Ao minuto: "Mantenham os preços do petróleo baixos!", apela Trump

[KIMBALA]

Boas PairOfJacks,

seguirei também com atenção os teus trades e como negoceias no PSI irei te acompanhar certamente am alguns deles (obviamente que por minha conta e risco).

Gostei das tuas análises da Altri e o Bes e devo também entrar na Altri. Como o Bes me obrigaria a assumir uma perda ainda grande (até aos 1,01) ficarei a ver de fora.

Boa sorte

Cumps,
MAV

[MD United]

Vais ter mais um seguidor assiduo...excelente tópico, com regras com as quais me identifico (principalmente os pontos a corrigir ), análises cuidadas, resumidas de forma simples e clara , e várias posições abertas em comum, nomeadamente, BCP, BES, Altri (seguindo exactamente o mesmo raciocinio, pois também perdi o comboio nas subidas anteriores) e até algumas semanas atrás Mota-Engil (já assumido por mim como uma precipitação...daquelas a evitar em 2014 ).

Parabéns pelo tópico e bons negócios.

[PairOfJacks]

A Infineon tem uma fatia de leão da carteira. Este papel teve um um comportamento atípico no final de 2011 princípios de 2012, quando a generalidade das cotadas faziam mínimos, aguentando-se numa longa lateralização entre os 5,x e os 8,x euros, o que só por si indica alguma força relativa. O fim confirmado desta lateralização será a quebra em alta dos 8,3, máximos deste período. Para já, depois de ter quebrado a resistência dos 6,75 a IFX debate-se com os 7,65 estando para já a mostrar uma boa reação à quebra marginal do final de ano.

Apesar da sucessão de higher highs desde Maio, as correções têm sido violentas, muitas vezes atingindo os anteriores mínimos relativos, pelo que o stop está para já no S/R de muito curto prazo (não assinalado na totalidade) dos 7,28.

[PairOfJacks]

Obrigado Tavares.

[RaposoTavares]

Tens aqui um bom tópico... Vou tentar acompanhá-lo até porque tenho papéis em comum contigo.

[PairOfJacks]

Obrigado pelas palavras Viagra. A IM não é coincidência, foi através de um post teu que a descobri.

[NurseTrader]

Parabéns! Excelente tópico que acompanharei sempre que possível.

Gosto da simplicidade dos gráficos, da objectividade das análises e de muitas posições já abertas pois temos várias em comum (IM,BCP,BES)!

[PairOfJacks]

Continuando a saga da apresentação dos stops, e enquanto não chegam os capitais angolanos ficam os gráficos do Commerzbank.

Nos últimos 7 anos esta ação perdeu 98% do seu valor, atingindo os mínimos de sempre em Julho do ano passado. Muito dada a fundos em "V" passou das quedas às subidas da noite para o dia, tendo a quebra dos 8,5€ representado o primeiro sinal concreto de inversão no curto prazo. A quebra da zona dos 10,5~11€, que aparenta agora estar a retestar é um segundo sinal de que a tendência é agora de subida. Não sei se o papel acusará aquela LTD que vem dos máximos de 2007, uma vez que já passaram quase 3 anos desde o último toque, mas tirando isso a próxima resistência relevante que vejo está nos 15€, que caso venha a quebrar abre as portas a uma zona tradicionalmente livre de impedimentos.

O stop está na base da zona de resistência que considero estar a ser retestada, nos 10,5€.

[Sr_SNiper]

A tua carteira vai acabar por ser comprada por capitais angolanos e vão te contratar para gerir os milhões deles.
Parabéns pelas análises, claras e concisas sem rodriguinhos

[PairOfJacks]

Olhando para o gráfico do BES, aquilo que me ocorre é que se no curto prazo está claramente bull (já acumula 100% de subida em meio ano), a quebra com sucesso dos 1.07 será, caso venha a ser confirmada, um excelente sinal de otimismo para o médio prazo. À semelhança da Altri, também esta tem tido disparos fabulosos (veja-se o início de Outubro, em que subiu 40% em pouco mais de uma semana) e de acordo com o mesmo racional da Altri opto por entrar sem aguardar confirmação ou reteste, para não perder o comboio

O stop fica nos 1.013, mínimo da anterior (mini-)correção, e a posição pesará, caso satisfeita 4,5% da carteira.

[PairOfJacks]

A vontade de reduzir a % da carteira em cash, aumentando assim a exposição ao mercado, resultou, depois de passagem em revista a algumas cotadas do nosso PSI, em duas decisões de compra: Altri e BES.

A Altri é uma ação que tem por hábito arrancar violentamente. Já a tinha acompanhado desde o final de 2012, em mais um desses arranques (70% em meio ano!) abandonando-a naquilo que agora reconheço ter sido o período de consolidação de 2013, entre os 1,7 e os 2€. Fiquei a aguardar a quebra dos 2€ como sinal para entrar novamente, mas nova tirada de 30% com velas vermelhas que se contam pelos dedos de uma mão inviabilizaram a entrada. A ação corrigiu agora cerca de 50% destas subidas e acabou por estabilizar, aparentemente na zona dos 2,2x. A vela de sexta-feira sugere inversão no muito curto prazo prazo e escaldado pelo último movimento prefiro arriscar a entrada na segunda-feira do que ficar à espera de uma correção que pode nunca vir.

O stop, representado a amarelo tracejado, fica para já nos 2.224, mínimo desta recente correção e valor a partir do qual considero que o motivo da minha entrada já não faz sentido. As regras da carteira ditam que a posição (caso a ordem seja satisfeita) venha a corresponder a cerca de 8,6% da carteira.

[PairOfJacks]

Continuando as apresentações, a segunda na lista é o BCP.

Os últimos anos foram o que se sabe. Se tivesse que apostar na ação mais falada no CdB nos últimos 5 anos, apostava sem dúvida nesta (e se tivesse que apostar na que é capaz de gerar mais fanatismo seria esta também). Apesar de já a ter negociado em 2009, desde aí que se tornou desinteressante para mim, até muito recentemente, com os primeiros sinais de inversão a aparecerem nos finais de Novembro, com os máximos do ano (quebra dos ~0.118, assinalados nos gráficos). Com a força demonstrada a partir daí - já esteve a ganhar perto de 60% desde essa altura - e já que teimou em nunca mais ter uma correção que se visse, acabei por entrar na mini-correção à zona dos 0,14 e alguns dias depois, uma vez que estava satisfeito o requisito de ter um stop acima da entrada, reforcei na mini-correção de final de ano. Neste momento e dada a ausência de melhor referência nas proximidades, o meu stop (para ambas as posições) está nos 0.1498, anteriores máximos relativos. O stop está representado a amarelo tracejado nos gráficos.

[PairOfJacks]

acabei de editar o primeiro post para incluir uma referência ao facto de os meus gráficos serem, na generalidade, ajustados.

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qual é o impacto que o ajuste a dividendos tem no teu modo de negociar (e nos resultados, tb)?

Boas, nenhum em especial acho eu. A meu ver o impacto de ajustar ou não a dividendos é na esmagadora maioria dos casos igual a 0. Veja-se que os gráficos estão tanto mais "distorcidos" pelos ajustes quanto mais para trás se anda no tempo. Julgo que é consensual que S/R's do passado têm tanto menos validade (ou "força") quanto mais distantes são, portanto quem olha para os S/R's como zonas e não como linhas que têm que ser respeitadas milimetricamente, acaba por não ver grande diferença prática entre gráficos ajustados e não ajustados. As exceções serão possivelmente aquelas ações que distribuem um dividendo muito acima da média (8 ou 10%) e em que o impacto do ajuste é necessariamente maior.

É essencialmente uma questão de hábito, comecei a olhar para os gráficos desta forma (julgo que é o default do PRT), o principio de ajustar faz-me sentido de um ponto de vista teórico (valor que saiu da empresa, tal como num spin-off, por exemplo) e enquanto não vir necessidade de mudar mantenho-os desta forma.

Cumps

[PairOfJacks]

Podes revelar a que valores entras-te na Arcelor?

Só se me prometeres que depois não mandas as bocas do investimento retroativo

Estou a brincar, não é segredo nenhum, até acho que falei disso na altura no tópico respetivo: 11,06. Péssimo timing diga-se, porque entrei cedo demais e passados poucos dias estava "às portas do stop".

[Sr_SNiper]

Podes revelar a que valores entras-te na Arcelor?

[rsacramento]

acabei de editar o primeiro post para incluir uma referência ao facto de os meus gráficos serem, na generalidade, ajustados.

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qual é o impacto que o ajuste a dividendos tem no teu modo de negociar (e nos resultados, tb)?

[PairOfJacks]

Obrigado pelo reparo Elias, acabei de editar o primeiro post para incluir uma referência ao facto de os meus gráficos serem, na generalidade, ajustados.

Fica a atualização ao dia de hoje do peso relativo das várias posições na carteira. Note-se que apenas 3 das 9 cotadas detidas representam mais de 50% da carteira, e 5 delas perto de 70%. Com o fecho da E. ON a liquidez já começa a representar uma percentagem demasiado significativa da carteira e o destino para essa liquidez será decidido durante o fim de semana, desde que o tempo disponível o permita.

[Elias]

Depois de um bear market prolongado que se iniciou de forma abrupta na segunda metade de 2008, este papel perdeu praticamente 90% do seu valor, descendo dos ~59€ (máximo histórico)

No meu gráfico não ajustado a dividendos vejo um máximo histórico de 67,81 euros.

[PairOfJacks]

Inicio a apresentação das posições e respetivo stop por ordem alfabética, com a Arcelormittal à cabeça.

Depois de um bear market prolongado que se iniciou de forma abrupta na segunda metade de 2008, este papel perdeu praticamente 90% do seu valor, descendo dos ~59€ (máximo histórico) para os ~8,5 onde tocou por duas vezes ainda em 2013. No último meio ano, no entanto, deu-se uma aparente inversão de tendência, já registando a MT 50% sobre o seu valor nos mínimos de Julho passado.

Parece-me que a relativamente recente quebra da LTD (a vermelho), com uma sucessão de velas verdes e subidas acentuadas (10 a 15 de Outubro), é o primeiro sinal efetivo de inversão da anterior tendência. Para quem gostaria de ver mais sinais de confirmação, a minha opinião é de que a zona a observar é a dos 16€ (no gráfico abaixo a linha está nos 15,7). As subidas recentes permitem traçar uma LTD de médio prazo, que já conta com quatro toques e a ação fez no primeiro dia do ano um novo máximo relativo, embora intraday.

O meu stop está colocado abaixo do suporte dos ~12,4, mais concretamente nos 12,245 - a amarelo tracejado no gráfico.

[PairOfJacks]

Aproveito para acrescentar que a posição na E. ON foi fechada hoje, conforme previsto, perto dos mínimos da sessão a 13,08 o que representa uma perda de 2,5% nesta posição (este ano) e um impacto na carteira de -0.09%, bem dentro do máximo admissível que seria -0,5%. O gráfico que me levou a fechar a posição está uns posts acima.

[PairOfJacks]

Como é que defines o stop loss, à pessoal que define o stop definindo um valor para entrada e depois mediante o risco permitido define o stop, tu fazes de forma diferente defines primeiro o stop e consoante o risco decides o número de titulos a comprar tambem me parece uma estratédia interessante.

Agora a dúvida é como defines o stop podes elaborar?

Boas Dfviegas,

Posso, mas não tenho nenhum método "mecânico", todos os stops são discricionários:
Como regra considero stops ligeiramente abaixo de suportes (e o ligeiramente aqui tem em conta a volatilidade de cada ação, mais uma vez de forma discricionária).
Quando não me é possível identificar suportes nítidos ou estes estão longe demais para serem considerados e quero mesmo fazer uma entrada porque considero que a tendência ascendente é muito forte (caso da recente entrada no BCP por exemplo), procuro mínimos das anteriores correções como ponto de saída (mais uma vez deixando uns pózinhos para as normais flutuações).

Tenho intenções de nos próximos posts ir começando a apresentar um a um os stops para as diferentes posições e poderás ver na prática o racional utilizado para cada um.

Cumprimentos

[dfviegas]

Como é que defines o stop loss, à pessoal que define o stop definindo um valor para entrada e depois mediante o risco permitido define o stop, tu fazes de forma diferente defines primeiro o stop e consoante o risco decides o número de titulos a comprar tambem me parece uma estratédia interessante.

Agora a dúvida é como defines o stop podes elaborar?

[PairOfJacks]

Gostaria de fazer mais um comentário, relativamente a isto:

Quando o mercado me mostrar sinais de inversão (ou quando eu deixar de ver sinais que me agradem para entradas) se calhar ponderarei alocar a totalidade ou parte do capital a outro tipo de ativo, como obrigações por exemplo.

Não sei se tens o livro do Magee, mas caso tenhas recomendo vivamente a leitura da secção chamada "Not all the same" que vem num dos últimos capítulos - não tenho aqui o livro para confirmar o número exacto do capítulo mas lembro-me é lá para o fim. Nessa secção o autor elabora sobre o facto de que quando vem uma grande correcção (ou bear market) há acções que não caem com o resto da maralha e algumas até que continuam o seu bull market. Ele dá como exemplo o crash de 1929, salientando que de um universo de 600 e tal acções analisadas houve mais de 40 que não vieram abaixo e continuaram o seu bull market durante mais uns anos. Como exemplo mais recente lembro-me bem do facto de no Verão de 2011, quando o mercado se "espatifou" a grande velocidade, ter havido acções que pura e simplesmente não caíram ou caíram pouco e logo que o mercado deu sinais de recuperação, dispararam para máximos absolutos. Por isso, creio que não convém olhar para o mercado apenas de uma forma global mas sim acção a acção.

Tenho e é uma das minhas referências (por acaso esse e o do Murphy foram as minhas primeiras leituras sobre bolsa). E também já o comprovei na prática olhando para o histórico de algumas ações. Parece-me é que num cenário bear, descobrir setups interessantes (essas tais ações que "não caem") vai exigir muito mais tempo de screening do que num cenário bull, ou seja muito mais gráficos abertos e fechados e linhas traçadas para arriscar uma entrada (e o tempo não estica). Daí eu equacionar que se as oportunidades forem teimosas em aparecer, parte do capital possa ser alocado de outra forma (no limite a totalidade do capital).

Devo confessar no entanto que passei 2010, 2011 e 2012 exposto ao mercado acionista.

Editado: Os números que apresentas são um bom indicador do quanto tem que se "peneirar" em bear 40/600 = apenas 6,67% das ações em bull.

[PairOfJacks]

Obrigado Elias, corretíssimo em ambas, Royal Imtech (AEX) e liquidez, respetivamente.

[Elias]

Gostaria de fazer mais um comentário, relativamente a isto:

Quando o mercado me mostrar sinais de inversão (ou quando eu deixar de ver sinais que me agradem para entradas) se calhar ponderarei alocar a totalidade ou parte do capital a outro tipo de ativo, como obrigações por exemplo.

Não sei se tens o livro do Magee, mas caso tenhas recomendo vivamente a leitura da secção chamada "Not all the same" que vem num dos últimos capítulos - não tenho aqui o livro para confirmar o número exacto do capítulo mas lembro-me é lá para o fim. Nessa secção o autor elabora sobre o facto de que quando vem uma grande correcção (ou bear market) há acções que não caem com o resto da maralha e algumas até que continuam o seu bull market. Ele dá como exemplo o crash de 1929, salientando que de um universo de 600 e tal acções analisadas houve mais de 40 que não vieram abaixo e continuaram o seu bull market durante mais uns anos. Como exemplo mais recente lembro-me bem do facto de no Verão de 2011, quando o mercado se "espatifou" a grande velocidade, ter havido acções que pura e simplesmente não caíram ou caíram pouco e logo que o mercado deu sinais de recuperação, dispararam para máximos absolutos. Por isso, creio que não convém olhar para o mercado apenas de uma forma global mas sim acção a acção.