congresso do CDS/PP.. implicações no futuro dos Portugueses.
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Re: congresso do CDS/PP.. implicações no futuro dos Portugue
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As frases do Congresso: a alma, os gays e a disciplina
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11 de Janeiro, 2014por Helena Pereira
© Ricardo Castelo/ SOL
Os congressos são o palco por excelência de debate para os militantes de um partido. Por isso, tudo pode ser partilhado do alto da tribuna.
Para além das questões políticas mais prementes, dirigentes como Paulo Portas e Telmo Correia mostraram uma preocupação especial pela alma do partido. "Devemos sair daqui com a alma lavada", disse o presidente do partido, logo ao dirigir-se aos congressistas. Daí a pouco, ao falar da troika, pedia que "afastassem a troika com toda a força da nossa alma".
Telmo Correia, por sua vez, lembrou Fernando Pessoa para dizer que "a alma tem sido enorme", referindo-se à alma dos centristas, mas também dos empresários.
Na discussão das moções sectoriais, o discurso mais surpreendente foi o do subscritor da moção H Nuno Lobo, que se mostrou frontalmente contra o casamento e a co-adopção gay.
"As realidades familiares naturais são compostas por um homem e uma mulher e orientadas para o nascimento e boa educação dos filhos. O bem comum é prejudicado pela existência de famílias não-convencionais", afirmou, suscitando alguns aplausos na sala. E prosseguiu: "Os filhos são a finalidade do casamento que deve ser orientado por normas de estabilidade, permanência e fidelidade conjugal. Assim, é possível formar-se pessoas decentes, cumpridoras das leis e das normas sociais".
Às 19h, quando terminou a apresentação das moções globais e sectoriais, estavam inscritos para falar 160 congressistas. Luís Queiró, que preside à mesa do Congresso, fez as contas e calculou que a discussão iria durar oito horas se todos falassem o tempo regulamentar. Para azar, a primeira congressista ultrapassou em muito o tempo e Queiró teve dificuldades em travar o seu discurso. A organização acabou por lhe desligar o microfone enquanto o presidente da mesa do Congresso sugeria: "Tem que fazer um estágio na Assembleia da República. Ali, quando se diz que é para terminar, termina-se mesmo".
Durante o período de debate, foram várias as propostas em discussão. Um dos congressistas defendeu que o Estado isente de impostos as horas extraordinárias, como está a ser estudado em França, ou recorra a uma lei de serviços mínimos, como na Geórgia, uma referência que deixou muita gente na ignorância.
Pelo palco, desfilaram uma série de membros do Governo como Pires de Lima, Assunção Cristas, João Almeida, João Casanova ou Paulo Núncio. Prometeram mais crescimento e menos impostos no futuro livre da troika.
Mas houve também um cartão laranja, que um jovem militante, John Antunes, levantou bem alto e mostrou a Portas. "É um cartão laranja porque é azedo, é laranja por o CDS navegar na crista da realidade. Para isso já temos um PSD", afirmou, pedindo ao partido para "realizar ideias e agulhas".
helena.pereira@sol.pt
As frases do Congresso: a alma, os gays e a disciplina
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11 de Janeiro, 2014por Helena Pereira
© Ricardo Castelo/ SOL
Os congressos são o palco por excelência de debate para os militantes de um partido. Por isso, tudo pode ser partilhado do alto da tribuna.
Para além das questões políticas mais prementes, dirigentes como Paulo Portas e Telmo Correia mostraram uma preocupação especial pela alma do partido. "Devemos sair daqui com a alma lavada", disse o presidente do partido, logo ao dirigir-se aos congressistas. Daí a pouco, ao falar da troika, pedia que "afastassem a troika com toda a força da nossa alma".
Telmo Correia, por sua vez, lembrou Fernando Pessoa para dizer que "a alma tem sido enorme", referindo-se à alma dos centristas, mas também dos empresários.
Na discussão das moções sectoriais, o discurso mais surpreendente foi o do subscritor da moção H Nuno Lobo, que se mostrou frontalmente contra o casamento e a co-adopção gay.
"As realidades familiares naturais são compostas por um homem e uma mulher e orientadas para o nascimento e boa educação dos filhos. O bem comum é prejudicado pela existência de famílias não-convencionais", afirmou, suscitando alguns aplausos na sala. E prosseguiu: "Os filhos são a finalidade do casamento que deve ser orientado por normas de estabilidade, permanência e fidelidade conjugal. Assim, é possível formar-se pessoas decentes, cumpridoras das leis e das normas sociais".
Às 19h, quando terminou a apresentação das moções globais e sectoriais, estavam inscritos para falar 160 congressistas. Luís Queiró, que preside à mesa do Congresso, fez as contas e calculou que a discussão iria durar oito horas se todos falassem o tempo regulamentar. Para azar, a primeira congressista ultrapassou em muito o tempo e Queiró teve dificuldades em travar o seu discurso. A organização acabou por lhe desligar o microfone enquanto o presidente da mesa do Congresso sugeria: "Tem que fazer um estágio na Assembleia da República. Ali, quando se diz que é para terminar, termina-se mesmo".
Durante o período de debate, foram várias as propostas em discussão. Um dos congressistas defendeu que o Estado isente de impostos as horas extraordinárias, como está a ser estudado em França, ou recorra a uma lei de serviços mínimos, como na Geórgia, uma referência que deixou muita gente na ignorância.
Pelo palco, desfilaram uma série de membros do Governo como Pires de Lima, Assunção Cristas, João Almeida, João Casanova ou Paulo Núncio. Prometeram mais crescimento e menos impostos no futuro livre da troika.
Mas houve também um cartão laranja, que um jovem militante, John Antunes, levantou bem alto e mostrou a Portas. "É um cartão laranja porque é azedo, é laranja por o CDS navegar na crista da realidade. Para isso já temos um PSD", afirmou, pedindo ao partido para "realizar ideias e agulhas".
helena.pereira@sol.pt
mcarvalho
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Re: congresso do CDS/PP.. implicações no futuro dos Portugue
Comissário Europeu? "Sou de ficar, não sou de abandonar", diz Portas
11/01/2014
“Não contribuirei com nenhuma especulação sobre o meu futuro”, esclareceu Paulo Portas na parte final do seu discurso de abertura do congresso do CDS. “Nessa matéria sou muito prosaico: candidato-me à liderança do CDS”, afirmou. E deixou ainda uma garantia: “Como sabem sou de ficar, não sou de abandonar”. O “Público” escreve este sábado, 11 de Janeiro, que há, no seio do CDS, uma especulação sobre a possibilidade de Paulo Portas ser o novo comissário europeu, que será escolhido pelos líderes europeus em Junho e aprovado de seguida pelo Parlamento Europeu. De acordo com o diário, há até quem diga que Portas e Passos Coelho já firmaram um acordo nesse sentido, e que a nomeação de Portas como comissário está já garantida. A passagem de Portas a comissário faria parte de um acordo abrangente entre o PSD e o CDS que implicaria um acordo pré-eleitoral nas eleições legislativas de 2015. A lógica, prossegue o “Público”, é que sem Portas à frente do CDS, será mais fácil para os social-democratas elaborar listas conjuntas. O jornal cita fontes não identificadas do partido. Na última semana, vários dirigentes de topo do CDS têm lançado Portas para uma candidatura presidencial em 2016: foram os casos do secretário de Estado João Almeida e do ministro da Economia, Pires de Lima. Esta manhã, em entrevista ao “i”, Adolfo Mesquita Nunes, igualmente secretário de Estado, não alinha nessa “onda”. O futuro de Paulo Portas e a sua eventual sucessão no partido deverão ser um dos temas a povoar as conversas e discussões dos congressistas, ainda que seja um dado adquirido que Portas continue à frente do CDS.
11/01/2014
“Não contribuirei com nenhuma especulação sobre o meu futuro”, esclareceu Paulo Portas na parte final do seu discurso de abertura do congresso do CDS. “Nessa matéria sou muito prosaico: candidato-me à liderança do CDS”, afirmou. E deixou ainda uma garantia: “Como sabem sou de ficar, não sou de abandonar”. O “Público” escreve este sábado, 11 de Janeiro, que há, no seio do CDS, uma especulação sobre a possibilidade de Paulo Portas ser o novo comissário europeu, que será escolhido pelos líderes europeus em Junho e aprovado de seguida pelo Parlamento Europeu. De acordo com o diário, há até quem diga que Portas e Passos Coelho já firmaram um acordo nesse sentido, e que a nomeação de Portas como comissário está já garantida. A passagem de Portas a comissário faria parte de um acordo abrangente entre o PSD e o CDS que implicaria um acordo pré-eleitoral nas eleições legislativas de 2015. A lógica, prossegue o “Público”, é que sem Portas à frente do CDS, será mais fácil para os social-democratas elaborar listas conjuntas. O jornal cita fontes não identificadas do partido. Na última semana, vários dirigentes de topo do CDS têm lançado Portas para uma candidatura presidencial em 2016: foram os casos do secretário de Estado João Almeida e do ministro da Economia, Pires de Lima. Esta manhã, em entrevista ao “i”, Adolfo Mesquita Nunes, igualmente secretário de Estado, não alinha nessa “onda”. O futuro de Paulo Portas e a sua eventual sucessão no partido deverão ser um dos temas a povoar as conversas e discussões dos congressistas, ainda que seja um dado adquirido que Portas continue à frente do CDS.
mcarvalho
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Re: congresso do CDS/PP.. implicações no futuro dos Portugue
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As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
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Re: congresso do CDS/PP.. implicações no futuro dos Portugue
Tem toda a razão. Ele e a Dama de Ferro. Socialismo é bom até acabar o dinheiro dos outros.
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Re: congresso do CDS/PP.. implicações no futuro dos Portugue
Pires de Lima: Não há um "modelo empresarial de sucesso baseado em pobres salários"
11/01/2014
“Não existe um modelo empresarial de sucesso, sustentável, baseado em pobres salários”, afirmou Pires de Lima, durante a sua intervenção no congresso do CDS, que decorre em Oliveira do Bairro. “Para os bons empresários, as pessoas não são um custo, têm antes um valor que é tanto maior quanto mais bem forem liderada e motivadas num projecto empresarial de sucesso”, defendeu.
O governante reafirma assim ser contrário a um modelo de baixos salários na economia portuguesa. “As pessoas são o principal activo de sucesso numa empresa moderna”, acrescentou.
O ministro da Economia trouxe ao congresso a necessidade de aumentar o salário mínimo, que fazia parte da primeira moção que levou ao congresso que não se chegou a realizar em Junho (e que, na nova moção que não conta consigo, é omitido). “Gostaria que o Estado, livrado do peso da troika, pudesse ser uma referência” em domínio salarial, “porque é difícil entender que depois de três anos de tantos sacrifícios, não estejamos em condições de actualizar o salário mínimo nacional”, assim que a troika “deixe Portugal”.
Cautelar é “coisa boa”, saída à irlandesa “tem as suas vantagens”
Pires de Lima também defendeu Paulo Portas. “Julho foi um momento fundamental entre Passos Coelho e Paulo Portas, de clarificação, que permitiu dar outra dimensão à governação neste segundo ciclo da legislatura”, afirmou. E depois disso, “Aquilo que muitos consideravam porventura difícil é hoje um dado quase adquirido: Portugal vai sair do resgate na hora marcada, a 17 de Maio”.
E as opções? “À irlandesa ou com cautelar, não dou por certo qual das duas será melhor para Portugal. “Se uma saída à irlandesa tem as suas vantagens, um cautelar é uma coisa boa que merece ponderação na altura própria”.
Carga fiscal é “brutal”
António Pires de Lima, que entrou para o Governo após a crise política de Julho do ano passado, reconheceu que a política de rendimentos dos portugueses foi “gravemente afectada ao longo do último ano com o enorme aumento de impostos, que se traduziu numa colecta adicional ao nível do IRS de 30%”.
“É bom que os portugueses saibam que este Governo não se sente confortável com a fiscalidade que onera o trabalho”, garantiu. “E quem vive do seu trabalho não pode ser perpetuamente sacrificado com esta brutal carga fiscal”, prosseguiu. Pires de Lima disse esperar que a “comissão de reforma do IRS faça o seu caminho”.
11/01/2014
“Não existe um modelo empresarial de sucesso, sustentável, baseado em pobres salários”, afirmou Pires de Lima, durante a sua intervenção no congresso do CDS, que decorre em Oliveira do Bairro. “Para os bons empresários, as pessoas não são um custo, têm antes um valor que é tanto maior quanto mais bem forem liderada e motivadas num projecto empresarial de sucesso”, defendeu.
O governante reafirma assim ser contrário a um modelo de baixos salários na economia portuguesa. “As pessoas são o principal activo de sucesso numa empresa moderna”, acrescentou.
O ministro da Economia trouxe ao congresso a necessidade de aumentar o salário mínimo, que fazia parte da primeira moção que levou ao congresso que não se chegou a realizar em Junho (e que, na nova moção que não conta consigo, é omitido). “Gostaria que o Estado, livrado do peso da troika, pudesse ser uma referência” em domínio salarial, “porque é difícil entender que depois de três anos de tantos sacrifícios, não estejamos em condições de actualizar o salário mínimo nacional”, assim que a troika “deixe Portugal”.
Cautelar é “coisa boa”, saída à irlandesa “tem as suas vantagens”
Pires de Lima também defendeu Paulo Portas. “Julho foi um momento fundamental entre Passos Coelho e Paulo Portas, de clarificação, que permitiu dar outra dimensão à governação neste segundo ciclo da legislatura”, afirmou. E depois disso, “Aquilo que muitos consideravam porventura difícil é hoje um dado quase adquirido: Portugal vai sair do resgate na hora marcada, a 17 de Maio”.
E as opções? “À irlandesa ou com cautelar, não dou por certo qual das duas será melhor para Portugal. “Se uma saída à irlandesa tem as suas vantagens, um cautelar é uma coisa boa que merece ponderação na altura própria”.
Carga fiscal é “brutal”
António Pires de Lima, que entrou para o Governo após a crise política de Julho do ano passado, reconheceu que a política de rendimentos dos portugueses foi “gravemente afectada ao longo do último ano com o enorme aumento de impostos, que se traduziu numa colecta adicional ao nível do IRS de 30%”.
“É bom que os portugueses saibam que este Governo não se sente confortável com a fiscalidade que onera o trabalho”, garantiu. “E quem vive do seu trabalho não pode ser perpetuamente sacrificado com esta brutal carga fiscal”, prosseguiu. Pires de Lima disse esperar que a “comissão de reforma do IRS faça o seu caminho”.
mcarvalho
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congresso do CDS/PP.. implicações no futuro dos Portugueses.
Há um determinado número de posições de força que podem indiciar uma VIRAGEM.. no partido mas, sobretudo no país .. a ver vamos
abraço
mcarvalho
ps. disclaimer .. admiro NUNO MELO e PIRES DE LIMA
...............
Nuno Melo: Em Portugal "os socialistas gastaram o dinheiro todo"
11/01/2014
Nuno Melo, que tem sido apontado como possível sucessor de Paulo Portas na liderança do partido, atirou, na defesa da moção que assina com Diogo Feio, a dois alvos: ao PS e a Anacoreta Correia. Acusou os socialistas de terem trazido “a troika e a vergonha” após seis anos no Governo. E até citou Margaret Thatcher. “O socialismo é muito bom até se gastar o dinheiro dos outros. Em Portugal gastaram-no todo”, acusou.
“Há algumas diferenças que se vão tornando mais nítidas” entre este Governo e o anterior, nomeadamente “as diferenças entre quem gastou tudo o que Portugal não tinha e entre quem se esforça para pagar as contas” aos portugueses, explicou o eurodeputado. E deixou uma garantia: “o CDS vai ajudar Portugal a libertar-se da troika”.
Melo também atacou Anacoreta Correia, quase em simultâneo. Dizendo perceber que o PS ataque o CDS, Nuno Melo dirigiu-se directamente a Filipe Anacoreta Correia para dizer: “é exactamente por isso que me custa, de cada vez que os socialistas nos atacam, que tu aqui lhes reproduzas os argumentos”. “Custa-me porque te vejo na trincheira errada, e porque o fogo amigo também mata”. E “para ser amigo tem de ser involuntário. E o teu, às vezes, não é. Ou se é não parece”, lamentou.
Também com Anacoreta Correia na mira, o eurodeputado garantiu que não é “cativo de ninguém”. “Nem me consta que Paulo Portas venha sendo eleito por maioria de cativos no CDS”, afirmou, para um aplauso ruidoso do congresso.
Nuno Melo defendeu uma candidatura conjunta nas europeias. “Seria muito estranho” que assim não fosse, até porque isso significaria que o eurodeputado teria de “acentuar diferenças” com o PSD na campanha eleitoral. Isso será importante, também, por uma questão de “estabilidade governativa”. “Seria o primeiro a adorar, mesmo com todas as dificuldades, estar na rua, pedindo votos, gritando CDS, CDS, CDS. Mas “o que hoje devemos dizer é: Portugal, Portugal, Portugal”.
abraço
mcarvalho
ps. disclaimer .. admiro NUNO MELO e PIRES DE LIMA
...............
Nuno Melo: Em Portugal "os socialistas gastaram o dinheiro todo"
11/01/2014
Nuno Melo, que tem sido apontado como possível sucessor de Paulo Portas na liderança do partido, atirou, na defesa da moção que assina com Diogo Feio, a dois alvos: ao PS e a Anacoreta Correia. Acusou os socialistas de terem trazido “a troika e a vergonha” após seis anos no Governo. E até citou Margaret Thatcher. “O socialismo é muito bom até se gastar o dinheiro dos outros. Em Portugal gastaram-no todo”, acusou.
“Há algumas diferenças que se vão tornando mais nítidas” entre este Governo e o anterior, nomeadamente “as diferenças entre quem gastou tudo o que Portugal não tinha e entre quem se esforça para pagar as contas” aos portugueses, explicou o eurodeputado. E deixou uma garantia: “o CDS vai ajudar Portugal a libertar-se da troika”.
Melo também atacou Anacoreta Correia, quase em simultâneo. Dizendo perceber que o PS ataque o CDS, Nuno Melo dirigiu-se directamente a Filipe Anacoreta Correia para dizer: “é exactamente por isso que me custa, de cada vez que os socialistas nos atacam, que tu aqui lhes reproduzas os argumentos”. “Custa-me porque te vejo na trincheira errada, e porque o fogo amigo também mata”. E “para ser amigo tem de ser involuntário. E o teu, às vezes, não é. Ou se é não parece”, lamentou.
Também com Anacoreta Correia na mira, o eurodeputado garantiu que não é “cativo de ninguém”. “Nem me consta que Paulo Portas venha sendo eleito por maioria de cativos no CDS”, afirmou, para um aplauso ruidoso do congresso.
Nuno Melo defendeu uma candidatura conjunta nas europeias. “Seria muito estranho” que assim não fosse, até porque isso significaria que o eurodeputado teria de “acentuar diferenças” com o PSD na campanha eleitoral. Isso será importante, também, por uma questão de “estabilidade governativa”. “Seria o primeiro a adorar, mesmo com todas as dificuldades, estar na rua, pedindo votos, gritando CDS, CDS, CDS. Mas “o que hoje devemos dizer é: Portugal, Portugal, Portugal”.
mcarvalho
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