OT - Paquete Funchal retido Suécia
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Re: OT - Paquete Funchal retido Suécia
Paquete Funchal inicia hoje cruzeiro na Escócia depois de inspeccionado e certificado
Por Agência Lusa
publicado em 2 Set 2013 - 20:30
“É totalmente falso que o paquete Funchal tenha equipamentos salva-vidas que não estão aprovados e que a sua tripulação tenha conhecimentos inadequados sobre qualquer das medidas de segurança”
A empresa Portuscale Cruises, proprietária do paquete Funchal, que esteve impossibilitado de sair do porto sueco de Gotemburgo desde 27 de agosto, indicou que o navio inicia hoje um cruzeiro na Escócia “com todos os certificados e inspeções efetuados”.
O navio, que está a fazer a sua viagem inaugural depois de ter sido recuperado, saiu do porto de Lisboa no início de agosto, num trajeto que passa pelo norte da Europa e pela Escócia.
No dia 27 de agosto, foi inspecionado pelas autoridades suecas no porto de Gotemburgo, onde continuava até agora aportado para solucionar um problema elétrico descoberto na ligação entre a ponte e duas das 15 portas estanques e uma estação de incêndio.
“As inspeções realizadas nos últimos dois dias foram profundas e detalhadas, como seria de esperar. Conduzidas pelo Port State Control de Gotemburgo e pelo Bureau Veritas, na Suécia, seguiram ao ínfimo pormenor todos os detalhes das inspeções técnicas do navio, a nível de segurança, materiais, equipamentos, documentos e procedimentos”, explicou Rui Alegre, CEO/chairman da empresa Portuscale Cruises, em comunicado.
“O navio Funchal encontra-se certificado”, sublinhou.
De acordo com a imprensa da Suécia, um inspetor da agência de transportes sueca disse que decidiram suspender a inspeção por haver inúmeras irregularidades, sobretudo defeitos técnicos e de segurança, como os equipamentos salva-vidas, esperando pela resolução destes problemas para novamente inspecionar o paquete.
“É totalmente falso que o paquete Funchal tenha equipamentos salva-vidas que não estão aprovados e que a sua tripulação tenha conhecimentos inadequados sobre qualquer das medidas de segurança”, afirmou Rui Alegre.
Segundo o empresário, as tripulações da companhia “são todas certificadas pelas entidades competentes. Aliás, condição sem a qual não é possível embarcar como tripulante”.
“Também todo e qualquer equipamento salva-vidas é e está devidamente certificado e credenciado”, acrescentou.
“É verdade que houve uma inspeção, que sabíamos de antemão que iria existir, ainda estava o navio em Lisboa. Aliás, as inspeções são prática corrente na operação de um navio”, declarou Alegre.
De acordo com o responsável, “a inspeção decorreu dentro de toda a normalidade, tendo sido as autoridades informadas acerca das duas avarias que foram detetadas ainda antes da chegada a Gotemburgo: a comunicação elétrica com duas das 15 portas estanques e com uma estação de ‘sprinkler’”.
“Algumas outras recomendações foram ainda feitas e de imediato se implementaram medidas para a sua resolução”, referiu.
Segundo o responsável, a inspeção ficou suspensa até que as recomendações sejam postas em prática.
“As autoridades conduzirão uma nova inspeção e temos a certeza de que, após a mesma, o navio seguirá sua normal operação”, sublinhou, então.
“O paquete Funchal é um excelente navio que foi totalmente reconstruído com equipamento de mais alta qualidade e com um cuidado ainda maior”, asseverou Rui Alegre.
De acordo com a imprensa sueca, seguiam 400 passageiros a bordo do paquete.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa
In Ionline
Por Agência Lusa
publicado em 2 Set 2013 - 20:30
“É totalmente falso que o paquete Funchal tenha equipamentos salva-vidas que não estão aprovados e que a sua tripulação tenha conhecimentos inadequados sobre qualquer das medidas de segurança”
A empresa Portuscale Cruises, proprietária do paquete Funchal, que esteve impossibilitado de sair do porto sueco de Gotemburgo desde 27 de agosto, indicou que o navio inicia hoje um cruzeiro na Escócia “com todos os certificados e inspeções efetuados”.
O navio, que está a fazer a sua viagem inaugural depois de ter sido recuperado, saiu do porto de Lisboa no início de agosto, num trajeto que passa pelo norte da Europa e pela Escócia.
No dia 27 de agosto, foi inspecionado pelas autoridades suecas no porto de Gotemburgo, onde continuava até agora aportado para solucionar um problema elétrico descoberto na ligação entre a ponte e duas das 15 portas estanques e uma estação de incêndio.
“As inspeções realizadas nos últimos dois dias foram profundas e detalhadas, como seria de esperar. Conduzidas pelo Port State Control de Gotemburgo e pelo Bureau Veritas, na Suécia, seguiram ao ínfimo pormenor todos os detalhes das inspeções técnicas do navio, a nível de segurança, materiais, equipamentos, documentos e procedimentos”, explicou Rui Alegre, CEO/chairman da empresa Portuscale Cruises, em comunicado.
“O navio Funchal encontra-se certificado”, sublinhou.
De acordo com a imprensa da Suécia, um inspetor da agência de transportes sueca disse que decidiram suspender a inspeção por haver inúmeras irregularidades, sobretudo defeitos técnicos e de segurança, como os equipamentos salva-vidas, esperando pela resolução destes problemas para novamente inspecionar o paquete.
“É totalmente falso que o paquete Funchal tenha equipamentos salva-vidas que não estão aprovados e que a sua tripulação tenha conhecimentos inadequados sobre qualquer das medidas de segurança”, afirmou Rui Alegre.
Segundo o empresário, as tripulações da companhia “são todas certificadas pelas entidades competentes. Aliás, condição sem a qual não é possível embarcar como tripulante”.
“Também todo e qualquer equipamento salva-vidas é e está devidamente certificado e credenciado”, acrescentou.
“É verdade que houve uma inspeção, que sabíamos de antemão que iria existir, ainda estava o navio em Lisboa. Aliás, as inspeções são prática corrente na operação de um navio”, declarou Alegre.
De acordo com o responsável, “a inspeção decorreu dentro de toda a normalidade, tendo sido as autoridades informadas acerca das duas avarias que foram detetadas ainda antes da chegada a Gotemburgo: a comunicação elétrica com duas das 15 portas estanques e com uma estação de ‘sprinkler’”.
“Algumas outras recomendações foram ainda feitas e de imediato se implementaram medidas para a sua resolução”, referiu.
Segundo o responsável, a inspeção ficou suspensa até que as recomendações sejam postas em prática.
“As autoridades conduzirão uma nova inspeção e temos a certeza de que, após a mesma, o navio seguirá sua normal operação”, sublinhou, então.
“O paquete Funchal é um excelente navio que foi totalmente reconstruído com equipamento de mais alta qualidade e com um cuidado ainda maior”, asseverou Rui Alegre.
De acordo com a imprensa sueca, seguiam 400 passageiros a bordo do paquete.
*Este artigo foi escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico aplicado pela agência Lusa
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Re: OT - Paquete Funchal retido Suécia
The Wave Escreveu:Em Sines, foi o Infante Dom Henrique.
Tens razão, confusão minha. Mas acho que os dois até são do mesmo ano de construção pelo que o estado deles e os regulamentos de construção aplicáveis não devem ser muito diferentes.
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Re: OT - Paquete Funchal retido Suécia
Em Sines, foi o Infante Dom Henrique.
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Re: OT - Paquete Funchal retido Suécia
Este navio, já depois de decorrido o tempo correspondente à sua vida útil, esteve encalhado numa "lagoa" em Sines a servir de "hotel" aos trabalhadores que construiram o porto. Pensem há quanto tempo isso foi e imaginem o estado em que ele deve estar apesar da recuperação.
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Re: OT - Paquete Funchal retido Suécia
10 milhões Euros investidos no restauro....
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/08 ... -aos-mares
Agora a questão que importa..... Em Portugal existem inspecções credíveis?!
http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/08 ... -aos-mares
Agora a questão que importa..... Em Portugal existem inspecções credíveis?!
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OT - Paquete Funchal retido Suécia
Paquete "Funchal" retido na Suécia com "sérias deficiências" de segurança
Publicado ontem
GINA PEREIRA
O paquete "Funchal" está, desde terça-feira, impossibilitado de sair do porto de Gotenburgo, na Suécia, por lhe terem sido detetadas "sérias deficiências" ao nível da segurança, o que levou as autoridades portuárias a impedirem que prosseguisse a terceira parte da sua viagem inaugural, que deveria estar a decorrer nos fiordes da Noruega, depois de largar de Lisboa no dia 6 de agosto.
foto STEVEN GOVERNO/GLOBAL IMAGENS
Paquete "Funchal" retido na Suécia com "sérias deficiências" de segurança
As deficiências foram detetadas numa inspeção de rotina que decorreu terça-feira no porto de Gotenburgo, onde o navio está parado, depois de uma viagem de 12 dias no Cabo Norte. "Encontrámos sérias deficiências no navio. Havia tanta coisa que decidimos cancelar a inspeção", disse, a um jornal sueco, Mårten Dahl, inspetor principal da Agência de Transporte Marítimo.
Os inspetores encontraram "dezenas de defeitos técnicos no navio", que incluem problemas com equipamentos salva-vidas que não estão aprovados, portas estanques que não fecham devidamente, problemas com fogo e conhecimentos de segurança inadequados por parte da tripulação.
A inspeção foi suspensa até que os problemas fossem resolvidos, tendo de decorrer nova inspeção para que a continuação da viagem seja autorizada. A bordo do paquete estariam cerca de 400 passageiros, cerca de 150 terão já optado por deixar o navio, visto que não há qualquer indicação de quando é que a viagem (inicialmente de sete dias) poderá ser retomada e o regresso ao porto tinha de ocorrer segunda-feira.
"Eles estão a tentar reparar o problema. É possível que consigam recuperar tudo hoje mas depois é preciso haver nova inspeção e isso demora um pouco mais. Não tenho nenhuma ideia ou informação de quanto tempo é que isso poderá demorar", disse, na quarta-feira à tarde, Johan Helmer, representante da empresa em Gotenburgo. Mas esta quinta-feira o navio continuava atracado no porto.
Os passageiros não se aperceberam de imediato do que se estava a passar e alguns alguns ainda chegaram a pernoitar no navio. Mas muitos acabaram por decidir abandonar a viagem, estando a ser ressarcidos do valor, que pode variar entre 1020 euros por um "deck" interior e 2900 euros por uma suite.
In JN
Publicado ontem
GINA PEREIRA
O paquete "Funchal" está, desde terça-feira, impossibilitado de sair do porto de Gotenburgo, na Suécia, por lhe terem sido detetadas "sérias deficiências" ao nível da segurança, o que levou as autoridades portuárias a impedirem que prosseguisse a terceira parte da sua viagem inaugural, que deveria estar a decorrer nos fiordes da Noruega, depois de largar de Lisboa no dia 6 de agosto.
foto STEVEN GOVERNO/GLOBAL IMAGENS
Paquete "Funchal" retido na Suécia com "sérias deficiências" de segurança
As deficiências foram detetadas numa inspeção de rotina que decorreu terça-feira no porto de Gotenburgo, onde o navio está parado, depois de uma viagem de 12 dias no Cabo Norte. "Encontrámos sérias deficiências no navio. Havia tanta coisa que decidimos cancelar a inspeção", disse, a um jornal sueco, Mårten Dahl, inspetor principal da Agência de Transporte Marítimo.
Os inspetores encontraram "dezenas de defeitos técnicos no navio", que incluem problemas com equipamentos salva-vidas que não estão aprovados, portas estanques que não fecham devidamente, problemas com fogo e conhecimentos de segurança inadequados por parte da tripulação.
A inspeção foi suspensa até que os problemas fossem resolvidos, tendo de decorrer nova inspeção para que a continuação da viagem seja autorizada. A bordo do paquete estariam cerca de 400 passageiros, cerca de 150 terão já optado por deixar o navio, visto que não há qualquer indicação de quando é que a viagem (inicialmente de sete dias) poderá ser retomada e o regresso ao porto tinha de ocorrer segunda-feira.
"Eles estão a tentar reparar o problema. É possível que consigam recuperar tudo hoje mas depois é preciso haver nova inspeção e isso demora um pouco mais. Não tenho nenhuma ideia ou informação de quanto tempo é que isso poderá demorar", disse, na quarta-feira à tarde, Johan Helmer, representante da empresa em Gotenburgo. Mas esta quinta-feira o navio continuava atracado no porto.
Os passageiros não se aperceberam de imediato do que se estava a passar e alguns alguns ainda chegaram a pernoitar no navio. Mas muitos acabaram por decidir abandonar a viagem, estando a ser ressarcidos do valor, que pode variar entre 1020 euros por um "deck" interior e 2900 euros por uma suite.
In JN
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