Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Atentados vários em Paris a acontecer...

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por um-mu » 24/11/2015 12:12

Hitting Saudi Arabia Where It Hurts
Though faced with a global terrorism crisis, Official Washington can’t get beyond its neocon-led “tough-guy-gal” rhetoric. But another option – financial sanctions on Saudi Arabia – might help finally shut down the covert supply of money and arms to Al Qaeda and the Islamic State, writes Robert Parry.


https://consortiumnews.com/2015/11/23/hitting-saudi-arabia-where-it-hurts/
 
Mensagens: 235
Registado: 26/10/2015 10:11

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por indian_joe » 21/11/2015 23:16

zecatreca_2 Escreveu:Raposo
Muito obrigado pelo excelente (re)sumo.
Um abraço.


O meu obrigado também Raposo.
Abraço
Indian Joe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 161
Registado: 6/12/2013 18:57

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por rg7803 » 21/11/2015 22:56

atomez Escreveu:Os russos estão a arrasar Raqqa.

Massive Russian blanket air bombardment is flattening Raqqa



Os russos são um bocado "dente por dente...". Com a confirmação de que o avião dos turistas no Egipto foi mesmo derrubado pelos animais do isis é normal a resposta...
“Buy high, sell higher...”.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4262
Registado: 1/5/2008 23:09
Localização: Almada.

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por atomez » 21/11/2015 21:28

As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5852
Registado: 4/11/2002 22:48
Localização: Entre Marte e Vénus

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por Zecatreca_1001 » 20/11/2015 11:02

Raposo
Muito obrigado pelo excelente (re)sumo.
Um abraço.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5593
Registado: 29/11/2007 10:54
Localização: Aveiro

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por RaposoTavares » 20/11/2015 1:39

zecatreca_2 Escreveu:
Raposo Tavares Escreveu:Meus senhores e minhas senhoras, um grupo de altos funcionários franceses que, recusando o politicamente correto, se propõem dar muito que falar. Apresento-vos o grupo Plessis:

Enfin, il n'est plus tolérable qu'en France des salafistes, puissent fréquenter des mosquées salafistes et écouter des prêches violents sans autre intervention des pouvoirs publics qu'une surveillance par les services de renseignement. Lorsqu'ils sont étrangers, ces extrémistes doivent être massivement expulsés, à titre préventif, pour raison d'ordre public.



l'islam de France baigne dans l'un des pays les plus laïcs d'Europe! Non seulement l'Etat français s'est longtemps révélé incapable de comprendre la question religieuse par une sorte de cécité institutionnelle largement partagée par certaines «élites», mais ce laïcisme, souvent porté par la gauche, a aussi eu pour effet la fragilisation de la confession majoritaire en France, le catholicisme, et s'est trop souvent traduit par une agressivité à l'égard du christianisme en général. Les uns et les autres, catholiques compris -et parfois catholiques en tête- ont soigneusement appris que le christianisme ne devait plus structurer l'univers mental des Français, niant de ce fait son rôle essentiel dans la constitution de notre civilisation dans le passé et dans la conservation de ses valeurs dans l'avenir. Nos concitoyens ont souvent perdu de vue leur identité religieuse et n'ont plus pour horizon qu'un vague humani(tari)sme, certes issu d'un christianisme éthique dégradé, mais encombré d'un anticléricalisme culturel qui ne lui permet guère d'apercevoir les forces de régénération œuvrant au cœur du christianisme.


A ler todo o artigo aqui: http://www.lefigaro.fr/vox/societe/2015 ... naires.php

Editei:
Já agora, e ainda no Figaro:
C'est avec cette culture de l'angélisme et du déni que le gouvernement doit maintenant rompre totalement, s'il veut se montrer à la hauteur du défi historique qu'affronte notre pays.
Comment comprendre, par exemple, que tant de prédicateurs radicaux puissent impunément continuer d'appeler la jeunesse à s'en prendre à la démocratie, aux juifs et aux chrétiens? La Tunisie a mis les siens hors d'état de nuire. Pourquoi la France ne le ferait-elle pas?


O artigo: http://www.lefigaro.fr/vox/societe/2015 ... guerre.php

Boa noite Raposo
Não há nenhuma tradução? É que eu e a língua francesa nunca nos entendemos bem.
Abraço


Zeca, o Figaro só tem alguns artigos em Inglês. Este não o vi traduzido.

Assim por alto e tendo presente o dito 'tradutor/traidor':
Título:
Islamismo : as propostas choque de um grupo de altos funcionários franceses

Ideias base:
1.- É vital analisar a situação francesa sem subrefúgios.
2.- É importante deixarmos de lado a obsessiva e limitadora preocupação de não confundir islamismo e terrorismo mesmo que admitamos as razões de estado que servem de suporte a esta preocupação.
3.- Os atentados do dia 13 mostram-nos que esta preocupação pode entravar a luta que é preciso estabelecer contra as ameaças que a sociedade enfrenta.
4.- A não ser assim só nos restam políticas parciais e receosas e meios de comunicação social politicamente corretos que nos 'asseguram' que não há -nem nunca houve- nenhum problema com o Islão em França.
5.- São os responsáveis religiosos e os inteletuais muçulmanos, os mais lúcidos e os mais honestos, que reconhecem a dificuldade de se resolver o problema que existe em França desta forma.
6.- Se é verdade que dizer isto em público pode trazer sérios problemas, negá-lo trará problemas ainda maiores.
7.- A afirmação presidencial de que os atentados ao Charlie Hebdo nada têm a ver com o Islão é um duplo disparate: 1) este discurso não chega aos cidadãos que têm de conviver com os problemas da França atual e 2) é falsa porque, de facto, os assassinos têm que ver com o Islão que se vive em França.
8.- Primeiro ponto. O Islão francês é largamente sunita e isso induz 3 problemas:
8.1.- O sunismo é hoje abordado por tendências duras e radicais que têm tido um forte ascendente sobre outras tendências. Bem podem pregar os chamados islamitas iluminados como Abdennour Bidar, Malek Chebel e outros. Bem podem estes islamitas suscitar as nossas simpatias, no seio da grande massa sunita o seu peso é nulo.
8.2.- Politicamente o sunismo, no mundo em geral, e na França em particular, é manipulado por várias influências exteriores, cada uma mais perigosa do que a outra: argelinos, sauditas, Cataris, turcos, marroquinos e, em menor medida, egipcios. Toda esta gente tenta aumentar a sua influência no mundo, e pela importância do nosso país, em França e, por via dela, na Europa.
8.3.- Organicamente o sunismo é pouco estruturado [digo eu - alguém comparou o sunismo ao protestantismo e o xiismo ao catolicismo] e permite que cada grupo e cada individuo estabeleça os contornos da sua fé e da sua jiade.
9. Segundo ponto: o islamismo em França é a religião de muitos ex colonizados que nunca conseguiram ultrapassar o complexo de inferioridade que daí adveio. Os seus descendentes nunca se sentiram verdadeiramente franceses apesar de todos os gastos que o Estado social francês despendeu com eles. Além disso, muitos dos 'advogados' destes islamitas fomentou a sua revolta e incendiou as suas reivindicações. Muitos nunca se sentiram franceses, sentiram-se antes anti franceses. Muitos assumiram uma postura marginal que se justificava pela sua justa luta contra as instituições que detestavam sem as temer (tribunais, policia...).
10.- Terceiro ponto. A França é um país laico em que muitos cristãos, católicos em consciência, não valorizam o catolicismo como o esteio da própria cultura francesa. A esquerda, muitas vezes, assume atitudes anticlericais que não se justificam face à própria evolução da instituição. Esta incompreensão para a realidade religiosa é um cadinho propício ao desenvolvimento do Islão.
11.- Por outro lado, um país em crise, pouco pode oferecer a jovens desajustados. Não há outras referências para estes jovens que não os centros comerciais, o casamento homossexual, a adoção homossexual... No fundo, a FRança pouco pode oferecer-lhes. No fundo, de certa forma, o problema do Islão francês é também o problema do catolicismo francês: muito pouco fermento para uma massa pouco amassada. Um cristianismo absentista e que admite rapidamente a sua eliminação da vida publica.
12.- Os problemas citados podem desenhar os eixos que permitirão erradicar o islamismo em França:
12.1. 1º eixo - conter as relações entre o Islão de França e alguns países. Erradicar das mesquitas francesas pregadores que colocam os valores franceses no chão. Isso implica, nomeadamente, terminar relações comerciais duvidosas com países como a Arábia saudita ou o Catar.
12.2. - Apoiar o ensino do Corão por entidades moderadas e controladas pelo estado. Simultaneamente, proibir -mesmo que durante um tempo limitado- o seu ensino por radicais.
12.3 - Institucionalizar o Islão em França e instituir um 'Grande Muffi' sunita de França.
12.4.- Controlar o fluxo migratório de imigrantes de países islamicos. É preciso controlar as tensões sociais e criar uma coabitação entre os franceses harmoniosa e sadia.
Por fim, e resumidamente, os autores apelam ao combate ideológico e criticam a falta de vontade da esquerda para o fazer. [Desculpa lá Zeca, mas o tempo já me escasseia. Penso que te dei o essencial de teor do artigo].
"Se um homem tiver realmente muita fé, pode dar-se ao luxo de ser céptico."
in: Citações e Pensamentos, Friedrich Nietzsche
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3525
Registado: 4/12/2013 19:13

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por Opcard33 » 19/11/2015 23:45

Artigo ,do El País

Um parte em português Resto espanhol :

"Sem dúvida, os muçulmanos que vivem na Europa não são esmagadoramente violento. Mas também é verdade que quase todo tem algumas convicções difíceis de conciliar com os princípios das nossas democracias liberais, incluindo nossas idéias modernas sobre a igualdade de género e tolerância da diversidade religiosa e para quase todos os quadrantes sexuais. Por isso, é muito fácil para uma minoria violenta comprar suas armas e preparar seus ataques sobre a civilização dentro dessas comunidades pacíficas.

Eu não sei o suficiente sobre o século V como de citar os romanos que foram surpreender com cada novo ato de barbárie, embora tenha sido semelhante a muitos dos anteriores, ou aqueles que eram apelos hipócritas de solidariedade após a queda de Roma , mas subir juntos significa caem juntos; atiradores ou ameaças ocas de vingança sem piedade quando eles eram apenas bravata melodramático.

Eu sei que a culpa pela bagunça que é o século XXI Europa si mesma. Em nenhum lugar do mundo tem sido estudado tanto da história e da Europa moderna. Quando eu cheguei em Oxford mais de 30 anos atrás, ele assumiu que Gibbon iria estudar primeiro. Não. Nós aprendemos um monte de besteiras que o nacionalismo era ruim, os Estados-nação, e impérios piores, o pior de tudo.

"Antes da queda," Ward-Perkins escreve, "os romanos eram tão seguros como estamos hoje que o seu mundo seria sempre igual. Eles estavam errados. Faríamos bem para não jogar sua complacência ".

Pobre Paris. Vítima de complacência.
Artigo do El País



"


http://elpais.com/elpais/2015/11/18/opi ... 55070.html

"
París, víctima de la complacencia
Europa ha dejado, como el Imperio Romano, que sus defensas se derrumben. La mayoría de los musulmanes que vive en el continente no son violentos, pero muchos tienen convicciones distintas de los principios de las democracias liberales

Archivado en: Opinión Atentado París 13-N Sala Bataclan Estado Islámico París Atentados mortales Tiroteos Estadio de Francia Conflicto Suníes y Chiíes Incidentes Francia Terrorismo islamista Atentados terroristas Historia antigua Islam Yihadismo Europa occidental Grupos terroristas Sucesos Europa Religión Conflictos Terrorismo Historia


No voy a repetir lo que ya han leído u oído. No voy a decir que lo que sucedió en París el viernes por la noche fue de un horror sin precedentes, porque no es verdad. No voy a decir que el mundo está junto a Francia, porque son palabras vacías. Ni voy a aplaudir la promesa de François Hollande de que va a ejercer una venganza “sin piedad”, porque no me lo creo. Lo que sí voy a decir es que así es exactamente como caen las civilizaciones.

Así describió Edward Gibbon el saqueo de Roma a manos de los godos en agosto del año 410 después de Cristo: “En la hora de salvaje licencia, cuando toda pasión se inflamaba y toda restricción se levantaba (...) se hizo una cruel matanza de los romanos; y (...) las calles de la ciudad se llenaron de cadáveres (...). Cuando los bárbaros se sintieron provocados por la oposición, extendieron la masacre indiscriminada a los débiles, los inocentes y los desamparados”.

Otros artículos del autor

El nuevo México
Para un debate civilizado de las ideas
Esta vez, Europa está de verdad al borde del precipicio
¿No describen estas palabras las escenas que vimos en París el viernes por la noche? Si bien la Historia de la decadencia y la caída del Imperio Romano, publicada por Gibbon en seis volúmenes entre 1776 y 1788, presentaba el declive de Roma como un lento proceso. Entre las causas que alegaba había desde trastornos de personalidad de determinados emperadores hasta el poder de la guardia pretoriana y el ascenso de la Persia sasánida. La decadencia se convirtió en caída y el monoteísmo fue como un hongo que contribuyó a pudrir el imperio.

Durante muchos años, los historiadores del fin de la Era Antigua solían estar de acuerdo con Gibbon sobre el carácter gradual del proceso. Algunos incluso dijeron que decadencia era un término anacrónico, igual que bárbaro. El Imperio Romano, decían, no había sufrido la decadencia y la desaparición, sino que se había fundido de forma imperceptible con las tribus germánicas, en un idilio posimperial que no merecía el triste nombre de oscurantismo. En los últimos tiempos, sin embargo, nuevos historiadores han planteado la posibilidad de que el declive de Roma no fuera progresivo, sino repentino y sangriento.

Para Bryan Ward-Perkins, se produjo “una toma violenta a manos de los invasores bárbaros”. El fin del Imperio de Occidente, escribe en La caída de Roma (2005), “experimentó horrores y disturbios como espero no tener que experimentar jamás; destruyó una civilización compleja y arrastró a los habitantes de Occidente a un nivel de vida propio de la era prehistórica”.

En cinco decenios, la población de Roma disminuyó en tres cuartas partes. Los restos arqueológicos de finales del siglo V —peores viviendas, cerámica más primitiva, menos monedas, animales más pequeños— indican que la influencia benigna de Roma en el resto de Europa también desapareció. “El fin de la civilización”, en palabras de Ward-Perkins, se produjo en el plazo de una sola generación.

La UE abre las puertas a los extranjeros que codician su riqueza sin renunciar a su fe ancestral

El libro de Peter Heather La caída del Imperio Romano destaca las consecuencias desastrosas de la gran migración y la violencia organizada: primero, el viaje hacia el oeste de los hunos de Asia Central y luego la irrupción germánica en territorio romano. Según él, los visigodos que se establecieron en Aquitania y los vándalos que conquistaron Cartago se sintieron atraídos por la riqueza del Imperio Romano y pudieron apoderarse de ella gracias a las armas y las aptitudes adquiridas de los propios romanos.

“Para los intrépidos”, escribe Heather, “el Imperio Romano, pese a ser una amenaza para su existencia, era también una increíble oportunidad de prosperar... Una vez que los hunos expulsaron a gran número [de grupos extranjeros], el peor enemigo del Estado romano pasó a ser él mismo. Su poder militar y complejidad económica aceleraron el proceso, al permitir que los recién llegados se convirtieran en fuerzas coherentes, capaces de crear sus propios reinos en aquel cuerpo político”.

Unos procesos extraordinariamente similares están destruyendo hoy la Unión Europea, aunque pocos estemos dispuestos a reconocerlo. Como el Imperio Romano a principios del siglo V, Europa ha dejado que sus defensas se derrumbaran. A medida que aumentaba su riqueza han disminuido su capacidad militar y su fe en sí misma. Se ha vuelto decadente, con sus centros comerciales y sus estadios. Al mismo tiempo, ha abierto las puertas a los extranjeros que codician su riqueza sin renunciar a su fe ancestral.

La lejana conmoción que ha sacudido el débil edificio es la guerra civil siria, que ha sido catalizador y causa directa de la gran Völkerwanderung de 2015. Como entonces, proceden de toda la periferia imperial —el norte de África, el Levante, el sur de Asia—, pero esta vez no son decenas de miles, sino millones.

Como decía Gibbon, los monoteístas convencidos son una grave amenaza para un imperio laico

Por supuesto, la mayoría viene solo con la esperanza de tener una vida mejor. Las condiciones económicas en sus países han mejorado lo justo para permitirles marcharse y las políticas han empeorado tanto que deciden arriesgarse a hacerlo. Pero no pueden viajar hacia el norte y el oeste sin traer consigo parte de este malestar político. Como decía Gibbon, los monoteístas convencidos son una grave amenaza para un imperio laico.

Es indudable que los musulmanes que viven en Europa no son, en su inmensa mayoría, violentos. Pero también es verdad que casi todos tienen unas convicciones difíciles de conciliar con los principios de nuestras democracias liberales, incluidas nuestras ideas modernas sobre igualdad entre los sexos y tolerancia ante la diversidad religiosa y ante casi todas las tendencias sexuales. Por eso es muy fácil que una minoría violenta adquiera sus armas y prepare sus ataques a la civilización en el seno de esas comunidades pacíficas.

No sé lo suficiente sobre el siglo V como para poder citar a los romanos que se asombraban ante cada nuevo acto de barbarie, pese a que fuera similar a otros muchos anteriores, ni a los que hacían santurrones llamamientos a la solidaridad tras la caída de Roma, aunque alzarse juntos significara caer juntos; ni a quienes lanzaban huecas amenazas de venganza sin piedad, cuando no eran más que bravuconadas melodramáticas.

Sí sé que la culpa del embrollo en el que se encuentra la Europa del siglo XXI es de ella misma. En ningún lugar del mundo se ha estudiado la historia tanto como en la Europa moderna. Cuando llegué a Oxford hace más de 30 años, daba por sentado que en primero estudiaría a Gibbon. No. Aprendimos un montón de tonterías de que el nacionalismo era malo, las naciones-Estado, peores y los imperios, lo peor de todo.

“Antes de la caída”, escribe Ward-Perkins, “los romanos estaban tan seguros como estamos nosotros hoy de que su mundo seguiría siempre igual. Se equivocaron. Haríamos bien en no reproducir su autocomplacencia”.

Pobre París. Víctima de la complacencia.



Niall Ferguson es historiador.
© Niall Ferguson, 2015.
Este artículo se publicó originalmente en The Sunday Times el 15 de noviembre.
Traducción de María Luisa Rodríguez Tapia.
 
Mensagens: 1453
Registado: 9/9/2013 15:13

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por Zecatreca_1001 » 19/11/2015 23:07

Raposo Tavares Escreveu:Meus senhores e minhas senhoras, um grupo de altos funcionários franceses que, recusando o politicamente correto, se propõem dar muito que falar. Apresento-vos o grupo Plessis:

Enfin, il n'est plus tolérable qu'en France des salafistes, puissent fréquenter des mosquées salafistes et écouter des prêches violents sans autre intervention des pouvoirs publics qu'une surveillance par les services de renseignement. Lorsqu'ils sont étrangers, ces extrémistes doivent être massivement expulsés, à titre préventif, pour raison d'ordre public.



l'islam de France baigne dans l'un des pays les plus laïcs d'Europe! Non seulement l'Etat français s'est longtemps révélé incapable de comprendre la question religieuse par une sorte de cécité institutionnelle largement partagée par certaines «élites», mais ce laïcisme, souvent porté par la gauche, a aussi eu pour effet la fragilisation de la confession majoritaire en France, le catholicisme, et s'est trop souvent traduit par une agressivité à l'égard du christianisme en général. Les uns et les autres, catholiques compris -et parfois catholiques en tête- ont soigneusement appris que le christianisme ne devait plus structurer l'univers mental des Français, niant de ce fait son rôle essentiel dans la constitution de notre civilisation dans le passé et dans la conservation de ses valeurs dans l'avenir. Nos concitoyens ont souvent perdu de vue leur identité religieuse et n'ont plus pour horizon qu'un vague humani(tari)sme, certes issu d'un christianisme éthique dégradé, mais encombré d'un anticléricalisme culturel qui ne lui permet guère d'apercevoir les forces de régénération œuvrant au cœur du christianisme.


A ler todo o artigo aqui: http://www.lefigaro.fr/vox/societe/2015 ... naires.php

Editei:
Já agora, e ainda no Figaro:
C'est avec cette culture de l'angélisme et du déni que le gouvernement doit maintenant rompre totalement, s'il veut se montrer à la hauteur du défi historique qu'affronte notre pays.
Comment comprendre, par exemple, que tant de prédicateurs radicaux puissent impunément continuer d'appeler la jeunesse à s'en prendre à la démocratie, aux juifs et aux chrétiens? La Tunisie a mis les siens hors d'état de nuire. Pourquoi la France ne le ferait-elle pas?


O artigo: http://www.lefigaro.fr/vox/societe/2015 ... guerre.php

Boa noite Raposo
Não há nenhuma tradução? É que eu e a língua francesa nunca nos entendemos bem.
Abraço
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5593
Registado: 29/11/2007 10:54
Localização: Aveiro

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por RaposoTavares » 19/11/2015 22:48

Raposo Tavares Escreveu:Ainda a propósito do livro de Michel Houellebecq:

http://blogs.new.spectator.co.uk/2015/1 ... plausible/

http://www.corriere.it/cultura/15_novem ... resh_ce-cp

http://www.huffingtonpost.com/entry/mic ... 1d3070a478

http://www.newyorker.com/books/page-tur ... m-huysmans

Mas claro, o nosso Expresso expressou uma visão inteligentíssima pelo afamadíssimo José Mário...http://expresso.sapo.pt/internacional/a ... cq=f905730 Já cá faltava...


Há pouco, o Expresso lá fez uma espécie de ressenção à carta do Houellebecq: http://expresso.sapo.pt/internacional/2 ... -franceses Antes assim.
"Se um homem tiver realmente muita fé, pode dar-se ao luxo de ser céptico."
in: Citações e Pensamentos, Friedrich Nietzsche
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3525
Registado: 4/12/2013 19:13

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por RaposoTavares » 19/11/2015 21:59

Meus senhores e minhas senhoras, um grupo de altos funcionários franceses que, recusando o politicamente correto, se propõem dar muito que falar. Apresento-vos o grupo Plessis:

Enfin, il n'est plus tolérable qu'en France des salafistes, puissent fréquenter des mosquées salafistes et écouter des prêches violents sans autre intervention des pouvoirs publics qu'une surveillance par les services de renseignement. Lorsqu'ils sont étrangers, ces extrémistes doivent être massivement expulsés, à titre préventif, pour raison d'ordre public.



l'islam de France baigne dans l'un des pays les plus laïcs d'Europe! Non seulement l'Etat français s'est longtemps révélé incapable de comprendre la question religieuse par une sorte de cécité institutionnelle largement partagée par certaines «élites», mais ce laïcisme, souvent porté par la gauche, a aussi eu pour effet la fragilisation de la confession majoritaire en France, le catholicisme, et s'est trop souvent traduit par une agressivité à l'égard du christianisme en général. Les uns et les autres, catholiques compris -et parfois catholiques en tête- ont soigneusement appris que le christianisme ne devait plus structurer l'univers mental des Français, niant de ce fait son rôle essentiel dans la constitution de notre civilisation dans le passé et dans la conservation de ses valeurs dans l'avenir. Nos concitoyens ont souvent perdu de vue leur identité religieuse et n'ont plus pour horizon qu'un vague humani(tari)sme, certes issu d'un christianisme éthique dégradé, mais encombré d'un anticléricalisme culturel qui ne lui permet guère d'apercevoir les forces de régénération œuvrant au cœur du christianisme.


A ler todo o artigo aqui: http://www.lefigaro.fr/vox/societe/2015 ... naires.php

Editei:
Já agora, e ainda no Figaro:
C'est avec cette culture de l'angélisme et du déni que le gouvernement doit maintenant rompre totalement, s'il veut se montrer à la hauteur du défi historique qu'affronte notre pays.
Comment comprendre, par exemple, que tant de prédicateurs radicaux puissent impunément continuer d'appeler la jeunesse à s'en prendre à la démocratie, aux juifs et aux chrétiens? La Tunisie a mis les siens hors d'état de nuire. Pourquoi la France ne le ferait-elle pas?


O artigo: http://www.lefigaro.fr/vox/societe/2015 ... guerre.php
"Se um homem tiver realmente muita fé, pode dar-se ao luxo de ser céptico."
in: Citações e Pensamentos, Friedrich Nietzsche
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3525
Registado: 4/12/2013 19:13

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por um-mu » 19/11/2015 20:02

atomez Escreveu:
Pirroelis Escreveu:... ou à ideia de que o "outro" é intrinsecamente mau.

O "outro"? Qual outro? Estamos a falar do Daesh, o qual é intrinsecamente mau. Alguma dúvida?

Sim, algumas dúvidas. Já conseguimos identificar o "outro", o Daesh, agora é preciso identificar o "intrinsecamente mau" no Daesh. Já agora penso que será correcto assumir que sendo intrínseco, o mal, ele terá terá que ser permanente e imutável, ou não? Parece-me também que devemos assumir que em virtude de ser intrinsecamente mau todas as acções do Daesh terão de ser más e nunca poderão ser boas. Mas pergunto-me se isso se traduzirá em que mesmo que o Daesh faça uma boa acção essa acção deve ser considerada má por ter sido levada a cabo pelo Daesh ou se se o Daesh é incapaz de executar qualquer acção universalmente tida como boa? E já agora o que vai acontecer ao mal intrínseco do Daesh quando tal como todas as coisas deixar eventualmente de existir?
 
Mensagens: 235
Registado: 26/10/2015 10:11

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por RaposoTavares » 19/11/2015 17:56

"Se um homem tiver realmente muita fé, pode dar-se ao luxo de ser céptico."
in: Citações e Pensamentos, Friedrich Nietzsche
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3525
Registado: 4/12/2013 19:13

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por atomez » 18/11/2015 22:00

Pirroelis Escreveu:... ou à ideia de que o "outro" é intrinsecamente mau.

O "outro"? Qual outro? Estamos a falar do Daesh, o qual é intrinsecamente mau. Alguma dúvida?
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5852
Registado: 4/11/2002 22:48
Localização: Entre Marte e Vénus

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por um-mu » 18/11/2015 21:41

atomez Escreveu:
Pirroelis Escreveu:
atomez Escreveu:Pois claro, a culpa é nossa. É sempre nossa!

Nós é que somos os superiores, os inteligentes. Os outros são lá capazes de pensar pela própria cabeça!


O autor do artigo expõe factos tal como estão documentados, cada um tira as suas conclusões. Uma conclusão possível até é a de que ou não somos mais inteligentes ou não somos mais bem intencionados do que "eles".

Mesmo que isso seja verdade, o que é que isso interessa agora?

Temos bandos de assassinos suicidas entre nós. Essa é que é essa. Primeiro há que os identificar, acabar com eles, neutralizá-los, erradicá-los. Depois se verá como evitar que voltem a aparecer. É como tratar de uma doença infecciosa mortal.

Não suporto essa treta do "de alguma forma também somos culpados, por isso também devemos sofrer". PQP!


Perceber a causa das coisas parece-me a mim é um obstáculo a reacções emocionais, ou à ideia de que o "outro" é intrinsecamente mau. Quanto ao resto de que se fazemos o mal temos de pagar (refiro-me a justiça divina ou karma) é uma questão espiritual e religiosa e cada um tem as suas ideias a esse respeito.
 
Mensagens: 235
Registado: 26/10/2015 10:11

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por Zecatreca_1001 » 18/11/2015 21:14

atomez Escreveu:
Temos bandos de assassinos suicidas entre nós. Essa é que é essa. Primeiro há que os identificar, acabar com eles, neutralizá-los, erradicá-los. Depois se verá como evitar que voltem a aparecer. É como tratar de uma doença infecciosa mortal.

Não suporto essa treta do "de alguma forma também somos culpados, por isso também devemos sofrer". PQP!

Subscrevo.
PQP!
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5593
Registado: 29/11/2007 10:54
Localização: Aveiro

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por atomez » 18/11/2015 20:44

Pirroelis Escreveu:
atomez Escreveu:
Pirroelis Escreveu:Artigo muito interessante de Alastair Crooke sobre o conflito Sírio e o papel do ocidente na emergência do fundamentalismo islâmico em detrimento do secularismo:
https://consortiumnews.com/2015/11/17/l ... -in-syria/

Pois claro, a culpa é nossa. É sempre nossa!

Nós é que somos os superiores, os inteligentes. Os outros são lá capazes de pensar pela própria cabeça!


O autor do artigo expõe factos tal como estão documentados, cada um tira as suas conclusões. Uma conclusão possível até é a de que ou não somos mais inteligentes ou não somos mais bem intencionados do que "eles".

Mesmo que isso seja verdade, o que é que isso interessa agora?

Temos bandos de assassinos suicidas entre nós. Essa é que é essa. Primeiro há que os identificar, acabar com eles, neutralizá-los, erradicá-los. Depois se verá como evitar que voltem a aparecer. É como tratar de uma doença infecciosa mortal.

Não suporto essa treta do "de alguma forma também somos culpados, por isso também devemos sofrer". PQP!
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5852
Registado: 4/11/2002 22:48
Localização: Entre Marte e Vénus

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por um-mu » 18/11/2015 20:10

atomez Escreveu:
Pirroelis Escreveu:Artigo muito interessante de Alastair Crooke sobre o conflito Sírio e o papel do ocidente na emergência do fundamentalismo islâmico em detrimento do secularismo:
https://consortiumnews.com/2015/11/17/l ... -in-syria/

Pois claro, a culpa é nossa. É sempre nossa!

Nós é que somos os superiores, os inteligentes. Os outros são lá capazes de pensar pela própria cabeça!


O autor do artigo expõe factos tal como estão documentados, cada um tira as suas conclusões. Uma conclusão possível até é a de que ou não somos mais inteligentes ou não somos mais bem intencionados do que "eles".
 
Mensagens: 235
Registado: 26/10/2015 10:11

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por atomez » 18/11/2015 16:26

Pirroelis Escreveu:Artigo muito interessante de Alastair Crooke sobre o conflito Sírio e o papel do ocidente na emergência do fundamentalismo islâmico em detrimento do secularismo:
https://consortiumnews.com/2015/11/17/l ... -in-syria/

Pois claro, a culpa é nossa. É sempre nossa!

Nós é que somos os superiores, os inteligentes. Os outros são lá capazes de pensar pela própria cabeça!
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5852
Registado: 4/11/2002 22:48
Localização: Entre Marte e Vénus

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por um-mu » 18/11/2015 13:05

Artigo muito interessante de Alastair Crooke sobre o conflito Sírio e o papel do ocidente na emergência do fundamentalismo islâmico em detrimento do secularismo:
https://consortiumnews.com/2015/11/17/l ... -in-syria/
 
Mensagens: 235
Registado: 26/10/2015 10:11

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por Dr Tretas » 18/11/2015 12:59

ricardmag Escreveu::oh: :shock: Ouçam isto ...

(video)


Para quem não quiser ouvir o Chavez durante um quarto de hora, eu diria que a parte relevante começa aos 6'18''.

Já agora, observem o Hollande, como bom socialista, a aproveitar os atentados para furar os 3% de défice :mrgreen:

Winston Churchill alegadamente Escreveu:"Never let a good crisis go to waste"
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2826
Registado: 29/10/2013 12:15
Localização: Almada City

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por JohnyRobaz » 18/11/2015 12:07

Isto está a tornar-se realmente preocupante. No entanto é positivo ver a cooperação Rússia-NATO neste problema, e também a ajuda dos Anonymous a nível informático, que hoje em dia é das melhores armas: sem custos humanos e bastante eficaz e económico.
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4622
Registado: 20/8/2014 16:50

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por Lion_Heart » 18/11/2015 11:51

Segundo ataque em Paris parece ter sido evitado. As buscas continuam...
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

Lion_Heart
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 7051
Registado: 6/11/2002 22:32
Localização: Toquio

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por ricardmag » 17/11/2015 22:49

:oh: :shock: Ouçam isto ...

"Quando a música acaba, apagam-se as luzes." The Door's
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 5395
Registado: 3/4/2014 15:17

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por Ranger » 17/11/2015 20:59

 
Mensagens: 256
Registado: 4/12/2003 12:52
Localização: Porto

Re: Atentados vários em Paris a acontecer...

por um-mu » 17/11/2015 13:48

Pelo menos a Rússia tem feito alguma coisa racional no sentido de normalizar a situação atacando todos os rebeldes por igual para proteger o regime Sírio e tem sido bastante criticada por isso. A URSS era o garante de estabilidade e secularismo na região a inclinação dos americanos é para proteger os regimes aristocráticos atrás dos quais se escondem os mentores do fundamentalismo.
Uma coisa é certa trata-se de uma guerra desnecessária para a Europa e que só agrava a situação daqueles que supostamente estão a ser ajudados. É uma pena que não se exija dos líderes Europeus que cessem de intervir no conflito. No tempo do recrutamento obrigatório guerras destas tinham que terminar mais tarde ou mais cedo porque o eleitorado acabava por se fartar, mas hoje com exércitos profissionais e drones as pessoas não querem saber. Pode ser que o facto de a Europa estar tão exposta às consequências tenha o mesmo efeito.

https://consortiumnews.com/2015/11/16/g ... or-terror/
 
Mensagens: 235
Registado: 26/10/2015 10:11

Próximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Google Adsense [Bot], smog63 e 128 visitantes