Amo-te, Bolsa
Re: Amo-te, Bolsa
Boa tarde Ulisses,
Excelente título e prefácio da obra.
Quando e onde será feito o lançamento oficial? (terei dessa forma o meu exemplar assinado)
Obrigado, Perseu
Excelente título e prefácio da obra.
Quando e onde será feito o lançamento oficial? (terei dessa forma o meu exemplar assinado)
Obrigado, Perseu
Aquele que deixa de ser melhor, deixa de ser bom! Aristóteles
Re: Amo-te, Bolsa
Zeca, irá estar em todas as principais livrarias, pelo menos.
Mechanic, tenho que tratar disso.
Um abraço,
Ulisses
Mechanic, tenho que tratar disso.

Um abraço,
Ulisses
Re: Amo-te, Bolsa
.
Estás a 2 terços de cumprir a missão de qualquer homem na Terra .Agora só te falta fazer um filho e plantar uma arvore ...
Desejos de sucesso .
Um abraço ,
The Mechanic
Estás a 2 terços de cumprir a missão de qualquer homem na Terra .Agora só te falta fazer um filho e plantar uma arvore ...
Desejos de sucesso .
Um abraço ,
The Mechanic
" Os que hesitam , são atropelados pela retaguarda" - Stendhal
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
"É óptimo não se exercer qualquer profissão, pois um homem livre não deve viver para servir outro "
- Aristoteles
http://theflyingmechanic.blogspot.com/
Re: Amo-te, Bolsa
Ulisses Pereira Escreveu:Uma ajuda será sempre porque a maior parte dos artigos são didácticos. Mas não esperes encontrar um livro sobre "Como investir em Bolsa". Não é esse o propósito. São a compilação daqueles que considero os meus melhores artigos intemporais dos últimos anos. É uma reflexão sobre os mercados e sobre os investidores. Inclui o meu pior negócio inclusivamente.
Um abraço,
Ulisses
Parece interessante. Onde o posso folhear ?

Desde já, parabéns.
Re: Amo-te, Bolsa
Uma ajuda será sempre porque a maior parte dos artigos são didácticos. Mas não esperes encontrar um livro sobre "Como investir em Bolsa". Não é esse o propósito. São a compilação daqueles que considero os meus melhores artigos intemporais dos últimos anos. É uma reflexão sobre os mercados e sobre os investidores. Inclui o meu pior negócio inclusivamente.
Um abraço,
Ulisses
Um abraço,
Ulisses
Re: Amo-te, Bolsa
Muitos parabéns!
Ulisses, para um iniciante como eu será uma ajuda?
Ulisses, para um iniciante como eu será uma ajuda?
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Amo-te, Bolsa
Vai para as bancas esta semana o "Amo-te, Bolsa". É uma compilação dos artigos intemporais que escrevi nos últimos anos. Com um prefácio brutal do Pedro Santos Guerreiro, que teve a gentileza de escrever e que aqui transcrevo.
"Doctor Boom!
«Parem tudo! Ulisses Pereira está otimista em relação à Bolsa portuguesa!» Estávamos no final de junho de 2012, eu tinha acabado de ler a coluna semanal do Ulisses no Jornal de Negócios e corri a dar a boa nova na minha página do Facebook. Essa foi, obviamente, uma decisão errada. Em vez disso, eu devia era ter comprado ações.
Tinham sido cinco anos para esquecer. A crise financeira rebentara nos Estados Unidos no verão de 2007, atravessara o Atlântico em 2008, fora apropriada pelos Estados em 2009, degenerara em colapso de dívidas soberanas na zona euro em 2010 e levara à intervenção externa
em Portugal em 2011. Cinco anos desesperados e desesperantes nas Bolsas. Perderam-se fortunas. Em Portugal, pior: a falta de profundidade do mercado foi agravada pela saída de empresas do mercado, o índice PSI 20 tornou-se um psizinho, os ratings viraram lixo, o short selling tornou-se um vírus, as carteiras emagreceram, milhares de investidores fecharam as portas e juraram nunca mais voltar. Durante esses cinco anos, Ulisses Pereira foi sempre pessimista. Um “urso” teimoso e desmancha-prazeres. Infelizmente, ele ia estando certo. Semana após semana. Não havia maneira de a coisa virar. Foi por isso que aquele texto me levantou as sobrancelhas. Se Ulisses Pereira entrevia um mercado “touro” a caminho, era preciso dar-lhe ouvidos. Quem deu, veria o mercado português valorizar-se 60% no ano e meio seguinte. A banca mais do que duplicou de valor. O homem tem um dom?
Tem, mas não é dom, é bom: chama-se conhecimento. Houve mais gente a acertar no princípio da crise do que no fim dela. Que me lembre, Ulisses Pereira foi o único a apontar o momento de viragem da Bolsa em Portugal. É por isso que proponho um cognome. Se Nouriel Roubini, que previu a grande crise financeira, é por isso conhecido como Doctor Doom, então Ulisses Pereira devia ser conhecido como Doctor Boom. E o caro leitor destas linhas fez bem em comprar este livro: lê-lo é a melhor decisão para evitar ser um “Doutor Bum!” Não duvide, os mercados financeiros fabricam bolhas especulativas que mais tarde têm de ser esvaziadas. Às vezes devagar. Outras vezes estoiram: bum! E lá vai ela.
Na verdade, não foi por distração com o Facebook que não comprei ações naquele verão de 2012. Eu não invisto em ações, para prevenir potenciais conflitos de interesses: sou jornalista, estou há muitos anos nas direções de jornais, escrevo amiúde sobre empresas cotadas, por vezes tenho informação em primeira mão que influenciará a cotação de empresas. Mas acompanho há anos mercados financeiros. E observo há anos o comportamento tantas e tantas vezes irracional de investidores. Foi, aliás, assim que nasceu o Jornal de Negócios. No verão de 1997, mais de 700 mil portugueses compraram ações da EDP, na primeira fase de privatização da empresa e ganharam 30% no primeiro dia de cotação. Foi uma histeria. Para quatro miúdos, jornalistas de economia, foi também uma oportunidade: lançar um jornal que escrevesse para estas 700 mil pessoas, que iriam poder surfar a onda de privatizações que se seguiria nos anos seguintes. Lançado primeiro na Internet, num site em que as cotações eram atualizadas à mão, nascia o Jornal de Negócios, com um lema claro: «Para quem gosta de investir». Até a bolha das empresas tecnológicas rebentar, no virar do milénio, foi uma loucura. Depois foi um arraso. Depois nova loucura. Depois novo arraso. No verão de 2012, começava nova loucura?
A sucessão de ciclos alternados de euforia e de depressão nas bolsas de ações estabelece um padrão que desafia a resistência dos investidores, sobretudo dos pequenos investidores. Nas alturas de euforia, aparecem sempre muitos pistoleiros, garbosos da sua exclusiva esperteza, com estratégias de risco supostamente calculado, por vezes financiados a crédito. Vi muitos encherem e esvaziarem o papo assim. Alguns ficaram a pagar dívidas. Porque dificilmente se bate o mercado. A maior parte dos investidores apenas surfa uma onda que não influencia. Mas que o triturará se ele estiver desprevenido.
Estar desprevenido é ignorar regras básicas de risco e de diversificação de carteira, é não estabelecer barreiras de perdas e de ganhos, é tomar decisão de investimento em ativos sem cuidar de conhecê-los, seja em mercados em alta, seja em mercados em baixa. Mas é, também, deixarmo-nos tomar pelo “espírito animal” que em cada um de nós habita, não assumirmos uma perda enquanto é tempo por causa do nosso ego, é não realizarmos um ganho por causa da ambição descontrolada, é perdermos o domínio da nossa estratégia porque os resultados fugiram das nossas previsões, é esquecermos a regra de que mais tarde ou mais cedo uma empresa valerá apenas o valor atual dos dividendos que distribuirá no futuro.
Quando alguém me diz que “aposta na Bolsa”, puxo logo da pistola. Apostar é mais do que um verbo, é uma atitude. Apostar é ir ao casino, é jogar cartas, é depender da sorte, das probabilidades. Em Bolsa pode-se apostar, investir em day trading, confiar em intuições. Mas isso é diferente de investir. Quem investe em Bolsa deve ter noção clara do risco desse investimento, dispor da informação necessária para tomar decisões e definir estratégias de investimento. Este livro é sobre essas estratégias. Não é nenhuma alquimia para lucros fáceis, é um mapa do terreno contado por quem o trilha há muitos anos. Por quem lhe conhece os mitos, as armadilhas, os instrumentos certos.
Amo-te, Bolsa é um título surpreendente: São vocábulos de mistura tão improvável como pimenta no leite. Mas a surpresa dilui-se quando se lê o livro. Porque Ulisses Pereira faz da sua vocação uma paixão (ou será ao contrário?) e escreve sobretudo assumindo um respeito pelo mercado e por quem quer fazer parte dele. Estas são lições escritas com uma paixão sem febre, uma voz lúcida, um entusiasmo
sem excesso. Ulisses Pereira faz da Bolsa grande parte da sua vida, seja na atividade profissional, seja na gestão do Caldeirão de Bolsa, o maior e certamente o melhor fórum de Bolsa em Portugal, que tem uma qualidade de moderação e exigência de participação sem rival.
Mais importante do que prever a desgraça (Doom) ou a prosperidade (Boom) é perceber os mecanismos racionais de negociação, conhecer as estratégias e aprender a gerir impulsos emocionais. A Bolsa não é para meninos com pelos no peito, é um sistema que se tornou tão complexo que tem máquinas a ventilar milhões de operações sem intervenção humana e pode gerar lucros milionários só por causa de uma fibra ótica que ganha alguns milissegundos na negociação. Os grandes investidores institucionais são tubarões que comem acionistas minoritários desinformados ao pequeno-almoço. Por isso, pare tudo, vire a página e comece a ler o livro de Ulisses Pereira. Essa aposta eu faço: a de que ler este livro é o primeiro bom investimento de todos os que fará daqui em diante. Porque este livro é, pois, aquilo de que mais precisa: Conhecimento. É dom? É bom. E boom!
Pedro Santos Guerreiro
Fevereiro de 2014 "
"Doctor Boom!
«Parem tudo! Ulisses Pereira está otimista em relação à Bolsa portuguesa!» Estávamos no final de junho de 2012, eu tinha acabado de ler a coluna semanal do Ulisses no Jornal de Negócios e corri a dar a boa nova na minha página do Facebook. Essa foi, obviamente, uma decisão errada. Em vez disso, eu devia era ter comprado ações.
Tinham sido cinco anos para esquecer. A crise financeira rebentara nos Estados Unidos no verão de 2007, atravessara o Atlântico em 2008, fora apropriada pelos Estados em 2009, degenerara em colapso de dívidas soberanas na zona euro em 2010 e levara à intervenção externa
em Portugal em 2011. Cinco anos desesperados e desesperantes nas Bolsas. Perderam-se fortunas. Em Portugal, pior: a falta de profundidade do mercado foi agravada pela saída de empresas do mercado, o índice PSI 20 tornou-se um psizinho, os ratings viraram lixo, o short selling tornou-se um vírus, as carteiras emagreceram, milhares de investidores fecharam as portas e juraram nunca mais voltar. Durante esses cinco anos, Ulisses Pereira foi sempre pessimista. Um “urso” teimoso e desmancha-prazeres. Infelizmente, ele ia estando certo. Semana após semana. Não havia maneira de a coisa virar. Foi por isso que aquele texto me levantou as sobrancelhas. Se Ulisses Pereira entrevia um mercado “touro” a caminho, era preciso dar-lhe ouvidos. Quem deu, veria o mercado português valorizar-se 60% no ano e meio seguinte. A banca mais do que duplicou de valor. O homem tem um dom?
Tem, mas não é dom, é bom: chama-se conhecimento. Houve mais gente a acertar no princípio da crise do que no fim dela. Que me lembre, Ulisses Pereira foi o único a apontar o momento de viragem da Bolsa em Portugal. É por isso que proponho um cognome. Se Nouriel Roubini, que previu a grande crise financeira, é por isso conhecido como Doctor Doom, então Ulisses Pereira devia ser conhecido como Doctor Boom. E o caro leitor destas linhas fez bem em comprar este livro: lê-lo é a melhor decisão para evitar ser um “Doutor Bum!” Não duvide, os mercados financeiros fabricam bolhas especulativas que mais tarde têm de ser esvaziadas. Às vezes devagar. Outras vezes estoiram: bum! E lá vai ela.
Na verdade, não foi por distração com o Facebook que não comprei ações naquele verão de 2012. Eu não invisto em ações, para prevenir potenciais conflitos de interesses: sou jornalista, estou há muitos anos nas direções de jornais, escrevo amiúde sobre empresas cotadas, por vezes tenho informação em primeira mão que influenciará a cotação de empresas. Mas acompanho há anos mercados financeiros. E observo há anos o comportamento tantas e tantas vezes irracional de investidores. Foi, aliás, assim que nasceu o Jornal de Negócios. No verão de 1997, mais de 700 mil portugueses compraram ações da EDP, na primeira fase de privatização da empresa e ganharam 30% no primeiro dia de cotação. Foi uma histeria. Para quatro miúdos, jornalistas de economia, foi também uma oportunidade: lançar um jornal que escrevesse para estas 700 mil pessoas, que iriam poder surfar a onda de privatizações que se seguiria nos anos seguintes. Lançado primeiro na Internet, num site em que as cotações eram atualizadas à mão, nascia o Jornal de Negócios, com um lema claro: «Para quem gosta de investir». Até a bolha das empresas tecnológicas rebentar, no virar do milénio, foi uma loucura. Depois foi um arraso. Depois nova loucura. Depois novo arraso. No verão de 2012, começava nova loucura?
A sucessão de ciclos alternados de euforia e de depressão nas bolsas de ações estabelece um padrão que desafia a resistência dos investidores, sobretudo dos pequenos investidores. Nas alturas de euforia, aparecem sempre muitos pistoleiros, garbosos da sua exclusiva esperteza, com estratégias de risco supostamente calculado, por vezes financiados a crédito. Vi muitos encherem e esvaziarem o papo assim. Alguns ficaram a pagar dívidas. Porque dificilmente se bate o mercado. A maior parte dos investidores apenas surfa uma onda que não influencia. Mas que o triturará se ele estiver desprevenido.
Estar desprevenido é ignorar regras básicas de risco e de diversificação de carteira, é não estabelecer barreiras de perdas e de ganhos, é tomar decisão de investimento em ativos sem cuidar de conhecê-los, seja em mercados em alta, seja em mercados em baixa. Mas é, também, deixarmo-nos tomar pelo “espírito animal” que em cada um de nós habita, não assumirmos uma perda enquanto é tempo por causa do nosso ego, é não realizarmos um ganho por causa da ambição descontrolada, é perdermos o domínio da nossa estratégia porque os resultados fugiram das nossas previsões, é esquecermos a regra de que mais tarde ou mais cedo uma empresa valerá apenas o valor atual dos dividendos que distribuirá no futuro.
Quando alguém me diz que “aposta na Bolsa”, puxo logo da pistola. Apostar é mais do que um verbo, é uma atitude. Apostar é ir ao casino, é jogar cartas, é depender da sorte, das probabilidades. Em Bolsa pode-se apostar, investir em day trading, confiar em intuições. Mas isso é diferente de investir. Quem investe em Bolsa deve ter noção clara do risco desse investimento, dispor da informação necessária para tomar decisões e definir estratégias de investimento. Este livro é sobre essas estratégias. Não é nenhuma alquimia para lucros fáceis, é um mapa do terreno contado por quem o trilha há muitos anos. Por quem lhe conhece os mitos, as armadilhas, os instrumentos certos.
Amo-te, Bolsa é um título surpreendente: São vocábulos de mistura tão improvável como pimenta no leite. Mas a surpresa dilui-se quando se lê o livro. Porque Ulisses Pereira faz da sua vocação uma paixão (ou será ao contrário?) e escreve sobretudo assumindo um respeito pelo mercado e por quem quer fazer parte dele. Estas são lições escritas com uma paixão sem febre, uma voz lúcida, um entusiasmo
sem excesso. Ulisses Pereira faz da Bolsa grande parte da sua vida, seja na atividade profissional, seja na gestão do Caldeirão de Bolsa, o maior e certamente o melhor fórum de Bolsa em Portugal, que tem uma qualidade de moderação e exigência de participação sem rival.
Mais importante do que prever a desgraça (Doom) ou a prosperidade (Boom) é perceber os mecanismos racionais de negociação, conhecer as estratégias e aprender a gerir impulsos emocionais. A Bolsa não é para meninos com pelos no peito, é um sistema que se tornou tão complexo que tem máquinas a ventilar milhões de operações sem intervenção humana e pode gerar lucros milionários só por causa de uma fibra ótica que ganha alguns milissegundos na negociação. Os grandes investidores institucionais são tubarões que comem acionistas minoritários desinformados ao pequeno-almoço. Por isso, pare tudo, vire a página e comece a ler o livro de Ulisses Pereira. Essa aposta eu faço: a de que ler este livro é o primeiro bom investimento de todos os que fará daqui em diante. Porque este livro é, pois, aquilo de que mais precisa: Conhecimento. É dom? É bom. E boom!
Pedro Santos Guerreiro
Fevereiro de 2014 "
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