Rendimento das famílias trava a fundo no início do ano

[Haruki]

As coisas na Grécia vão piorar: um 3º resgate à vista? O FMI já pede novo perdão de dívida...

Em Portugal, bem... vamos ter um 2º resgate mais tarde ou mais cedo, não é? Ou um perdão! O nível de dívida é incomportável: ler K. Rogoff ou P. Krugman. Onde vão desencantar os 4,7 mil milhões em cortes?
Causas possíveis a considerar em separado ou em conjunto: por o PS ter negociado mal com a troika (pediu dinheiro a menos!), por o PSD-CDS não terem sido capazes de envolverem o PS na solução pós-Sócrates (de volta, a capitalizar o descontentamento com austeridade do PSD e com o Seguro que o fará um possível presidenciável: Paris é longe demais!) e por o PSD-CDS não se terem conseguido entender, por o PS não ser uma alternativa "Segura" ou não ser uma alternativa de todo, por o PCP e o BCE não terem compreendido que simplesmente "não há dinheiro, pá!" e se terem excluído há muito da solução e só causarem ruído de fundo.

O desemprego na Alemanha já está em 6%.

O Goldman Sachs pode ter razão em alguns títulos mas no geral a Europa está lixada nos próximos anos.

Muito se vai decidir no pós-22Setembro das eleições alemãs: a Merkel deve tentar relançar o emprego.
Talvez seja nessa inversão de rumo da Merkel que o Goldman se está a antecipar!

[mcarvalho]

hum!!!

e logo estes.. já compraram e agora ...

compra no rumor e...vende na noticia ..será?!

bem.. vou à lagosta e ao vinho de Vila Flor..

bons negocios

abraço

mcarvalho

[Eurouro]

Uma coisa é certa: Com o aumento da austeridade na intensidade e no tempo, os países vão ficando com as suas contas públicas cada vez mais em ordem e os Estados aptos a cada vez mais a cumprir com as suas obrigações, mas os juros da divida dos países resgatados continuam ainda um pouco elevados. Mas a tendência é para baixar. A partir de agora os investidores vão começar-se a mudar o dinheiro para acções, uma vez que a rendibilidade das obrigações fica bastante àquem da inflação a longo prazo.
O dinheiro do lado das acções é que liberta capital para investimentos produtivos e trocas comerciais relevantes que impulsionam a produtividade.

[Elias]

"Goldman Sachs aposta na recuperação da Zona Euro" - o título do artigo é infeliz. O uso do termo "aposta" transmite a ideia de que isto é um jogo de apostas, como se fosse uma roleta ou um euromilhões...

Boas,

Tem dias que parece mesmo. Lol
Cumps,
Mav

SIm, a nível intradiário o comportamento é o de uma roleta, mas no longo prazo (vulgo "investimento") não é, e o jornalista tinha obrigação de saber isso.

[ferreira10]

O Goldman Sachs não entrou em linha de conta com uma variável que é a Grécia.Ou se calhar até entrou;está à espera que os incautos entrem para a seguir shortar.

A Grécia é um poço sem fundo.Vai de perdão em perdão de divida.Ao que parece, precisa de outro perdão de divida. Só que desta vez há uma agravante;Os países da América latina não validam a entrada de mais dinheiro na Grécia. Dinheiro vindo do FMI.

Aquilo que poderia minorar o processo de «sugagem» de dinheiro emprestado pelos credores, a venda de ativos (privatizações), não arranca em pleno.A Grécia até sabe que não precisa preocupar-se muito com esse processo.Há sempre um perdão de divida em cima da mesa;há sempre a possibilidade de aceder a novo dinheiro fresco.

Ainda estamos para saber se os dirigentes gregos e outros não entendem a venda de ativos como o desbaratar das riquezas nacionais tal como aqui também uma certa esquerda considera.Vistas as coisas nessa perspetiva, os sucessivos resgates e os perdões de divida, servem que nem uma luva para aqueles que não acreditam na economia de mercado.

Pode acontecer que tenham dificuldade em ir para a frente com o programa de privatizações.Mas a novela envolvendo a Gazprom e outros interessados, demonstra que há má vontade em ir com o processo para a frente.

A conduta da Grécia, o jogo do gato e do rato, é uma conduta lendária que povoa os manuais da pedagogia.Ser permissivo leva a que o educando (resgatado, neste caso), alinhe pela irresponsabilidade e pelo mau comportamento.

Justiça seja feita; houve na Grécia uma redução maciça de funcionários públicos e de serviços.Mas curiosamente, é a venda de ativos, na minha perspetiva, o procedimento que poderia fazer a diferença.Deveria ser por ai que era suposto terem começado.

[Sr_SNiper]

Portanto basicamente quer dizer que está na hora de vender...

[KIMBALA]

"Goldman Sachs aposta na recuperação da Zona Euro" - o título do artigo é infeliz. O uso do termo "aposta" transmite a ideia de que isto é um jogo de apostas, como se fosse uma roleta ou um euromilhões...

Boas,

Tem dias que parece mesmo. Lol
Cumps,
Mav

[Elias]

"Goldman Sachs aposta na recuperação da Zona Euro" - o título do artigo é infeliz. O uso do termo "aposta" transmite a ideia de que isto é um jogo de apostas, como se fosse uma roleta ou um euromilhões...

[Pata-Hari]

Goldman Sachs aposta na recuperação da Zona Euro

31/07/2013

O grupo financeiro norte-americano Goldman Sachs tem investido de forma considerável em acções europeias, 4% acima do índice de todos os países do mundo, durante os últimos meses, uma percentagem que duplicou recentemente para 8%, segundo noticia o "Financial Times".

Eddie Perkin, director de investimentos do grupo, afirmou que a economia europeia tem “estado perto do buraco nos últimos anos, mas existem agora alguns sinais positivos”. Para comprovar a sua teoria, apontou os dados mais recentes do Markit, entidade britânica que produz dados estatísticos, que sugerem que a Zona Euro estará de volta ao crescimento em Julho.

Perkin afirmou que “é razoável pensar que a recessão na Europa está a chegar ao fim, ainda que a altura em questão ainda esteja em debate”. “Se e quando a economia emergir do marasmo, penso que vão existir boas oportunidades na Europa”.

Os analistas do Goldman Sachs em todo o mundo observaram as empresas europeias de todos os sectores, e acreditam que as energéticas e as farmacêuticas estão a negociar com um desconto de 50% face às homólogas norte-americanas.

Outras grandes casas de investimento continuam relutantes em fazer a transição dos seus investimentos para a Europa. A Russell Investments apenas aumentou um pouco a sua exposição ao Velho Continente este mês, ao passar os activos de “insuficiente” para “neutral”.

O estratega Wouter Sturkenboom sugeriu que as acções europeias “começaram a tornar-se mais atractivas, dada a alta valorização das acções norte-americanas e alguma mitigação das políticas e do risco político”.

O Deutsche Asset & Wealth Management afirmou, entretanto, que poderá melhorar a perspectiva para as acções europeias na segunda metade do ano, mas que os elevados custos de refinanciamento dos países periféricos ainda representam uma preocupação. “Representam um fardo pesado, em especial nas empresas de tamanho médio”.

Ainda que o Goldman Sachs acredite numa melhoria consistente na economia europeia, admite que “há uma exposição desproporcional face aos mercados emergentes”, o que poderá afectar a valorização das acções no curto prazo. “As empresas europeias em bolsa obtêm cerca de um terço das suas receitas nas economias emergentes que estão agora a registar um crescimento mais brando e cuja procura tem enfraquecido”.

Contudo, Perkin revelou-se confiante num crescimento a longo prazo nos mercados emergentes, e no seu impacto positivo nas empresas europeias. “Assim que passarmos este marasmo, estar exposto a economias em desenvolvimento vai ser positivo”.