Ao minuto: Trump critica violações do cessar-fogo e aponta especialmente a Israel

[pepe7]

Há 20 anos atrás, tinha eu 18 anos, queria comprar boas empresas. Depois de ver óptimas notícias comprava. As notícias e a situação das empresas eram o meu mote. Hoje, 20 anos depois, as notícias não influenciam o meu "trading", são os gráficos que me orientam e se uso as notícias é para, em algumas ocasiões, me mover no sentido inverso.

Um abraço,
Ulisses

Olá Ulisses,
Há 20 anos as palavras "bolsa e comprar" era-me desconhecida, pergunto eu :
Nessa altura a tua forma de actuar, qual era impacto na tua carteira, ou seja valia a pena? (Desculpa a curiosidade).Posteriormente alertaste a teu comportamento nos mercado, e nessa altura tinha também valido a pena agir tal como hoje?! Ou tudo se alterou dessa altura para "hoje" (posteriormente?!

Relativo ás noticias, por exemplo :
Saiu uma noticia já vão meses de uma entidade a dar um target pelos 0,80 na ALU, quando ela se cotava pelo 1 euro, o meu primeiro pensamento foi "olha se calhar está boa para comprar"( claro que não se pode proceder assim..., mas sim analisar o gráfico), resumindo hoje ALU vale 2,523 euros.
Boa noite

[Ulisses Pereira]

Há 20 anos atrás, tinha eu 18 anos, queria comprar boas empresas. Depois de ver óptimas notícias comprava. As notícias e a situação das empresas eram o meu mote. Hoje, 20 anos depois, as notícias não influenciam o meu "trading", são os gráficos que me orientam e se uso as notícias é para, em algumas ocasiões, me mover no sentido inverso.

Um abraço,
Ulisses

[Reiposto]

Eu sei que, desde sempre, alguém sabe sempre a notícia antes dela sair. Por isso, há 20 anos que mudei a minha forma de olhar e estar nos mercados.

Um abraço,
Ulisses

Como era há 20 anos e como é agora?

Era interessante partilhar a mudança da forma de olhar os mercados.

[Federer]

Eu sei que, desde sempre, alguém sabe sempre a notícia antes dela sair. Por isso, há 20 anos que mudei a minha forma de olhar e estar nos mercados.

Um abraço,
Ulisses

Como era há 20 anos e como é agora?

[Viclion]

Concordo plenamente com o seu artigo Ulisses! Desde o aparecimento dos algoritmos (HFT), que inclusivamente até já analisam notícias, ficou mais claro do que nunca que o esquema está montado para o peixe miúdo morder o anzol. Negociar nas notícias é uma espécie de roleta. Isto para não falar nas práticas desonestas de alguns brokers lá fora (market makers), que executam as ordens na forma mais desfavorável para o trader. Seja por derrapagem "adicionada" (o que afecta sobretudo as market orders), seja pelo sistema que está programado para aguardar alguns décimos de segundo até processar a ordem stop entry, executando-a de modo inverso - primeiro a take profit e só depois a entry stop order a um valor acima da take profit (se estiver longo).

[Ulisses Pereira]

Eu sei que, desde sempre, alguém sabe sempre a notícia antes dela sair. Por isso, há 20 anos que mudei a minha forma de olhar e estar nos mercados.

Um abraço,
Ulisses

[db7]

Bom artigo, mas a informação essencial já passa pela "mão" dos mais poderosos á muito tempo. Num programa da CBS (60 minutos) á uns tempos atrás referiam que em Washington isso é uma pratica comum... vende-se informação por assim dizer. Não entendo como é possível estas coisas passarem... devemos estar num mundo muito doente.

[camaleo]

Gostei muito do artigo...
Claro... conciso e elucidativo... aliás como sempre
Parabéns!

[arnie]

O problema dos famosos 2 segundos não são os 2 segundos em que a noticia foi divulgada a clientes "elite". O problema é saber se esses 2 segundos são do domínio publico ou não.

Que os dados da Universidade de Michigan saem 5 minutos antes para clientes que pagam o serviço é sabido, o que aparentemente não se sabia é que existe um grupo de "elite" a quem esses dados são divulgados às 10:54:58:000, os famosos 2 segundos. A Reuters diz que faz referencia a tal situação no seu site mas há quem diga que tal informação não era do domínio publico e se tal for verdade, então estamos a falar de crime. Se os dados são para ser divulgados às 10:55 para clientes e às 11:00 para o publico em geral, não deveria existir nenhuma divulgação às 10:54:58:000.

Há cada vez mais "fugas" de informação desde que os HFT's tomaram conta dos mercados. Quase todos os dias há acções, futuros, opções, com spikes de volume brutais 1 a 2 segundos antes da noticia ser conhecida o que começa já a ser escandaloso como a SEC continua a permitir este tipo de situação sem que se conheça nenhum tipo de medida para realmente saber o que se está a passar.
Este mês houve duas situações, o ISM que a Reuters divulgou a clientes antes da hora prevista e os dados do emprego que foram divulgados meio segundo antes da hora pois existiu um enorme spike no volume nesse preciso momento.

É incrivel como os HFT's vieram democratizar as manipulações de preços. O que antigamente era feito às escondidas é agora feito à vista de todos, com o carimbo de total indiferença por parte da SEC. Viva o capitalismo!


Posso me enganar, mas isto não vai acabar bem.

[ToshB]

Há quem saiba muito antes (até meia hora antes ou mais), é bastante visível no movimento das cotações e no volume. Antes de sair um relatório qualquer, esse relatório já passou pelas mãos de muita gente.

[Ulisses Pereira]

Foi hoje publicado o meu novo artigo: "Saber as notícias antes do mundo":

http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/ ... mundo.html

Um abraço,
Ulisses