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Caldeirão da Bolsa

Professores sem serviços mínimos, decisão Colégio Arbitral

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por nuuuuno » 19/6/2013 14:39

artista Escreveu:
pvg80713 Escreveu:artista,

ninguém quer destruir a escola pública.

foram propostas algumas medidas, que na maioria até serão aplicadas a todos os FP, com vista a corrigir alguns erros do passado.

se são exageradas... não sei. se forem que se corrijam.

que eu acho que como está não está bem ? acho !


Estas alterações vêm no seguimento de uma serie de outras que já se fizeram nos últimos 2/3 anos. Na minha opinião, neste ano (2012/13) algumas alterações já forma excessivas para a manutenção de mínimos de qualidade da escola pública... o que se quer fazer para o ano para mim é inaceitável e impraticável... mas estaremos cá para ver!

Em relação às horas que são extensível a toda a função pública a questão dos professores é consideravelmente diferente, por causa dos "tempos letivos". Na realidade já há muitos professores a trabalhar 40 horas ou mais, certamente que há professores a trabalhar menos. Mas a questão passa por aí, quantas horas deve um professor dar de aulas por semana para trabalhar as 40 horas? Em alguns casos os 24 tempos letivos deste ano obrigam já muitos docentes a trabalhar mais de 40 horas, noutros casos não, depende muito dos casos, das turmas que se têm e dos cargos... eu posso dizer-te que em 2010/11 tinha 21 tempos letivos (não tinha horário completo, ou seja, nem ganhava menos) e trabalhava certamente umas 40 horas. E trabalhava isso porque tinha duas direções de turma, sendo que uma delas tinha imensos problemas. Por exemplo, tinha 8 alunos referenciados na CPCJ (uns 5 ou 6 fui eu que os referenciei), isso obrigava-me a estar constantemente a elaborar relatórios, quer por iniciativa minha, quer por solicitação da CPCJ, constantemente a contatar (ou a tentar) com os pais, quer através de telefone, presenciamente, cartas registadas, etc... e isto é apenas uma das enúmeras tarefas que tinha de fazer que não estão incluídas na tal componente letiva, se fosse enumerar todas não saia daqui...


Parece-me estar tudo dito artista...no teu worst case scenario : 2 direcções de turma, 8 alunos referenciados, relatórios constantes e...certamente trabalhas-te umas 40 horas! :roll:
 
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por artista_ » 19/6/2013 14:34

pvg80713 Escreveu:artista,

ninguém quer destruir a escola pública.

foram propostas algumas medidas, que na maioria até serão aplicadas a todos os FP, com vista a corrigir alguns erros do passado.

se são exageradas... não sei. se forem que se corrijam.

que eu acho que como está não está bem ? acho !


Estas alterações vêm no seguimento de uma serie de outras que já se fizeram nos últimos 2/3 anos. Na minha opinião, neste ano (2012/13) algumas alterações já forma excessivas para a manutenção de mínimos de qualidade da escola pública... o que se quer fazer para o ano para mim é inaceitável e impraticável... mas estaremos cá para ver!

Em relação às horas que são extensível a toda a função pública a questão dos professores é consideravelmente diferente, por causa dos "tempos letivos". Na realidade já há muitos professores a trabalhar 40 horas ou mais, certamente que há professores a trabalhar menos. Mas a questão passa por aí, quantas horas deve um professor dar de aulas por semana para trabalhar as 40 horas? Em alguns casos os 24 tempos letivos deste ano obrigam já muitos docentes a trabalhar mais de 40 horas, noutros casos não, depende muito dos casos, das turmas que se têm e dos cargos... eu posso dizer-te que em 2010/11 tinha 21 tempos letivos (não tinha horário completo, ou seja, nem ganhava menos) e trabalhava certamente umas 40 horas. E trabalhava isso porque tinha duas direções de turma, sendo que uma delas tinha imensos problemas. Por exemplo, tinha 8 alunos referenciados na CPCJ (uns 5 ou 6 fui eu que os referenciei), isso obrigava-me a estar constantemente a elaborar relatórios, quer por iniciativa minha, quer por solicitação da CPCJ, constantemente a contatar (ou a tentar) com os pais, quer através de telefone, presenciamente, cartas registadas, etc... e isto é apenas uma das enúmeras tarefas que tinha de fazer que não estão incluídas na tal componente letiva, se fosse enumerar todas não saia daqui...
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por ghorez » 19/6/2013 14:31

Adoro a escolha e palavras: destruir a escola pública

Olha a mim preocupa-me é o destruir a vida a 1 milhão de desempregados mais os quase 50% de desemprego jovem (destruir as perspectivas futuras)... mais os centenas de milhares por ano que estão a emigrar tudo para financiar e não tocar no vencimento da função pública, nem nas reformas.

Vencimento médio FP = 1500 €
Vencimento médio privado = 850 €

Não há volta a dar.
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por nuuuuno » 19/6/2013 14:27

artista Escreveu:
pvg80713 Escreveu:ó Artista, aí estamos todos de acordo..... o Problema do País não são só os professores.
ou até, se preferires, os professores são uma pequeníssima parte do problema do país...


Ok, acho que à primeira não percebi o teu comentário... a questão parece-me que é de escolhas. Vale a pena destruir por completo a escola pública para reduzir o que se vai reduzir em termos de despesas? Duvido... e sobretudo tenho muitas dúvidas que não haja ainda muito onde cortar até ser inevitável chegar ao que querem fazer com a educação...

Se queres que te diga, eu acho que, de uma forma ou de outra, o governo vai ter de recuar em algumas das medidas previstas para o próximo ano letivo... e vão ter de o fazer simplemente porque elas se mostrarão impraticáveis. A maioria dos professores não aguentará, nem fisica nem psicologicamente, a enormidade de tarefas que lhes será imposta, 24 tempos letivos, para muitos já são uma exigência sobre-humana insuportável, obrigá-los a dar ainda mais 3 ou 4, que podem significar mais 5 ou 6 para os diretores de turma (já que as horas para a DT passarão para a componente não letiva) será condená-los à baixa prolongada "compulsiva"... mas estaremos cá para ver o que acontece, se o governo cede ou se os professores aguentam!?


Óh artista...nao dramatizes. O Crato deixou bem claro que nao vai aumentar o horario lectivo. Julgo que actualmente sao 22 horas correcto (e tenho muitas duvidas que será para todos)? Dizer que 24 horas de aulas semanais é um esforço sobre-humano é 1 exagero. Digo mais, entao que se demitam / rescindam, sei lá! Com gosto muitos que estao no desemprego vao desempenhar essas tarefas!
 
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por pvg80713 » 19/6/2013 14:22

artista,

ninguém quer destruir a escola pública.

foram propostas algumas medidas, que na maioria até serão aplicadas a todos os FP, com vista a corrigir alguns erros do passado.

se são exageradas... não sei. se forem que se corrijam.

que eu acho que como está não está bem ? acho !
 
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por artista_ » 19/6/2013 14:18

pvg80713 Escreveu:ó Artista, aí estamos todos de acordo..... o Problema do País não são só os professores.
ou até, se preferires, os professores são uma pequeníssima parte do problema do país...


Ok, acho que à primeira não percebi o teu comentário... a questão parece-me que é de escolhas. Vale a pena destruir por completo a escola pública para reduzir o que se vai reduzir em termos de despesas? Duvido... e sobretudo tenho muitas dúvidas que não haja ainda muito onde cortar até ser inevitável chegar ao que querem fazer com a educação...

Se queres que te diga, eu acho que, de uma forma ou de outra, o governo vai ter de recuar em algumas das medidas previstas para o próximo ano letivo... e vão ter de o fazer simplemente porque elas se mostrarão impraticáveis. A maioria dos professores não aguentará, nem fisica nem psicologicamente, a enormidade de tarefas que lhes será imposta, 24 tempos letivos, para muitos já são uma exigência sobre-humana insuportável, obrigá-los a dar ainda mais 3 ou 4, que podem significar mais 5 ou 6 para os diretores de turma (já que as horas para a DT passarão para a componente não letiva) será condená-los à baixa prolongada "compulsiva"... mas estaremos cá para ver o que acontece, se o governo cede ou se os professores aguentam!?
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por pvg80713 » 19/6/2013 14:16

artista Escreveu:E no final teremos o quê? Uma poupança´que não é tão significativa quanto isso, sobretudo se comparada com aquilo que o estado tem gasto em vários negócios com privados!


tinha que ver com isto.
 
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por artista_ » 19/6/2013 14:03

pvg80713 Escreveu:ó Artista, aí estamos todos de acordo..... o Problema do País não são só os professores.
ou até, se preferires, os professores são uma pequeníssima parte do problema do país...


Não percebi o comentário?! Não estamos neste tópico a debater a greve dos professores? Era suposto falar aqui do quê? Dos transportes públicos? :roll:
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por pvg80713 » 19/6/2013 14:01

ó Artista, aí estamos todos de acordo..... o Problema do País não são só os professores.
ou até, se preferires, os professores são uma pequeníssima parte do problema do país...
 
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por artista_ » 19/6/2013 13:54

A-330 Escreveu:
Por outro lado ,concordo com o texto do Miguel Sousa Tavares ,principalmente na parte das avaliações que aliás vem ao encontro do que já tinha comentado em um post anterior.E que os professores aqui do forum preferiram não comentar.Ficaram caladinhos.Talvez tenham mais vergonha na cara do que os outros e tenham vergonha dos colegas.Ou não.


Para dizeres isso tens de ler tudo! :wink:

Já ninguém respondeu ao texto do MST porque já todos deram a sua opinião em relação a isso... a minha, embora já não seja professor, nem tenha aspirações a voltar a ser nos próximos anos, em termos genéricos, é que um greve deste género só peca por tardia. Os alunos estão ser muito mais prejudicados pela diminuição drástica da qualidade de ensino (mais aquela que está a ser preparada) do que por esta confusão toda. E esta confusão toda não é da exclusiva responsabilidade dos professores, o Ministério da educação e este governo, têm-se posto a jeito! As alterações que estão a propor para mim são inaceitáveis, a todos os níveis.

- Poucos professores terão condições de leccionar a quantidade de tempos letivos semanais que querem impor... muito menos lecionar com qualidade mínima aceitável;
- A qualidade da escola pública será tão baixa que afetará em demasia aqueles que não podem ter acesso a escolas privadas. Nestas não acredito que se siga o estabelecido pelo público, simplesmente porque a qualidade baixará tanto que a pressão dos pais fará com que tenham de fazer de outra forma. Até porque os pais pagam o mesmo e, se as privadas seguirem o que estado está a fazer terão os custos bastante reduzidos;

Eu o que me preocupa é a falta de visão e compreensão do que se está a fazer à escola pública. Só consigo perceber por egoísmo daqueles que tendo os filhos no privado se estão a marimbar para o que o estado faz com a escola pública.

E no final teremos o quê? Uma poupança´que não é tão significativa quanto isso, sobretudo se comparada com aquilo que o estado tem gasto em vários negócios com privados!
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por mais_um » 19/6/2013 13:49

migluso Escreveu:Estava a tardar o teu post de desacreditação do "oponente" no debate.
Pelo meio, ainda metes uma história para cativar os corações mais sensíveis. Qual o intuito? Ganhar simpatia de quem lê? É que, por muito que eu valorize a atitude do teu filho, a qual prova que os pais, professores, etc.., lhe transmitem os valores mais nobres - é uma acção que não tem preço - mas que do meu ponto de vista não contribui para a manutenção da racionalidade e objectividade do debate. Pelo contrário. É uma táctica própria de populistas.


Eu não estou a desacreditar o "oponente", se enfiaste a carapuça não tenho culpa.

A história que contei não tem a ver com popularidade (estamos num concurso de popularidade? pensei que estávamos a trocar argumentos ).

migluso Escreveu:Acusas-me não sei quantas vezes de não conhecer a realidade, e porquê?

Porque as escolas não são restaurantes e tu trata-as como se fossem.
Todos os concelhos têm uma carta educativa, que serve entre outras coisas para fazer o planeamento atempado das necessidades escolares em função da evolução do nº de alunos matriculados nos JI e 1º ciclo, se existirem 400 alunos no 1º ano, tem que existir capacidade na oferta educativa do concelho para garantir que quando chegarem ao 5º ano haja capacidade para eles e esta oferta não pode depender se alguém abre uma escola ou se a decide fechar porque afinal a rentabilidade do negocio não é a pretendida.
Transportes escolares, sabes como é que são organizados? Por exemplo há 5 escolas no concelho das Caldas da Rainha (3 mesmo nas Caldas, uma a 19 km e outra a 15 km) que tem o 2º ciclo, agora imagina que em cada aldeia do concelho das Caldas da Rainha existem alunos para cada escola e multiplica isso por 50 aldeias, agora organiza o transporte escolar…. Ahhh é verdade, as aulas começam às 8:15.

migluso Escreveu:Porque defendo um sistema de avaliação de professores e escolas deste o início da "carreira" lectiva do aluno e porque defendo liberdade de escolha.
É só isto ou há mais?

Implementar um sistema de avaliação é possível e desejável. Doutro modo, não é possível premiar os melhores. Não apresentaste nenhum argumento em sentido contrário. Só me acusas de não conhecer a realidade. É esse o teu argumento.

Liberdade de escolha da escola é possível e desejável. Um hospital ou uma drogaria das Caldas da Rainha não vai competir com os seus pares de Bragança.


Já estás a inventar…. Nunca coloquei em causa a necessidade de avaliar os professores e as escolas (não encontras uma frase minha no CdB contra a avaliação dos professores ou das escolas), isso não foi tema na nossa discussão. O único tema que estou a discutir é a liberdade de escolha, tendo como prioridade a residência.
A liberdade de escolha existe, lamento que continues a insistir numa mentira o que demonstra a forma pouco séria como estás a debater o assunto.
Falas de lucro…. Apesar de eu ter seguro de saúde e SAMS Quadros (é como se fosse um seguro de saúde), sabes porque é que se eu precisar de uma urgência pediátrica à noite nas Caldas da Rainha não posso usufruir do que pago? Porque não é lucrativo…


migluso Escreveu:Também a educação seria caracterizada por mercados locais. Não apontaste uma única razão para a sua impossibilidade. Apenas receias a segregação e consideras obsceno lucrar com a educação ou com a saúde. Eu acredito no incentivo à melhoria contínua e na função económica do lucro.

Mais uma vez, não inventes… escrevi isto:
Quando se trata de serviços básicos e essenciais para a sociedade e do individuo, como saneamento básico, electricidade, saúde e educação. Em termos teóricos defendo que estes serviços deveriam ser assegurados pelo Estado caso fossem bem geridos, porque necessitam de grandes investimentos e satisfazem necessidades básicas, que não deveriam ser motivo de lucro.


Eu não sou contra a possibilidade de escolha, até porque esta já existe de facto, sou contra é não ter como 1º critério para seleccionar os alunos pela residência.

Ainda vais explicar como é que no sistema que defendes (mérito, seja lá o que isso significa para ti) seleccionas as crianças dos jardins-de-infância e do 1º ano….

migluso Escreveu:Os suecos na educação ou os suíços na saúde acreditam no mesmo que eu... ou melhor, eu no mesmo que eles...

O sistema sueco tem apresentado piores resultados que o sistema tradicional, o suíço não conheço mas ao contrário do que afirmas, o sistema sueco não é o que tens apregoado, a selecção dos alunos não é feita por “mérito”….

The conditions for school choice that are likely to generate the most positive effects on overall school productivity are discussed in MacLeod and Urquiola (2009). Their framework is a reputation model of learning. They argue that in the Chilean system (where schools can select students based on ability), the schools are more likely to compete by selecting the best students instead of with increasing productivity. In a system like the Swedish, where creamskimming is not allowed, the schools are more likely to compete by improving productivity. In fact, MacLeod and Urquiola (2009) state that if the reputation model holds for a school market, then “if schools cannot select on ability, the introduction of school choice will unambiguously raise school performance and student outcomes.” The positive educational performance effects found in this paper and the absence of effects found in Hsieh and Urquiola (2006) [for Chile] support their story.


E ainda:
http://greatschoolwars.files.wordpress. ... tion-1.ppt

EDIT: acrescento, também acredito que o mercado é em geral a melhor solução (ou a menos má), só que ao contrário de ti, não considero que seja a solução para todos os problemas da humanidade.

Amigos como dantes,

Um abraço
Editado pela última vez por mais_um em 19/6/2013 14:04, num total de 1 vez.
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por pvg80713 » 19/6/2013 13:26

dia 27 greve geral, os exames do 6º e 9º ano devem ser adiados.....
 
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por pvg80713 » 19/6/2013 13:19

altrio Escreveu:
pvg80713 Escreveu:vamos conseguir por os médicos a trabalhar mais uma hora por dia ?


Alguns já fazem 24 horas seguidas, portanto será difícil...


obrigado pela informação Sr Dr.
será que a esses poderá o estado, pagar menos uma horita de horas extraordinárias ?
 
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por dfviegas » 19/6/2013 13:06

altrio Escreveu:
pvg80713 Escreveu:vamos conseguir por os médicos a trabalhar mais uma hora por dia ?


Alguns já fazem 24 horas seguidas, portanto será difícil...


O problema é que esses recebem 16horas em dobro e depois ficam 2 ou 3 dias seguidos a descansar.
 
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por altrio » 19/6/2013 12:53

pvg80713 Escreveu:vamos conseguir por os médicos a trabalhar mais uma hora por dia ?


Alguns já fazem 24 horas seguidas, portanto será difícil...
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por pvg80713 » 19/6/2013 11:58

MPC_finance Escreveu:
pvg80713 Escreveu:e já agora, para a Saude e outros sectores publicos também.

Na Defesa, precisamos cento e tal Generais ?


Precisamente!

A sociedade civil deveria mover-se com esse objectivo e obrigar os decisores políticos a isso.
Mas se se for “mexer” nos interesses instalados, existem sempre forças de bloqueio que criam movimentos de resistência. E isso só é conseguido com o forte apoio da sociedade civil.

Vejamos, este governo acabou com os governos civis (que eram um sorvedouro de dinheiros públicos), mesmo assim ainda existe notáveis com horários nobres nas TV’s a argumentarem contra o seu encerramento.

Por exemplo na minha opinião a Defesa deveria ficar reduzida ao mínimo. Mas quem é que vai mexer nisso!!!


vamos conseguir por os médicos a trabalhar mais uma hora por dia ?
 
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por MPC_finance » 19/6/2013 11:39

pvg80713 Escreveu:e já agora, para a Saude e outros sectores publicos também.

Na Defesa, precisamos cento e tal Generais ?


Precisamente!

A sociedade civil deveria mover-se com esse objectivo e obrigar os decisores políticos a isso.
Mas se se for “mexer” nos interesses instalados, existem sempre forças de bloqueio que criam movimentos de resistência. E isso só é conseguido com o forte apoio da sociedade civil.

Vejamos, este governo acabou com os governos civis (que eram um sorvedouro de dinheiros públicos), mesmo assim ainda existe notáveis com horários nobres nas TV’s a argumentarem contra o seu encerramento.

Por exemplo na minha opinião a Defesa deveria ficar reduzida ao mínimo. Mas quem é que vai mexer nisso!!!
 
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por rmachado » 19/6/2013 11:35

MPC_finance Escreveu:
rmachado Escreveu:Quanto ao problema da Europa.... é para mim claro que é a concorrência desleal dos "Bangladeshes" do mundo, que não olham a meios para alguns lucrarem muito...


Eu não vejo isso como um problema mas antes uma oportunidade.

A globalização, na sua essência, foi a pedido das empresas mais competitivas, daquelas que não tiveram medo da concorrência e que ao mesmo tempo têm influência nos poderes de decisão.

Por isso, se nos preparamos convenientemente devemos caminhar para o equilíbrio (principio de Le Chatelier).


É um problema NMPV (no meu ponto de vista) pq é muito desequilibrado. É como concorrer com um mini a uma prova de F1 (e aqui o mini somos nós) e que o F1 tem uma equipa de 1000 pessoas ao custo de um mecânico aprendiz cá...
 
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por goodmoney » 19/6/2013 11:28

MPC_finance Escreveu:
rmachado Escreveu:Quanto ao problema da Europa.... é para mim claro que é a concorrência desleal dos "Bangladeshes" do mundo, que não olham a meios para alguns lucrarem muito...


Eu não vejo isso como um problema mas antes uma oportunidade.

A globalização, na sua essência, foi a pedido das empresas mais competitivas, daquelas que não tiveram medo da concorrência e que ao mesmo tempo têm influência nos poderes de decisão.

Por isso, se nos preparamos convenientemente devemos caminhar para o equilíbrio (principio de Le Chatelier).



O equilíbrio tenderá para que os remediados tenham menos para os pobres terem mais...

É uma oportunidade sim, para os pobres... e ainda bem...

A globalização foi a pedido de quem queria exportar, mas se esqueceu que o comércio é bilateral...
 
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por pvg80713 » 19/6/2013 11:24

rmachado Escreveu:
Eu só continuo a não entender muito bem, pq razão não se "importa" um modelo que funcione lá fora... e pq razão os sindicatos não trabalham para isso.

Neste assunto parece-me que todos são culpados pelo estado actual das coisas.


e já agora, para a Saude e outros sectores publicos também.

Na Defesa, precisamos cento e tal Generais ?
 
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por MPC_finance » 19/6/2013 11:24

rmachado Escreveu:Quanto ao problema da Europa.... é para mim claro que é a concorrência desleal dos "Bangladeshes" do mundo, que não olham a meios para alguns lucrarem muito...


Eu não vejo isso como um problema mas antes uma oportunidade.

A globalização, na sua essência, foi a pedido das empresas mais competitivas, daquelas que não tiveram medo da concorrência e que ao mesmo tempo têm influência nos poderes de decisão.

Por isso, se nos preparamos convenientemente devemos caminhar para o equilíbrio (principio de Le Chatelier).
 
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por rmachado » 19/6/2013 11:10

Gaita pá que dei por mim a "gostar" de um texto do MST.

Eu só continuo a não entender muito bem, pq razão não se "importa" um modelo que funcione lá fora... e pq razão os sindicatos não trabalham para isso.

Neste assunto parece-me que todos são culpados pelo estado actual das coisas.

Acho que privatizar não é solução se for na versão apresentada pela TVI (que não é mais que dar dinheiro a amigos), e acho que o caminho terá de ser dar autonomia realista as escolas.
Nós, como em quase tudo gostamos de despejar dinheiro nos problemas... o problema é que ele acabou na quantidade que existia e continua a ser canalizado para os "amigos"... o que levanta problemas nos outros sectores. (é só ver as PPP).

Quanto ao problema da Europa.... é para mim claro que é a concorrência desleal dos "Bangladeshes" do mundo, que não olham a meios para alguns lucrarem muito...
 
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por nuuuuno » 19/6/2013 11:03

MPC_finance Escreveu:
crybaby Escreveu:
ppbogos Escreveu:
Rosario2008 Escreveu:Verdade..


Espectáculo essa imagem.

Aproveitaria a ocasião para fazer em vez de 1 dia de greve, fazer já um ano seguido...
É que daqui a 10 anos os alunos não serão nada e nesta fase como em próximas serão a arma de arremeço dos professores.

Mas não te esqueças de uma coisa!!!
Há professores neste momento desempregados, que querem trocar contigo e por ventura a aceitar até uma redução salarial e a trabalhar 40 horas.

O que os professores tem medo é da concorrência, pois manifestamente mexe-lhes nas regalias.

Outra questão são os sindicatos...
Mandam a malta fazer e aderia as greves, mas não se chegam à frente para pagar o "dia de luta". Querem é sócios e quotas....e lugares vitalicios....

Cumprimentos



Não te esqueças, há neste momento muitos habitantes do Bangladesh que querem trocar contigo e porventura até trabalhar por 150 euros e trabalhar 60 horas...

O que tu tens é medo da concorrência...
:roll:



Competem sim!

O enorme desemprego existente em Portugal tem origem basicamente nessa competição, desde que o mercado mundial ficou liberalizado.

Vamos desde empresas que deslocaram a totalidade das suas unidades de produção a outras que fecharam parte, devido à forte concorrência dos países mais competitivos.

E, devido ao facto de haver menos impostos pagos por esse sector privado, Portugal tem menos dinheiro para honrar os seus compromissos.


Um exemplo directo para ilustrar o que disse

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Int ... t_id=22056

Os quadros superiores sofrem igualmente com esta competição, directamente e indirectamente.

Diretamente quando um trabalhador oriundo de Países (principalmente Asiáticos) vem trabalhar para o Ocidente (existem muitos casos, especialmente nos países que necessitam de mão de obra altamente qualificada, casos dos EUA, Inglaterra ou Alemanha) e indiretamente quando vêm os seus postos de trabalho encerrarem.

Essa é a principal razão desta crise!

E é neste mercado mundial altamente competitivo que estamos e não nos podemos desviar dele! A não ser que queiramos viver isolados como antigamente. Eu não quero.


Concordo em parte. Sem duvida que o mundo global nos obriga a ser competitivos, a acrescentar valor no que fazemos de modo a justicar estarmos no top 10% da população mais rica do mundo!! Não esquecamos que 50% do mundo (3000 milhoes de pessoas vivem com 2.5 dolar dia, e 80% vivem com 10$ dia! )Agora o exemplo de trabalhar 60horas semana por 150€ para porporcionar á empresa ter custos de trabalho ridiculamente baixos tb nao pode acontecer, senao é escravatura!
 
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por MPC_finance » 19/6/2013 10:48

crybaby Escreveu:
ppbogos Escreveu:
Rosario2008 Escreveu:Verdade..


Espectáculo essa imagem.

Aproveitaria a ocasião para fazer em vez de 1 dia de greve, fazer já um ano seguido...
É que daqui a 10 anos os alunos não serão nada e nesta fase como em próximas serão a arma de arremeço dos professores.

Mas não te esqueças de uma coisa!!!
Há professores neste momento desempregados, que querem trocar contigo e por ventura a aceitar até uma redução salarial e a trabalhar 40 horas.

O que os professores tem medo é da concorrência, pois manifestamente mexe-lhes nas regalias.

Outra questão são os sindicatos...
Mandam a malta fazer e aderia as greves, mas não se chegam à frente para pagar o "dia de luta". Querem é sócios e quotas....e lugares vitalicios....

Cumprimentos



Não te esqueças, há neste momento muitos habitantes do Bangladesh que querem trocar contigo e porventura até trabalhar por 150 euros e trabalhar 60 horas...

O que tu tens é medo da concorrência...
:roll:



Competem sim!

O enorme desemprego existente em Portugal tem origem basicamente nessa competição, desde que o mercado mundial ficou liberalizado.

Vamos desde empresas que deslocaram a totalidade das suas unidades de produção a outras que fecharam parte, devido à forte concorrência dos países mais competitivos.

E, devido ao facto de haver menos impostos pagos por esse sector privado, Portugal tem menos dinheiro para honrar os seus compromissos.


Um exemplo directo para ilustrar o que disse

http://sol.sapo.pt/inicio/Sociedade/Int ... t_id=22056

Os quadros superiores sofrem igualmente com esta competição, directamente e indirectamente.

Diretamente quando um trabalhador oriundo de Países (principalmente Asiáticos) vem trabalhar para o Ocidente (existem muitos casos, especialmente nos países que necessitam de mão de obra altamente qualificada, casos dos EUA, Inglaterra ou Alemanha) e indiretamente quando vêm os seus postos de trabalho encerrarem.

Essa é a principal razão desta crise!

E é neste mercado mundial altamente competitivo que estamos e não nos podemos desviar dele! A não ser que queiramos viver isolados como antigamente. Eu não quero.
 
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por Heisenberg » 19/6/2013 10:34

elreidom Escreveu:
Zeb_PT Escreveu:Para contrapor esse estudo, fica aqui o meu estudo que avalia o "facilitismo" das escolas (uma escola quer-se exigente). Facilmente se avalia isso através do resultado do exame ou mesmo da diferença entre o resultado interno e do resultado do exame (negativo significa que a escola deu uma nota menor do que no exame, sendo ainda mais exigente que o ministério): (...)


Os dados que listaste não contrapõe o estudo, porque o estudo é focado numa coisa completamente diferente: o sucesso no ensino superior comparado com as notas obtidas nos exames. O dado que vens apresentar como mais discutível, ou seja, a classificação dada pela escola, não me parece ser uma variável do estudo.

Isto para dizer que estás a apresentar algo completamente diferente que nem contradiz nem confirma o tal estudo. É outra coisa.


Aliás, num ponto até confirma: também as conclusões do estudo afirmam que as privadas preparam melhor para os exames. O ponto novo era que essa preparação para o exame não está relacionada com o sucesso no ensino superior, antes pelo contrário, já que a maior parte dos casos de sucesso (na amostra estudada) vinham das escolas públicas.
 
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