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Caldeirão da Bolsa

Fundos à la carte

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Fundos à la carte

por Bucks » 3/5/2015 14:54

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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 3/5/2015 8:30

RANKING FONDOS CHINA ABRIL-2015
by ElGuerreroDelAntifaz 00:30 on Maio 03 2015
Ranking Fondos China Abril-2015

.- Durante esta semana se ha producido un cierto deterioro en la mayoría de los Índices mundiales, más o menos acusados dependiendo del Índice.

.- Categorías importantes de Fondos se han visto lastradas y han acusado las caídas durante esta semana.

.- Los Fondos de RV India no paran de bajar desde mediados del mes de Abril de forma continua.

.- Otros países importantes de la zona como son Tailandia, Malasia e Indonesia también han sufrido bastante durante este mes de Abril.

.- Esto hace que los Fondos de RV de Asia (ex-Japón) en su conjunto lo estén acusen y hayan corregido también durante este mes de Abril, aunque en menor medida ya que ponderan también otros países de la zona que no lo han hecho tan mal.

Podéis ver esta información en:
http://tendenciadefondo.com/ranking-fondos-china-abril-2015/

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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 2/5/2015 21:24

Eu tenho pela seguinte ordem: 35% dólar, 5% AUD, 5% CHF, 5% YEN, 8% GBP. O restante é em euros...
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Re: Fundos à la carte

por Varendia » 2/5/2015 19:19

As outras moedas "fortes" que podem valer a pena serao o JPY e o AUD. Os pares EURUSD, EURJPY e EURAUD chegam a ter correlacoes negativas em alguns prazos medios. Para exemplo a 1 ano a correlacao do EURUSD com EURJPY e 0.53 e com o EURAUD e 0.44, com o Euro a parecer que afundou desde Junho e agora esta a subir, nao e em relacao a tudo nem todos ao mesmo tempo ...
Eu nao me aventurei alem do USD pois ter mais pares obrigar-me-ia a muito mais tempo e muito mais factores de balancing. Como todos, com os fundos nao hedged apanho sempre essas descorrelacoes indirectamente (fora do USD/EUR) mas se as quisesse gerir activamente tinha de poder fazer vida disto, era capaz de ter de balancear todas as semanas ... o que esta muito longe de ser poder ser verdade ou de ser o objectivo.

Mais uma vez alerto ... considero o meu risk adjusted global interessante, mas e preciso ter estomago para ver uma queda de 1.5% do portfolio todo em um dia, so porque cairam activos e moeda ao mesmo tempo. Relaxar, saber que e normal, manter me desligado e a controlar uma vez por mes .....
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Re: Fundos à la carte

por VirtuaGod » 2/5/2015 18:23

bucks Escreveu:Problem: which currencies and in which percentage?


Segundo backtests que fiz entre 20% e 30% em USD é o ideal, baixa a volatilidade sem um impacto previsível no longo prazo. Não tenho analisado outras moedas para ser honesto. Não há muitas moedas "Safe Haven" como o USD. Historicamente o franco Suíco tb é mas agora com a ligação forte entre a economia Suiça e a zona Euro transformou-se em algo demasiado político para o meu gosto.

Sobre a notícia que aí puseste sobre a economia americana há um ano atrás eu conseguia fazer bem pior. Até porque a economia dos EUA decresceu a uma taxa anualizada de 2,9% (versus o crescimento a uma taxa anualizada de 0,2% deste último trimestre). Todos sabemos como as coisas correm no último ano com o S&P 500 (via SPY) a subir 14.1% e o USD (via UUP) a subir 17,7% (rentabilidades dos últimos 12 meses).

Ainda por cima com o S&P a uns meros 1% de máximos não vejo grande razão para alarmismo.
Editado pela última vez por VirtuaGod em 2/5/2015 22:16, num total de 1 vez.
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 2/5/2015 15:48

Aquilo a que me referia:

Problem: which currencies and in which percentage?

Tenho 1/3 em Euros, o restante metade em dólares e a outra metade conjunta em AUD, GBP, CHF e YEN.
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Re: Fundos à la carte

por Varendia » 2/5/2015 10:26

bucks Escreveu:
Gizzy Escreveu:
bucks Escreveu:Eu por exemplo, possuo em euros e , dólares (a maior fatia), depois AUD, YEN, CHF e GBP... Tem mais a ver com as doses! É como num prato... :D


Obrigado pelo comentário, bucks :) De facto tenho a perceção que uma diversificação interessante terá também incluída esta questão das divisas...


Há quem prefira fazer hedging mas pessoalmente tenho tudo puro...
Por exemplo, creio que o VG salvo erro, disse que preferia em divisa do próprio país as acções e não as obrigações, enquanto eu tenho em ambas as situações. A meu ver penso que tem mais a ver com a dose de cada tipo alimento que colocas no prato...
Já em 2013, tinha lido que era intenção de o dólar chegar à paridade com o euro até 2017 (dito pelo Deutshe Bank)...
E são duas hard currencies. Mas posso afirmar que na situação em obrigações CHF (excluindo as acções que levaram o tombo depois de puxarem o tapete ao floor com o euro, face ao CHF) saí beneficiado...
Há diversas situações possíveis. E AUD que ninguém falava consegui ainda uma maior valorização nas obrigações e isto já numa subida...
:clap:


O meu portfolio global tem em linha de conta a volatilidade das variacoes de moeda. Aconselho a ter muita atencao e a ler muito antes de entrar por esse caminho.

O aumento de Value at Risk e brutal se nao se reduzir a exposicao a outras high risk asset classes. Eu tenho uma exposicao 50/50 EUR/USD e por isso escolhi so ter 30% de equities no meu portfolio.
Tenho uma SD equivalente a um portfolio de 60-70% de equities. Considero que o meu risk adjusted e melhor, mas estou plenamente consciente do tipo de variacoes brutais que posso ter. Posso bem ganhar muito menos com os mercados a subir, ou perder mais com os mercados a descer..

Antes de entrarem neste jogo ha que testar muito, se nos ultimos 12 meses estou a surfar a descida do EUR todo animado, as moedas vao ter comportamentos ciclicos longos e isso obriga a um distanciamento muito grande ...
Em 2013, com os mercados a bombar ... ganhei 5.8% ... porque o EUR ganhou quase 5% contra o USD.
YTD, uma das minhas carteiras com 87% de bonds e 50/50 USD/EUR esta a ganhar 7.34%, com um risk adjusted (sharpe) um pouco pior do que o Conservador do VG. .. Essa mesma carteira, na semana de 6 a 13 de Abril ganhou 3%, na semana que acaba hoje perdeu 2%, Abril perdeu 1.07%. Com 87% de fixed income ...

Nao se pode pensar que a diversificacao em moeda e so mais diversificacao, aumenta a volatilidade e causa alguma descorrelacao com o comportamento dos mercados... pensada a longo prazo e simplesmente uma estrategia diferente.
A maior parte dos fundos comercializados nao sao hedged, ao comprar um fundo em Euros not hedged de activos que nao sejam em EUR, ja se estao a expor a moeda do mercado em que estao a investir.

equities investing to hedge or not to hedge currency-risk explica de forma simples o que fazem os fundos hedged

How to Build a Currency Basket um primeiros dos artigos que li quando comecei a preparar a minha estrategia em 2012 .. ainda o tinha nos favorites

Quem pense em diversificar com moeda pergunte muito e leia muito, esta a mudar completamente o perfil de risco do seu investimento.
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 2/5/2015 8:52

Tal como eu esperava, mercado norte-americano, aviso à navegação!
Leiam isto...

http://resistir.info/crise/16_sinais.html
:!:
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 2/5/2015 8:50

Gizzy Escreveu:
bucks Escreveu:Eu por exemplo, possuo em euros e , dólares (a maior fatia), depois AUD, YEN, CHF e GBP... Tem mais a ver com as doses! É como num prato... :D


Obrigado pelo comentário, bucks :) De facto tenho a perceção que uma diversificação interessante terá também incluída esta questão das divisas...


Há quem prefira fazer hedging mas pessoalmente tenho tudo puro...
Por exemplo, creio que o VG salvo erro, disse que preferia em divisa do próprio país as acções e não as obrigações, enquanto eu tenho em ambas as situações. A meu ver penso que tem mais a ver com a dose de cada tipo alimento que colocas no prato...
Já em 2013, tinha lido que era intenção de o dólar chegar à paridade com o euro até 2017 (dito pelo Deutshe Bank)...
E são duas hard currencies. Mas posso afirmar que na situação em obrigações CHF (excluindo as acções que levaram o tombo depois de puxarem o tapete ao floor com o euro, face ao CHF) saí beneficiado...
Há diversas situações possíveis. E AUD que ninguém falava consegui ainda uma maior valorização nas obrigações e isto já numa subida...
:clap:
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Re: Fundos à la carte

por Gizzy » 2/5/2015 4:43

bucks Escreveu:Eu por exemplo, possuo em euros e , dólares (a maior fatia), depois AUD, YEN, CHF e GBP... Tem mais a ver com as doses! É como num prato... :D


Obrigado pelo comentário, bucks :) De facto tenho a perceção que uma diversificação interessante terá também incluída esta questão das divisas...
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Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 1/5/2015 14:42

GervasioLopes Escreveu:Porque não o db x-trackers DAX UCITS ETF (DR) 1C, com um custo 0,09%/ano, mais de 4kM€ de AUM? :-k


Nem um nem outro, ambos são muito passivos. Prefiro simplesmente VW.
"Ever tried. Ever failed. No matter. Try again. Fail again. Fail better." - Samuel Becket
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Re: Fundos à la carte

por GervasioLopes » 1/5/2015 14:20

Porque não o db x-trackers DAX UCITS ETF (DR) 1C, com um custo 0,09%/ano, mais de 4kM€ de AUM? :-k
 
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Re: Fundos à la carte

por O Alquimista » 1/5/2015 14:04

Cheira a novo: DXGE
You drive their cars, access their healthcare products, and—whether you realize it or not—use their electronics. But are you investing in German companies? Germany is not only the engine of European Growth, it has also been a resilient force throughout the eurozone crisis. And, it's export based economy looks well positioned to benefit from a broader recovery. WisdomTree Germany Hedged Equity Fund (DXGE) offers you a way to capitalize on the growth potential of these tremendous exporters while hedging out the effects of the euro—and potentially boosting your returns.
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 1/5/2015 8:54

Qué está pasando en los mercados y cómo estamos posicionados
by Miguel_Arregui 11:23 on April 30 2015
Estamos viviendo unas últimas sesiones de mucha volatilidad en mercados con cesiones significativas en bolsa y repunte de tipos de interés de la deuda pública; o lo que es lo mismo, caída en precio de esos bonos.

¿Y cuáles son los motivos?

En nuestra opinión, los siguientes.

1.- Datos de actividad .

En el área euro, la M3 , un agregado monetario, sigue acelerándose y ya crece por encima del 4%. Esta situación puede asociarse a una posible subida de precios durante los siguientes meses, algo bienvenido dado el escenario deflacionista actual. Y ya se sabe, si suben las expectativas de inflación, sube la TIR de los bonos.

El PIB De EEUU en 1T15 publicado ayer sorprendió negativamente (se estancó y se esperaba un crecimiento trimestral del 0,2%-0,3%). Ello debería haber provocado una caída de la TIR de los bonos de EEUU, pero hay que hacer dos matices. Primero, que se trata de un indicador retrasado, y aunque de gran trascendencia, no incorpora información “nueva” de cómo está evolucionando la coyuntura económica (estamos hablando de información del 1T15). Segundo, que el crecimiento durante el primer trimestre del año suele sorprender negativamente en EEUU, para mejorar durante los siguientes, en particular durante el tercero.

2.- Reserva Federal.

La Fed terminó ayer con el forward guidance . Tras haber retirado de su comunicado palabras clave como ‘unlikely’ (refiriéndose a la probabilidad de subida de tipos) y, anteriormente, ‘patience’, está allanando el terreno para una subida de tipos en algún momento del segundo semestre del año. Sin forward guidance, las decisiones de tipos de interés de la Fed serán mucho más dependiente del sesgo de los indicadores económicos. Los registros del mercado laboral y de las rentas del trabajo serán claves. Seguimos esperando que esta subida se produzca a la vuelta del verano. El hecho de que la Fed deje de telegrafiar el qué, cuándo y cómo, llevará aparejado un aumento de la volatilidad a nivel global.

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3.- Reducción de la liquidez.

La liquidez del mercado de bonos soberanos del área euro podría estar reduciéndose. El hecho de que el BCE, a través del QE, esté “sacando del mercado” 60.000 millones de euros al mes, además de otros elementos como las posiciones “a vencimiento”, la falta de alternativas rentables en el mercado de deuda, las limitaciones de capital para bancos y aseguradoras y la reducción de la emisión neta de deuda soberana pueden potenciar movimientos abruptos en el mercado de deuda, como los observados en las sesiones de ayer y hoy.

Recientemente, el BIS se hacía eco del aumento del riesgo de liquidez en el mercado de renta fija: “What do the changes in market-making described here mean for markets and policy? There are at least two key issues. First, reduced market-making supply and increased demand imply upward pressure on trading costs, reduced secondary market liquidity, and potentially higher financing costs in new-issue markets. Second is the question of how markets will behave under stress – that is, whether they will be able to function in an orderly fashion in response shocks or broad changes in market sentiment.”

4.- Revalorizaciones acumuladas

En los últimos cinco o seis meses hemos observado subidas de hasta el 45% en algunos índices bursátiles, como es el caso del DAX, y reducciones de tipos de interés de hasta 100pb, como ha sucedido con el 30 años portugués.

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Si bien el ciclo económico contribuye a explicar una recuperación de los activos de riesgo, especialmente en un contexto de tipos de interés tan reducidos, esas revaloraciones pueden parecer demasiado altas y motivar un cierto retroceso en sus cotizaciones cuando la volatilidad hace acto de presencia .

Otro enfoque parecido puede aplicarse sobre la deuda de agentes núcleo. La rentabilidad de su deuda a largo plazo, 0,27% en el caso del Bund, es anormalmente reducida, especialmente si el QE del BCE funciona (cabría esperar un repunte de las expectativas de inflación a medio y largo plazo y, con ello, una subida de la TIR de emisores núcleo a estos plazos). Dos apuntes a este respecto. Primero, Alemania emitió ayer 3.270 millones de euros en una referencia a 5 años, por debajo de los 3.650 que esperaba colocar. Segundo, el volumen de futuros negociados sobre el Bund ayer fue el doble que el de una sesión normal, lo que pone de manifiesto la voluntad de muchos inversores de cerrar sus posiciones largas o posicionarse para una subida de tipos en deuda alemana.

De hecho, ese es un comentario que ya se ha instalado en las mesas de renta fija: la curva alemana está “quemada” y las posiciones bajistas en Bund se multiplican. El gráfico inferior (Bloomberg) pone de manifiesto la caída en precio del futuro del Bund y el aumento de contratación de ayer. Si en una sesión “normal” se negocia medio millón de contratos, ayer esa cifra superó el millón.

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5.- Riesgo político

La crisis institucional griega no ha llegado a su fin y todavía es posible que genere turbulencias en los mercados. Como se ha comentado en los informes diarios de los últimos días, las autoridades griegas han ganado tiempo, pero no han solucionado el problema de fondo.

Posicionamiento en mercados

Tanto en Españoleto Gestión Global (ES0132911035) como en CS Global Afi (ES0142537036), hemos reducido riesgo durante las últimas semanas.

El porcentaje de liquidez en ambos productos está en máximos. En el caso del CS Global Afi alcanza el 24%.

Además, hace dos semanas vendimos el bono indexado de España a 10 años y el Portugal 2024. Nos planteamos reentradas en curvas periféricas un poco más arriba en TIR.

Estamos infraponderados en bolsa. El benchmark del CS Global Afi (vehículo más agresivo) es el 60% y el posicionamiento actual ronda el 55%. En Españoleto Gestión Global (que es más conservador) un 30% y el peso actual es del 18%. En el caso del IBEX consideramos que los 11.200 puntos pueden ser un primer punto de entrada.

Durante el último mes hemos sobreponderado emergentes, tanto en renta fija como en renta variable. Que la Fed esté siendo cuidadosa en cuanto a cómo comunica la próxima subida de tipos es bueno para los activos financieros de estos países. Sin embargo, la subida de tipos de interés por parte del Banco Central de Brasil (anoche, 50pb hasta el 13,25%) nos hace ser algo más cautos con ellos, aunque sigue siendo el asset class que más nos gusta para el corto plazo junto con la bolsa japonesa.

En definitiva, volatilidad que sube y a la que habrá que acostumbrarse. De momento seguimos conservadores, aunque las caídas recientes pueden ser una buena oportunidad de compra.


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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 30/4/2015 21:09

ENTREVISTA A HELGE PEDERSEN, ECONOMISTA CHEFE DA NORDEA
“Quando a Zona Euro começar a recuperar, será mais rápido o processo de normalização do que foi o de estímulo quantitativo”
Helge Pedersen, economista chefe da Nordea, prevê a paridade do dólar contra o euro e prevê que a debilidade da moeda e o aumento do preço do petróleo impulsionem a inflação da zona euro para terreno positivo no final de 2015.


“Sou economista desde 1987 e tudo o que se está a passar neste momento – taxas de juro negativas e posturas extremamente acomodatícias por parte dos bancos centrais – é uma situação muito rara, que não se encontra nos manuais escolares”. É com esta franqueza que se expressa Helge Pedersen, economista chefe da Nordea. Grande parte do seu discurso sobre a situação atual dos mercados gira em torno das políticas de empobrecimento do vizinho. “Todos querem inflação e recuperação económica e querem desvalorizar a sua moeda”, comenta a este nível.

Pedersen está especialmente preocupado com aquilo que é indicado nos balanços de alguns dos principais bancos centrais do mundo. Aponta por exemplo que o da Fed equivale a 25% do PIB dos EUA, enquanto que o do Banco do Japão representa cerca de 60% do PIB nipónico. “O maior risco é que havendo tanta liquidez em circulação possa fazer com que a inflação aumente para níveis elevados de dois a quatro anos, o que poderá provocar uma subida brusca das taxas de juro ou bolhas especulativas nos preços dos ativos, nos mercados de ações ou nos mercados imobiliários. Esta situação poderá desembocar em novos períodos de instabilidade financeira se estas bolhas estalarem”, prevê o representante da Nordea.

Os Estados Unidos, por exemplo, estão a começar a ser afetados pela atividade do Banco Central Europeu. “Os últimos dados sobre a economia mais importante do mundo foram decepcionantes, o que, em parte, se deve ao facto do dólar ter valorizado de forma notável durante o último ano”, comenta o especialista. A sua previsão é de que o dólar alcance a paridade contra o euro, mas explica que não esperava que a moeda europeia retrocedesse até aos níveis de 2002. Pedersen considera que “a economia doméstica continua a ser muito importante para os EUA, que o rally irá continuar e que a Fed está à espera que se acelere o crescimento dos salários de forma definitiva”. A sua previsão é de que a primeira subida de taxas aconteça em setembro.

O que deve o investidor esperar na Europa? “Não se deve pôr de parte a hipótese de que a bund a dez anos vá para terreno negativo. É interessante perceber como é que se vai desenvolver a inflação, que é o factor mais determinante da evolução das obrigações a 10 anos. Agora que o petróleo parece estar a estabilizar-se e que o euro apresenta debilidade, é positivo para a inflação”, indica o economista. “Espero que a inflação volte para terreno positivo”, assinala ainda assim, com os olhos postos em que as expectativas de inflação melhorem até setembro.

O economista também comenta o fenómeno das taxas negativas na dívida soberana europeia. Do seu ponto de vista, “deveriam existir restrições sobre as obrigações que tiveram problemas para cumprir o QE. Isto poderia provocar uma mudança no tamanho do programa, reduzindo-se o QE do BCE”, presume. Em todo o caso mostra-se cético em relação ao grau de efetividade sobre a inflação, proveniente do programa de aquisição de dívida da instituição presidida por Mario Draghi: “Tem mais a ver com a confiança no euro, do que com o aumento do crédito. O problema é que a confiança ainda não melhorou entre as famílias e as empresas, e o consumo ainda é débil”, indica.

Os casos da Suécia e da Dinamarca
Num ano que começou com mais de 20 cortes de taxas de bancos centrais em todo o mundo, as autoridades monetárias nórdicas também tiveram a sua parcela de protagonismo ao adoptar as suas próprias medidas para contrariar os efeitos do programa de expansão quantitativa do BCE. Helge Pedersen explica brevemente quais são as perspetivas com as quais trabalham na Nordea, relativamente à Escandinávia.

Pedersen começa pela Suécia. Assinala que a decisão de Riksbank de levar as taxas para terreno negativo, não é apropriada, dado que a economia está a crescer entre 2,5% e cerca de 3%. Sim, é certo que a inflação é muito baixa, face ao objetivo imposto de 2%, mas o economista considera que neste caso se poderia falar de “deflação boa, já que provém da queda dos preços do sector energético”. “O Riksbank quer participar na guerra de divisas e importar inflação. A inflação está próxima de 0, mas o Banco Central tem determinação para debilitar a moeda e competir com o QE do BCE”, comenta a este nível. Importa recordar que o Banco Central da Suécia levou a cabo nos últimos meses o seu próprio QE de 40.000 milhões de coroas e Pedersen prevê que não só se tenha que prolongar no tempo, como podem ser obrigados, para além disso, a aumentar a quantia até aproximadamente 100.000 milhões de coroas, no caso de ter a mesma envergadura, em termos relativos, do programa aplicado pelo BCE.

No caso da Dinamarca, que em fevereiro protagonizou um descalabro ao cortar as taxas em quatro ocasiões em apenas duas semanas, Pedersen assinala que os seus esforços se deveram ao facto da Coroa estar a sofrer uma tremenda pressão de subida desde que o Banco Nacional da Suíça decidiu retirar o floor do franco contra o euro, o que produziu fluxos de capital relativamente fortes em direção à coroa dinamarquesa. Ou seja, o “Banco Nacional da Dinamarca esteve a lutar contra um ataque especulativo”, justifica o economista. Este assinala que o Banco Central aumentou as suas reservas de divisas estrangeiras em 275.000 milhões de coroas nas poucas semanas em que durou a pressão sobre a divisa dinamarquesa. “O Banco Nacional da Dinamarca apenas tem um objetivo: assegurar a vinculação da sua divisa ao euro”, comenta Pedersen, que acrescenta que “a pressão sobre a coroa já desvaneceu”; insiste que esta crise “tem sido bem controlada pela Dinamarca: uma pressão ascendente sobre a moeda é muito mais fácil de combater do que o contrário”.

“Quando existe uma pressão de queda sobre a divisa de um país que tem um regime de taxas de câmbio fixo, o sistema só se pode defender liquidando uma parte limitada das reservas de moedas estrangeiras ou aumentando as taxas de juro drasticamente. Esta situação pode ser realmente difícil para qualquer banco central do mundo”, conclui o especialista.


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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 30/4/2015 16:56

E é para perceber? Foi sempre assim... Por isso é que depois as pessoas são enganadas. Confiam no gestor de conta (nem que seja um cigano ou sem formação nenhuma) e acham que tudo se resolve por si mesmo...
Preocupam-se de forma inversa, com o que supostamente não deveriam preocupar-se. :shock: :roll:
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Re: Fundos à la carte

por VirtuaGod » 30/4/2015 11:23

avataris Escreveu:Nós achamos o artigo interessante ao ponto de aqui o discutirmos, no entanto a importância que o resto das pessoas lhe dá é nenhuma. É verdadeiramente impressionante e preocupante o baixo nivel de cultura financeira.

Nem sabia que tinham facebook. Acabei por seguir o link da conclusão e é impressionante (ou não) as semelhanças entre a conclusão deles e a minha ao mesmo tempo que me tirou algumas dúvidas.

Como eu suspeitava o cliente_mistério "Está disposto a abdicar da liquidez e assumir algum risco".

As conclusões deles:

:arrow: "Os depósitos continuam a ser o produto mais recomendado";
:arrow: "O segundo produto mais recomendado, sugerido em sete bancos, são os fundos de investimento, mas nem sempre de forma diversificada. Ou seja, é indicado um fundo específico (por exemplo, um fundo de obrigações ou um fundo de tesouraria), o que não é o mais aconselhável. ";
:arrow: "Os seguros de capitalização (e planos mutualistas) foram recomendados por seis bancos. Estes produtos, apesar da vantagem fiscal de que beneficiam se aplicar pelo prazo de cinco anos e um dia, cobram comissões que diminuem bastante o rendimento";
:arrow: "Em nenhum dos bancos foi perguntado se esses 20 mil euros seriam as suas únicas poupanças, pois o conselho poderia ser bem diferente caso fossem";
:arrow: "O problema é maior quando se vendem soluções de capital garantido como se fossem depósitos, como acontece com os seguros de capitalização, planos mutualistas e produtos estruturados".

Chegaram facilmente às conclusões mais acertadas. As recomendações deles tb me parecem fazer sentido. Mesmo eu não concordando com as alocações da carteira de fundos deles estou certo que fazem melhor do que a média, se as taxas que vejo anunciadas por aí são reais (e não tenho razões para pensar que não o são).

@avataris O pior é que são pessoas que gastam 1 hora há pesquisa de poupar 10 euros nuns sapatos nem se interessam pelos investimentos onde ganham ou perdem/deixam de ganhar muito mais. Das coisas que tb me faz mais confusão é quando o pessoal me diz algo estilo "Invisto por intuição" :wall:
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Re: Fundos à la carte

por daniel__ » 30/4/2015 10:10

Artista Romeno Escreveu:O problema em Portugal é de baixa cultura financeira, muito baixa mesmo associado por vezes a um certo xico espertismo tanto de comerciais como de clientes que somado dá muito mau resultado....

Como exemplo, a proteste investe tem quase 12.000 seguidores no facebook, eles publicaram o artigo ha 12 horas e o interesse das pessoas no artigo resume-se a:
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1 comentário a perguntar qual era a conclusão.

Nós achamos o artigo interessante ao ponto de aqui o discutirmos, no entanto a importância que o resto das pessoas lhe dá é nenhuma. É verdadeiramente impressionante e preocupante o baixo nivel de cultura financeira.
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 30/4/2015 8:56

Gizzy Escreveu:Muito bom dia, caros foristas!

Ora há uns tempos atrás, fiz aqui a apresentação daquilo que viria ou poderia vir a ser o meu portfolio de fundos. Na verdade, esse processo de aprendizagem pessoal/constituição da carteira ainda continua e, no seguimento do mesmo, surgiram-me questões que eventualmente vocês conseguirão dissipar com facilidade! A carteira mantém-se praticamente inalterada desde essa altura, já agora :)

Passemos aos pontos de discussão:
- considerando que a minha carteira tem objetivos a longo prazo, uma das coisas que está em jogo é a possibilidade de liquidação de fundos. Como é que vocês gerem esta questão? Existe algum track record que vocês conheçam que indique quais as gestoras que têm uma maior propensão para liquidar FI's? Percebo que um dos riscos do investimento neste tipo de produtos acabará por ser mesmo este...
- Utilização de fundos em diversas currencies no mesmo portfolio: no meu caso, estava inicialmente a pensar utilizar um misto de € e $ nos fundos de ações. Se por um lado percebo que com as variações cambiais posso ganhar dinheiro, por outro pode acontecer o oposto... Ainda que me pareça que num verdadeiro contexto de diversificação pode fazer sentido a existência de diversas divisas, existe uma outra parte de mim que me leva a pensar pôr um travão nisso...

Têm alguma consideração sobre estes assuntos?:)

Um abraço!


Eu por exemplo, possuo em euros e , dólares (a maior fatia), depois AUD, YEN, CHF e GBP... Tem mais a ver com as doses! É como num prato... :D
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Re: Fundos à la carte

por Gizzy » 30/4/2015 8:49

Muito bom dia, caros foristas!

Ora há uns tempos atrás, fiz aqui a apresentação daquilo que viria ou poderia vir a ser o meu portfolio de fundos. Na verdade, esse processo de aprendizagem pessoal/constituição da carteira ainda continua e, no seguimento do mesmo, surgiram-me questões que eventualmente vocês conseguirão dissipar com facilidade! A carteira mantém-se praticamente inalterada desde essa altura, já agora :)

Passemos aos pontos de discussão:
- considerando que a minha carteira tem objetivos a longo prazo, uma das coisas que está em jogo é a possibilidade de liquidação de fundos. Como é que vocês gerem esta questão? Existe algum track record que vocês conheçam que indique quais as gestoras que têm uma maior propensão para liquidar FI's? Percebo que um dos riscos do investimento neste tipo de produtos acabará por ser mesmo este...
- Utilização de fundos em diversas currencies no mesmo portfolio: no meu caso, estava inicialmente a pensar utilizar um misto de € e $ nos fundos de ações. Se por um lado percebo que com as variações cambiais posso ganhar dinheiro, por outro pode acontecer o oposto... Ainda que me pareça que num verdadeiro contexto de diversificação pode fazer sentido a existência de diversas divisas, existe uma outra parte de mim que me leva a pensar pôr um travão nisso...

Têm alguma consideração sobre estes assuntos?:)

Um abraço!
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Re: Fundos à la carte

por VirtuaGod » 30/4/2015 0:56

Artista Romeno Escreveu:O problema em Portugal é de baixa cultura financeira, muito baixa mesmo associado por vezes a um certo xico espertismo tanto de comerciais como de clientes que somado dá muito mau resultado....

Concordo plenamente. É que é mesmo isso...

Obrigado pela partilha do artigo!
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Re: Fundos à la carte

por Artista Romeno » 29/4/2015 22:58

VirtuaGod Escreveu:@Artista Romeno Se o que querias dizer não é uma destas duas coisas corrige-me sff:

:arrow: Não vês nada de errado em que, quando um cliente entra numa instituição financeira, lhe seja recomendado o produto que o banco quer vender e não o mais indicado para essa pessoa;
:arrow: As pessoas que acreditam que ainda há pessoas honestas são patos.

Se é isto que achas então concordemos em discordar, e discordo com todas as forças que tenho :!: :wink:

P.S. Até ver nada tenho contra as pessoas/comerciais. Provavelmente se fosse bancário tb tinha de justificar o meu salário ao final do mês e lá tinha os objectivos para cumprir. Acho que toda a indústria financeira deveria era ser renovada, mas vivo num mundo demasiado idealista.


Corrijo :!: :mrgreen: estava a ser ironico... obviamente que desde que estou aqui estou sempre alertei e nunca quis nem vou abrir o jogo de porque o faço de que é preciso muito cuidado com os comerciais dos bancos, é obvio que há problemas de agentes na relação com os clientes, sendo assim obvio que há um conflito grave entre os interesses do cliente e do próprio

Quanto aos patos, infelizmente são porque depois do bpp do bes, dos sucessivos ac do bcp, banif etc ja deviamos ter todos aprendido que aqueles senhores não sao confiaveis, e é precisamente o problema das pessoas, precisamente estamos num pais "romeno" em que muita gente confia de cruz e isso é fatal....as pessoas nao questionam o porque das coisas, questionem um bancario sobre um estruturado cambial ou mesmo de acções e verão ele a patinar

Mas e os clientes são só vitimas, na generalidade sim mas nem sempre há certos clientes que querem taxas de qualquer maneira e que compraram cabazes com nokia & companhia limitada :!: :wink: e porque compraram alguns porque queriam retorno pelo retorno e o risco :?: não conta :?:

O problema em Portugal é de baixa cultura financeira, muito baixa mesmo associado por vezes a um certo xico espertismo tanto de comerciais como de clientes que somado dá muito mau resultado....

duvido que em portugal uma instituição de credito a operar nestes moldes deste caso de harvard não perdesse clientes? http://hbr.org/2012/09/finding-the-profit-in-fairness e a força de vendas como reagiria :?: e os clientes quando as taxas nao fossem as mais baixas :?:
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 29/4/2015 22:09

AVALIAÇÃO A PEDIDO: FUNDOS EURO NA CARTEIRA

DATA DA PUBLICAÇÃO: 28ABR2015

“Com a redução das taxas de juro das obrigações da zona euro, por que ainda têm um peso significativo nas vossas carteiras de fundos, a par da dívida dos países escandinavos?”

A presença de obrigações de taxa fixa em euros nas nossas recomendações assenta atualmente em vários fatores.

Em primeiro lugar, é indiscutível que as taxas de juro (yields) estão muito baixas, mas o programa de compras do Banco Central Europeu ainda mal se iniciou. Por isso, nos próximos meses não é totalmente improvável que os juros ainda caiam mais, valorizando as obrigações detidas pelos fundos.

Com efeito, as previsões sobre quando os mercados sofrem uma inversão são pouco fiáveis. Há mais de um ano, muitos investidores consideraram que as taxas de juro já estariam em mínimos. Se as nossas carteiras tivessem seguido essa lógica e eliminado totalmente as obrigações euro, teríamos passado à margem de ganhos consideráveis. É preferível fazer ajustamentos graduais.

Em segundo lugar, a dívida pública da zona euro constitui uma almofada importante na eventualidade de turbulência nos mercados acionistas. Como as obrigações de vários países europeus são consideradas como valor de refúgio, a sua presença é importante para diversificar a carteira e manter sob controlo o nível global de risco.

Por fim, a forte subida de várias divisas face ao euro tornou-as menos apelativas. Ou seja, agora há menos alternativas interessantes entre os fundos de obrigações estrangeiras. Esta restrição, em conjunto com a necessidade prudencial de limitar a exposição a países/mercados específicos para limitar o risco, também contribui para que as obrigações euro ainda tenham o seu papel numa carteira de investimentos.


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Re: Fundos à la carte

por Bucks » 29/4/2015 21:58

QUESTÃO DO INVESTIDOR: COMO ESCOLHER FUNDOS?

DATA DA PUBLICAÇÃO: 28ABR2015

“Na escolha dos melhores fundos deveremos ter em conta a evolução muito positiva dos mercados? Se muitas bolsas estão em máximos, não será de resgatar?”


No que diz respeito à escolha dos melhores fundos, a nossa metodologia não considera a variação absoluta. Por outras palavras, um fundo que apresente elevados ganhos nos últimos tempos até pode não ser uma boa opção para o futuro.

Em primeiro lugar, é preciso saber se a categoria em que o fundo se insere tem potencial de valorização a longo prazo. É uma abordagem centrada nas nossas perspetivas para o futuro. Em segundo lugar, comparamos o comportamento passado do fundo com um índice de referência (benchmark). Ou seja, avaliamos a variação relativa dos fundos, a qual está patente no nosso indicador de desempenho. Por exemplo, um fundo que ganhe 20% num mercado que se valorizou 30% não será certamente um produto bem gerido e terá um número reduzido de “estrelas” no indicador de desempenho.

Quanto ao momento atual dos mercados, o facto de muitas bolsas estarem em máximos torna-as, de facto, menos apelativas. Contudo, o rendimento esperado que estimamos para o longo prazo ainda é atrativo. Além disso, é impossível prever com exatidão o momento exato em que os mercados atingem um topo (ou um mínimo). Sair totalmente do mercado acionista pode ser contraproducente e fazer com que o investidor passe ao lado de ganhos significativos.

Por isso, as nossas estratégias de fundos não têm a pretensão de adivinhar os momentos de inversão das bolsas. A todo o momento, avaliamos o potencial dos vários mercados de ações e obrigações e mantemos um nível de diversificação entre estes dois tipos de ativos que otimiza a relação rendimento/risco e permita esperar uma evolução positiva no longo prazo. Consulte os fundos atualmente recomendados.


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Re: Fundos à la carte

por VirtuaGod » 29/4/2015 21:01

@Artista Romeno Se o que querias dizer não é uma destas duas coisas corrige-me sff:

:arrow: Não vês nada de errado em que, quando um cliente entra numa instituição financeira, lhe seja recomendado o produto que o banco quer vender e não o mais indicado para essa pessoa;
:arrow: As pessoas que acreditam que ainda há pessoas honestas são patos.

Se é isto que achas então concordemos em discordar, e discordo com todas as forças que tenho :!: :wink:

P.S. Até ver nada tenho contra as pessoas/comerciais. Provavelmente se fosse bancário tb tinha de justificar o meu salário ao final do mês e lá tinha os objectivos para cumprir. Acho que toda a indústria financeira deveria era ser renovada, mas vivo num mundo demasiado idealista.
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