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Caldeirão da Bolsa

Bombeiros de Portugal e incendios

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: Bombeiros de Portugal e incendios

por seinada » 3/9/2013 18:50

Continua tudo a arder e temos José Gomes Ferreira a escrever sobre a Indústria dos Incêndios: https://www.facebook.com/photo.php?fbid ... =1&theater

Pena que quem deve não leia porque não quer!
seinada
 

Re: Bombeiros de Portugal e incendios

por JMHP » 29/8/2013 18:28

Em Portugal é habitual passarmos de um estado de descontracção para uma histeria louca em formato de rebanho. Basta para isso que hajam os ingredientes habituais como, um acontecimento de escala (mesmo que recorrente) capaz de espalhar uma onda de sentimentalismo, uma imprensa sensacionalista e um populismo sempre pronto a provocar a nossa passividade.

Não há volta a dar, há longas décadas que o drama dos incêndios assolam os verões lusitanos e deixam-nos naquele estado de impotência ao vermos o país arder. Impotência física, porque a nossa capacidade intelectual parece pouco talhada para resolvermos e reformar-mos os verdadeiros problemas que nos crucificam ao longo de décadas, desde os incêndios à economia, sem esquecer outros tantos...

Para quem não sabe, em Portugal, existe uma condição de 3 elementos naturais que combinados são o rastilho eficaz para a origem de um incêndio: Calor, Eucaliptos e vento de Leste.
Vento e Calor nada podemos fazer, mas o eucalipto e os seus efeitos na natureza são da nossa autoria. É a uma cicatriz com a nossa assinatura inscrita na floresta nacional.
Existem também outros factores como o ordenamento do território e uma prevenção medíocre muito enraizada na nossa cultura, que juntamente com os elementos acima mencionados contribuem para a frequência e dimensão destas tragédias que são já uma tradição.

Não deixa de ser curioso que este ano já classificado como um dos piores, parece ser consensual que o problema não reside na falta de meios, dado que material, pessoal e dinheiro face aos custos, parece não faltar. Argumentos estes muito utilizados no passado perante a esta tragédia sazonal. Fica a impressão que perante a tragédia, todos "ralham" mas ninguém tem razão ou não sabem o que fazer, apesar das eternas e rotineiras discussões.

Perante isto, o VIRIATO SOROMENHO-MARQUES escreveu um artigo interessante no DN que na minha opinião vale a pena ler e reflectir..... Antes de todos "vomitar-mos" asneiras da boca para fora como acontece todos os anos.

Morrer em vão

No distante dia 27 de Abril de 1971 subia à tribuna da Assembleia Nacional um deputado de 44 anos, integrado na chamada Ala Liberal da Primavera marcelista, de seu nome José Correia da Cunha. Licenciado em Agronomia (1949) e Geografia (1963), colaborador de Orlando Ribeiro, Correia da Cunha não saberia que ao ler o seu discurso intitulado "O Ordenamento do Território, Base de uma Política de Desenvolvimento Económico e Social", estava a inaugurar a política pública de ambiente, tentando transformar Portugal num país mais civilizado. Recordo Correia da Cunha, felizmente ainda entre nós, como homenagem aos corajosos bombeiros caídos na luta contra os incêndios que atingem o país. Como visionário e homem de acção, Correia da Cunha sabia que Portugal iria ficar desequilibrado demograficamente nas décadas seguintes. Milhões de portugueses sairiam das zonas rurais em direcção ao litoral. Era de interesse nacional ordenar o território, proteger a paisagem, a capacidade produtiva dos solos, preservar o capital natural para as gerações futuras. Nada disso aconteceu. Os interesses particulares prevaleceram sobre o interesse geral. Os incêndios que devastaram 426 000 e 256 000 hectares, respectivamente, em 2003 e 2005, fazendo de Portugal o campeão europeu de áreas ardidas, são o sinal de um país doente. Um país que ao fugir das chamas foge de si próprio. Uma das causas principais reside no desordenamento florestal. As reportagens televisivas mostram-nos, sistematicamente, bombeiros e populações cercados por eucaliptos em chamas. Chegado a Portugal em 1829, esta espécie exótica ocupa agora 26% do espaço florestal, e é o grande combustível dos incêndios florestais. Quando vejo ministros, com ar pesaroso, lamentarem a morte dos bombeiros, apetece-me perguntar-lhes: "Onde estavam os senhores no dia 19 de Julho de 2013?". Nesse dia foi aprovado, em Conselho de Ministros, o ignóbil Decreto-Lei n.º96/2013, que, debaixo da habitual linguagem tabeliónica usada para disfarce, estimula ainda mais a expansão caótica da plantação de eucaliptos, aumentando o risco de incêndio, e fazendo dos bombeiros vítimas duma política de terra queimada ao serviço dos poderosos.

http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interio ... 0Em%20Foco
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Re: Bombeiros de Portugal e incendios

por atomez » 29/8/2013 18:04

Fogo na serra de Sintra perto do Guincho
Anexos
f.jpg
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Re: Bombeiros de Portugal e incendios

por atomez » 29/8/2013 17:11

verdura Escreveu:Cuidado esta foto é "falsa".
Não existem, felizmente incendios no distrito de Portalegre/ Santarem.
Isso seria um incendio gigantesco nesssa zona.

São nuvens.


Esta foto é da NASA tirada no dia de hoje.

http://lance-modis.eosdis.nasa.gov/imagery/subsets/?subset=Europe_3_01.2013241.terra.1km

O maior incêndio é na zona do Caramulo e o fumo é arrastado pelo vento para sul e sudoeste. Neste momento em Cascais vê-se perfeitamente o fumo no ar e cheira a queimado.

É melhor informares-te antes de mandar bocas.
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Re: Bombeiros de Portugal e incendios

por josecloud » 29/8/2013 17:03

Cuidado esta foto é "falsa".
Não existem, felizmente incendios no distrito de Portalegre/ Santarem.
Isso seria um incendio gigantesco nesssa zona.

São nuvens.

Atomez Escreveu:Imagem
 
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Re: Bombeiros de Portugal e incendios

por atomez » 29/8/2013 16:21

Imagem
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Re: Bombeiros de Portugal e incendios

por seinada » 29/8/2013 16:12

Este governo é lamentável nesta questão (e em tudo o resto). Quando era altura do Sócrates andavam a ladrar que o ministro da administração interna e todo o governo se devia demitir por causa dos fogos e não tinham morrido bombeiros. Agora, que ardeu mais área, morrem pessoas, é destruído material como nunca vi e estão calados.!! É inadmissível! Deviam pegar nos discursos deles nessa altura e passá-los agora. Cambada de animais que andam a provocar a morte de jovens num combate desigual!
Desculpem o tom mais duro, mas este tema dá-me náuseas. Ainda vêm falar que os bombeiros é que não têm formação :wall: :wall: :wall:
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Re: Bombeiros de Portugal e incendios

por josecloud » 29/8/2013 15:50

O nosso amigo Antonio Borgues, foi mais importante (não critico o homem que já faleceu, atenção).

É uma vergonha.
 
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Re: Bombeiros de Portugal e incendios

por tiopatinhas » 29/8/2013 15:08

Este assunto já merecia uma atenção especial do Presidente da republica :shock: :shock:
Pelo menos, demonstraria reconhecimento pelo trabalho e risco dos bombeiros...
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Re: Bombeiros de Portugal e incendios

por ramoni » 29/8/2013 14:11

tem 8 anos mas está actual.

"A evidência salta aos olhos: o país está a arder porque alguém quer que ele arda. Ou melhor, porque muita gente quer que ele arda. Há uma verdadeira indústria dos incêndios em Portugal. Há muita gente a beneficiar, directa ou indirectamente, da terra queimada.

Oficialmente, continua a correr a versão de que não há motivações económicas para a maioria dos incêndios. Oficialmente continua a ser dito que as ocorrências se devem a negligência ou ao simples prazer de ver o fogo. A maioria dos incendiários seriam pessoas mentalmente diminuídas.

Mas a tragédia não acontece por acaso. Vejamos:

1 - Porque é que o combate aéreo aos incêndios em Portugal é TOTALMENTE concessionado a empresas privadas, ao contrário do que acontece noutros países europeus da orla mediterrânica?

Porque é que os testemunhos populares sobre o início de incêndios em várias frentes imediatamente após a passagem de aeronaves continuam sem investigação após tantos anos de ocorrências?

Porque é que o Estado tem 700 milhões de euros para comprar dois submarinos e não tem metade dessa verba para comprar uma dúzia de aviões Cannadair?

Porque é que há pilotos da Força Aérea formados para combater incêndios e que passam o Verão desocupados nos quartéis?

Porque é que as Forças Armadas encomendaram novos helicópteros sem estarem adaptados ao combate a incêndios? Pode o país dar-se a esse luxo?

2 - A maior parte da madeira usada pelas celuloses para produzir pasta de papel pode ser utilizada após a passagem do fogo sem grandes perdas de qualidade. No entanto, os madeireiros pagam um terço do valor aos produtores florestais. Quem ganha com o negócio? Há poucas semanas foi detido mais um madeireiro intermediário na Zona Centro, por suspeita de fogo posto. Estranhamente, as autoridades continuam a dizer que não há motivações económicas nos incêndios...

3 - Se as autoridades não conhecem casos, muitos jornalistas deste país, sobretudo os que se especializaram na área do ambiente, podem indicar terrenos onde se registaram incêndios há poucos anos e que já estão urbanizados ou em vias de o ser, contra o que diz a lei.

4 - À redacção da SIC e de outros órgãos de informação chegaram cartas e telefonemas anónimos do seguinte teor: "enquanto houver reservas de caça associativa e turística em Portugal, o país vai continuar a arder". Uma clara vingança de quem não quer pagar para caçar nestes espaços e pretende o regresso ao regime livre.

5 - Infelizmente, no Norte e Centro do país ainda continua a haver incêndios provocados para que nas primeiras chuvas os rebentos da vegetação sejam mais tenros e atractivos para os rebanhos. Os comandantes de bombeiros destas zonas conhecem bem esta realidade.

Há cerca de um ano e meio, o então ministro da Agricultura quis fazer um acordo com as direcções das três televisões generalistas em Portugal, no sentido de ser evitada a transmissão de muitas imagens de incêndios durante o Verão. O argumento era que, quanto mais fogo viam no ecrã, mais os incendiários se sentiam motivados a praticar o crime...

Participei nessa reunião. Claro que o acordo não foi aceite, mas pessoalmente senti-me indignado. Como era possível que houvesse tantos cidadãos deste país a perder o rendimento da floresta - e até as habitações - e o poder político estivesse preocupado apenas com um aspecto perfeitamente marginal?

Estranhamente, voltamos a ser confrontados com sugestões de responsáveis da administração pública no sentido de se evitar a exibição de imagens de todos os incêndios que assolam o país.

Há uma indústria dos incêndios em Portugal, cujos agentes não obedecem a uma organização comum mas têm o mesmo objectivo - destruir floresta porque beneficiam com este tipo de crime.

Estranhamente, o Estado não faz o que poderia e deveria fazer:

1 - Assumir directamente o combate aéreo aos incêndios o mais rapidamente possível. Comprar os meios, suspendendo, se necessário, outros contratos de aquisição de equipamento militar.

2 - Distribuir as forças militares pela floresta, durante todo o Verão, em acções de vigilância permanente. (Pelo contrário, o que tem acontecido são acções pontuais de vigilância e combate às chamas).

3 - Alterar a moldura penal dos crimes de fogo posto, agravando substancialmente as penas, e investigar e punir efectivamente os infractores

4 - Proibir rigorosamente todas as construções em zona ardida durante os anos previstos na lei.

5 - Incentivar a limpeza de matas, promovendo o valor dos resíduos, mato e lenha, criando centrais térmicas adaptadas ao uso deste tipo de combustível.

6 - E, é claro, continuar a apoiar as corporações de bombeiros por todos os meios.

Com uma noção clara das causas da tragédia e com medidas simples mas eficazes, será possível acreditar que dentro de 20 anos a paisagem portuguesa ainda não será igual à do Norte de África. Se tudo continuar como está, as semelhanças físicas com Marrocos serão inevitáveis a breve prazo. "

José Gomes Ferreira, Sub-director de Informação da SIC
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Re: Bombeiros de Portugal e incendios

por Lion_Heart » 29/8/2013 12:43

Faleceu mais uma bombeira de 21 anos Carregal do Sal :cry: RIP
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Re: Bombeiros de Portugal e incendios

por jotabilo » 28/8/2013 22:05

Caro Tonirai

Pois....de acordo com alguns factos que constatas. Agora as necessidades de vida são outras. O gás ou a electricidade...chegam a todos os lugares e mais se evindencia a inutilidade de limpar as matas ou florestas....é uma tarefa cara e que quase não se pode executar....no fim da primavera...por lei....já é um risco andar, nessa altura, com máquinas no meio da vegetação....parece um absurdo....mas é isso que realmente se passa....
A capacidade de renovação do carbono é muito elevada....a energia solar provoca um aumento da massa florestal bastante significativo...limpar para que fim?.....no ano seguinte está na mesma e na época de maior risco......
Em Portugal a floresta sempre ardeu....e com grandes fogos mortíferos...todos sabemos que é assim....agora existem meios de comunicação que tornam tudo presente à hora de jantar......e vemos todos os fogos......e antes não era assim....mas havia incêndios e muitos......
Importa defender o que deve ser defendido...apenas......e que arda o que tem de arder.....a não ser que mudemos de vida e de organização social.......


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Re: Bombeiros de Portugal e incendios

por tonirai » 28/8/2013 20:36

jotabilo Escreveu:mas limpar quando e para quê????....limpar no inverno é o mais conveniente....mas a vegetação não pára de crescer e no verão o arvoredo já tem, novamente, uma carga de combustível suficiente para arder facilmente nestas condições climatéricas.

Na minha família, limpámos o mato mais ou menos no fim da primavera... nunca no inverno.

jotabilo Escreveu:A floresta sempre ardeu....e uma coisa natural....

É, mas é inegável que antigamente as coisas andava mais limpas e, por isso, havia menos matéria combustível para alimentar o fogo.
No tempo do meu pai, as famílias (sobretudo os filhos) iam regularmente mata a dentro, recolher paus, madeira etc, para abastecer a lareira (que, relembro, não era só para aquecer mas sim para COZINHAR).

Davam um desbaste naquilo tudo, pois eram quase todas as famílias (gente do campo e pobre) que o faziam - agora, para além da desertificação das aldeias do interior, entre os que ficam já não há esse "costume" ou necessidade (a pobreza é, em geral, muito menor).
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Re: Bombeiros de Portugal e incendios

por jotabilo » 28/8/2013 18:55

mas limpar quando e para quê????....limpar no inverno é o mais conveniente....mas a vegetação não pára de crescer e no verão o arvoredo já tem, novamente, uma carga de combustível suficiente para arder facilmente nestas condições climatéricas.
A floresta sempre ardeu....e uma coisa natural....o que não é natural é o homem plantar casas no meio do arvoredo e sem qualquer cuidado...
Deixar arder e defender somente aquilo que deve ser defendido.....é a regra.....
 
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Re: Bombeiros de Portugal e incendios

por Lion_Heart » 28/8/2013 18:37

Não percebo nada de incêndios mas sei que eles dão jeito a muita gente.

Primeiro de tudo vamos ver quem manda nas florestas , supostamente é o Min. da Agricultura , ora este Ministério pouco ou nada faz pela floresta , pela regulamentação e limpeza. Depos de começar a arder quem manda é o Min. da Adm. Interna , que não tem nada a ver com o primeiro , ou seja só gere os incêndios e paga. Porque não está tudo num mesmo Ministério?

Depois a com. social ajuda aos fogos ao dar noticia de primeira pagina e abertura de telejornais , ou seja incita os incendiários a competir entre eles para ser o primeiro nas noticias.

Terceiro: em Portugal apanhar culpados é difícil e condenar ainda mais , mas um incendiário poderia ser comparado a um terrorista e ter como pena mínima 10 anos de cadeia.

Quarto: quem não limpe os seus terrenos é multado , o estado limpa por ele e manda a conta ou é simplesmente expropriado ,se o terreno for do Estado é vendido (isto também se deveria aplicar a imóveis devolutos ou em ruínas).

Quinto: O Estado deveria ter os meios e não alugar .
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Re: Bombeiros de Portugal e incendios

por Razao_Pura » 28/8/2013 0:34

Há incêndios todos os verões e os problemas são sempre os mesmo. Os meios de combate e a formação têm melhorado substancialmente mas o flagelo continua. A desertificação do meio rural, a incúria do Estado na gestão dos terrenos próprios e a falha no ordenamento do território são a principal causa do que se passa nos verões em Portugal. Mas há também a mentalidade dos Portugueses e a falha do sistema judicial e a sede de audiências das televisões.... Que tornam os nossos verões autênticas verbenas a ver o pais a arder. Enfim.

Façam-se sócios das corporações de bombeiros das localidades onde residem porque eles bem precisam.

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Re: Bombeiros de Portugal e incendios

por jotabilo » 26/8/2013 22:29

Colocar bombeiros de Alcabideche a apagar fogos no Caramulo é como dizer a um médico oftalmologista para executar uma intervenção cirúrgica ao coração.......o drama começa aí.......por melhor que sejam esses bombeiros....
Uma pessegada ...meus caros.....o fogo é uma coisa muito séria......


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Re: Bombeiros de Portugal e incendios

por ocart » 26/8/2013 20:36

Gostei do que li.
Penso que faltou a conclusão final sobre o porquê de tanto incêndio, mas cada um tira as suas conclusões.
Sobre os corta fogos em África, havia também as célebres "Queimadas" em que os nativos pegavam fogo ao mato, para limpeza, e daí nunca resultou nenhum incêndio descontrolado.
As principais vitimas são os Bombeiros e os que perdem bens com esta luta inglória, para eles, claro.
 
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Vamos resolver o problema dos incêndios florestais

por sergix » 26/8/2013 0:17

http://economicofinanceiro.blogspot.pt/ ... ndios.html

Vamos resolver o problema dos incêndios florestais
Sexta-feira, Agosto 23, 2013 4 comments
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No Verão somos atacados pela histeria dos incêndios.
Como somos diariamente bombardeados com as noticias calamitosas, ficamos com a ideia que isso é algum problema. Mas, se pensarmos bem, os incêndios florestais não nos afectam em nada. A nós, a grande maioria da população portuguesa que vive em cidades, os incêndios florestais apenas nos chegam pelas notícias e por, ao andar numa auto-estrada, de vez em quando aparecer um bocadito queimado.
Para rebentar com o bombo, aparecem comentadores, chefes de bombeiros e da protecção civil que também vivem em cidades e que pensam que afirmam ser a floresta como um cofre de um banco que interessa preservar contra o fogo pelo que pedem leis punitivas contras os proprietários para que sejam obrigados a "limpar a floresta" (para a destruir).
Eles não fazem nada, mas os outros que sejam obrigados a fazer com as leis que vêm de Lisboa.


Fig. 1 - Tudo a arder

Vamos à ecologia da "limpeza das matas".
Um incêndio destroi o coberto vegetal o que aumenta a erosão e causa perda de habitat para os animais selvagens. Mas os incêndios afectam cada ano menos de 10% dos 9 milhões de hectares do nosso território e é em manchas dispersas. Assim, a grande maioria dos animais selvagens refugia-se nos 90% que não arde e, daí, recoloniza rapidamente as áreas ardidas. Até porque arde e, passados uns dias, a vegetação torna a nascer.
Pelo contrário, limpar é destruir o coberto vegetal em 100% dos terrenos.
Apesar de não dar imagens tão destruidoras para passar na TV, limpar a mata tem um impacto ecológico muito mais negativo que os incêndios porque estes são em zonas limitadas do território.
e para aumentar a gravidade da situação, depois da limpeza mecânica são usados herbicidas que não deixam nascer mais nada.
Aconselhava vivamente as pessoas da cidade a darem uma volta pelas matas que circundam as cidades para verem o impacto terrivelmente negativo da limpeza das matas. Em vez do normal coberto vegetal com manta morta, urze, carqueja, tojo e mais uma multiplicidade de outras plantas, apenas existe terra e pedras estéreis.

Vamos à economia da floresta.
Uma floresta verdadeira (não industrial) produz por ano cerca de 800kg de madeira por cada 1000m2 que, se for eucalipto, vale 30€/t em pé. Isto traduz um rendimento de 24€/ano, 2€/mês. Se for outra espécie, resulta um rendimento menor.
Vamos supor que a floresta é como um depósito bancário em que as árvores são os juros em que o proprietário não tem qualquer trabalho.
Para uma pessoa facturar um salário mínimo (485 x 14 x 1.235%) precisa de 350 mil m2 de floresta.
Então, para uma taxa de juro real de 1%/ano (acima da inflação), o valor da floresta é cerca de 2.50€/m2 e decrescente com o risco de incêndios (ver, Fig. 2).


Fig. - Valor económico do m2 de floresta em função do risco de incêndio (simulação do autor, ver código no fim)

Quanto custará reduzir o risco de incêndio a 1%?
Aqui é que está a questão.
Em Portugal o risco de incêndio anda ns 10%/ano e, para o reduzir a 1%/ano, é preciso destruir todo o coberto vegetal.
Um tractor para limpar floresta custa 50€/h e uma hora não chega para limpar os 1000m2 que só rendem 24€/ano. E o tractor não trabalha nos terrenos inclinados que formam a maior parte da floresta do norte de Portugal.
Cortar à foice, são precisos 40€/dia, um dia não dá para nada e nem não há quem queira cortar mato por ser um trabalho muito difícil e pesado.
Não é possivel em termos económicos. Se for obrigatório limpar as matas, as pessoas vão ter que as entregar ao Estado que vai ter que usar os nossos impostos para o fazer ou deixar ficar como estão as matas públicas.

Porque os incêndios começam ao anoitecer?
A floresta não rende quase nada pelo que os novos vão para a cidade procurar um emprego e ficam os reformados. Imaginemos um agricultor com 75 anos que recebe 227€/mês de pensão e uns 20€/mês da venda da madeira (10000m2). Um dia, recebe uma carta a dizer "se não limpar as suas matas, será multado entre 250€ e 2500€".
Ele começa a pensar na sua vida. Pedir aos filhos, que cortem, não vale a pena que estão lá para o Porto ou Lisboa. Chamar alguém, não ganha para isso. Então, o velhote vai tentar cortar umas silvazitas mas chega da fim da tarde e vê que pouco evoluiu.
Olha para um lado e para o outro e vai ser tentado a usar o melhor sistema de limpeza que a humanidade descobriu: o fogo.
Ao cair da noite ninguém vê o fumo. Então, pensando-se capaz de dominar a evolução da chama, fcheeet, chega-lhe um fosforo.
Só o fogo é capaz de limpar a mata e, se a coisa se descontrolar, foge-se para longe que aquilo vale menos que a multa.
Isto aconteceu com os meus avós, os meus tios, os meus país, e comigo e acontece com toda a gente que já alguma vez teve que resolver um problema de limpeza de matas.

Vou-vos contar um segredo.
É sobre a razão para haver várias frentes de incêndio.
Eu tinha recebido a tal cartazita e andava a calcar umas silvas já havia algum tempo. Tinha cortado a vegetação a toda a volta para lhe poder chegar fogo mas o problema é que é proibido e sabia que os vizinhos chamavam logo os bombeiros.
Um dia deflagrou um incêndio a uns kilometros e começou a cair cinza. Pumba, cheguei-lhe logo um fósforo (e queimei a caixa). Passados 5 minutos apareceu um vizinho a dizer que já tinha telefonado aos bombeiros (nessas alturas não vale a pena telefonar que eles têm mais que fazer).
E eu muito "aflito":
-Vieram fagulhas pelo ar e isto incendiou-se. Agora estou a tentar controlar.
Foi uma limpeza.

A floresta conta menos que 0.50% no PIB nacional (ver).
Apesar de nas noticias parecer que a floresta é o nosso petróleo, os factos dizem que, por cada 100€ que se produzem em Portugal, apenas 0.50€ são produção da floresta.
Ocupar 90% do território para 0.50% do PIB é uma irracionalidade.

Como se pode controlar um incêndio?
Em África não há noticias de incêndios e não têm aviões nem helicópteros.
Certo dia perguntei a um tio meu que viveu muitos anos em África (no Congo) como se combatiam por lá os incêndios.
Disse ele.
- O preto é mais inteligente que o branco porque usa a própria Natureza para dominar a Natureza. Em África combatem o fogo com o fogo.
- Quando aparece fumo no ar, as pessoas capinam quadrados à volta das cobatas e queimam um de cada vez até o terreno estar limpo. Também usam a mesma técnica com os caminho para fazer contra-fogo contra o vento.
- Em centenas de incêndios que vivi, nunca vi ninguém usar água para tentar apagar o fogo e o certo é que os dominavam.

Não interessa tentar salvar o que já está perdido.
Quando uma encosta está a arder (ou a favor do vento), não existe qualquer possibilidade de dominar o fogo que não seja no cimo do monte ou numa estrada bem larga. Então, não interessa andar a gastar água e a meter pessoas em locais que vão de certeza arder. Meter aí meios é condenar os bombeiros à morte e destruir veículos.
O que deve ser feito é, primeiro, identificar um local que possa ser uma barreira ao contra-fogo, por exemplo, um caminho florestal, e depois, antes que o fogo chegue lá, lança-se contra-fogo apoiado pelos carros dos bombeiros para evitar o atravessamento do obstáculo. Como o contra-fogo é contra o vento, as chamas são muito mais fáceis de controlar e vai avançando a caminho do fogo até lhe cortar o caminho.



Fig. 3 - O contra-fogo é feito contra o vento e corta o caminho ao fogo

É tudo uma questão de mudar os subsídios.
Os bombeiros recebem subsídios e contratam-se aviões por milhões para regar o mato. Não quer dizer que recebam uma luvas mas dá importância ser presidente ou qualquer coisa de uns bombeiros com altas instalações e dezenas de camiões.
Como o contra-fogo não precisa desses meios todos, retira poder.
Mas se queremos acabar com o problema dos fogos florestais de vez é assumir que arder á algo natural e faz parte do risco da floresta e avançar com acções de formação, experimentação no terreno e mentalização dos bombeiros e das população para o uso do contra-fogo.

Vou acabar com os números da execução orçamental.
O Gasparzinho falava muito do "défice estrutural" que seria o défice corrigido do efeito da contracção do PIB. Assim que acabasse a crise, pensava o Gasparzinho que por cada 1€ de crescimento económico haveria um aumento da Receita fiscal de 0.50€.
E de facto é isso que está a acontecer. Como no segundo trimestre a economia cresceu 1.1€% (acima do previsto), a receita fiscal também cresceu acima do previsto.
O ministro da propaganda do PS, o dr. Duplo Queixo, fala só em miséria mas Agosto está-se a tornar o mês de férias das más notícias.

Pedro Cosme Costa Vieira

#Código em R que avalia um terreno florestal
juro<-0.01
mad <- 30 #euros por tonelada da madeira na floresta
anos <- 15#que tem que ter a árvore para poder ser cortada
h = 1000 #horizonte temporal de análise
m<-0 #para guardar o VA médio de 400 simulações a cada replica
d<-0 #para guardar o DP do VA idem
for (pi in 0:25) # probabilidade de incendio em 100
{final=0
for (j in 1:400) #número de simulações
{#sorteia incendios com aprob pi/100
inc <- sample(c(rep(1,100-pi), rep(0,pi)),h,rep=TRUE)#se houve incendio = 0
#seguir a floresta durante 1000 anos a ver se dá para cortar e facturar
# a floresta é plantada no ano 1
factura<-rep(0,h)#mete tudo a zero
idade<-0
for (i in 2:h)
{idade[i] <- (idade[i-1]+1)*inc[i]
if (idade[i]>=anos)
{factura[i] <- 0.8*mad*anos*(1+juro)^-i # neste ano facturei e descontei ao presente
idade[i]<-0}
}
final[j]<-sum(factura) #somo os anos todos
}
m[pi+1]<- mean(final)
d[pi+1]<-sd(final)
}
# resultados em função de pi, probabilidade de incendio
m
d
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Re: Bombeiros de Portugal e incendios

por josecloud » 25/8/2013 15:10

Os incendios existem, pois os proprios governantes e outros ganham dinheiro por baixo da mesa com isso.
Basta ver os negocios de material de fogos, e contratos existentes.
Os custos de uma mata ardida são enormes, mas infelizmente os outros interesses são maiores, embora rendam muito menos dinheiro.

Vou dar um exemplo, só a energia da massa organica queimada, dava para gerra energia electrica nas centrais bio, para todo o Portugal por mais de 1 mês.

Depois também existe a falta de planeamento das nossas matas, e diversificar as especies existentes.

Mas para isso deveria haver vontade politica e empresarial.

Mas enfim, ainda existem muitos bombeiros a dar a vida neste negocio.

Quando todos se recusarem a envolverem-se no combate as chamas, vão ver que os incendios decrrescem uns 90%.
 
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Re: Bombeiros de Portugal e incendios

por ocart » 24/8/2013 21:40

Para além dos Piromanos habituais e já referenciados que são vigiados na epoca oficial de fogos, excepto á noite que supostamente estrão todos a dormir há os outros cujos motivos de fogo posto convem averiguar muito a fundo. É dificil acreditar que alguem pegue fogos sem que daí não lhe venha qualquer interesse.
Mas a noticia de que os já referenciados piromanos estão a ser vigiados deixou-me INCREDULO E PERPLEXO!!!!!!!!!
Mérito aos Bombeiros que têm que levar com todas as falhas do sistema.
 
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Re: Bombeiros de Portugal e incendios

por Presa36 » 24/8/2013 11:22

A questão dos Bombeiros toca-me em especial.

Não querendo estar a debater as causas destas tragédias, já que muita gente o faz, quero deixar apenas duas questões:

- Dar as notícias de grandes fogos é uma coisa e faz falta. O que não faz falta é dar uma grande show, no meio dos incêndios, em direto se possível, despertando os sentimentos menos bons dos incendiários.

- Os incêndios nunca deveriam ser uma arma disfarçada de arremesso político. Nem antes nem agora nem no futuro.

Tenho dito e mais não digo.

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Re: Bombeiros de Portugal e incendios

por PIKAS » 23/8/2013 23:14

Se o tópico tem algo a ver com a morte e os muitos feridos gravíssimos que ocorreram ontem, deixo aqui a minha opinião.
Caso contrário não vale. Não conheço e não domino o tema.
Nasci em Alcabideche, já lá vão 53 anos.
Sempre morei perto do quartel dos bombeiros, dali à zona do igreja é um pulo...
Desde miúdo, muito miúdo mesmo, que me habituei a passar e estar no quartel dos bombeiros.
Nessa altura havia muito poucos carros. O quartel era de cimento mas era espartano. O fardamento e equipamento daqueles homens, muitos deles pouco mais velhos que eu, era deplorável. Fato macaco, capacete de fibra ( um luxo... ) e botas de borracha, sem biqueira de aço ou lá algo perto disso.
O Estoril, não. Era a Corporação " fina ". Era tudo melhor, mas os homens não tinham a fibra dos de Alcabideche. Eram betinhos, estudantes, enquanto que os de Alcabideche eram pessoal do trabalho, com têmpera.
Assim, enquadro aquilo que pretendo dizer:
Não há nada a comparar.
Todos me dizem que os bombeiros do Concelho de Cascais estão muito bem equipados.
Alcabideche supera em muito, em quantidade e qualidade e também em fibra humana, o equipamento das outras Corporações do Concelho de Cascais.
Os mais modernos e melhores carros de combate a incêndios da zona estão em Alcabideche.O melhor equipamento está em Alcabideche
Por conseguinte, os cortes e tudo isso não tem nada a ver com isto. O equipamento é bom, as viaturas são top.
A morte desta infeliz bombeira ( cujo pai bem conheço, o alentejano de Montoito ) não tem nada a ver com isto.
Há que ser justo.
E de todos os outros bombeiros gravemente feridos, o do Estoril infelizmente está em estado muitíssimo grave. Deus o ajude.
Os bombeiros do Estoril tem bom equipamento, pelo que me dizem e eu pelo pouco que percebo vejo-o quando passo naquela avenida.
Logo, a causa não será essa.
Os bombeiros de Alcabideche foram fundados em 1927. Antes disso eram a estação nº 5 dos bombeiros de Cascais. Por conseguinte, bombeiros em Alcabideche há-os há um século. É esta a primeira morte em serviço ( nem sequer havia em acidentes de viação ).
Paz à alma desta jovem, não morreu certamente por falta de equipamento ou viaturas velhas e deficientes.
Deus os ajude a todos: aos familiares e aos restantes feridos.
Cumprimentos,
 
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Re: Bombeiros de Portugal e incendios

por atomez » 23/8/2013 22:33

Só este ano e até agora, 3 mortos e 186 feridos.

Neste país há mais baixas entre bombeiros que militares...

Razões poderão ser muitas -- deficiente formação, inexperiência, má liderança, má comunicação, mau planeamento, equipamento desadequado ou defeituoso, não cumprimento de normas de segurança, voluntarismo excessivo, sei lá não percebo nada disso.

Mas o que é certo é que é inadmissível colocarem-se pessoas sem a devida formação, treino, equipamento, coordenação, orientação em situações de alto risco. Ainda por cima ao serviço de todos nós!
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Bombeiros de Portugal e incendios

por josecloud » 23/8/2013 21:33

Caros senhores,

venho aqui expressar a minha supresa pela quantidade de mortes de bombeiros este ano no combate aos incendios.

Como é obvio quero deixar aqui a minha solidariadade, mas também dúvidas por estes acontecimentos.

Será que os cortes têm haver com isso ?, pior equipamento, equipamento que falha ?

Não esquecer que uma outra consequência é no turismo, pois uma região queimada, demora pelo menos 20 anos a compor-se.

Termino com os meus snetimentos aos bombeiros falecidos em combate, e felicita-los por arriscarem a vida, recebendo apenas 45€ dia.

Penso que mais entidades deveriam pagar impostos especiais aos bombeiros no combate aos incendios.:

-Turismo
-Serrações e celuloses

P.S:Não sou bombeiro, nem tenho nenhum familiar ligado a negocios de bombeiros, nem eu mesmo.
 
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