Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
mrod0 Escreveu:Storgoff Escreveu:Foi Keynes quem salvou a situação.
O tal que atirava dinheiro para cima dos problemas.
Esqueces é de dizer aos incautos que Keynes também defendia que em tempos de prosperidade devíamos poupar e reduzir dívida. Nós gastámos como se não houvesse amanhã. E agora resolves como? Imprimir não dá, porque a moeda - graças a deus - não é tua. Vais pedir emprestado? Ninguém te dá. Só sobra mais impostos ao privado ou cortar na despesa.
Esperteza saloia.
Forçar o crescimento pelo lado da procura é disparate nos nossos dias num mundo globalizado.
França há uns anos resolveu dar um " coup d'accélérateur " a economia de 10% aumentado subsídios e ordenados .
Sim teve efeito nas fabricas de automóveis alemãs e na produção de LCD na China , na economia francesa ficaram 10% desse esforço feito com dinheiros públicos , agora tem a conta para pagar com juros .
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Storgoff Escreveu:Essa da esperteza saloia é dirigida ao Keynes?
Ainda bem que és um iluminado.
É mesmo dirigido a ti. Directamente a ti.
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
mrod0 Escreveu:Storgoff Escreveu:Foi Keynes quem salvou a situação.
O tal que atirava dinheiro para cima dos problemas.
Esqueces é de dizer aos incautos que Keynes também defendia que em tempos de prosperidade devíamos poupar e reduzir dívida. Nós gastámos como se não houvesse amanhã. E agora resolves como? Imprimir não dá, porque a moeda - graças a deus - não é tua. Vais pedir emprestado? Ninguém te dá. Só sobra mais impostos ao privado ou cortar na despesa.
Esperteza saloia.
Essa da esperteza saloia é dirigida ao Keynes?
Ainda bem que és um iluminado.
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Storgoff Escreveu:Foi Keynes quem salvou a situação.
O tal que atirava dinheiro para cima dos problemas.
Esqueces é de dizer aos incautos que Keynes também defendia que em tempos de prosperidade devíamos poupar e reduzir dívida. Nós gastámos como se não houvesse amanhã. E agora resolves como? Imprimir não dá, porque a moeda - graças a deus - não é tua. Vais pedir emprestado? Ninguém te dá. Só sobra mais impostos ao privado ou cortar na despesa.
Esperteza saloia.
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
migluso Escreveu:HU Escreveu:Já agora uma explicação (já que é pedida) : Só cresce o PIB se crescerem uma ou mais das suas componentes, ou se diminuir uma em particular, as Importações.
O crescimento do PIB está relacionado com o crescimento da produtividade...
A sua visão puramente contabilística simplifica demasiado as coisas. Por essa lógica (aliás, a lógica que nos trouxe até aqui) bastava atirar dinheiro para a economia que ela crescia como que por magia. Ora, a última década desmente essa ideia.
O crescimento do PIB depende sim do aumento da actividade económica o que não significa propriamente que haja um aumento da produtividade.
A produtividade mede eficiência não produto.
Ora quando a política deste governo tem sido o aniquilar do tecido económico em todas as frentes bem poderá aumentar a produtividade que o caminho é sempre descendente.
Baixar salários aumenta automaticamente a produtividade mas também gera uma pressão forte na redução do PIB.
Aqueles que acreditam que é preciso queimar tudo primeiro para depois renascer das cinzas o homem novo e a economia pujante, não devem certamente conhecer os ensinamentos que nos deixou a grande depressão dos anos 30.
Também nessa altura imperava essa ideologia do puro liberalismo, da auto regeneração dos mercados, mas o resultado foi o completo afundanço económico.
Foi Keynes quem salvou a situação.
O tal que atirava dinheiro para cima dos problemas.

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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
HU Escreveu:Já agora uma explicação (já que é pedida) : Só cresce o PIB se crescerem uma ou mais das suas componentes, ou se diminuir uma em particular, as Importações.
O crescimento do PIB está relacionado com o crescimento da produtividade...
A sua visão puramente contabilística simplifica demasiado as coisas. Por essa lógica (aliás, a lógica que nos trouxe até aqui) bastava atirar dinheiro para a economia que ela crescia como que por magia. Ora, a última década desmente essa ideia.
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
HU Escreveu:Citando o jotas
"Este pessoal da OCDE, FMI; e quem faz o OE2014 deve andar tudo doido, provavelmente tiraram o curso na Universidade de Avintes ou de Vila Verde!!
Então como é possivel com estes cortes todos do OE2014, eles prevêm um aumento do PIB em Portugal para 2014?! Gostava que me explicasses!
Será que isto só cresce com consumo interno e investimento?"
A palavra chave é prevêm ! O que se irá passar veremos. Não creio que tivessem passado por Avintes ou Vila Verde, mas a ajuizar pelas previsões mais recentes e respetivos resultados reais, diria apenas que "falharam nas previsões" e ficaram surpreendidos com a falha...!
Já agora uma explicação (já que é pedida) : Só cresce o PIB se crescerem uma ou mais das suas componentes, ou se diminuir uma em particular, as Importações.
É do efeito conjugado entre os elementos "que somam": Consumo Privado; Consumo Público; Investimento Privado e Público ( FBCF) e Exportações com os "que subtraem" : Importações, que se determina o PIB. Já agora uma achega que não faz mal ficares a saber ( o saber não ocupa lugar): se ao PIB somares o saldo dos rendimentos com o exterior, ficas a conhecer o Rendimento Nacional, que é de fato um indicador muito mais fidedigno sobre como está a evoluir a riqueza de um país ( é que no PIB não estão os juros pagos/recebidos, nem outros rendimentos de capitais, tipo Dividendos, etc...). Eu não me contradigo, simplesmente como diria um post que até queria contrariar a minha argumentação, a matemática é a matemática..., de resto é só preciso saber o que se soma, o que se subtrai e também o que se divide. Não é preciso muito, basta uma 4ª Classe bem tirada, uma passagem por Avintes e ouvir de passagem e sem muita atenção os telejornais...!
Nota: Por mim, pessoalmente, podem fazer o que quiserem e pensarem o que mais convier à consciência de cada um. 2+ 2 continuam a ser 4, independentemente de se querer fazer a conta ou não.
Agora vou voltar para a minha Apple que está a subir 3 %...!
Se os sacerdotes não atrapalharem Portugal consegue ...
"Portugal já cresce e tem um forte sector exportador. Está muito à frente da Grécia no caminho da recuperação
21/10/2013
Portugal já começou a crescer, tem um motor a longo prazo que é o crescimento do sector exportador e já concretizou grande parte da sua agenda para as reformas. Ainda há riscos, mas “Portugal parece estar muito à frente da Grécia no caminho para a recuperação”.
O Morgan Stanley emitiu, esta segunda-feira, uma nota de “research” em que compara os actuais momentos da Grécia e de Portugal. “Sentimento em mudança” é o título. E, se no caso grego, há mais riscos negativos do que positivos, no caso português é precisamente o contrário.
Para o banco norte-americano, esta diferença justifica-se porque a economia portuguesa está num ciclo positivo devido às exportações, “que podem actuar como um motor do crescimento”. “Elas são estruturalmente fortes, e estão a ficar mais fortes, graças aos ganhos de competitividade, e estão a tornar-se numa parte maior do PIB”, indica o economista Daniele Antonucci. Olhando para esse aspecto, o Morgan Stanley sublinha que a exposição de Portugal ao mercado espanhol como um parceiro comercial “pode tornar-se num factor positivo no médio prazo”. Já a Grécia, contrapõe o banco, “é uma economia pequena e fechada, onde as exportações estão a mostrar um desempenho inferior aos pares”.
“A economia portuguesa já não está a viver acima dos seus meios, tendo em conta que agora tem um excedente em relação ao resto do mundo. A economia grega continua a apresentar um défice”, opõe a casa de investimento.
O cenário base do Morgan Stanley para a economia nacional aponta para uma estabilização com um ligeiro crescimento do produto interno bruto em 2014, com um crescimento de cerca de 0,5% no ano seguinte. O banco de investimento acredita, segundo a nota para os investidores a que o Negócios teve acesso, que é mais provável que se concretize o seu cenário optimista do que o pessimista, ou seja, é mais provável crescer abaixo de 1% no próximo ano e cerca de 1% em 2015 do que a economia contrair em torno desses valores. Para a Grécia, também há uma estabilização no próximo ano, com um crescimento económico no ano seguinte - o Morgan Stanley considera que já há aspectos positivos na economia helénica mas ainda há muitos "mas" a contornar.
OE 2014 é credível, mas ambiente político é um risco
O crescimento económico regressa a Portugal, mas a incerteza ainda permanece. Contudo, para a instituição norte-americana, “o crescimento robusto e sustentável ainda está longe”.
A mudança estrutural está a acontecer em Portugal, com a calendarização avançada, mas “ainda há mais a fazer”. Além disso, o Orçamento do Estado para 2014 é “credível”, embora seja necessário tomar atenção à sua implementação.
De qualquer modo, o Morgan Stanley abandonou, neste comentário de dia 21 de Outubro, a perspectiva de “prudência” que mantinha em relação a Portugal desde a crise política do Verão passado.
Ainda há os referidos riscos, que vão mais no sentido positivo do que no negativo. Desde logo, há o cenário político. O ambiente político “é um factor de risco potencial” e “não é tão suave como os investidores acreditam”.
Portugal, apesar do sentimento positivo, ainda tem um caminho a percorrer: reconquistar o estatuto de “bom aluno” da troika”.
Para o banco, não há grandes problemas a nível de financiamento. “Se o regresso ao mercado for adiado, Portugal vai necessitar de apoio oficial extra sob a forma de uma linha de crédito cautelar ou de um segundo resgate, dependente da situação – e provavelmente consegui-lo-á –, mais do que uma reestruturação da dívida, especialmente se a economia continuar a apresentar um comportamento em linha com o esperado, se as reformas continuarem a avançar e se o orçamento for executado”, conclui o Morgan Stanley.
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Citando o jotas
"Este pessoal da OCDE, FMI; e quem faz o OE2014 deve andar tudo doido, provavelmente tiraram o curso na Universidade de Avintes ou de Vila Verde!!
Então como é possivel com estes cortes todos do OE2014, eles prevêm um aumento do PIB em Portugal para 2014?! Gostava que me explicasses!
Será que isto só cresce com consumo interno e investimento?"
A palavra chave é prevêm ! O que se irá passar veremos. Não creio que tivessem passado por Avintes ou Vila Verde, mas a ajuizar pelas previsões mais recentes e respetivos resultados reais, diria apenas que "falharam nas previsões" e ficaram surpreendidos com a falha...!
Já agora uma explicação (já que é pedida) : Só cresce o PIB se crescerem uma ou mais das suas componentes, ou se diminuir uma em particular, as Importações.
É do efeito conjugado entre os elementos "que somam": Consumo Privado; Consumo Público; Investimento Privado e Público ( FBCF) e Exportações com os "que subtraem" : Importações, que se determina o PIB. Já agora uma achega que não faz mal ficares a saber ( o saber não ocupa lugar): se ao PIB somares o saldo dos rendimentos com o exterior, ficas a conhecer o Rendimento Nacional, que é de fato um indicador muito mais fidedigno sobre como está a evoluir a riqueza de um país ( é que no PIB não estão os juros pagos/recebidos, nem outros rendimentos de capitais, tipo Dividendos, etc...). Eu não me contradigo, simplesmente como diria um post que até queria contrariar a minha argumentação, a matemática é a matemática..., de resto é só preciso saber o que se soma, o que se subtrai e também o que se divide. Não é preciso muito, basta uma 4ª Classe bem tirada, uma passagem por Avintes e ouvir de passagem e sem muita atenção os telejornais...!

Nota: Por mim, pessoalmente, podem fazer o que quiserem e pensarem o que mais convier à consciência de cada um. 2+ 2 continuam a ser 4, independentemente de se querer fazer a conta ou não.
Agora vou voltar para a minha Apple que está a subir 3 %...!
"Este pessoal da OCDE, FMI; e quem faz o OE2014 deve andar tudo doido, provavelmente tiraram o curso na Universidade de Avintes ou de Vila Verde!!
Então como é possivel com estes cortes todos do OE2014, eles prevêm um aumento do PIB em Portugal para 2014?! Gostava que me explicasses!
Será que isto só cresce com consumo interno e investimento?"
A palavra chave é prevêm ! O que se irá passar veremos. Não creio que tivessem passado por Avintes ou Vila Verde, mas a ajuizar pelas previsões mais recentes e respetivos resultados reais, diria apenas que "falharam nas previsões" e ficaram surpreendidos com a falha...!
Já agora uma explicação (já que é pedida) : Só cresce o PIB se crescerem uma ou mais das suas componentes, ou se diminuir uma em particular, as Importações.
É do efeito conjugado entre os elementos "que somam": Consumo Privado; Consumo Público; Investimento Privado e Público ( FBCF) e Exportações com os "que subtraem" : Importações, que se determina o PIB. Já agora uma achega que não faz mal ficares a saber ( o saber não ocupa lugar): se ao PIB somares o saldo dos rendimentos com o exterior, ficas a conhecer o Rendimento Nacional, que é de fato um indicador muito mais fidedigno sobre como está a evoluir a riqueza de um país ( é que no PIB não estão os juros pagos/recebidos, nem outros rendimentos de capitais, tipo Dividendos, etc...). Eu não me contradigo, simplesmente como diria um post que até queria contrariar a minha argumentação, a matemática é a matemática..., de resto é só preciso saber o que se soma, o que se subtrai e também o que se divide. Não é preciso muito, basta uma 4ª Classe bem tirada, uma passagem por Avintes e ouvir de passagem e sem muita atenção os telejornais...!

Nota: Por mim, pessoalmente, podem fazer o que quiserem e pensarem o que mais convier à consciência de cada um. 2+ 2 continuam a ser 4, independentemente de se querer fazer a conta ou não.
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The sense of responsibility in the financial community for the community as a whole is not small. It is nearly nil. ..... So the wise in Wall Street are nearly always silent. The foolish thus have the field to themselves.
John Kenneth Galbraith
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
http://www.publico.pt/economia/noticia/ ... ma-1609858
Pires de Lima: Governo quer começar a negociar programa cautelar
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Cidadãos que apoiam a troika saem hoje à rua
Uma acção de apoio à troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) está marcada para esta segunda-feira, às 18 horas, na Praça dos Restauradores, em Lisboa. O objectivo é “agradecer a ajuda, no sentido de mostrarmos que Portugal tem de mostrar o seu reconhecimento por uma ajuda que os portugueses podem aproveitar”, explicou ao PÚBLICO Rita Ferreira de Vasconcelos, uma das organizadoras.
Por trás da manifestação desta tarde está um grupo informal de cidadãos chamado Obrigado, Troika. Trata-se de um grupo “pequeno, não é nenhum movimento”, “que tem falado muito destas coisas”, segundo a empregada bancária de 50 anos.
O contacto para a acção de apoio, que termina junto à Representação da Comissão Europeia em Portugal, no Largo Jean Monnet, tem sido feito sobretudo via SMS e boca a boca. Rita Vasconcelos refere que foram contactadas 400 pessoas, não arriscando, contudo, antecipar qualquer número previsto de participantes.
Confrontada com a possível reacção adversa por parte de algumas pessoas durante a manifestação, a organizadora não tem receio de confrontos. Ainda assim, admite que “é natural que algumas pessoas não gostem e reajam mal a este apoio à troika”.
Rita Vasconcelos fala ainda em “forças de bloqueio” à acção da troika em Portugal. “As manifestações a que temos assistido contra a troika levam muitas pessoas para a rua, que, se calhar, não estão informadas”. A acção convocada pelo movimento Que se Lixe a Troika para o próximo sábado motivou também esta resposta por parte dos defensores do programa de resgate.
A organizadora assegura que também sentiu os efeitos das medidas de austeridade. “Sentimos todos, mas acredito naquilo que me dizem: é absolutamente necessário aquilo que está a ser feito”. “Se todos aceitassem estas medidas, pensando que é um sacrifício que estão a fazer, se calhar muita coisa já podia estar resolvida”, sustenta Rita Vasconcelos.
Esta é a primeira manifestação de apoio à troika desde o início do programa de ajustamento, em 2011, ao contrário de acções de protesto contra as medidas de austeridade, que se têm multiplicado nos últimos dois anos.
http://www.publico.pt/politica/noticia/ ... ua-1609832
Uma acção de apoio à troika (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) está marcada para esta segunda-feira, às 18 horas, na Praça dos Restauradores, em Lisboa. O objectivo é “agradecer a ajuda, no sentido de mostrarmos que Portugal tem de mostrar o seu reconhecimento por uma ajuda que os portugueses podem aproveitar”, explicou ao PÚBLICO Rita Ferreira de Vasconcelos, uma das organizadoras.
Por trás da manifestação desta tarde está um grupo informal de cidadãos chamado Obrigado, Troika. Trata-se de um grupo “pequeno, não é nenhum movimento”, “que tem falado muito destas coisas”, segundo a empregada bancária de 50 anos.
O contacto para a acção de apoio, que termina junto à Representação da Comissão Europeia em Portugal, no Largo Jean Monnet, tem sido feito sobretudo via SMS e boca a boca. Rita Vasconcelos refere que foram contactadas 400 pessoas, não arriscando, contudo, antecipar qualquer número previsto de participantes.
Confrontada com a possível reacção adversa por parte de algumas pessoas durante a manifestação, a organizadora não tem receio de confrontos. Ainda assim, admite que “é natural que algumas pessoas não gostem e reajam mal a este apoio à troika”.
Rita Vasconcelos fala ainda em “forças de bloqueio” à acção da troika em Portugal. “As manifestações a que temos assistido contra a troika levam muitas pessoas para a rua, que, se calhar, não estão informadas”. A acção convocada pelo movimento Que se Lixe a Troika para o próximo sábado motivou também esta resposta por parte dos defensores do programa de resgate.
A organizadora assegura que também sentiu os efeitos das medidas de austeridade. “Sentimos todos, mas acredito naquilo que me dizem: é absolutamente necessário aquilo que está a ser feito”. “Se todos aceitassem estas medidas, pensando que é um sacrifício que estão a fazer, se calhar muita coisa já podia estar resolvida”, sustenta Rita Vasconcelos.
Esta é a primeira manifestação de apoio à troika desde o início do programa de ajustamento, em 2011, ao contrário de acções de protesto contra as medidas de austeridade, que se têm multiplicado nos últimos dois anos.
http://www.publico.pt/politica/noticia/ ... ua-1609832
Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Lion_Heart Escreveu:Portugal foi o país da zona euro onde a dívida pública mais se agravou entre 2010 e 2012
SÉRGIO ANÍBAL 21/10/2013 - 12:08
Eurostat confirmou nesta segunda-feira dados das contas públicas portuguesas do ano passado.
Passos Coelho assumiu o cargo de primeiro ministro em meados de 2011
Ao mesmo tempo que foi palco de algumas das mais pesadas medidas de austeridade aplicadas pela troika, Portugal foi o país da zona euro onde o rácio da dívida pública em percentagem do PIB mais se agravou entre o final de 2010 e 2012.
De acordo com os dados da segunda notificação do défice e da dívida publicados nesta segunda-feira pelo Eurostat, a dívida pública portuguesa passou de 94% do PIB em 2010 para 124,1% em 2011, um acréscimo de 30,1 pontos percentuais que supera os 26,2 pontos registados pela Irlanda, os 25,3 pontos de Chipre e os 24,3 pontos de Espanha. O único país da zona euro onde a dívida caiu durante este período foi a Alemanha.
Os números publicados esta segunda-feira pelo Eurostat confirmam, no caso de Portugal, os valores do défice público (6,4%) e da dívida pública (124,1%) que foram enviados a Bruxelas pelas autoridades portuguesas no final de Setembro. No total da zona euro, o défice público registado foi de 3,7% do PIB e a dívida de 90,6%.
Portugal foi, em 2012, o quarto país da zona euro com um défice público mais elevado (atrás de Espanha, Grécia e Irlanda) e o terceiro com maior dívida (apenas a Grécia e a Itália estão à frente).
A subida tão acentuada do rácio da dívida pública em Portugal está relacionada, não só com a ocorrência de défices públicos elevados mas também com a forte queda do PIB que se registou nos últimos anos.
A aplicação, com a chegada da troika (e mesmo no ano anterior) de pacotes orçamentais repletos de medidas de austeridade ocorreram em simultâneo com uma quebra acentuada da actividade económica que levou ainda a uma perda avultada de receita fiscal e a um agravamento de despesas sociais como o subsídio de desemprego.
Em estudos recentes, o Fundo Monetário Internacional (um dos membros da troika) assinalou, em relatórios produzidos pelo seu departamento económico, que o impacto negativo da austeridade na economia foi nesta fase mais alto do que o inicialmente esperado, conduzindo a efeitos perversos mesmo ao nível da consolidação orçamental.
In Publico
Conhecer a causa das coisa é ùtil
Ouro faz aumentar a dívida externa para nível recorde e tambem ma descida dos juros da dívida pública portuguesa implica um aumento dos respectivos preços e, logo, da dívida perante o exterior.
Portugal consegue registar excedentes externos, mas a dívida ao exterior está a aumentar, de acordo com os dados do Banco de Portugal.
A queda do preço do ouro nos mercados internacionais ditou um aumento significativo do endividamento externo líquido português. O efeito é salientado pelo banco central no boletim económico de Outono publicado esta terça-feira.
“Apesar do excedente registado na balança corrente e de capital no primeiro semestre de 2013, observou-se um agravamento da posição devedora (líquida) da economia portuguesa face ao resto do mundo (4,5 pontos percentuais face a 2012), situando-se em 121,3% do PIB no final do primeiro semestre. Esta diferença resulta, em grande medida, de variações de preço, destacando-se a desvalorização do ouro, com um contributo de 2,6 pontos percentuais para o agravamento da posição externa líquida”, lê-se no documento publicado na terça-feira.
Segundo dados do boletim estatístico do Banco de Portugal, a posição líquida de investimento externo, ou seja, o indicador que mede o balanço de todos os activos e passivos de Portugal face ao exterior, registou uma degradação de 5,7 mil milhões de euros nos primeiros seis meses do ano face ao final de 2012, atingindo um valor negativo de 198,5 mil milhões de euros, ou 121,3% do PIB.
Desta degradação, 4,3 mil milhões são explicados por uma redução do valor dos activos nacionais, com destaque para o ouro cujo valor cai 4,2 mil milhões de euros neste período. Um efeito que resulta da desvalorização do metal precioso nos mercados internacionais.
No primeiro semestre, os passivos de Portugal face ao exterior também aumentaram subindo 1,4 mil milhões de euros para 479,6 mil milhões, revela o boletim estatístico. Também aqui haverá efeitos quantidade e efeitos de valorização dos passivos, mas o banco central não divulga esta informação detalhada a meio do ano. Uma descida dos juros da dívida pública portuguesa implica um aumento dos respectivos preços e, logo, da dívida perante o exterior.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... corde.html
Boletim de Outono de 2013 do Banco de Portugal
http://www.bportugal.pt/pt-PT/EstudosEc ... o_2013.pdf
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Quando não se corta pensões, apoios sociais e vencimentos da FP dá nisto...adia-se e aumenta-se os ditos cortes. E quanto mais tempo passar, mais pensões, apoios sociais e vencimentos da FP serão cortados. Matemática não dá hipótese a ninguém.
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Portugal foi o país da zona euro onde a dívida pública mais se agravou entre 2010 e 2012
SÉRGIO ANÍBAL 21/10/2013 - 12:08
Eurostat confirmou nesta segunda-feira dados das contas públicas portuguesas do ano passado.
Passos Coelho assumiu o cargo de primeiro ministro em meados de 2011
Ao mesmo tempo que foi palco de algumas das mais pesadas medidas de austeridade aplicadas pela troika, Portugal foi o país da zona euro onde o rácio da dívida pública em percentagem do PIB mais se agravou entre o final de 2010 e 2012.
De acordo com os dados da segunda notificação do défice e da dívida publicados nesta segunda-feira pelo Eurostat, a dívida pública portuguesa passou de 94% do PIB em 2010 para 124,1% em 2011, um acréscimo de 30,1 pontos percentuais que supera os 26,2 pontos registados pela Irlanda, os 25,3 pontos de Chipre e os 24,3 pontos de Espanha. O único país da zona euro onde a dívida caiu durante este período foi a Alemanha.
Os números publicados esta segunda-feira pelo Eurostat confirmam, no caso de Portugal, os valores do défice público (6,4%) e da dívida pública (124,1%) que foram enviados a Bruxelas pelas autoridades portuguesas no final de Setembro. No total da zona euro, o défice público registado foi de 3,7% do PIB e a dívida de 90,6%.
Portugal foi, em 2012, o quarto país da zona euro com um défice público mais elevado (atrás de Espanha, Grécia e Irlanda) e o terceiro com maior dívida (apenas a Grécia e a Itália estão à frente).
A subida tão acentuada do rácio da dívida pública em Portugal está relacionada, não só com a ocorrência de défices públicos elevados mas também com a forte queda do PIB que se registou nos últimos anos.
A aplicação, com a chegada da troika (e mesmo no ano anterior) de pacotes orçamentais repletos de medidas de austeridade ocorreram em simultâneo com uma quebra acentuada da actividade económica que levou ainda a uma perda avultada de receita fiscal e a um agravamento de despesas sociais como o subsídio de desemprego.
Em estudos recentes, o Fundo Monetário Internacional (um dos membros da troika) assinalou, em relatórios produzidos pelo seu departamento económico, que o impacto negativo da austeridade na economia foi nesta fase mais alto do que o inicialmente esperado, conduzindo a efeitos perversos mesmo ao nível da consolidação orçamental.
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SÉRGIO ANÍBAL 21/10/2013 - 12:08
Eurostat confirmou nesta segunda-feira dados das contas públicas portuguesas do ano passado.
Passos Coelho assumiu o cargo de primeiro ministro em meados de 2011
Ao mesmo tempo que foi palco de algumas das mais pesadas medidas de austeridade aplicadas pela troika, Portugal foi o país da zona euro onde o rácio da dívida pública em percentagem do PIB mais se agravou entre o final de 2010 e 2012.
De acordo com os dados da segunda notificação do défice e da dívida publicados nesta segunda-feira pelo Eurostat, a dívida pública portuguesa passou de 94% do PIB em 2010 para 124,1% em 2011, um acréscimo de 30,1 pontos percentuais que supera os 26,2 pontos registados pela Irlanda, os 25,3 pontos de Chipre e os 24,3 pontos de Espanha. O único país da zona euro onde a dívida caiu durante este período foi a Alemanha.
Os números publicados esta segunda-feira pelo Eurostat confirmam, no caso de Portugal, os valores do défice público (6,4%) e da dívida pública (124,1%) que foram enviados a Bruxelas pelas autoridades portuguesas no final de Setembro. No total da zona euro, o défice público registado foi de 3,7% do PIB e a dívida de 90,6%.
Portugal foi, em 2012, o quarto país da zona euro com um défice público mais elevado (atrás de Espanha, Grécia e Irlanda) e o terceiro com maior dívida (apenas a Grécia e a Itália estão à frente).
A subida tão acentuada do rácio da dívida pública em Portugal está relacionada, não só com a ocorrência de défices públicos elevados mas também com a forte queda do PIB que se registou nos últimos anos.
A aplicação, com a chegada da troika (e mesmo no ano anterior) de pacotes orçamentais repletos de medidas de austeridade ocorreram em simultâneo com uma quebra acentuada da actividade económica que levou ainda a uma perda avultada de receita fiscal e a um agravamento de despesas sociais como o subsídio de desemprego.
Em estudos recentes, o Fundo Monetário Internacional (um dos membros da troika) assinalou, em relatórios produzidos pelo seu departamento económico, que o impacto negativo da austeridade na economia foi nesta fase mais alto do que o inicialmente esperado, conduzindo a efeitos perversos mesmo ao nível da consolidação orçamental.
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
HU Escreveu:
"Nesse modelo que o Sr. anti Cosme fala..." : Qual modelo ? O do calculo do PIB ? Pois é assim mesmo que se calcula. O crédito às famílias, às empresas e ao estado, influenciam o nível de consumo e de investimento, mas não é parâmetro de calculo do PIB.
O quê???

Então explica-me como é que crescemos na ultima decada em Portugal? Isto já foi falado em todo lado! Será que o dinheiro caiu do céu?
Tas-te simplesmente a contradizer.
HU Escreveu:Em resumo, o que afirmei foi que cortar salários e pensões é tão recessivo quanto lançar impostos sobre o rendimento das famílias e em ambos os casos tem um efeito recessivo ( impacta negativamente o PIB).
Este pessoal da OCDE, FMI; e quem faz o OE2014 deve andar tudo doido, provavelmente tiraram o curso na Universidade de Avintes ou de Vila Verde!!
Então como é possivel com estes cortes todos do OE2014, eles prevêm um aumento do PIB em Portugal para 2014?! Gostava que me explicasses!
Será que isto só cresce com consumo interno e investimento?
Bons negocios
“O sucesso no investimento é toda a gente concordar contigo... mais tarde.” - Jim Grant
Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
migluso Escreveu:HU Escreveu:
Para neutralizar o efeito recessivo de cada Euro de Cortes/Impostos, seria necessário que esse corte/imposto tivesse contrapartida na mesma medida numa diminuição das importações ( já que o que toca às exportações podemos considerar que se tratam de uma varável exógena neste modelo - não influenciadas no curto prazo pela politica de austeridade ou pela sua ausência).
Se assim não fosse, com os cortes já efetuados em salários públicos e em pensões, o Investimento já deveria ter disparado. Mas, Sr (s). Cosme(s), infelizmente não é assim, o Investimento privado continua a cair ( do público nem é bom falar) e os tais ténues sinais de retoma, são essencialmente resultado de um comportamento razoável das exportações e de um andamento menos recessivo do consumo interno, induzido por uma certa pausa das politicas de austeridade como resultado (pasme-se !) das decisões do TC que tiveram um efeito positivo nas expetativas de rendimento das famílias ( efeito de curto prazo como veremos num futuro próximo).
A situação é demasiado complexa e exige muitos sacríficos e durante algum tempo, não se compadece portanto com simplificações à moda do Sr. Cosme, nem com governação à talhante. É preciso capacidade politica e técnica para delinear um caminho para o futuro, que seja um caminho equitativo nos sacrifícios e eficaz nos resultados. Tudo ao contrário do que os Cosmes querem fazer ( e pior, não só querem, como estão de facto a fazer).
Nesse modelo de que o Sr. anti Cosme fala, também falta outra variável - o crédito. Diga-me lá donde é que ele vem para manter a procura interna nos níveis do passado recente.
Certa pausa na austeridade?!? Os cortes nos salários em 2012 representaram menos mil milhões e em 2013 o aumento de impostos representará aproximadamente menos 3 mil milhões no rendimento das famílias. Onde é que o senhor anti Cosme vê menos austeridade por via dos acórdãos do abençoado TC?
Governação à talhante? Diga-me lá um caso de uma reestruturação de uma empresa (e mesmo de um estado) em situação de pré insolvência que não tenha passado pela redução dos custos com pessoal? Devem contar-se pelos dedos das mãos aqueles que conseguiram com sucesso a recuperação da empresa sem cortar os custos com pessoal.
Imagino que nesse modelo do Sr. anti Cosme a lógica de governo do estado seja oposta à lógica de governo de uma família ou empresa. Sim, há modelos assim. E quando se adoptam esses modelos (em linguagem quotidiana são os modelos em que as dívidas não se pagam, gerem-se) o resultado é este que hoje vivemos.
Querem alternativas? Aqui ficam:
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... tml?page=0
"Nesse modelo que o Sr. anti Cosme fala..." : Qual modelo ? O do calculo do PIB ? Pois é assim mesmo que se calcula. O crédito às famílias, às empresas e ao estado, influenciam o nível de consumo e de investimento, mas não é parâmetro de calculo do PIB.
"Devem contar-se pelos dedos das mãos aqueles que conseguiram com sucesso a recuperação da empresa sem cortar os custos com pessoal" : Em algum passo do meu post é referido que não se deve cortar custos no funcionamento do estado, nomeadamente com salários ? Onde está essa passagem do meu post que me está a escapar ?
"Imagino que nesse modelo do Sr. anti Cosme a lógica de governo do estado seja oposta à lógica de governo de uma família ou empresa": Não é oposta, é diferente. A lógica do governo de uma família é diferente da lógica do governo de uma empresa e ambas são diferentes da lógica do governo de um estado.
"As dívidas não se pagam, gerem-se" : Em que passo do meu post é dito ou sugerido ou insinuado que deve ser assim ? Mas sempre lhe digo que as dívidas pagam-se e gerem-se.
Não tomei partido por uma solução em concreto, até porque face à complexidade das questões com que Portugal se confronta não tenho o talento necessário para sentenciar faz-se assim ou faz-se assado. Limitei-me a perguntar, com argumentos, como é que uma politica contracionista (seja pela via dos impostos seja pela via dos cortes nos salários e pensões) não produz efeitos recessivos. Produz sim senhor, aqui e em qualquer parte do mundo (exceto na condição que enumerei no meu post). Mas uma coisa é constatar que a austeridade é recessiva ( o que eu afirmei e afirmo), outra bem diferente é dizer que a austeridade é desnecessária no nosso caso ( o que eu não afirmei).
Aproveitando para responder ao comentário sobre se financiar os salários públicos com impostos é expansionista, direi apenas que depende da situação em concreto( ou seja que impostos e que salários), mas acrescento que no meu post não me pronunciei sobre esse assunto, pelo que atribui-me essa afirmação é, no mínimo, abusivo.
Em resumo, o que afirmei foi que cortar salários e pensões é tão recessivo quanto lançar impostos sobre o rendimento das famílias e em ambos os casos tem um efeito recessivo ( impacta negativamente o PIB).
Também afirmei que a situação é complexa e tem que ser enfrentada com equidade e eficácia, o que na minha perspectiva, não tem sido feito, atente-se nos resultados :dos principais desiquilibrios da economia portuguesa, que enumerei no meu post, apenas um foi debelado ( o desiquilibrio da Balança Comercial), e ainda assim apenas conjunturalmente. Será um problema que regressará mal se assista a uma recuperação da economia (ainda que ligeira).
Quanto à politica do talhante, apenas quero significar que cortar a direito é relativamente fácil, difícil é cortar com eficácia numa perspetiva de correção dos principais desiquilibrios . Mas para isso não me parece que tenhamos governo capaz, e infelizmente parece-me também que não devemos ter oposição que tornada governo faça muito melhor.
É assim, para mim os problemas não se resumem a preto ou branco, a favor ou contra, tenho opinião própria e não papagueio o que ouço nos telejornais, nem que seja o Cosme a falar...!


The sense of responsibility in the financial community for the community as a whole is not small. It is nearly nil. ..... So the wise in Wall Street are nearly always silent. The foolish thus have the field to themselves.
John Kenneth Galbraith
John Kenneth Galbraith
Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Vítor Bento: “Constitucional não é uma classe de sacerdotes”
O conselheiro de Estado denuncia que o Tribunal “actua politicamente”, acredita que “a política não vai mudar” se houver eleições antecipadas e diz que a redução do IRC é “no mínimo discutível”.
Vítor Bento aconselha a sociedade portuguesa, “sobretudo a política”, a “reflectir neste síndroma de aldeia gaulesa” devido aos recorrentes problemas de constitucionalidade de medidas de política económica, que não vê noutros países em processos de ajustamento até mais violentos, como a Grécia ou a Letónia.
Em entrevista à “Antena 1” e “Diário Económico”, o economista e presidente da SIBS sublinhou que o Tribunal Constitucional “faz parte da classe política, actua politicamente”, e “não é uma classe de sacerdotes que vive num templo fora do mundo dos humanos, tanto que decidem politicamente”.
Se por causa dos chumbos de medidas do Orçamento do Estado para 2014 ou outra qualquer razão resultar uma crise política que conduza a eleições antecipadas, Vítor Bento invocou o exemplo da Grécia para advertir que “a política não vai mudar”. “A política, no essencial, vai ser a mesma (...). Pode haver nuances na forma de a executar, mas naquilo que são as restrições que vêm do exterior e da situação em que nos colocámos, não tem outro caminho.”, acrescentou.
Quanto à descida da taxa do IRC, o conselheiro de Estado de Cavaco Silva disse perceber que possa ter um “impacto psicológico” e que o Governo o tenha feito para tentar atrair investimento, mas frisou ter “dúvidas sobre a utilidade da medida”, apresentando duas justificações.
Por um lado, “não é por uma redução de dois pontos percentuais no RC que alguém vai passar a investir ou deixar de investir”. Por outro, Bento vê nesta medida “um bónus a sectores estabelecidos, que lhes vai apenas aumentar a rentabilidade numa altura em que se está a fazer um esforço muito grande de cortes orçamentais em certas áreas”. “É no mínimo discutível a oportunidade da medida”, completou.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... dotes.html
O conselheiro de Estado denuncia que o Tribunal “actua politicamente”, acredita que “a política não vai mudar” se houver eleições antecipadas e diz que a redução do IRC é “no mínimo discutível”.
Vítor Bento aconselha a sociedade portuguesa, “sobretudo a política”, a “reflectir neste síndroma de aldeia gaulesa” devido aos recorrentes problemas de constitucionalidade de medidas de política económica, que não vê noutros países em processos de ajustamento até mais violentos, como a Grécia ou a Letónia.
Em entrevista à “Antena 1” e “Diário Económico”, o economista e presidente da SIBS sublinhou que o Tribunal Constitucional “faz parte da classe política, actua politicamente”, e “não é uma classe de sacerdotes que vive num templo fora do mundo dos humanos, tanto que decidem politicamente”.
Se por causa dos chumbos de medidas do Orçamento do Estado para 2014 ou outra qualquer razão resultar uma crise política que conduza a eleições antecipadas, Vítor Bento invocou o exemplo da Grécia para advertir que “a política não vai mudar”. “A política, no essencial, vai ser a mesma (...). Pode haver nuances na forma de a executar, mas naquilo que são as restrições que vêm do exterior e da situação em que nos colocámos, não tem outro caminho.”, acrescentou.
Quanto à descida da taxa do IRC, o conselheiro de Estado de Cavaco Silva disse perceber que possa ter um “impacto psicológico” e que o Governo o tenha feito para tentar atrair investimento, mas frisou ter “dúvidas sobre a utilidade da medida”, apresentando duas justificações.
Por um lado, “não é por uma redução de dois pontos percentuais no RC que alguém vai passar a investir ou deixar de investir”. Por outro, Bento vê nesta medida “um bónus a sectores estabelecidos, que lhes vai apenas aumentar a rentabilidade numa altura em que se está a fazer um esforço muito grande de cortes orçamentais em certas áreas”. “É no mínimo discutível a oportunidade da medida”, completou.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... dotes.html
Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Financiar vencimentos da função pública/pensões com recurso a empréstimos/impostos ao privado é que cria efeitos prósperos para a economia! 

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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
HU Escreveu:
Para neutralizar o efeito recessivo de cada Euro de Cortes/Impostos, seria necessário que esse corte/imposto tivesse contrapartida na mesma medida numa diminuição das importações ( já que o que toca às exportações podemos considerar que se tratam de uma varável exógena neste modelo - não influenciadas no curto prazo pela politica de austeridade ou pela sua ausência).
Se assim não fosse, com os cortes já efetuados em salários públicos e em pensões, o Investimento já deveria ter disparado. Mas, Sr (s). Cosme(s), infelizmente não é assim, o Investimento privado continua a cair ( do público nem é bom falar) e os tais ténues sinais de retoma, são essencialmente resultado de um comportamento razoável das exportações e de um andamento menos recessivo do consumo interno, induzido por uma certa pausa das politicas de austeridade como resultado (pasme-se !) das decisões do TC que tiveram um efeito positivo nas expetativas de rendimento das famílias ( efeito de curto prazo como veremos num futuro próximo).
A situação é demasiado complexa e exige muitos sacríficos e durante algum tempo, não se compadece portanto com simplificações à moda do Sr. Cosme, nem com governação à talhante. É preciso capacidade politica e técnica para delinear um caminho para o futuro, que seja um caminho equitativo nos sacrifícios e eficaz nos resultados. Tudo ao contrário do que os Cosmes querem fazer ( e pior, não só querem, como estão de facto a fazer).
Nesse modelo de que o Sr. anti Cosme fala, também falta outra variável - o crédito. Diga-me lá donde é que ele vem para manter a procura interna nos níveis do passado recente.
Certa pausa na austeridade?!? Os cortes nos salários em 2012 representaram menos mil milhões e em 2013 o aumento de impostos representará aproximadamente menos 3 mil milhões no rendimento das famílias. Onde é que o senhor anti Cosme vê menos austeridade por via dos acórdãos do abençoado TC?
Governação à talhante? Diga-me lá um caso de uma reestruturação de uma empresa (e mesmo de um estado) em situação de pré insolvência que não tenha passado pela redução dos custos com pessoal? Devem contar-se pelos dedos das mãos aqueles que conseguiram com sucesso a recuperação da empresa sem cortar os custos com pessoal.
Imagino que nesse modelo do Sr. anti Cosme a lógica de governo do estado seja oposta à lógica de governo de uma família ou empresa. Sim, há modelos assim. E quando se adoptam esses modelos (em linguagem quotidiana são os modelos em que as dívidas não se pagam, gerem-se) o resultado é este que hoje vivemos.
Querem alternativas? Aqui ficam:
http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Art ... tml?page=0
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
HU Escreveu:Citando o Jotas007:
Agora vou deixar um pequeno excerto do que escreveu o Prof. Cosme Vieira na semana passada:
"Mas não terá a austeridade um efeito recessivo?
Não, nem pensar. Como todos sabemos (menos o Sócrates e os seus afilhados), o Estado precisa financiar a sua despesa. Então, cada euro que o Estado gasta a mais é exactamente um euro que os privados gastam a menos seja porque os impostos aumentam ou porque as poupanças das famílias são retiradas ao investimento das empresas.
Isto não é novidade nenhuma (é o crowding out) mas os "especialistas em economia" da esquerda continuam a ignorar esta evidencia."
Esse Cosme é doutorado pela Universidade de Avintes ou de Vila Verde ?
Ora, se bem me lembro, chama-se efeito recessivo ao efeito negativo que uma medida (ou um conjunto de medidas) tem num ou mais dos agregados que constituem o PIB e que assim determinam um decrescimento do mesmo ou um abrandamento do seu crescimento.
Na optica da despesa, o PIB determina-se por: Consumo Privado + Consumo Público + Investimento ( Público e Privado) + (Exportações-Importações).
Qual é o agregado em que o Dr. Cosme crê que gastar menos um euro por parte do Estado não tem um efeito recessivo ?
Antes de prosseguir quero sublinhar que defendo a indispensabilidade de um programa de ajustamento face aos principais desiquilibrios estruturais da economia portuguesa : Deficit das Contas Públicas, Elevada Dívida Pública, Elevada Dívida Externa e Deficit Estrutural da Balança Comercial ( em 2012 lá se equilibrou, por momentos...!).
Voltando ao Sr. Cosme. Os Cosmes deste país ( e há alguns no Governo) têm querido fazer passar a ideia que os cortes nas despesas do Estado têm um efeito muito mais benéfico que que os impostos, aliás até costumam contrapor uns aos outros, embora na sua prática governativa usem e abusem de uns e de outros cumulativamente. O Sr. Cosme, para ser um professor competente, deveria perceber que nem todos os Euros que o estado gasta, têm a mesma natureza e por consequência têm efeitos diferenciados. Cada Euro que o Estado corta num salário ou numa pensão, tem, do ponto de vista do seu efeito Macro, o mesmo impacto que cada Euro que cobra de impostos sobre o rendimento das famílias, ou seja conduz a um euro a menos no consumo privado ou na poupança ( logo na capacidade implícita de Investimento).
Para neutralizar o efeito recessivo de cada Euro de Cortes/Impostos, seria necessário que esse corte/imposto tivesse contrapartida na mesma medida numa diminuição das importações ( já que o que toca às exportações podemos considerar que se tratam de uma varável exógena neste modelo - não influenciadas no curto prazo pela politica de austeridade ou pela sua ausência).
Se assim não fosse, com os cortes já efetuados em salários públicos e em pensões, o Investimento já deveria ter disparado. Mas, Sr (s). Cosme(s), infelizmente não é assim, o Investimento privado continua a cair ( do público nem é bom falar) e os tais ténues sinais de retoma, são essencialmente resultado de um comportamento razoável das exportações e de um andamento menos recessivo do consumo interno, induzido por uma certa pausa das politicas de austeridade como resultado (pasme-se !) das decisões do TC que tiveram um efeito positivo nas expetativas de rendimento das famílias ( efeito de curto prazo como veremos num futuro próximo).
A situação é demasiado complexa e exige muitos sacríficos e durante algum tempo, não se compadece portanto com simplificações à moda do Sr. Cosme, nem com governação à talhante. É preciso capacidade politica e técnica para delinear um caminho para o futuro, que seja um caminho equitativo nos sacrifícios e eficaz nos resultados. Tudo ao contrário do que os Cosmes querem fazer ( e pior, não só querem, como estão de facto a fazer).



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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
Citando o Jotas007:
Agora vou deixar um pequeno excerto do que escreveu o Prof. Cosme Vieira na semana passada:
"Mas não terá a austeridade um efeito recessivo?
Não, nem pensar. Como todos sabemos (menos o Sócrates e os seus afilhados), o Estado precisa financiar a sua despesa. Então, cada euro que o Estado gasta a mais é exactamente um euro que os privados gastam a menos seja porque os impostos aumentam ou porque as poupanças das famílias são retiradas ao investimento das empresas.
Isto não é novidade nenhuma (é o crowding out) mas os "especialistas em economia" da esquerda continuam a ignorar esta evidencia."
Esse Cosme é doutorado pela Universidade de Avintes ou de Vila Verde ?
Ora, se bem me lembro, chama-se efeito recessivo ao efeito negativo que uma medida (ou um conjunto de medidas) tem num ou mais dos agregados que constituem o PIB e que assim determinam um decrescimento do mesmo ou um abrandamento do seu crescimento.
Na optica da despesa, o PIB determina-se por: Consumo Privado + Consumo Público + Investimento ( Público e Privado) + (Exportações-Importações).
Qual é o agregado em que o Dr. Cosme crê que gastar menos um euro por parte do Estado não tem um efeito recessivo ?
Antes de prosseguir quero sublinhar que defendo a indispensabilidade de um programa de ajustamento face aos principais desiquilibrios estruturais da economia portuguesa : Deficit das Contas Públicas, Elevada Dívida Pública, Elevada Dívida Externa e Deficit Estrutural da Balança Comercial ( em 2012 lá se equilibrou, por momentos...!).
Voltando ao Sr. Cosme. Os Cosmes deste país ( e há alguns no Governo) têm querido fazer passar a ideia que os cortes nas despesas do Estado têm um efeito muito mais benéfico que que os impostos, aliás até costumam contrapor uns aos outros, embora na sua prática governativa usem e abusem de uns e de outros cumulativamente. O Sr. Cosme, para ser um professor competente, deveria perceber que nem todos os Euros que o estado gasta, têm a mesma natureza e por consequência têm efeitos diferenciados. Cada Euro que o Estado corta num salário ou numa pensão, tem, do ponto de vista do seu efeito Macro, o mesmo impacto que cada Euro que cobra de impostos sobre o rendimento das famílias, ou seja conduz a um euro a menos no consumo privado ou na poupança ( logo na capacidade implícita de Investimento).
Para neutralizar o efeito recessivo de cada Euro de Cortes/Impostos, seria necessário que esse corte/imposto tivesse contrapartida na mesma medida numa diminuição das importações ( já que o que toca às exportações podemos considerar que se tratam de uma varável exógena neste modelo - não influenciadas no curto prazo pela politica de austeridade ou pela sua ausência).
Se assim não fosse, com os cortes já efetuados em salários públicos e em pensões, o Investimento já deveria ter disparado. Mas, Sr (s). Cosme(s), infelizmente não é assim, o Investimento privado continua a cair ( do público nem é bom falar) e os tais ténues sinais de retoma, são essencialmente resultado de um comportamento razoável das exportações e de um andamento menos recessivo do consumo interno, induzido por uma certa pausa das politicas de austeridade como resultado (pasme-se !) das decisões do TC que tiveram um efeito positivo nas expetativas de rendimento das famílias ( efeito de curto prazo como veremos num futuro próximo).
A situação é demasiado complexa e exige muitos sacríficos e durante algum tempo, não se compadece portanto com simplificações à moda do Sr. Cosme, nem com governação à talhante. É preciso capacidade politica e técnica para delinear um caminho para o futuro, que seja um caminho equitativo nos sacrifícios e eficaz nos resultados. Tudo ao contrário do que os Cosmes querem fazer ( e pior, não só querem, como estão de facto a fazer).

Agora vou deixar um pequeno excerto do que escreveu o Prof. Cosme Vieira na semana passada:
"Mas não terá a austeridade um efeito recessivo?
Não, nem pensar. Como todos sabemos (menos o Sócrates e os seus afilhados), o Estado precisa financiar a sua despesa. Então, cada euro que o Estado gasta a mais é exactamente um euro que os privados gastam a menos seja porque os impostos aumentam ou porque as poupanças das famílias são retiradas ao investimento das empresas.
Isto não é novidade nenhuma (é o crowding out) mas os "especialistas em economia" da esquerda continuam a ignorar esta evidencia."
Esse Cosme é doutorado pela Universidade de Avintes ou de Vila Verde ?
Ora, se bem me lembro, chama-se efeito recessivo ao efeito negativo que uma medida (ou um conjunto de medidas) tem num ou mais dos agregados que constituem o PIB e que assim determinam um decrescimento do mesmo ou um abrandamento do seu crescimento.
Na optica da despesa, o PIB determina-se por: Consumo Privado + Consumo Público + Investimento ( Público e Privado) + (Exportações-Importações).
Qual é o agregado em que o Dr. Cosme crê que gastar menos um euro por parte do Estado não tem um efeito recessivo ?
Antes de prosseguir quero sublinhar que defendo a indispensabilidade de um programa de ajustamento face aos principais desiquilibrios estruturais da economia portuguesa : Deficit das Contas Públicas, Elevada Dívida Pública, Elevada Dívida Externa e Deficit Estrutural da Balança Comercial ( em 2012 lá se equilibrou, por momentos...!).
Voltando ao Sr. Cosme. Os Cosmes deste país ( e há alguns no Governo) têm querido fazer passar a ideia que os cortes nas despesas do Estado têm um efeito muito mais benéfico que que os impostos, aliás até costumam contrapor uns aos outros, embora na sua prática governativa usem e abusem de uns e de outros cumulativamente. O Sr. Cosme, para ser um professor competente, deveria perceber que nem todos os Euros que o estado gasta, têm a mesma natureza e por consequência têm efeitos diferenciados. Cada Euro que o Estado corta num salário ou numa pensão, tem, do ponto de vista do seu efeito Macro, o mesmo impacto que cada Euro que cobra de impostos sobre o rendimento das famílias, ou seja conduz a um euro a menos no consumo privado ou na poupança ( logo na capacidade implícita de Investimento).
Para neutralizar o efeito recessivo de cada Euro de Cortes/Impostos, seria necessário que esse corte/imposto tivesse contrapartida na mesma medida numa diminuição das importações ( já que o que toca às exportações podemos considerar que se tratam de uma varável exógena neste modelo - não influenciadas no curto prazo pela politica de austeridade ou pela sua ausência).
Se assim não fosse, com os cortes já efetuados em salários públicos e em pensões, o Investimento já deveria ter disparado. Mas, Sr (s). Cosme(s), infelizmente não é assim, o Investimento privado continua a cair ( do público nem é bom falar) e os tais ténues sinais de retoma, são essencialmente resultado de um comportamento razoável das exportações e de um andamento menos recessivo do consumo interno, induzido por uma certa pausa das politicas de austeridade como resultado (pasme-se !) das decisões do TC que tiveram um efeito positivo nas expetativas de rendimento das famílias ( efeito de curto prazo como veremos num futuro próximo).
A situação é demasiado complexa e exige muitos sacríficos e durante algum tempo, não se compadece portanto com simplificações à moda do Sr. Cosme, nem com governação à talhante. É preciso capacidade politica e técnica para delinear um caminho para o futuro, que seja um caminho equitativo nos sacrifícios e eficaz nos resultados. Tudo ao contrário do que os Cosmes querem fazer ( e pior, não só querem, como estão de facto a fazer).

The sense of responsibility in the financial community for the community as a whole is not small. It is nearly nil. ..... So the wise in Wall Street are nearly always silent. The foolish thus have the field to themselves.
John Kenneth Galbraith
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
andas muito mal informado:
Nobre Guedes na TVI24 e Lobo Xavier na SICN já deram o lamiré que um 2º resgate será inevitável. Poderá ser com outro nome mais pomposo, mas é inevitável.
Estranho serem 2 do CDS.....siga.........
Nobre Guedes na TVI24 e Lobo Xavier na SICN já deram o lamiré que um 2º resgate será inevitável. Poderá ser com outro nome mais pomposo, mas é inevitável.
Estranho serem 2 do CDS.....siga.........
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
jotas007 Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:É de louvar o entusiasmo dos apoiantes desta política.
Em praticamente três anos continua tudo na mesma.
Não se acerta um resultado..
A pobreza alastra..
O défice é de 5,8% apesar de toda a austeridade.
O país está melhor na Justiça?
O país ficou menos burocrático?
O país criou alguma nova base para crescer?
O país está livres de um segundo Resgate?
A resposta, infelizmente, a todas estas questões é um NÃO.
No entanto, não hesitam em afirmar que estamos no caminho certo e que todos os outros são "burros", e todas as medidas sugeridas são impossíveis, irresliastas, etc...
No entanto, ninguém colocou em prática a medidas dos "burros" e as medidas que têm sido implementadas são as dos "inteligentes" e quais são os resultados?
Face os resultados catastróficos ninguém os explica, nem assume responsabilidade..
Curioso..
Curioso é que apesar desta austeridade toda, as previsões apontam para um pequeno crescimento do PIB para 2014 e já com sinais dados em 2013!!
Mais curioso ainda é que apesar de todos os cortes e aumentos de impostos, em 2011-2012, o Consumo Privado + Consumo Público+ Investimento caíram cerca de 20 000 Milhões , enquanto as importações caíram apenas 3 000 Milhões.
Se a tendência continuar em 2013, significa que qualquer melhoria da situação económica que traduza um aumento do consumo (Publico ou Privado) ou do Investimento, fará de novo disparar as importações, com o consequente aumento do endividamento externo. Por mim, concluo que na situação em que se encontrava o país, não teria sido possível escapar a uma politica de austeridade Cortes e/ou Impostos. O que poderia era ter sido mais cirúrgica, no sentido de ter sido mais equitativa e com impacto estrutural na nossa economia, ou seja, politicas mais amigas da diminuição das importações. Quais ? Os sábios que encomendaram a intervenção da "Troika", como cavalo de troia para chegar ao governo, deveriam ter pensado nelas antes de.... e não ficarem surpreendidos depois de...

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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
MiamiBlueHeart Escreveu:jotas007 Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:É de louvar o entusiasmo dos apoiantes desta política.
Em praticamente três anos continua tudo na mesma.
Não se acerta um resultado..
A pobreza alastra..
O défice é de 5,8% apesar de toda a austeridade.
O país está melhor na Justiça?
O país ficou menos burocrático?
O país criou alguma nova base para crescer?
O país está livres de um segundo Resgate?
A resposta, infelizmente, a todas estas questões é um NÃO.
No entanto, não hesitam em afirmar que estamos no caminho certo e que todos os outros são "burros", e todas as medidas sugeridas são impossíveis, irresliastas, etc...
No entanto, ninguém colocou em prática a medidas dos "burros" e as medidas que têm sido implementadas são as dos "inteligentes" e quais são os resultados?
Face os resultados catastróficos ninguém os explica, nem assume responsabilidade..
Curioso..
Curioso é que apesar desta austeridade toda, as previsões apontam para um pequeno crescimento do PIB para 2014 e já com sinais dados em 2013!!
Que se atinja o valor previsto..
Face ao mais de 20 mil milhões de austeridade já aplicados, é mais que tempo de começar a ver algo.. face a mais um brutal OE, em cima do OE 2012 e do ano transacto. Por enquanto, O Governo só somou austeridade, em cima de austeridade.
Mas sabemos que o grau de probabilidade de de atingir é 50% - basta olhar para a previsão prevista da evolução do Consumo privado e para outras previsões.
Mas o problema é muito mais grave, ao fim de 2,5 anos Portugal está à beira de um 2º resgate?
Não era a posição que estávamos quando este Governo entrou? Afinal o que andaram a fazer durante 2,5 anos?
2º Resgate? Mas onde está o 2º resgate?
Aquilo que os jornais ou jornalistas e também alguns iluminados economistas dizem não me interessa para nada, mas sim o que os mercados financeiros me dizem.
Achas se tivessemos com o 2º resgate à porta o nosso PSI20 já não estaria a cair bastante?
Com pena tua, felizmente não está!!
Agora vou deixar um pequeno excerto do que escreveu o Prof. Cosme Vieira na semana passada:
"Mas não terá a austeridade um efeito recessivo?
Não, nem pensar. Como todos sabemos (menos o Sócrates e os seus afilhados), o Estado precisa financiar a sua despesa. Então, cada euro que o Estado gasta a mais é exactamente um euro que os privados gastam a menos seja porque os impostos aumentam ou porque as poupanças das famílias são retiradas ao investimento das empresas.
Isto não é novidade nenhuma (é o crowding out) mas os "especialistas em economia" da esquerda continuam a ignorar esta evidencia."
Já estou como o Sr Carlos Costa, Governador do Banco de Portugal...
http://www.tvi24.iol.pt/economiaeconomi ... -1730.html
“O sucesso no investimento é toda a gente concordar contigo... mais tarde.” - Jim Grant
Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
MiamiBlueHeart Escreveu:jotas007 Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:É de louvar o entusiasmo dos apoiantes desta política.
Em praticamente três anos continua tudo na mesma.
Não se acerta um resultado..
A pobreza alastra..
O défice é de 5,8% apesar de toda a austeridade.
O país está melhor na Justiça?
O país ficou menos burocrático?
O país criou alguma nova base para crescer?
O país está livres de um segundo Resgate?
A resposta, infelizmente, a todas estas questões é um NÃO.
No entanto, não hesitam em afirmar que estamos no caminho certo e que todos os outros são "burros", e todas as medidas sugeridas são impossíveis, irresliastas, etc...
No entanto, ninguém colocou em prática a medidas dos "burros" e as medidas que têm sido implementadas são as dos "inteligentes" e quais são os resultados?
Face os resultados catastróficos ninguém os explica, nem assume responsabilidade..
Curioso..
Curioso é que apesar desta austeridade toda, as previsões apontam para um pequeno crescimento do PIB para 2014 e já com sinais dados em 2013!!
Que se atinja o valor previsto..
Face ao mais de 20 mil milhões de austeridade já aplicados, é mais que tempo de começar a ver algo.. face a mais um brutal OE, em cima do OE 2012 e do ano transacto. Por enquanto, O Governo só somou austeridade, em cima de austeridade.
Mas sabemos que o grau de probabilidade de de atingir é 50% - basta olhar para a previsão prevista da evolução do Consumo privado e para outras previsões.
Mas o problema é muito mais grave, ao fim de 2,5 anos Portugal está à beira de um 2º resgate?
Não era a posição que estávamos quando este Governo entrou? Afinal o que andaram a fazer durante 2,5 anos?
Ainda não chegamos lá , na realidade para ter contas equilibradas é necessário cortar 20 de 90 para 70 . Com o orçamento do próximo ano respeitando o que está lá escrito quanto ao défice . Ficamos a 7 000 000 000 euros do tal objectivo .
Isto confirma o que sempre pensei é mais fácil gastar difícil é poupar.
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Re: Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austerid
jotas007 Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:É de louvar o entusiasmo dos apoiantes desta política.
Em praticamente três anos continua tudo na mesma.
Não se acerta um resultado..
A pobreza alastra..
O défice é de 5,8% apesar de toda a austeridade.
O país está melhor na Justiça?
O país ficou menos burocrático?
O país criou alguma nova base para crescer?
O país está livres de um segundo Resgate?
A resposta, infelizmente, a todas estas questões é um NÃO.
No entanto, não hesitam em afirmar que estamos no caminho certo e que todos os outros são "burros", e todas as medidas sugeridas são impossíveis, irresliastas, etc...
No entanto, ninguém colocou em prática a medidas dos "burros" e as medidas que têm sido implementadas são as dos "inteligentes" e quais são os resultados?
Face os resultados catastróficos ninguém os explica, nem assume responsabilidade..
Curioso..
Curioso é que apesar desta austeridade toda, as previsões apontam para um pequeno crescimento do PIB para 2014 e já com sinais dados em 2013!!
Que se atinja o valor previsto..
Face ao mais de 20 mil milhões de austeridade já aplicados, é mais que tempo de começar a ver algo.. face a mais um brutal OE, em cima do OE 2012 e do ano transacto. Por enquanto, O Governo só somou austeridade, em cima de austeridade.
Mas sabemos que o grau de probabilidade de de atingir é 50% - basta olhar para a previsão prevista da evolução do Consumo privado e para outras previsões.
Mas o problema é muito mais grave, ao fim de 2,5 anos Portugal está à beira de um 2º resgate?
Não era a posição que estávamos quando este Governo entrou? Afinal o que andaram a fazer durante 2,5 anos?
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