Crise Grega
Re: Crise Grega
ate assinarem (e mesmo assim) , tudo e possível. Portanto e esperar para ver 

" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"
Lion_Heart
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Re: Crise Grega
The Greek proposal doesn’t appear to cover debt relief. But apparently, Athens has also released one of its ‘non-papers’ to the media, explaining that they are also seeking “regulation’ of debt” and the €35bn investment package promised by Jean-Claude Juncker.
TheGuardian
Queres ver que eles se esqueceram? Então passaram 6 meses a "reinar" e agora isto?
TheGuardian
Queres ver que eles se esqueceram? Então passaram 6 meses a "reinar" e agora isto?

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As novas propostas gregas
http://www.naftemporiki.gr/finance/stor ... -proposals
in:http://www.theguardian.com/business/live/2015/jul/09/greek-crisis-reform-plan-grexit-tsipras-draghi-live
in:http://www.theguardian.com/business/live/2015/jul/09/greek-crisis-reform-plan-grexit-tsipras-draghi-live
"Se um homem tiver realmente muita fé, pode dar-se ao luxo de ser céptico."
in: Citações e Pensamentos, Friedrich Nietzsche
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Re: Crise Grega
O povo grego, em referendo, rejeitou uma proposta dos credores de 8000 milhões de euros de austeridade e o governo grego apresenta, agora, uma proposta de 13000 milhões de euros de austeridade? Dá para acreditar? 

Re: Crise Grega
Braguista Escreveu:será que é desta:
Os media falam em medidas de austeridade no valor de 13 mil milhões( antes do referendo as medidas situavam-se nos 8 MM?!?)
Não sei qual a surpresa, afinal o povo grego rejeitou em referendo a proposta dos 8MM€

Não sei o que dizer destas notícias a não ser que como foram tão poucas hoje, que amanhã pode muito bem voltar a volatilidade....
Experience taught me a few things. One is to listen to your gut, no matter how good something sounds on paper. The second is that you're generally better off sticking with what you know. And the third is that sometimes your best investments are the ones you don't make.
Donald Trump
Donald Trump
Re: Crise Grega
será que é desta:
Os media falam em medidas de austeridade no valor de 13 mil milhões( antes do referendo as medidas situavam-se nos 8 MM?!?)
hhttp://www.theguardian.com/business/20 ... deal-nears
http://www.theguardian.com/business/liv ... 11b75595a4
mas há oposição interna...
"But the devil will be in the detail. Panagiotis Lafazanis, who heads Syriza’s militant wing, the Left Platform, has already expressed his wholehearted opposition to the proposed plan saying it fails to give any hope of a breakthrough to the Greek economic crisis. The Left Platform represents about a third of the party.
Zoe Konstantopoulou, the president of the parliament and a member of Syriza’s hard left herself, has publicly announced that no new memorandum outlining further austerity will be passed by the 300 seat House."
Although, Konstantopoulou has just spent 3.5 hours with Tsipras.... and has left his office refusing to make any comment!
http://www.theguardian.com/business/liv ... raghi-live
"
Os media falam em medidas de austeridade no valor de 13 mil milhões( antes do referendo as medidas situavam-se nos 8 MM?!?)

hhttp://www.theguardian.com/business/20 ... deal-nears
http://www.theguardian.com/business/liv ... 11b75595a4
mas há oposição interna...
"But the devil will be in the detail. Panagiotis Lafazanis, who heads Syriza’s militant wing, the Left Platform, has already expressed his wholehearted opposition to the proposed plan saying it fails to give any hope of a breakthrough to the Greek economic crisis. The Left Platform represents about a third of the party.
Zoe Konstantopoulou, the president of the parliament and a member of Syriza’s hard left herself, has publicly announced that no new memorandum outlining further austerity will be passed by the 300 seat House."
Although, Konstantopoulou has just spent 3.5 hours with Tsipras.... and has left his office refusing to make any comment!
http://www.theguardian.com/business/liv ... raghi-live
"
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Re: Crise Grega
«O Hilton de Atenas já passa facturas em dracmas.»
Ver notícia em: http://economico.sapo.pt/noticias/o-hil ... 23296.html

Ver notícia em: http://economico.sapo.pt/noticias/o-hil ... 23296.html
Re: Crise Grega
Braguista Escreveu:
Na periferia ou no coração europa... penso que é irrelevante.
O muro construído em Ceuta foi mandado construir por um governo PSOE. O de Melilla por Aznar! Definitivamente não os vamos apelidar de "ditadores", certo?
1º, qualquer muro é mau, mas um muro entre 2 países europeus é um pouco mais grave. Mas pronto.
2º Viktor Orbán, apelidei-o de ditador com aspas, mas não é apenas pelo muro, e pelas dimensões desse muro, mas também pelas restantes intenções políticas que tem.
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
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"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
Re: Crise Grega
JohnyRobaz Escreveu:Braguista Escreveu:Por falar em muros mandados construir pelo "ditador" da Hungria.
"(...)Inicialmente o Governo grego do PASOK, queria construir um muro contra a entrada de imigrantes em 206 km da fronteira entre a Grécia e a Turquia. Depois de uma onda de críticas internacionais, o Governo grego reduziu o muro para 12,5 km com 3 metros de altura"
http://www.esquerda.net/artigo/governo- ... om-turquia
Mas temos mais muros:
- Marrocos/Ceuta/melilla
- EEUU/México
- Marrocos/sahara
- Coreia Norte/ Coreia Sul
- Israel/cisjordania
Sem dúvida, mas este da Hungria é no coração da Europa. Esse da Grécia felizmente foi reduzido drasticamente de 200 e tal para 12,5 km, mas nem isso devia existir, e espero que Tsipras, sendo declaradamente pró-imigração, "o deite abaixo". Eu sei perfeitamente que há mais e que não deveriam existir em lado nenhum (até na Tunísia querem agora construir um). Mas se falamos em Europa...
Na periferia ou no coração europa... penso que é irrelevante.
O muro construído em Ceuta foi mandado construir por um governo PSOE. O de Melilla por Aznar! Definitivamente não os vamos apelidar de "ditadores", certo?
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Re: Crise Grega
Braguista Escreveu:Por falar em muros mandados construir pelo "ditador" da Hungria.
"(...)Inicialmente o Governo grego do PASOK, queria construir um muro contra a entrada de imigrantes em 206 km da fronteira entre a Grécia e a Turquia. Depois de uma onda de críticas internacionais, o Governo grego reduziu o muro para 12,5 km com 3 metros de altura"
http://www.esquerda.net/artigo/governo- ... om-turquia
Mas temos mais muros:
- Marrocos/Ceuta/melilla
- EEUU/México
- Marrocos/sahara
- Coreia Norte/ Coreia Sul
- Israel/cisjordania
Sem dúvida, mas este da Hungria é no coração da Europa. Esse da Grécia felizmente foi reduzido drasticamente de 200 e tal para 12,5 km, mas nem isso devia existir, e espero que Tsipras, sendo declaradamente pró-imigração, "o deite abaixo". Eu sei perfeitamente que há mais e que não deveriam existir em lado nenhum (até na Tunísia querem agora construir um). Mas se falamos em Europa...
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Re: Crise Grega
Por falar em muros mandados construir pelo "ditador" da Hungria.
"(...)Inicialmente o Governo grego do PASOK, queria construir um muro contra a entrada de imigrantes em 206 km da fronteira entre a Grécia e a Turquia. Depois de uma onda de críticas internacionais, o Governo grego reduziu o muro para 12,5 km com 3 metros de altura"
http://www.esquerda.net/artigo/governo- ... om-turquia
Mas temos mais muros:
- Marrocos/Ceuta/melilla
- EEUU/México
- Marrocos/sahara
- Coreia Norte/ Coreia Sul
- Israel/cisjordania
"(...)Inicialmente o Governo grego do PASOK, queria construir um muro contra a entrada de imigrantes em 206 km da fronteira entre a Grécia e a Turquia. Depois de uma onda de críticas internacionais, o Governo grego reduziu o muro para 12,5 km com 3 metros de altura"
http://www.esquerda.net/artigo/governo- ... om-turquia
Mas temos mais muros:
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Re: Crise Grega
rg7803 Escreveu:Notou-se que pensaste pouco e saiu de repente...
Reflecte um bocadinho mais, depois pode ser que saia melhor.
Qual destas situações é que não te parece que faça mossa..? Para mim todas fazem... Isto da extrema-direita não é preciso que a Europa esteja toda com partidos fascistas no poder para ser uma ameaça, digo eu...
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
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Re: Crise Grega
Notou-se que pensaste pouco e saiu de repente...
Reflecte um bocadinho mais, depois pode ser que saia melhor.
Reflecte um bocadinho mais, depois pode ser que saia melhor.
“Buy high, sell higher...”.
Re: Crise Grega
rg7803 Escreveu:JohnyRobaz Escreveu:“A expulsão da Grécia da zona euro criaria uma instabilidade terrível em toda a Europa e reforçaria sobretudo as teses da extrema-direita, que defende a destruição do euro”, acrescenta Pikety.
http://expresso.sapo.pt/internacional/2 ... a-Grecia-1
É uma opinião...
Discutível seguramente. Eu tenho algumas dúvidas nesse eventual crescimento, de forma significativa, de regimes fascistas, de extrema-direita na Europa. Pontualmente, aqui e ali, podem aparecer movimentos nacionalistas de direita com maior ou menor expressão. Agora com impacto, ou volume, de molde a fazer mossa...? Tenho sérias dúvidas.
Epa, assim de repente e sem pensar muito, tens um ditador no poder na Hungria que já está até a construir um muro na fronteira com a Sérvia para travar a imigração, a querer retomar a pena de morte e a estigmatizar a homossexualidade, tens a Le Pen a ganhar as europeias em França, tens na Dinamarca o partido de extrema-direita em 2º lugar no parlamento, o UKIP no Reino Unido.
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Re: Crise Grega
Movimentos nacionalistas de direita? Basta ler este tópico. Ou ouvir o Portas "Portugal nao é a Grécia". É por todo o lado
World debt clock:
http://www.usdebtclock.org/world-debt-clock.html
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Re: Crise Grega
JohnyRobaz Escreveu:“A expulsão da Grécia da zona euro criaria uma instabilidade terrível em toda a Europa e reforçaria sobretudo as teses da extrema-direita, que defende a destruição do euro”, acrescenta Pikety.
http://expresso.sapo.pt/internacional/2 ... a-Grecia-1
É uma opinião...
Discutível seguramente. Eu tenho algumas dúvidas nesse eventual crescimento, de forma significativa, de regimes fascistas, de extrema-direita na Europa. Pontualmente, aqui e ali, podem aparecer movimentos nacionalistas de direita com maior ou menor expressão. Agora com impacto, ou volume, de molde a fazer mossa...? Tenho sérias dúvidas.
“Buy high, sell higher...”.
Re: Crise Grega
Cordiais cumprimentos
Investbem
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Re: Crise Grega
“A expulsão da Grécia da zona euro criaria uma instabilidade terrível em toda a Europa e reforçaria sobretudo as teses da extrema-direita, que defende a destruição do euro”, acrescenta Pikety.
http://expresso.sapo.pt/internacional/2 ... a-Grecia-1
http://expresso.sapo.pt/internacional/2 ... a-Grecia-1
“E assim como sonho, raciocino se quero, porque isso é apenas uma outra espécie de sonho.”, Fernando Pessoa
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
“Nothing good ever comes of love. What comes of love is always something better” , Roberto Bolaño
"A ciência e o poder do homem coincidem, uma vez que, sendo a causa ignorada, frustra-se o efeito. Pois a natureza não se vence, senão quando se lhe obedece." Francis Bacon
Re: Crise Grega
Schäuble concorda com Lagarde: Dívida grega precisa de ser cortada para ser sustentável, mas não à custa dos contribuintes europeus.
09 Julho 2015, 15:51 por Eva Gaspar | egaspar@negocios.pt
O ministro alemão diz que não é possível que Governos pura e simplesmente transfiram riscos para outros, lembrando o princípio do "bail-in", em oposição ao "bail-out", através do qual os Estados deixaram de assumir as consequências directas de falências na banca.
Wolfgang Schäuble disse nesta quinta-feira, 9 de Julho, que concorda com Christine Lagarde, directora-geral do FMI, que voltou a pedir que se reestruture a dívida grega. Em sua opinião, em face da degradação das condições económicas e financeiras do país, a dívida pública grega precisa de ser cortada para ser sustentável, mas não à custa dos contribuintes europeus, advertiu o ministro alemão das Finanças.
Falando em Frankfurt ao lado de Michel Sapin, ministro francês das Finanças, numa conferência organizada pelo Bundesbank, Schäuble respondeu que "para que a dívida grega seja sustentável é preciso cortá-la. O FMI está correcto ao dizê-lo". Mas, acrescentou, "não pode haver cortes na dívida oficial [perdão de empréstimos concedidos pelos Estados e garantidos pelos seus contribuintes]". Mesmo a possibilidade de um novo alargamento dos calendários de amortização da dívida grega – que, nos moldes actuais, só começará a ser paga aos europeus em 2022 – "é muito pequena", acrescentou.
Ao longo da sua intervenção, o ministro referiu-se diversas vezes à necessidade de não permitir que Governos pura e simplesmente transfiram riscos para outros, lembrando o princípio do "bail-in" através do qual os Estados passaram agora a desvincular-se de responsabilidades de falências na banca.
No caso dos bancos, o "bail-in" (aplicado aos bancos de Chipre aquando do resgate ao país e, no caso português, ao BES) significa que, em vez dos contribuintes, passam a ser os seus accionistas e obrigaccionistas (incluindo, se necessário, os depósitos não-garantidos) os chamados à cabeça a assumir perdas em caso de falência de instituições financeiras. Aplicado a Estados, esse princípio poderia passar por um imposto extraordinário sobre a riqueza destinado a abater a dívida do país, a par de uma eventual aceleração de operações de venda de activos do Estado, designadamente no quadro de privatizações.
A Grécia obteve em 2012 o maior perdão de que há registo, depois de bancos e casas de investimento terem aceite um corte ("hair-cut") de 53,5% no valor nominal dos títulos de dívida que haviam sido vendidos pelo Estado grego.
Os Estados do euro, que emprestaram o essencial dos fundos desde 2010, nunca aceitaram, porém, perdoar dívida em termos nominais, e já hoje Angela Merkel voltou a rejeitar essa hipótese, que é também frontalmente recusada pela generalidade dos países do euro, em particular pelos três do Báltico, Eslováquia e Finlândia.
Já por duas vezes, porém, os parceiros do euro aliviariam as condições de reembolso dos cerca de 200 mil milhões de euros emprestados a Atenas desde 2010 e, em Novembro de 2012, admitiram voltar a fazê-lo uma vez mais se os governos gregos cumprissem os programas de ajustamento acordados – o que deixou agora de ser o caso.
Neste momento, as taxas de juro cobradas à Grécia são praticamente iguais ao preço a que os fundos de resgate do euro (que têm rating máximo) conseguem captar financiamento nos mercados, tendo sido decretado um prazo de carência de dez anos para o pagamento de juros (a Grécia só começará a pagar o primeiro euro aos europeus em 2022), ao mesmo tempo que os prazos de maturidade dos empréstimos foram prolongados para uma média que ronda 30 anos. Trata-se de condições mais favoráveis do que as aplicadas aos demais resgatados do euro, entre os quais Portugal.
09 Julho 2015, 15:51 por Eva Gaspar | egaspar@negocios.pt
O ministro alemão diz que não é possível que Governos pura e simplesmente transfiram riscos para outros, lembrando o princípio do "bail-in", em oposição ao "bail-out", através do qual os Estados deixaram de assumir as consequências directas de falências na banca.
Wolfgang Schäuble disse nesta quinta-feira, 9 de Julho, que concorda com Christine Lagarde, directora-geral do FMI, que voltou a pedir que se reestruture a dívida grega. Em sua opinião, em face da degradação das condições económicas e financeiras do país, a dívida pública grega precisa de ser cortada para ser sustentável, mas não à custa dos contribuintes europeus, advertiu o ministro alemão das Finanças.
Falando em Frankfurt ao lado de Michel Sapin, ministro francês das Finanças, numa conferência organizada pelo Bundesbank, Schäuble respondeu que "para que a dívida grega seja sustentável é preciso cortá-la. O FMI está correcto ao dizê-lo". Mas, acrescentou, "não pode haver cortes na dívida oficial [perdão de empréstimos concedidos pelos Estados e garantidos pelos seus contribuintes]". Mesmo a possibilidade de um novo alargamento dos calendários de amortização da dívida grega – que, nos moldes actuais, só começará a ser paga aos europeus em 2022 – "é muito pequena", acrescentou.
Ao longo da sua intervenção, o ministro referiu-se diversas vezes à necessidade de não permitir que Governos pura e simplesmente transfiram riscos para outros, lembrando o princípio do "bail-in" através do qual os Estados passaram agora a desvincular-se de responsabilidades de falências na banca.
No caso dos bancos, o "bail-in" (aplicado aos bancos de Chipre aquando do resgate ao país e, no caso português, ao BES) significa que, em vez dos contribuintes, passam a ser os seus accionistas e obrigaccionistas (incluindo, se necessário, os depósitos não-garantidos) os chamados à cabeça a assumir perdas em caso de falência de instituições financeiras. Aplicado a Estados, esse princípio poderia passar por um imposto extraordinário sobre a riqueza destinado a abater a dívida do país, a par de uma eventual aceleração de operações de venda de activos do Estado, designadamente no quadro de privatizações.
A Grécia obteve em 2012 o maior perdão de que há registo, depois de bancos e casas de investimento terem aceite um corte ("hair-cut") de 53,5% no valor nominal dos títulos de dívida que haviam sido vendidos pelo Estado grego.
Os Estados do euro, que emprestaram o essencial dos fundos desde 2010, nunca aceitaram, porém, perdoar dívida em termos nominais, e já hoje Angela Merkel voltou a rejeitar essa hipótese, que é também frontalmente recusada pela generalidade dos países do euro, em particular pelos três do Báltico, Eslováquia e Finlândia.
Já por duas vezes, porém, os parceiros do euro aliviariam as condições de reembolso dos cerca de 200 mil milhões de euros emprestados a Atenas desde 2010 e, em Novembro de 2012, admitiram voltar a fazê-lo uma vez mais se os governos gregos cumprissem os programas de ajustamento acordados – o que deixou agora de ser o caso.
Neste momento, as taxas de juro cobradas à Grécia são praticamente iguais ao preço a que os fundos de resgate do euro (que têm rating máximo) conseguem captar financiamento nos mercados, tendo sido decretado um prazo de carência de dez anos para o pagamento de juros (a Grécia só começará a pagar o primeiro euro aos europeus em 2022), ao mesmo tempo que os prazos de maturidade dos empréstimos foram prolongados para uma média que ronda 30 anos. Trata-se de condições mais favoráveis do que as aplicadas aos demais resgatados do euro, entre os quais Portugal.
Re: Crise Grega
Schaüble concorda com Lagarde: Dívida grega precisa de ser cortada para ser sustentável, mas não à custa dos contribuintes europeus.(notícia mais atualizada)
09 Julho 2015, 15:51 por Eva Gaspar | egaspar@negocios.pt
O ministro alemão diz que não é possível que Governos pura e simplesmente transfiram riscos para outros, lembrando o princípio do "bail-in", em oposição ao "bail-out", através do qual os Estados deixaram de assumir as consequências directas de falências na banca.
Wolfgang Schaüble disse nesta quinta-feira, 9 de Julho, que concorda com Christine Lagarde, directora-geral do FMI, que voltou a pedir que se reestruture a dívida grega. Em sua opinião, em face da degradação das condições económicas e financeiras do país, a dívida pública grega precisa de ser cortada para ser sustentável, mas não à custa dos contribuintes europeus, advertiu o ministro alemão das Finanças.
Falando em Frankfurt ao lado de Michel Sapin, ministro francês das Finanças, numa conferência organizada pelo Bundesbank, Schaüble respondeu que "para que a dívida grega seja sustentável é preciso cortá-la. O FMI está correcto ao dizê-lo". Mas, acrescentou, "não pode haver cortes na dívida oficial [perdão de empréstimos concedidos pelos Estados e garantidos pelos seus contribuintes]". Mesmo a possibilidade de um novo alargamento dos calendários de amortização da dívida grega – que, nos moldes actuais, só começará a ser paga aos europeus em 2022 – "é muito pequena", acrescentou.
Ao longo da sua intervenção, o ministro referiu-se diversas vezes à necessidade de não permitir que Governos pura e simplesmente transfiram riscos para outros, lembrando o princípio do "bail-in" através do qual os Estados passaram agora a desvincular-se de responsabilidades de falências na banca. No caso dos bancos, o "bail-in" significa que, em vez dos contribuintes, são agora os seus accionistas e obrigaccionistas (incluindo os depósitos não-garantidos) são chamados à cabeça a assumir perdas em caso de falência. Aplicado a Estados, esse princípio poderia passar por um imposto extraordinário sobre a riqueza destinado a abater a dívida do país, a par de uma eventual aceleração de operações de venda de activos do Estado, designadamente no quadro de privatizações.
(Notícia em actualização)
09 Julho 2015, 15:51 por Eva Gaspar | egaspar@negocios.pt
O ministro alemão diz que não é possível que Governos pura e simplesmente transfiram riscos para outros, lembrando o princípio do "bail-in", em oposição ao "bail-out", através do qual os Estados deixaram de assumir as consequências directas de falências na banca.
Wolfgang Schaüble disse nesta quinta-feira, 9 de Julho, que concorda com Christine Lagarde, directora-geral do FMI, que voltou a pedir que se reestruture a dívida grega. Em sua opinião, em face da degradação das condições económicas e financeiras do país, a dívida pública grega precisa de ser cortada para ser sustentável, mas não à custa dos contribuintes europeus, advertiu o ministro alemão das Finanças.
Falando em Frankfurt ao lado de Michel Sapin, ministro francês das Finanças, numa conferência organizada pelo Bundesbank, Schaüble respondeu que "para que a dívida grega seja sustentável é preciso cortá-la. O FMI está correcto ao dizê-lo". Mas, acrescentou, "não pode haver cortes na dívida oficial [perdão de empréstimos concedidos pelos Estados e garantidos pelos seus contribuintes]". Mesmo a possibilidade de um novo alargamento dos calendários de amortização da dívida grega – que, nos moldes actuais, só começará a ser paga aos europeus em 2022 – "é muito pequena", acrescentou.
Ao longo da sua intervenção, o ministro referiu-se diversas vezes à necessidade de não permitir que Governos pura e simplesmente transfiram riscos para outros, lembrando o princípio do "bail-in" através do qual os Estados passaram agora a desvincular-se de responsabilidades de falências na banca. No caso dos bancos, o "bail-in" significa que, em vez dos contribuintes, são agora os seus accionistas e obrigaccionistas (incluindo os depósitos não-garantidos) são chamados à cabeça a assumir perdas em caso de falência. Aplicado a Estados, esse princípio poderia passar por um imposto extraordinário sobre a riqueza destinado a abater a dívida do país, a par de uma eventual aceleração de operações de venda de activos do Estado, designadamente no quadro de privatizações.
(Notícia em actualização)
Re: Crise Grega
ativo Escreveu:PepeLegal, excecionalmente, vou dizer, neste tópico do fórum, algo sobre o PSI 20.
Por várias vezes, afirmei no tópico do PSI 20, que este deveria vir testar o suporte dos 5200-5300 pontos. Assim aconteceu, ontem e anteontem. Hoje o PSI 20 subiu, quase, 4 %! Suponho que ainda descerá abaixo do nível a que fechou hoje e poderá tornar a testar aquele suporte.
O suporte dos 5200-5300 pontos do PSI 20 é um forte suporte. A quebra dele seria muito, muito, mau sinal!!! Oxalá que tal não venha a acontecer!!!
O meu sentimento, presentemente, relativamente ao PSI 20, a médio prazo, é positivo.
Percebo....bem eu uso apenas o "Price Action" e nada mais...não me baseio em suportes ou resistências como forma predominante de negociar (sei onde estão mas servem apenas como 2as referências para mim). Os meus suportes e resistências são as LTL e as RTL dos canais que envolvem o preço no momento.
Também não faço futurologia nem pretendo adivinhar onde o mercado irá, ou se o preço vai subir ou descer ou sequer qual a duração do movimento. Apenas sei que o preço tem comportamentos definidos e isso permite-me antecipar movimentos. Depois acompanho a posição e se o mercado decidir por algo diferente, rapidamente revejo a minha posição.
Mas posso dizer-te que desde o final da sessão de dia 07/Julho que antecipava o inicio de uma retração.
Já agora, eu apenas comentei o PSI20 porque me pediram e porque de certa forma os últimos movimentos deste índice têm alguma relevância com o tema da Grécia. Não pretendo continuar este tema neste tópico

Re: Crise Grega
PepeLegal, excecionalmente, vou dizer, neste tópico do fórum, algo sobre o PSI 20.
Por várias vezes, afirmei no tópico do PSI 20, que este deveria vir testar o suporte dos 5200-5300 pontos. Assim aconteceu, ontem e anteontem. Hoje o PSI 20 subiu, quase, 4 %! Suponho que ainda descerá abaixo do nível a que fechou hoje e poderá tornar a testar aquele suporte.
O suporte dos 5200-5300 pontos do PSI 20 é um forte suporte. A quebra dele seria muito, muito, mau sinal!!! Oxalá que tal não venha a acontecer!!!
O meu sentimento, presentemente, relativamente ao PSI 20, a médio prazo, é positivo.
Por várias vezes, afirmei no tópico do PSI 20, que este deveria vir testar o suporte dos 5200-5300 pontos. Assim aconteceu, ontem e anteontem. Hoje o PSI 20 subiu, quase, 4 %! Suponho que ainda descerá abaixo do nível a que fechou hoje e poderá tornar a testar aquele suporte.
O suporte dos 5200-5300 pontos do PSI 20 é um forte suporte. A quebra dele seria muito, muito, mau sinal!!! Oxalá que tal não venha a acontecer!!!
O meu sentimento, presentemente, relativamente ao PSI 20, a médio prazo, é positivo.

Re: Crise Grega
ativo Escreveu:Deixe lá o PSD e o voto partidário de cada pessoa!!!
Um individuo que critica monopólios na grecia nao pode assobiar pro lado com monopolios em portugal. Cada um pode ter a opiniao que quiser, agora falta de coerencia nao a tenho nem a entendo costuma ser sinal de radicalismo.
soso assim de repente parecia q tinhas dito em q partido votas, e por isso perguntavas aos outros? Votaste em quem mesmo?
Eu voto nos q forem sérios ou quiserem aplicar políticas sérias, daí antigamente quem me parecia sério era Lucas Pires do CDS, aquilo era outro nível q hoje já nao existe. Em 2006 votei Louça por ser sério e entre outras coisas ter no programa orçamento de base 0 para o Estado que quem nao sabe o que isto é é ir departamento a departamento do Estado e ver q servicos são necessários ou não, e prometeu auditoria à dívida. Nada disso foi feito e o q Portugal deve entretanto já duplicou. Agora a Catarina Martins é uma panasca de 1ª, terei como opção apenas algum pequeno partido
Editado pela última vez por jccgold em 9/7/2015 16:54, num total de 1 vez.
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