Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
100% de acordo à muito tempo..
Mas se antes éramos os tipos que vivíamos à custa dos outros (como muitos defendem), agora somos os tipos acéfalos que concordamos com tudo que nos impõem- resumindo, continaumos os mesmos coitados de sempre.
Mas se antes éramos os tipos que vivíamos à custa dos outros (como muitos defendem), agora somos os tipos acéfalos que concordamos com tudo que nos impõem- resumindo, continaumos os mesmos coitados de sempre.
17/01/2014 | 16:00 | Dinheiro Vivo
Maria Luís Albuquerque acha lindamente – para usar uma expressão chique – tudo o que a troika fez e sugeriu em Portugal nos últimos dois anos. A ministra não consegue ver um só aspeto negativo, um cabelo fora do lugar, não tem sequer um reparo a fazer a tudo o que aconteceu e está a acontecer ao país. Não lhe ocorre um só comentário menos bom – como se diz no futebol –, sobre o programa de ajustamento.
Não acontece o mesmo aos outros ministros das Finanças de países intervencionados. Convidados a pronunciar-se por escrito sobre a receita económica e financeira da troika, todos eles reconheceram a necessidade de mudar de vida e reduzir a despesa pública, mas fizeram questão de indicar com detalhe e sustentadamente o que foi mal calculado e quais os efeitos nas respetivas economias, sem esquecer, digamos, as imprudências legais e constitucionais que não foram tidas em conta.
Maria Luís nem sequer isso reconhece, isto é, nem sequer deu especial relevância ao facto de algumas medidas postas em prática pelo Governo terem esbarrado por seis vezes no crivo (às vezes excessivo) do Tribunal Constitucional. Para Maria Luís está tudo legal, tudo joia.
O contraste desta atitude subserviente com a dos ministros das Finanças dos outros países, embora previsível, não é apenas chocante, é embaraçoso. Revela os habituais complexos de inferioridade que há anos procuramos corrigir, mas que a Grande Recessão voltou a trazer à superfície.
Não deixa no entanto de ser curioso que Maria Luís, na sua ânsia pueril de agradar à troika, não se tenha sequer lembrado de usar a carta de despedida escrita por Vítor Gaspar para reconhecer que alguma coisa podia ter sido feito de maneira diferente. Talvez não muito, mas alguma coisa.
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Mais um, que passado uns anos descobriu que houve austeridade excessiva..
Infelizmente agora, vale zero!!!
E para quem tanto criticou os que afirmaram, nem uma palavra de admissão do erro.
É o habitual, a culpa morre solteira..
Infelizmente agora, vale zero!!!
E para quem tanto criticou os que afirmaram, nem uma palavra de admissão do erro.
É o habitual, a culpa morre solteira..
O único erro
por JOÃO CÉSAR DAS NEVESHoje11 comentários
O Fundo Monetário Internacional enganou-se nos cálculos. Fez estudos profundos e complexos, analisou os dados, estimou modelos, o que lhe permitiu definir um nível de austeridade, depois imposto aos portugueses. Mais tarde, revendo esses exames, descobriu que se tinha enganado e exagerado na dose. Isto, além de grande vergonha para entidade tão distinta, criou o enorme sofrimento que todos conhecemos. Pagámos caro esse erro. É inaceitável!
Mas a vergonha é ainda maior porque, em todo o terrível processo da crise, o FMI foi a única entidade que se enganou. Apenas ele admitiu erros e reviu conclusões. Mais ninguém, em toda a incontável multidão que tem falado do assunto, assumiu falhas.
Para começar, não se ouviram os outros dois parceiros da troika conceder com a mesma clareza ajustamentos nas análises. Quer a Comissão Europeia quer o Banco Central Europeu, muito mais políticos e menos técnicos do que o FMI, têm sido bastante ambíguos nisto. O mesmo se diga do Governo português que, tirando a críptica carta de demissão do ministro Vítor Gaspar, em nenhuma ocasião lamentou enganos. Mas isso acontece também com os outros envolvidos. A única entidade que se enganou nos últimos três anos acerca da nossa economia foi o FMI.
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Remorsos de um encenador de teatro
por FILIPE LA FÉRIA
Muita gente me acusa de ser o culpado do estado de desgraça do nosso país por ter reprovado Pedro Passos Coelho numa audição em que eu procurava um cantor para fazer parte do elenco de My Fair Lady. Até o espertíssimo gato fedorento Ricardo Araújo Pereira já afirmou que eu devia ser chicoteado em público todos os dias até Passos Coelho desistir de ser primeiro-ministro, como insistentemente o aconselha o Dr. Soares.
Na verdade, confesso que em 2002, quando preparava os ensaios para levar à cena My Fair Lady fiz uma série de audições a cantores para procurar o intérprete do galã apaixonado por Elisa Doolittle, a pobre vendedora de flores do Covent Garden, personagem saída da cabeça brincalhona e maniqueísta de Bernard Shaw, genial dramaturgo que no seu tempo se fartou de gozar com políticos. Entre muitos concorrentes à audição, apareceu Pedro Passos Coelho de jeans, voz colocada, educadíssimo e bem-falante. Era aluno de Cristina de Castro, uma excelente cantora dos tempos de glória do São Carlos que tinha sido escolhida por Maria Callas para contracenar com a diva na Traviata quando da sua passagem histórica por Lisboa. As recomendações portanto não podiam ser melhores e a prova foi convincente. Porém, Passos Coelho era barítono e a partitura exigia um tenor. Foi por essa pequena idiossincrasia vocal que Passos Coelho não foi aceite, o que veio a ditar o futuro do jovem aspirante a cantor que, em breve, ascenderia a actor protagonista do perverso musical da política. Se não fosse a sua tessitura de voz de barítono, hoje estaria no palco do Politeama na Grande Revista à Portuguesa a dar à perna com o João Baião, a Marina Mota, a Maria Vieira, e talvez fosse muitíssimo mais feliz. Diria mal da forma como o Estado trata a cultura em Portugal, revoltar-se-ia com os impostos que o teatro é obrigado a pagar, saberia que um bilhete que é vendido ao público a dez euros, sete vão para o Estado, teria um ataque de nervos contra os lobbies da Secretaria de Estado da Cultura, há quarenta anos sempre os mesmos... não saberia sequer o nome do obscuro e discretíssimo secretário da Cultura oficial, não perceberia porque em Portugal não há uma Lei do Mecenato que permita aos produtores de espectáculos cativar os mecenas, tal é a volúpia cega dos impostos, saberia que cada vez mais há artistas no desemprego em condições miserabilistas e degradantes, que fazer teatro, cinema ou arte em Portugal se tornou um acto de loucura e de militância esquizofrénica. Mas a cantar no palco do Politeama estaria bem longe da bomba-relógio do Dr. Paulo Portas, cada vez mais fulgurante como pop-star, da troika, agora terrível e pós-seguramente medonha, das reuniões de quinta-feira com o Senhor Professor, do Gaspar que se pisgou para o Banco de Portugal, dos enredos do partido bem mais enfadonhas do que as animadas tricas dos bastidores do teatro, das reuniões intermináveis com os alucinados ministros, das manifestações dos professores, dos polícias, dos funcionários públicos, dos pescadores, dos estivadores, dos reformados, dos trabalhadores de tudo o que mexe e não mexe em cima deste desgraçado país, ah!, e das sentenças do Palácio Ratton que agora são chamadas para tudo, só para tramarem a cabeça intervencionada do pobre Pedrinho... não bastava já as constantes birrinhas do Tó Zé Seguro, as conversas da tanga do Dr. Durão Barroso, o charme cínico e discreto de Madame Christine Lagarde, as leoninas exigências da mandona da Europa para Bruxelas assinar a porcaria do cheque. Valha-me o Papa Francisco que tudo isto é de mais para um barítono!
Assumo o meu mais profundo remorso. Devia ter proporcionado ao rapaz um futuro mais insignificante mas mais feliz. Mas, tal como Elisa Doolittle, que depois de ser uma grande dama prefere voltar a vender flores no mercado de Covent Garden, talvez o nosso herói renegue todas as vaidades e vicissitudes da política e suba ao palco do Politeama para interpretar a versão pobrezinha mas bem portuguesa de Os Miseráveis!
por FILIPE LA FÉRIA
Muita gente me acusa de ser o culpado do estado de desgraça do nosso país por ter reprovado Pedro Passos Coelho numa audição em que eu procurava um cantor para fazer parte do elenco de My Fair Lady. Até o espertíssimo gato fedorento Ricardo Araújo Pereira já afirmou que eu devia ser chicoteado em público todos os dias até Passos Coelho desistir de ser primeiro-ministro, como insistentemente o aconselha o Dr. Soares.
Na verdade, confesso que em 2002, quando preparava os ensaios para levar à cena My Fair Lady fiz uma série de audições a cantores para procurar o intérprete do galã apaixonado por Elisa Doolittle, a pobre vendedora de flores do Covent Garden, personagem saída da cabeça brincalhona e maniqueísta de Bernard Shaw, genial dramaturgo que no seu tempo se fartou de gozar com políticos. Entre muitos concorrentes à audição, apareceu Pedro Passos Coelho de jeans, voz colocada, educadíssimo e bem-falante. Era aluno de Cristina de Castro, uma excelente cantora dos tempos de glória do São Carlos que tinha sido escolhida por Maria Callas para contracenar com a diva na Traviata quando da sua passagem histórica por Lisboa. As recomendações portanto não podiam ser melhores e a prova foi convincente. Porém, Passos Coelho era barítono e a partitura exigia um tenor. Foi por essa pequena idiossincrasia vocal que Passos Coelho não foi aceite, o que veio a ditar o futuro do jovem aspirante a cantor que, em breve, ascenderia a actor protagonista do perverso musical da política. Se não fosse a sua tessitura de voz de barítono, hoje estaria no palco do Politeama na Grande Revista à Portuguesa a dar à perna com o João Baião, a Marina Mota, a Maria Vieira, e talvez fosse muitíssimo mais feliz. Diria mal da forma como o Estado trata a cultura em Portugal, revoltar-se-ia com os impostos que o teatro é obrigado a pagar, saberia que um bilhete que é vendido ao público a dez euros, sete vão para o Estado, teria um ataque de nervos contra os lobbies da Secretaria de Estado da Cultura, há quarenta anos sempre os mesmos... não saberia sequer o nome do obscuro e discretíssimo secretário da Cultura oficial, não perceberia porque em Portugal não há uma Lei do Mecenato que permita aos produtores de espectáculos cativar os mecenas, tal é a volúpia cega dos impostos, saberia que cada vez mais há artistas no desemprego em condições miserabilistas e degradantes, que fazer teatro, cinema ou arte em Portugal se tornou um acto de loucura e de militância esquizofrénica. Mas a cantar no palco do Politeama estaria bem longe da bomba-relógio do Dr. Paulo Portas, cada vez mais fulgurante como pop-star, da troika, agora terrível e pós-seguramente medonha, das reuniões de quinta-feira com o Senhor Professor, do Gaspar que se pisgou para o Banco de Portugal, dos enredos do partido bem mais enfadonhas do que as animadas tricas dos bastidores do teatro, das reuniões intermináveis com os alucinados ministros, das manifestações dos professores, dos polícias, dos funcionários públicos, dos pescadores, dos estivadores, dos reformados, dos trabalhadores de tudo o que mexe e não mexe em cima deste desgraçado país, ah!, e das sentenças do Palácio Ratton que agora são chamadas para tudo, só para tramarem a cabeça intervencionada do pobre Pedrinho... não bastava já as constantes birrinhas do Tó Zé Seguro, as conversas da tanga do Dr. Durão Barroso, o charme cínico e discreto de Madame Christine Lagarde, as leoninas exigências da mandona da Europa para Bruxelas assinar a porcaria do cheque. Valha-me o Papa Francisco que tudo isto é de mais para um barítono!
Assumo o meu mais profundo remorso. Devia ter proporcionado ao rapaz um futuro mais insignificante mas mais feliz. Mas, tal como Elisa Doolittle, que depois de ser uma grande dama prefere voltar a vender flores no mercado de Covent Garden, talvez o nosso herói renegue todas as vaidades e vicissitudes da política e suba ao palco do Politeama para interpretar a versão pobrezinha mas bem portuguesa de Os Miseráveis!
mcarvalho
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
A tartaruga em cima do poste
Enquanto suturava um ferimento na mão do Prof. Adriano Moreira, golpe causado por um caco de vidro indevidamente deitado no lixo, o médico e o paciente começaram a conversar sobre o país, o governo e,
fatalmente, sobre o Passos Coelho.
O Professor disse:
- Bom, o senhor sabe... o Passos Coelho é como uma tartaruga em cima do poste......
Sem saber o que o Adriano Moreira quis dizer, o médico perguntou o que significava uma tartaruga num poste.
O professor respondeu:
- É quando o senhor vai seguindo por uma estrada, vê um poste e lá em cima tem uma tartaruga a tentar equilibrar-se. Isso é uma tartaruga num poste".
Perante a cara de interrogação do médico, o velho professor acrescentou:
- Você não entende como é que ela chegou lá;
- Você não acredita que ela esteja lá;
-Você sabe que ela não subiu para lá sozinha;
- Você sabe que ela não deveria nem poderia estar lá;
- Você sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;
- Você não entende porque a colocaram lá;
- Então tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá, e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima,
definitivamente, não é o lugar dela.
Enquanto suturava um ferimento na mão do Prof. Adriano Moreira, golpe causado por um caco de vidro indevidamente deitado no lixo, o médico e o paciente começaram a conversar sobre o país, o governo e,
fatalmente, sobre o Passos Coelho.
O Professor disse:
- Bom, o senhor sabe... o Passos Coelho é como uma tartaruga em cima do poste......
Sem saber o que o Adriano Moreira quis dizer, o médico perguntou o que significava uma tartaruga num poste.
O professor respondeu:
- É quando o senhor vai seguindo por uma estrada, vê um poste e lá em cima tem uma tartaruga a tentar equilibrar-se. Isso é uma tartaruga num poste".
Perante a cara de interrogação do médico, o velho professor acrescentou:
- Você não entende como é que ela chegou lá;
- Você não acredita que ela esteja lá;
-Você sabe que ela não subiu para lá sozinha;
- Você sabe que ela não deveria nem poderia estar lá;
- Você sabe que ela não vai fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;
- Você não entende porque a colocaram lá;
- Então tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá, e providenciar para que nunca mais suba, pois lá em cima,
definitivamente, não é o lugar dela.
mcarvalho
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Saldo externo continua a subir
27/12/2013
A economia portuguesa registou uma capacidade de financiamento de quase três mil milhões de euros nos 12 meses terminados em Setembro, o que equivale a 1,8% do PIB, um valor que bate os 1,6% registados no trimestre anterior e é o melhor resultado registado na base de dados do INE que recua até ao início da década anterior.
A medida do desempenho nacional foi hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística: “No ano acabado no 3º trimestre de 2013, a capacidade de financiamento da economia portuguesa aumentou para 1,8% do PIB (1,6% no 2º trimestre de 2013)”, lê-se na nota que acompanha os dados das contas nacionais por sector institucional da economia portuguesa.
O instituto diz ainda que a “evolução reflectiu a melhoria do Saldo Externo de Bens e Serviços”, dando conta que nos 12 meses terminados em Setembro as exportações aumentaram 1,6% contra um crescimento de 0,9% das importações, o que deu um contributo decisivo para a capacidade de gerar um excedente externo.
2012 revisto em baixa
Este ano poderá afinal vir a ser o primeiro em que Portugal consegue um saldo externo positivo. O feito histórico estava registado como tendo acontecido em 2012 – embora de apenas 300 milhões de euros – mas sexta-feira o INE veio cortar este valor para os 200 milhões de euros negativos, devido a uma revisão em baixa feita pelo Banco de Portugal ao montante de rendimentos recebidos do exterior no ano passado.
“Ao nível do saldo externo global da economia portuguesa em 2012 ocorreu uma alteração, observando-se agora uma necessidade de financiamento de 0,1% do PIB. Esta alteração traduziu a revisão dos rendimentos primários na Balança de Pagamentos compilada pelo Banco de Portugal, tendo o saldo destes rendimentos sido revisto em baixa em cerca de 516 milhões de euros em 2012 (cerca de 0,3% do PIB)”, lê-se na nota do INE.
27/12/2013
A economia portuguesa registou uma capacidade de financiamento de quase três mil milhões de euros nos 12 meses terminados em Setembro, o que equivale a 1,8% do PIB, um valor que bate os 1,6% registados no trimestre anterior e é o melhor resultado registado na base de dados do INE que recua até ao início da década anterior.
A medida do desempenho nacional foi hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística: “No ano acabado no 3º trimestre de 2013, a capacidade de financiamento da economia portuguesa aumentou para 1,8% do PIB (1,6% no 2º trimestre de 2013)”, lê-se na nota que acompanha os dados das contas nacionais por sector institucional da economia portuguesa.
O instituto diz ainda que a “evolução reflectiu a melhoria do Saldo Externo de Bens e Serviços”, dando conta que nos 12 meses terminados em Setembro as exportações aumentaram 1,6% contra um crescimento de 0,9% das importações, o que deu um contributo decisivo para a capacidade de gerar um excedente externo.
2012 revisto em baixa
Este ano poderá afinal vir a ser o primeiro em que Portugal consegue um saldo externo positivo. O feito histórico estava registado como tendo acontecido em 2012 – embora de apenas 300 milhões de euros – mas sexta-feira o INE veio cortar este valor para os 200 milhões de euros negativos, devido a uma revisão em baixa feita pelo Banco de Portugal ao montante de rendimentos recebidos do exterior no ano passado.
“Ao nível do saldo externo global da economia portuguesa em 2012 ocorreu uma alteração, observando-se agora uma necessidade de financiamento de 0,1% do PIB. Esta alteração traduziu a revisão dos rendimentos primários na Balança de Pagamentos compilada pelo Banco de Portugal, tendo o saldo destes rendimentos sido revisto em baixa em cerca de 516 milhões de euros em 2012 (cerca de 0,3% do PIB)”, lê-se na nota do INE.
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Olha, mais um lapso de PPC..
Cada vez mais parecido com o seu antecessor..
Uma coisa é certa, as firmas de advogadas continuam a faturar à grande - a crise é só para alguns..
Primeiro-ministro apontou criação de 120 mil novos postos de trabalho em 2013 como sinal de sucesso. Mas desde Janeiro só surgiram 22 mil
O ano de 2013 registou a criação de 21,8 mil empregos líquidos entre Janeiro e Setembro, segundo os dados disponíveis mais recentes. O valor fica bem longe dos "120 mil novos empregos líquidos" que Passos Coelho garantiu terem sido criados até Setembro deste ano na mensagem de Natal desta semana. Para o valor do primeiro-ministro ser correcto, o ano de 2013 teria de ter começado em Março, ignorando-se assim a sua parte mais negativa: entre Janeiro e Março perderam-se 100 mil empregos.
A mensagem de Natal de Passos Coelho foi dedicada à sua visão do actual momento da economia portuguesa, com esta em 2013 a dar "os primeiros frutos" da "estratégia abrangente" seguida pelo governo. Entre estes primeiros frutos, salientou o governante, encontra-se a "criação de 120 mil novos postos de trabalho" até Setembro de 2013. Contudo, os dados do Instituto Nacional de Estatística mostram outra versão da evolução do mercado laboral ao longo do ano.
http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/os-120-mil-novos-empregos-passos-foram-apenas-22-mil
Cada vez mais parecido com o seu antecessor..
Uma coisa é certa, as firmas de advogadas continuam a faturar à grande - a crise é só para alguns..
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Alguma indicação que o que o TC se pronuncia Hoje.
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Meu caro Keijas devia saber :
"Um imbecil pode, por si só, levantar dez vezes mais problemas que dez sábios juntos não conseguiriam resolver."
Lénine
"Um imbecil pode, por si só, levantar dez vezes mais problemas que dez sábios juntos não conseguiriam resolver."
Lénine
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
O Governo continua calado- submissão ou incompetência completa não defendendo os nosso interesses em matéria europeia.
Lamentável.
Uma pergunta: se a Alemanha tivesse ainda uma moeda própria, face ao desempenho da sua economia, se nenhuma desvalorização artificial ocorre-se, estaria a valorizar-se ainda mais que o euro, certo?
Lamentável.
László Andor, responsável pela área do Trabalho na Comissão diz que a resposta à crise beneficia o Norte e os credores, prejudicando trabalhadores, empreendedores e devedores.
A resposta muito incremental da Zona Euro à crise dos últimos anos resulta de um modelo político falhado, preso a uma ortodoxia que dá primazia a critérios financeiros e ignora as falhas da união económica ...
Uma pergunta: se a Alemanha tivesse ainda uma moeda própria, face ao desempenho da sua economia, se nenhuma desvalorização artificial ocorre-se, estaria a valorizar-se ainda mais que o euro, certo?
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Trialul Escreveu:keijas Escreveu:Trialul Escreveu:Para mim este artigo tem um sabor especial , sempre olhei o PPC como o nosso Turgot , vendo televisão , lendo jornais , ouvindo políticos da oposição ou do seu partido ,escutado as pessoas na rua ou em família já não falando dos amigos por todo ele é violentamente contestado .
Não tendo votado no PPC , estou convencido por esta forte contestação, só lamento que ainda existam 3 ou 4 pessoas que não o maltratam .
Interrogo-me às vezes se no caminho que os levava da prisão até à guilhotina algum dos muitos políticos condenados à morte pela Revolução Francesa pensou em Turgot.
Sobretudo no apoio que não lhe deram quando esse ministro de Luís XVI tentou reformar o estado francês, acabar com o proteccionismo, libertar os camponeses do sistema feudal...
Turgot acabou o seu desempenho governativo contestado por todos: o clero não queria perder privilégios, os comerciantes não queriam perder as garantias, os aristocratas não queriam perder as rendas. Até os irmãos do rei financiavam panfletos contra o ministro que no seu ímpeto reformista ameaçava o doce viver de Versalhes. Parecia não haver cidadão francês que não se quisesse ver livre de Turgot. E sobretudo não se encontrava um que o defendesse. Por fim aconteceu o que tinha de acontecer: Luis XVI dispensou Turgot substituindo-o por um ministro contra o qual ninguém conspirou pois até criou a Lotaria e naturalmente agravou o deficit.
Pouco depois muitos daqueles que tanto tinham contestado a tentativa de saneamento das contas públicas por parte de Turgot não só já tinham perdido tudo como nem a sua própria vida conseguiam salvar: milhares acabaram na guilhotina, outros foram simplesmente massacrados, ou afogados como sucedeu em Nantes, em Dezembro de 1793. A situação económica e financeira da França, essa, claro, continuava a agravar-se mas esse até era o menor dos males face a um poder que governava pelo Terror.
penso que o meu caro ""Trialul"" também foi no equívoco que é a prosa escrita pela
"Helena Matos" do DE
na narrativa que é apresentada, se fizermos uma retrospectiva dum passado recente, parece que a passagem do economista Anne Robert Jacques Turgot pelo governo, mais se assemelha à do antecessor do actual 1º ministro
senão vejamos
Turgot pretendia :
mudanças sociais para ajudar aos pobres, estes eram penalizados com a maior parte dos impostos.
Fez pequenas reformas de início, em 1776 introduziu o seus SEIS EDITAIS, um deles abolia a taxa que os camponeses tinham que pagar por trabalhar.
e esta!!!!!
Com raiva, as classes privilegiadas planearam a sua queda, usando cartas forjadas e a influência da rainha Maria Antonieta
neste último ponto bastava mudar a rainha Maria Antonieta pelo presidente da República e o meu caro, bem como a escrivona da narrativa não vinham tentar lavar a actual situação politica
.
Se Sócrates é a reencarnação do Turgot não estou habilitado para te contrariar , mas nos muitos anos que ele esteve em Limoges onde deixou obra, mas o mesmo podemos dizer do Sócrates também fez obra na sua passagem por Paris dai talvez a tua comparação .
O objectivo do artigo é alertar os casmurros , que quando não se corrige, excesso de opressão , gastos , ou outras disfunções , no futuro vai ser pior para os casmurros, ou seja se nada for feito a nível do estado social , adaptado os gastos a economia que temos, um dia nem reformas, nem SNS .....
caro ""Trialul""
quando o comentário é dessa forma, não vale a pena continuar, aliás, é a única forma de continuar a manter este sítio tal como o ""Trialul"" o encontrou à cerca de três meses
(penso que não entendeu o que escrevi)
.
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Caros,
Enquanto nós não castigarmos severamente os Socialistas pelos anos de completo desvario que nos levaram à perda de Soberania, NADA FEITO!
Um socialista é um prego, dois é uma praga, Deus nos livre de eles voltarem a tomar o poder, seria o nosso fim!
Estes agora até já pensam que o "crime" compensa e estão mortinhos para que a troika vire as costas. Nós temos de mudar as regras desta pseudo-democracia. A impunidade não pode continuar a reinar na nossa classe politica, JAMAIS!
Abraço mfsr1980
Enquanto nós não castigarmos severamente os Socialistas pelos anos de completo desvario que nos levaram à perda de Soberania, NADA FEITO!
Um socialista é um prego, dois é uma praga, Deus nos livre de eles voltarem a tomar o poder, seria o nosso fim!
Estes agora até já pensam que o "crime" compensa e estão mortinhos para que a troika vire as costas. Nós temos de mudar as regras desta pseudo-democracia. A impunidade não pode continuar a reinar na nossa classe politica, JAMAIS!
Abraço mfsr1980
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
-
Tá a ver!
Oiça, naquele tempo ainda falava assim à tio de Cascais, sei lá!
Política partidária?
Que maçada...
Mudam-se os tempos mudam-se as vontades.
Hoje após uma metamorfose profunda em que passou de Beto de Cascais a Paulinho das Feiras a conversa já é outra.
Enfim todos diferentes todos iguais!
Tá a ver!
Oiça, naquele tempo ainda falava assim à tio de Cascais, sei lá!
Política partidária?
Que maçada...
Mudam-se os tempos mudam-se as vontades.
Hoje após uma metamorfose profunda em que passou de Beto de Cascais a Paulinho das Feiras a conversa já é outra.
Enfim todos diferentes todos iguais!
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
keijas Escreveu:Trialul Escreveu:Para mim este artigo tem um sabor especial , sempre olhei o PPC como o nosso Turgot , vendo televisão , lendo jornais , ouvindo políticos da oposição ou do seu partido ,escutado as pessoas na rua ou em família já não falando dos amigos por todo ele é violentamente contestado .
Não tendo votado no PPC , estou convencido por esta forte contestação, só lamento que ainda existam 3 ou 4 pessoas que não o maltratam .
Interrogo-me às vezes se no caminho que os levava da prisão até à guilhotina algum dos muitos políticos condenados à morte pela Revolução Francesa pensou em Turgot.
Sobretudo no apoio que não lhe deram quando esse ministro de Luís XVI tentou reformar o estado francês, acabar com o proteccionismo, libertar os camponeses do sistema feudal...
Turgot acabou o seu desempenho governativo contestado por todos: o clero não queria perder privilégios, os comerciantes não queriam perder as garantias, os aristocratas não queriam perder as rendas. Até os irmãos do rei financiavam panfletos contra o ministro que no seu ímpeto reformista ameaçava o doce viver de Versalhes. Parecia não haver cidadão francês que não se quisesse ver livre de Turgot. E sobretudo não se encontrava um que o defendesse. Por fim aconteceu o que tinha de acontecer: Luis XVI dispensou Turgot substituindo-o por um ministro contra o qual ninguém conspirou pois até criou a Lotaria e naturalmente agravou o deficit.
Pouco depois muitos daqueles que tanto tinham contestado a tentativa de saneamento das contas públicas por parte de Turgot não só já tinham perdido tudo como nem a sua própria vida conseguiam salvar: milhares acabaram na guilhotina, outros foram simplesmente massacrados, ou afogados como sucedeu em Nantes, em Dezembro de 1793. A situação económica e financeira da França, essa, claro, continuava a agravar-se mas esse até era o menor dos males face a um poder que governava pelo Terror.
penso que o meu caro ""Trialul"" também foi no equívoco que é a prosa escrita pela
"Helena Matos" do DE
na narrativa que é apresentada, se fizermos uma retrospectiva dum passado recente, parece que a passagem do economista Anne Robert Jacques Turgot pelo governo, mais se assemelha à do antecessor do actual 1º ministro
senão vejamos
Turgot pretendia :
mudanças sociais para ajudar aos pobres, estes eram penalizados com a maior parte dos impostos.
Fez pequenas reformas de início, em 1776 introduziu o seus SEIS EDITAIS, um deles abolia a taxa que os camponeses tinham que pagar por trabalhar.
e esta!!!!!
Com raiva, as classes privilegiadas planearam a sua queda, usando cartas forjadas e a influência da rainha Maria Antonieta
neste último ponto bastava mudar a rainha Maria Antonieta pelo presidente da República e o meu caro, bem como a escrivona da narrativa não vinham tentar lavar a actual situação politica
.
Se Sócrates é a reencarnação do Turgot não estou habilitado para te contrariar , mas nos muitos anos que ele esteve em Limoges onde deixou obra, mas o mesmo podemos dizer do Sócrates também fez obra na sua passagem por Paris dai talvez a tua comparação .
O objectivo do artigo é alertar os casmurros , que quando não se corrige, excesso de opressão , gastos , ou outras disfunções , no futuro vai ser pior para os casmurros, ou seja se nada for feito a nível do estado social , adaptado os gastos a economia que temos, um dia nem reformas, nem SNS .....
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Trialul Escreveu:Para mim este artigo tem um sabor especial , sempre olhei o PPC como o nosso Turgot , vendo televisão , lendo jornais , ouvindo políticos da oposição ou do seu partido ,escutado as pessoas na rua ou em família já não falando dos amigos por todo ele é violentamente contestado .
Não tendo votado no PPC , estou convencido por esta forte contestação, só lamento que ainda existam 3 ou 4 pessoas que não o maltratam .
Interrogo-me às vezes se no caminho que os levava da prisão até à guilhotina algum dos muitos políticos condenados à morte pela Revolução Francesa pensou em Turgot.
Sobretudo no apoio que não lhe deram quando esse ministro de Luís XVI tentou reformar o estado francês, acabar com o proteccionismo, libertar os camponeses do sistema feudal...
Turgot acabou o seu desempenho governativo contestado por todos: o clero não queria perder privilégios, os comerciantes não queriam perder as garantias, os aristocratas não queriam perder as rendas. Até os irmãos do rei financiavam panfletos contra o ministro que no seu ímpeto reformista ameaçava o doce viver de Versalhes. Parecia não haver cidadão francês que não se quisesse ver livre de Turgot. E sobretudo não se encontrava um que o defendesse. Por fim aconteceu o que tinha de acontecer: Luis XVI dispensou Turgot substituindo-o por um ministro contra o qual ninguém conspirou pois até criou a Lotaria e naturalmente agravou o deficit.
Pouco depois muitos daqueles que tanto tinham contestado a tentativa de saneamento das contas públicas por parte de Turgot não só já tinham perdido tudo como nem a sua própria vida conseguiam salvar: milhares acabaram na guilhotina, outros foram simplesmente massacrados, ou afogados como sucedeu em Nantes, em Dezembro de 1793. A situação económica e financeira da França, essa, claro, continuava a agravar-se mas esse até era o menor dos males face a um poder que governava pelo Terror.
penso que o meu caro ""Trialul"" também foi no equívoco que é a prosa escrita pela
"Helena Matos" do DE
na narrativa que é apresentada, se fizermos uma retrospectiva dum passado recente, parece que a passagem do economista Anne Robert Jacques Turgot pelo governo, mais se assemelha à do antecessor do actual 1º ministro
senão vejamos
Turgot pretendia :
mudanças sociais para ajudar aos pobres, estes eram penalizados com a maior parte dos impostos.
Fez pequenas reformas de início, em 1776 introduziu o seus SEIS EDITAIS, um deles abolia a taxa que os camponeses tinham que pagar por trabalhar.
e esta!!!!!
Com raiva, as classes privilegiadas planearam a sua queda, usando cartas forjadas e a influência da rainha Maria Antonieta
neste último ponto bastava mudar a rainha Maria Antonieta pelo presidente da República e o meu caro, bem como a escrivona da narrativa não vinham tentar lavar a actual situação politica
.
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Caros,
Temos de acabar com esta "democracia" o quanto antes!
Abraço mfsr1980
Temos de acabar com esta "democracia" o quanto antes!
Abraço mfsr1980
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Deputados apanhados a falsificar o livro de ponto na Assembleia da República!
A história veio na imprensa deste fim de semana e tem os ingredientes todos para ser um caso de polícia. Mas, ou há justiça, ou ainda vai parecer que há um deputado da Assembleia da República, de nome Rui Duarte, do PS de Coimbra, que, ou possui asas a jacto ou, ainda mais espantosamente, deterá o dom divino da ubiquidade! Vá-se lá a ver que o deputado Rui Duarte terá estado no Brasil, no dia 15 de Dezembro de 2012, na boda do casamento do seu irmão e, nessa mesma altura, porém, o deputado tem presenças registadas na AR. Para que conste: as presenças na AR são registadas presencial e pessoalmente por via electrónica, quando os deputados inserem as respectivas passwords e logins nos computadores, nos seus lugares no plenário. Devia ser assim, mas passou-se uma coisa diferente. E então o caso piora: o deputado faltoso terá contado com a ajuda de um outro colega deputado que fraudulentamente inseriu os dados do faltoso para, afinal, o dar como presente!!! Ou seja, e a ser verdade esta história denunciada na imprensa, temos dois deputados com o rabo preso no livro de ponto da Assembleia da República. O primeiro já não tem como fugir, falta só saber quem foi o compincha. É de pasmar, a ser verdade a ocorrência desta fraude este parlamento português ainda corre o risco de ser identificado como uma escola de crime! Finalmente, ainda segundo o Semanário "O Sol", o caso desta eventual fraude das faltas encontra-se sob investigação do Ministério Público e, assim, ficamos todos a aguardar que, ao menos e a bem da Justiça portuguesa, os deputados sejam levados a julgamento!
o link da notícia: http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Inte ... t_id=94832
A história veio na imprensa deste fim de semana e tem os ingredientes todos para ser um caso de polícia. Mas, ou há justiça, ou ainda vai parecer que há um deputado da Assembleia da República, de nome Rui Duarte, do PS de Coimbra, que, ou possui asas a jacto ou, ainda mais espantosamente, deterá o dom divino da ubiquidade! Vá-se lá a ver que o deputado Rui Duarte terá estado no Brasil, no dia 15 de Dezembro de 2012, na boda do casamento do seu irmão e, nessa mesma altura, porém, o deputado tem presenças registadas na AR. Para que conste: as presenças na AR são registadas presencial e pessoalmente por via electrónica, quando os deputados inserem as respectivas passwords e logins nos computadores, nos seus lugares no plenário. Devia ser assim, mas passou-se uma coisa diferente. E então o caso piora: o deputado faltoso terá contado com a ajuda de um outro colega deputado que fraudulentamente inseriu os dados do faltoso para, afinal, o dar como presente!!! Ou seja, e a ser verdade esta história denunciada na imprensa, temos dois deputados com o rabo preso no livro de ponto da Assembleia da República. O primeiro já não tem como fugir, falta só saber quem foi o compincha. É de pasmar, a ser verdade a ocorrência desta fraude este parlamento português ainda corre o risco de ser identificado como uma escola de crime! Finalmente, ainda segundo o Semanário "O Sol", o caso desta eventual fraude das faltas encontra-se sob investigação do Ministério Público e, assim, ficamos todos a aguardar que, ao menos e a bem da Justiça portuguesa, os deputados sejam levados a julgamento!
o link da notícia: http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Inte ... t_id=94832
mcarvalho
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Storgoff Escreveu:-
Recordar é viver !!
Pois é! E será por isso que nos próximos anos vai ser tão bom recordar os valores de Abril.
"Não perguntes a um escravo se quer ser livre".Samora Machel
Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
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Recordar é viver !!
Recordar é viver !!
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Relatório preliminar de swaps acusa Costa Pina, gestores e banca e é enviado para PGR
17/12/2013
O relatório preliminar da comissão parlamentar de inquérito aos “swaps”, elaborado pela deputada social-democrata Clara Marques Mendes, conclui que gestores, banca e o anterior Executivo socialista tiveram responsabilidades na contratação de instrumentos de cobertura de risco financeiro e dos riscos associados.
Entre as 62 conclusões do relatório, Clara Marques Mendes referiu que o secretário de Estado do Tesouro e Finanças do Governo de José Sócrates, Carlos Costa Pina, não seguiu as recomendações da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças. “Este comportamento em nada contribuiu para uma eficaz contenção da situação de risco, permitindo a proliferação deste tipo de contrato”, acusou a deputada.
Para a deputada relatora do documento, que será discutido esta tarde com todos os partidos, os gestores não cumpriram as suas funções e a banca também obrigou à contratação de “swaps” para ceder financiamento.
Clara Marques Mendes referiu que as conclusões do documento serão enviadas à Procuradoria-Geral da República para apuramento de eventuais responsabilidades criminais.
(Notícia em actualização)
17/12/2013
O relatório preliminar da comissão parlamentar de inquérito aos “swaps”, elaborado pela deputada social-democrata Clara Marques Mendes, conclui que gestores, banca e o anterior Executivo socialista tiveram responsabilidades na contratação de instrumentos de cobertura de risco financeiro e dos riscos associados.
Entre as 62 conclusões do relatório, Clara Marques Mendes referiu que o secretário de Estado do Tesouro e Finanças do Governo de José Sócrates, Carlos Costa Pina, não seguiu as recomendações da Direcção-Geral do Tesouro e Finanças. “Este comportamento em nada contribuiu para uma eficaz contenção da situação de risco, permitindo a proliferação deste tipo de contrato”, acusou a deputada.
Para a deputada relatora do documento, que será discutido esta tarde com todos os partidos, os gestores não cumpriram as suas funções e a banca também obrigou à contratação de “swaps” para ceder financiamento.
Clara Marques Mendes referiu que as conclusões do documento serão enviadas à Procuradoria-Geral da República para apuramento de eventuais responsabilidades criminais.
(Notícia em actualização)
mcarvalho
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Para mim este artigo tem um sabor especial , sempre olhei o PPC como o nosso Turgot , vendo televisão , lendo jornais , ouvindo políticos da oposição ou do seu partido ,escutado as pessoas na rua ou em família já não falando dos amigos por todo ele é violentamente contestado .
Não tendo votado no PPC , estou convencido por esta forte contestação, só lamento que ainda existam 3 ou 4 pessoas que não o maltratam .
"Helena Matos
D E
Interrogo-me às vezes se no caminho que os levava da prisão até à guilhotina algum dos muitos políticos condenados à morte pela Revolução Francesa pensou em Turgot.
Sobretudo no apoio que não lhe deram quando esse ministro de Luís XVI tentou reformar o estado francês, acabar com o proteccionismo, libertar os camponeses do sistema feudal...
Turgot acabou o seu desempenho governativo contestado por todos: o clero não queria perder privilégios, os comerciantes não queriam perder as garantias, os aristocratas não queriam perder as rendas. Até os irmãos do rei financiavam panfletos contra o ministro que no seu ímpeto reformista ameaçava o doce viver de Versalhes. Parecia não haver cidadão francês que não se quisesse ver livre de Turgot. E sobretudo não se encontrava um que o defendesse. Por fim aconteceu o que tinha de acontecer: Luis XVI dispensou Turgot substituindo-o por um ministro contra o qual ninguém conspirou pois até criou a Lotaria e naturalmente agravou o deficit.
Pouco depois muitos daqueles que tanto tinham contestado a tentativa de saneamento das contas públicas por parte de Turgot não só já tinham perdido tudo como nem a sua própria vida conseguiam salvar: milhares acabaram na guilhotina, outros foram simplesmente massacrados, ou afogados como sucedeu em Nantes, em Dezembro de 1793. A situação económica e financeira da França, essa, claro, continuava a agravar-se mas esse até era o menor dos males face a um poder que governava pelo Terror. Afinal uma das grandes lições das revoluções é que aqueles que a mais pequena mudança indigna aquando da tentativa conservadora de uma reforma, passam a aceitar tudo mal chega o período revolucionário. Portugal, que tem a França e a respectiva revolução por modelo, ilustra esta tese à exaustão: nas reformas tudo nos indigna. Nas revoluções ou, pior ainda, no declínio tudo aceitamos. Num país cujas élites à semelhança dos irmãos de Luís XVI não querem mudar coisa alguma incensam-se os revolucionários que entre disparates e folclores não mudam nada e afastam-se os reformistas que sempre podiam mudar alguma coisa.
Esta incapacidade para negociar reformas é o nosso maior drama: no marcelismo gorou-se o processo reformista porque o Ultramar era intangível. Depois acabou-se com o Ultramar em seis meses. Os militares portugueses passaram a combater entre si mesmos e em África o balanço oscilava entre a tragédia e o crime. Mas valha a verdade que em Portugal podia acusar-se muita gente de ter perdido o juízo mas ninguém de ter perdido a credibilidade em tentativas reformistas.
Depois ficámos com uma Constituição que parece copiada da do Azerbeijão dos tempos da defunta URSS mas não a podemos alterar porque para tal tem de se negociar. E em Portugal prefere-se a subversão à negociação. Assim torpedeia-se a Constituição ou mais perversamente ainda transforma-se o Tribunal Constitucional numa espécie de parlamento não eleito e com poder de veto, o que é mais de meio caminho andado para dar cabo de uma instituição.
Como, para não sairmos da matriz francesa, percebeu o malogrado Luís XVI. Isto não vai acabar bem para o TC e muito menos para o parlamento: provavelmente iremos assistir a uma tentativa de presidencialização do regime que no seu messianismo só agravará os nossos problemas. Mas o esfrangalhar das instituições inquieta bem menos a pátria do que uma tentativa falhada de negociação.
Por fim endividámo-nos de tal modo que, em menos de quarenta anos, por três vezes tivemos de pedir que nos emprestassem dinheiro para assegurar o dia-a-dia das despesas estatais. Mas todas as tentativas de colocar um mínimo de ordem na crescente despesa pública acabaram com os reformistas transformados em alvo de consensuais condenações e sem que ninguém naquele momento os defenda. Posteriormente, tal como sucedeu com Turgot, fazem-lhes grandes elogios. Mas aí já é tarde. Tal como agora, mais uma vez, começa a ser tarde. A nossa Versalhes doméstica está farta e cansada de tanta austeridade. Os comités revolucionários fazem a festa do costume e pedem cabeças.
Os bons burgueses querem a habitualidade. O que nos vai acontecer? Uma Revolução? Não. A nós não nos espera nenhuma barcaça para afogamentos no Tejo, nem guilhotinas no Terreiro do Paço e mesmo a reconversão do Campo Pequeno em praça de fuzilamentos levanta sérios problemas, como se viu em 1975. Não, a nós só nos espera a ruína e muita demagogia porque como a natureza do povo e o Estado Social nos poupam desta vez aos excessos da Revolução passamos logo directamente da tentativa falhada de reforma para a fase do declínio. O nosso próximo sobressalto será chamarmos de novo a ‘troika'.
Não tendo votado no PPC , estou convencido por esta forte contestação, só lamento que ainda existam 3 ou 4 pessoas que não o maltratam .
"Helena Matos
D E
Interrogo-me às vezes se no caminho que os levava da prisão até à guilhotina algum dos muitos políticos condenados à morte pela Revolução Francesa pensou em Turgot.
Sobretudo no apoio que não lhe deram quando esse ministro de Luís XVI tentou reformar o estado francês, acabar com o proteccionismo, libertar os camponeses do sistema feudal...
Turgot acabou o seu desempenho governativo contestado por todos: o clero não queria perder privilégios, os comerciantes não queriam perder as garantias, os aristocratas não queriam perder as rendas. Até os irmãos do rei financiavam panfletos contra o ministro que no seu ímpeto reformista ameaçava o doce viver de Versalhes. Parecia não haver cidadão francês que não se quisesse ver livre de Turgot. E sobretudo não se encontrava um que o defendesse. Por fim aconteceu o que tinha de acontecer: Luis XVI dispensou Turgot substituindo-o por um ministro contra o qual ninguém conspirou pois até criou a Lotaria e naturalmente agravou o deficit.
Pouco depois muitos daqueles que tanto tinham contestado a tentativa de saneamento das contas públicas por parte de Turgot não só já tinham perdido tudo como nem a sua própria vida conseguiam salvar: milhares acabaram na guilhotina, outros foram simplesmente massacrados, ou afogados como sucedeu em Nantes, em Dezembro de 1793. A situação económica e financeira da França, essa, claro, continuava a agravar-se mas esse até era o menor dos males face a um poder que governava pelo Terror. Afinal uma das grandes lições das revoluções é que aqueles que a mais pequena mudança indigna aquando da tentativa conservadora de uma reforma, passam a aceitar tudo mal chega o período revolucionário. Portugal, que tem a França e a respectiva revolução por modelo, ilustra esta tese à exaustão: nas reformas tudo nos indigna. Nas revoluções ou, pior ainda, no declínio tudo aceitamos. Num país cujas élites à semelhança dos irmãos de Luís XVI não querem mudar coisa alguma incensam-se os revolucionários que entre disparates e folclores não mudam nada e afastam-se os reformistas que sempre podiam mudar alguma coisa.
Esta incapacidade para negociar reformas é o nosso maior drama: no marcelismo gorou-se o processo reformista porque o Ultramar era intangível. Depois acabou-se com o Ultramar em seis meses. Os militares portugueses passaram a combater entre si mesmos e em África o balanço oscilava entre a tragédia e o crime. Mas valha a verdade que em Portugal podia acusar-se muita gente de ter perdido o juízo mas ninguém de ter perdido a credibilidade em tentativas reformistas.
Depois ficámos com uma Constituição que parece copiada da do Azerbeijão dos tempos da defunta URSS mas não a podemos alterar porque para tal tem de se negociar. E em Portugal prefere-se a subversão à negociação. Assim torpedeia-se a Constituição ou mais perversamente ainda transforma-se o Tribunal Constitucional numa espécie de parlamento não eleito e com poder de veto, o que é mais de meio caminho andado para dar cabo de uma instituição.
Como, para não sairmos da matriz francesa, percebeu o malogrado Luís XVI. Isto não vai acabar bem para o TC e muito menos para o parlamento: provavelmente iremos assistir a uma tentativa de presidencialização do regime que no seu messianismo só agravará os nossos problemas. Mas o esfrangalhar das instituições inquieta bem menos a pátria do que uma tentativa falhada de negociação.
Por fim endividámo-nos de tal modo que, em menos de quarenta anos, por três vezes tivemos de pedir que nos emprestassem dinheiro para assegurar o dia-a-dia das despesas estatais. Mas todas as tentativas de colocar um mínimo de ordem na crescente despesa pública acabaram com os reformistas transformados em alvo de consensuais condenações e sem que ninguém naquele momento os defenda. Posteriormente, tal como sucedeu com Turgot, fazem-lhes grandes elogios. Mas aí já é tarde. Tal como agora, mais uma vez, começa a ser tarde. A nossa Versalhes doméstica está farta e cansada de tanta austeridade. Os comités revolucionários fazem a festa do costume e pedem cabeças.
Os bons burgueses querem a habitualidade. O que nos vai acontecer? Uma Revolução? Não. A nós não nos espera nenhuma barcaça para afogamentos no Tejo, nem guilhotinas no Terreiro do Paço e mesmo a reconversão do Campo Pequeno em praça de fuzilamentos levanta sérios problemas, como se viu em 1975. Não, a nós só nos espera a ruína e muita demagogia porque como a natureza do povo e o Estado Social nos poupam desta vez aos excessos da Revolução passamos logo directamente da tentativa falhada de reforma para a fase do declínio. O nosso próximo sobressalto será chamarmos de novo a ‘troika'.
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Trialul Escreveu:mcarvalho Escreveu:Passos Coelho: Não se pode "enterrar" fundos europeus em obras que não dão frutos
16/12/2013
Portugal recebeu, nos últimos anos, fundos europeus que não soube aproveitar. E essa não pode ser a utilização do dinheiro comunitário. “Não [se podem] enterrar fundos em obras que custam muito a conservar e a manter e que acabam [por não dar frutos]”, considera o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.
Em conferência de imprensa em Felgueiras, ao lado de empresários do calçado, Passos Coelho foi bastante crítico da política de investimento de fundos europeus. “Fizeram-se investimentos que custaram muito dinheiro e que não acrescentam valor nenhum. Teria feito muita falta usar esse dinheiro para que as empresas pudessem criar emprego”, acrescentou o Chefe de Estado.
Neste momento, diz o primeiro-ministro, o dinheiro europeu tem de ser distribuído por empresas que queiram melhorar as suas infra-estruturas para, depois, poderem escoar produtos para exportação. “Esses terão prioridade”, comentou. A Instituição Financeira do Desenvolvimento terá um papel de garantia de eficiência, assegurou.
“Os próximos anos poderão ser mais bem aproveitados para o crescimento do país do que foram aqueles anos que agora estão a terminar”, afirmou Pedro Passos Coelho na conferência, dizendo que a partir de 2014, e nos anos seguintes, viver-se-á um período que as indústrias e os serviços exportarão “de uma forma significativa e sem paralelo na nossa história”.
O próximo quadro de apoios comunitários estará em vigor entre 2014 e 2020. O secretário de Estado da Agricultura, Diogo Albuquerque, afirmou ao Negócios esta segunda-feira, 16 de Dezembro, que não se pode desperdiçar dinheiro europeu. "Não pode ser devolvido um cêntimo a Bruxelas", defendeu.
A nossa última oportunidade os milhões que vão entrar diariamente nos próximos 6 anos , tem influenciado o comportamento da nossa classe política muita da agressividade e o pedir de eleições antecipadas tem a ver com estes milhares de milhões .
Pelo que me é dado perceber nos países que são contribuintes líquidos , ou nos utilizamos correctamente estes dinheiros ou após 2020 , ficaremos abandonados a nossa sorte .
O perigo vem das autarquias e governos regionais que não vão parar de chorar, como quem manda nos partidos são os autarcas temo o pior.
A sociedade civil deve contribuir para uma correcta utilização destas verbas , eu faço o que posso para acabar com apoio financeiros a fundo perdido , não pode haver dinheiro oferecido dinheiro fácil potência maus investimentos todos do Caldeirão estão convocados , para esta missão patriótica .
como dizia o outro:
... limpo!
...limpo!!!
...limpinho!!!!!
1----- TECNOFORMA , TECNOFORMA ,TECNOFORMA , TECNOFORMA
2----- Agostinho Branquinho Governante venceu concurso graças a excepção aberta por Relvas
http://www.noticiasaominuto.com/politica/146641/governante-venceu-concurso-gracas-a-excepcao-aberta-por-relvas#.Uq8OcdJdW0c
3----- as "histórias" mal contadas http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/negocio-de-portas-arruina-estaleiros
4----- de Braga de Macedo a Vitor Gaspar http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/03/competencia-victor-gaspar-e-braga-de.html
5----- ............
passava aqui a tarde a enumerar episódios que condizem com as intenções reveladas pelo sr 1º ministro
já agora
Esqueçam os mitos – descubram como o orçamento da UE é realmente distribuído
http://www.elections2014.eu/en/news-room/content/20131204IFG29769
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
mcarvalho Escreveu:Passos Coelho: Não se pode "enterrar" fundos europeus em obras que não dão frutos
16/12/2013
Portugal recebeu, nos últimos anos, fundos europeus que não soube aproveitar. E essa não pode ser a utilização do dinheiro comunitário. “Não [se podem] enterrar fundos em obras que custam muito a conservar e a manter e que acabam [por não dar frutos]”, considera o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.
Em conferência de imprensa em Felgueiras, ao lado de empresários do calçado, Passos Coelho foi bastante crítico da política de investimento de fundos europeus. “Fizeram-se investimentos que custaram muito dinheiro e que não acrescentam valor nenhum. Teria feito muita falta usar esse dinheiro para que as empresas pudessem criar emprego”, acrescentou o Chefe de Estado.
Neste momento, diz o primeiro-ministro, o dinheiro europeu tem de ser distribuído por empresas que queiram melhorar as suas infra-estruturas para, depois, poderem escoar produtos para exportação. “Esses terão prioridade”, comentou. A Instituição Financeira do Desenvolvimento terá um papel de garantia de eficiência, assegurou.
“Os próximos anos poderão ser mais bem aproveitados para o crescimento do país do que foram aqueles anos que agora estão a terminar”, afirmou Pedro Passos Coelho na conferência, dizendo que a partir de 2014, e nos anos seguintes, viver-se-á um período que as indústrias e os serviços exportarão “de uma forma significativa e sem paralelo na nossa história”.
O próximo quadro de apoios comunitários estará em vigor entre 2014 e 2020. O secretário de Estado da Agricultura, Diogo Albuquerque, afirmou ao Negócios esta segunda-feira, 16 de Dezembro, que não se pode desperdiçar dinheiro europeu. "Não pode ser devolvido um cêntimo a Bruxelas", defendeu.
A nossa última oportunidade os milhões que vão entrar diariamente nos próximos 6 anos , tem influenciado o comportamento da nossa classe política muita da agressividade e o pedir de eleições antecipadas tem a ver com estes milhares de milhões .
Pelo que me é dado perceber nos países que são contribuintes líquidos , ou nos utilizamos correctamente estes dinheiros ou após 2020 , ficaremos abandonados a nossa sorte .
O perigo vem das autarquias e governos regionais que não vão parar de chorar, como quem manda nos partidos são os autarcas temo o pior.
A sociedade civil deve contribuir para uma correcta utilização destas verbas , eu faço o que posso para acabar com apoio financeiros a fundo perdido , não pode haver dinheiro oferecido dinheiro fácil potência maus investimentos todos do Caldeirão estão convocados , para esta missão patriótica .
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Passos Coelho: Não se pode "enterrar" fundos europeus em obras que não dão frutos
16/12/2013
Portugal recebeu, nos últimos anos, fundos europeus que não soube aproveitar. E essa não pode ser a utilização do dinheiro comunitário. “Não [se podem] enterrar fundos em obras que custam muito a conservar e a manter e que acabam [por não dar frutos]”, considera o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.
Em conferência de imprensa em Felgueiras, ao lado de empresários do calçado, Passos Coelho foi bastante crítico da política de investimento de fundos europeus. “Fizeram-se investimentos que custaram muito dinheiro e que não acrescentam valor nenhum. Teria feito muita falta usar esse dinheiro para que as empresas pudessem criar emprego”, acrescentou o Chefe de Estado.
Neste momento, diz o primeiro-ministro, o dinheiro europeu tem de ser distribuído por empresas que queiram melhorar as suas infra-estruturas para, depois, poderem escoar produtos para exportação. “Esses terão prioridade”, comentou. A Instituição Financeira do Desenvolvimento terá um papel de garantia de eficiência, assegurou.
“Os próximos anos poderão ser mais bem aproveitados para o crescimento do país do que foram aqueles anos que agora estão a terminar”, afirmou Pedro Passos Coelho na conferência, dizendo que a partir de 2014, e nos anos seguintes, viver-se-á um período que as indústrias e os serviços exportarão “de uma forma significativa e sem paralelo na nossa história”.
O próximo quadro de apoios comunitários estará em vigor entre 2014 e 2020. O secretário de Estado da Agricultura, Diogo Albuquerque, afirmou ao Negócios esta segunda-feira, 16 de Dezembro, que não se pode desperdiçar dinheiro europeu. "Não pode ser devolvido um cêntimo a Bruxelas", defendeu.
16/12/2013
Portugal recebeu, nos últimos anos, fundos europeus que não soube aproveitar. E essa não pode ser a utilização do dinheiro comunitário. “Não [se podem] enterrar fundos em obras que custam muito a conservar e a manter e que acabam [por não dar frutos]”, considera o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.
Em conferência de imprensa em Felgueiras, ao lado de empresários do calçado, Passos Coelho foi bastante crítico da política de investimento de fundos europeus. “Fizeram-se investimentos que custaram muito dinheiro e que não acrescentam valor nenhum. Teria feito muita falta usar esse dinheiro para que as empresas pudessem criar emprego”, acrescentou o Chefe de Estado.
Neste momento, diz o primeiro-ministro, o dinheiro europeu tem de ser distribuído por empresas que queiram melhorar as suas infra-estruturas para, depois, poderem escoar produtos para exportação. “Esses terão prioridade”, comentou. A Instituição Financeira do Desenvolvimento terá um papel de garantia de eficiência, assegurou.
“Os próximos anos poderão ser mais bem aproveitados para o crescimento do país do que foram aqueles anos que agora estão a terminar”, afirmou Pedro Passos Coelho na conferência, dizendo que a partir de 2014, e nos anos seguintes, viver-se-á um período que as indústrias e os serviços exportarão “de uma forma significativa e sem paralelo na nossa história”.
O próximo quadro de apoios comunitários estará em vigor entre 2014 e 2020. O secretário de Estado da Agricultura, Diogo Albuquerque, afirmou ao Negócios esta segunda-feira, 16 de Dezembro, que não se pode desperdiçar dinheiro europeu. "Não pode ser devolvido um cêntimo a Bruxelas", defendeu.
mcarvalho
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Para se shortar o país , ainda te vais entalar!
"Portugal é a 51.ª nação mais valiosa do Mundo
15 de Dezembro, 2013por Fernanda Pedro
Portugal foi classificado este ano como a 51.ª Nação mais valiosa do mundo, subindo duas posições em relação ao passado. No Turismo o nosso país conseguiu ficar no Top 10, alcançando o 8.º lugar, sendo o 4.º país que mais subiu nesta categoria.
Estes dados constam do estudo 'Brand Finance Nation Brands', divulgado esta semana, que avalia o valor das 'marcas país', sendo desenvolvido pela Brand Finance. O relatório completo sobre as marcas/nações líderes a nível global apresenta uma análise do impacto que a reputação e a imagem de um país têm sobre os consumidores e investidores estrangeiros.
Na metodologia em que assenta o estudo (universo de 120 nações analisadas), um dos factores que calibra o valor da marca é o seu índice de força ou 'Brand Strength Index' (BSI). E o BSI é determinado tendo em conta quatro segmentos: Investimento Directo Estrangeiro (IDE), Turismo, Talento, e Bens e Serviços. Para cada um deles há uma pontuação (1 a 100). Esta pontuação é obtida, por sua vez, analisando um conjunto de factores, confrontados em relação aos outros países.
Estados Unidos são a nação mais valiosa do mundo
A nação mais valiosa do mundo em 2013 volta a ser os Estados Unidos da América, seguida da China, da Alemanha, do Reino Unido e do Japão. França, Canadá, Brasil, Índia e Austrália fecham o top.
Nesta lista as posições mantiveram-se praticamente inalteradas relativamente a 2012, apenas o Reino Unido ultrapassou o Japão; e Austrália entrou para o lugar ocupado em 2012 pela Itália.
Espanha foi uma das nações que mais caíram num ano, passando do 13.º para o 18.º lugar da tabela. E Portugal, apesar do seu 51.º conseguiu subir dois lugares. Em 2012, Portugal tinha caído da posição 37.º para a 53.º.
A Suíça conquistou a marca de nação mais forte do mundo no 'Índice de Força da Marca' (BSI), com uma pontuação de 76. O país também subiu um lugar para se tornar a 14.ª marca mais valiosa do mundo.
No 'Turismo' a grande vencedora foi a Tailândia, seguida da Malásia e da Áustria. Já os países que mais subiram neste top foram o Sri Lanka, o Camboja e a Tailândia, seguidos de Portugal.
Na categoria de 'Bens e Serviços', os Estados Unidos venceram, mas a Alemanha adicionou quatro pontos para a sua pontuação já impressionante neste segmento.
No 'Investimento', as Filipinas e os Emirados Árabes Unidos lideraram, enquanto Singapura continua a ser a nação do mundo mais favorável nessa categoria. Os Emirados Árabes Unidos têm como objectivo fazer do Dubai a cidade anfitriã da Expo 2020, e a pesquisa da Brand Finance sugere que o sucesso poderia aumentar o valor da marca nação para oito biliões de dólares.
Na categoria 'Pessoas e Competências', os Emirados Árabes Unidos parecem estar em crescendo, com mais ganhos este ano do que qualquer outra nação. Finalmente em 'Talento', a Suíça mantém a sua posição no topo do ranking. Teve um aumento de 2 pontos, que é parcialmente responsável pela manutenção do país como marca global mais forte de 2013.
piedadepedro@gmail.com
"Portugal é a 51.ª nação mais valiosa do Mundo
15 de Dezembro, 2013por Fernanda Pedro
Portugal foi classificado este ano como a 51.ª Nação mais valiosa do mundo, subindo duas posições em relação ao passado. No Turismo o nosso país conseguiu ficar no Top 10, alcançando o 8.º lugar, sendo o 4.º país que mais subiu nesta categoria.
Estes dados constam do estudo 'Brand Finance Nation Brands', divulgado esta semana, que avalia o valor das 'marcas país', sendo desenvolvido pela Brand Finance. O relatório completo sobre as marcas/nações líderes a nível global apresenta uma análise do impacto que a reputação e a imagem de um país têm sobre os consumidores e investidores estrangeiros.
Na metodologia em que assenta o estudo (universo de 120 nações analisadas), um dos factores que calibra o valor da marca é o seu índice de força ou 'Brand Strength Index' (BSI). E o BSI é determinado tendo em conta quatro segmentos: Investimento Directo Estrangeiro (IDE), Turismo, Talento, e Bens e Serviços. Para cada um deles há uma pontuação (1 a 100). Esta pontuação é obtida, por sua vez, analisando um conjunto de factores, confrontados em relação aos outros países.
Estados Unidos são a nação mais valiosa do mundo
A nação mais valiosa do mundo em 2013 volta a ser os Estados Unidos da América, seguida da China, da Alemanha, do Reino Unido e do Japão. França, Canadá, Brasil, Índia e Austrália fecham o top.
Nesta lista as posições mantiveram-se praticamente inalteradas relativamente a 2012, apenas o Reino Unido ultrapassou o Japão; e Austrália entrou para o lugar ocupado em 2012 pela Itália.
Espanha foi uma das nações que mais caíram num ano, passando do 13.º para o 18.º lugar da tabela. E Portugal, apesar do seu 51.º conseguiu subir dois lugares. Em 2012, Portugal tinha caído da posição 37.º para a 53.º.
A Suíça conquistou a marca de nação mais forte do mundo no 'Índice de Força da Marca' (BSI), com uma pontuação de 76. O país também subiu um lugar para se tornar a 14.ª marca mais valiosa do mundo.
No 'Turismo' a grande vencedora foi a Tailândia, seguida da Malásia e da Áustria. Já os países que mais subiram neste top foram o Sri Lanka, o Camboja e a Tailândia, seguidos de Portugal.
Na categoria de 'Bens e Serviços', os Estados Unidos venceram, mas a Alemanha adicionou quatro pontos para a sua pontuação já impressionante neste segmento.
No 'Investimento', as Filipinas e os Emirados Árabes Unidos lideraram, enquanto Singapura continua a ser a nação do mundo mais favorável nessa categoria. Os Emirados Árabes Unidos têm como objectivo fazer do Dubai a cidade anfitriã da Expo 2020, e a pesquisa da Brand Finance sugere que o sucesso poderia aumentar o valor da marca nação para oito biliões de dólares.
Na categoria 'Pessoas e Competências', os Emirados Árabes Unidos parecem estar em crescendo, com mais ganhos este ano do que qualquer outra nação. Finalmente em 'Talento', a Suíça mantém a sua posição no topo do ranking. Teve um aumento de 2 pontos, que é parcialmente responsável pela manutenção do país como marca global mais forte de 2013.
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