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Caldeirão da Bolsa

Avaliação da Troika (8ª e 9ª avaliações)

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Avaliação da Troika (8ª e 9ª avaliações)

por Lion_Heart » 4/10/2013 11:48

Governo anunciou a criação de uma taxa para os produtores de energia
Os produtores de energia já ameaçaram o governo com a ameaça de aumento de preços se o executivo avançar com a criação de uma taxa para o sector.

O presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP, Eduardo Catroga disse, esta quinta-feira, que os clientes da EDP são os mais prejudicados caso o governo avance com uma taxa sobre as rendas da energia.

“Eu não sei o que o governo afirmou, mas a realidade económica e financeira muitas vezes vai para além de meras declarações formais. É que agora o aumento dos custos de produção pode ter reflexos nas tarifas pagas pelos consumidores”, destacou o responsável

“Os accionistas da EDP ainda em operações recentes de privatização, compraram acções ao Estado accionista”. “É que o Estado accionista tomou determinados compromissos e não quero acreditar que o governo agora venha tomar medidas contra os seus próprios compromissos”,terminou Catroga

Também o presidente da Endesa já veio alertar que os consumidores vão sentir um aumento de preços da eletricidade se o governo avançar com uma taxa adicional sobre as rendas da energia. Nuno Ribeiro da Silva acusa o executivo de incoerência ao anunciar a taxa, revela à "Antena 1".

O presidente da eléctrica afirma que as taxas e os impostos já são atualmente o principal fator que encarece os produtos elétricos. O responsável não tem dúvidas de que os consumidores é que vão arcar com as consequências de uma nova taxa.


In Jornal I
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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Re: Avaliação da Troika (8ª e 9ª avaliações)

por Ulrich » 4/10/2013 11:22

Pata-Hari Escreveu: A tua argumentação é o equivalente a acusar o médico de te causar o cancro que te está a tentar ajudar a tratar podendo tu recusar o tratamento e tendo sido tu quem o contactou e pediu ajuda.


Esta tua metáfora/caricatura é , infelizmente, recorrente na nossa sociedade , sendo enquadrável num nº bastante grande de exemplos.

Existe uma cultura , ainda enraizada em muita gente, que privilegia as soluções fáceis/espontâneas (um amigo que conhece alguém que fez...um gajo que sabe um esquema...) em vez de se criar uma mentalidade baseada na prevenção/minimização de problemas que possam surgir, e uma predisposição para resolver os que surjam de forma proativa e eficaz.
“A única diferença entre mim e um louco é que eu não sou louco.”
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Re: Avaliação da Troika (8ª e 9ª avaliações)

por Pata-Hari » 4/10/2013 5:28

HOPE Escreveu:
Pata-Hari Escreveu:
HOPE Escreveu:A estratégia que se continua a seguir é: ROUBAR os credores internos (funcionários públicos e principalmente pensionistas) para FAVORECER os credores externos, com taxas de juro à volta de 5,5%, qd as taxas estão nos mínimos históricos. Isto é ajuda ou usura? E tudo isto à custa de mais desmprego...política de baixos salários...recessão económica...dívida externa a galopar. Enfim, é uma fórmula condenada ao insucesso, mais tarde ou mais cedo vai ter que rebentar!


Se bem te entendo devemos não aceitar o empréstimo, devolver de imediato o dinheiro que vais buscar a quem tem (tipo 25 de abril) e fechar os serviços públicos (escolas, hospitais, policia,etc, etc, etc) também de imediato. Ou tens outra?





Sem crescimento da nossa economia de pelo menos 3 ou 4% ao ano, não há a mínima hipótese de honrarmos os compromissos (capital + juros). Por isso, a merd&$# da TROIKA e as suas políticas de merd%$# (desculpem a linguuagem, mas às vezes fico danado) de austeridade, não só vão resolver o problema, como o vão aumentar no futuro!


Portanto, antes da troika, estavamos a crescer 3 ou 4% (mais do que os outros países da Europa, que é o mínimo para matematicamente podermos convergir e deixar de ser os parentes pobres)e a culpa do não crescimento é da troika. A tua argumentação é o equivalente a acusar o médico de te causar o cancro que te está a tentar ajudar a tratar podendo tu recusar o tratamento e tendo sido tu quem o contactou e pediu ajuda.
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Re: Avaliação da Troika (8ª e 9ª avaliações)

por h_machado » 3/10/2013 23:30

"Paulo Portas, que em Julho ficou com a responsabilidade de assumir as rédeas da negociação com a troika, perde assim uma batalha, para já, uma vez que tem defendido que a meta de défice de 2014 deveria ser revista. "

Também ninguém esperava outro resultado, escusava era de ter andado a pregar que fazia isto e aquilo.
Seja de que lado for, a oposição é sempre tão pobre ... e depois vai para o poder.

De qualquer forma a frase tem o seu encanto cómico-dramático.
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Re: Avaliação da Troika (8ª e 9ª avaliações)

por HOPE » 3/10/2013 23:09

AutoMech Escreveu:
HOPE Escreveu:A estratégia que se continua a seguir é: ROUBAR os credores internos (funcionários públicos e principalmente pensionistas) para FAVORECER os credores externos, com taxas de juro à volta de 5,5%, qd as taxas estão nos mínimos históricos. Isto é ajuda ou usura? E tudo isto à custa de mais desmprego...política de baixos salários...recessão económica...dívida externa a galopar. Enfim, é uma fórmula condenada ao insucesso, mais tarde ou mais cedo vai ter que rebentar!


Em que empréstimos é que estamos a pagar essa taxa de 5,5% ?



Na do FMI. Na outra é quase 5%.
 
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Re: Avaliação da Troika (8ª e 9ª avaliações)

por Automech » 3/10/2013 23:08

HOPE Escreveu:A estratégia que se continua a seguir é: ROUBAR os credores internos (funcionários públicos e principalmente pensionistas) para FAVORECER os credores externos, com taxas de juro à volta de 5,5%, qd as taxas estão nos mínimos históricos. Isto é ajuda ou usura? E tudo isto à custa de mais desmprego...política de baixos salários...recessão económica...dívida externa a galopar. Enfim, é uma fórmula condenada ao insucesso, mais tarde ou mais cedo vai ter que rebentar!


Em que empréstimos é que estamos a pagar essa taxa de 5,5% ?
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Re: Avaliação da Troika (8ª e 9ª avaliações)

por HOPE » 3/10/2013 22:57

Pata-Hari Escreveu:
HOPE Escreveu:A estratégia que se continua a seguir é: ROUBAR os credores internos (funcionários públicos e principalmente pensionistas) para FAVORECER os credores externos, com taxas de juro à volta de 5,5%, qd as taxas estão nos mínimos históricos. Isto é ajuda ou usura? E tudo isto à custa de mais desmprego...política de baixos salários...recessão económica...dívida externa a galopar. Enfim, é uma fórmula condenada ao insucesso, mais tarde ou mais cedo vai ter que rebentar!


Se bem te entendo devemos não aceitar o empréstimo, devolver de imediato o dinheiro que vais buscar a quem tem (tipo 25 de abril) e fechar os serviços públicos (escolas, hospitais, policia,etc, etc, etc) também de imediato. Ou tens outra?





Sem crescimento da nossa economia de pelo menos 3 ou 4% ao ano, não há a mínima hipótese de honrarmos os compromissos (capital + juros). Por isso, a merd&$# da TROIKA e as suas políticas de merd%$# (desculpem a linguuagem, mas às vezes fico danado) de austeridade, não só vão resolver o problema, como o vão aumentar no futuro!
 
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Re: Avaliação da Troika (8ª e 9ª avaliações)

por Lion_Heart » 3/10/2013 22:24

O teu colega administrador já tinha aberto um tópico sobre este assunto:


viewtopic.php?f=3&t=82589
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Re: Avaliação da Troika (8ª e 9ª avaliações)

por Pata-Hari » 3/10/2013 21:53

HOPE Escreveu:A estratégia que se continua a seguir é: ROUBAR os credores internos (funcionários públicos e principalmente pensionistas) para FAVORECER os credores externos, com taxas de juro à volta de 5,5%, qd as taxas estão nos mínimos históricos. Isto é ajuda ou usura? E tudo isto à custa de mais desmprego...política de baixos salários...recessão económica...dívida externa a galopar. Enfim, é uma fórmula condenada ao insucesso, mais tarde ou mais cedo vai ter que rebentar!


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Re: Avaliação da Troika (8ª e 9ª avaliações)

por HOPE » 3/10/2013 21:44

A estratégia que se continua a seguir é: ROUBAR os credores internos (funcionários públicos e principalmente pensionistas) para FAVORECER os credores externos, com taxas de juro à volta de 5,5%, qd as taxas estão nos mínimos históricos. Isto é ajuda ou usura? E tudo isto à custa de mais desmprego...política de baixos salários...recessão económica...dívida externa a galopar. Enfim, é uma fórmula condenada ao insucesso, mais tarde ou mais cedo vai ter que rebentar!
 
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Re: Avaliação da Troika (8ª e 9ª avaliações)

por kuby » 3/10/2013 21:27

Boa noite

Bom parece-me os indicadores preliminares avançados pelo governo de que Portugal poderá também ter crescido no segundo trimestre, será o segundo.

Cumps

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Re: Avaliação da Troika (8ª e 9ª avaliações)

por Pata-Hari » 3/10/2013 21:13

Nem por isso, tudo absolutamente dentro do que era esperado e já tinha sido dito, não há nenhumas surpresas (o discurso dos ministros é o que tem que ser e com a demagogia populista que a política "exige").
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Re: Avaliação da Troika (8ª e 9ª avaliações)

por rg7803 » 3/10/2013 21:10

Any comments Ms. Pata-Hari... :) ?
“Buy high, sell higher...”.
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Re: Avaliação da Troika (8º e 9º exame)

por Pata-Hari » 3/10/2013 21:02

Troika mantém meta de défice para 2014 nos 4% (act)

03 Outubro 2013, 18:13 por Sara Antunes | saraantunes@negocios.pt, Rui Peres Jorge | rpjorge@negocios.pt


Portugal deverá atingir um défice de 5,5% do produto interno bruto (PIB) este ano e de 4%, em 2014. Estas são as estimativas que constam nas conclusões da oitava e nona avaliações do programa de resgate português, que não contemplam uma flexibilização da meta do défice para o próximo ano.


A troika – BCE, Comissão Europeia e FMI – tal como o esperado não flexibilizou as metas de défice dos próximos dois anos, apontando para um saldo de -4%, em 2014, de acordo com as conclusões da oitava e nona avaliações do programa de resgate português. Para este ano, Portugal deverá atingir um saldo de -5,5%.



A decisão de manter as metas não surge como surpresa, já que se antecipava que os objectivos de défice seriam mantidos tal como traçados anteriormente.



Os sinais de que a troika não flexibilizaria as metas orçamentais para o próximo ano sucediam-se. Um dos argumentos que favorecem a manutenção do objectivo de 4% é a capacidade da economia aguentar esse choque contraccionista, especialmente num contexto em que a envolvente externa dá sinais de melhoria, ainda que ténues. Mesmo com a aplicação do pacote de austeridade de 3,3 mil milhões de euros (perto de 2% do PIB), a economia deverá conseguir crescer no próximo ano, confiam troika e Governo, segundo apurou o Negócios junto de várias fontes.



Paulo Portas, que em Julho ficou com a responsabilidade de assumir as rédeas da negociação com a troika, perde assim uma batalha, para já, uma vez que tem defendido que a meta de défice de 2014 deveria ser revista. Ainda no dia 16 de Setembro, à saída de uma reunião de concertação social Paulo Portas, vice-primeiro-ministro, salientou que durante as negociações com a troika ia ser debatida a flexibilização do défice.



“A diferença entre o Governo português e a troika relativamente aos limites do défice para 2014 não é uma diferença de agora, é uma diferença expressa em Abril deste ano. Estranho seria que o Governo, em nome do interesse nacional, não mencionasse esse facto. Eu desejo naturalmente que as nossas negociações, que têm muitos pontos a ser tratados, corram da melhor forma para os interesses do nosso País.”



No final de Maio, ainda ministro dos Negócios Estrangeiros, afirmou: “Toda a gente sabe o que eu disse à 'troika' e disse também ao país: que o objectivo do défice para 2014 podia ser difícil de atingir", afirmou, adiantando que a dificuldade em atingir o objectivo de um défice de 4% no próximo ano se deve a factores externos, nomeadamente à deterioração da economia da Zona Euro.



Entretanto os argumentos em relação a esta deterioração estão mais frágeis, uma vez que os últimos indicadores económicos revelam que a Zona Euro já saiu de recessão, ainda que as perspectivas apontem para uma recuperação ténue da economia
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Re: Avaliação da Troika (8º e 9º exame)

por Pata-Hari » 3/10/2013 21:01

Troika dá luz verde a nova transferência de mais três mil milhões de euros

03 Outubro 2013, 19:05 por Jornal de Negócios | jng@negocios.pt


Fica a faltar menos de oito mil milhões de euros para esgotar o empréstimo de 78 mil milhões acordado com a troika. Os créditos concedidos pela Europa têm actualmente associados uma taxa média de juro de 2,7% e prazo de vencimento de 20 anos; a taxa cobrada pelo FMI ronda 4% sendo o prazo médio de vencimento de sete anos.


Com a conclusão bem-sucedida do oitavo e nono exame regular ao Programa de Assistência Económica e Financeira, ficam asseguradas as condições para que o Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) procedam a mais uma transferência para Portugal.



"Estamos mais perto de chegar ao fim desta fase do protecturado", afirmou esta tarde Paulo Portas, vice-primeiro-ministro, que está a apresentar as conclusões desta avaliação, que enforma, o Orçamento do Estado para o próximo ano, ao lado da ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque e do secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro, Carlos Moedas.



Dos 78 mil milhões de euros acordados com a troika em 2010 para satisfazer as necessidades de financiamento do Estado até meados de 2014, foram já transferidos um pouco mais de 67 mil milhões de euros.



Os fundos europeus garantiram quase 44,5 mil milhões de euros, estando a estes empréstimos associada uma previsão de taxa média de juro de 2,7%, com maturidade média de 20 anos.



O FMI concedeu cerca de 22,5 mil milhões de euros, com uma taxa média de juro de 4% e prazo médio de vencimento de pouco mais de sete anos.
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Avaliação da Troika (8ª e 9ª avaliações)

por Pata-Hari » 3/10/2013 21:00

Troika diz que chumbos do Constitucional podem travar regresso aos mercados (act)

03 Outubro 2013, 19:28 por Rui Peres Jorge | rpjorge@negocios.pt



A troika avisa Governo que precisa de uma “execução determinada e a forte apropriação” e que qualquer chumbo terá de ser compensado


Qualquer chumbo do Tribunal Constitucional a medidas de consolidação terão de merecer uma reposta pronta do Governo para compensar os efeitos orçamentais, avisam FMI, Comissão Europeia e BCE num comunicado divulgado há minutos onde a troika considera que decisões nesse sentido poderão prejudicar o crescimento e evitar um regresso aos mercados.



“No caso de algumas destas medidas virem a ser consideradas inconstitucionais, o Governo teria de reformular o projecto de orçamento a fim de cumprir a meta do défice acordada. Tal, contudo, implicaria riscos acrescidos no que se refere ao crescimento e ao emprego e reduziria as perspectivas de um regresso sustentado aos mercados financeiros”, lê-se na nota onde a troika dá conta da conclusão bem sucedida da avaliação.



Os três credores avisam que Portugal está numa situação difícil após um Verão quente: “Durante o verão, no contexto de preocupações dos mercados quanto à exequibilidade das políticas, no seguimento de uma breve perturbação política e dos acórdãos do Tribunal Constitucional que inviabilizaram algumas medidas essenciais, as taxas de juro implícitas da dívida soberana a voltaram a subir, revertendo progressos anteriormente atingidos”. avaliam, lembrando que “uma execução determinada e a forte apropriação do programa apoiarão o regresso do Governo a um financiamento integral pelos mercados”, no que parece um aviso ao empenho que esperam encontrar do lado do Executivo.



Dívida sustentável e défice nos 4%

FMI, Comissão Europeia e BCE consideram que a “dívida pública mantém-se sustentável”, validando a previsão de que “atinja um máximo de 127,8%, em 2013, diminuindo em seguida, lê-se na mesma nota enviada pelo FMI às redacções, onde as três instituições sublinham que “as autoridades reafirmaram o seu compromisso em matéria de meta do défice de 4% do PIB para 2014”, o que reflecte “uma avaliação aprofundada do equilíbrio entre a necessidade de ajustamento orçamental, crescimento económico e perspectivas de financiamento, acordou se em reafirmar o objectivo de défice orçamental tal como revisto na sétima avaliação”.



Os credores confiam ainda numa recuperação da economia ligeiramente mais rápida. “Registam-se os primeiros sinais de uma recuperação da actividade económica. As projecções apontam agora para uma contracção de 1,8% da actividade económica em 2013 - uma revisão em alta de 0,5 pontos percentuais – antes de voltar a crescer 0,8% em 2014. Prevê-se que a taxa de desemprego se mantenha abaixo dos 18% no próximo ano, ao mesmo tempo que prossegue um considerável ajustamento externo, com Portugal a ganhar quota de mercado nas exportações pelo terceiro ano consecutivo”, lê-se no comunicado.



(Notícia actualizada com últimos três parágrafos)
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