Teerão admite que instalações nucleares foram "muito danificadas" por ataques dos EUA

[pvg80713]

http://www.pordata.pt/Portugal/Administracoes+Publicas+despesas+por+tipo-811

muito obrigado.

o que são : transferência correntes ? e o seu detalhe ?

[mrod0]

http://www.pordata.pt/Portugal/Administ ... r+tipo-811

[pvg80713]

meu amigos,

o nosso problena não são motoristas, deputados, carros e outros parecidos...

são talvez 200 mil funcionários publicos, que muito possivelmente podiamos viver sem... ????

200 mil a 500 euros dá 100M por mês ou seja 1 bilião e meio por ano... é dinheiro, mas não reduzia o deficit significativamente.

agora, acabei de me baralhar........ mesmo que fosse possivel mandar 200 mil fp a ganhar 1000 euros para a rua, que admito seria muito radical...
não teriamos melhorado muito o deficit.......

alguem pode, sff, sugerir medidas ? alguem pode colocar um link onde apareça a despesa de Portugal ?

[Opcard33]

Um exemplo de boa governação , aqui nem a nossa oposição tem ideias imaginativas !


"Maduro decreta que o Natal na Venezuela é em Novembro



Presidente quer antecipar o ambiente de festa para tirar o país da tristeza.



O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou ter assinado um decreto que antecipa o Natal para Novembro. Antecipando a festa, pretende "derrotar a amargura" que se vive no país.

A Venezuela está mergulhada numa grave crise socioeconómica e, no mês passado, um relatório do Banco Central concluiu que há 16 produtos considerados essenciais (do leite ao papel higiénico) que faltam permanentemente nas lojas venezuelanas.

Perante esta escassez e uma inflação que já vai nos 48%, o tecido social está a deteriorar-se. Maduro, que tem acusado a oposição e alguns países estrangeiros de estarem a provocar a crise, receia que esta afecte a revolução bolivariana socialista de Hugo Chávez, o Presidente que morreu em Março.

Por entre medidas concretas para travar a degradação da vida dos venezuelanos — como o anúncio de que até ao final de Novembro serão importadas 400 mil toneladas de produtos alimentares e de higiene —, Maduro tenta jogar com as emoções da população. Há dias, disse que Chávez apareceu, sob a forma de uma imagem, a um grupo de operários que trabalhavam na escavação de um túnel no bairro Libertador de Caracas — a imagem foi mostrada na televisão estatal e Maduro apareceu junto a ela dizendo que era um sinal do comandante aos venezuelanos; dizia-lhes que estava sempre com eles.

Agora, Maduro — que espera uma decisão superior ao seu pedido para governar por decreto, ou seja, suspendendo o Parlamento — decidiu que o Natal seria em Novembro. O Natal celebra-se a 25 de Dezembro em todo mundo católico desde o ano 354, por determinação do Papa Libério, que decidiu ficar nessa data a celebração do nascimento de Jesus Cristo.

O Presidente disse que o seu desejo é "a felicidade e a paz" e que antecipar a festa do Natal é, além de uma forma de dar ânimo aos venezuelanos, uma medida contra os que querem criar "distúrbios" e "violência". Não há nada como um cântico de Natal, disse Nicolás Maduro. Em Novembro, o Presidente criara a secretaria de Estado da Felicidade, sem que tivesse havido uma explicação política a justificar a medida.

http://www.publico.pt/mundo/noticia/mad ... ro-1611390

[mfsr1980]

Caros,
Admite-se que num País FALIDO o 1º ministro contrate 13 motoristas e o Vice 1º contrate 8?
Vocês imaginam quantos motoristas irão ser contratados se os 3 partidos se puserem de acordo?

[pvg80713]

em ultima hora, buraco de 820 milhões na execução deste ano... vão ser necessárias novas medidas já ......

[mfsr1980]

Caros,
Não posso aceitar que dos 230 deputados só 8 é que debatam, o resto são autómatos que apenas votam de acordo com a vontade do partido! Não seria melhor substituí-los por "luzinhas" verdes e vermelhas de acordo com a votação?
Ainda por cima não podem andar de renault, os coitadinhos!
É corrê-los à "bengalada", à cacetada, é como tiver de ser!

[Opcard33]

´José Da Silva Lopes único homem de esquerda em Portugal com sentido de justiça, sendo único socialista em defesa da justiça social .

Tem vergonha de receber pensão de viuvez ( a pensão de subsistência como é atribuída em Portugal , caso único na Europa é um Escândalo )

Tendo descontado 53 anos quer o corte da suas pensões (4) e as dos outros para 2 000 euros

Portugal é o pais que mais gasta em pensões .

E cada pensionista devia receber uma informação de qual seria o valor da sua pensão a partir dos valores que descontou , o valor que recebe hoje é muito superior ao que la deixou corrigido da inflação e somando os juros.

( Como parte do dinheiro que recebem não é deles será de outros pertence aos futuros pensionistas e também é dos impostos, utilizar dinheiro dos nossos impostos para pagar pensões elevadas é a suprema das injustiças )

http://www.tvi24.iol.pt/503/politica/si ... -4072.html

[pvg80713]

e também graças aos felizardos das pensões milionárias.

a Contribuição Extraordinária de Solidariedade leva 85% das pensões mais elevadas......

[mfsr1980]

Só um milagre poderia fazer o défice descer!
A situação é gravissima e estes pulhiticos não têem a coragem de explicar a situação real do País nem têem a hombridade de tomarem as medidas correctas e necessárias para que o rumo se altere!
A Seg.Social está falidissíma graças à pouca contribuição dos pensionistas face ao actual valor delas, graças às negociatas ordinárias com a CGD, com a ESTAMO e outras empresas do género e também graças aos felizardos das pensões milionárias.
Esta república deu o que tinha a dar!
É escorraçá-los a pontapé que estes politicos não têm generação possível!

[pvg80713]

a má noticia do dia é :

como o governo já sabe que algumas das medidas vão chumbar no TC... a Troika já estudou a medida alternativa da subida do IVA...
há notícias no jornais a justificar isto, peço desculpa de não as colocar.

não há um só dia que não nos afectem... e o déficit não desce........

[Storgoff]

-


Até que enfim uma medida positiva do actual governo.
Mas parece que os falsos arautos do liberalismo económico (vulgo banqueiros) já começaram a guinchar!!

-
Nuno Amado critica novos certificados do Tesouro:
Estado deve ser regulador e não interventivo
04 Novembro 2013, 19:21 por Maria João Gago | mjgago@negocios.pt

O presidente executivo do Banco Comercial Português é o primeiro banqueiro a criticar, directamente, os Certificados do Tesouro Poupança Mais, lançados recentemente pelo Governo. Nuno Amado acusa o Governo de desviar dinheiro da economia e defende que o País precisa de um sector privado mais dinâmico.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... ntivo.html




Este agora está a querer atirar areia para os olhos de quem??

Estes tipos de facto não tem mesmo um pingo de vergonha.
Ao menos que sejam minimamente honestos e digam ao que vem, revelando as suas verdadeiras preocupações.
Mas não, a hipocrisia e o cinismo é tanto que arranjam logo estes discursos de falso patriotismo para ver se o vento não deixa de lhes continuar a soprar a favor.
Ridículo no mínimo.

Vamos por partes.

Se o estado lança os novos certificados de aforro e com isso vai atrair muita poupança dos portugueses 2 coisas resultam daqui.
Por um lado o estado consegue financiamento bem mais barato do que aquele que consegue no mercado o que só pode contribuir para o abaixamento do terrível fardo dos juros da dívida publica.
Gera se um verdadeiro incentivo à poupança e uma menor exposição do estado aos humores dos mercados de dívida.
Tudo isto me parece bastante positivo e portanto qualquer economista patriota será a favor de tal medida.
É claro que a consequência disto é alguma fuga de depósitos dos bancos.

Para o BCP geram se 2 problemas, por um lado maior dificuldade em atingir o rácio de transformação dos 120% e por outro o aumento dos seus custos de funding.
Mas não só.
Claro que se o estado não se financiasse pela via dos certificados não só os bancos teriam mais dinheiro barato dos depositantes como podiam investir mais em títulos do tesouro a desconto e ganharem bom dinheiro com isso.
É isto que de facto preocupa o Nuno Amado não é aquela treta que ele diz.

Muito preocupado com o desvio de fundos para financiar o sector publico em vez do sector privado.
Tanta lágrima de crocodilo.

A questão que se põe então é a seguinte:
O estado não tem que se financiar?
O BCP não é um dos bancos que vai aos leilões de divida ( mercado primário) e com isso canaliza os recursos dos depositantes para o estado?
Então aqui já não se põe o problema do desvio dos fundos para o sector público?

Então não tem sido este esquema, de investir em títulos do tesouro que tem permitido à banca nestes últimos tempos fazer bons ganhos de trading?
Então estes recursos e os que tem vindo do BCE através dos famosos LTROs, não tem sido canalizados pelos bancos exactamente para investir massivamente em dívida pública?
Então e o que é que a banca andou a fazer desde que entramos para o euro, não foi financiar fortemente todo o sector publico e seus derivados como as PPP´s?
Onde estava a preocupação dos banqueiros com o financiamento da economia privada?

Quem é que o Amado quer enganar com aquela treta.

Sinceramente não façam de todos nós tolos.
Afinal a conversa dele foi proferida para uma plateia que conhece bem estas matérias.


Como eu o percebo.
Para além do que referi, um dos grandes problemas do BCP são os créditos hipotecários indexados à euribor e com spreads baixíssimos.
Qualquer coisa que afecte os custos de funding naturalmente tornas estes créditos cada vez mais um negócio ruinoso.

Enfim percebe-se claramente que a fuga de poupanças para os certificados de aforro será um factor a agravar as contas do banco.
E é isto que preocupa Amado, nada mais.

Quem verdadeiramente se preocupa com a economia quer um estado que tenha menores custos para dessa forma aliviar a carga fiscal.
Os novos certificados de aforro e outros produtos do género que possam vir no futuro, vão no sentido de reduzir esses encargos e como tal são muito positivos para todos nós.

[mfsr1980]

Caros,
A nossa "democracia" resume-se assim:
- Venda do Ultramar.
- Venda das Vias de Comunicação.
- Venda de activos Energéticos.
- Venda da Soberania.
Este governo não têm capacidade para pôr o País no rumo certo!
Não saímos, nem saíremos da bancarrota enquanto não demonstrarem com números a sustentabilidade da Segurança Social, nem saíremos da bancarrota enquanto não colocarem em marcha a reforma do Estado!
Precisamos de um "Obelix" que trate dos nossos politicos, URGÊNTEMENTE!

[Opcard33]

Portugal saiu do "clube da bancarrota"
É a segunda vez desde o início do plano de resgate da troika. A primeira foi em 21 de maio passado, mas regressou três dias depois. Resta saber se agora já não volta ao "clube".

hoje às 21:36
Última atualização há 31 minutos

D.R.
Portugal saiu hoje do "clube" das 10 economias com maior probabilidade de entrar em incumprimento num horizonte de cinco anos, segundo dados da S&P Capital IQ. Foi ultrapassado por El Salvador, que ocupou essa ultima posição, com um risco de 27,28%. A diferença que separa o risco dos dois países é muito pequena. Também a Grécia viu, hoje, a sua posição de risco melhorada, descendo para a 9ª posição no referido "clube".

É a segunda vez desde o início do plano de resgate que Portugal sai do "clube". A primeira vez foi a 21 de maio passado, duas semanas depois de o IGCP - a agência de gestão da dívida - ter realizado a emissão de dívida a 10 anos, a segunda operação de "regresso aos mercados" obrigacionistas em 2013. No entanto, regressou, logo, ao "clube" a 24 de maio, de onde só voltou a sair agora. O efeito Bernanke, com o anúncio a 22 de maio de um processo de redução dos estímulos monetários pelo banco central, a Reserva Federal, alterou as regras do jogo da política monetária mundial e teve impacto nos mercados da dívida soberana das economias emergentes e dos periféricos do euro.

No entanto, há uma diferença entre a saída de hoje e a ocorrida a 21 de maio. Em maio, a probabilidade de incumprimento era de 22,37% e o custo de segurar a dívida a cinco anos contra um incumprimento, através dos credit default swaps (cds, no acrónimo), era de 289,24 pontos base.

Hoje, o risco de incumprimento fechou em 27% e o preço dos cds em 360 pontos base. A situação atual continua a ser pior do que a de maio. A 24 de maio, quando Portugal regressou ao "clube", a probabilidade registava 23,56% e o custo dos cds estava em 307,86 pontos base. Valores inferiores aos atuais.

No mercado secundário da divida, a situação manteve-se estável. As yields das obrigações do Tesouro a 10 anos fecharam em 6,11%, o mesmo valor de sexta-feira passada, segundo dados da Investing.com. Desceram do patamar dos 6,2%, em que haviam fechado o mês de outubro.

Em virtude das yields das Bunds, as obrigações alemãs, no prazo a dez anos terem descido ligeiramente de 1,69% para 1,68%, entre sexta-feira e hoje, o prémio de risco da dívida portuguesa em relação à alemã subiu ligeiramente, de 4,42 pontos percentuais para 4,43. Os prémios de risco para todos os periféricos subiram hoje.

Grécia desce para 9º lugar

Outro movimento significativo a registar hoje foi a redução da probabilidade de bancarrota grega num horizonte de cinco anos que desceu para 33,15%, o que levou a que a Grécia baixasse do oitavo para o nono lugar no "clube" das 10 economias com maior risco de default da sua dívida. As yields das obrigações gregas a 10 anos mantêm-se em torno de 8,3%.

O custo mais baixo dos cds para a dívida a cinco anos entre os países periféricos da zona euro continua a registar-se na Irlanda, com um preço de 125,16 pontos base, bastante inferior ao de Itália (200 pontos base) e mesmo ao de Espanha (169,62 pontos base). Também as yields das obrigações irlandesas a 10 anos no mercado secundário são as mais baixas no grupo periférico: 3,5% contra 4% para Espanha, 4,12% para Itália, 6,11% para Portugal e 8,3% para a Grécia.

No "clube da bancarrota", Chipre encontra-se em 2º lugar com um risco de incumprimento de cerca de 53%, logo depois da Argentina, que apesar de ter ganho tempo em Nova Iorque na semana passada no seu conflito jurídico com os fundos abutre, continua com uma probabilidade de bancarrota superior a 69%.

O referido "clube", por ordem decrescente conta com: Argentina, Chipre, Venezuela, Porto Rico (associado aos Estados Unidos), Ucrânia, Paquistão, Egito, Estado do Illinois (EUA), Grécia e El Salvador.

[artista_]

O problema é estar "deste" ou "do outro" lado da barricada... o Pires de Lima também já mudou um bocado o discurso, e até teve sorte por estar apanhar uma fase onde há alguns indicadores onde se agarrar.

Eu até compreendo que num governo tem de haver alguma solidariedade, compreendo que se engulam alguns sapos, acho é que muitos deles têm feito tudo completamente ao contrário do que sempre defenderam, a comçar logo pelo primeiro ministro. Ainda ontem, ou no dia anterior vi na Tv um qualquer político de referência (acho que foi aquele do PSD que tem sempre uma barba por fazer e que agora não me lembro o nome) dizia com a maior das naturalidades que isso de prometer coisas nas campanhas e fazer o contrário era algo que não tinha grande importância. As palavras não foram estas mas a desvalorização da importância das diferenças brutais, entre o que se promete em campanha, e o que se faz na realidade é, para mim, arrepiante...

O que me surpreende verdadeiramente é como tu e muitos outros ainda insistem e valorizam em demasia esse facto de disparidade entre o desejo, a ilusão e a realidade. No fim é sempre a realidade que vence e ela que domina e altera a posição e convicções de quem senta na cadeira do poder. É o preço a pagar quando se aceita a responsabilidade de governar. Esse custo é tão ou mais duro e doloroso consoante a realidade do país.

Estás a confundir tudo.... a diferença é que tu aceitas que te mintam a torto e a direito, eu não! Tu fazes-me lembrar aqueles tipos que parecem um "zé ninguém" mas casam com uma gaja boa todos os dias. Para ti a realidade é que o gajo vai levar com uma palitos e não há nada que mude isso, mas eu penso de forma diferente.

Em caso algum estava longe de conhecer a realidade, em caso algum fui iludido pela conversa dele (e de outros) na campanha eleitoral, nem sequer votei nele. Agora aceitar que se faça totalmemente o contrário do que se promete?! Aceitar que alguém crie uma crise política grave no país com argumentos que se revelaram completamente errados, caso contrário não faria ele ainda pior do que aquilo que criticava?!?! Tu aceita o que quiseres, eu não aceito isso... mas sobretudo não confundas as coisas, eu não estava iludido, ou desconhecia a realidade, sabia perfeitamente que ele não cumpriria o que estava a prometer, e é isso que estou a cobrar, como português, como contribuínte!

Enquanto houve espaço para sonhos, ilusões e loucura de actos de governação irresponsáveis mas amortizados pelo credito fácil, fundos europeus e margem da divida, os tempos foram relativamente fáceis ou moderados de controlar. Agora que tudo isto terminou, a cadeira de poder tornou-se um pesadelo ou um horror para aqueles que agora conduzem ao sabor da dura realidade.

A realidade não colhe cores politicas, sonhos nem ilusões apenas homens. Hoje em dia a nossa realidade e os nossos problemas estão como as ondas do canhão da Nazaré... Quem remar contra a maré é engolido, quem for fraco e desprezar o desafio, é por e simplesmente esmagado.

A propósito ainda à poucas semanas a trás PPC questionou na AR dirigindo-se à bancada do PS, se acreditavam ser possível nos dias de hoje, assumirem-se contra a austeridade, contra os cortes na despesa social, ganharem as eleições e depois serem obrigados a fazer o contrário que eles sabem que tem de fazer..... Do outro lado, nem um piu!!

Pois, pelo menos "nem um piu", sempre é melhor do que dizer aquilo que PPC dizia quando chumbou o PEC IV... mas eu não tenho ilusões, muito menos partidos, acho que não seria preciso dizê-lo aqui, tantas são já as vezes que o escrevi. Para mim os maiores responsáveis pela situação atual do país são José Sócrates e os governos PS... mas isso já é passado, isso não iliba em nada PPC nas mentiras escabrosas que proferiu quando chumbou o PEC IV e na campanha eleitoral que se seguiu....

Pelos vistos tu paraste no tempo em 2011, aqueles gajos deram cabo do país e tudo o que vem a seguir é culpa deles, não há nada a fazer pelos que se sequiram, podem mentir, podem roubar, podem voltar a enterrar dinheiro em bancos, que estão completamente ilibados de tudo, devido à pesada herança que tiveram!

[migluso]

Tribunal Europeu discorda de Tribunal Constitucional

Isto aconteceu na quinta-feira passada e teve direito a uma notícia da Lusa, uma no 'Público' online e - que eu visse - a uma pequena nota no 'Jornal de Negócios'. Penso que mereceria mais, dada a natureza do caso.


Podemos concordar ou não com a decisão. Mas lá que é um mistério ninguém a referir, todos concordarão que é.

Twitter:@HenriquMonteiro https://twitter.com/HenriquMonteiro Facebook:http://www.facebook.com/pages/Henrique-Monteiro/122751817808469?ref=hl

Assim como praticamente ninguém refere que o ex-presidente do TC que mais tempo esteve no cargo foi e é conselheiro do governo para as questões constitucionais.

Agora leiam esta crónica para enquadrar o post do Trialul:

Fica claro, portanto, que houve um momento em que José Sócrates esteve mesmo à beira de dominar ou ter o apoio de importantes meios de três sectores nevrálgicos:

– Banca, com a CGD, o BPN, o BCP e o BES;

– Comunicação social, com a RTP, a RDP, o DN, a TSF, o JN e a tentativa de compra da TVI ;

– Poder político, através do domínio da máquina do Governo e do aparelho do partido, onde não se ouvia uma única voz dissonante.

http://sol.sapo.pt/inicio/Opiniao/inter ... %20S%E9rio

[Storgoff]

Fundo da Segurança Social já está a comprar dívida
04 Novembro 2013, 00:01 por Edgar Caetano | edgarcaetano@negocios.pt

Fundo já começou a investir os quatro mil milhões de euros que aplicará em dívida pública este ano e no próximo.

O GOVERNO PRETENDE UTILIZAR OS FUNDOS DA SEGURANÇA SOCIAL (FEFSS) PARA
REDUZIR A DIVIDA PÚBLICA NA ÓTICA DE MAASTRICHT


O governo acabou de publicar a Portaria 2016-A/2013, ainda assinada por Vítor Gaspar e
pelo ministro da Solidariedade Social do CDS, que visa permitir a utilização do Fundo de
Estabilidade Financeira da Segurança Social (FEFSS), fundo este financiado com os
descontos feitos nos salários dos trabalhadores, para adquirir um volume de divida pública
portuguesa muito superior aquele que este fundo já possui. Mas para que o eventual
carácter ruinoso para a Segurança Social desta medida se torne claro para todos os
leitores, interessa contextualizar esta decisão. É o que se vai fazer.

Desde que a “troika” entrou em Portugal e o governo de Passos/Portas/Gaspar tomou
posse, a divida Pública total aumentou, segundo o Boletim Estatístico do Banco de
Portugal, de 190.102 milhões € para 246.284 milhões €, ou seja, em mais de 56.272
milhões € (na ótica de Maastricht, que não inclui a totalidade da divida, subiu de 164.661
milhões € para 208.937 milhões €). Portanto, é uma divida que, devido ao seu elevado
montante e ao ritmo de crescimento, o Estado português não terá possibilidades de pagar,
pelo menos numa parcela muito significativa.

É neste contexto, que o governo PSD/CDS, com o apoio da “troika”, decidiu utilizar mais
intensamente o Fundo de Estabilização Financeiro da Segurança (FEFSS), para adquirir
divida publica portuguesa apesar do elevado risco que está a isso associado, devido à
politica de desastre que está a ser imposta ao país.

O valor do FEFSS era, no fim de Junho de 2013, de 11.276 milhões €. O objetivo deste
fundo é constituir uma reserva que permita assegurar o pagamento das pensões de
reforma durante dois anos para fazer face a qualquer eventual dificuldade temporária da
Segurança Social. Neste momento, o valor do FEFSS corresponde apenas a 12,5 meses
do valor das pensões do regime contributivo, e 45,2% dele, ou seja, 5.093 milhões €, já
estão aplicados em divida pública portuguesa. E de acordo com a Portaria 216-A/2013,
que acabou de ser publicada, o governo de Passos/Portas pretende aumentar aquela
percentagem para 90%, ou seja, para o dobro, o que corresponde a mais de 10.000
milhões €, o que aumentará, se se concretizar, significativamente o risco derivado também
da concentração numa única entidade. O governo e a “troika” pretendem “diminuir”
artificialmente a divida publica portuguesa na ótica de Maastricht, que é aquela que
interessa para U.E. e “troika”, à custa da Segurança Social (trabalhadores e pensionistas).

No caso de incumprimento e, consequentemente, do não pagamento de uma parcela
significativa da divida por parte do Estado português, e isso é uma probabilidade quase
certa, já que a politica de desastre imposta ao país pela “troika” e pelo governo PSD/CDS
está a provocar, por um lado, um aumento vertiginoso da divida atingindo já um valor
incomportável para o país (149,8% do PIB em Março de 2013, segundo o Banco de
Portugal) e, por outro lado, devido à destruição que esta a provocar a nível da economia
determina uma redução das receitas do Estado; repetindo, esta dupla consequência
determinará que a Segurança Social acabe por perder provavelmente uma parte do seu
FEFSS financiado com os dinheiros dos descontos dos trabalhadores. E tenha-se
presente que os trabalhadores da Função Pública também serão atingidos por tal situação
já que, desde de 2005, os que entraram estão impedidos de se inscreverem na CGA.

Face a esta situação de desastre nacional que esta politica está a causar ao país, situação
que é bastante pior daquela que é transmitida pelo discurso oficial que tenta esconder a
verdadeira situação (certamente foi por razões desta natureza, e por saberem que a
situação é bastante pior do que aquela que o governo, a “troika” e seus defensores
pretendem fazer crer a opinião pública, que Vítor Gaspar e Portas pediram a demissão
para fugir às responsabilidades) é necessário que os trabalhadores e pensionistas
manifestem a sua oposição à utilização dos dinheiros do FEFSS, pelo governo de
Passos/Portas, para financiar uma politica que está a destruir a economia e a sociedade
portuguesa, dando conhecimento da sua oposição aos diversos órgãos do poder. Isto até
porque o objetivo da criação do FEFSS não tem nada a ver com os fins com que este
governo o pretende agora utilizar.

Eugénio Rosa
Economista, edr2@netcabo.pt , 5.7.2013

http://www.eugeniorosa.com/Sites/eugeni ... EFSS-3.pdf

[Opcard33]

Tribunal Europeu discorda de Tribunal Constitucional

Há notícias que não damos por elas. Não vou neste espaço debater porquê, mas registo o facto. Uma delas, que não me parece desinteressante, é esta: o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH), instado por dois portugueses a pronunciar-se sobre os cortes dos subsídios de férias e de Natal aos pensionistas, em 2012, declarou que essa medida não era - cito - "desproporcionada". Isto aconteceu na quinta-feira passada e teve direito a uma notícia da Lusa, uma no 'Público' online e - que eu visse - a uma pequena nota no 'Jornal de Negócios'. Penso que mereceria mais, dada a natureza do caso.

Sete juízes, presididos por um italiano e de que faziam parte um português (Paulo Pinto de Albuquerque, um dinamarquês, um sérvio, um húngaro, um montenegrino e uma suíça (portanto com três juízes de países exteriores à UE), declarou isto por unanimidade (a decisão está em inglês, mas um resumo em francês pode ser lido aqui ). Mais: fê-lo no pleno conhecimento de que o Tribunal Constitucional português tinha entendido o contrário (embora tivesse permitido que os cortes se efetivassem, dado o Orçamento estar já em vigor há algum tempo). Mais ainda: o Tribunal Europeu entra em linha de conta com o princípio da equidade, citando o artº 13 da Constituição Portuguesa e ainda outros artigos, como leis basilares para a análise do caso.

O TEDH tem sido um tribunal essencial para repor a justiça em Portugal, pelo menos naquilo que mais respeito diz aos profissionais da Comunicação Social, ao defender a liberdade de expressão como fundamental, pelo que o silêncio à volta desta decisão não tem a ver com a sua falta de prestígio ou pela falta de conhecimento dos profissionais do jornalismo sobre o que ele representa. É um mistério...

Mas voltemos à argumentação deste tribunal internacional: ele entende que se for do interesse público a redução de certos montantes atribuídos aos cidadãos, os cortes podem ser feitos para reduzir a dívida pública, mesmo que não haja correspondência no setor privado. "A questão essencial - afirma - é saber se um justo equilíbrio foi estabelecido".

Ora o TEDH, tendo em conta que se trataria de dois em 14 salários e que a medida - sublinha bem este aspeto - seria transitória, apenas de 2012 a 2014; sabendo dos problemas financeiros excecionais do país, declara que foi assegurado um justo equilíbrio (equidade) entre os interesses da sociedade em geral e os direitos dos requerentes (ou seja, dos cidadãos que apresentaram queixa do Estado português àquele tribunal). Pelo que decidiu unanimemente que os pedidos dos requerentes estão mal fundamentados e não devem ser atendidos. Ou traduzindo diretamente da sentença, os pensionistas requerentes não "carregam um desproporcionado e excessivo fardo".

Podemos concordar ou não com a decisão. Mas lá que é um mistério ninguém a referir, todos concordarão que é.

Twitter:@HenriquMonteiro https://twitter.com/HenriquMonteiro Facebook:http://www.facebook.com/pages/Henrique-Monteiro/122751817808469?ref=hl

[MiamiBlue]

Mais umas palavras do até algum tempo, um dos Ministros DESTE Governo..

Reescalonamento de dívida
O antigo ministro da Economia Álvaro Santos Pereira defendeu que a dívida é "o elefante na sala" na Europa e que a solução para os países em dificuldades é o reescalonamento da dívida a pelo menos 40 anos.

"A dívida na Europa é o elefante na sala de que ninguém fala, mas o problema está lá e tem de ser resolvido", afirmou o antigo.

Não querendo falar especificamente sobre o caso português, Álvaro Santos Pereira disse que "a Europa não vai ter um crescimento duradouro enquanto não resolver o problema da dívida", defendendo que "é fundamental que nenhum país renegoceie a sua dívida individualmente".

Para o economista, a solução europeia deve ser muito semelhante à da América Latina nos anos 1989, ou seja, "pagar todos os cêntimos da dívida mas fazer um reescalonamento da dívida a 40, 50 ou 60 anos".

Álvaro Santos Pereira referiu ainda que não foi só nos países da América Latina que se optou por um reescalonamento da dívida, afirmando que isso também se fez "nos anos 1950, num país chamado República Federal da Alemanha".

"Na altura, a Europa e os Estados Unidos não viraram as costas à Alemanha e é fundamental que a Alemanha não vire as costas à Europa", apelou.

Deve ser mais um que agora se tornou Xuxalista, Comunista ou BE..

[Storgoff]

Depois de Vitor Gaspar que admitiu o falhanço da Estartégia e saiu do Governo a falar da necessidade do investimento, temos Alvaro santos Pereira..

Vitor Gaspar admitiu? Quando? Não ouvi nada nem li nada nesse sentido.

O último registo que tenho de declarações do Gaspar é a sua carta de demissão. Nela ele identifica claramente aquela que, para ele, deve ser a prioridade de um país a viver uma crise de financiamento externo - recuperar a confiança dos credores internacionais. Considero que nesta matéria a política de Gaspar foi exemplar. Um sucesso, apesar de tudo.

Os opositores desta política como forma de reequilibrar as contas públicas, para além de não apresentarem alternativas credíveis, valem-se do parágrafo onde Gaspar afirma que falhou as metas do défice e da dívida, sendo esta, supostamente, a verdadeira razão para a sua demissão.

Na minha opinião, estão bem expressas as razões da demissão de Vítor Gaspar: os chumbos do TC e a armadilha montada por Portas que impediu um desenvolvimento "atempado" da sétima avaliação.

Quanto às metas falhadas, em lado nenhum Gaspar afirma que foram as medidas tomadas que tiveram um impacto negativo acima do previsto no lado da receita. Ele apenas afirma que houve uma quebra da procura interna superior à prevista e que teve como consequência a quebra das receitas.

É muito provável que o efeito das medidas tivesse sido mais recessivo que o previsto. Anormal seria se ele tivesse acertado na mouche.

Mas não tenham dúvidas, o factor que mais contribuiu para a quebra da receita foi o aumento da poupança.

Mesmo com menos mil milhões nos bolsos, os portugueses pouparam mais 3 mil milhões em 2012 do que em 2011 (de 11,5 mil milhões passámos para 14,5 mil milhões, ou seja, mais 26%). Que modelo seria capaz de prever um comportamento destes ?!?!?!?!?!?!?!?

Cálculo grosseiro: em vez de 3 mil milhões, os portugueses aumentavam a poupança em apenas 1,5 mil milhões e gastavam em consumo os outros 1,5 mil milhões. Isto só em IVA quanto seria a mais? E em IRS? Provavelmente o suficiente para explicar mais de 80% no desvio das receitas.

É curioso ouvir as piadas sobre os modelos econométricos e a folha de excel, como se eles fossem capazes de prever o comportamento humano ao pormenor.
O comportamento dos portugueses foi e está a ser exemplar.
Poupámos e continuamos a poupar mais do que o Gaspar e todos os organismos previram. Isto cria dificuldades acrescidas às contas públicas no curto prazo, é um facto. Por outro lado, é a melhor forma de se criar uma base sólida para no futuro termos um crescimento sustentado, o que, por sua vez, oferece melhores perspectivas para as contas públicas a médio prazo.

Gaspar falhou, sobretudo, a previsão de aumento da taxa de poupança.

Isto prova-me duas coisas: que Gaspar não é bruxo e que os portugueses são exemplares na gestão do seu orçamento familiar e muito mais responsáveis que os nossos governantes (estes são peritos em desperdiçar o dinheiro dos outros).

Acho que tinha dado um 13 a Gaspar quando ele saiu. Depois de ler a carta subi para 15. Agora, depois de todo este silêncio, subo para 16.

Tivessem os sem vergonha, os cara-de-pau dos cangalheiros deste país - Sócrates e Teixeira dos Santos (mas também Ferreira Leite) - o recato e o carácter de Vítor Gaspar.

Pronto já lá vem as historias de encantar.
Andam todos a ler a mesma obra que eu citei anteriormente.


Sempre a fábula dos Cavaleiros do Bem a resistirem às criaturas maléficas.
Sempre uma boa referencia aos planos urdidos pelos Rattons .
E como não poderia deixar de ser mais uma decapitação dos velhos bodes expiatórios - Sócrates e Teixeira dos Santos.

Sempre aquela visão maniqueísta do mundo.
Já cansa.

O mais engraçado é que daqui por uns tempos este governo está de partida mas a cassete vai continuar a mesma.
O discurso do sacudir da agua do capote e a interminável caça aos bodes expiatórios no PS no TC, nos desgraçados dos portugueses que estragaram as contas do governo ao fazerem mais poupança, no mau tempo que estragou o numero do PIB, enfim, em todo o lado menos na actuação governativa.

Há uma coisa que tenho de tirar o chapéu a este governo.
De facto a propaganda resultou junto de muitos portugueses. Uma verdadeira lavagem de cérebro, fazendo-os acreditar nestas fantasias.

Histórias e historietas!!!

[Opcard33]

A arte da politica é nunca dizer a verdade , assumir erros e ludibriar o que mais que se puder para conseguir votos.Os votos dão muito €€€ e poder . O que interessa é manter a ilusão. O povo gosta e quer que assim seja. Ainda hoje grande parte da população ainda não se quis mentalizar que a festa acabou, vivem na ilusão dos políticos.

Os políticos serão os menos culpados para o povo pão e circo o resto pouco interessa , no passado com rei fraco o povo sofria a mão dos nobres, hoje um poder fraco beneficia os fortes e aqui estou a falar de grupos profissionais , como o orçamento não estica é a luta entre grupos para ter o maior quinhão .

[Lion_Heart]

A arte da politica é nunca dizer a verdade , assumir erros e ludibriar o que mais que se puder para conseguir votos.Os votos dão muito €€€ e poder . O que interessa é manter a ilusão. O povo gosta e quer que assim seja. Ainda hoje grande parte da população ainda não se quis mentalizar que a festa acabou, vivem na ilusão dos políticos.

[JMHP]

O problema é estar "deste" ou "do outro" lado da barricada... o Pires de Lima também já mudou um bocado o discurso, e até teve sorte por estar apanhar uma fase onde há alguns indicadores onde se agarrar.

Eu até compreendo que num governo tem de haver alguma solidariedade, compreendo que se engulam alguns sapos, acho é que muitos deles têm feito tudo completamente ao contrário do que sempre defenderam, a comçar logo pelo primeiro ministro. Ainda ontem, ou no dia anterior vi na Tv um qualquer político de referência (acho que foi aquele do PSD que tem sempre uma barba por fazer e que agora não me lembro o nome) dizia com a maior das naturalidades que isso de prometer coisas nas campanhas e fazer o contrário era algo que não tinha grande importância. As palavras não foram estas mas a desvalorização da importância das diferenças brutais, entre o que se promete em campanha, e o que se faz na realidade é, para mim, arrepiante...

O que me surpreende verdadeiramente é como tu e muitos outros ainda insistem e valorizam em demasia esse facto de disparidade entre o desejo, a ilusão e a realidade. No fim é sempre a realidade que vence e ela que domina e altera a posição e convicções de quem senta na cadeira do poder. É o preço a pagar quando se aceita a responsabilidade de governar. Esse custo é tão ou mais duro e doloroso consoante a realidade do país.

Enquanto houve espaço para sonhos, ilusões e loucura de actos de governação irresponsáveis mas amortizados pelo credito fácil, fundos europeus e margem da divida, os tempos foram relativamente fáceis ou moderados de controlar. Agora que tudo isto terminou, a cadeira de poder tornou-se um pesadelo ou um horror para aqueles que agora conduzem ao sabor da dura realidade.

A realidade não colhe cores politicas, sonhos nem ilusões apenas homens. Hoje em dia a nossa realidade e os nossos problemas estão como as ondas do canhão da Nazaré... Quem remar contra a maré é engolido, quem for fraco e desprezar o desafio, é por e simplesmente esmagado.

A propósito ainda à poucas semanas a trás PPC questionou na AR dirigindo-se à bancada do PS, se acreditavam ser possível nos dias de hoje, assumirem-se contra a austeridade, contra os cortes na despesa social, ganharem as eleições e depois serem obrigados a fazer o contrário que eles sabem que tem de fazer..... Do outro lado, nem um piu!!

[MiamiBlue]

Depois de Vitor Gaspar que admitiu o falhanço da Estartégia e saiu do Governo a falar da necessidade do investimento, temos Alvaro santos Pereira..

Vitor Gaspar admitiu? Quando? Não ouvi nada nem li nada nesse sentido.

O último registo que tenho de declarações do Gaspar é a sua carta de demissão. Nela ele identifica claramente aquela que, para ele, deve ser a prioridade de um país a viver uma crise de financiamento externo - recuperar a confiança dos credores internacionais. Considero que nesta matéria a política de Gaspar foi exemplar. Um sucesso, apesar de tudo.

Gaspar em 2011, teve que elaborar 3 OE- e falhou as metas do desemprego, défice e dívida pública.

Gaspar em 2012, teve que elaborar 3 OE- e falhou as metas do desemprego, défice e dívida pública.

Tanto falhou , que acabou a reconhecer a sua perda de credibilidade.

Ele percebeu que falhou.. pelos vistos, outros ainda não perceberam.. mas podemos sempre culpar duas decisões do TC para o monomental falhanço.

Os opositores desta política como forma de reequilibrar as contas públicas, para além de não apresentarem alternativas credíveis, valem-se do parágrafo onde Gaspar afirma que falhou as metas do défice e da dívida, sendo esta, supostamente, a verdadeira razão para a sua demissão.

Só ouve, quer quer. Quem não quer ouvir, não ouve.

Vejamos a posição de Vitor Gaspar e falar da necessidade urgente de investimento.
Vejamos a Posição de Alvaro Santos Pereira a falar do escalonamento da dívida.

Dizem algo de novo, NÃO - já muitos o disseram mas para ouvir é preciso querer.

Quanto às metas falhadas, em lado nenhum Gaspar afirma que foram as medidas tomadas que tiveram um impacto negativo acima do previsto no lado da receita. Ele apenas afirma que houve uma quebra da procura interna superior à prevista e que teve como consequência a quebra das receitas.

É muito provável que o efeito das medidas tivesse sido mais recessivo que o previsto. Anormal seria se ele tivesse acertado na mouche..

Austeridade excessiva- não faltou quem goza-se com o conceito.
Agora, vê-se o resultado.

Não faltou quem alerta-se- mas quem não quer, não ouve.

Mas não tenham dúvidas, o factor que mais contribuiu para a quebra da receita foi o aumento da poupança.

Mesmo com menos mil milhões nos bolsos, os portugueses pouparam mais 3 mil milhões em 2012 do que em 2011 (de 11,5 mil milhões passámos para 14,5 mil milhões, ou seja, mais 26%). Que modelo seria capaz de prever um comportamento destes ?!?!?!?!?!?!?!?

Cálculo grosseiro: em vez de 3 mil milhões, os portugueses aumentavam a poupança em apenas 1,5 mil milhões e gastavam em consumo os outros 1,5 mil milhões. Isto só em IVA quanto seria a mais? E em IRS? Provavelmente o suficiente para explicar mais de 80% no desvio das receitas. .

Provavelmente as pessoas pouparam porque viram medidas draconianas a ser implementadas pelo ATUAL Governo.

Que modelo podia prever? O bom-senso... Quem conhece a realidade.. Só um louco deveria pensar que as pessoas não se iriam retrair brutalmente.


E a questão do desaparecimento do finaciamento às empresas?

E a questão da austeridade excessiva que levou ao aumento exponencial do desemprego com a consequência da perda de milhões de euros em pagamentos de subsídios de desemprego, e perda de receitas de SS e impostos.

Culpar a poupança, é desculpa ao nível de JS,é a desresponsabilização total.

É curioso ouvir as piadas sobre os modelos econométricos e a folha de excel, como se eles fossem capazes de prever o comportamento humano ao pormenor.
O comportamento dos portugueses foi e está a ser exemplar.
Poupámos e continuamos a poupar mais do que o Gaspar e todos os organismos previram. Isto cria dificuldades acrescidas às contas públicas no curto prazo, é um facto. Por outro lado, é a melhor forma de se criar uma base sólida para no futuro termos um crescimento sustentado, o que, por sua vez, oferece melhores perspectivas para as contas públicas a médio prazo.

Gaspar falhou, sobretudo, a previsão de aumento da taxa de poupança.

Isto prova-me duas coisas: que Gaspar não é bruxo e que os portugueses são exemplares na gestão do seu orçamento familiar e muito mais responsáveis que os nossos governantes (estes são peritos em desperdiçar o dinheiro dos outros)..

tantos avisaram para o que ia acontecer - afinal, somos um país cheios de bruxos!!!

Mas quando tantos acertam, provavelmente é porque quem estava errado era quem fazias as previsões.

[mrod0]

Depois de Vitor Gaspar que admitiu o falhanço da Estartégia e saiu do Governo a falar da necessidade do investimento, temos Alvaro santos Pereira..

Vitor Gaspar admitiu? Quando? Não ouvi nada nem li nada nesse sentido.

O último registo que tenho de declarações do Gaspar é a sua carta de demissão. Nela ele identifica claramente aquela que, para ele, deve ser a prioridade de um país a viver uma crise de financiamento externo - recuperar a confiança dos credores internacionais. Considero que nesta matéria a política de Gaspar foi exemplar. Um sucesso, apesar de tudo.

Os opositores desta política como forma de reequilibrar as contas públicas, para além de não apresentarem alternativas credíveis, valem-se do parágrafo onde Gaspar afirma que falhou as metas do défice e da dívida, sendo esta, supostamente, a verdadeira razão para a sua demissão.

Na minha opinião, estão bem expressas as razões da demissão de Vítor Gaspar: os chumbos do TC e a armadilha montada por Portas que impediu um desenvolvimento "atempado" da sétima avaliação.

Quanto às metas falhadas, em lado nenhum Gaspar afirma que foram as medidas tomadas que tiveram um impacto negativo acima do previsto no lado da receita. Ele apenas afirma que houve uma quebra da procura interna superior à prevista e que teve como consequência a quebra das receitas.

É muito provável que o efeito das medidas tivesse sido mais recessivo que o previsto. Anormal seria se ele tivesse acertado na mouche.

Mas não tenham dúvidas, o factor que mais contribuiu para a quebra da receita foi o aumento da poupança.

Mesmo com menos mil milhões nos bolsos, os portugueses pouparam mais 3 mil milhões em 2012 do que em 2011 (de 11,5 mil milhões passámos para 14,5 mil milhões, ou seja, mais 26%). Que modelo seria capaz de prever um comportamento destes ?!?!?!?!?!?!?!?

Cálculo grosseiro: em vez de 3 mil milhões, os portugueses aumentavam a poupança em apenas 1,5 mil milhões e gastavam em consumo os outros 1,5 mil milhões. Isto só em IVA quanto seria a mais? E em IRS? Provavelmente o suficiente para explicar mais de 80% no desvio das receitas.

É curioso ouvir as piadas sobre os modelos econométricos e a folha de excel, como se eles fossem capazes de prever o comportamento humano ao pormenor.
O comportamento dos portugueses foi e está a ser exemplar.
Poupámos e continuamos a poupar mais do que o Gaspar e todos os organismos previram. Isto cria dificuldades acrescidas às contas públicas no curto prazo, é um facto. Por outro lado, é a melhor forma de se criar uma base sólida para no futuro termos um crescimento sustentado, o que, por sua vez, oferece melhores perspectivas para as contas públicas a médio prazo.

Gaspar falhou, sobretudo, a previsão de aumento da taxa de poupança.

Isto prova-me duas coisas: que Gaspar não é bruxo e que os portugueses são exemplares na gestão do seu orçamento familiar e muito mais responsáveis que os nossos governantes (estes são peritos em desperdiçar o dinheiro dos outros).

Acho que tinha dado um 13 a Gaspar quando ele saiu. Depois de ler a carta subi para 15. Agora, depois de todo este silêncio, subo para 16.

Tivessem os sem vergonha, os cara-de-pau dos cangalheiros deste país - Sócrates e Teixeira dos Santos (mas também Ferreira Leite) - o recato e o carácter de Vítor Gaspar.