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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por ruicarlov » 9/6/2015 10:04

Rambaldi Escreveu:Não é assim tão difícil de encontrar. Deixo dois ETFS com correlações quase negativas perfeitas (próximas de -1):
UWTI
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Usar ETFs invertidos é batota :wink:
Do ponto de vista de um investimento ninguém vai investir num ETF invertido quando já detém uma posição longa no ETF longo.
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Re: Fundos à la carte

por Rambaldi » 9/6/2015 1:56

Não é assim tão difícil de encontrar. Deixo dois ETFS com correlações quase negativas perfeitas (próximas de -1):
UWTI
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Re: Fundos à la carte

por daniel__ » 9/6/2015 1:40

O3 Escreveu: Só que, infelizmente, a prática da teoria económica-financeira diz-nos que os ativos das diferentes classes (ações, obrigações, ...) estão cada vez mais a aumentar a correlação positiva entre eles, e hoje em dia encontrar ativos com correlações negativas extremas próximas de -1, começa a ser quase utopia, isto porque há cada vez mais um acentuar de uma volatilidade de arrasto global, do género das marés, em que na preia-mar todos os tipos de barco sobem e na baixa-mar todos os barcos descem.

Como é evidente, correlações perfeitamente negativas são muito raras num mundo real, mas com correlaçoes na casa dos 0.45 já se consegue obter grande beneficio. E não é assim tão dificil de encontrar, nas minhas carteiras é raro o caso em que dois activos superam esse valor a nivel de correlação.

Exemplo da evolução de dois activos com correlaçoes de 0.45

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Re: Fundos à la carte

por Rambaldi » 9/6/2015 0:41

Rick Lusitano (New) Escreveu:Eu também gosto dos Structured da Invesco, mais o Pan European do que o Global ou o US. Tentam minimizar as perdas, mas para isso, também abdicam de possíveis maiores retornos, mas para mim, é algo com que posso viver.


Também gosto mais do Pan European do que do Global. O US nem tenho e é gerido por outro gestor. O global teve um desempenho fraco entre 2007 e 2009 mas depois tem tido um excelente desempenho. Gosto da forma como o gestor (Michael Fraikin) faz o controlo do risco através de posições com contratos futuros.
Para global gosto também do Extended Alpha da Threadneedle, que utiliza uma estratégia Long/short.
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Re: Fundos à la carte

por guernica » 9/6/2015 0:16

Os clientes têm sempre a faca e queijo na mão o que é preciso é saber-se ser consumidor de produtos bancários e responder-se em conformidade ao tubarão.
No caso a opção é mais do que óbvia: deixar o banco e abrir conta em outro que não seja predador.
 
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 8/6/2015 23:51

Olha a novidade! Até parece que o antigo BES, não fazia isto e o NovoBanco não continua com esta práctica. :twisted:

Jornal de Negócios Escreveu:BCP está a cobrar comissões nas contas-ordenado
08 Junho 2015, 22:22 por Raquel Godinho | rgodinho@negocios.pt, Rui Neves | ruineves@negocios.pt


Domiciliar o vencimento já não é suficiente para que os clientes do banco tenham direito à isenção da comissão de manutenção. É necessário que façam compras através do cartão de crédito ou débito.

"Evitei sempre fazer pagamentos com o cartão porque nunca gostei de fazer pagamentos – eu gosto de ver a cor do dinheiro. Se o dinheiro é meu, gosto que o dinheiro passe pelas minhas mãos. Eu gosto de ver o dinheiro vivo". ...


Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/credito/detalhe/bcp_esta_a_cobrar_comissoes_nas_contas_ordenado.html



Jornal de Negócios Escreveu:Nuno Rico: "Há sempre estratagemas para cobrar comissões"
08 Junho 2015, 22:20 por Raquel Godinho | rgodinho@negocios.pt

O BCP começou a cobrar comissão de manutenção nas contas, mesmo que haja domiciliação de vencimento. Uma prática que a Deco "lamenta" e que teme que possa vir a ser seguida por outras instituição financeira, alerta o economista Nuno Rico.

O BCP começou a cobrar comissão de manutenção nas contas, mesmo que haja domiciliação de vencimento. Uma prática que a Deco "lamenta" e que teme que possa vir a ser seguida por outras instituição ...


Fonte: http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/credito/detalhe/nuno_rico_ha_sempre_estratagemas_para_cobrar_comissoes.html
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 8/6/2015 23:46

O3 Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
O3 Escreveu:O paradoxo atual da sobrevalorização do rácio EUR/USD face à falta de fundamentais de suporte.
(...)
Eu gosto de gráficos de velas, porque é mais interessante. dá para analisar o comportamento dentro do período de tempo escolhido. Como escolhestes gráfico a 15 minutos, verias a volatilidade através de velas, cada uma representando 15 minutos. Quanto mais curto é o período de tempo, mais volatilidade existe e mais sensível ás várias variáveis (noticias, dados económicos, ruído, etc). Eu prefiro gráficos a 1h, reduz um pouco, a volatilidade (sensibilidade), como não faço trading, não preciso de períodos de tempo mais curtos.


Rick,
No meu caso, o que eu pretendia mostrar era a volatilidade ao longo do presente dia, com visualização dos eventos "E" de notícias que aparecem no gráfico e quem quer saber de que tratam esses eventos, clicam no gráfico original e aí abre um link para a respetiva noticia (era isso que devias ter explicado na 6ª feira passada quando fizeste a pergunta de qual seria a razão da tal queda no rácio EUR/USD - barra vermelha alta no teu gráfico de velas - e que o VG te respondeu com a notícia da saída de dados do aumento do emprego nos EUA. Para responder à tua pergunta bastava clicar apenas no referido "E" e ler a noticia do link) e como não me interessava a gama de variação dentro do período escolhido dos 15 minutos ao longo do dia, não precisava de utilizar um gráfico de velas.

A gente utiliza os diversos tipos de gráficos em função daquilo que quer visualizar ou por em evidência qualquer raciocínio perante terceiros. Assim, qualquer gráfico tem a sua especificidade em função do objetivo de visualização pretendida, e não se deve dizer que um gráfico é melhor que outro, depende daquilo que nós queiramos ver.



Eu sabia a resposta a minha pergunta, era mais para espicaçar a curiosidade da audiência do tópico. E por acaso, já previa esse acontecimento, dias antes dele acontecer, de bons dados sobre o emprego nos EUA e consequente valorização do USD, incluindo face ao EUR. Por isso, ataquei fundos sem hedge cambial para China e Japão, para a minha nova carteira CP. Como comentei com alguns amigos no final do mês de Maio.

O3 Escreveu:Rick, sabes quando eu uso velas? É quando falha a energia eléctrica em casa ou quando num barco sopra o vento e queremos poupar combustível. :lol: :lol:


Estás a falhar, BR, nem parece teu. Não me digas, que não usas velas, para criar um ambiente mais acolhedor, junto de pessoas merecedoras de distinção? :wink:
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Re: Fundos à la carte

por O3 » 8/6/2015 23:39

Rick Lusitano (New) Escreveu:
O3 Escreveu:O paradoxo atual da sobrevalorização do rácio EUR/USD face à falta de fundamentais de suporte.
(...)
Eu gosto de gráficos de velas, porque é mais interessante. dá para analisar o comportamento dentro do período de tempo escolhido. Como escolhestes gráfico a 15 minutos, verias a volatilidade através de velas, cada uma representando 15 minutos. Quanto mais curto é o período de tempo, mais volatilidade existe e mais sensível ás várias variáveis (noticias, dados económicos, ruído, etc). Eu prefiro gráficos a 1h, reduz um pouco, a volatilidade (sensibilidade), como não faço trading, não preciso de períodos de tempo mais curtos.


Rick,
No meu caso, o que eu pretendia mostrar era a volatilidade ao longo do presente dia, com visualização dos eventos "E" de notícias que aparecem no gráfico e quem quer saber de que tratam esses eventos, clicam no gráfico original e aí abre um link para a respetiva noticia (era isso que devias ter explicado na 6ª feira passada quando fizeste a pergunta de qual seria a razão da tal queda no rácio EUR/USD - barra vermelha alta no teu gráfico de velas - e que o VG te respondeu com a notícia da saída de dados do aumento do emprego nos EUA. Para responder à tua pergunta bastava clicar apenas no referido "E" e ler a noticia do link) e como não me interessava a gama de variação dentro do período escolhido dos 15 minutos ao longo do dia, não precisava de utilizar um gráfico de velas.

A gente utiliza os diversos tipos de gráficos em função daquilo que quer visualizar ou por em evidência qualquer raciocínio perante terceiros. Assim, qualquer gráfico tem a sua especificidade em função do objetivo de visualização pretendida, e não se deve dizer que um gráfico é melhor que outro, depende daquilo que nós queiramos ver.

Rick, sabes quando eu uso velas? É quando falha a energia eléctrica em casa ou quando num barco sopra o vento e queremos poupar combustível. :lol: :lol:
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 8/6/2015 23:36

Mouro_Emprestado Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
Mouro_Emprestado Escreveu:PS: Aposto que se gastarem semanalmente 8 horas a obterem conhecimentos que vos permitam subir na carreira profissional, conseguirão obter melhores retornos a médio e a longo-prazo. Be active in the creation of wealth and passive in the management of wealth.


Pela lógica, estás correcto e assino por baixo. Mas como estamos em Portugal, a meritocracia, é uma utopia. Penso que todos nós conhecemos casos de pessoas, qualificadas, sejam academicamente ou profissionalmente, que não são as mais bem colocadas profissionalmente. E também, por isso, é que muitas pessoas qualificadas são empurradas para a emigração, visto não serem reconhecidas nacionalmente. E muitas destas pessoas, acabam por ser mais valorizadas (e não me refiro apenas ao vencimento) no exterior do que na pátria madrasta.


Estamos? Fala por ti! :lol:

Prefiro pensar que sou um cidadão do mundo. Hoje estou num país, amanhã quem sabe se não estarei noutro sítio qualquer.

É o mesmo que os investimentos. Vamos apostar no PSI-zito, ou vamos olhar para os mercados mundiais como um todo?

PS: Naturalmente sair do país é mais fácil para quem não tem qualquer raiz familiar, pelo que não é solução para todos nós. Mas quantos que eu não conheço que pergunto se querem ir trabalhar para o estrangeiro porque estão em situações precárias em Portugal e que me respondem "deixa 'tar"... Lá está, é mais fácil acreditar que a culpa é toda dos outros e que não podemos remar contra a maré do que verdadeiramente tentar novas oportunidades longe de casa. :wall: :wall: :wall:


Estás a te referir ao Jesus, que não quis ir para o estrangeiro e ganhar mais dinheiro, e preferiu ficar em Portugal, mudando de lado da 2ª circular? :twisted: :mrgreen:

Eu não tenho culpa de certeza, que o EUR tenha estando a valorizar face ao USD. :mrgreen:

Já estive emigrado, e acredito que possivelmente, que ponha ser uma possibilidade futura, pois Portugal é um país muito pequeno para as minhas ambições. Apesar de todos os países terem a cunhacracia, há países que oferecem mais oportunidades para os mais qualificados, não só academicamente, mas também profissionalmente, desde que os mesmos lutem por isso. Pois não existem almoços grátis.

Não temos é que ter medo de procurar realizar o nosso sonho, pois a realização de um sonho é uma conquista da nossa Alma sobre as adversidades.
Eu estou no caminho da realização de um sonho que julgava adormecido durante cerca 25 anos. E mal ou bem, irei realizar, pois acredito nele, e na vida, as coisas não acontecem por acaso, e tudo tem o seu tempo certo, por muito que nós procuremos adiantar ou adiar. Quanto algo é demasiado forte, o universo conspira para a sua realização, pois ciclos da vida tendem a se fechar. Por muito que tentemos nos desviar de algo, e seguir outro caminho, acabamos no tempo certo, por voltar o mesmo trilho, mesmo que seja inconscientemente. Infelizes são aqueles, que têm medo de realizar os seus sonhos.
Editado pela última vez por Rick Lusitano em 8/6/2015 23:39, num total de 1 vez.
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Re: Fundos à la carte

por O3 » 8/6/2015 22:56

Rick Lusitano (New) Escreveu:
(...)
Pela lógica, estás correcto e assino por baixo. Mas como estamos em Portugal, a meritocracia, é uma utopia. Penso que todos nós conhecemos casos de pessoas, qualificadas, sejam academicamente ou profissionalmente, que não são as mais bem colocadas profissionalmente. E também, por isso, é que muitas pessoas qualificadas são empurradas para a emigração, visto não serem reconhecidas nacionalmente. E muitas destas pessoas, acabam por ser mais valorizadas (e não me refiro apenas ao vencimento) no exterior do que na pátria madrasta.


Madrasta não, é mais uma pátria de padrastos, pois, tirando a saudosa Eng.ª Maria de Lurdes Pintassilgo, este país foi quase sempre governado por padrastos para com os seus concidadãos, mas a culpa não é deles é dos eleitores. Os nossos vizinhos espanhóis criaram o "Podemos" e os portugueses criam o quê? NADA e vão para o estrangeiro em vez de mandarem a maior parte dos governantes para o estrangeiro. Há também aqui um problema de correlação entre os eleitores perante os eleitos. :wall: :wall: :wall:
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 8/6/2015 22:40

O3 Escreveu:O paradoxo atual da sobrevalorização do rácio EUR/USD face à falta de fundamentais de suporte.

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Eu gosto de gráficos de velas, porque é mais interessante. dá para analisar o comportamento dentro do período de tempo escolhido. Como escolhestes gráfico a 15 minutos, verias a volatilidade através de velas, cada uma representando 15 minutos. Quanto mais curto é o período de tempo, mais volatilidade existe e mais sensível ás várias variáveis (noticias, dados económicos, ruído, etc). Eu prefiro gráficos a 1h, reduz um pouco, a volatilidade (sensibilidade), como não faço trading, não preciso de períodos de tempo mais curtos.


O mesmo par, também 15 minutos, mas em gráfico de velas, de salientar, que os gráficos são baseados no fuso horário dos EUA:

Investing.com Escreveu:
EURUSD 15 min 22,28.gif
EURUSD 15 min 22,28.gif (30.51 KiB) Visualizado 6842 vezes





Como por vezes, precisamos de nos distanciar um pouco para ter uma visão mais alargada, eu opto por gráficos de velas a 1h e como podemos ver, a perda do EURUSD na 6ª feira, já foi totalmente recuperada: :wall:

Investing.com Escreveu:
EURUSD 1h 22,36.gif
EURUSD 1h 22,36.gif (33.94 KiB) Visualizado 6842 vezes
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Re: Fundos à la carte

por Mouro_Emprestado » 8/6/2015 22:01

Rick Lusitano (New) Escreveu:
Mouro_Emprestado Escreveu:PS: Aposto que se gastarem semanalmente 8 horas a obterem conhecimentos que vos permitam subir na carreira profissional, conseguirão obter melhores retornos a médio e a longo-prazo. Be active in the creation of wealth and passive in the management of wealth.


Pela lógica, estás correcto e assino por baixo. Mas como estamos em Portugal, a meritocracia, é uma utopia. Penso que todos nós conhecemos casos de pessoas, qualificadas, sejam academicamente ou profissionalmente, que não são as mais bem colocadas profissionalmente. E também, por isso, é que muitas pessoas qualificadas são empurradas para a emigração, visto não serem reconhecidas nacionalmente. E muitas destas pessoas, acabam por ser mais valorizadas (e não me refiro apenas ao vencimento) no exterior do que na pátria madrasta.


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Re: Fundos à la carte

por O3 » 8/6/2015 21:56

O paradoxo atual da sobrevalorização do rácio EUR/USD face à falta de fundamentais de suporte.

Capturar 1.JPG
Capturar 1.JPG (37.41 KiB) Visualizado 6870 vezes


Na 6ª feira passada saem os dados de crescimento dos empregos nos EUA, a Grécia adia o pagamento ao FMI, a Grécia está num impasse de negociação com os credores, e, perante estas variáveis e outras desfavoráveis à Zona Euro e ao EUR, qual é a resposta do mercado forex do par EUR/USD? Responde contra os fundamentais! Ainda têm dúvidas que os bancos centrais e os grandes bancos não andam a brincar com a especulação em vez dos primeiros serem o garante dessa não especulação através de uma adequada e apertada regulação monetária? Isto é uma vergonha e vale tudo para realizar mais-valias por parte de entidades que, por principio teórico, não deveriam entrar no jogo da especulação, e isto pode acabar mal qualquer dia ...

Em meados do passado mês de março, quando o rácio EUR/USD caiu abaixo da barreira de 1.05, um técnico do banco HSBC disse num artigo de opinião que a desvalorização do EUR face ao USD já deveria ter batido no fundo, pelo que agora tiro o chapéu a esse técnico, porque foi o único que li então a afirmar tal coisa, quando a maior parte dos experts apontavam para a continuação da desvalorização do EUR para o nível de paridade com o USD. Pelo menos, para o prazo de 3 meses após o seu artigo, a sua previsão estava correta, agora para o futuro vamos ver se ele vai continuar a ter razão ou se pelo contrário, quando a Fed subir a taxa de juros, o EUR vai em direção à paridade ou mais além como defendeu o Goldman Sachs ao apontar para um rácio EUR/USD da ordem de 0.80.
O mais engraçado seria o EUR não se desvalorizar no timing imediatamente anterior, durante ou imediatamente após o dia da subida da taxa de juros de referência da Fed.
Editado pela última vez por O3 em 8/6/2015 22:06, num total de 1 vez.
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 8/6/2015 21:55

Bloomberg - Bond-Market Game of Chicken With Fed Is Riskier Than Ever (June 8, 2015 — 12:00 AM BST Updated on June 8, 2015 — 5:47 PM BST )
http://www.bloomberg.com/news/articles/2015-06-07/bond-market-game-of-chicken-with-fed-is-more-dangerous-than-ever
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A gestão activa num Index-ETF

por Rick Lusitano » 8/6/2015 18:46

Anteriormente, falei da alegada gestão passiva de um index-ETF. Agora deixo um exemplo de um index-ETF, de uma gestora conhecida por ser a defensora da gestão passiva, a Vanguard, e de um ETF por ela gerida, que é um dos maiores ETF em AUM, o VTI ou Vanguard Total Stock Market ETF. Por isso, penso serem bons exemplos. Ainda para mais, o artigo é escrito por um adepto e especialista em ETFs, o Eric Balchunas. E para o caso, de pensarem que o artigo é de uma fonte pouco credível, para além de ser publicado na Bloomberg, o mesmo artigo é replicado por inúmeras publicações reputadas do mundo financeiro e sites relaccionados com ETFs.


(O negrito laranja e sublinhado no texto é de minha autoria.)


Eric Balchunas/Bloomberg Escreveu:It's the Vanguard Total Stock Market exchanged-traded fund (VTI). While it has always provided dirt-cheap access to the full breadth and depth of the U.S. stock market, it is now returning the exact same amount as the stock index it's based on. Both are up 4.2 percent so far this year. That means investors are effectively getting free exposure to 99 percent of the investable U.S. stock market through 3,700 large-, mid-, and small-cap stocks .

How does that work?

Vanguard charges investors an annual fee of 0.05 percent of the money they put into VTI, which it reaps over the course of a year. That's about as cheap as it gets, but it's not quite free. So you’d expect VTI to miss its index’s return by 0.05 percent, since the expense ratio comes out of the ETF’s return.

But Vanguard is able to lend out up to one-third of the securities in the fund to short sellers. It collects a small rental fee for this service and puts all that revenue back into the ETF. This can partly offset the expense ratio, the percentage of assets an ETF issuer takes for managing the fund.

In addition, Vanguard's portfolio managers may be able to earn back another basis point (a hundredth of a percentage point) or two of the expense ratio simply with their acumen in managing the fund. The index that VTI is based on, the CRSP US Total Market Index, isn't static. It rebalances its holdings each quarter and is affected by IPOs, mergers and acquisitions, and the like. All these can help a shrewd manager pick up another grain of gain to put back into the ETF. (An ETF is a fund that tracks an index but trades on an exchange like a stock.)



Fonte: Eric Balchunas/Bloomberg - Right Now You Can Buy the Whole U.S. Stock Market and Zero Out the Fee (May 20, 2015 — 4:24 PM BST)
http://www.bloomberg.com/news/articles/2015-05-20/this-etf-is-damn-near-perfect



Tanto os ETFs como os FI, seja qualquer for o tipo de gestão usada, têm a possibilidade de emprestar os activos e cobrar por isso. Se o texto, não demonstra gestão activa de um ETF de gestão passiva, expliquem-me então, a diferença entre ambas. Por isso, é que prefiro chamar index-funds ou index-ETFs do que fundos ou ETFs de gestão passiva, visto que penso ser mais correcto.

Nota: O gestor do ETF VTI é Gerard C O'Reilly, segundo a Bloomberg, na página deste ETF.
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Re: Fundos à la carte

por O3 » 8/6/2015 18:31

Rick Lusitano (New) Escreveu:
avataris Escreveu:
Rambaldi Escreveu:O objetivo com este tipo de fundos não é só ter volatilidade baixa. Isso conseguiria com um fundo de obrigações com rendibilidades semelhantes ou superiores.


Não conseguirias de todo o mesmo resultado. O objectivo deste tipo de fundos alternativos é normalmente estar descorrelacionados com os fundos tradicionais de obrigações/acções.
É perfeitamente possivel que um fundo que renda 5% ser mais util do que um que renda 9%, se o primeiro "brilhar" quando todos os outros estão a "apagar-se". A avaliação isolada dos fundos, por si só, não tem qualquer interesse, a menos que seja uma estrategia tipo a do R2 de usar apenas um ou dois fundos. Nesse caso, como é obvio, interessa escolher o melhor fundo isoladamente.

É por isso que não acho muita graça a esta coisa dos melhores fundos, porque o funciona isoladamente pode não funcionar em termos de carteira. De qualquer forma, não tenho nenhum dos fundos, mas acho importante contextualizar a coisa.



Rambaldi Escreveu:Avataris,

Tento optimizar a carteira tendo em conta as condições de mercado e o comportamento dos ativos na carteira.

Ainda há dias me desfiz de todos os fundos eurobonds e de um fundo misto porque achei que não iam trazer nenhum beneficio para a carteira no curto prazo. Até pelo contrário. Até pode correr mal, e não acontecer, mas sentiria-me pior se tivesse esse pensamento não tivesse feito nada e ficasse a observar a confirmação das expectativas.


Muito bom, este esgrimar de argumentos. Os meus parabéns para os 2, pela urbanidade e bom tom, pelo o qual pautaram. Demonstraram os seus argumentos de uma forma civilizada, mesmo tendo visões diferentes. Contribuíram com bons argumentos, ambos válidos e interessantes. :clap: :clap:


A discussão técnica só foi urbana porque, no meio da discussão, não se meteu o aldeano do R2. :lol: :-"

Em termos de uma escala de pH ácido-base, o Avataris é mais adepto da construção de um portfolio tipo "all weather" em que aloca fundos da banda ácida do pH e fundos da banda alcalina, sendo que estes na teoria quimica teriam sempre uma correlação negativa com os da banda ácida, logo quando um descia, o outro subia e vice-versa. Só que, infelizmente, a prática da teoria económica-financeira diz-nos que os ativos das diferentes classes (ações, obrigações, ...) estão cada vez mais a aumentar a correlação positiva entre eles, e hoje em dia encontrar ativos com correlações negativas extremas próximas de -1, começa a ser quase utopia, isto porque há cada vez mais um acentuar de uma volatilidade de arrasto global, do género das marés, em que na preia-mar todos os tipos de barco sobem e na baixa-mar todos os barcos descem.

Assim, o Avataris pretende construir uma carteira de fundos que, no seu conjunto, dê um resultado neutro (pH ~7) em termos da tal escala de pH, por forma a que quando a tendência do mercado fosse ácida, ele tinha fundos alcalinos para contrabalançar os ácidos, e quando a tendência fosse alcalina, ele teria os fundos ácidos. Chama-se a isto balance allocation de ativos, tal como um balance de pH em que o meio é mais ou menos neutro, pelo que não nos queimamos como nos meios extremos de pH muito ácido ou muito alcalino.

Só que este tipo de alocação do Avataris "all weather", não dá relevância ao stock ou fund picking em função da tendência do mercado que então esteja em desenvolvimento, pelo que eu no campo da otimização teórica dos retornos nunca posso estar de acordo com esse tipo de alocação, e, por extensão lógia, com a gestão passiva, dado que nós devemos tentar vestir a roupa que melhor se adapte à tendência de tempo meteorológico então em curso, e não vestir uma roupa média que nos faz tremer de frio na Serra da Estrela em janeiro, e transpirar em agosto no Algarve.
Eu tento adaptar a minha condução em função do traçado, mais ou menos sinuoso, e do estado de conservação do pavimento da estrada, pelo que nunca irei utilizar o cruise control pré-programado, isto porque, para o melhor e para o pior, é o meu cérebro em tempo real que irá sempre conduzir o veículo do investimento.

O processo de digestão só é otimizado porque os alimentos sofrem ataques químicos diferenciais adequados às diferentes fases da digestão: começa na boca, depois no estômago sofre a digestão ácida, de seguida passa para o duodeno e intestino delgado, para completarem a digestão, aonde ocorre a neutralização desse excesso de acidez, designadamente, com a adição de bicarbonato, pois caso contrário essa acidez extrema destruiria os tecidos dos intestinos. Ou seja, deve-se aplicar e escolher os compostos ácidos quando eles são precisos na tendência ácida e escolher os compostos alcalinos na tendência alcalina, pois só assim é que é possivel otimizar ao máximo a globalidade da digestão do nosso investimento (estômago e intestino delgado).
É claro que isto, na prática, pode envolver mais riscos se as escolhas forem mal feitas, mas um qualquer professor deve apontar sempre o caminho teórico da possivel otimização dos retornos, independentemente de, por vezes, a estrada poder ser perigosa para condutores menos experientes, sendo que o risco de condução deve ser de acordo com o risco que o condutor está disposto a correr em função do veículo de investimento que tem em mãos.
Eu pelo menos nunca vou entregar o meu dinheiro para ser conduzido pela gestão passiva electónica do cruise control.
Editado pela última vez por O3 em 8/6/2015 20:21, num total de 1 vez.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 8/6/2015 17:42

Como o BR, falou no Siegel, recentemente, deixo um artigo sobre ele e o Schiller.

Bloomberg Escreveu:Goldman Sachs Asked Two of the World's Best-Known Economists If U.S. Stocks Are in a Bubble
It's Shiller vs. Siegel in the battle over equity market valuations



Bloomberg - Goldman Sachs Asked Two of the World's Best-Known Economists If U.S. Stocks Are in a Bubble (June 1, 2015 — 1:35 PM BST)
http://www.bloomberg.com/news/articles/2015-06-01/goldman-sachs-asked-two-of-the-world-s-best-known-economists-if-u-s-stocks-are-in-a-bubble
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Obrigações Gov. EUA

por Rick Lusitano » 8/6/2015 17:25

Seeking Alpha Escreveu:
SA 2015-06-08 11,14 ET.gif
SA 2015-06-08 11,14 ET.gif (14.31 KiB) Visualizado 6988 vezes


Fonte: http://seekingalpha.com/news/2566936-jpmorgan-government-bond-rout-worst-in-30-years

Imagem
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 8/6/2015 17:13

avataris Escreveu:
Rambaldi Escreveu:O objetivo com este tipo de fundos não é só ter volatilidade baixa. Isso conseguiria com um fundo de obrigações com rendibilidades semelhantes ou superiores.


Não conseguirias de todo o mesmo resultado. O objectivo deste tipo de fundos alternativos é normalmente estar descorrelacionados com os fundos tradicionais de obrigações/acções.
É perfeitamente possivel que um fundo que renda 5% ser mais util do que um que renda 9%, se o primeiro "brilhar" quando todos os outros estão a "apagar-se". A avaliação isolada dos fundos, por si só, não tem qualquer interesse, a menos que seja uma estrategia tipo a do R2 de usar apenas um ou dois fundos. Nesse caso, como é obvio, interessa escolher o melhor fundo isoladamente.

É por isso que não acho muita graça a esta coisa dos melhores fundos, porque o funciona isoladamente pode não funcionar em termos de carteira. De qualquer forma, não tenho nenhum dos fundos, mas acho importante contextualizar a coisa.



Rambaldi Escreveu:Avataris,

Tento optimizar a carteira tendo em conta as condições de mercado e o comportamento dos ativos na carteira.

Ainda há dias me desfiz de todos os fundos eurobonds e de um fundo misto porque achei que não iam trazer nenhum beneficio para a carteira no curto prazo. Até pelo contrário. Até pode correr mal, e não acontecer, mas sentiria-me pior se tivesse esse pensamento não tivesse feito nada e ficasse a observar a confirmação das expectativas.




Muito bom, este esgrimar de argumentos. Os meus parabéns para os 2, pela urbanidade e bom tom, pelo o qual pautaram. Demonstraram os seus argumentos de uma forma civilizada, mesmo tendo visões diferentes. Contribuíram com bons argumentos, ambos válidos e interessantes. :clap: :clap:
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 8/6/2015 17:06

O3 Escreveu:A data de amanhã pode constituir o inicio de uma nova era para as ações chinesas da classe A, as quais podem depois ficar abertas ao investimento mundial, e não apenas abertas à china continental como presentemente, ao poderem ser incluídas no índice MSCI dos emergentes.

MSCI May Add A-Shares to Emerging Market Index:

"China’s share boom may have a wider impact from tomorrow. That’s if domestic A-shares are included in the MSCI Emerging Market Index. The inclusion of A-shares could cause an international rush and a massive shift for global tracking funds."

http://www.bloomberg.com/news/videos/20 ... rket-index



Repara na mesma noticia, mas dada pelo Seeking Alpha. Não achas que os índices que são geridos de uma forma activa? Logo, temos os index-funds ou index-ETFs, que são alegadamente fundos de gestão passiva, mas que seguem indices geridos de forma activa. É muito curioso. Até parece um fundo (passivo) de fundo (activo). :wink:

Rick Lusitano (New) Escreveu:Seeking Alpha - Next China bull catalyst could be Wednesday (Jun 7 2015, 21:52 ET)
http://seekingalpha.com/news/2565806-next-china-bull-catalyst-could-be-wednesday


Seeking Alpha - China's imports mark need for more stimulus (Jun 8 2015, 02:37 ET)
http://seekingalpha.com/news/2565836-chinas-imports-mark-need-for-more-stimulus


Lendo estas 2 notícias, o que preveem que poderá acontecer? :wink:
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Re: Fundos à la carte

por O3 » 8/6/2015 16:50

A data de amanhã pode constituir o inicio de uma nova era para as ações chinesas da classe A, as quais podem depois ficar abertas ao investimento mundial, e não apenas abertas à china continental como presentemente, ao poderem ser incluídas no índice MSCI dos emergentes.

MSCI May Add A-Shares to Emerging Market Index:

"China’s share boom may have a wider impact from tomorrow. That’s if domestic A-shares are included in the MSCI Emerging Market Index. The inclusion of A-shares could cause an international rush and a massive shift for global tracking funds."

http://www.bloomberg.com/news/videos/20 ... rket-index
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 8/6/2015 16:49

Rambaldi Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:
Rambaldi Escreveu:(...)

Gostava de saber se existe algum fundo que invista em qualquer tipo de ativos, incluindo posições longas e curtas em ações, obrigações comodities, forex, e em derivados (futuros, opções, cds...)


Para se investir em várias classes de activos, terá que ser um misto. Por exemplo, o Invesco BRA.

Para ter a possibilidade de investir Long e Short, terá que ser um Alternativo. Por exemplo, SLI GARS.

Juntando os 2, terá que ser um Alternativo Multiestratégia ou Global Macro ou então um puro Hedge fund, visto que muitos FI Alternativos são versões de hedge funds.

O problema é conseguir juntar esses ingredientes todos e ter uma performance (retornos e volatilidade) aceitável.


Obrigado Rick,

De facto não encontro um fundo que combine os ingredientes todos e tenha uma verdadeira outperformance ao longo dos anos relativamente ao mercado. Esses fundos são castradores de retornos em periodos de bull market. O SLI GARS tem um resultado muito fraco nos últimos 3 anos. Do mesmo género prefiro o Threadneedle UK Absolute Alpha Retail Net EUR Acc (GB00B53CDN14)

Só faltou indicares exemplos de fundos com derivados. Para longo prazo gosto de fundos que utilizam uma gestão controlada de risco com posições em derivados, onde conseguem proteger a carteira em períodos de bear market, e minimizar desvalorizações dos ativos que detem em carteira. Gosto dos Structured da Invesco.



O Threadneedle UK Absolute Alpha Retail Net EUR Acc (GB00B53CDN14) é um Alternativo Long/Short de Acções do RU, enquanto o SLI GARS é um Alternativo Multiestratégia (Misto), que também usa derivados.

Do SLI GARS, a Morningstar escreveu

Morningstar Escreveu:The SICAV’s investment approach combines traditional multi-asset investing with sophisticated hedging strategies such as variance swaps and yield-curve relative value strategies intended to generate absolute returns with low volatility. These trades and strategies are complex, and include positions that have inherent leverage. Gross exposure is subject to a prospectus limit of 750%, but would not normally exceed 500% and is monitored closely by the 10-strong risk management team. Pairs trades and outright short positions are included in the portfolio. However, because the team has a three-year time horizon, and a significant part of the portfolio is invested on a traditional multi-asset basis, the net market exposure has always been long and generally in the 20%-50% range.

The SICAV has one of the more successful track records within the Multistrategy Category. It has returned approximately 5.7% annualised since launch, exceeding its EURIBOR+5% target and with positive returns each year. Given this, and the stability of the investment process through past team member changes, the SICAV's rating moves back to Bronze.


Fonte: Morningstar - http://www.morningstar.es/es/funds/snapshot/snapshot.aspx?id=F00000LXYY&tab=11&reportlang=en



Tanto o SLI GARS como o Invesco BRA, usam derivados, por exemplo, futuros, swaps, para minimização de risco e como activos de investimento.

Para ter exposição a matérias-primas, para além de ETFs, a única maneira de se ter exposição a elas, é através de derivados. Porque os investidores não compram milhares de barris de petróleo ou toneladas de cereais, compram ou vendem derivados associados a eles.



Eu também gosto dos Structured da Invesco, mais o Pan European do que o Global ou o US. Tentam minimizar as perdas, mas para isso, também abdicam de possíveis maiores retornos, mas para mim, é algo com que posso viver.

Morningstar Escreveu:The combination of quantitative stock-picking and volatility management has paid off.

(...)

With a low portfolio beta of around 0.8, the fund tends to lose out in strongly rising markets. In falling markets, on the other hand, price losses have been better contained than the average for the Morningstar Europe Large-Cap Blend Equity Category. Over both three and five years, the fund’s returns are among the best in its peer group, while it has remained one of the least volatile offerings in the category.


Fonte: Morningstar - http://www.morningstar.pt/pt/funds/snapshot/snapshot.aspx?id=F0GBR04K6T&tab=11
Editado pela última vez por Rick Lusitano em 8/6/2015 16:59, num total de 1 vez.
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 8/6/2015 16:27

Mouro_Emprestado Escreveu:PS: Aposto que se gastarem semanalmente 8 horas a obterem conhecimentos que vos permitam subir na carreira profissional, conseguirão obter melhores retornos a médio e a longo-prazo. Be active in the creation of wealth and passive in the management of wealth.


Pela lógica, estás correcto e assino por baixo. Mas como estamos em Portugal, a meritocracia, é uma utopia. Penso que todos nós conhecemos casos de pessoas, qualificadas, sejam academicamente ou profissionalmente, que não são as mais bem colocadas profissionalmente. E também, por isso, é que muitas pessoas qualificadas são empurradas para a emigração, visto não serem reconhecidas nacionalmente. E muitas destas pessoas, acabam por ser mais valorizadas (e não me refiro apenas ao vencimento) no exterior do que na pátria madrasta.
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 8/6/2015 16:18

O3 Escreveu:
Rick Lusitano (New) Escreveu:Para quem é adepto da concertação em detrimento de uma maior diversificação, por vezes, practica de maneira oposta, o que na teoria apregoa. :wink:

Esta não percebi ... estamos a falar de alocação de ativos financeiros ou de alocação de gajas? (as gajas podem-se diversificar, mas as senhoras não) :shock:


Continuas a ter uma boa perspicácia. :wink:

Mas estava a ser mais especifico, em relação a diversificação de nicks, que vais tendo. :wink:

Ainda estava a me habituar ao teu nick anterior, e já tens outro. Já pareces um agente da CIA. 8-)


(Não stresses, estou na brincadeira contigo.)
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Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 8/6/2015 16:08

Daemoon Escreveu:Um fundo de investimento é estático? o gestor do fundo não passa as horas em frente ao computador? quem tem de fazer market timming é o gestor, não o investidor, o investidor limita-se a comprar os fundos, o investidor que faz market timming perde dinheiro na maioria das vezes, tem custos de oportunidade elevadíssimos.

A essência de um fundo de investimento não é o trading, não foi para isso que Adrian van Ketwick inventou os fundos de investimento.


A minha questão sobre a nossa gestão não-profissional vs. gestão profissional prende-se apenas com a qualidade. Independentemente das escolhas dos tipos de produtos financeiros, sejam FIGA/ETFGA ou Index-funds e index ETFs, ou da estratégia de investimento em relação ao market timing ou Buy N' Hold. Senão vejamos:


A gestão de carteiras da empresa X, acredita que investir num index-ETF que em engloba todo o mercado de obrigações dos EUA, por exemplo, o AGG, é um bom investimento.

A gestão de carteiras da empresa Y, também tem a mesma ideia, mas opta por usar um FIGA, por exemplo, o PIMCO Total Return.


Como vemos, activos com tipos de gestões diferentes, aqui o importante, não é saber qual o melhor. Agora imaginemos que a Fed vai começar aumentar as taxas de juro em Setembro, é muito provável que estas 2 apostas, sejam perdedoras, mesmo que as 2 gestões de carteiras, não vendam durante 1 ano, estes 2 veículos de investimento.


Agora, temos 1 investidor particular, que acredita que a imprevisibilidade do aumento das taxas de juro por parte da Fed, não é satisfatória, e decide vender os activos que tem, em Obrigações EUA, por receio. Mas com a ideia de mais tarde, quando a poeira assentar de voltar em investir nelas.


Qual acham que é a melhor performance, perante este contexto?

O meu intuito, é mostrar que nem sempre o facto de comprar e vender produtos de gestão activa ou passiva, ou fazer market timing ou BNH, é o mais importante. Saber fazer as escolhas, por vezes pode ser o factor de diferenciação.

Usando o caso dos FIGA, a gestão da empresa X, decide comprar 1 fundo de Acções Europa, o investidor não-profissional, também decide comprar 1 FIGA de Acções Europa, ambos compram na mesma data, e mantêm-o em carteira, o mesmo tempo. Ao fim deste período de tempo, quem teve melhores retornos? Aquele que escolheu o FIGA que teve melhores retornos. É simples, foi a melhor escolha que ganhou.


Agora podemos, fazer o mesmo exercício, com as alocações, países, sectores, pesos, etc. E não nos esqueçamos que os profissionais tem vantagens sobre nós, investidores não profissionais. Como por exemplo, têm acesso a mais informação e de forma mais rápida, têm acesso a produtos financeiros que nós não temos acesso, investem em produtos financeiros com melhores condições comerciais, como por exemplo, menores comissões, etc.
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