Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por SMA200 » 2/6/2015 19:57

Capturar 1.JPG
Capturar 1.JPG (45.83 KiB) Visualizado 8387 vezes
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 26
Registado: 26/5/2015 21:18

Re: Fundos à la carte

por SMA200 » 2/6/2015 16:50

We Like Japan, Healthcare, Biotech, China:

http://www.bloomberg.com/news/videos/20 ... hina-yusko
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 26
Registado: 26/5/2015 21:18

Re: Fundos à la carte

por SMA200 » 2/6/2015 16:30

China And The Gold Bugs:

capture1.jpg
capture1.jpg (77.79 KiB) Visualizado 8601 vezes


http://www.talkmarkets.com/content/us-m ... m=referral
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 26
Registado: 26/5/2015 21:18

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 2/6/2015 15:23

OS TÊS GRÁFICOS DE JEFF HOCHMAN, DIRETOR DE ANÁLISE TÉCNICA E MEMBRO DA EQUIPA DE ALOCAÇÃO DE ATIVOS DA FIDELITY
Estarão a gerar-se bolhas? “Provavelmente sim, mas os níveis não são extremos”
A Fidelity Worldwide Investment publica um relatório no qual dá a sua visão sobre os atuais preços dos mercados, identificando quais deles se situam em níveis de valorização extremamente elevados.


Estarão a gerar-se bolhas? Esta é a pergunta que se colocam muitos investidores nos dias de hoje. Depois de analisar o mercado, a resposta da Fidelity Worldwide Investment é que “provavelmente sim, apesar dos níveis não estarem no seu extremo”. Uma das questões mais habituais entre os investidores é se estaremos perante o fim de um ciclo de subida de 7 anos da Bolsa dos Estados Unidos. Embora surjam alguns riscos, na gestora consideram que existem boas razões para acreditar que a 'boa energia' do mercado ainda não se esgotou. A análise técnica realizada por Jeff Hichman, diretor de análise técnica e membro da equipa de alocação de ativos da entidade, revela que as tendências a médio-longo prazo permanecem intactas e que ainda não surgiram no mercado, graficamente falando, figuras que façam antever uma inversão de tendência, como se verificou nos picos de 2000 e 2007. “As perspectivas para as ações continuam a ser de valorização, com os movimentos dos preços a serem favoráveis na maioria dos principais mercados e pelo facto de existirem escassos sinais de formação de padrões típicos que prefiguram picos. Nem sequer a primeira subida das taxas de juro por parte da Fed perturbaria este cenário, já que história demonstra que a tendência de subida iria ser retomada passados uns seis meses de volatilidade com movimentos principalmente laterais, o que resultaria numa mediana de rentabilidade na ordem dos 5%, após um ano”, assegura.

Mas se o mercado norte-americano ainda tem margem para subir, isso significa que está a aumentar o risco de uma bolha? Alguns observadores temem que a inflação dos preços dos ativos alimentada pelo aumentos dos níveis de dívida dê origem a uma crise de mercado. Contudo, recentes estudos do Citibank demonstram que o cenário é improvável na maioria dos mercados, especialmente nas bolsas. No entanto, também dá relevância ao efeito perturbador das compras realizadas pelos bancos centrais nos principais mercados de obrigações. A partir deste ‘paradoxo de liquidez’, as distorções dos bancos centrais conduziram, de forma massiva, os investidores para posições semelhantes, o que tem puxado para cima as correlações (positivas) em pares com outras classes de ativos no período 2010-2014, em relação ao período 1997-2007 (até junho).

“É provável que continuem a aparecer episódios de falta de liquidez cada vez que os novos dados macroeconómicos alterem as expectativas de intervenção dos bancos centrais, até que estes deixem de distorcer os mercados; também não é óbvia a forma como irão desenhar a sua saída dos mercados sem desencadear uma debandada”, indica Hochman. No que diz respeito ao mercado acionista, na Fidelity pensam que o caso mais preocupante reside na China. “A bolsa chinesa parece estar numa zona de bolha, embora a subida se atenue face à loucura de 2005-2007” Trata-se, segundo Hochman, “do único mercado que está a demonstrar claros sinais de bolha, apesar da margem de subida poder ainda não estar próxima do seu fim. Os lucros atuais mantêm-se marginais em comparação com vertiginosa subida de há uma década e as recentes quedas ainda não evidenciam os traços distintivos do padrão de 2007 que precedeu a um retorno em níveis menos elevados”. (Ver gráfico 1).

Imagem

Contudo, na gestora assinalam que a subida do mercado de pequena e média capitalização faz pensar que se poderá produzir um indente, julgando pelo boom de OPV pelo qual 225 empresas foram colocadas em bolsa, durante este ano, com uma rentabilidade média desde a oferta pública de venda superior a 400% e um PER estratosférico de 92 vezes, apesar do crescimento médio do LPA ser de apenas 4% no ano anterior à entrada em bolsa. “Este mercado vale atualmente mais de 500.000 milhões de dólares, e em grande parte foi financiado por dívida (que registou um elevado aumento durante os últimos anos) e que está nas mãos dos investidores particulares que poderão não ter capacidade para suportar perdas”. Mas o PER deste segmento de mercado não é o único a estar caro. Sem chegar a extremos, na Fidelity reconhecem que os PER estão, “hoje em dia, caros” (Ver gráfico 2).

Imagem

“Apesar da análise técnica das tendências continuar a apontar para novas mais-valia no mercado norte-americano e existirem poucas razões para suspeitar de uma formação de uma bolha, a bolsa dos EUA está cara atendendo às valorizações atuais. Os PER subiram, pelo que as expectativas de rentabilidade futura desceram, em igual proporção” (Ver gráfico 3). Esta é a principal preocupação de Hochman. A seu ver, as mais-valias futuras do mercado dependem agora do crescimento dos lucros, já que as valorizações são elevadas após vários anos de expansão dos múltiplos e escasso crescimento dos lucros.

“De facto, a revisão em alta das valorizações foi a causa de praticamente todos os ganhos nas bolsas mundiais durante os últimos três anos, assim como, os lucros têm pressionado a realização de mais-valias nos mercados acionistas no último ano. A inflação e as taxas de juro baixas sustentaram esta revisão em alta das valorizações perante a pobre evolução dos LPA, mas vale a pena perguntar por quanto tempo se vai prolongar esta situação sem que acelere o crescimento dos lucros, especialmente se a inflação subir”, afirma o especialista.


Imagem


FUNS PEOPLE
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1752
Registado: 9/12/2013 13:12

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 1/6/2015 19:22

Imagem

FUNDS PEOPLE 8/MAIO/2015
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1752
Registado: 9/12/2013 13:12

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 1/6/2015 18:46

Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1752
Registado: 9/12/2013 13:12

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 1/6/2015 16:14

Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1752
Registado: 9/12/2013 13:12

Re: Fundos à la carte

por SMA200 » 1/6/2015 16:08

Rick Lusitano (New) Escreveu:
SMA200 Escreveu:O real com a brutal desvalorização que tem sofrido face ao USD ou EUR, qualquer dia parece uma moeda de um país africano subdesenvolvido.


Mas existe algum país africano que seja desenvolvido? :mrgreen:

Que eu saiba, ou são mercados emergentes ou mercados fronteira. :wink:

O Brasil é um país emergente, logo estará na mesma liga que alguns países africanos. 8-)


Que eu saiba, os mercados emergentes são aspirantes a mercados desenvolvidos, mercados fronteira são aspirantes a emergentes, e abaixo de mercados fronteira, são o quê? Se calhar serão mercados subdesenvolvidos, infradesenvolvidos (se calhar o que está abaixo das estruturas devem ser as infraestruturas :twisted:), o que não são é de certeza sobredesenvolvidos ou superdesenvolvidos. :twisted:

O país africano com o maior IDH - Índice de Desenvolvimento Humano - é o arquipélago das Seicheles, por isso é que o pessoal gosta de lá ir passar férias para desenvolver o seu ativo com as nativas, mas se o ativo estiver muito passivo aí a boa volatilidade do upside será mais lenta e consequentemente os retornos serão mais lentos. :lol: :twisted:
Editado pela última vez por SMA200 em 1/6/2015 16:18, num total de 2 vezes.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 26
Registado: 26/5/2015 21:18

Amigos da carteira

por Rick Lusitano » 1/6/2015 15:28

Para quem quiser ser amigo... :wink:

Banco Best Escreveu:
Amigos da carteira.gif
Amigos da carteira.gif (111.52 KiB) Visualizado 8873 vezes


Fonte: Banco Best
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds

Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2795
Registado: 10/5/2014 0:59

Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 1/6/2015 14:43

Não sei porque as pessoas têm as fetiches de investir em Portugal e Brasil. :twisted:
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds

Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2795
Registado: 10/5/2014 0:59

Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 1/6/2015 14:40

Reparem quais países que mais caíram nos mercados accionistas em Maio. É só países EMERGENTES ou de FRONTEIRA. :twisted:


apandres/Unience Escreveu:
Las categorías con mayores caídas en el mes de Mayo

by apandres

12:27 on June 01 2015

Imagem

Ideas a tener en cuenta:

1. La segunda mayor caída mensual se corresponde con una categoría de renta fija. No voy a añadir nada más a lo ya comentado por aquí sobre la valoración actual de los instrumentos de deuda. Supongo

2. Brasil pierde un 7% en el mes. Aunque hace tiempo que parece que Brasil se mueve en un entorno de consolidación parece que no acaba de consolidar. Entra en negativo en el año, perdiendo el 3% que tenía hasta ahora.

3. Algo se mueve en Asia. Corea, Vietnam o Tailandia pierden más de un 4% en el mes. Por ahora no creo que sea para preocuparse, tanto Corea como Vietnam tienen subidas superiores al 10% en el año, pero si para estar atentos.

Imagem


Fonte: apandres/Unience - Las categorías con mayores caídas en el mes de Mayo (June 01 2015 12:27)
https://www.unience.com/blogs-economia-finanzas/fondos-de-inversion/las_categorias_con_mayores_caidas_en_el_mes_de_mayo
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds

Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2795
Registado: 10/5/2014 0:59

Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 1/6/2015 14:31

SMA200 Escreveu:O real com a brutal desvalorização que tem sofrido face ao USD ou EUR, qualquer dia parece uma moeda de um país africano subdesenvolvido.


Mas existe algum país africano que seja desenvolvido? :mrgreen:

Que eu saiba, ou são mercados emergentes ou mercados fronteira. :wink:

O Brasil é um país emergente, logo estará na mesma liga que alguns países africanos. 8-)
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds

Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2795
Registado: 10/5/2014 0:59

Re: Fundos à la carte

por SMA200 » 1/6/2015 10:06

bucks Escreveu:[b]Divisas de emergentes: valorização é a tendência subjacente
(...)
[size=150]Como espero que seja o caso do Rublo e do Real Brasileiro...

Amigo bucks,
O real com a brutal desvalorização que tem sofrido face ao USD ou EUR, qualquer dia parece uma moeda de um país africano subdesenvolvido.
Quanto ao RUB, depois de uma brutal valorização face ao USD de cerca de 30% no período de 1 de fevereiro a meados de maio, estás à espera de quê? Que continue a valorizar mais 30% nos próximos 3.5 meses? É que a Rússia não descobriu uma mina de ouro de alta produção.

Lembra-te que que nestas coisas das valorizações/desvalorizações dos ativos há algumas leis fundamentais que é preciso ter sempre em conta: existência dos fenómenos da reversão para a média e do swing dos preços, em parte parecido com a propagação das ondas electromagnéticas. Aquilo que não sabemos é o comprimento de onda e a amplitude desse movimento oscilatório, mas que existe sempre este movimento não há quaisquer dúvidas, daí o sucesso do investimento contrarian e do tipo value.

Boa sorte (que bem precisas) e um abraço.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 26
Registado: 26/5/2015 21:18

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 1/6/2015 8:28

Divisas de emergentes: valorização é a tendência subjacente
APESAR DAS QUEDAS DOS ÚLTIMOS MESES

Divisas de emergentes: valorização é a tendência subjacente
Conheça a opinião de Patrick Zweifel, economista-chefe da Pictet Asset Management sobre as moedas dos países emergentes.


As moedas dos países emergentes tiveram fortes quedas nos últimos meses, tornando difícil a vida dos investidores em dívida, denominada em moeda local. O dólar chegou a subir até 14% desde do verão do ano passado, sendo uma das maiores subidas num período de nove meses.

Há que ter em conta que em quatro anos o dólar americano chegou a valorizar cerca de 25% em relação ao cabaz de divisas com as moedas mais utilizadas no comércio internacional nos países emergentes. De facto, a debilidade destas dividas remonta a 2011, quando começou a ficar mais lenta a expansão das economias emergentes, com o estreitamento dos spreads em relação às economias desenvolvidas. Além disso, estas dividas perderam outro apoio no verão de 2013, quando a FED lançou as bases para o fim do QE e um possível aumento das taxas de juro. Desde então, têm-se multiplicado as pressões descendentes - desaceleração na China e queda dos preços das matérias primas - para estas divisas.

São 32, as moedas que estão abaixo do dólar desde maio de 1985. Em três anos o rublo russo, a lira turca, o real brasileiro e ainda a rupia da Indonésia chegaram a perder, cada uma, mais de 30% face ao dólar. Mesmo a moeda polaca e o peso mexicano – que estão entre as moedas mais fortes dos países emergentes – chegaram a cair 16%. Isto tem sido acompanhado pelo aumento da volatilidade da taxa de câmbio, o que por sua vez gerou o aumento do risco de dívida em moeda local. De facto, o Banco de Pagamentos Internacionais mostra que a rendibilidade da dívida em moeda local dos países emergentes tende a aumentar com a volatilidade das suas divisas.

A queda parece excessiva
Mas a queda parece excessiva. O nosso modelo - que utiliza a inflação do consumo, a produtividade e ainda as posições líquidas em ativos estrangeiros para determinado justo valor - indica que o conjunto destas divisas apresentam uma cotação com 21% de desconto em relação ao dólar ou dois desvios-padrões abaixo do preço de equilíbrio.

Na verdade, esta tendência descendente dos últimos anos está a começar a desaparecer. No primeiro trimestre de 2015 estas moedas encontraram uma base mais estável, sendo que o período de depreciação generalizada não deve durar muito mais tempo. Não só estão a negociar abaixo do justo valor, como a melhoria das exportações e as reformas estruturais em curso nalguns países asiáticos e da América Latina apontam para uma mudança de dinâmica.

Assim, dão-se as condições para uma nova fase em que a idiossincrasia de cada país vai ter uma maior influência e muitas moedas vão retomar um movimento de apreciação. No entanto, este movimento não tem de ser rápido nem linear. Aliás, esperamos uma divergência considerável na trajetória de cada divisa. Neste sentido, prevemos, em geral, um aumento anual de 4% em relação ao dólar nos próximos cinco anos, liderado pela Ásia. A tendência é que a longo prazo se verique uma valorização nestas moedas e não uma depreciação.

Valor, exportações, fluxos e reformas estruturais
Que fundamentais não se refletem nestas moedas? Em primeiro lugar, a perspetiva do aumento das exportações. Com o impulso económico nos EUA, na Zona Euro e no Japão, a procura de bens produzidos pelas economias emergentes irá provavelmente aumentar, impulsionando a produção. As três regiões cresceram 1,8% no segundo trimestre, o que historicamente coincide com o aumento anualizado de 10% das exportações emergentes.

É certo que a sensibilidade das suas exportações ao crescimento mundial caiu ligeiramente nos últimos anos, à medida que os lucros de anteriores reformas se desvaneceram, mas a relação continua a ser forte. Maiores exportações vão conduzir a balanços por conta corrente mais saudáveis, que por sua vez vão facilitar a recuperação das moedas.

Concretamente os centros de produções asiáticos, como a Coreia ou Taiwan, devem ser os primeiros a sentirem os benefícios da recuperação económica dos países desenvolvidos. Já existem algumas provas de que as exportações anualizadas ajustadas à inflação na Coreia aumentaram 15,6% em volume, tendo como base três meses em fevereiro. O baixo preço do petróleo também proporciona um impulso em termos de trocas comerciais (preço das exportações relativamente ao preço das importações), de importadores asiáticos de petróleo, indicativo do aumento das exportações. Historicamente a melhoria da relação do intercâmbio entre a Coreia e os EUA promoveu uma subida da moeda coreana face ao dólar e desde 2013 essa relação aumentou 12%. Apesar do won coreano ainda não ter respondido, esperamos que suba nos próximos meses.

Além disto, os fluxos de investimento também podem ser um factor que facilita a mudança de direção das divisas dos mercados emergentes, uma vez que existe um aumento proporcional das emissões obrigacionistas de mercados desenvolvidos que negoceiam com rendibilidade reais negativas na maturidade e os investidores, que necessitam de dinheiro, carecem de opções. Em relação à rendibilidade da dívida em moeda local de mercados emergentes, esta pode ser demasiado atrativa para ser ignorada, com um spread superior a 5%, ou seja, dois desvios-padrões superiores à média de longo prazo.

México: o líder das reformas
Na América Latina, o México é o líder das reformas estruturais. Sob a presidência de Enrique Peña Nieto, o país estabeleceu reformas estruturais profundas em matérias como a energia, as finanças, o mercado laboral, a educação e as telecomunicações. A taxa de reformas realizadas, segundo as recomendações da OCDE, chegou a 58% em 2013-2014, acima da média dos países emergentes. Na verdade, a fase legislativa foi concluída e muitas mudanças estão agora a começar a fazer a diferença. As previsões oficiais do impacto da modernização legislativa laboral, com a introdução do pagamento por hora e a redução da economia paralela, pode aumentar o crescimento do PIB em 0,3% por ano, durante cinco ou seis anos. O governo considera que irá criar 400.000 postos de trabalho por ano, além dos que já está a criar. Sobre a reforma energética, com a abertura do sector estatal ao investimento estrangeiro, também pode impulsionar o crescimento. O FMI estima que as reduções das tarifas de eletricidade podem aumentar a produção em 36%.

A China é outra economia que está a ser submetida a reformas importantes. Uma parte fundamental é o aumento da eficiência para atrair investimento privado e melhorar a rendibilidade e a boa governação das empresas estatais. As autoridades podem eliminar distorções de investimentos desmedidos em capacidade industrial e em infraestruturas. Além disso, a China tem intensificado os seus esforços para abrir os seus mercados de capitais a instituições estrangeiras e mais de 30 receberam luz verde para investir no mercado de obrigações do país, de 6 mil milhões de renminbis. Este ano o renminbi pode converter-se numa componente do capaz de direitos especiais do FMI, o que pode acelerar a sua evolução enquanto moeda de reserva. Em conjunto, estas medidas prometem atrair o investimento e uma apreciação duradoura da moeda chinesa.


FUNDS PEOPLE

Como espero que seja o caso do Rublo e do Real Brasileiro...
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1752
Registado: 9/12/2013 13:12

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 31/5/2015 19:43

EXEMPLOS PRÁTICOS CONTADOS NA PRIMEIRA PESSOA
Argumentos que justificam a necessidade de aplicar uma estratégia global nas obrigações
Ao longo das últimas semanas algumas gestoras têm vindo a insistir na importância de passar de um enfoque puramente regional para uma estratégia global, tanto em estratégias curtas como em estratégias de longa duração.

Os investidores de obrigações continuam a lutar contra as taxas de juro em mínimos históricos, sobretudo na Europa, onde existe o fenómeno das TIRs negativas. Neste contexto ao longo das últimas semanas, ainda antes de ter acontecido a correção no mercado de obrigações, algumas gestoras têm vindo a insistir nas vantagens de passar de um enfoque puramente regional para uma abordagem mais global. Uma dessas entidades é a J.P. Morgan AM, que se centra nas estratégias de curta duração, fazendo especial finca-pé na importância de passar de um enfoque mais europeu para uma estratégia global. “Obtém-se uma diversificação maior já que permite ao investidor manter exposição a diversos ciclos monetários e económicos; está-se investido num mercado de maior liquidez (10 triliões de índice global face aos 2,2 do índice europeu) com uma maior qualidade de crédito (AA/AA –face a A+/A), sendo oferecida uma TIR maior”, explicava Manuel Arroyo, diretor de Estratégia da J.P. Morgan AM para Ibéria.

Também existem as entidades que levam este argumento para estratégias que vão mais além da curta duração, como é o caso da BNY Mellon IM. Mais quais as vantagens? Raman Srivastava, gestor de obrigações na Standish, apresenta como um dos principais pontos atrativos a divergência das taxas de juro. O especialista explica que enquanto as taxas de juro dos mercados desenvolvidos tendem a ir na mesma direção, a magnitude terá variações e nem sempre se moverá a par e passo. “Historicamente existe um alto grau de variação na correção e na volatilidade temporal das taxas internacionais ao serem feitas comparações entre elas, por exemplo relativamente às taxas de juro norte-americanas. Esta variação desigual na correção e na volatilidade pode causar diferenças importantes na rentabilidade interanual das obrigações de um país, possibilitando assim que os gestores ativos aproveitem a rotação do país para aumentar os lucros”, assegura.

Se no caso das estratégias de curta duração a J.P. Morgan mostrava quais eram as vantagens de diversificar fora da Europa, Srivastava faz a mesma comparação mas ao contrário, ou seja, dá relevo à importância de diversificar fora dos EUA. “Tal como sugerem os lucros de 2014, investir com cobertura na dívida pública da Europa periférica proporcionou o potencial suficiente para que se beneficiasse de mercados com maior rentabilidade, de economias estáveis ou com uma ligeira melhoria, e das novas medidas do BCE. No entanto muitas das vezes também surgem oportunidades mais subtis para gestores globais. Por exemplo, investir com cobertura em obrigações australianas face às obrigações do tesouro dos EUA proporcionou uma rentabilidade de 8,3% face aos 5,1% de 2014”, exemplifica. O mercado de obrigações norte-americano representa cerca de 40% das obrigações globais. Como contraponto o Reino Unido representa 6,4% do universo de obrigações globais. Por outra parte, os quatro maiores países da Europa continental representam 18,8%.

Os sectores externos ao mercado nacional podem ter divergências relevantes no seu rendimento no futuro em comparação com os que estão no mercado doméstico e vice-versa. Segundo Srivastava esta é outra vantagem de ter um conjunto de posições globais. “Por exemplo em 2014 as empresas europeias geraram um spread de rentabilidade de 2,44% face aos títulos soberanos, enquanto que as empresas norte-americanas produziram um spread de rentabilidade de -0,48%. A exposição ao sector não nacional não só implica uma diversificação, como também a capacidade de melhorar os lucros graças a um conjunto maior de oportunidades”, explica.

A isto há que acrescentar que à medida que a Fed comece a normalizar a política, alguns bancos centrais serão mais lentos do que outros na hora de retirar a política acomodatícia, o que na opinião de Standish limita potencialmente a queda nos mercados internacionais de obrigações. “Uma maior divergência na política do banco central pode propiciar, a nível global, um contexto de oportunidades para que os gestores ativos e táticos gerem uma maior rentabilidade ajustada ao risco”. No seu entender, os mercados de divisas também serão afetados, dado que o diferencial de diversificação em taxas governamentais a curto prazo costumam ser um factor importante na yield das divisas.


FUNDS PEOPLE
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1752
Registado: 9/12/2013 13:12

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 31/5/2015 17:41

China Wants to Internationalize Its Currency, So It's Easing Capital Restrictions

http://www.bloomberg.com/news/articles/ ... p=77104132
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1752
Registado: 9/12/2013 13:12

Cimeira da UE em Riga, em 22/05/2015

por Rick Lusitano » 31/5/2015 15:10

In vino veritas... Imagem

Cimeira da UE em Riga, em 22/05/2015.

Para quem não souber quem é o "ditador", é o Primeiro-Ministro da Hungria Viktor Orban.

Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds

Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2795
Registado: 10/5/2014 0:59

Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 31/5/2015 0:41

SMA200 Escreveu:
O Alquimista Escreveu:
(...)
Não deixas, contudo, de ter razão: não vale a pena continuar a partir pedra. Podes ficar com a esmeralda e o rubi. Eu tenho a mina.


Amigo Alquimista,
Tu tens a mina pedra preciosa, e, se for o caso, qual é a cor predominante dessa mina; ou tens afinal a mina extrativa com o filão das pedras preciosas?

O Alquimista nunca fica atrás de uma saudável discussão, e quando a gente diz que estamos a treinar com umas vacas, ele diz que treina com toiros e que é proprietário da ganadaria, mas eu gosto é de gente assim com um overflow permanente de autoconfiança e com uma fina esperteza dentro de uma grossa inteligência.

Um abraço.


Amigo sma200,

Tenho a mina extractiva com o filão. Enquanto puder aduzir argumentos não deixarei de intervir.

Abraço
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
Pára de dar crédito fácil ao que lês e ouves, escuta o que o preço está a fazer e olha para o que te rodeia. - O Alquimista
 
Mensagens: 3408
Registado: 12/3/2014 0:58

Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 30/5/2015 22:54

Artigo da Morningstar que mostra as vantagens e desvantagens dos ETFs e fundos de investimento, de gestão activa e passiva. Da qual deixo uns excertos:


Morningstar Escreveu:But for all their advantages, ETFs are not without flaws, and there are times when using traditional mutual funds may be preferable. Here are a few.

If you're dollar-cost averaging: Unlike mutual fund shares, which typically are bought and sold through a fund company, ETF shares must be purchased from a brokerage. And, as with stocks, buying or selling ETF shares may mean paying a brokerage fee each time. That's a fee on top of the expense ratio charged by the ETF.

These days, with brokerage commissions of $10 or less commonplace, this additional cost may not outweigh the cost advantage of using an ETF over a comparable mutual fund when investing a lump sum. But what if you plan to invest in chunks rather than all at once? In particular, what if you plan to dollar-cost average into an ETF, making monthly share purchases over the course of a year? Each time you make that monthly purchase, you may be required to pay a brokerage fee, which can quickly eat away at the ETF's expense-ratio advantage, depending on the amount of money being invested.

These days, this is less of an issue than it was in the past as some brokerages - including Charles Schwab, TD Ameritrade, Fidelity, and Vanguard - offer commission-free trades for some ETFs. Of course, this limits the investor to a list of ETFs run by the brokerage company or its partners, but it does provide a low-cost way to dollar-cost average into ETFs without worrying about brokerage fees eating away at performance.

If you prefer active management: True, there are some actively managed ETFs, but the vast majority are index-based. One reason: Actively managed ETFs are required to disclose their holdings on a daily basis, and most active managers are reluctant to do so for fear that traders will attempt to front-run, or trade early, on their strategies. Actively managed mutual funds, by contrast, only have to disclose their holdings quarterly.

If you're more comfortable with stock-picking than indexing, chances are you'll need to look to traditional mutual funds to build the bulk of your portfolio.

If not being able to trade during market hours is a good thing: The perceived advantage of being able to trade ETFs while the market is open could be a detriment to some investors. If you're the type who gets jittery every time you see the indexes take a plunge, investing in mutual funds might actually convey a behavioral advantage for you, removing the temptation to act on impulse and forcing you to wait until the market closes to move your assets around.

If you find that mutual funds are actually cheaper: While conventional wisdom says that ETFs are usually cheaper than comparable mutual funds, that isn't always true.


Fonte: Morningstar/Seeking Alpha - When Mutual Funds Beat ETFs (Apr. 7, 2015 1:20 PM ET)
http://seekingalpha.com/article/3055026-when-mutual-funds-beat-etfs
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds

Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2795
Registado: 10/5/2014 0:59

Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 30/5/2015 22:19

Do mesmo autor acima:

David Fabian/FMD Capital Management Escreveu:For example, one component of attacking the rising interest rate demon is making sure you aren’t overly exposed to that specific risk. If the majority of your bond allocation is made up of the Vanguard Total Bond Market ETF (BND) or iShares Investment Grade Corporate Bond ETF (LQD), then you certainly have cause for worry if rates move meaningfully higher.

Instead of passive indexes, I prefer holding core positions in actively managed bond funds such as the PIMCO Income Fund (PONDX) or SPDR DoubleLine Total Return Tactical ETF (TOTL). Both funds offer a risk-managed approach with veteran management teams that have the flexibility to shift their sector, duration, credit, and interest rate exposure as needed. This can reduce overall volatility and produce superior yields than many funds with heavy treasury or investment grade corporate bond exposure.

For the equity side of the portfolio, I think it’s important to use low-cost ETFs to get direct access to (...) stocks.



Fonte: David Fabian/FMD Capital Management - Retirees Face An Asset Allocation Conundrum (May 19th, 2015)
http://fmdcapital.com/retirees-face-an-asset-allocation-conundrum/
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds

Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2795
Registado: 10/5/2014 0:59

Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 30/5/2015 22:18

Alguns comentários de leitores do artigo que coloquei no meu post anterior:

robgra Escreveu:Don't ETFs have additional liquidity risk in that in a falling market, buyers may dry up, but Mutual funds can always sell at end of day for net asset value (the counter-party is the Fund seller, not a market maker who is not obligated to liquidate your shares on demand, unlike with an mutual fund). Intra-day liquidity isn't worth much if there are no buyers...



scoots Escreveu:As you point out, unique areas might lend themselves to specialized open ended funds. You cited some excellent bond funds in this regard. PIMIX (institutional, PONDX regular) has been a monster; it belongs in everyone's tax sheltered account.


Some foreign bond funds have also done very well versus the ETFs. They would include FNMIX and TGEIX in the emerging markets and PFORX, Pimco's dollar hedged world fund.

Some specific country funds, especially in emerging markets, can also outperform, such as MINDX, Matthews India Fund.

Some small cap and micro cap funds also hold up very well.



tmow Escreveu:Good article David! I agree with your comments on the the bond funds, and would also include PIGIX on that list (for the record, I hold PIMIX and PIGIX), and would add PSLDX as a stock holding if one were looking to add a little leverage to their tax-sheltered retirement account.



nicholas davout Escreveu:Sold my last mutual fund in the 1960's. Only one to consider now is FCNTX due to managers long excellent track record and he's not getting any younger........
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds

Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2795
Registado: 10/5/2014 0:59

Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 30/5/2015 21:58

Identifico-me com o pensamento equilibrado deste autor, o David Fabian, por isso, é que o sigo há uns anitos. Os fundos de obrigações de gestão activa, que usa e menciona, têm versão europeia com os mesmos gestores (considerados como gurus das Bonds nos EUA) e inclusive estão na listagem da 1ª página deste tópico, já à bastante tempo:


:arrow: Doubleline Total Return Bond Fund (MUTF:DBLTX) :arrow: Imagem USD - Nordea-1 US Total Return Bond HE EUR (LU0858317984) Morningstar IT [LOW-COST] Imagem Imagem

:arrow: PIMCO Income Fund (MUTF:PIMIX) :arrow: Imagem USD - PIMCO Income E Acc EUR (Hdg) (IE00B84J9L26) Morningstar PT Imagem

:arrow: Loomis Sayles Bond Fund (MUTF:LSBDX) :arrow: Imagem USD - Natixis Loomis Sayles Multisector Income H-R/A (EUR) (IE00B92R0N45) Morningstar ES Imagem Imagem Imagem :arrow: Existe algumas diferenças na política de investimento, entre a versão original (EUA) e a versão europeia (UCITS), mas é o mais parecido que podemos ter neste momento.



David Fabian/Seeking Alpha Escreveu:
Summary

* The debate between ETFs and mutual funds has become more polarizing in recent years.
* In general, I’m a firm believer that the low-cost, transparency, liquidity, tax efficiency, and innovative nature of ETFs.
* The reason someone should purchase a mutual fund versus an ETF is the implementation of a unique strategy (with superior performance history) for which there is no suitable ETF alternative.


(...)

In general, I'm a firm believer that the low-cost, transparency, liquidity, tax efficiency, and innovative nature of ETFs make them a far superior product to most mutual funds. My first preference when building out client portfolios is to find a suitable ETF for a given asset class or strategy. Nevertheless, like most things in this world, there are always exceptions to the rule.

The primary reason someone should purchase a mutual fund versus an ETF is the implementation of a unique strategy (with superior performance history) for which there is no suitable ETF candidate available.

I'll admit that these opportunities are few and far between in the world of stocks. Most actively managed stock funds are simply closet index products with higher fees. Many studies have disproved the value in stock picking versus simply owning a passively managed benchmark over long periods of time. There just isn't much alpha to be had despite the marketing claims that superior research and security selection will lead to greater returns.

(...)

Now in the world of fixed-income, there are still some very solid choices for investors that want to counteract volatility or seek excess returns above the benchmark. The Doubleline Total Return Bond Fund (MUTF:DBLTX), the PIMCO Income Fund (MUTF:PIMIX), and the Loomis Sayles Bond Fund (MUTF:LSBDX) are three examples of actively managed bond funds with superior track records.

A comparison of these funds over a 5-year time period versus a standard benchmark such as the iShares Core Total U.S. Bond Market ETF (NYSEARCA:AGG) shows a tremendous advantage in all three strategies. We aren't talking about basis points here. We are talking about returns that are more than double the most widely used fixed-income benchmark.

Imagem

All of these mutual funds have expense ratios that are markedly higher than a comparable ETF. However, they have proven to be far superior in their overall returns and their managers have shown dominant skill in risk management as well. Expertise in managing the underlying holdings to hone in on specific duration or credit exposure will also be key to successfully navigating the next noteworthy interest rate cycle.

For the moment, there are no ETF alternatives to the three funds that I mentioned above, although both Doubleline and PIMCO have introduced ETFs in other categories. I would certainly leap at the chance to lower internal expenses and enhance daily liquidity in the event that ETFs based on these strategies ever materialize in the future.

The Bottom Line

There are still a limited number of mutual funds that can add value in your portfolio through unique investment strategies. Keep in mind that expenses are an important factor in this equation, but should not exclude a mutual fund with a proven track record of success from your options.



Fonte: David Fabian/Seeking Alpha - The Only Reason To Buy A Mutual Fund (May 28, 2015 6:53 PM ET)
http://seekingalpha.com/article/3220146-the-only-reason-to-buy-a-mutual-fund
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds

Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2795
Registado: 10/5/2014 0:59

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 30/5/2015 21:50

Imagem

Imagem

Por acaso sou teimoso, mas concordo com a observação, ninguém sabe ao certo o que vai acontecer, mas tenho um certo instinto... E isso já sou eu que sou assim :lol:
Caro Rick o FT se sairmos da página onde está a imagem com URL ele retira de onde o colocamos/postamos.
Aí estão os gráficos a 5 anos...
Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1752
Registado: 9/12/2013 13:12

Re: Fundos à la carte

por Rick Lusitano » 30/5/2015 20:49

Bucks, as imagens dos teus 2 últimos posts, não aparecem... 8-)
Fundos à la carte - UCITS (SICAV, OEIC, Unit Trusts, FCP), Investment Trusts & US mutual funds

Fundos de Investimento, Mercados Financeiros, Gestão de Carteiras, Alternative Finance, FinTech
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2795
Registado: 10/5/2014 0:59

Re: Fundos à la carte

por SMA200 » 30/5/2015 20:11

bucks Escreveu:Isto foi em 2013 (eu sei que já passou :wink: )

http://www.jornaldenegocios.pt/analises ... russo.html

Mas o meu instinto diz para não largar da mão... Isto falando no longo-prazo para a Rússia devido ao período de entrada em que entrei e bem...


bucks,
Eu deduzo que tu não tens problema com a matemática. Assim, imagina que eu estou a ganhar 45% num fundo de um país dos BRICS e que o mesmo pode sofrer uma correção de 15-20% até ao próximo mês de agosto, então se eu resgatar agora poderei evitar essas presuntivas perdas, e com este dinheiro resgatado posso investir num outro fundo onde poderei possivelmente ter lucros até o próximo mês de agosto, e depois passados uns tempos até posso (ou não) voltar à Rússia para um investimento de médio-longo prazo. Conclusão: neste cenário hipotético, eu evitava a eventual grande correção da Rússia, ao mesmo tempo que ia capitalizar, positivamente, o dinheiro resgatado. Então, o que eu estava a fazer era um break no investimento de médio-longo prazo na Rússia, de modo a otimizar o investimento da minha carteira.

Amigo, eu não vou dialogar mais contigo por causa da Rússia, porque já deduzi que tu és uma pessoa muito teimosa, e isso pode ser bom se o teu instinto estiver certo, mas se estiver errado, como é a minha visão, vais levar porrada a sério, mas também te posso dizer que não é expectável que derretas totalmente esses brutais ganhos que ainda tens.

Um abraço.
Editado pela última vez por SMA200 em 30/5/2015 22:33, num total de 1 vez.
O projetista do corpo humano feminino esteve muito mal quando concebeu as descargas dos efluentes gasosos e dos resíduos sólidos mesmo encostado ao "parque de diversões", pior ainda, foi ter colocado a descarga dos efluentes líquidos mesmo no interior do "parque de diversões". Conclusão: mesmo um arquitecto sábio e divino pode cometer erros básicos na conceção de um projeto. Ou seja, o projetista devia ter ouvido, préviamente, os destinatários do seu projeto e os utilizadores do "parque de diversões." - BedRock

Em vez de seguires o mercado, faz com que ele te siga a ti. - BedRock
Toma o ganho antes que a perda tome conta de ti. - BedRock
Em vez de diluíres o risco, concentra os retornos. - Bedrock
Big vacuum ideas in a big head gives a low brain density that float on stupid polluted water. - BedRock
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 26
Registado: 26/5/2015 21:18

AnteriorPróximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Nenhum utilizador registado e 28 visitantes