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Caldeirão da Bolsa

Orçamento de Estado - 2014

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Orçamento de Estado - 2014

por mais_um » 18/10/2013 13:25

moppie85 Escreveu:
Com certeza, mas têm de considerar o mesmo para os FPs, ou seja, considerar que o estado também descontou a sua parte.


Aqui discordo, se o Estado tivesse feito os descontos provavelmente não teria aumentado tanto os vencimentos (e escalões) ao longo dos anos, nem dado outro tipo de benefícios como deu, além disso na SS, quando uma empresa não faz os descontos o trabalhador fica a ver "navios". Concordo contigo, a culpa não é dos FP, mas também não é do trabalhador privado quando a empresa não faz os descontos mas é ele que sofre as consequências.
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Re: Orçamento de Estado - 2014

por bogos » 18/10/2013 13:23

Impostos sobre o trabalho são como mel para os devaneios de políticos, estruturas corporativas que se alimentam à custa de impostos.

Deixem-me cá ficar com aquilo que me roubam, que concerteza nem eu nem eles se importarão com a minha existência!!!

Prefiro tomar conta desse dinheiro e pagar pelos serviços do que usar maus serviços presentes e promessas de futuro.

Cumprimentos
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Re: Orçamento de Estado - 2014

por mpfreitas » 18/10/2013 13:13

Relatório do representante português da Comissão Europeia em Lisboa acusa Tribunal Constitucional de "activismo político".

Qualquer activismo político do Tribunal Constitucional (TC), nesta fase, com o chumbo de algumas medidas do Orçamento do Estado para 2014, pode provocar um segundo pedido de resgate. Esta conclusão consta de um documento interno a que a TSF teve acesso, enviado de Lisboa para Bruxelas na terça-feira ao final da tarde, pelo chefe da representação da Comissão Europeia em Portugal, o português Luiz Pessoa.

Toda a noticia:

http://economico.sapo.pt/noticias/novo- ... 79741.html
 
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Re: Orçamento de Estado - 2014

por moppie85 » 18/10/2013 12:56

mais_um Escreveu:
moppie85 Escreveu:
mais_um Escreveu: agora não te esqueças é que até há alguns anos, a contribuição dos FP para a CGA era limitada aos seus descontos, enquanto no privado foram ( e são) os funcionários e as empresas .


oh mais_um. isto é demagogia! a contribuição dos FP para a CGA era limitada aos seus descontos, porque o Estado (o empregador) se demitiu da sua responsabilidade de descontar para a mesma o valor devido pela entidade patronal...



Espera, eu nunca disse (nem digo) que a responsabilidade da situação é dos FP, moralmente somos todos responsáveis mas a responsabilidade de facto é dos governos, principalmente nos governos do Cavaco e do Guterres, onde se distribuiu mais benesses e mordomias.

Mas se querem validar toda a carreira contributiva (como o Altrio sugeriu e com a qual concordo) os descontos deve ser considerados na totalidade e não apenas a parte do trabalhador.


Com certeza, mas têm de considerar o mesmo para os FPs, ou seja, considerar que o estado também descontou a sua parte.
 
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Re: Orçamento de Estado - 2014

por pmpcpinto » 18/10/2013 12:10

Mas é possível fazer uma reforma do estado sem despedir pessoas?


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Re: Orçamento de Estado - 2014

por Elias » 18/10/2013 12:02

A reforma do estado...
Anexos
reforma do estado.jpg
 
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Re: Orçamento de Estado - 2014

por mais_um » 18/10/2013 11:50

Luís Amado critica adiamento da reforma do Estado


O socialista Luís Amado criticou na quinta-feira o Governo pelo adiamento da reforma do Estado e observou que o ajustamento da despesa torna o Orçamento do Estado (OE) para 2014 "mais brutal".
O ministro da Defesa e dos Negócios de Estrangeiros nos dois governos de José Sócrates referiu à agência Lusa que o OE2014 "é a continuidade da austeridade", que "reflecte também o atraso na opção de corte de despesa que se previa no memorando de ajustamento".



"O facto de esse corte ter vindo a ser atrasado, porque condicionado por uma reforma de Estado anunciada mas nunca realizada, de alguma forma torna este exercício mais brutal", afirmou Luís Amado.



O actual presidente do conselho de administração do Banif lembrou que, em conformidade com o programa de reajustamento da 'troika' de assistência financeira internacional, "o ajustamento tinha de ser feito dois terços do lado da despesa e um terço do lado da receita".



Luís Amado observou que, nos dois primeiros anos da intervenção externa em Portugal, houve "um esforço de aumento dos impostos", o que, acentuou, significou acréscimo "do lado da receita". "Era natural que os credores, que estão a financiar o programa de ajustamento, tenham colocado toda a ênfase na reforma do Estado, na despesa estrutural e nos cortes necessários para a reequilibrar", afirmou.



Por isso, Amado não revela surpresa pelo OE2014, exercício que considera ser "difícil para o Governo e, sobretudo, para o país e para os que mais directamente são afectados com os cortes". "Este ainda é um orçamento muito duro", sustentou, afirmando que o OE2014 estará muito condicionado pelo ajustamento europeu.



O ex-ministro assinalou que há "uma grande expectativa de que a Europa possa ter, do ponto de vista económico, uma retoma mais rápida do crescimento" e frisou que há que ter também em consideração "as decisões sobre o processo político-europeu", para que se possa "dar mais tranquilidade aos mercados financeiros".



No entanto, Luís Amado realçou que "a vida será mais difícil" no país nos "sectores que estão mais abrangidos pelas decisões orçamentais". "Há menos rendimento disponível nas famílias afectadas pelas medidas, haverá menos procura e menos consumo interno, mas, se a procura externa compensar o corte da despesa, é provável que o ano possa não ser tão mau", salientou.



Luís Amado destacou "a tendência de adaptação do sector privado e da economia empresarial à realidade do euro" e lamentou que "o atraso" se tenha verificado "na adaptação do Estado e, em particular da despesa estrutural do Estado, que não é compatível com a produtividade do país, com a produção de riqueza do país e com o nível de receitas que a economia portuguesa gera".



Acreditando que Portugal possa retomar o financiamento regular nos mercados depois do final do programa de ajustamento, em Junho de 2014, Luís Amado referiu-se ainda a "imponderáveis", aludindo às apreciações que o Tribunal Constitucional "fará na sequência de outras decisões anteriores sobre a constitucionalidade de algumas normas".



No seu entender, os "imponderáveis" provocam "insegurança ou incerteza política, que tem penalizado muito a forma como os mercados encaram o investimento na dívida e na economia portuguesas". "Esse factor de incerteza permanecerá ainda no horizonte dos próximos meses seguramente", declarou.



Amado referiu ainda que, se o OE "for implementado num contexto europeu económico, financeiro e político favorável, o país pode chegar a Junho de 2014 sem necessidade de um programa de resgate". Contudo, vincou que Portugal necessita de "um apoio transitório, de uma linha de financiamento com algumas condicionalidades", em alusão ao programa cautelar, preconizado no Mecanismo Europeu de Estabilidade


http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... stado.html
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Re: Orçamento de Estado - 2014

por mais_um » 18/10/2013 11:15

moppie85 Escreveu:
mais_um Escreveu: agora não te esqueças é que até há alguns anos, a contribuição dos FP para a CGA era limitada aos seus descontos, enquanto no privado foram ( e são) os funcionários e as empresas .


oh mais_um. isto é demagogia! a contribuição dos FP para a CGA era limitada aos seus descontos, porque o Estado (o empregador) se demitiu da sua responsabilidade de descontar para a mesma o valor devido pela entidade patronal...



Espera, eu nunca disse (nem digo) que a responsabilidade da situação é dos FP, moralmente somos todos responsáveis mas a responsabilidade de facto é dos governos, principalmente nos governos do Cavaco e do Guterres, onde se distribuiu mais benesses e mordomias.

Mas se querem validar toda a carreira contributiva (como o Altrio sugeriu e com a qual concordo) os descontos deve ser considerados na totalidade e não apenas a parte do trabalhador.
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Re: Orçamento de Estado - 2014

por pmpcpinto » 18/10/2013 9:59

Tens razão Elias, continuamos a acreditar nas promessas eleitorais, mesmo sabendo que vamos ser enganado.


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Re: Orçamento de Estado - 2014

por pmpcpinto » 18/10/2013 9:56

Claro que tivemos pessoas de valor, mas muitos apenas têm curriculum partidário, e o pior é que é transversal.

Continuo a achar que o cancro de Portugal são os partidos politicos e a corja que os alimenta, melhor se alimenta deles. Mais vale um cartão de uma "J" e um curso tirado em Palma de Maiorca, do que, um percurso acadámico e/ou profissional.

Por exemplo, o Jorge Coelho até ser ministro tem um percurso profissional, praticamente inexistente, ao contrário do politico, e chega a ministro das obras públicos e a CEO da maior construtora portuguesa. A mim, não me parece normal.

Para não falar nos Varas, Isaltinos .......


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Re: Orçamento de Estado - 2014

por Elias » 18/10/2013 9:50

pmpcpinto Escreveu:Não, quis dizer que todos os membros do governo devem ser pessoas com provas dadas, que deviam ir às faculdades (não aquelas que dão licenciaturas "à la carte") buscar pessoas e ao meio empresarial. Há muita gente de valor e com provas dadas, só que não têm o cartão.

Quis demonstrar que nos últimos 9 anos o "chefe da banda" tinha um curriculum académico e profissional fraco, para não dizer duvidoso.


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Imagino que tenhas noção que o eleitorado se está nas tintas para o curriculum dos candidatos...
 
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Re: Orçamento de Estado - 2014

por Automech » 18/10/2013 9:40

Repara que tivemos o Cavaco, professor universitário, o Guterres, aluno brilhante no Técnico (onde o nível de exigência é brutal), o Durão Barroso com mestrado (e quase doutoramento). Isto além de ministros das finanças, quase todos académicos em universidades razoáveis. E no entanto não impediram que chegássemos a este ponto.

Um líder determinado é suficiente mesmo que nem tenha percurso académico. Basta olhar para um Amorim, um Nabeiro ou um Rodrigo Costa.
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Re: Orçamento de Estado - 2014

por pmpcpinto » 18/10/2013 9:22

Não, quis dizer que todos os membros do governo devem ser pessoas com provas dadas, que deviam ir às faculdades (não aquelas que dão licenciaturas "à la carte") buscar pessoas e ao meio empresarial. Há muita gente de valor e com provas dadas, só que não têm o cartão.

Quis demonstrar que nos últimos 9 anos o "chefe da banda" tinha um curriculum académico e profissional fraco, para não dizer duvidoso.


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Re: Orçamento de Estado - 2014

por Automech » 18/10/2013 9:14

Ah, então o que tu querias dizer é que o Primeiro Ministro é que tem de ser académico e não outros membros do governo. OK.
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Re: Orçamento de Estado - 2014

por pmpcpinto » 18/10/2013 8:35

AutoMech Escreveu:
Elias Escreveu:
pmpcpinto Escreveu:Provavelmente não me exprimi bem, não era politicos que queria dizer, era pessoas capazes, pessoas vindas do meio académico.

Se nos cingirmos a primeiros ministros e ministros das finanças, que são peças fundamentais nos governos, o difícil é encontrar um ministro das finanças que não tenha sido professor universitário e alguns deles até nada políticos (isto além do Cavaco que também era professor, embora já fosse político).



Pedro Paços Coelho

2001 - Licenciado em Economia pela a Universidade Lusíada de Lisboa (37 anos)
2001 - Gestor de diversas empresas do seu padrinho (Ângelo Correia)

1978 - Início da carreia politica


José Socrates

1975 - Bacharelato em Engenharia Civil no Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (22 anos);
1987 a 1993 - Frequência do curso de Direito na Universidade Lusíada (abandono)
2007 - Liciatura em Engenharia Civil na Universidade Independente (50 anos).

Anos 80/90 - subscreveu pelo menos 21 projectos

1974 - Início da carreia politica

Fonte: Wikipédia

São estas pessoas que nos governaram/governam à cerca de uma década.


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Re: Orçamento de Estado - 2014

por Automech » 17/10/2013 23:21

Os miúdos que se aguentem porque temos de manter o Preço Certo, o Manuel de Oliveira tem de continuar a fazer filmes e o Mário Soares precisa de acabar uma digitalização qualquer de Timor Leste.
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Re: Orçamento de Estado - 2014

por LFA1 » 17/10/2013 22:29

[quote][/quote]
O relatório do comité português da UNICEF sobre os direitos das crianças portuguesas, a que o Expresso teve acesso, revela situações dramáticas e apela à vigilância sobre as consequências da política de austeridade impostas pelo Governo de Lisboa.

Dirigido à Organização das Nações Unidas (ONU), o documento, elaborado depois de alguns meses de inquéritos no terreno, de entrevistas e de análise às políticas públicas portuguesas, afirma que mais de 500 mil adolescentes e crianças portuguesas perderam o direito ao abono de família entre 2009 e 2012 e que muitas não têm acesso "aos mínimos" na alimentação, na saúde e na educação.

Segundo o relatório, que vai ser discutido brevemente na ONU, a atual política de austeridade do Governo português em relação às crianças pode violar a convenções internacionais assinadas pelo Estado, sobre o acesso dos mais jovens à saúde, à educação e à proteção social.

Devido à crise, a situação agravou-se - "28,6 por cento das crianças portuguesas estavam, em 2011, em risco de pobreza", diz a UNICEF. Hoje, depreende-se do relatório, a situação é bem pior.

Nas recomendações que faz, a UNICEF pede que as medidas de austeridade, em Portugal, sejam avaliadas por uma instituição independente para que os Direitos da Criança sejam, "hoje e no futuro", minimamente garantidos.

O relatório descreve situações de fome e de carências primárias dramáticas das crianças portuguesas e lembra ao Governo que, apesar da crise e da austeridade, tem o dever de assegurar os requisitos dos tratados internacionais que assinou sobre os Direitos das Criança.

"23 anos depois da ratificação por Portugal (da convenção sobre os direitos dos mais jovens), as crianças ainda não são vistas por todos os decisores políticos como titulares de direitos", escreve a UNICEF.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/portugal-viola- ... z2i14NEU7i

Este relatório devia cobrir-nos a nós, enquanto país, de vergonha. É inadmissível, apesar de todas as restrições financeiras existentes, que esta situação se continue a agravar. Há mínimos que, custe o que custar, como dizia o outro, não se podem deixar de assegurar.
 
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Re: Orçamento de Estado - 2014

por lmmj » 17/10/2013 21:40

Pessoalmente não gostaria que este orçamento agudizasse o confronto funcionários públicos vs. Funcionários privados, estamos todos no mesmo barco chamado Portugal... Este corte de salários vai servir de mote para também haver cortes correspondentes no privado... Deixo um exemplo prático, uma funcionária temporária da minha empresa que está a substituir outras funcionárias que ficam de licença de maternidade desde há 2 anos por períodos: antes do orçamento tinha X , depois do orçamento agora para substituir outra funcionária estão a oferecer-lhe menos 15% de ordenado... Sou funcionário privado e tenho receio destes "exemplos" que o Estado dá ao mercado privado...
 
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Re: Orçamento de Estado - 2014

por Automech » 17/10/2013 14:44

Elias Escreveu:
pmpcpinto Escreveu:Provavelmente não me exprimi bem, não era politicos que queria dizer, era pessoas capazes, pessoas vindas do meio académico.

Se nos cingirmos a primeiros ministros e ministros das finanças, que são peças fundamentais nos governos, o difícil é encontrar um ministro das finanças que não tenha sido professor universitário e alguns deles até nada políticos (isto além do Cavaco que também era professor, embora já fosse político).
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Re: Orçamento de Estado - 2014

por moppie85 » 17/10/2013 13:21

mais_um Escreveu: agora não te esqueças é que até há alguns anos, a contribuição dos FP para a CGA era limitada aos seus descontos, enquanto no privado foram ( e são) os funcionários e as empresas .


oh mais_um. isto é demagogia! a contribuição dos FP para a CGA era limitada aos seus descontos, porque o Estado (o empregador) se demitiu da sua responsabilidade de descontar para a mesma o valor devido pela entidade patronal...
 
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Re: Orçamento de Estado - 2014

por IzNouGuud » 17/10/2013 13:18

mrod0 Escreveu:
Quem é que dá explicações e não passa factura? Profs no privado?
O indíviduo que me corta o cabelo trabalha no hospital. Até às 15h. A partir daí é sempre a "facturar" até as 20h no privado. Estou a tentar lembrar-me se passa factura ou não... :lol:
Sabes quem é que assina muitos projectos de civil e especialidades? Engenheiros de Câmaras, e de entidades públicas quer no continente, quer nas regiões autónomas??
Quantos médicos estão em hospitais e depois fazem privadas?

:lol: :clap: Vê-se mesmo que andas ligado ao mundo real.


Todos os exemplos que deste também se aplicam ao privado, até conheço mais profs do privado a dar expicações do que do público, mas admito que em cidades com várias escolas possa ser diferente.
De quaqluer modo nem é isso que está em questão...

Um prof do público, quando dá explicações não o faz como FP, mas como privado (até no IRS isso se reflete).
Tal como um engenheiro da câmara quando faz os seus projetos, o faz como privado, e todos os outros casos que mencionaste.
EM todos oso casos estão-se a aproveitar da falta de controlo que existe no privado.
A diferença é que o engenheiro da câmara descontou a 100% sobre os seus honorários, se trabalhar numa empresa recebe muito que conseguirá "esconder" do fisco (não falo de questões éticas, mas aí provavelmente estamos de acordo).

Mesmo esta não é a questão principal: o importante é que a quase todas as regalis que se fala já desapareceram há muito e apareceram para compensar os salários muito inferiores que o público pagava.

Se/quando a economia recuperar vamos ver quem ficará no público. Acredito que ainda vamos ter novamente profs com o 12º...
O cérebro é uma coisa tão maravilhosa que toda a gente devia ter um
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Re: Orçamento de Estado - 2014

por Turtle Trader » 17/10/2013 13:04

.
Editado pela última vez por Turtle Trader em 15/12/2014 0:55, num total de 1 vez.
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Re: Orçamento de Estado - 2014

por Andre.pt » 17/10/2013 13:01

Mas a primeira decisão terá sempre de ser: vamos nos reunir, vamos debater, vamos tentar alterar a constituição, vamos colocá-la adequada ao século XXI, e depois disso sim começar a debater o que alterar........
Não se vai fazer um referendo a perguntar se acham bem alterar a constituição, e se a resposta for SIM para cada um diEr o que quer alterar.......
Editado pela última vez por Visitante em 17/10/2013 18:07, num total de 1 vez.
Abraço
André
 
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Re: Orçamento de Estado - 2014

por Elias » 17/10/2013 12:46

crybaby Escreveu:
Elias Escreveu:
andre.vez Escreveu:Boas,
O que eua cho é que a Constituição esta desactualizadissima. Com o país nesta situação, qualquer governo que proposesse um aumento salarial a todos os funcionarios publicos de 20% iria conseguir faze-lo, mesmo estando a piorar ainda mais a situação do país a constituição nao impede...... já se for fazer uns cortes de subsídios ou aumentar de 35 para 40 horas semanais isso aí já da muito que falar, e muitos deles declarados inconstitucionais..........
Reveisão da Constituição já.....

Abraço


Em concreto, quais os artigos da constituição que achas que devem ser alterados?



Ui, onde nós chegámos... O quê, para dar opinião agora é preciso usar argumentos? :shock: :shock: :wall:

É um sentido perigoso este... :mrgreen:


crybaby,

Se não deres argumentos, essa opinião serve exactamente para quê?

Vamos levar isto ao absurdo: imagina que se fazia um referendo só com esta pergunta: "acha que a constituição deve ser alterada?" - opções de voto: SIM ou NÃO.

Ganhava o SIM. Ou seja, a maioria dos votantes achava que se devia mudar a constituição.

O que se fazia a seguir? Mudava-se o quê, exactamente? E quem é que mudava? E imagina que os partidos não se entendiam quanto ao que devia ser mudado... Como resolvias a questão? Ou vai dizer-me "eles que se entendam"?
 
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Re: Orçamento de Estado - 2014

por goodmoney » 17/10/2013 12:24

Elias Escreveu:
andre.vez Escreveu:Boas,
O que eua cho é que a Constituição esta desactualizadissima. Com o país nesta situação, qualquer governo que proposesse um aumento salarial a todos os funcionarios publicos de 20% iria conseguir faze-lo, mesmo estando a piorar ainda mais a situação do país a constituição nao impede...... já se for fazer uns cortes de subsídios ou aumentar de 35 para 40 horas semanais isso aí já da muito que falar, e muitos deles declarados inconstitucionais..........
Reveisão da Constituição já.....

Abraço


Em concreto, quais os artigos da constituição que achas que devem ser alterados?



Ui, onde nós chegámos... O quê, para dar opinião agora é preciso usar argumentos? :shock: :shock: :wall:

É um sentido perigoso este... :mrgreen:
 
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