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Caldeirão da Bolsa

Novo Banco

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Novo Banco

por Artista Romeno » 16/9/2014 17:44

Quanto mais alto é o sonho... Maior é a queda :mrgreen: 5mm :mrgreen:
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
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Re: Novo Banco

por dozens » 16/9/2014 17:40

Eu acho que o ideal era arranjar um grupo de investidores institucionais forte que pagasse para ficar com 50,1% do capital (teriam que dar pelo menos 2,5 mm€). O resto era dispersar na bolsa para tentar obter o máximo de capital possível (ou seja os outros 2,5 mm€).

Vamos esperar pelos números a ver como está o balanço.
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Quem irá perder o medo, e aceitar o desafio do Mouro?

Dos fracos não reza a história.
 
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Re: Novo Banco

por Flecha1966 » 16/9/2014 17:31

Esta discussão é muito interessante, mas eu estou a olhar para a frente, e olhando para a frente vejo o seguinte. O banco tem de ser vendido!!!! mas vamos ver quem vai comprar e por quanto.
Segundo a comunicação Social a avaliação que tinha sido feita era de 5 MM para vender a totalidade do capital do Banco, ora por estes montantes os compradores preferem, digo eu, e é mais fácil e dá menosr trabalho fazer uma OPA ao maior banco português privado, que neste momento tem uma avaliação de 5,6 mil milhões, e sobretudo, fica com uma marca na mão, com o banco limpinho, e com uma exposição internacional interessante. Por isso, muito cuidado quando dizem que o banco vai ser vendido por 5 MM o que eu não acredito!!! mas para isso tem de haver um comprador maluco a querer dar esse valor por uma "Coisa" que nem marca tem.
 
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Re: Novo Banco

por ROADSTER 1 » 15/9/2014 23:50

jonas007 Escreveu:Esta imagem era impossível à alguns meses...
Fica para o todo sempre...


Muito bom, Jonas!

Abraço.
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Re: Novo Banco

por ROADSTER 1 » 15/9/2014 23:47

Ulisses Pereira Escreveu:Não entendo a crítica a Vítor Bento. Entrou a pedido da família Espírito Santo e do Estado para dar a volta ao BES. Mais tarde, apanha com a nacionalização do Banco e o pedido que a venda seja feita rapidamente.

Alguém que entrou para ser o líder do BES num lugar, provavelmente, de longo prazo e se vê transformado em alguém que estará ali a curto prazo para vender um Novo Banco tem todo o direito de não aceitar isso. De querer outra coisa para a sua vida. Ele não foi eleito pelo povo, ele não foi para um banco público, ele tem liberdade de escolher o que quer para a sua vida.

Mas, de facto, é fácil criticar os outros. É o que melhor se faz em Portugal.

Abraço,
Ulisses


:clap: :clap: :clap:
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Re: Novo Banco

por Ulisses Pereira » 15/9/2014 22:05

Santa Maria, os antigos accionistas do BES não são os seus proprietários actualmente. Podem colocar acções em tribunal para reclamarem do contrário mas, nesta altura, o Novo Banco não é detido pelos ex-accionistas. Não vale a pena fantasiarmos.
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Re: Novo Banco

por policarpinho » 15/9/2014 21:59

1,1 milhões concordo, os outros 2,2 milhões não contam para as contas dos pequenos investidores.
 
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Re: Novo Banco( Ulisses)?

por Santa Maria » 15/9/2014 21:40

Ulisses

Compreendo o que diz, compreendo também a sua modestia.Neste momento ninguém consegue dizer o que aconteceu ao BES.Foi expropriado?Foi Nacionalizado?Foi roubado?Pediu insolvência?Foi um truque de ilusionismo?Depois anda tudo preocupado em vender aquilo que não lhes pertence.Pergunto será que o novo banco poderá algum dia ser vendido?Para quem anda mais distraído, o BES ainda tem donos e ao que me consta os donos ainda não deram autorização de venda.Qualquer coisa que seja tirada aos seus donos, só pode ser vendida e tirada, mediante ordem de um tribunal, depois de provado que houve fraude, roubos, negligência etc.etc.Ainda não vi nada disto provado, muito menos não vi ninguém preso.A não ser que isto não seja nada disto e o filme que estamos a ver, seja de outra coisa qualquer.Abraço.
 
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Re: Novo Banco

por Santa Maria » 15/9/2014 21:22

policarpinho

Banco Portugal.Para ser mais exacto 1,1 mil milhões pequenos investidores e 2,2 mil milhões grandes investidores.
 
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Re: Novo Banco

por policarpinho » 15/9/2014 20:42

O Ulisses não precisa que ninguém o defenda, mas tem toda a razão no que diz.

Para já tudo se mantém igual, enquanto a nova administração não vier dizer o contrário.

Mas onde foi buscar essa dos três mil milhões em papel comercial?

Cumprimentos
 
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Re: Novo Banco

por Ulisses Pereira » 15/9/2014 20:19

Santa Maria, o banco é de quem? Meu? O Governo faz passar a ideia de que o banco é do Fundo de Garantia bla bla bla, mas é evidente que aquilo é de todos nós.

Quanto a eu ser influente, estás enganado. E em política não me meto.

Abraço,
Ulisses
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Re: Novo Banco

por pite » 15/9/2014 20:09

Construímos, no pós-guerra, no Ocidente, o melhor mundo que a Humanidade jamais conheceu. É esse mundo que está agora a mudar por caminhos de imenso perigo, caminhos que nunca percorremos

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FRANCISCO ASSIS
FRANÇOIS HOLLANDE
SISTEMA POLÍTICO
SOCIAL-DEMOCRACIA
UNIÃO EUROPEIA
Uma das coisas interessantes na série Downton Abbey, que está quase a regressar aos nossos ecrãs, é a forma como ela retrata o fim de um mundo sem que aqueles que nele vivem se apercebam bem de como tudo está a mudar. De resto, é quase sempre assim que acontece: quando o mundo muda, é por regra depois de isso já ter acontecido que nos damos conta.

Dei-me a pensar nisto quando recapitulava algumas das notícias desta semana. Quando cruzava, por exemplo, o escasso conteúdo programático dos debates entre António Costa e António José Seguro com alguns dos argumentos de Francisco Assis em defesa do novo governo de Hollande. O eurodeputado do PS defende que o presidente francês teve de renunciar “parcialmente à componente redistributiva do seu programa” para reforçar a competitividade industrial e reduzir o défice. Mais: acrescentou que isso representou “a insubordinação perante uma dogmática esquerdizante arcaica”, tendo Hollande sido corajoso por seguir um caminho que lhe permite salvarguardar os aspectos essenciais do Estado-providência.

Francisco Assis pode escrever coisas assim porque não está a lutar pela liderança do PS. Se estivesse, teria de tentar mostrar, como Costa e Seguro estão a tentar mostrar, que era “muito mais de esquerda”. Mas não é isso que me interessa agora. O que me interessa é notar que, quando governa, quando tem de lidar com a realidade, a esquerda socialista, mesmo a francesa, está condenada a abdicar da sua pulsão redistributiva para tratar de coisas menos nobres como o défice. Sabemos porque isso acontece: acabou o dinheiro para redistribuir. Não meditámos ainda o suficiente sobre o que isso significa: uma esquerda que já não redistribui serve para quê? O que é que acontece aos nossos sistemas políticos quando deixa de existir uma das mais velhas clivagens esquerda-direita do último século e meio? Para onde vão os descontentes?

Uma coisa estamos a ver por toda a Europa: a social-democracia perde terreno e quem ganha são as margens do sistema político, populistas de diferentes matizes, uns mais extremistas, outros nem isso. É uma evolução que está a tornar os países mais difíceis de governar, que dificulta a formação de coligações de governo realistas e estáveis. Mesmo sistemas políticos com séculos de provas dadas, como o britânico, podem passar por dificuldades. No caso do Reino Unido basta olhar para o dia seguinte do referendo escocês para perceber que foi aberta uma caixa de Pandora que, agora, ninguém sabe como fechar. Aquilo que antes era um adquirido – era fácil formar maiorias em Westminster, era fácil votar por propostas alternativas a quem estivesse em Downing Street – pode tornar-se bem mais difícil. Há quem fale mesmo de uma crise constitucional.

Esse referendo e as suas motivações também são um sinal de tempos novos. E não, não vou falar da componente quase tribal que tem emergido neste movimento nacionalista, assim como noutros de várias partes da Europa. Falo, por um lado, de um egoísmo populista: o “sim” faz campanha dizendo que, com os recursos do petróleo do mar do Norte, a Escócia vai poder pagar o actual estado social e muito mais, fintando as realidades da economia ao apropriar-se de um recurso natural que, mesmo sendo escocês, é finito. E falo também da percepção de que, em muitos países, o cimento da identidade nacional se vai esboroando em nome ora do politicamente correcto que faz de toda a história passada uma espécie de “pecado” (como o “pecado” dos buxos das nossas colónias na Praça do Império), ora de micro-identidades sem referências comuns. Porque é que a Escócia, por exemplo, há-de deixar de se orgulhar daquilo que tem em comum com o resto do Reino Unido – o país do iluminismo liberal, o país que viu nascer e florescer a revolução industrial, o país que acabou com o tráfico internacional de escravos, o país que fez frente a Hitler, para citar apenas algumas referências comuns em que, para mais, houve grandes heróis escoceses – para se centrar apenas nos feitos de Braveheart?

A dissolução de muitas referências políticas que foram centrais naquilo que é hoje a Europa, a dissolução dos antigos equilíbrios e referências dos nossos sistemas constitucionais, a substituição disso tudo por movimentos centrífugos que se alimentam do medo e do ressentimento, caminha a par com a paralisia dos nossos países, do nosso mundo, face a quem o ameaça. Na Ucrânia ou na Síria. Num subúrbio de Paris ou em Birmingham.

A pequena entrevista que o Expresso fez a um jihadista português – que gosta de “treinar e matar” na Síria – mostra bem a dimensão dos desafios que enfrentamos: por cada radical que conseguiu juntar-se ao Estado Islâmico, há muitos e muitos milhares de radicais que os olham com admiração, que gostariam de os imitar e que vivem na porta ao lado da nossa. Pode ser – é pouco provável – que se derrote o EI com ataques aéreos e um enxame de drones, mas isso não fará mudar nada de essencial nos nossos bairros periféricos. Para além de que, se as coisas ficarem piores, se for mesmo necessário recorrer à força militar, restará saber onde está a vontade? E os voluntários? Os meios? O dinheiro?

Construímos, no pós-guerra, no Ocidente, o melhor mundo que a Humanidade jamais conheceu. É esse mundo que está agora a mudar por caminhos de imenso perigo, caminhos que nunca percorremos. A crise da social-democracia não é passageira. Os equilíbrios dos diferentes regimes constitucionais não é eterno. O financiamento do Estado providência está a acabar. Os nacionalismos não são apenas uma manifestação do direito à autodeterminação. O desemprego não é uma realidade passageira de uma crise passageira. A dívida também não. A matriz comum, cultural e civilizacional, das nossas sociedades é cada vez menos comum. Quase desistimos das Forças Armadas mas ainda não chegou, nem chegará, o idealizado mundo kantiano da paz eterna. Nunca tanta política foi decidida em tribunais, por juízes e não por eleitores. E podia continuar a lista.

Houve um cimento, um propósito partilhado, que parece ter desaparecido das nossas sociedades. A acrimónia no debate público é apenas um pequeno sinal dessa realidade. O entricheiramento das classes, grupos profissionais, empresas com mercados cativos, é outro sinal de pulverização de egoísmos que tomou o lugar de uma esperança comum. Vivemos também um tempo de desilusões e passa-culpas.

Todos sabemos que aquilo que é hoje pode não ser amanhã. Que mesmo o que parece sólido pode cair de um momento para o outro, sobretudo quando se está em estado de negação. Vimos em Portugal como isso acabou de acontecer a um grande banco, e ainda estamos longe de perceber o que aconteceu ou de antever todas as consequências da derrocada. Mas há avisos no ar, e ainda esta semana lemos um na grande reportagem que o Financial Times dedicou ao BES e à família Espírito Santo: “A história dos Espírito Santo é efectivamente a história de Portugal ele mesmo: muita dívida, demasiada dívida, mas continuaram a consumir”.

Mas não desesperemos. Em sociedades abertas e democráticas há sempre soluções. Tal como havia, houve, soluções no mundo de Downton Abbey. Elas podem é ter de passar por desafiar certas utopias transnacionais, por contrariar muitas expectativas e por alterar alguns hábitos. Para que o nosso mundo, o tal que é, repito, o melhor que a Humanidade jamais construiu, não acabe, tem de mudar. O pior será continuar em estado de negação.
 
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Re: Novo Banco(Ulisses)?

por Santa Maria » 15/9/2014 19:39

Ulisses

Mais uma pergunta:Onde tirou a ideia que o BES foi Nacionalizado?Aliás o banco só não é vendido rápidamente porque não há compradores ao preço que o governo quer.Aliás o banco era para ser vendido como um todo e hoje a comissão europeia já veio dizer que também pode ser vendido às postas.Abraço.
 
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Re: Novo Banco (Ulisses)?

por Santa Maria » 15/9/2014 19:31

Ulisses

Quem fez a maior critica à saída e ao desempenho do Vitor Bento foi Paulo Portas.Essas suas perguntas e comentários em defesa do Vitor Bento que você faz, eram boas para serem feitas diretamente ao próprio.Como é uma pessoa influente, veja se as consegue fazê-las ao próprio.O fórum ficava agradecido.
Editado pela última vez por Santa Maria em 15/9/2014 19:44, num total de 1 vez.
 
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Re: Novo Banco

por Lion_Heart » 15/9/2014 19:17

gastar milhões para mudar o nome a um banco que não dura ate ao final do ano é sempre engraçado. So quero saber e quem depois indemniza os Espirito Santo quando ganharem as causas em tribunal. 8-)
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Re: Novo Banco

por cliente1 » 15/9/2014 19:01

Blue Epsilon Escreveu:Essa foto representa a "Ironia" no seu melhor!


Também pode ser "O Santo" do Roger Moore ou do Val Kilmer :lol:
 
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Re: Novo Banco

por Blue Epsilon » 15/9/2014 18:54

Essa foto representa a "Ironia" no seu melhor!
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
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Re: Novo Banco

por jonas007 » 15/9/2014 18:47

Esta imagem era impossível à alguns meses...
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Re: Novo Banco

por dosina » 15/9/2014 17:36

E quem foi que constituiu imparidades excessivas que levou o Banco àqueles números?

certamente não foi o Banco de Portugal que tb foi apanhado de surpresa.

lógico que não foi o principal culpado, esses foram a gestão danosa e criminosa da família espirito santo.

ele tem culpa na política de terra queimada que implementou, prometendo o pagamento de produtos que não o devia fazer, constituindo imparidades disparatadas.
queria começar do Zero e assim começou no fundo dos fundos.

em vez de se demitir, digo sim, que nunca deveria ter aceite.
 
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Re: Novo Banco

por dejumentoeuvou... » 15/9/2014 17:33

Ulisses Pereira Escreveu:Não entendo a crítica a Vítor Bento. Entrou a pedido da família Espírito Santo e do Estado para dar a volta ao BES. Mais tarde, apanha com a nacionalização do Banco e o pedido que a venda seja feita rapidamente.

Alguém que entrou para ser o líder do BES num lugar, provavelmente, de longo prazo e se vê transformado em alguém que estará ali a curto prazo para vender um Novo Banco tem todo o direito de não aceitar isso. De querer outra coisa para a sua vida. Ele não foi eleito pelo povo, ele não foi para um banco público, ele tem liberdade de escolher o que quer para a sua vida.

Mas, de facto, é fácil criticar os outros. É o que melhor se faz em Portugal.

Abraço,
Ulisses


Talvez a questão não se centre na saída de Vítor Bento, mas nas condições em que entrou. Horta Osório podia ter sido uma boa escolha, e nem seria preciso sair do lugar onde está. Fazia como em tempos fez o Artur Jorge: treinava a selecção e o FC Porto.

De jumento eu vou...
 
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Re: Novo Banco

por Ulisses Pereira » 15/9/2014 16:43

Não entendo a crítica a Vítor Bento. Entrou a pedido da família Espírito Santo e do Estado para dar a volta ao BES. Mais tarde, apanha com a nacionalização do Banco e o pedido que a venda seja feita rapidamente.

Alguém que entrou para ser o líder do BES num lugar, provavelmente, de longo prazo e se vê transformado em alguém que estará ali a curto prazo para vender um Novo Banco tem todo o direito de não aceitar isso. De querer outra coisa para a sua vida. Ele não foi eleito pelo povo, ele não foi para um banco público, ele tem liberdade de escolher o que quer para a sua vida.

Mas, de facto, é fácil criticar os outros. É o que melhor se faz em Portugal.

Abraço,
Ulisses
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Re: Novo Banco

por dosina » 15/9/2014 15:06

Sr. Bento:

ainda no outro dia aceitou a responsabilidade de o banco pagar uns milhões de euros de papel comercial da RIOFORTE e ESI, que não tinha que o fazer, e já se vai embora?

qual terá sido a função deste senhor? durante o tempo que lá esteve, esteve a trabalhar para quem e a mando de quem?
terá sido pela PT, a tentar receber os 900 M de papel comercial?
isto está tudo ligado e tráfego de influências é enorme...

foi só para livrar o dinheiro de alguns e enterrar outros?
 
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Re: Novo Banco

por policarpinho » 14/9/2014 21:00

Estão lá para isso

É só cumprir o está nas provisões
 
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Re: Novo Banco

por Mr_L » 14/9/2014 20:41

policarpinho Escreveu:É para pagar


As provisões estão lá para isso

Cumprimentos


O que não se sabe é se as provisões chegam para as últimas previsões. Ou seja, se tudo se encontra corretamente provisionado ( uma nova palavra...eh eh eh). E se não estiverem ? Com o capital à justa, vai ser o diabo. O comprador só vai responder pelas responsabilidades provisionadas, caso contrário abate ao preço ( ou seja, ainda vão acabar por pagar parte do papel comercial da Rio Forte os acionistas do BPI e do BCP e mais os da CGD - todos nós...!)

:-k
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Lombard Street, London (John Murray), 1922
 
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Re: Novo Banco

por policarpinho » 14/9/2014 20:29

É para pagar


As provisões estão lá para isso

Cumprimentos
 
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