Saida á Irlandesa ou Programa Cautelar?
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Re: Saida á Irlandesa ou Programa Cautelar?
Caros,
A semana passada garantiu-me um ex-funcionário do Banco de Portugal (todo contente), que os cortes nos subsídios que foram tirados desde 2011 foram todos repostos na integra.
Hoje, olho para um jornal que diz que o BP comprou carros de topo de gama num valor superior a 600.000 euros!
Estão a gozar com a "gente"! Então, estamos falidos, temos um brutal número de portugueses a passar fome e a estes "gajos" passa-lhes tudo ao lado?
Eu acho que isto só se resolve mesmo com umas galhetas bem dadas!
Abraço mfsr1980
A semana passada garantiu-me um ex-funcionário do Banco de Portugal (todo contente), que os cortes nos subsídios que foram tirados desde 2011 foram todos repostos na integra.
Hoje, olho para um jornal que diz que o BP comprou carros de topo de gama num valor superior a 600.000 euros!
Estão a gozar com a "gente"! Então, estamos falidos, temos um brutal número de portugueses a passar fome e a estes "gajos" passa-lhes tudo ao lado?
Eu acho que isto só se resolve mesmo com umas galhetas bem dadas!
Abraço mfsr1980
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Re: Saida á Irlandesa ou Programa Cautelar?
Não sendo nenhum especialista, fica meramente a minha opinião.
No seguimento de uma noticia do Jornal de Negócios http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/taxas_de_juro___credito/detalhe/juros_baixos_da_divida_portuguesa_e_um_mau_sinal.html, está um comentário que eu concordo.
"Que mania tem os tugas de se compararem a Irlanda.
Os problemas dos 2 países são completamente diferentes Portugal com problema económico e a Irlanda com problemas bancários.
Eu se fosse especulador apostava na subida de juros sem duvida, analisando friamente, um pais com economia no lixo e taxas destes valores.
Isto é o que dá o governo e BCE andarem a manipularem as taxas e Portugal ter uma divida externa astronómica."
Caso Portugal sai sem cautelar pode vir-se a tornar bastante especulativo.
No seguimento de uma noticia do Jornal de Negócios http://www.jornaldenegocios.pt/mercados/taxas_de_juro___credito/detalhe/juros_baixos_da_divida_portuguesa_e_um_mau_sinal.html, está um comentário que eu concordo.
"Que mania tem os tugas de se compararem a Irlanda.
Os problemas dos 2 países são completamente diferentes Portugal com problema económico e a Irlanda com problemas bancários.
Eu se fosse especulador apostava na subida de juros sem duvida, analisando friamente, um pais com economia no lixo e taxas destes valores.
Isto é o que dá o governo e BCE andarem a manipularem as taxas e Portugal ter uma divida externa astronómica."
Caso Portugal sai sem cautelar pode vir-se a tornar bastante especulativo.
Re: Saida á Irlandesa ou Programa Cautelar?
, os dados estão aí ate que nos vieram governar, http://www.bportugal.pt/pt-PT/Estatisti ... cional.pdf, o pior pais da zona euro em termos agregados na posição de investimento internacional, o estado e os privados só gastaram dinheiro em investimentos com rendas fixas... bens transacionáveis nada.... os governos fizeram investimento em ppp sem utilidade alguma, Ae pa chaves AE para Bragança, submarinos, dívida em dezenas de milhoes de euros encapotada na CP, REFER, etc, e sinceramente se portugual conseguisse um cautelar nao perdia nada era a certeza de existir uma força externa a obrigar à retificação dos erros passados... quando eles se forem embora se não fosse a comissão europeia ia ser bonito outra x.... diz a teoria keynesiana k não há amanha.... AI há amanhã há.... e nesse amanha quando se fazem projetos sem rentabilidade ficam os juros para pagar da dívida contraída... e recursos que são retirados à economia para alimentar disparates...... Foi tudo rosas com o FMI claro k não..... mas sinceramente abandonram-se de x um monte de disparates como aeroportos tgv's para meia duzia de comboios... o FMI devia ter mexido ainda mais com as PPP e com a EDP......MAV8 Escreveu:Escrevo aqui só para deixar a minha humelde opinião, que nem vou justificar ou argumentar:
Para tristeza minha, espero que seja cautelar, para não dizer que quero outro programa de ajustamento ! Se não nos governamos, que venha quem nos governe!!!!
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: Saida á Irlandesa ou Programa Cautelar?
Escrevo aqui só para deixar a minha humelde opinião, que nem vou justificar ou argumentar:
Para tristeza minha, espero que seja cautelar, para não dizer que quero outro programa de ajustamento ! Se não nos governamos, que venha quem nos governe!!!!
Para tristeza minha, espero que seja cautelar, para não dizer que quero outro programa de ajustamento ! Se não nos governamos, que venha quem nos governe!!!!
MAV8
Carteira 69
Carteira 69
Re: Saida á Irlandesa ou Programa Cautelar?
É triste dizer uma coisa destas, mas atendendo ao nível médio da classe política, programa cautelar, no entanto mesmo que nao ocorra formalmente Portugal terá obrigatoriamente que baixar o défice... até ter um superavit significativo na balança primária
As opiniões expressas baseiam-se essencialmente em análise fundamental, e na relação entre o valor de mercado dos ativos e as suas perspectivas futuras de negocio, como tal traduzem uma interpretação pessoal da realidade,devendo como tal apenas serem consideradas como uma perspetiva meramente informativa sobre os ativos em questão, não se constituindo como sugestões firmes de investimento
Re: Saida á Irlandesa ou Programa Cautelar?
Hoje apareceu uma entrevista à Dra. Teodora Cardoso, que põe um dedo na ferida na questão do "seguro" cautelar, independentemente do tipo de saída escolhido, finalmente alguém se lembra que pode haver um problema para resolver no futuro:
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" A presidente do Conselho de Finanças Públicas defendeu hoje que a Economia portuguesa "não está em condições" de suportar o valor dos salários na Função Pública e pensões de 2011 e apontou como prioridade a "restruturação" da Administração Pública.
Em Braga, na Universidade do Minho para um colóquio sobre a importância da contabilidade nas Finanças Públicas, Teodora Cardoso apontou que o regresso ao nível salarial e de pensões antes da entrada em vigor do programa de ajustamento "implicaria" um aumento de impostos "impensável".
Sobre a forma como Portugal deve deixar o programa de ajuda financeira da 'troika', a presidente do CFP defendeu a existência de um "seguro", seja a 'almofada' financeira apontada pelo presidente do ICGP, seja a existência de um programa cautelar como, aliás, defendeu em Fevereiro.
"A questão é que a economia ainda não está em condições para suportar isso, o Orçamento não está em condições para suportar isso porque, para mantermos um saldo na linha que devemos manter, implicaria um aumento de impostos impensável", afirmou Teodora Cardoso quando questionada sobre a reposição dos cortes nos salários e pensões actualmente em vigor.
A responsável pelo CFP apontou que essa reposição "tem que ser uma coisa gradual", mas que a prioridade deve ser outra. "Mais do que [a reposição] gradual é preciso que o Estado, a Administração Pública se reestruturem muito", disse.
Isto porque, considerou, "há um problema de afectação de recursos dentro da Administração Pública que ultrapassa, e muito, o problema se se corta ou não corta" e, continuou, "vai ter que haver uma reafectação de recursos para que o Estado possa funcionar melhor e nessa altura poder fazer outras coisas".
Na terça-feira, o presidente do ICGP disse existir uma 'almofada' financeira prevista para 2014 de sete mil milhões de euros, mas que espera conseguir uma reserva maior, afirmando que "o que pode fazer sentido" para este ano é ter "uma 'almofada' à volta de 10 mil milhões de euros".
Teodora Cardoso afirmou não saber se a dita almofada "é um indício" de uma "saída limpa" mas, admitiu, "é uma condição" para que isso aconteça, embora não seja o único caminho.
"Há duas hipóteses: realmente ter o programa cautelar para o caso de haver qualquer coisa que corra mal, nos correr mal a nós ou na economia internacional e nós sermos atingidos, precisamos de um seguro", defendeu. Seguro esse que para Cardoso "pode ser o programa cautelar ou realmente um financiamento para um período suficientemente longo para passar o mau tempo".
Questionada sobre onde deve ser guardado o valor da referida 'almofada', a presidente do CFP sugeriu o mesmo procedimento que está a ser usado para os fundos advindos da 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu).
"No caso dos fundos do programa o que está estipulado é que esses fundos são depositados no Banco de Portugal e o Estado não tem encargos com isso. Uma vez que já há essa experiencia do programa seria uma hipótese" disse.
No entanto, alertou que esta solução acarreta custos. "É evidente que temos que pagar os juros dessa dívida desde o início. Isso aí não há hipótese. Mas é a tal coisa, o seguro que pagasse", constatou."
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Sinceramente não sei se a classe política percebe alguma coisa de finanças públicas ou se alguma vez pensou no assunto, talvez tal facto seja consequência de nunca terem lidado com decisões de gestão do tipo empresarial, à exceção honrosa do Pires de Lima mas creio que este não está minimamente interessado em envolver-se nesta temática ou então nem sequer pensou nela.
Se estão muito reticentes e preocupados em que daqui a mais uns anos as taxas de juro da dívida soberana disparem de novo acima de uma valor considerado difícil de gerir, digamos por exemplo 5% ao ano, porque motivo não pensam já em fazer umas "Call" OTC de "strike" 5,0 % sobre taxas de juro com datas de maturidade e valores a coincidir com o fim das datas de vencimento das Obrigações da República emitidas que têm de ser substituídas por novas emissões?
Se tal evento viesse a ocorrer, fazendo perigar os compromissos dos défices anuais que vamos ter de cumprir, bastaria exercer as opções "Call" sempre que as taxas de juro ultrapassarem os 5%, problema resolvido!
Mais a mais, com taxas atuais de mercado a longo prazo a rondar os 3,85% , o custo da compra dessas "Calls" no mercado OTC teria hoje um preço acumulado que, com toda a probabilidade, deverá ser inferior aos tais 7 a 10 mil milhões de Euros que querem destinar para o efeito de servir de futura "almofada".
Ora essa massa da "almofada" destinada a servir de emergência, vai servir para quê? Para se destinar à modalidade de "dinheiro para apagar fogos", iria ser consumida rapidamente em cerca de 1 ano e numa situação em que se ultrapassasse apenas cerca de 1% acima da barreira dos 5% que colocaria a despesa pública num nível incomportável, ou seja, vai servir para muito pouco!
Pelo contrário, numa nova crise de taxas de juro soberanas a disparar, as "Calls" propostas absorveriam a totalidade do impacto de todos os montantes que na maturidade ultrapassassem os 5%, permitindo assim gerir o "roll-over" da Dívida Pública para os próximos 15 a 20 anos e permitir inclusive a amortização parcial de uma pequena percentagem futura da mesma sem grandes sobressaltos no mesmo período.
Será que não há ninguém no Ministério das Finanças e nos partidos políticos do arco do poder que tenha estudado este assunto? Custa-me a crer, mas está lá tanta gente a fazer o quê, não é para prevenir o futuro nestes cenários?!
Ou será que estão a sonhar que a CE nos "ofereça" esse seguro à borla?
Ainda há lunáticos, ou ignorantes, na nossa classe política! Enfim, que mal fizemos para aturar e sofrer com esta tropa?
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" A presidente do Conselho de Finanças Públicas defendeu hoje que a Economia portuguesa "não está em condições" de suportar o valor dos salários na Função Pública e pensões de 2011 e apontou como prioridade a "restruturação" da Administração Pública.
Em Braga, na Universidade do Minho para um colóquio sobre a importância da contabilidade nas Finanças Públicas, Teodora Cardoso apontou que o regresso ao nível salarial e de pensões antes da entrada em vigor do programa de ajustamento "implicaria" um aumento de impostos "impensável".
Sobre a forma como Portugal deve deixar o programa de ajuda financeira da 'troika', a presidente do CFP defendeu a existência de um "seguro", seja a 'almofada' financeira apontada pelo presidente do ICGP, seja a existência de um programa cautelar como, aliás, defendeu em Fevereiro.
"A questão é que a economia ainda não está em condições para suportar isso, o Orçamento não está em condições para suportar isso porque, para mantermos um saldo na linha que devemos manter, implicaria um aumento de impostos impensável", afirmou Teodora Cardoso quando questionada sobre a reposição dos cortes nos salários e pensões actualmente em vigor.
A responsável pelo CFP apontou que essa reposição "tem que ser uma coisa gradual", mas que a prioridade deve ser outra. "Mais do que [a reposição] gradual é preciso que o Estado, a Administração Pública se reestruturem muito", disse.
Isto porque, considerou, "há um problema de afectação de recursos dentro da Administração Pública que ultrapassa, e muito, o problema se se corta ou não corta" e, continuou, "vai ter que haver uma reafectação de recursos para que o Estado possa funcionar melhor e nessa altura poder fazer outras coisas".
Na terça-feira, o presidente do ICGP disse existir uma 'almofada' financeira prevista para 2014 de sete mil milhões de euros, mas que espera conseguir uma reserva maior, afirmando que "o que pode fazer sentido" para este ano é ter "uma 'almofada' à volta de 10 mil milhões de euros".
Teodora Cardoso afirmou não saber se a dita almofada "é um indício" de uma "saída limpa" mas, admitiu, "é uma condição" para que isso aconteça, embora não seja o único caminho.
"Há duas hipóteses: realmente ter o programa cautelar para o caso de haver qualquer coisa que corra mal, nos correr mal a nós ou na economia internacional e nós sermos atingidos, precisamos de um seguro", defendeu. Seguro esse que para Cardoso "pode ser o programa cautelar ou realmente um financiamento para um período suficientemente longo para passar o mau tempo".
Questionada sobre onde deve ser guardado o valor da referida 'almofada', a presidente do CFP sugeriu o mesmo procedimento que está a ser usado para os fundos advindos da 'troika' (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu).
"No caso dos fundos do programa o que está estipulado é que esses fundos são depositados no Banco de Portugal e o Estado não tem encargos com isso. Uma vez que já há essa experiencia do programa seria uma hipótese" disse.
No entanto, alertou que esta solução acarreta custos. "É evidente que temos que pagar os juros dessa dívida desde o início. Isso aí não há hipótese. Mas é a tal coisa, o seguro que pagasse", constatou."
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Sinceramente não sei se a classe política percebe alguma coisa de finanças públicas ou se alguma vez pensou no assunto, talvez tal facto seja consequência de nunca terem lidado com decisões de gestão do tipo empresarial, à exceção honrosa do Pires de Lima mas creio que este não está minimamente interessado em envolver-se nesta temática ou então nem sequer pensou nela.
Se estão muito reticentes e preocupados em que daqui a mais uns anos as taxas de juro da dívida soberana disparem de novo acima de uma valor considerado difícil de gerir, digamos por exemplo 5% ao ano, porque motivo não pensam já em fazer umas "Call" OTC de "strike" 5,0 % sobre taxas de juro com datas de maturidade e valores a coincidir com o fim das datas de vencimento das Obrigações da República emitidas que têm de ser substituídas por novas emissões?
Se tal evento viesse a ocorrer, fazendo perigar os compromissos dos défices anuais que vamos ter de cumprir, bastaria exercer as opções "Call" sempre que as taxas de juro ultrapassarem os 5%, problema resolvido!
Mais a mais, com taxas atuais de mercado a longo prazo a rondar os 3,85% , o custo da compra dessas "Calls" no mercado OTC teria hoje um preço acumulado que, com toda a probabilidade, deverá ser inferior aos tais 7 a 10 mil milhões de Euros que querem destinar para o efeito de servir de futura "almofada".
Ora essa massa da "almofada" destinada a servir de emergência, vai servir para quê? Para se destinar à modalidade de "dinheiro para apagar fogos", iria ser consumida rapidamente em cerca de 1 ano e numa situação em que se ultrapassasse apenas cerca de 1% acima da barreira dos 5% que colocaria a despesa pública num nível incomportável, ou seja, vai servir para muito pouco!
Pelo contrário, numa nova crise de taxas de juro soberanas a disparar, as "Calls" propostas absorveriam a totalidade do impacto de todos os montantes que na maturidade ultrapassassem os 5%, permitindo assim gerir o "roll-over" da Dívida Pública para os próximos 15 a 20 anos e permitir inclusive a amortização parcial de uma pequena percentagem futura da mesma sem grandes sobressaltos no mesmo período.
Será que não há ninguém no Ministério das Finanças e nos partidos políticos do arco do poder que tenha estudado este assunto? Custa-me a crer, mas está lá tanta gente a fazer o quê, não é para prevenir o futuro nestes cenários?!
Ou será que estão a sonhar que a CE nos "ofereça" esse seguro à borla?
Ainda há lunáticos, ou ignorantes, na nossa classe política! Enfim, que mal fizemos para aturar e sofrer com esta tropa?
Editado pela última vez por Cem pt em 4/4/2014 23:14, num total de 2 vezes.
O autor não assume responsabilidades por acções tomadas por quem quer que seja nem providencia conselhos de investimento. O autor não faz promessas nem oferece garantias nem sugestões, limita-se a transmitir a sua opinião pessoal. Cada um assume os seus riscos, incluindo os que possam resultar em perdas.
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez
O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez
O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
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Re: Saida á Irlandesa ou Programa Cautelar?
Economia irlandesa contraria expectativas dos economistas e contrai 2,3% no quarto trimestre
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... estre.html
alguma coisa está mal explicada nesta história
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... estre.html
alguma coisa está mal explicada nesta história
Re: Saida á Irlandesa ou Programa Cautelar?
Prefiro cautelar:
1º taxa de jura é mais baixa (hoje 5,1% Troika +- 3,5%)
2º Obrigação de fazer mesmo as reformas que ninguem quer fazer
3º disciplinava os politicos
1º taxa de jura é mais baixa (hoje 5,1% Troika +- 3,5%)
2º Obrigação de fazer mesmo as reformas que ninguem quer fazer
3º disciplinava os politicos
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Re: Saida á Irlandesa ou Programa Cautelar?
Cá por mim prefiro à irlandesa.
Para já quero começar a ganhar o triplo!
(já que o clima até está parecido)
Para já quero começar a ganhar o triplo!
(já que o clima até está parecido)
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Re: Saida á Irlandesa ou Programa Cautelar?
É triste, mas tudo o que limitar o poder do governo (deste ou de outros) é benéfico, ainda por cima em tempo de eleições ( qui medo) .
Por mim a troika ficava por cá mais uns anos.

Por mim a troika ficava por cá mais uns anos.
Re: Saida á Irlandesa ou Programa Cautelar?
Pelo perigo que são os nossos políticos o melhor é mesmo o cautelar!
Ulisses, e que tal fazer uma votação para medir o sentimento do pessoal do forum relativamente a este assunto?
Cumprimentos.
Ulisses, e que tal fazer uma votação para medir o sentimento do pessoal do forum relativamente a este assunto?
Cumprimentos.
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Re: Saida á Irlandesa ou Programa Cautelar?
Eu já começo a ver muito populismo e a Troika ainda não se foi embora... Eu, como todos os portugueses queremos melhores condições de vida e se baixassem o IRS, maravilha...
Mas será que já fizémos as reformas todas que são necessárias?
Confiámos o suficiente nos nossos políticos?
Eu seguiria pelo Cautelar, até porque se não somos a Grécia, também estamos muito longe da Irlanda.
Mas será que já fizémos as reformas todas que são necessárias?
Confiámos o suficiente nos nossos políticos?
Eu seguiria pelo Cautelar, até porque se não somos a Grécia, também estamos muito longe da Irlanda.
Politicamente anti-Costa (o golpista): Já Fomos Resgatados?
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Re: Saida á Irlandesa ou Programa Cautelar?
Considero que governar para Eleições é errado e muito arriscado.
Como tu próprio disseste: "Com isso as reformas do Estado poderao ser adiadas ou nem ser executadas."
E infelizmente, mesmo com programa cautelar muitas das reformas (necessárias) não vão ser executadas.
Como tu próprio disseste: "Com isso as reformas do Estado poderao ser adiadas ou nem ser executadas."
E infelizmente, mesmo com programa cautelar muitas das reformas (necessárias) não vão ser executadas.
O autor fornece opinião sem ter em conta os objectivos de investimento de qualquer utilizador privado e não deve ser tido em conta como um aconselhamento de investimento, incluindo, mas não se limitando, às decisões de transacções ou de natureza de gestão de risco. Todas as opiniões apresentadas podem ser alteradas sem aviso prévio.
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Saida á Irlandesa ou Programa Cautelar?
Ferreira Leite diz que "saída limpa custa 25 vezes mais do que programa cautelar"
Portugal volta hoje de novo ao mercado para emitir divida a 10 anos, e já se fala numa saida limpa ou saía á Irlandesa.
Mas as opinioes dividem-se, e há quem recomende um programa cautelar por diversas razoes.
Por um lado um programa cautelar iria obrigar o Governo a seguir um programa, enquanto uma saida limpa deixa o governo livre. Com isso as reformas do Estado poderao ser adiadas ou nem ser executadas.
Gostava que apresenta-se aqui as vossas razoes a favor e contra um Programa Cautelar e uma saida limpa ou á Irlandesa.
Cumprimentos,
Fernando Ferreira
Portugal volta hoje de novo ao mercado para emitir divida a 10 anos, e já se fala numa saida limpa ou saía á Irlandesa.
Mas as opinioes dividem-se, e há quem recomende um programa cautelar por diversas razoes.
Por um lado um programa cautelar iria obrigar o Governo a seguir um programa, enquanto uma saida limpa deixa o governo livre. Com isso as reformas do Estado poderao ser adiadas ou nem ser executadas.
Gostava que apresenta-se aqui as vossas razoes a favor e contra um Programa Cautelar e uma saida limpa ou á Irlandesa.
Cumprimentos,
Fernando Ferreira
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