Os "grandes" e os "médios"
Re: Os "grandes" e os "médios"
Elias Escreveu:As acções que integram índices principais, habitualmente denominadas "blue chips", são geralmente as que têm mais visibilidade, nomeadamente a nível de notícias, mas também nos foruns e demais espaços de análise e debate. Estas acções correspondem, na sua maioria, a grandes empresas, mais ou menos conhecidas e, em muitos casos, a gigantes nos sectores a que pertencem.
No entanto, existe um vasto conjunto de acções, correspondente às empresas que poderíamos chamar "de média capitalização", que apesar de serem também relativamente grandes (em termos do volume de negócios ou do número de colaboradores, por exemplo), não têm dimensão para integrar os índices principais; essas acções fazem parte dos índices secundários ou "médios". Estes índices são menos conhecidos, pois raramente são mencionados nas notícias, por isso as acções que os integram são muito menos conhecidas que as "blue chips".
Depois de observar os gráficos de muitos índices principais e secundários de diversos países, cheguei a uma conclusão interessante: no longo prazo, os índices "médios" apresentam uma melhor performance que os índices principais. O fenómeno parece ser generalizado, mas as razões para esta melhor performance não são claras. Poderemos especular um pouco sobre isso: talvez os índices principais (os "grandes") sejam compostos por empresas "maduras", logo com menos potencial de crescimento, ao passo que os índices "médios" tenham um grande número de empresas com maior potencial de crescimento.
Quaisquer que sejam as razões, o fenómeno parece-me digno de nota. Assim, ao longo deste tópico irei apresentar diversos exemplos que suportam empiricamente a tese de que os índices "médios" são uma melhor aposta no longo prazo relativamente aos índices "grandes".
como existem fundos de todo o género, talvez o virtuagod possa dar uma achega

Re: Os "grandes" e os "médios"
Parabéns pela iniciativa, ficarei atento a este tópico, contudo com estatisticas era mais interessantes, como diz um grande sábio:
Um forte abraço e boas festas
Elias Escreveu:
Eu perguntei se tinhas estatísticas, não pedi exemplos. Exemplos arranjam-se às dezenas
Um forte abraço e boas festas
Lose your opinion, not your money
Os "grandes" e os "médios"
As acções que integram índices principais, habitualmente denominadas "blue chips", são geralmente as que têm mais visibilidade, nomeadamente a nível de notícias, mas também nos foruns e demais espaços de análise e debate. Estas acções correspondem, na sua maioria, a grandes empresas, mais ou menos conhecidas e, em muitos casos, a gigantes nos sectores a que pertencem.
No entanto, existe um vasto conjunto de acções, correspondente às empresas que poderíamos chamar "de média capitalização", que apesar de serem também relativamente grandes (em termos do volume de negócios ou do número de colaboradores, por exemplo), não têm dimensão para integrar os índices principais; essas acções fazem parte dos índices secundários ou "médios". Estes índices são menos conhecidos, pois raramente são mencionados nas notícias, por isso as acções que os integram são muito menos conhecidas que as "blue chips".
Depois de observar os gráficos de muitos índices principais e secundários de diversos países, cheguei a uma conclusão interessante: no longo prazo, os índices "médios" apresentam uma melhor performance que os índices principais. O fenómeno parece ser generalizado, mas as razões para esta melhor performance não são claras. Poderemos especular um pouco sobre isso: talvez os índices principais (os "grandes") sejam compostos por empresas "maduras", logo com menos potencial de crescimento, ao passo que os índices "médios" tenham um grande número de empresas com maior potencial de crescimento.
Quaisquer que sejam as razões, o fenómeno parece-me digno de nota. Assim, ao longo deste tópico irei apresentar diversos exemplos que suportam empiricamente a tese de que os índices "médios" são uma melhor aposta no longo prazo relativamente aos índices "grandes".
No entanto, existe um vasto conjunto de acções, correspondente às empresas que poderíamos chamar "de média capitalização", que apesar de serem também relativamente grandes (em termos do volume de negócios ou do número de colaboradores, por exemplo), não têm dimensão para integrar os índices principais; essas acções fazem parte dos índices secundários ou "médios". Estes índices são menos conhecidos, pois raramente são mencionados nas notícias, por isso as acções que os integram são muito menos conhecidas que as "blue chips".
Depois de observar os gráficos de muitos índices principais e secundários de diversos países, cheguei a uma conclusão interessante: no longo prazo, os índices "médios" apresentam uma melhor performance que os índices principais. O fenómeno parece ser generalizado, mas as razões para esta melhor performance não são claras. Poderemos especular um pouco sobre isso: talvez os índices principais (os "grandes") sejam compostos por empresas "maduras", logo com menos potencial de crescimento, ao passo que os índices "médios" tenham um grande número de empresas com maior potencial de crescimento.
Quaisquer que sejam as razões, o fenómeno parece-me digno de nota. Assim, ao longo deste tópico irei apresentar diversos exemplos que suportam empiricamente a tese de que os índices "médios" são uma melhor aposta no longo prazo relativamente aos índices "grandes".
- Mensagens: 35428
- Registado: 5/11/2002 12:21
- Localização: Barlavento
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: 01José01Ferreira, Ano nimus, Bing [Bot], carlosdsousa, Carrancho_, fosgass2020, Google [Bot], latbal, m-m, Manchini888, Mr.Warrior, MR32, OCTAMA, PAULOJOAO, Phil2014, trilhos2006, TTM62 e 193 visitantes