Síria e arredores
Re: Síria e arredores
A situação na Síria é indiscritível mas por ser interna tem-se esticado no tempo sem intervenções internacionais. Milhares de civis tem sido mortos. E agora há a quase a certeza com muitas denuncias do uso de armas químicas contra a população. Há também o perigo de contágio como o caso do Egipto, o problema dos refugiados sírios, que é brutal. A questão da Síria tem que, mais cedo mais tarde ter uma abordagem efectiva internacional caso contrário, aí sim poderemos estar a caminhar de uma 3@ guerra mundial. Essa intervenção tem ser vista como legitima e para isso precisa de uma fundamentação que seja aceite pela comunidade internacional e essa foi dada pelo uso das armas químicas. Vamos assistir a uma intervenção dos EUA provavelmente com meios aéreos e armas tecnológicas (as novidades que eles devem ter....) . De qualquer forma os mercados caem enquanto houver indefinição e incerteza. Foi assim no caso do 2@ guerra no Iraque.
R.P.
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Re: Síria e arredores
Esta semana está queimada para as bolsas.
É curioso que o mais bullish para uma intervenção na Síria é a Arábia Saudita...
Reuters Escreveu:West could strike Syria in days, envoys tell rebels
U.S. forces in the region are "ready to go", Defense Secretary Chuck Hagel said, as Washington and its European and Middle Eastern partners honed plans to punish Assad for a major poison gas attack last week that killed hundreds of civilians.
Several sources who attended a meeting in Istanbul on Monday between Syrian opposition leaders and diplomats from Washington and other governments told Reuters that the rebels were told to expect military action and to get ready to negotiate a peace.
"The opposition was told in clear terms that action to deter further use of chemical weapons by the Assad regime could come as early as in the next few days, and that they should still prepare for peace talks at Geneva," one of the sources said.
É curioso que o mais bullish para uma intervenção na Síria é a Arábia Saudita...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Re: Síria e arredores
e... como é natural , a bolsa que mais cai é a portuguesa... vamos atacar a Síria com os tomates e a pera rocha 

mcarvalho
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Re: Síria e arredores
É hoje noticia em Portugal o eminente ataque por parte dos EUA à Siria. Mas há muito que existem imensos videos no Youtube sobre o tema.
Alguns desses videos anunciam o inicia da 3ª Guerra Mundial se o ataque à Siria vier a acontecer, envolvendo o Irão, a Russia e a China, para começar.
Eu não acredito que os EUA evadam a Siria, se houvesse a minima hipotese de se tornar numa guerra de dimensão planetária. As guerras de iniciativa americada das ultimas décadas tem sido de pequena dimensão.
Se a hipotese de uma 3ª Guerra Mundial estivesse em cima da mesa, decerteza que a noticia sobre o eminente ataque à Siria mereceria maior destaque!
Tenho a certeza que a evação/ataque vai acontecer e que vai ser mais uma guerra igual as que temos assistido nas ultimas decadas!
Alguns desses videos anunciam o inicia da 3ª Guerra Mundial se o ataque à Siria vier a acontecer, envolvendo o Irão, a Russia e a China, para começar.
Eu não acredito que os EUA evadam a Siria, se houvesse a minima hipotese de se tornar numa guerra de dimensão planetária. As guerras de iniciativa americada das ultimas décadas tem sido de pequena dimensão.
Se a hipotese de uma 3ª Guerra Mundial estivesse em cima da mesa, decerteza que a noticia sobre o eminente ataque à Siria mereceria maior destaque!
Tenho a certeza que a evação/ataque vai acontecer e que vai ser mais uma guerra igual as que temos assistido nas ultimas decadas!
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Re: Síria e arredores
Isto já tem 2 semanas:
New Centcom underground war room in Amman for US intervention in Syria
Gen. Martin Dempsey, Chairman of the US Joint Chiefs of Staff, was in Amman this week to inaugurate the Centcom’s Forward Command in Jordan manned by 273 US officers. US media correspondents were permitted to visit the new war room for the first time on condition of non-disclosure of its location and secret facilities. DEBKAfile’s military sources report that the installation is bomb- and missile-proof against a possible Syrian attack. The US Air Force command section is in direct communication with the US, Israeli, Jordanian and Saudi Air Force headquarters ready for an order by President Barack Obama to impose a partial no-fly zone over Syrian air space.
Another section is designed to coordinate operations between US and Jordanian special forces, as well as the units trained in commando combat by US instructors in Jordan. A closed section houses CIA personnel who control the work of US agents going in and out of Syria and also a communications center.
In his briefing to US forces Thursday, Aug. 15, Gen. Dempsey commented: “Jordan lives in a very volatile region and at a very critical time in its history. They can count on us to continue to be their partner.”
He suggested that the operation could continue well into next year or beyond.
Situated atop the underground facility is a large surface structure accommodating the American military and civilian offices dealing with Syrian issues from Jordan. It is guarded by US and Jordanian security units.
There are today some 1,000 US military personnel in the Hashemite Kingdom, plus a squadron of F-16 fighters and several Patriot anti-missile batteries strung along the Jordanian-Syrian border to shield Jordanian and American bases and the capital, Amman.
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Re: Síria e arredores
amsfsma Escreveu:O Ferreira com as suas certezas sobre o que se passa na Síria recorda-me as certezas de alguns que ainda por aqui andam sobre as armas de destruição em massa do Iraque...como podiam duvidar se até provas foram apresentadas numa sessão da ONU pelo Collin Powell???!
Mas a que certezas tu te referes?A de que vai haver guerra?Com toda a certeza que vai haver guerra!Isso foi com toda a certeza uma afirmação por mim proferida.O que queres que eu te dê como contendo?Que diga que acredito nas tuas suspeitas banais de que os states manipulam muita da informação que por ai circula? Ò meu caro: isso é um lugar comum no qual você se concentra.Claro que toda a gente sabe que há muita informação que é distorcida pelo prisma ocidental.Eu já passei essa fase dando-a como adquirida; perceba isso! De outro modo somos prisioneiros dessa suspeita e não conseguimos opinar acerca de nada e de ninguém!
Agora... esse medo ancestral de que tudo isto vai ser engolido pelos Estados unidos e nada restará, bem...até os impérios tombam.Nunca ouviu falar? Meta a cabeça fora da bruma!Afinal ....Você não é um peão!Também tem uma palavra a dar! Ou está disposto a que isso aconteça?A que seja engolido pelo império?Ah! Não está!Certo? Então enquanto houver resistente como você e outros não há razão de que isso possa acontecer; ou há?Ò Homem:descontraia e opine sem o espetro dessa sombra!De outro modo andamos por aqui tolhidos à espera que os Estados Unidos nos venham papar!
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Re: Síria e arredores
KIMBALA Escreveu:o sentido que queria dar á frase não era o de dizer que não irá haver guerra, mas sim que a resolução poderá ou não passar por isso. Não tenho informação que me permita pensar que vai acontecer de uma ou de outra forma. O tempo o dirá.
Nesta altura a decisão já está tomada.
The Washington Post Escreveu:Kerry: Obama determined to hold Syria accountable for using chemical weapons
Secretary of State John Kerry left little doubt that the decision for the U.S. is not whether to take action over the alleged use of chemical weapons, but when.
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Re: Síria e arredores
O Ferreira com as suas certezas sobre o que se passa na Síria recorda-me as certezas de alguns que ainda por aqui andam sobre as armas de destruição em massa do Iraque...como podiam duvidar se até provas foram apresentadas numa sessão da ONU pelo Collin Powell???!
Qualquer pessoa com meia testa percebe que os amigos da guerra só a fazem a quem não tem a mínima hipótese de defesa, claro que antes convencem meio mundo do contrário. Tenho a certeza que a Coreia do Norte tem armas nucleares não porque os americanos o afirmem mas porque se eles não os atacam é porque efectivamente eles as têm. É um raciocínio tão simples mas que parece não estar ao alcance de muitos...
Depois do 11 de setembro os americanos passaram c/ de 8 anos a combaterem os fundamentalistas islámicos em várias partes do mundo (Iraque, Afeganistão, Iémen, Somália, Filipinasetc), de forma aberta e encoberta, nos últimos 5 anos, com os conhecimentos acumulados passaram a usá-los para derrubarem regimes laicos (Primavera Árabe - Líbia, Egipto, Síria, etc) com o apoio das monarquias religiosas. Dentro de 5/8 anos, com o apoio dos novos regimes, estarão a derrubar os regimes religiosos que têm neste momento como aliados no fomento da guerra na Síria (Árabia Saudita, Qatar, Turquia, Jordânia, etc).
Por agora vão manipulando a Europa políticamente e económicamente como as revelações do Snowdem deixam advinhar. Os americanos não são voyeuristas, a espionagem massiça de que somos vítimas para alguma coisa está a servir. É de presumir que as élites europeias estão sob chantagem americana...qualquer zé ninguém actual pode daqui a 10 anos ser alguém e de forma retrospectiva ser investigado e ser chantageado...ao que parece isto não é grave...especialmente a possibilidade dos nossos líderes estarem ou virem a estar, caso a caso, sob chantagem dos americanos...
Qualquer pessoa com meia testa percebe que os amigos da guerra só a fazem a quem não tem a mínima hipótese de defesa, claro que antes convencem meio mundo do contrário. Tenho a certeza que a Coreia do Norte tem armas nucleares não porque os americanos o afirmem mas porque se eles não os atacam é porque efectivamente eles as têm. É um raciocínio tão simples mas que parece não estar ao alcance de muitos...
Depois do 11 de setembro os americanos passaram c/ de 8 anos a combaterem os fundamentalistas islámicos em várias partes do mundo (Iraque, Afeganistão, Iémen, Somália, Filipinasetc), de forma aberta e encoberta, nos últimos 5 anos, com os conhecimentos acumulados passaram a usá-los para derrubarem regimes laicos (Primavera Árabe - Líbia, Egipto, Síria, etc) com o apoio das monarquias religiosas. Dentro de 5/8 anos, com o apoio dos novos regimes, estarão a derrubar os regimes religiosos que têm neste momento como aliados no fomento da guerra na Síria (Árabia Saudita, Qatar, Turquia, Jordânia, etc).
Por agora vão manipulando a Europa políticamente e económicamente como as revelações do Snowdem deixam advinhar. Os americanos não são voyeuristas, a espionagem massiça de que somos vítimas para alguma coisa está a servir. É de presumir que as élites europeias estão sob chantagem americana...qualquer zé ninguém actual pode daqui a 10 anos ser alguém e de forma retrospectiva ser investigado e ser chantageado...ao que parece isto não é grave...especialmente a possibilidade dos nossos líderes estarem ou virem a estar, caso a caso, sob chantagem dos americanos...
Editado pela última vez por amsfsma em 27/8/2013 0:25, num total de 1 vez.
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Re: Síria e arredores
ferreira10 Escreveu:KIMBALA Escreveu:
(...) que pode ser resolvido sem recurso á guerra. Pelo menos foi assim que vi a questão.
Mas lá está ai entramos em pura especulação do que vai e não vai acontecer e do comportamento dos mercados se acontecer istou ou se não acontecer aquilo
Cumps,
MAV
KIMBALA: há uma linha a partir da qual qualquer governante se sente um tótó caso não reaja.Há uma pressão que o precipita para os eventos que se seguem.Não há volta a dar!Quem se sente no topo do mundo(os states) sentem-se imbuídos da missão de zelar pelos seus valores.Sob pena de perderem autoridade em relação aos seus parceiros. É assim que eles pensam; é assim que eles se vêm. bashar assad já era!Aliás, «já era» desde o momento em que este imbecil não percebeu que tinha que gerir a crise síria de modo diferente daquelas dos seus vizinhos árabes. Não teve a clarividente nem a amplitude mental para perceber isso!Bem pode esquecer a reviera Francesa porque não vai voltar aos velhos tempos.
Seja por guerrilhas internas treinadas pelos states seja por uma guerra aberta, bashar assad irá ao ar! Está já há muito condenado!
Resolver o problema sírio sem recurso a uma guerra?!!Bem... com a determinação da França que pretende distrair os Franceses de algumas asneiras praticadas internamente, e dar cumprimento às promessas eleitorais que vão no sentido de que a França se tornará poderosa a nível regional e global, direi que uma guerra é coisa certa!Agora...a repercussão nos mercados...isso é outra historia.
KIMBALA:os grandes players veem agora em Setembro.Não nos iludamos; há fundos que têm que reajustar as suas carteiras,às novas ameaças.Agosto é uma carta fora do baralho!
Boas,
o sentido que queria dar á frase não era o de dizer que não irá haver guerra, mas sim que a resolução poderá ou não passar por isso. Não tenho informação que me permita pensar que vai acontecer de uma ou de outra forma. O tempo o dirá.
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Re: Síria e arredores
KIMBALA Escreveu:
(...) que pode ser resolvido sem recurso á guerra. Pelo menos foi assim que vi a questão.
Mas lá está ai entramos em pura especulação do que vai e não vai acontecer e do comportamento dos mercados se acontecer istou ou se não acontecer aquilo
Cumps,
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KIMBALA: há uma linha a partir da qual qualquer governante se sente um tótó caso não reaja.Há uma pressão que o precipita para os eventos que se seguem.Não há volta a dar!Quem se sente no topo do mundo(os states) sentem-se imbuídos da missão de zelar pelos seus valores.Sob pena de perderem autoridade em relação aos seus parceiros. É assim que eles pensam; é assim que eles se vêm. bashar assad já era!Aliás, «já era» desde o momento em que este imbecil não percebeu que tinha que gerir a crise síria de modo diferente daquelas dos seus vizinhos árabes. Não teve a clarividente nem a amplitude mental para perceber isso!Bem pode esquecer a reviera Francesa porque não vai voltar aos velhos tempos.
Seja por guerrilhas internas treinadas pelos states seja por uma guerra aberta, bashar assad irá ao ar! Está já há muito condenado!
Resolver o problema sírio sem recurso a uma guerra?!!Bem... com a determinação da França que pretende distrair os Franceses de algumas asneiras praticadas internamente, e dar cumprimento às promessas eleitorais que vão no sentido de que a França se tornará poderosa a nível regional e global, direi que uma guerra é coisa certa!Agora...a repercussão nos mercados...isso é outra historia.
KIMBALA:os grandes players veem agora em Setembro.Não nos iludamos; há fundos que têm que reajustar as suas carteiras,às novas ameaças.Agosto é uma carta fora do baralho!
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Re: Síria e arredores
Voltamos outra vez à estória das armas químicas...com a administração Obama em plena crise, recorre-se ao sempre eficaz plano de fuga Americano : uma guerra , ajuda a unir o País.............e mais uma vez civis morrem sem culpa nenhuma porque os USA andam a apoiar à 2 anos a milícia com a mesma incompetência de sempre
Desta vez a Rússia e a China vão ter um papel determinante...o regime Sírio é legítimo e essa é que é a questão...e as manobras feitas para desestabilizar o regime só têm morto inocentes

Desta vez a Rússia e a China vão ter um papel determinante...o regime Sírio é legítimo e essa é que é a questão...e as manobras feitas para desestabilizar o regime só têm morto inocentes

“A única diferença entre mim e um louco é que eu não sou louco.”
Salvador Dali
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Re: Síria e arredores
amsfsma Escreveu:Como se a guerra já não tivesse começado há muito e como se os "amigos" da Síria já não tivessem os seus "recursos" no terreno envolvidos no fomento dessa guerra. Aliás a abertura deste tópico é reflexo da "guerra" pela captura das nossas mentes e corações a que se assiste nos nossos meios de comunicação social de referência.
A receita é quase sempre a mesma e como se tem visto funciona...![]()
Atomez, podias ter introduzido este tema no teu famoso tópico sobre o Irão, afinal o objectivo de médio prazo é esse. Curiosamente não abriste um tópico sobre as denúncias do Snowden e das potênciais implicações económicas!!!
Quando o império americano se tiver estendido a todo o planeta terra, sob os mais diversos pretextos, e com isso deixar de ter possibilidades de se expandir e começar a "devorar" os seus actuais "aliados" de forma claramente vizível, Europa especialmente, quero ver quais serão as nossas possibilidades de reação! É que este ser o polícia do mundo surge como uma necessidade própria e isso só se vai perceber quando o planeta estiver sob o domínio americano e não existirem mais recursos que possam ser drenados para sustentar os interesses do império.
Boas,
que interesses encontras na Siria?
Cumps,
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Re: Síria e arredores
Como se a guerra já não tivesse começado há muito e como se os "amigos" da Síria já não tivessem os seus "recursos" no terreno envolvidos no fomento dessa guerra. Aliás a abertura deste tópico é reflexo da "guerra" pela captura das nossas mentes e corações a que se assiste nos nossos meios de comunicação social de referência.
A receita é quase sempre a mesma e como se tem visto funciona...
Atomez, podias ter introduzido este tema no teu famoso tópico sobre o Irão, afinal o objectivo de médio prazo é esse. Curiosamente não abriste um tópico sobre as denúncias do Snowden e das potênciais implicações económicas!!!
Quando o império americano se tiver estendido a todo o planeta terra, sob os mais diversos pretextos, e com isso deixar de ter possibilidades de se expandir e começar a "devorar" os seus actuais "aliados" de forma claramente vizível, Europa especialmente, quero ver quais serão as nossas possibilidades de reação! É que este ser o polícia do mundo surge como uma necessidade própria e isso só se vai perceber quando o planeta estiver sob o domínio americano e não existirem mais recursos que possam ser drenados para sustentar os interesses do império.
A receita é quase sempre a mesma e como se tem visto funciona...

Atomez, podias ter introduzido este tema no teu famoso tópico sobre o Irão, afinal o objectivo de médio prazo é esse. Curiosamente não abriste um tópico sobre as denúncias do Snowden e das potênciais implicações económicas!!!
Quando o império americano se tiver estendido a todo o planeta terra, sob os mais diversos pretextos, e com isso deixar de ter possibilidades de se expandir e começar a "devorar" os seus actuais "aliados" de forma claramente vizível, Europa especialmente, quero ver quais serão as nossas possibilidades de reação! É que este ser o polícia do mundo surge como uma necessidade própria e isso só se vai perceber quando o planeta estiver sob o domínio americano e não existirem mais recursos que possam ser drenados para sustentar os interesses do império.
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Re: Síria e arredores
Se os States forem a jogo, isso não irá depreciar o Dolar?
Como diz o cego, a ver vamos...
Re: Síria e arredores
Ainda a este propósito da divida dos states, e falando agora na temática da política regional, a china bloqueia sistematicamente qualquer resolução que seja contra os seus interesses.Interesses comerciais, está claro.Não é certo que uma resolução musculada debitada pelo conselho de segurança, em tempo oportuno, dissuadisse bashar assad. Mas quem sabe, uma reação coesa da comunidade internacional levasse a que este tirano não tivesse entusiasmo para fazer tantas atrocidades.
Sendo a China uma das maiores detentoras de títulos do tesouro Norte Americano é engraçado como a fatura dessa sua intransigência chega mais tarde aos mais cedo.
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Re: Síria e arredores
ferreira10 Escreveu:Nenhuma guerra é boa para seja lá o que for.Do ponto de vista económico,dado que é essa a vertente que está aqui em discussão, uma guerra representa sempre destruição de riqueza.
Poder-se-ia indagar que uma guerra mexe com a industria de armamento dos States, e por isso mesmo, temporariamente tal evento poderia animar os dados do desemprego e demais indicadores deste pais.Investimento canalizado para uma guerra é investimento perdido.Não é investimento produtivo.
Para quem não perceba estas questões (falo do investimento produtivo), junto o seguinte exemplo; a construção de uma ponte pode levar à dinamização das trocas económicas na zona em que foi feita a ponte. Sendo dessa forma dinamizada a economia local.Digamos que foi feito um investimento que perdura no tempo; um investimento ao qual se pode mas não é praticável associar uma taxa de rentabilidade.Qual é a rentabilidade futura de uma bomba?Os efeitos sobre a economia terminam no momento em que é terminado o fabrico da bomba.Com a agravante de que foi penalizado o défice nacional para produzir algo não produtivo.
Volta e meia o défice dos Estados Unidos está na baila.Pelo excessivo peso que representam para o pib.Nestas pesado-guerras, se se lembram, há a necessidade daquelas autorizações do congresso para que se possa aumentar o nível da divida dos states.Acham mesmo que esta ou outra guerra é boa para os mercados?Quando há muito, muito tempo, os investidores têm como preocupação o nível exageradamente elevada da divida dos states?
Boas,
totalmente de acordo. Mas o que está em causa(pelo menos para mim) não é o resultado imediato ou futuro de uma guerra, mas sim o resultado imediato ou futuro de um conflito desta natureza, que pode ser resolvido sem recurso á guerra. Pelo menos foi assim que vi a questão.
Mas lá está ai entramos em pura especulação do que vai e não vai acontecer e do comportamento dos mercados se acontecer istou ou se não acontecer aquilo

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Re: Síria e arredores
A grande incógnita é -- como reagirá o Irão?
Se não fizerem nada para além da retórica habitual e deixarem cair o Assad a situação não será muito grave. Mas para o Irão isso seria uma derrota gigantesca, perder a Síria seria perder um aliado e deixar de ter ligação terrestre com o Líbano e deixar isolado outro aliado, o Hizbolah.
Se o Irão retaliar e intervir então tudo pode degenerar numa guerra regional envolvendo Síria, Irão, Líbano, Jordânia, Arábia Saudita e mesmo Israel e a Rússia. Os americanos e a NATO não querem pôr "botas no terreno", portanto não se envolveriam numa invasão terrestre, mas estarão envolvidos com apoio aéreo, intelligence, logística. Neste caso as consequências seriam brutais, em especial se houver bloqueios ao fornecimento de petróleo e destruição de infraestruturas petrolíferas.
Concordo que o melhor é ficar de fora, esperar e ver.
Se não fizerem nada para além da retórica habitual e deixarem cair o Assad a situação não será muito grave. Mas para o Irão isso seria uma derrota gigantesca, perder a Síria seria perder um aliado e deixar de ter ligação terrestre com o Líbano e deixar isolado outro aliado, o Hizbolah.
Se o Irão retaliar e intervir então tudo pode degenerar numa guerra regional envolvendo Síria, Irão, Líbano, Jordânia, Arábia Saudita e mesmo Israel e a Rússia. Os americanos e a NATO não querem pôr "botas no terreno", portanto não se envolveriam numa invasão terrestre, mas estarão envolvidos com apoio aéreo, intelligence, logística. Neste caso as consequências seriam brutais, em especial se houver bloqueios ao fornecimento de petróleo e destruição de infraestruturas petrolíferas.
Concordo que o melhor é ficar de fora, esperar e ver.
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Re: Síria e arredores
Nenhuma guerra é boa para seja lá o que for.Do ponto de vista económico,dado que é essa a vertente que está aqui em discussão, uma guerra representa sempre destruição de riqueza.
Poder-se-ia indagar que uma guerra mexe com a industria de armamento dos States, e por isso mesmo, temporariamente tal evento poderia animar os dados do desemprego e demais indicadores deste pais.Investimento canalizado para uma guerra é investimento perdido.Não é investimento produtivo.
Para quem não perceba estas questões (falo do investimento produtivo), junto o seguinte exemplo; a construção de uma ponte pode levar à dinamização das trocas económicas na zona em que foi feita a ponte. Sendo dessa forma dinamizada a economia local.Digamos que foi feito um investimento que perdura no tempo; um investimento ao qual se pode mas não é praticável associar uma taxa de rentabilidade.Qual é a rentabilidade futura de uma bomba?Os efeitos sobre a economia terminam no momento em que é terminado o fabrico da bomba.Com a agravante de que foi penalizado o défice nacional para produzir algo não produtivo.
Volta e meia o défice dos Estados Unidos está na baila.Pelo excessivo peso que representam para o pib.Nestas pesado-guerras, se se lembram, há a necessidade daquelas autorizações do congresso para que se possa aumentar o nível da divida dos states.Acham mesmo que esta ou outra guerra é boa para os mercados?Quando há muito, muito tempo, os investidores têm como preocupação o nível exageradamente elevada da divida dos states?
Poder-se-ia indagar que uma guerra mexe com a industria de armamento dos States, e por isso mesmo, temporariamente tal evento poderia animar os dados do desemprego e demais indicadores deste pais.Investimento canalizado para uma guerra é investimento perdido.Não é investimento produtivo.
Para quem não perceba estas questões (falo do investimento produtivo), junto o seguinte exemplo; a construção de uma ponte pode levar à dinamização das trocas económicas na zona em que foi feita a ponte. Sendo dessa forma dinamizada a economia local.Digamos que foi feito um investimento que perdura no tempo; um investimento ao qual se pode mas não é praticável associar uma taxa de rentabilidade.Qual é a rentabilidade futura de uma bomba?Os efeitos sobre a economia terminam no momento em que é terminado o fabrico da bomba.Com a agravante de que foi penalizado o défice nacional para produzir algo não produtivo.
Volta e meia o défice dos Estados Unidos está na baila.Pelo excessivo peso que representam para o pib.Nestas pesado-guerras, se se lembram, há a necessidade daquelas autorizações do congresso para que se possa aumentar o nível da divida dos states.Acham mesmo que esta ou outra guerra é boa para os mercados?Quando há muito, muito tempo, os investidores têm como preocupação o nível exageradamente elevada da divida dos states?
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Re: Síria e arredores
Penso que a guerra das coreias, ainda era tudo muito inicial...
Agora na Siria já existem factos.
Agora na Siria já existem factos.
Como diz o cego, a ver vamos...
Re: Síria e arredores
Navete Escreveu:Lembro ao pessoal, que ao ser declarada guerra no Iraque, as bolsas dispararam para norte.
Qual será o impacto do inicio das hostilidades? Queda? Subida?
Qual o impacto diário da não decisão?
Boas,
mas antes de se declarar guerra não tinham as bolsas já descido consideravelmente com o perigo da mesma acontecer?
Penso que é um pouco imprevisivel o que pode acontecer e relembro que bem recentemente houve um conflito perigoso(pelo menos em termos de palavras. Não faltou muito para uma guerra. Felizmente foi só "fogo de vistas" como se diz na minha terra) envolvendo a Coreia do Norte. Depende muito do que vai existir, se guerra mesmo ou uma intervenção mais pacífia (se é que isto é possivel).
É aguardar para ver, pois tudo o resto não passará de especulação. O melhor é mesmo estar de fora a ver o que se passa.
Cumps,
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Re: Síria e arredores
Lembro ao pessoal, que ao ser declarada guerra no Iraque, as bolsas dispararam para norte.
Qual será o impacto do inicio das hostilidades? Queda? Subida?
Qual o impacto diário da não decisão?
Qual será o impacto do inicio das hostilidades? Queda? Subida?
Qual o impacto diário da não decisão?
Como diz o cego, a ver vamos...
Síria e arredores
Acho que não há um tópico específico sobre a situação na Síria e impacto nos mercados.
A situação tem vindo a escalar lentamente mas agora os acontecimentos estão-se a precipitar.
Pode iniciar-se ainda esta semana:
A situação tem vindo a escalar lentamente mas agora os acontecimentos estão-se a precipitar.
Ameaça de intervenção militar na Síria pressiona Wall Street
Os mercados fecharam em queda depois de John Kerry, ter admitido que os EUA ponderam uma intervenção armada na Síria.
Os mercados norte-americanos fecharam em queda depois do secretário de Estado, John Kerry, ter admitido que os Estados Unidos ponderam uma intervenção armada na Síria.
Kerry afirmou hoje que um ataque químico "é uma obscenidade moral" e apontou o dedo ao regime de al-Assad. "O presidente não vai deixar esta acção impune", acrescentou o secretário de Estado dos EUA, antes de sugerir que o regime sírio "impediu" a inspecção da ONU de "destruir provas".
Neste cenário, os índices industrial Dow Jones e S&P 500 perderam 0,43% e 0,40%, respectivamente, ao mesmo tempo que o tecnológico Nasdaq caiu 0,01%. Isto num dia em que a sessão na Europa foi dominada pela pressão vendedora, com a praça de Milão a ceder mais de 2% perante receios de uma crise política no país.
Pode iniciar-se ainda esta semana:
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