Offshore dentro da própria UE.. ????
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Re: Off shore dentro da própria UE.. ????
mcarvalho Escreveu:Rego_Hugo Escreveu:Segundo estudos recentes, a fuga legal de impostos "custa" só à UE, qualquer coisa como 1.000 biliões de euros em receita perdida...
aproveitando o comentário do Hugo e a legailidade que alguns afirmam existir
pergunto:
então , se é tudo legal. porque é "Bruxelas" está a por em causa a sua própria legalidade?
Se fosse legal as empresas nao tinham ações judiciais e nao eram penalizadas , isto quando sao apanhadas....
Só analiso instrumentos em que detenho interesse , veja o disclaimer aqui-----------»........................
Re: Off shore dentro da própria UE.. ????
Rego_Hugo Escreveu:Segundo estudos recentes, a fuga legal de impostos "custa" só à UE, qualquer coisa como 1.000 biliões de euros em receita perdida...
aproveitando o comentário do Hugo e a legailidade que alguns afirmam existir
pergunto:
então , se é tudo legal. porque é "Bruxelas" está a por em causa a sua própria legalidade?
mcarvalho
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Re: Offshore dentro da própria UE.. ????
Na Europa o que não faltam são off-shores , desde os Bancos Nacionais com "caixas de correio" em tudo o que é off-shore aos Países que são ou sempre foram off-shores.
A começar: Luxemburgo (talvez o maior) , Malta , algumas ilhas Canal , Chipre, Tenerife , Irlanda, Holanda e por ai fora... a acabar na Suiça.
Alias para além de as nossas empresas do psi 15 (ou la que numero é com tantas empresas falidas) , também a empresária Isabel Santos por exemplo usa empresas de Malta e Holanda para comprar participações cá) a titulo exemplo : KENTO HOLDING LIMITED e Unitel International Holdings BV
O esquema mais usado pelas empresas consiste em "emprestar" os lucros obtidos a casa mãe , transformando-os assim em divida , o que permite cobrar juros e pagar menos impostos (ou quase nenhuns).
Mas eu não so contra off shores , aliás já disse que Portugal só tem alternativa se se tornar um, ou seja alargar os golden visa.
A começar: Luxemburgo (talvez o maior) , Malta , algumas ilhas Canal , Chipre, Tenerife , Irlanda, Holanda e por ai fora... a acabar na Suiça.
Alias para além de as nossas empresas do psi 15 (ou la que numero é com tantas empresas falidas) , também a empresária Isabel Santos por exemplo usa empresas de Malta e Holanda para comprar participações cá) a titulo exemplo : KENTO HOLDING LIMITED e Unitel International Holdings BV
O esquema mais usado pelas empresas consiste em "emprestar" os lucros obtidos a casa mãe , transformando-os assim em divida , o que permite cobrar juros e pagar menos impostos (ou quase nenhuns).
Mas eu não so contra off shores , aliás já disse que Portugal só tem alternativa se se tornar um, ou seja alargar os golden visa.
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Lion_Heart
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Re: Offshore dentro da própria UE.. ????
Tens competição fiscal entre países da UE, vejam-se os fundos todos sediados na Irlanda e no Luxemburgo, ou as empresas portuguesas a deslocarem capitais para a Holanda. Depois tens aqueles classificados mesmo como 'offshores', como Gibraltar e as Channel Islands.
Re: Off shore dentro da própria UE.. ????
este é um dos muitos temas em que não me sinto à vontade e por isso nem vou mandar bitaites , peço é que me desculpem e que os experts me ajudem,,
Agora se a UE é uma união económica e politica de países da Europa
http://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeia
não compreendo , como é que uns países são o paraíso e outros o inferno em termos fiscais (e fiscais tem a ver com economia)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Offshore_( ... Dso_fiscal)
Algumas empresas, como a do meu sapateiro ou a do meu trolha dos biscates(ex. empregados despedidos) já falam em offshores e até dizem que aqui os empregados são gatunos
as voltas que o mundo dá
Agora se a UE é uma união económica e politica de países da Europa
http://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_Europeia
não compreendo , como é que uns países são o paraíso e outros o inferno em termos fiscais (e fiscais tem a ver com economia)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Offshore_( ... Dso_fiscal)
Algumas empresas, como a do meu sapateiro ou a do meu trolha dos biscates(ex. empregados despedidos) já falam em offshores e até dizem que aqui os empregados são gatunos

as voltas que o mundo dá

mcarvalho
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Re: Off shore dentro da própria UE.. ????
.
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Re: Off shore dentro da própria UE.. ????
JDMP Escreveu:A Madeira já não é?![]()
A pseudas facturaçoes das empresas na " tal sala" nao lesam o estado ? Entao e a maior exportadora nacional ser la sediada e nao exportar nada atraves de Portugal e pagar uns miseros trocos de impostos . Penso que de metais (com apenas 3 funcionarios em Portugal ) ?
Olhem esta que nem é das piores
Retirei quase tudo para nao ser explicito, mas ja vi centenas no activo e extintas na madeira. Penso que esta provem de uma incubadora.
Denominação: THE GROUP ................................SOCIEDADE UNIPESSOAL, S.A. (FUSIONADA)
NIF: 511...
Data da Constituição: Janeiro 1993
Morada: RUA
Localidade: 9060-209 FUNCHAL
Telefone: 291202...
Email: ...@............group.com
Fax: 291002...
Actividade: Comércio a retalho de relógios e de artigos de ourivesaria e joalharia, em estabelecimentos especializados
Website:
Balanço disponível: SIM (2009)
Não vejo que mais valias dá a Portugal , resultados alterados (o verdadeiro buraco orçamental da ilha e consequente nação ) , financiamentos dados atraves de institutos .. nao se sabe bem para que (?) turismo (?)
Por estas e por outras quer o dito Islandês uma Auditoria a Portugal
Editado pela última vez por JDMP em 12/9/2013 17:35, num total de 2 vezes.
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Re: Off shore dentro da própria UE.. ????
Segundo estudos recentes, a fuga legal de impostos "custa" só à UE, qualquer coisa como 1.000 biliões de euros em receita perdida... 

"Os mercados e seus movimentos são resultado do equilíbrio/desequilíbrio dinâmico de massas psicológicas que se movem dentro de uma mesma religião"
"Religião é demência colectiva."
Mikhail Bakunine
As opiniões e partilhas de informação expressas pelo autôr são meramente pessoais e não constituem, em momento algum, recomendação de investimento.
"Religião é demência colectiva."
Mikhail Bakunine
As opiniões e partilhas de informação expressas pelo autôr são meramente pessoais e não constituem, em momento algum, recomendação de investimento.
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Re: Off shore dentro da própria UE.. ????
Quico Escreveu:Que indecência! Onde já se viu?!
Empresas que protegem os seus lucros e o investimento dos seu accionistas, procurando entregar menos dinheiro aos estados... estados esses que o sabem gerir tão bem!
não pagam impostos sobre as mais valias que têm num determinado mercado mas usufruem de todos os bens públicos postos ao dispôr da comunidade
será racional o zé pagar (por exemplo) as estradas e essas empresas usufruírem das mesmas, não contribuindo com a sua parte, nem para a manutenção?
já agora..... não são os "chief" dessas empresas os primeiros a aparecer na comunicação social a mandar postas de pescada sempre o governo não lhes dá o braço?
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Re: Off shore dentro da própria UE.. ????
Que indecência! Onde já se viu?!
Empresas que protegem os seus lucros e o investimento dos seu accionistas, procurando entregar menos dinheiro aos estados... estados esses que o sabem gerir tão bem!
Empresas que protegem os seus lucros e o investimento dos seu accionistas, procurando entregar menos dinheiro aos estados... estados esses que o sabem gerir tão bem!
"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Offshore dentro da própria UE.. ????
in JNEG
Bruxelas investiga privilégios fiscais das multinacionais
12/09/2013
A Autoridade da Concorrência europeia pediu aos Governos que se expliquem sobre as suas regras fiscais, com detalhes pormenorizados sobre empresas específicas, como a Apple e a Starbucks, noticia o “Financial Times”.
A investigação em curso ameaça criar uma nova frente no ataque global à evasão fiscal, reforçando as regras da União Europeia, que proíbem distorções na concorrência através da redução de impostos a favor do grupos privados.
Este passo é tido como informal, e não indica que a Comissão Europeia tenha identificado alguma conduta errada na Irlanda, Luxemburgo ou Holanda. É um movimento preliminar, que veio criar alguma agitação nos representantes dos países visados.
Se a Comissão encontrar indícios que levantem preocupações, isso poderá fazer com que uma investigação formal seja aberta que force os Estados a recuperar as receitas perdidas, fruto de alguns negócios realizados para proveito das multinacionais. Segundo o porta-voz da Comissão “neste momento, estamos simplesmente a recolher informação fiscal”.
Todos os países envolvidos estão obrigados a combater a evasão fiscal, sendo que as regras dão às empresas o poder de decidirem onde irão ter as suas sedes fiscais.
Recentemente, o senado norte-americano acusou a Irlanda de contribuir para aumentar os lucros da Apple, gerados em todo o mundo. Alegadamente, Dublin permite que a Apple pague 2% ou menos em impostos, quando a taxa normal seria de 12,5%. A Irlanda rejeitou sempre esta acusação.
Entretanto, também o Starbucks está envolvido numa polémica, por, alegadamente, mascarar a sua propriedade intelectual na Holanda, cobrando, depois, pesados “royalties” (direitos) às restantes subsidiárias, o que permite à unidade britânica declarar poucos lucros tributáveis.
Também o Luxemburgo enfrenta críticas, sobre a forma como as suas receitas fiscais são cobradas. As empresas, alegadamente, pagam impostos muito baixos, em vez das elevadas taxas, estipuladas por lei, de 29%.
Numa altura em que a Holanda enfrenta um momento político sensível, o Governo comprometeu-se a ser mais eficiente em relação às regras fiscais, ajudando as autoridades de outros países, especialmente quando as empresas não estão aptas a ter reduções fiscais, ao abrigo de acordos bilaterais.
Ainda esta semana foi publicado um relatório onde se apontava o dedo ao papel da Holanda em relação ao mercado nacional, por exemplo. A forte variação nos valores de Investimento Directo Estrangeiro, motivado pela transferência da sede das maiores empresas nacionais para a Holanda, é apresentada pelas Nações Unidas como um caso "peculiar" no relatório World Investment Report. Uma vez que o IDE é desproporcional.
Este movimento pouco habitual, escreve o relatório, "foi devido ao IDE para a Holanda, que passou de -7,5 mil milhões em 2010, para 8,9 mil milhões em 2011. A relocalização do capital das empresas portuguesas para a Holanda é, provavelmente, a causa deste padrão peculiar de IDE", nota o relatório, que cita o caso da Jerónimo Martins, que opera uma das maiores redes de supermercado em Portugal, mas cuja holding está sedeada na Holanda desde 2011, o mesmo acontecendo "com a maioria, se não todas, as empresas do PSI20".
Num segundo relatório é ainda revelado que as grandes multinacionais portuguesas que criam empresas-fachada na Holanda acabam por conseguir reduzir a sua factura fiscal em Portugal, conclui o estudo do centro de investigação Somo, que dá a EDP como exemplo.
Bruxelas investiga privilégios fiscais das multinacionais
12/09/2013
A Autoridade da Concorrência europeia pediu aos Governos que se expliquem sobre as suas regras fiscais, com detalhes pormenorizados sobre empresas específicas, como a Apple e a Starbucks, noticia o “Financial Times”.
A investigação em curso ameaça criar uma nova frente no ataque global à evasão fiscal, reforçando as regras da União Europeia, que proíbem distorções na concorrência através da redução de impostos a favor do grupos privados.
Este passo é tido como informal, e não indica que a Comissão Europeia tenha identificado alguma conduta errada na Irlanda, Luxemburgo ou Holanda. É um movimento preliminar, que veio criar alguma agitação nos representantes dos países visados.
Se a Comissão encontrar indícios que levantem preocupações, isso poderá fazer com que uma investigação formal seja aberta que force os Estados a recuperar as receitas perdidas, fruto de alguns negócios realizados para proveito das multinacionais. Segundo o porta-voz da Comissão “neste momento, estamos simplesmente a recolher informação fiscal”.
Todos os países envolvidos estão obrigados a combater a evasão fiscal, sendo que as regras dão às empresas o poder de decidirem onde irão ter as suas sedes fiscais.
Recentemente, o senado norte-americano acusou a Irlanda de contribuir para aumentar os lucros da Apple, gerados em todo o mundo. Alegadamente, Dublin permite que a Apple pague 2% ou menos em impostos, quando a taxa normal seria de 12,5%. A Irlanda rejeitou sempre esta acusação.
Entretanto, também o Starbucks está envolvido numa polémica, por, alegadamente, mascarar a sua propriedade intelectual na Holanda, cobrando, depois, pesados “royalties” (direitos) às restantes subsidiárias, o que permite à unidade britânica declarar poucos lucros tributáveis.
Também o Luxemburgo enfrenta críticas, sobre a forma como as suas receitas fiscais são cobradas. As empresas, alegadamente, pagam impostos muito baixos, em vez das elevadas taxas, estipuladas por lei, de 29%.
Numa altura em que a Holanda enfrenta um momento político sensível, o Governo comprometeu-se a ser mais eficiente em relação às regras fiscais, ajudando as autoridades de outros países, especialmente quando as empresas não estão aptas a ter reduções fiscais, ao abrigo de acordos bilaterais.
Ainda esta semana foi publicado um relatório onde se apontava o dedo ao papel da Holanda em relação ao mercado nacional, por exemplo. A forte variação nos valores de Investimento Directo Estrangeiro, motivado pela transferência da sede das maiores empresas nacionais para a Holanda, é apresentada pelas Nações Unidas como um caso "peculiar" no relatório World Investment Report. Uma vez que o IDE é desproporcional.
Este movimento pouco habitual, escreve o relatório, "foi devido ao IDE para a Holanda, que passou de -7,5 mil milhões em 2010, para 8,9 mil milhões em 2011. A relocalização do capital das empresas portuguesas para a Holanda é, provavelmente, a causa deste padrão peculiar de IDE", nota o relatório, que cita o caso da Jerónimo Martins, que opera uma das maiores redes de supermercado em Portugal, mas cuja holding está sedeada na Holanda desde 2011, o mesmo acontecendo "com a maioria, se não todas, as empresas do PSI20".
Num segundo relatório é ainda revelado que as grandes multinacionais portuguesas que criam empresas-fachada na Holanda acabam por conseguir reduzir a sua factura fiscal em Portugal, conclui o estudo do centro de investigação Somo, que dá a EDP como exemplo.
Editado pela última vez por mcarvalho em 12/9/2013 18:02, num total de 2 vezes.
mcarvalho
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