Outros sites Medialivre
Caldeirão da Bolsa

A França já é o maior exportador ... de Ricos

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: A França já é o maior exportador ... de Ricos

por BearManBull » 2/2/2014 22:36

Muffin Escreveu:Pata, aparentemente não é isso que dizem os números...

http://krugman.blogs.nytimes.com/2014/0 ... =Body&_r=0

E apesar disso, um link para o maravilloso pensamento desse grande estadista que governa a França, e que é comum a tantos caldeireiros...
http://fsaraceno.wordpress.com/2014/01/ ... -hollande/


Porque apesar disso consideras que está a fazer um bom trabalho?

A oferta cria procura.

No sentido de empresa no singular não percebo qualquer validade desse axioma, já em contexto macro-económico até posso tentar acreditar que faça algum sentido (e não nunca li nenhuma obra de Keynes), mas isso implicaria uma economia pouco eficiente o que se traduzia numa má distribuição de recursos que por sua vez a longo prazo causa problemas tal como acontece com as bolhas no sector da construção cívil e depois voltamos ao inicio temos oferta e a economia está debilitada. Conclusão: Go Japanese. Apenas produzir para cobrir a procura com o mínimo gap possível e maximizando a flexibilidade dos recursos em detrimento da especialização -> economia competitiva e com alta capacidade de adaptação.
“It is not the strongest of the species that survives, nor the most intelligent, but rather the one most adaptable to change.”
― Leon C. Megginson
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 10385
Registado: 15/2/2011 11:59
Localização: 22

Re: A França já é o maior exportador ... de Ricos

por Pata-Hari » 2/2/2014 13:41

Muffin, o que os números quanto muito dizem é que, para já, não se nota muito. É assim que associo os dois artigos. Tal como não se nota ainda muito o impacto da fuga de cérebros para fora de Portugal. Não é sustentável continuar a aumentar impostos infinitamente para alimentar um sector público, que apesar de cumprir funções sociais, não é produtivo (para não dizer "altamente improdutivo e burucrático").
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 20972
Registado: 25/10/2002 17:02
Localização: Lisboa

Re: A França já é o maior exportador ... de Ricos

por RaposoTavares » 1/2/2014 1:01

Lendo a imprensa estrangeira fui dar com esta pérola etimológica: 'Os declinistas'.

Mesmo a calhar aqui para este tópico, numa altura em que alguns tópicos do Caldeirão respiram um otimismo enorme e contangiante na expetativa do triunfo do 'é p'á desgraça', optei por fazer o link desta notícia aqui para não aumentar o nível de euforia a proporções amigas das empresas de medicamentos: http://bourse.lesechos.fr/infos-conseils-boursiers/actus-des-marches/analyses-opinions/et-si-les-declinistes-avaient-helas-raison-947637.php

Ainda numa linha estratégica de aumento de vendas de antidepressivos sem fugir ao tópico do caldeirão: http://www.lefigaro.fr/conjoncture/2014/01/31/20002-20140131ARTFIG00008-les-visas-pour-le-canada-noyes-dans-la-bureaucratie-francaise.php
"Se um homem tiver realmente muita fé, pode dar-se ao luxo de ser céptico."
in: Citações e Pensamentos, Friedrich Nietzsche
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 3525
Registado: 4/12/2013 19:13

Re: A França já é o maior exportador ... de Ricos

por Pantone » 16/1/2014 11:48

Pata, aparentemente não é isso que dizem os números...

http://krugman.blogs.nytimes.com/2014/0 ... =Body&_r=0

E apesar disso, um link para o maravilloso pensamento desse grande estadista que governa a França, e que é comum a tantos caldeireiros...
http://fsaraceno.wordpress.com/2014/01/ ... -hollande/
 
Mensagens: 848
Registado: 4/1/2004 22:32
Localização: lx

Re: A França já é o maior exportador ... de Ricos

por Opcard33 » 6/1/2014 15:25

Quando eu penso que a taxa de 75% de impostos é um avanço do socialismo , em tempos os ricos eram eliminados caso confessassem os seu crimes podiam acabar os seus dias na Sibéria .

Mas mais uma vez os socialista estão desfasados com a realidade , com com a globalização eles partem , eu devia alterar " A França já é o maior exportador ... De Ricos " para " A França é o maior exportador de jovens de elevado potencial e jovens quadros "

Todos reconheciam a França como o pais como maior potencial de crescimento escondido. Mas quando 70% dos melhores alunos das melhores universidades, partem , deixa de ser verdade.

Singapura a escola francesa multiplicou por 5 o seu número de alunos ,o mundo fica a ganhar porque os melhores franceses são os melhores do mundo , pobre Alemanha quando a comparamos em capacidade de inovação .


Uma reacção moderada artigo da Newsweek , de um jornal de economia :

http://www.lesechos.fr/entreprises-sect ... 640773.php
 
Mensagens: 1462
Registado: 9/9/2013 15:13

Re: A França já é o maior exportador ... de Ricos

por Pata-Hari » 4/1/2014 18:17

The Fall of France

By Janine di Giovanni / January 03 2014 11:08 AM

Paris
Sky-high taxes and overprotective labor laws are driving out the country's best and brightest. REUTERS/Remy de la Mauviniere/Pool





It’s a stretch, but what is happening today in France is being compared to the revocation of 1685. In that year, Louis XIV, the Sun King who built the Palace of Versailles, revoked the Edict of Nantes, which had protected French Protestants – the Huguenots. Trying to unite his kingdom by a common religion, the king closed churches and persecuted the Huguenots. As a result, nearly 700,000 of them fled France, seeking asylum in England, Sweden, Switzerland, South Africa and other countries.

The Huguenots, nearly a million strong before 1685, were thought of as the worker bees of France. They left without money, but took with them their many and various skills. They left France with a noticeable brain drain.

Since the arrival of Socialist President François Hollande in 2012, income tax and social security contributions in France have skyrocketed. The top tax rate is 75 percent, and a great many pay in excess of 70 percent.

As a result, there has been a frantic bolt for the border by the very people who create economic growth – business leaders, innovators, creative thinkers, and top executives. They are all leaving France to develop their talents elsewhere.

And it’s a tragedy for such a historically rich country. As they say, the problem with the French is they have no word for entrepreneur. Where is the Richard Branson of France? Where is the Bill Gates?

“Do you see that man in the corner? I’m going to kill him. He’s ruined my life!”

This angry outburst came from a lawyer friend who is leaving France to move to Britain to escape the 70 percent tax he pays. He says he is working like a dog for nothing – to hand out money to the profligate state. The man he was pointing to, in a swanky Japanese restaurant in the Sixth Arrondissement, is Pierre Moscovici, the much-loathed minister of finance. Moscovici was looking very happy with himself. Does he realize Rome is burning?

Granted, there is much to be grateful for in France. An economy that boasts successful infrastructure such as its high-speed rail service, the TGV, and Airbus, as well as international businesses like the luxury goods conglomerate LMVH, all of which define French excellence. It has the best agricultural industry in Europe. Its tourism industry is one of the best in the world.

But the past two years have seen a steady, noticeable decline in France. There is a grayness that the heavy hand of socialism casts. It is increasingly difficult to start a small business when you cannot fire useless employees and hire fresh new talent. Like the Huguenots, young graduates see no future and plan their escape to London.

The official unemployment figure is more than 3 million; unofficially it’s more like 5 million. The cost of everyday living is astronomical. Paris now beats London as one of the world’s most expensive cities. A half liter of milk in Paris, for instance, costs nearly $4 – the price of a gallon in an American store.

Part of this is the fault of the suffocating nanny state. Ten years ago this week, I left my home in London for a new life in Paris. Having married a Frenchman and expecting our child, I was happily trading in my flat in Notting Hill for one on the Luxembourg Gardens.

At that time, prices were such that I could trade a gritty but charming single-girl London flat for a broken-down family apartment in the center of Paris. Then prices began to steadily climb. With the end of the reign of Gaullist (conservative) Nicolas Sarkozy (the French hated his flashy bling-bling approach) the French ushered in the rotund, staid Hollande.

Almost immediately, taxes began to rise.

I did not mind, initially, paying higher taxes than in Britain in exchange for excellent health care, and for masterful state-subsidized schools like the one my son attends (L’Ecole Alsacienne – founded by some of the few remaining Huguenots at the end of the 19th century).

As a new mother, I was surprised at the many state benefits to be had if you filled out all the forms: Diapers were free; nannies were tax-deductible; free nurseries existed in every neighborhood. State social workers arrived at my door to help me “organize my nursery.” My son’s school lunch consists of three courses, plus a cheese plate.

But some of it is pure waste. The French state also paid for all new mothers, including me, to see a physical therapist twice a week to get our stomachs toned again. Essentially it was seen as a baby-making opportunity (your husband is not going to touch you if you still have your baby fat – how very French!) after World War I, when so many young men were killed in the trenches.

When I began to look around, I saw people taking wild advantage of the system. I had friends who belonged to trade unions, which allowed them to take entire summers off and collect 55 percent unemployment pay. From the time he was an able-bodied 30-year-old, a cameraman friend worked five months a year and spent the remaining seven months collecting state subsidies from the comfort of his house in the south of France.

Another banker friend spent her three-month paid maternity leave sailing around Guadeloupe – as it is part of France, she continued to receive all the benefits.

Yet another banker friend got fired, then took off nearly three years to find a new job, because the state was paying her so long as she had no job. “Why not? I deserve it,” she said when I questioned her. “I paid my benefits into the system.” Hers is an attitude widely shared.

When you retire, you are well cared for. There are 36 special retirement regimes – which means, for example, a female hospital worker or a train driver can retire earlier than those in the private sector because of their “harsh working conditions,” even though they can never be fired.

But all this handing out of money left the state bankrupt.

Also, France, being a nation of navel-gazers à la Jean-Paul Sartre, refuses to look outward, toward the global village. Who cares about the BRICS – the emerging markets of Brazil, Russia, India, China, and South Africa – when we have Paris? It is a tunnel-vision philosophy that will kill France.

At the World Economic Forum each year at Davos, France is always noticeably underrepresented. Last year, one junior minister, Fleur Pellegrin, came because, apparently, she is the only fluent English speaker in the government. “The French don’t like to speak English,” one of her aides admitted wearily. “So they don’t like to come to Davos.”

The most brilliant minds of France are escaping to London, Brussels, and New York rather than stultify at home. Walk down a street in South Kensington – the new Sixth Arrondissement of London – and try not to hear French spoken. The French lycee there has a long waiting list for French children whose families have emigrated.

I grimly listen to my French friends on this topic.

From a senior United Nations official who is now based in Africa: “The best thinkers in France have left the country. What is now left is mediocrity.”

From a chief legal counsel at a major French company: “France is dying a slow death. Socialism is killing it. It’s like a rich old family being unable to give up the servants. Think Downton Abbey.”

From a French publisher: “In the past 10 years, the global village has become a reality. The world economy has become so important that a nation-state can no longer play the role that it did 10 years ago. The French have not woken up to that.”

To wake up, France has to rid itself of the old guard, and reinvent itself.

François Hollande made his first trip to China only when he became head of state in 2012 – and he’s 58 years old. The government is so inward looking and the state fonctionnaires who run it are so divorced from reality that it has become a country in denial.

This is partly the fault of the education system, Les Grandes Ecoles – the essential training ground for elite civil servants. Graduates like Hollande; his ex-wife, Segolene Royal, who was the Socialist presidential candidate in 2007; former president Jacques Chirac; and almost all former prime ministers since 1958 still think of France as a superpower. The sad truth is, France is closer to Spain or Italy these days than to the U.K. or Germany.

There are some business visionaries, like Christophe de Margerie, the CEO of multinational oil and gas company Total, who speaks the Queen’s English and spends much of his time working on deals outside of France. But de Margerie is rare.

I love my adopted country. And I don’t want to leave. I want my son to finish his French education, and I don’t want him to run away to work on Wall Street or in the City of London (Britain’s financial district) but to stay and try to build a better France.

To do that, however, politicians like Hollande have to let the people breathe. Creativity and prosperity can only come about when citizens can build, create, and thrive.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 20972
Registado: 25/10/2002 17:02
Localização: Lisboa

Re: A França já é o maior exportador ... de Ricos

por speedbird » 31/12/2013 12:03

Mais uns ricos que se vão e uns salários pagos em offshore.

SB
 
Mensagens: 46
Registado: 21/4/2008 9:06
Localização: queijas

Re: A França já é o maior exportador ... de Ricos

por MVP » 30/12/2013 13:14

Não é novidade mas é realmente impressionante :shock:


François Hollande impõe taxa de 75% sobre salários superiores a um milhão de euros.

O presidente francês François Hollande recebeu finalmente luz verde do Tribunal Constitucional para taxar os ricos com uma taxa de 75% este ano e no próximo.

De acordo com a proposta, as empresas terão de pagar uma taxa de 50% nos salários superiores a um milhão de euros. Combinando esta taxa com outros impostos e contribuições sociais, a taxa chegará aos 75% dos salários, afirmou o tribunal, na decisão anunciada hoje.

“As empresas que pagarem remunerações acima de um milhão de euros serão chamadas a fazer uma contribuição de solidariedade nas remunerações pagas em 2013 e 2014”, pode ler-se numa nota publicada pelo Ministério da Economia citada pela Bloomberg.

A taxa de 75% sobre os ricos é uma batalha antiga de François Hollande que a anunciou em Fevereiro de 2012 durante a campanha eleitoral. Contudo, a primeira proposta foi chumbada pelo tribunal constitucional porque se aplicava sobre os indivíduos e não sobre o agregado familiar. O tribunal afirmou que qualquer taxa acima de 66% seria considerada confiscatória.

Hollande decidiu assim recuperar o plano este ano aplicando-o a salários e sendo pago pelos empregadores e não pelos contribuintes singulares.


http://economico.sapo.pt/noticias/franc ... 84355.html
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 1216
Registado: 27/6/2010 23:26

por Opcard » 19/2/2013 22:54

Estas verdades fazem mal .

Goodyear : le PDG de Titan s'en prend violemment au système de production français



"VOUS PENSEZ QUE NOUS SOMMES AUSSI STUPIQUES QUE ÇA ?"

" J'ai visité cette usine à plusieurs reprises. Les salariés français touchent des salaires élevés mais ne travaillent que trois heures. Ils ont une heure pour leurs pauses et leur déjeuner, discutent pendant trois heures et travaillent trois heures. Je l'ai dit en face aux syndicalistes français. Ils m'ont répondu que c'était comme ça en France !, écrit Maurice M. Taylor Jr. Monsieur, votre lettre fait état de votre envie d'ouvrir des discussions avec Titan. Vous pensez que nous sommes si stupides que ça ? Titan est celui qui possède l'argent et le savoir-faire pour produire des pneus. Qu'est-ce que possède le syndicat fou ? Il a le gouvernement français. Le fermier français veut des pneus à bon prix. Il se fiche de savoir si les pneus viennent de Chine ou d'Inde, et si ces pneus sont subventionnés. Votre gouvernement s'en fiche également : 'Nous sommes français !'"

Le PDG conclut en disant que les marchés chinois et indiens sont bien plus attractifs, et qu'il est hors de question que son groupe s'aventure à Amiens Nord : "Titan va acheter un fabricant de pneus chinois ou indien, payer moins d'un euro l'heure de salaire et exporter tous les pneus dont la France a besoin. Vous pouvez garder les soi-disant ouvriers. Titan n'est pas intéressé par l'usine d'Amiens Nord. Cordialement, Maurice M. Taylor Jr." :|
 
Mensagens: 4581
Registado: 14/3/2009 0:19
Localização: 16

por Pata-Hari » 24/1/2013 8:29

Fico sempre espantada quando leio estes artigos (embora este não seja novidade, é apenas detalhar algo que é conhecido). Nunca entendo a cegueira francesa e a falta de coragem política de mudar os regimes fiscais e legais que os estão a auto-mutilar. Num povo que supostamente é tão liberal, está a aproximar-se de um regime comunista sem dar por nada, alegremente e gritado igualdade, fraternidade e liberdade. Só mesmo a riqueza infinita francesa é que os tem mantido à tona mas é inevitável o virem a ser confrontados com os erros actuais.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 20972
Registado: 25/10/2002 17:02
Localização: Lisboa

por Opcard » 24/1/2013 0:26

O patrão da maior empresa de produtos de luxo LVMH , a 4°. Fortuna mundial , tranfer o seu dinheiro para a Bélgica.


"La majeure partie de la fortune d'Arnault transférée en Belgique, selon Libération:




Bernard Arnault, le patron de LVMH, a transféré depuis plus d'un an en Belgique "la quasi-totalité" de sa participation dans le numéro un mondial du luxe via un montage juridique complexe, affirme Libération dans son édition de jeudi.

Selon le quotidien, le 7 décembre 2011, le milliardaire français a transféré dans une de ses sociétés belges, Pilinvest, 31% du capital de Groupe Arnault, sa holding familiale (ndlr, qui contrôle LVMH), ainsi que l'usufruit des 48,5% détenus par ses cinq enfants en nue-propriété.

"En clair, cela fait plus d'un an que Bernard Arnault a déjà logé son patrimoine personnel en Belgique. Si on y ajoute l'usufruit des actions qu'il a données à ses enfants, cela signifie que près de 80% des dividendes versés par Groupe Arnault au patron de LVMH atterrissent également à Bruxelles", explique le journal.

Libération fait remonter l'origine des premiers transferts d'actifs du milliardaire en Belgique à 2005.

Après la révélation en septembre de sa demande de naturalisation belge, l'homme le plus riche de France avait démenti vouloir s'exiler fiscalement. L'épisode avait déclenché une vive polémique, bien qu'il ait récusé tout geste "politique", quatre mois après le retour de la gauche au pouvoir.

Selon un membre de "l'entourage" de M. Arnault cité anonymement par Libération jeudi, le montage "juridiquement impossible en France" aurait uniquement pour but "d'assurer la pérennité et l'intégrité de son groupe en cas de décès accidentel".

Si l'homme d'affaires venait à mourir dans les dix ans, ses titres et ceux de ses enfants (soit 79,5% de Groupe Arnault) seraient en effet transférés à Protectinvest, fondation privée belge liée à Pilinvest et appelée à s'éteindre en 2023 lorsque le plus jeune fils de Bernard Arnault aura 25 ans.

"Pendant cette période, les enfants toucheraient les dividendes, mais ne pourraient ni vendre leurs parts ni exercer les droits de vote", selon Libération.

Protectinvest serait alors gérée par un comité des sages présidé par Thierry Breton, PDG d'Atos Origin et ancien ministre français de l'Economie. Interrogé, ce dernier a confirmé au journal qu'il aurait "pour mission de préserver l'intégrité du groupe (Arnault) et les intérêts" des enfants de Bernard Arnault.

Les fondations privées belges sont fiscalement très favorables: elles permettent d'effectuer des donations à ses enfants, taxées à seulement 3%, relève le quotidien. Mais pour en bénéficier, il faudrait que M. Arnault et ses enfants soient résidents fiscaux belges.

Or, le milliardaire a assuré en septembre qu'il resterait résident fiscal français. Selon son entourage cité par Libération, ses droits de succession seront bien acquittés en France.

Reste à expliquer la volonté de M. Arnault de devenir belge. Selon une source anonyme citée par Libération, il s'agirait de "sécuriser juridiquement sa fondation, au cas où elle serait contestée par l'un de ses enfants devant la justice française".

Bernard Arnault, 63 ans, est la quatrième fortune mondiale selon le magazine Forbes.
 
Mensagens: 4581
Registado: 14/3/2009 0:19
Localização: 16


por richardj » 16/12/2012 23:07

ameaçam o mundo que vão espalhar a fome e a doença :twisted:
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 2861
Registado: 25/4/2011 22:36
Localização: Drama City

por Pata-Hari » 16/12/2012 21:34

LOL, Muffin, eu já vivi em França e aquilo é mesmo surreal. Têm-se subsídios por tudo-e-mais-um-par-de botas e as pessoas vivem para receber e defender os seus direitos adquiridos mesmo que para isso "matem" os empregadores. O exemplo mais "delicioso" disso é o de uma amiga que teve uma empregada que assim que o tempo mínimo necessário para receber o subsídio de desemprego terminou a obrigou a despedi-la. Ameaçou e faltou até ter mesmo que ser despedida.

Recordo-me também das greves dos camionistas, ultra-violentas e das greves dos trabalhadores dos aeroportos (ou era da air france?) em que simplesmente cortaram os acessos aos aeroportos, tendo parado o país nessa altura. Nunca entendi como é que a air france não faliu nessa altura.

Por isso é que há anos digo que é uma bomba relógio.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 20972
Registado: 25/10/2002 17:02
Localização: Lisboa

por Pantone » 16/12/2012 20:57

Pata-Hari Escreveu:... e onde uma grande percentagem da população vive só e apenas com o objectivo de receber subsídios de desemprego entre outros subsídios.

epá! já pareces o Mitra Romney a falar dos americanos!
 
Mensagens: 848
Registado: 4/1/2004 22:32
Localização: lx

por Pata-Hari » 16/12/2012 20:40

Não tinha lido e apesar do Depardieu ter perdido as minhas simpatias ao longo dos anos, está muito bem "esgalhada" e é bem merecida. É uma incrível falta de respeito acusar quem quer que seja de escolher domicilio fiscal num local onde considera a tributação mais justa e onde uma grande percentagem da população vive só e apenas com o objectivo de receber subsídios de desemprego entre outros subsídios. França é um excelente mau exemplo do que os excessos da generosidade estatal podem criar. Chegar ao cúmulo do governo, de em vez de se questionar sobre as políticas escolhidas insultarem os cidadãos pessoalmente, é espantoso.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 20972
Registado: 25/10/2002 17:02
Localização: Lisboa

por Opcard » 16/12/2012 18:04

A carta de Depardieu para o 1º ministro é violenta , merece ser lida no original e começa com " minable"
exactamente como o 1º ministro o tinha classificado com seu comportamento ao ir para a Bélgica ,

Também tinha sido ameaçado com a perda da nacionalidade ( ele com a carta devolveu ao governo o passaporte e o cartão da segurança social ) aqui o poder foi longe de mais basta lembrar que após a segunda guerra era possível ser se fuzilado por ter colaborado com os alemães mas não se perdia a nacionalidade que seria o castigo máximo.

Como Depardieu ,nunca foi politicamente correcto ou seja nao era de esquerda pois sabe o que é a vida começou a trabalhar aos 14 anos numa tipografia, e ao estado entregava 85% do que ganhava cansou-se .

Mas o grave para a França , não são estes com património que partem , mesmo grave sao os que partem sem patrimonio mas que no futuro serão muitos ricos pois sao jovem de elevado potencial que todos os dias partem e em troca a França recebe a miséria do mundo, para viver do seu estado social , ou seja por 200 000 legalmente que entram só 6 a 7% vem para trabalhar .




" Minable, vous avez dit "minable" ? Comme c'est minable.

Je suis né en 1948, j'ai commencé à travailler à l'âge de 14 ans comme imprimeur, comme manutentionnaire puis comme artiste dramatique. j'ai toujours payé mes taxes et impôts quelqu'en soit le taux sous tous les gouvernements en place.
A aucun moment, je n'ai failli à mes devoirs. Les films historiques auxquels j'ai participé témoignent de mon amour de la France et de son histoire. Des personnages plus illustres que moi ont été expatriés ou ont quitté notre pays.

Je n'ai malheureusement plus rien à faire ici, mais je continuerai à aimer les français et de public avec lequel j'ai partagé tant d'émotion ! Je pars parce que vous considérez que le succès, la création, le talent, en fait, la différence, doivent être sanctionnés.

Je ne demande pas à être approuvé, je pourrais au moins être respecté.

Tous ceux qui ont quitté la France n'ont pas été injuriés comme je le suis.

Je n'ai pas à justifier les raisons de mon choix, qui sont nombreuses et intimes. Je pars, après avoir payé en 2012, 85% d'impôt sur mes revenus. Mais je conserve l'esprit de cette France qui était belle et qui j'espère, le restera.

Je vous rends mon passeport et ma Sécurité Sociale, dont je ne me suis jamais servi. Nous n'avons plus la même patrie, je suis un vrai Européen, un citoyen du monde, comme mon père me l'a toujours inculqué.

Je trouve minable l'acharnement de la justice contre mon fils Guillaume jugé par des juges qui l'ont condamné tout gosse à 3 ans de prison ferme pour 2 grammes d'héroïne, quand tant d'autres échappaient à la prison pour des faits autrement plus graves.

Je ne jette pas la pierre à tous ceux qui ont du cholestérol, de l'hypertension, du diabète ou trop d'alcool ou ceux qui s'endorment sur leur scooter, je suis un des leurs, comme vos chers médias aiment tant à la répéter. Je n'ai jamais tué personne, je ne pense pas avoir démérité, j'ai payé 145 millions d'euros d'impôts en 45 ans, je fais travailler 80 personnes dans des entreprises qui ont été créées par elles et qui sont gérées par elles.

Je ne suis ni à plaindre ni à vanter mais je refuse le mot "minable".

Qui êtes-vous pour me juger ainsi, je vous le demande Mr Ayrault, Premier ministre de mr Hollande, je vous le demande, qui êtes-vous ?

Malgré mes excès, mon appétit et mon amour de la vie, je suis un être libre, Monsieur, et je vais rester poli. "

Gérard Depardieu, 16 décembre 2012, le JDD.

Oui, monsieur Ayrault qui êtes-vous pour manier si petitement la vindicte et l'injure ? Un petit, tout petit premier ministre..."





Pata-Hari Escreveu:
Gérard Depardieu renuncia ao passaporte francês

"Todos aqueles que fugiram da França não foram insultados como eu fui", disse o ator francês, lamentando as críticas à sua decisão de ir para a Bélgica devido aos impostos.






11:59 Domingo, 16 de dezembro de 2012





16 19


























4 comentários




O ator já colocou à venda a sua histórica mansão em Paris

Reuters


O ator Gérard Depardieu afirmou sentir-se "insultado" com as críticas sobre a sua decisão de ir para a Bélgica por causa dos impostos em França e anunciou hoje que vai renunciar ao passaporte francês.

O ator, 63 anos, fez o anúncio numa carta aberta dirigida ao primeiro-ministro, Jean-Marc Ayrault, publicado pelo "Journal du dimanche": 'Não peço para ser aceite, peço pelo menos para ser respeitado!"

No início desta semana, o primeiro-ministro francês descreveu a decisão de Gérard Depardieu de deixar a França como "patética" e "pouco patriótica".

"Todos aqueles que fugiram da França não foram insultados como eu fui", replicou Depardieu, na mesma missiva, citada pela agência noticiosa francesa AFP.

Mansão em Paris à venda


Afirmando que sempre pagou os seus impostos, Depardieu deixou uma pergunta ao primeiro-ministro: "Quem é você para me julgar desta maneira?" "Vou devolver-lhe o meu passaporte e a segurança social que nunca usei.Não somos mais o mesmo país, sou um verdadeiro europeu, um cidadão do mundo, como o meu pai sempre me ensinou", concluiu Depardieu.

Agentes imobiliários indicaram na quinta-feira que o ator francês colocou à venda a sua histórica mansão em Paris, estimando-se que o tenha feito por uma verba de 50 milhões de euros.

Depardieu juntou-se a um grupo de franceses abastados que decidiu mudar-se para a Bélgica na sequência do aumento de impostos para os mais ricos em França, proposto pelo Presidente François Hollande.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/gerard-depardie ... z2FE9jjSr1
 
Mensagens: 4581
Registado: 14/3/2009 0:19
Localização: 16

por Pata-Hari » 16/12/2012 16:04

Gérard Depardieu renuncia ao passaporte francês

"Todos aqueles que fugiram da França não foram insultados como eu fui", disse o ator francês, lamentando as críticas à sua decisão de ir para a Bélgica devido aos impostos.


O ator já colocou à venda a sua histórica mansão em Paris

Reuters


O ator Gérard Depardieu afirmou sentir-se "insultado" com as críticas sobre a sua decisão de ir para a Bélgica por causa dos impostos em França e anunciou hoje que vai renunciar ao passaporte francês.

O ator, 63 anos, fez o anúncio numa carta aberta dirigida ao primeiro-ministro, Jean-Marc Ayrault, publicado pelo "Journal du dimanche": 'Não peço para ser aceite, peço pelo menos para ser respeitado!"

No início desta semana, o primeiro-ministro francês descreveu a decisão de Gérard Depardieu de deixar a França como "patética" e "pouco patriótica".

"Todos aqueles que fugiram da França não foram insultados como eu fui", replicou Depardieu, na mesma missiva, citada pela agência noticiosa francesa AFP.

Mansão em Paris à venda


Afirmando que sempre pagou os seus impostos, Depardieu deixou uma pergunta ao primeiro-ministro: "Quem é você para me julgar desta maneira?" "Vou devolver-lhe o meu passaporte e a segurança social que nunca usei.Não somos mais o mesmo país, sou um verdadeiro europeu, um cidadão do mundo, como o meu pai sempre me ensinou", concluiu Depardieu.

Agentes imobiliários indicaram na quinta-feira que o ator francês colocou à venda a sua histórica mansão em Paris, estimando-se que o tenha feito por uma verba de 50 milhões de euros.

Depardieu juntou-se a um grupo de franceses abastados que decidiu mudar-se para a Bélgica na sequência do aumento de impostos para os mais ricos em França, proposto pelo Presidente François Hollande.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/gerard-depardie ... z2FE9jjSr1
Editado pela última vez por Pata-Hari em 16/12/2012 20:32, num total de 1 vez.
Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 20972
Registado: 25/10/2002 17:02
Localização: Lisboa

por Pata-Hari » 13/12/2012 14:24

Socialists Denounce Gérard Depardieu for Leaving France
By SCOTT SAYARE
Published: December 12, 2012
Facebook
Twitter
Google+
Save
E-mail
Share
Print
Reprints
PARIS — Gérard Depardieu, one of France’s best-known actors, has been accused by the country’s Socialist government of lacking patriotism after he moved to Belgium apparently in a bid to avoid the taxes for which France is also renowned.

Enlarge This Image

Kai-Uwe Knoth/Associated Press
Mr. Depardieu is said to have moved to Belgium to avoid higher taxes.

Connect With Us on Twitter
Follow @nytimesworld for international breaking news and headlines.

Twitter List: Reporters and Editors
Mr. Depardieu’s departure for Néchin, a village just over the border, has drawn mockery and outrage from politicians and the news media at a time of economic belt-tightening, stagnating growth and rising taxes. On Wednesday, Prime Minister Jean-Marc Ayrault weighed in, calling Mr. Depardieu’s choice “rather pathetic.”

“He’s a great star, everyone loves him as an artist,” Mr. Ayrault told the France 2 television channel on Wednesday, but “to pay a tax is an act of solidarity, a patriotic act.”

Mr. Depardieu, 63, is among a handful of celebrities and wealthy business executives who have left France since the May election of President François Hollande, a Socialist.

To reduce the budget deficit and the country’s debt, Mr. Hollande has put in place a 75 percent marginal tax rate for incomes above 1 million euros, or $1.3 million — a largely symbolic measure that will affect only a few thousand individuals, he has said — and has announced additional taxes that are expected to raise 20 billion euros next year.

While Mr. Depardieu has not commented publicly about what led to his move, it is widely suspected that he was attracted more by the Belgian tax code than, say, the weather. (Belgium, wedged between France and the Netherlands, is less sunny and warm than soggy and gray.) Residents there pay no wealth tax and no capital gains tax on stock sales. In France, residents are required to pay a 0.25 percent wealth tax on assets valued at more than 1.3 million euros; those with more than 3 million euros in assets pay twice that.

Mr. Depardieu will by no means be the only Frenchman in Néchin, where he has reportedly bought a home.

Néchin’s mayor, Daniel Senesael, told the French news media that 27 percent of residents are French.

Bernard Arnault, the billionaire chief executive of the luxury group LVMH, was pilloried in the news media in September when it was revealed that he had requested Belgian citizenship.

Mr. Arnault said the request was not for tax purposes, but the left-leaning newspaper Libération featured a front-page headline that read, in polite translation, “Beat it, rich jerk!” (LVMH promptly pulled its advertising from the newspaper and Mr. Arnault filed a lawsuit charging the paper with public insult.)

On Tuesday, the newspaper featured Mr. Depardieu on its front page, along with an editorial deploring his “absence of moral sense” and insisting that the flight of the rich represents “a danger for democracy and solidarity.”

For months there have been reports of wealthy French people taking up residence outside the country, particularly in London, whose mayor, Boris Johnson, has called Mr. Hollande’s tax plan “tyranny.”

French celebrities have left the country for tax reasons for years, though, and it is not altogether clear how politicians and the news media select the ones they vilify, or how countries choose who among them is worthy of citizenship.

The singer Johnny Hallyday, a major French star whose popularity has lasted for decades, has been based in Switzerland for years and once requested Belgian citizenship. He still plays to sellout crowds in France. The actor Alain Delon lives in Switzerland as well, but serves in the nation of his birth as the head of the jury for the Miss France competition.

Appearing on a popular television talk show this week, Mr. Delon was asked for an assessment of Mr. Depardieu’s choice. He smiled and said, “Let’s be serious, I can’t allow myself to make a judgment.”

Everyone laughed.

Avatar do Utilizador
Administrador Fórum
 
Mensagens: 20972
Registado: 25/10/2002 17:02
Localização: Lisboa

por Opcard » 12/12/2012 19:02

A dívida pública da França pelos critérios de Maastricht é agora um dos 1 789.400.000.000 €.

Mas pode ser muito mais :

RFF Rede ferroviaria passivo € 27 800 000 000.

Nao esquecendo 77 bilião dólares de SFEF - Empresa Finanças da economia francesa, criado em 2008 para financiar o plano para ajudar os bancos

Dívida hospitais 20 0000 000 000 euros .

Tribunal de Contas estima compromissos de pensão de funcionarios e militares autoridades militares a 60% do PIB, 1 200 000 000 000


Dizem-nos que a dívida pública da França é 1 789 400 000 000 de euros. mas segundo alguns pode ser quase o dobro, + - 3 290 100 000 000 euros!
 
Mensagens: 4581
Registado: 14/3/2009 0:19
Localização: 16

por db7 » 12/12/2012 17:54

Celsius Escreveu:De facto a França caminha a passos( :lol: ) largos para o abismo.

Aumento brutal da carga fiscal redundará em diminuição brutal da receita fiscal.


hhmmmm que engraçado conheço um país que também esta com tais medidas... :roll:

Afinal a França escolhe o abismo... a outro é-lhe imposto... :roll:
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 281
Registado: 13/7/2011 8:39
Localização: Braga

por EuroVerde » 11/12/2012 17:38

Celsius Escreveu:De facto a França caminha a passos( :lol: ) largos para o abismo.

Aumento brutal da carga fiscal redundará em diminuição brutal da receita fiscal.


A França é mais social do que a Alemanha, mas também a França tem mais corrupção do que a Alemanha.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4960
Registado: 29/11/2007 11:19

por Celsius-reloaded » 11/12/2012 17:28

De facto a França caminha a passos( :lol: ) largos para o abismo.

Aumento brutal da carga fiscal redundará em diminuição brutal da receita fiscal.
The market gives; The market takes.
 
Mensagens: 2386
Registado: 29/11/2007 2:35
Localização: Coimbra

por EuroVerde » 11/12/2012 17:26

A França tinha sofrido um downgrade este ano por parte duma agência.

Quando chegar a vez dos EUA levarem novo downgrade é que eu quero ver, outro crash como de Agosto 2011 quando a S&P agiu.
Avatar do Utilizador
 
Mensagens: 4960
Registado: 29/11/2007 11:19

por migasl » 11/12/2012 17:25

Pata-Hari Escreveu:Patético idiota. Nunca ouviu a história da galinha dos ovos de ouro. Não entende que os maravilhosos benefícios sociais tornam estar-se desempregado mais interessante economicamente do que estar empregado. E não entendeu que obrigar o capital a pagar por quem não quer trabalhar, simplesmente faz o capital fugir.

Continuo a dizer que me choca que o mercado não esteja a ver o que se está a passar em França.


Concordo a 100000%!!!
 
Mensagens: 40
Registado: 9/11/2012 15:38

Próximo

Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Akinfiev, bigest, Gold Stock, Google [Bot], iniciado1, MP65, navaldoc, Nuno V, OCTAMA, PAULOJOAO, Phil2014, trilhos2006 e 155 visitantes