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Caldeirão da Bolsa

Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por mais_um » 17/6/2013 23:01

Estes esquerdistas nunca me enganaram, querem dar cabo da economia... :twisted: :twisted:


Dirigentes do CDS defendem subida do salário mínimo e recuperação do rendimento dos trabalhadores

Moção que Pires de Lima vai levar ao congresso do CDS defende a subida do salário mínimo nacional para 500 euros, “num calendário próximo”, bem como a definição de um calendário para anular os cortes implementados nas pensões e nos salários dos funcionários públicos.

Vários dirigentes de peso do CDS/PP defendem uma série de medidas que visam impulsionar o crescimento da economia portuguesa, que têm de passar primeiro pela recuperação do consumo privado, daí que uma das medidas propostas passe pela subida do salário mínimo nacional.



Estas propostas constam da moção de estratégia global que Pires de Lima, vice-presidente do CDS, vai levar ao XXV congresso do partido, que terá lugar na Póvoa do Varzim, a 6 e 7 de Julho.



Intitulada “Dar a prioridade à economia”, a moção é subscrita por vários dirigentes do partido, entre eles Adolfo Mesquita Nunes, secretário de Estado do Turismo, João Almeida, líder da bancada parlamentar do CDS e Cecília Meireles, que também já integrou o Executivo liderado por Passos Coelho.



Uma das propostas apesentada nesta moção passa pelo aumento do salário mínimo nacional (SMN), actualmente congelado em 485 euros mensais e que o Governo recusou aumentar já este ano.



Lembrando que o valor do SMN em Portugal é “o mais baixo dos países ocidentais da Europa o que, em termos reais, está abaixo do salario mínimo verificado em 1974”, os subscritores defendem que o aumento da remuneração “pode ter um efeito positivo, que não pode ser desvalorizado”.



Apelam por isso a que “no âmbito da concertação social”, seja fixado um “calendário de descongelamento do SMN e retorno à sua actualização regular”. Frisando que a “actualização do SMN para os 500 euros, num calendário próximo, e a sua posterior actualização anual, desde que acordado em concertação social, teriam um efeito positivo”.



Aliviar austeridade sobre funcionários públicos, pensionistas e trabalhadores do privado



Esta proposta surge no âmbito de uma série de iniciativas que visam promover o consumo privado, que deverá ser a primeira etapa da recuperação da economia nacional.



“Pretender activar uma estratégia de crescimento do Produto sem estabilizar, primeiro, e permitir a recuperação e o crescimento, depois, do consumo privado parece-nos uma ficção”, frisam os subscritores.



Apelam deste modo que comecem já a ser discutidas medidas que permitam, no futuro, recuperar dos efeitos negativos do ajustamento. Entre as várias propostas, a moção de Pires de Lima sugere que “deve considerar-se a recuperação de rendimentos dos trabalhadores da administração pública, dos pensionistas e dos trabalhadores do sector privado, bem como, a tributação – em sede de IRS – de todos eles”.



Desde que tal não implique um aumento da despesa, os subscritores propõem três objectivos principais, que passam por “anular os cortes temporários; mostrar abertura para recuperar actualizações entretanto suspensas” e “reduzir a carga fiscal sobre o trabalho”.



Para a anular os cortes temporários deverá ser estabelecido um calendário e quanto ao corte progressivo nas remunerações dos trabalhadores da administração pública e nas pensões, “deve ser reduzido, progressivamente, a partir do final do programa de assistência financeira”, sendo dois anos um exemplo de um “prazo realista”.



Nas conclusões da moção de estratégia, os dirigentes do CDS reconhecem a “dificuldade de compatibilizar todas as medidas que propomos (e são muitas) com o processo de ajustamento financeiro que conhecemos e a presença e intromissão na governação, até Junho de 2014, de uma troika representante dos nossos credores”.



Definem como objectivo que a economia atinja o ponto de viragem em 2014, com o regresso do crescimento, não avançando contudo com metas precisas para os próximos anos. “Limitamo-nos a fazer uma constatação: se Portugal não conseguir regressar, em dois anos, a uma trajectória de crescimento superior a 2% dificilmente o desemprego descerá do actual nível, próximo dos 20%”, alertam.



“Deveria ser do interesse dos nossos credores que Portugal entre nessa rota de crescimento e que essa rota seja compatível com o equilíbrio das contas públicas. Este facto deve ser uma arma negocial usada pelo nosso governo nas sempre dificilíssimas negociações com a troika”, salientam.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... dores.html

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por Quico » 17/6/2013 17:07

AmigosdaBolsa Escreveu:
Quico Escreveu:
ghorez Escreveu:
Quico Escreveu:Eis a santa aliança esquerda-jornalistas em todo o seu esplendor: uns dizem barbaridades e os outros veiculam-nas sem pestanejar.

Seguro quer desemprego nos Estados-membros abaixo da média da UE em 2020
(Tive que ler e reler para acreditar no que lia...)

Está explicada a lógica dos bons contra os maus, subjacente às "políticas de crescimento" vs. "austeridade": não tem nenhuma. Quando não se sabe aritmética elementar, qualquer "sonho" é possível! :roll:


Socialismo no seu melhor...primeiro querem os "ricos" que recebem metade do vencimento da função pública a pagar tudo...agora querem que os "ricos" da europa paguem o resto da factura.


A questão já nem é essa. Será que Seguro sabe como se calcula uma média? :mrgreen:


Eu quero acreditar que ele se refere que quer em 2020 todos abaixo da média actual...


Até posso dar esse benefício da dúvida. Mas podia ter dito "...abaixo dos valores actuais" ou "...abaixo da média actual". Não custava nada e ficava claro.
Só que desconfio que o que, mesmo que a intenção seja essa, a frase traduz justamente a confusão e a forma difusa de como as ideias (ou a falta delas) baralham aquelas cabeças.

Já nem quero entrar na inenarrável medida, que padece das habituais falácias comuns a muitas ideias de "esquerda"... ou melhor, "intervencionistas" e de cariz "social": premiar quem menos se esforçar e for o mais "coitadinho".
Que motivação tem um país para acabar com o desemprego (ou outra coisa qualquer) se isso corresponder a ele ser "penalizado" por deixar de receber "apoios" dos restantes estados membros da união? É isso que vai reduzir o desemprego?!... :lol: :lol: :lol:
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Re: Portugal perde 55 mil residentes em 2012

por sergix » 17/6/2013 15:57

LSVA Escreveu:
sergix Escreveu:Pelas minhas contas em 2017 teremos menos de 10.000.000 residentes

Que impacto terá um número desses?


Eu discordo dos teus numeros. Infelizmente não há 10M de portugueses que queiram trabalhar. Vão ficar cá muitos a viver felizes e contentes com subsídios e afins.


Desculpa não percebi com que base discordas do meu número? Nunca me referi a 10M de trabalhadores
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por AmigosdaBolsa » 17/6/2013 15:41

Quico Escreveu:
ghorez Escreveu:
Quico Escreveu:Eis a santa aliança esquerda-jornalistas em todo o seu esplendor: uns dizem barbaridades e os outros veiculam-nas sem pestanejar.

Seguro quer desemprego nos Estados-membros abaixo da média da UE em 2020
(Tive que ler e reler para acreditar no que lia...)

Está explicada a lógica dos bons contra os maus, subjacente às "políticas de crescimento" vs. "austeridade": não tem nenhuma. Quando não se sabe aritmética elementar, qualquer "sonho" é possível! :roll:


Socialismo no seu melhor...primeiro querem os "ricos" que recebem metade do vencimento da função pública a pagar tudo...agora querem que os "ricos" da europa paguem o resto da factura.


A questão já nem é essa. Será que Seguro sabe como se calcula uma média? :mrgreen:


Eu quero acreditar que ele se refere que quer em 2020 todos abaixo da média actual...
 
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Re: Portugal perde 55 mil residentes em 2012

por LSVA » 17/6/2013 15:25

sergix Escreveu:Pelas minhas contas em 2017 teremos menos de 10.000.000 residentes

Que impacto terá um número desses?


Eu discordo dos teus numeros. Infelizmente não há 10M de portugueses que queiram trabalhar. Vão ficar cá muitos a viver felizes e contentes com subsídios e afins.
 
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Portugal perde 55 mil residentes em 2012

por sergix » 17/6/2013 15:08

Portugal perde 55 mil residentes em 2012

17 Junho 2013, 11:56 por Ana Luísa Marques | anamarques@negocios.pt

No final de 2012, a população residente em Portugal era de 10.487.289 pessoas, menos 0,52% do que no final do ano anterior, indicam os números do Instituto Nacional de Estatística (INE). Esta foi a segunda queda anual consecutiva e é explicada por saldos natural e migratórios negativos e pelo número de nascimentos mais baixo de sempre.


Após um crescimento contínuo entre 1992 e 2010, a população residente em Portugal caiu em 2011 e 2012. “Depois da queda de 30.323 habitantes em 2011 (a que correspondeu uma taxa de crescimento efectivo de -0,29%), em 31 de Dezembro de 2012, a população residente em Portugal foi estimada em 10.487.289 pessoas (valor que representa uma diminuição da população residente de 55.109 habitantes, ou seja, uma taxa de crescimento efectivo de -0,52%”, refere o comunicado do Instituto Nacional de Estatística (INE).



Este decréscimo populacional é explicado por um saldo natural negativo de 17.757 pessoas e um saldo migratório negativo de 37.352 pessoas, de que resultaram, respectivamente, taxas negativas de crescimento natural de -0,17% (-0,06% em 2011) e de crescimento migratório de -0,36% (-0,23% em 2011).



As estimativas de população residente em Portugal do INE indicam que o número de nados vivos desceu para 89.841 (96.856 em 2011) e o número de óbitos aumentou para 107.598 (102.848 em 2011), implicando um saldo natural negativo de 17.757 pessoas.



O INE refere que, desde 2009, que se mantêm saldos naturais de valor negativo, sobretudo devido ao decréscimo do número de nados vivos. Em 2012, o número de nascimentos, com vida, de mães residentes em Portugal diminui para 89.841 — menos 7,2% do que em 2011 (96.856) —, descendo abaixo dos 90 mil pela primeira vez desde que há registos. O número de óbitos foi de 107.598, mais 4,6% do que em 2011 (102.848).



As estimativas do INE sobre as “migrações internacionais para os anos mais recentes apontam para um recrudescimento dos fluxos emigratórios e para quebras dos fluxos imigratórios, configurando, assim, o regresso do País a saldos migratórios negativos em 2011 e 2012”.



Em 2012, o número de emigrantes permanentes (pessoa - nacional ou estrangeira - que, no período de referência, tendo permanecido no País por um período contínuo de pelo menos um ano, o deixou com a intenção de residir noutro país por um período contínuo igual ou superior a um ano) alcançou os 51.958 e ultrapassou novamente o número de imigrantes permanentes (14.606), resultando num saldo migratório negativo de -37 352, superior ao estimado para 2011 (-24 331).



O INE refere ainda que as “alterações na dimensão e composição por sexos e idades da população residente em Portugal, em consequência da descida da natalidade, do aumento da longevidade e, mais recentemente, do impacto da emigração, revelam, para além do declínio populacional nos últimos dois anos, um continuado envelhecimento demográfico”. Desde 2000 que o número de idosos é superior ao de jovens. Em 2012 por cada 100 jovens residiam em Portugal 131 idosos.


Pelas minhas contas em 2017 teremos menos de 10.000.000 residentes

Que impacto terá um número desses?
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por Quico » 17/6/2013 12:08

ghorez Escreveu:
Quico Escreveu:Eis a santa aliança esquerda-jornalistas em todo o seu esplendor: uns dizem barbaridades e os outros veiculam-nas sem pestanejar.

Seguro quer desemprego nos Estados-membros abaixo da média da UE em 2020
(Tive que ler e reler para acreditar no que lia...)

Está explicada a lógica dos bons contra os maus, subjacente às "políticas de crescimento" vs. "austeridade": não tem nenhuma. Quando não se sabe aritmética elementar, qualquer "sonho" é possível! :roll:


Socialismo no seu melhor...primeiro querem os "ricos" que recebem metade do vencimento da função pública a pagar tudo...agora querem que os "ricos" da europa paguem o resto da factura.


A questão já nem é essa. Será que Seguro sabe como se calcula uma média? :mrgreen:
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por ghorez » 17/6/2013 12:03

Quico Escreveu:Eis a santa aliança esquerda-jornalistas em todo o seu esplendor: uns dizem barbaridades e os outros veiculam-nas sem pestanejar.

Seguro quer desemprego nos Estados-membros abaixo da média da UE em 2020
(Tive que ler e reler para acreditar no que lia...)

Está explicada a lógica dos bons contra os maus, subjacente às "políticas de crescimento" vs. "austeridade": não tem nenhuma. Quando não se sabe aritmética elementar, qualquer "sonho" é possível! :roll:


Socialismo no seu melhor...primeiro querem os "ricos" que recebem metade do vencimento da função pública a pagar tudo...agora querem que os "ricos" da europa paguem o resto da factura.
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por Quico » 17/6/2013 11:57

Eis a santa aliança esquerda-jornalistas em todo o seu esplendor: uns dizem barbaridades e os outros veiculam-nas sem pestanejar.

Seguro quer desemprego nos Estados-membros abaixo da média da UE em 2020
(Tive que ler e reler para acreditar no que lia...)

Está explicada a lógica dos bons contra os maus, subjacente às "políticas de crescimento" vs. "austeridade": não tem nenhuma. Quando não se sabe aritmética elementar, qualquer "sonho" é possível! :roll:
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por richardj » 16/6/2013 10:56

14 mil ofertas do centro de emprego por preencher em Maio

As ofertas de emprego por preencher totalizavam em Maio 14.400, uma subida de 40,9% face ao mês homólogo e mais 8,4% do que em Abril.

Na informação sobre o mercado de emprego divulgada mensalmente, o IEFP indica que as actividades económicas com mais expressão nas ofertas foram: actividades imobiliárias e administrativas, restauração e alojamento, comércio por grosso e retalho, administração pública, educação, saúde e apoio social e agricultura, caça e pesca.

Estas actividades representam quase 60% das ofertas.

Foram colocadas 8.093 pessoas, o que representa mais 42,5% em termos homólogos, sendo mais relevantes os grupos dos serviços, protecção e segurança, trabalhadores não qualificados das minas, construção civil e indústria transformadora, trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio, outros operários e artífices e trabalhadores qualificados da agricultura e pesca.

Em Maio, o número de desempregados apresentou uma variação homóloga de 9,7% (mais 61.983 inscritos), sendo o sexo masculino o mais afectado, com um acréscimo de 11%.

Os desempregados inscritos há mais de um ano aumentaram 31,5% e os que procuram o primeiro emprego avançaram 22,8% face ao mês homólogo.

Em termos de escolaridade, verificou-se um agravamento em todos os níveis, comparativamente ao mês homólogo, embora tenham registado variações negativas face a Abril.

http://economico.sapo.pt/noticias/14-mi ... 71379.html
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por bogos » 14/6/2013 13:51

ul Escreveu:Era assim que o velho Mário se exprimia :


"Mário Soares, Primeiro Ministro de Portugal

“Os problemas económicos em Portugal são fáceis de explicar e a única coisa a fazer é apertar o cinto”.
DN, 27 de Maio de 1984

“Não se fazem omeletas sem ovos. Evidentemente teremos de partir alguns”.
DN, 01 de Maio de 1984

“Quem vê, do estrangeiro, este esforço e a coragem com que estamos a aplicar as medidas impopulares aprecia e louva o esforço feito por este governo.”
JN, 28 de Abril de 1984

“Quando nos reunimos com os macroeconomistas, todos reconhecem com gradações subtis ou simples nuances que a política que está a ser seguida é a necessária para Portugal”
JN, 28 de Abril de 1984

“Fomos obrigados a fazer, sem contemplações, o diagnóstico dos nossos males colectivos e a indicar a terapêutica possível”
RTP, 1 de Junho de 1984

"A terapêutica de choque não é diferente, aliás, da que estão a aplicar outros países da Europa bem mais ricos do que nós” RTP, 1 de Junho de 1984

“Portugal habituara-se a viver, demasiado tempo, acima dos seus meios e recursos”.
RTP, 1 de Junho de 1984

“O importante é saber se invertemos ou não a corrida para o abismo em que nos instalámos irresponsavelmente”.
RTP, 1 de Junho de 1984

“[O desemprego e os salário em atraso], isso é uma questão das empresas e não do Estado. Isso é uma questão que faz parte do livre jogo das empresas e dos trabalhadores (…). O Estado só deve garantir o subsídio de desemprego”
JN, 28 de Abril de 1984

...

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/o-fmi-e-o-horror-sem-fim


Isso foi em 1984.... O homem entretanto evoluiu....Era na altura Socialista, hoje é mais Xuxalista....

Ele fez o que era necessário. Hoje ele diz que estes estão a destruir. Também a mentalidade já não é a mesma. E aos 120....ainda opinão melhor!!!

Sempre governados por gente séria... Há um que até diz que ainda está para aparecer um mais sério que ele!!!!!

Venha de lá a subvenção, as reformas, porque isso sim está consignado na lei...

Cumprimentos
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por Opcard » 14/6/2013 13:35

Era assim que o velho Mário se exprimia :


"Mário Soares, Primeiro Ministro de Portugal

“Os problemas económicos em Portugal são fáceis de explicar e a única coisa a fazer é apertar o cinto”.
DN, 27 de Maio de 1984

“Não se fazem omeletas sem ovos. Evidentemente teremos de partir alguns”.
DN, 01 de Maio de 1984

“Quem vê, do estrangeiro, este esforço e a coragem com que estamos a aplicar as medidas impopulares aprecia e louva o esforço feito por este governo.”
JN, 28 de Abril de 1984

“Quando nos reunimos com os macroeconomistas, todos reconhecem com gradações subtis ou simples nuances que a política que está a ser seguida é a necessária para Portugal”
JN, 28 de Abril de 1984

“Fomos obrigados a fazer, sem contemplações, o diagnóstico dos nossos males colectivos e a indicar a terapêutica possível”
RTP, 1 de Junho de 1984

"A terapêutica de choque não é diferente, aliás, da que estão a aplicar outros países da Europa bem mais ricos do que nós” RTP, 1 de Junho de 1984

“Portugal habituara-se a viver, demasiado tempo, acima dos seus meios e recursos”.
RTP, 1 de Junho de 1984

“O importante é saber se invertemos ou não a corrida para o abismo em que nos instalámos irresponsavelmente”.
RTP, 1 de Junho de 1984

“[O desemprego e os salário em atraso], isso é uma questão das empresas e não do Estado. Isso é uma questão que faz parte do livre jogo das empresas e dos trabalhadores (…). O Estado só deve garantir o subsídio de desemprego”
JN, 28 de Abril de 1984

...

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/o-fmi-e-o-horror-sem-fim
 
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por mfsr1980 » 14/6/2013 13:33

artista Escreveu:
mfsr1980 Escreveu:
Tridion Escreveu:O reajuste do poder de compra do sector privado de quem mantém o emprego ainda não foi feito. É necessário diminuir esse poder de compra para ganharmos competitividade.


O quê?
O sector privado não precisa de qualquer reajuste, o sector privado se não fôr competitivo entra rápidamente em falência.
O sector público é que têm de reajustar sob 2 formas:
- Por despedimento.
- Por redução de salários.
O público vive dos impostos, das taxas e das coimas que aplica. É como as plantas parasitas que vivem agarradas às árvores e que lhes sugam a seiva. Se forem deixadas crescer acabam por matar a própria árvore. No fundo é o que nos está a acontecer!
Abraço mfsr1980


Pois... o BPN, o Banif, o BCP, O BPI, tudo bancos públicos! :roll:

E o que dizer de todas as PPP's? :roll:

E o que dizer de todas as empresas privadas que vivem em redor do setor público?

Reduzir o problema a uma questão publico/privado é algo que só imagino em quem coloca umas talas do lado dos olhos para só ver o que lhe interessa!


Caro Artista,
Eu repudio todas as empresas que são privadas só na aparência. Hoje, essas empresas vivem dos favores do estado e empregam politicos no passivo. Vê-se logo pelos ordenados exorbitantes que auferem. Alguma vez num regime de sã concorrência poderiam eles auferir esses ordenados? Claro que não!!!
Não tenho talas nos olhos e por isso é que eu repúdio o clima de prumiscuidade descarada que existe agora...
Abraço mfsr1980
 
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por Blue Epsilon » 14/6/2013 13:11

Para mim, uma empresa "realmente privada" é aquela que não precisa de favores dos políticos nem conluios com fundos públicos.

Um exemplo? A JMT em que o seu líder diz o que quer e lhe apetece porque NÃO TEM MEDO de magoar algum amiguinho ou lobby da politica.

O que vejo em Portugal é que as maiores empresas privadas descendem de empresas públicas que actuavam em regime de monopólio:
EDP, PT e GALP.

Infelizmente este país parece ser demasiado pequeno para não existir esta promiscuidade público/privada e a mentalidade habitual dos governantes de apenenas pensar no seu partido não ajuda.
A ausência de qualquer plano estratégico de longo prazo é um clássico. Só se pensa no curto prazo.

Acho que chegamos ao ponto em que dependemos apenas da Europa e da sua boa vontade.
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
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por artista_ » 14/6/2013 12:56

mfsr1980 Escreveu:
Tridion Escreveu:O reajuste do poder de compra do sector privado de quem mantém o emprego ainda não foi feito. É necessário diminuir esse poder de compra para ganharmos competitividade.


O quê?
O sector privado não precisa de qualquer reajuste, o sector privado se não fôr competitivo entra rápidamente em falência.
O sector público é que têm de reajustar sob 2 formas:
- Por despedimento.
- Por redução de salários.
O público vive dos impostos, das taxas e das coimas que aplica. É como as plantas parasitas que vivem agarradas às árvores e que lhes sugam a seiva. Se forem deixadas crescer acabam por matar a própria árvore. No fundo é o que nos está a acontecer!
Abraço mfsr1980


Pois... o BPN, o Banif, o BCP, O BPI, tudo bancos públicos! :roll:

E o que dizer de todas as PPP's? :roll:

E o que dizer de todas as empresas privadas que vivem em redor do setor público?

Reduzir o problema a uma questão publico/privado é algo que só imagino em quem coloca umas talas do lado dos olhos para só ver o que lhe interessa!
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por mfsr1980 » 14/6/2013 12:19

Tridion Escreveu:O reajuste do poder de compra do sector privado de quem mantém o emprego ainda não foi feito. É necessário diminuir esse poder de compra para ganharmos competitividade.


O quê?
O sector privado não precisa de qualquer reajuste, o sector privado se não fôr competitivo entra rápidamente em falência.
O sector público é que têm de reajustar sob 2 formas:
- Por despedimento.
- Por redução de salários.
O público vive dos impostos, das taxas e das coimas que aplica. É como as plantas parasitas que vivem agarradas às árvores e que lhes sugam a seiva. Se forem deixadas crescer acabam por matar a própria árvore. No fundo é o que nos está a acontecer!
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por MiamiBlue » 14/6/2013 12:15

Tridion Escreveu:
Jornal de Negócios Escreveu:FMI: Salários de quem mantém o emprego no privado continuam a subir

13 Junho 2013, 16:05 por Catarina Almeida Pereira | catarinapereira@negocios.pt




FMI não quer esperar pelos efeitos das reformas laborais já implementadas e desafia o Governo a tomar novas medidas para atacar a “rigidez” do mercado, baixando salários.
As reformas laborais que o Governo já implementou podem demorar tempo a fazer efeito, afirma o Fundo Monetário Internacional (FMI), que não quer esperar. No relatório divulgado esta quinta-feira, os técnicos recomendam que o Governo tome novas medidas para acabar com a “rigidez” que ainda resta.

Um dos indicadores utilizado para sustentar este diagnóstico é o do salário por trabalhador [“compensation per employee”]. No documento divulgado esta quinta-feira, o FMI diz que o salário por empregado para o total da economia baixou 2,5% em 2012, mas acrescenta que este indicador reflecte, em grande parte, os cortes salariais aos funcionários públicos, que serão parcialmente repostos devido à decisão do Tribunal Constitucional.

“Até agora, os aumentos salariais para os contratos existentes no sector privado desaceleraram mas continuam ligeiramente positivos apesar da deprimida conjuntura económica”, pode ler-se no relatório sobre a sétima avaliação ao programa de ajustamento.

Para o FMI, só será conseguida uma economia mais “competitiva” e uma recuperação sustentável a “rigidez” for atacada “energicamente”.

São necessárias medidas para aumentar a produtividade, “o que leva tempo”, e reduzir os custos de produção, “incluindo salários”, no sector transaccionável.

“Algumas das reformas que contribuem para estes objectivos estão em vigor ou a ser preparadas. Mas os ganhos destas reformas podem demorar um pouco a chegar, tal como é demonstrado pela limitada flexibilidade salarial e pelo apenas moderada melhoria nos indicadores sobre competitividade de preço”, pode ler-se no relatório, que conclui que há um risco “elevado” do ajustamento ser feito por “vias recessivas”, em vez de ser conseguido por uma rápida resposta da oferta.

“Tendo isto em conta, os técnicos instigam as autoridades a enfrentar a rigidez que ainda resta no mercado laboral”, concluem.

O FMI acrescenta que existe também uma “forte necessidade” de explorar políticas alternativas que reduzam os custos de produção e comprimam as “excessivas margem de lucro” no sector não transaccionável.

Os custos unitários do trabalho caíram 3,75% em 2012 e estão agora 8% abaixo do pico registado no início de 2009, revela ainda o relatório.

Os cortes salariais continuam a ser centrais no programa de ajustamento, que prevê agora a revisão permanente das tabelas salariais da Função Pública, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2014.

Em países como a Grécia o programa de ajustamento implicou cortes salariais mais directos e generalizados. Esta estratégia não é consensual em Portugal, onde vários economistas alertam para o risco de aprofundamento da recessão económica por via da quebra na procura interna.


O reajuste do poder de compra do sector privado de quem mantém o emprego ainda não foi feito. É necessário diminuir esse poder de compra para ganharmos competitividade.


Estamos a falar do país com o salário mínimo de 485euros?

Estamos a falar do país com o salário médio inferior a 1000euros?

Estamos a falar do país em que os salários são dos mais baixos da UE?

Efetivamente podemos continuar a tentar tornar-nos a China da europa...

O FMI, com o apoio e concordância deste Governo, tem demonstrado bem a incapacidade para perceber a atual situação - os números dos principais indicadores macro-económicos falam por si.. .
 
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por Tridion » 14/6/2013 12:00

Jornal de Negócios Escreveu:FMI: Salários de quem mantém o emprego no privado continuam a subir

13 Junho 2013, 16:05 por Catarina Almeida Pereira | catarinapereira@negocios.pt




FMI não quer esperar pelos efeitos das reformas laborais já implementadas e desafia o Governo a tomar novas medidas para atacar a “rigidez” do mercado, baixando salários.
As reformas laborais que o Governo já implementou podem demorar tempo a fazer efeito, afirma o Fundo Monetário Internacional (FMI), que não quer esperar. No relatório divulgado esta quinta-feira, os técnicos recomendam que o Governo tome novas medidas para acabar com a “rigidez” que ainda resta.

Um dos indicadores utilizado para sustentar este diagnóstico é o do salário por trabalhador [“compensation per employee”]. No documento divulgado esta quinta-feira, o FMI diz que o salário por empregado para o total da economia baixou 2,5% em 2012, mas acrescenta que este indicador reflecte, em grande parte, os cortes salariais aos funcionários públicos, que serão parcialmente repostos devido à decisão do Tribunal Constitucional.

“Até agora, os aumentos salariais para os contratos existentes no sector privado desaceleraram mas continuam ligeiramente positivos apesar da deprimida conjuntura económica”, pode ler-se no relatório sobre a sétima avaliação ao programa de ajustamento.

Para o FMI, só será conseguida uma economia mais “competitiva” e uma recuperação sustentável a “rigidez” for atacada “energicamente”.

São necessárias medidas para aumentar a produtividade, “o que leva tempo”, e reduzir os custos de produção, “incluindo salários”, no sector transaccionável.

“Algumas das reformas que contribuem para estes objectivos estão em vigor ou a ser preparadas. Mas os ganhos destas reformas podem demorar um pouco a chegar, tal como é demonstrado pela limitada flexibilidade salarial e pelo apenas moderada melhoria nos indicadores sobre competitividade de preço”, pode ler-se no relatório, que conclui que há um risco “elevado” do ajustamento ser feito por “vias recessivas”, em vez de ser conseguido por uma rápida resposta da oferta.

“Tendo isto em conta, os técnicos instigam as autoridades a enfrentar a rigidez que ainda resta no mercado laboral”, concluem.

O FMI acrescenta que existe também uma “forte necessidade” de explorar políticas alternativas que reduzam os custos de produção e comprimam as “excessivas margem de lucro” no sector não transaccionável.

Os custos unitários do trabalho caíram 3,75% em 2012 e estão agora 8% abaixo do pico registado no início de 2009, revela ainda o relatório.

Os cortes salariais continuam a ser centrais no programa de ajustamento, que prevê agora a revisão permanente das tabelas salariais da Função Pública, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2014.

Em países como a Grécia o programa de ajustamento implicou cortes salariais mais directos e generalizados. Esta estratégia não é consensual em Portugal, onde vários economistas alertam para o risco de aprofundamento da recessão económica por via da quebra na procura interna.


O reajuste do poder de compra do sector privado de quem mantém o emprego ainda não foi feito. É necessário diminuir esse poder de compra para ganharmos competitividade.
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por MiamiBlue » 14/6/2013 11:41

PPC, " temos que ir para além da troika".

O número de pessoas empregadas em Portugal nos primeiros três meses do ano diminuiu 2,2% comparado com o último trimestre de 2012. À frente do país só a Grécia, onde o emprego diminuiu 2,3%.
Entre Janeiro e Março, Portugal destruiu 2,2% dos postos de trabalho face ao último trimestre de 2012. Esta percentagem coloca o País na segunda posição dos que mais emprego destruiu na União europeia (UE). No primeiro lugar está a Grécia, onde o emprego regrediu 2,3%.

Se a comparação for feita em termos homólogos, o cenário da empregabilidade em Portugal não melhora muito. O País mantém o segundo posto e a Grécia o primeiro no “ranking” dos que mais emprego destruíram, com uma redução de 5,2% e 6,5%, respectivamente.

Contrariamente, os Estados-membros que geraram mais emprego nos últimos três meses foram a Lituânia e a Estónia, onde a taxa de emprego avançou 2,4% e 2,3%. Em termos homólogos, a Letónia e a Roménia foram os países onde os postos laborais mais aumentaram, com um incremento de 4,8% e 3,0%, respectivamente.

À escala da Zona Euro, o emprego regrediu 0,5% entre Janeiro e Março face aos últimos três meses de 2012, altura em que os postos de trabalho já tinham diminuído 0,3%. Comparando homologamente com o mesmo período de 2012, a empregabilidade da zona comunitária diminuiu 1,0% no primeiro trimestre.

Na Europa a 27, o emprego diminuiu 0,2% comparado com os três meses finais de 2012 e 0,4% relativamente ao primeiro trimestre do último ano.

Os dados do Eurostat, que não estão disponíveis na totalidade para alguns países, divulgados esta sexta-feira, revelam que 221,9 milhões de pessoas estavam empregadas no primeiro trimestre na UE, dos quais 145,9 milhões pertenciam à Zona Euro.


http://www.jornaldenegocios.pt/economia/emprego/detalhe/portugal_foi_o_segundo_pais_da_uniao_europeia_que_mais_destruiu_postos_de_trabalho_no_primeiro_trimestre.html
 
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por Opcard » 10/6/2013 14:58

Mais um sermao do Profeta de desgraças, isto da OCDE nao é para levar a serio:

OCDE antecipa recuperação económica em Portugal
Económico
10/06/13 12:08


A

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) voltou hoje a prever a recuperação da actividade económica em Portugal nos próximos meses, com o país novamente acima da barreira da média de longo prazo de 100 pontos.

Portugal chegou aos 100,92 pontos, acima da média de longo prazo de 100 pontos, de acordo com os indicadores compósitos da OCDE para Abril, que apontam para a tendência de melhoria ou abrandamento da actividade económica num período futuro entre seis a nove meses.

Trata-se de uma subida nas perspectivas de melhoria da actividade económica em Portugal pelo 12.º mês consecutivo.

Os números da OCDE apontam também para uma melhoria das perspectivas relativas à economia da Grécia, Itália, Irlanda e Espanha.

Já em França, verifica-se uma estabilização nos 99,5 pontos, à semelhança do que se passa no Reino Unido, com uma estabilização nos 100,7 pontos. A Alemanha, por seu turno, evidencia sinais de aceleração, tendo passado dos 99,9 pontos em Março para 100,03 pontos em Abril.

Quanto às economias avançadas da organização, os Estados Unidos registaram uma desaceleração, ao contrário do Japão, que registou uma melhoria. No Canadá o cenário é de estabilização.

Também no Brasil, o cenário é de estabilização, à semelhança da China e da Índia, ao contrário da Rússia, que enfrenta um panorama de desaceleração do crescimento nos próximos meses
 
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por tava3 » 10/6/2013 14:01

O inútil de belém hoje fez mais um discurso inútil, para não fugir à regra. Falou a maior parte do tempo na agricultura, a desculpar-se dos erros que cometeu quando 1º ministro, nada de novo. Não falou da situação do país, do desemprego, enfim, uma nulidade que dá pena ver. Volto a repetir, esta maioria, presidente e governo de direira é uma nódoa que vai demorar décadas a limpar.
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por Figueiraa1 » 9/6/2013 15:50

O país está de tanga...os portugueses vivem mal...não parece.
As manifs são poucas e nelas só pessoas a pedir mais $ e demissão do governo, muitos pedem o regresso do passado como se desde 25/Abril/1974 exista alguém com a "ficha" limpa.
Não há prémio sem sangue suor e lágrimas.
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por MPC_finance » 9/6/2013 15:14

HOPE Escreveu:O Sócrates fez muita porcaria, é um facto, mas era minimamente competente e até teve algumas políticas interessantes. E tinha estratégia! Teve foi o azar do fenómeno Grécia e do facto das dívidas soberanas dos países passarem a ser consideradas também incobráveis e poderem levar à falência, como as empresas, algo que nunca tinha acontecido antes!
Com estes é só cortar...cortar...despedir...cortar
...voltar a despedir! Algumas das suas medidas são tão idiotas que eu que tive Economia na Faculdade fixo preplexo como é que é possível???
E se bem se lembram, eram estes fulanos do Governo/PSD que diziam há 2 anos atrás que bastava de auteridade do Governo Socialista (com aqueles 4 conjnto de medidas)!
Começaram o reinado deles logo a MENTIR descaradamente!!!
Enfim, anda aqui muita gente enganada...


Dizes que o Sócrates fez muita porcaria, mas tinha estratégia, eu nunca cheguei a perceber bem qual era a estratégia (mas talvez seja minha a incapacidade de perceber tal estratégia).
O que é certo é que o governo anterior governou uma legislatura com uma maioria e acima de tudo fora da austeridade imposta pelos credores a quem o dito governo pediu emprestado.

Depois governou noutra legislatura sem maioria, não conseguindo coligação com qualquer outro partido. Adiando os problemas com PEC's que nada resolveriam os problemas do País.

Surgiu a tempestade internacional e Portugal mostrou-se impreparadíssimo para lidar com ela.

E se.....fossemos mais humildes reconhecendo os nossos erros e tivéssemos arrepiado caminho?

Talvez não estivéssemos como estamos!

Agora,
este governo é uma extensão dos braços da Troika, pouco ou nada pode fazer.

Os Portugueses têm um problema grave para resolver e preferem passar mais tempo envolvidos em "futilidades" do que resolver os graves problemas estruturais.

Todos sabemos, é quase certo, este governo é só para uma legislatura e é provável que não a termine!

O próximo governo e os portugueses querem ficar com uma bomba relógio nas mão para rebentar daqui a 5 ou 6 anos outra vez?

No meio disto tudo os Gregos introduziram a TSU e reduziram o ordenado mínimo. Nós escapamos, se houver próxima não sei não!!!!
 
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por HOPE » 9/6/2013 14:34

myself11 Escreveu:«O investimento no primeiro trimestre deste ano é adversamente afectado pelas condições meteorológicas nos primeiros três meses do ano, que prejudicaram a actividade da construção» (Vítor Gaspar, ontem, na Assembleia da República, durante o debate do Orçamento Rectificativo).

(...)

De acordo com dados recentes do «Inquérito Qualitativo de Conjuntura à Construção e Obras Públicas» (realizado mensalmente pelo INE junto dos empresários do sector), a insuficiência da procura é o obstáculo mais referido pelos inquiridos (85%) no primeiro trimestre de 2013, seguindo-se a deterioração das perspectivas de venda (58%) e a dificuldade na obtenção de crédito bancário (54%).

As famosas condições climatéricas desfavoráveis, que segundo Gaspar teriam sido responsáveis pela quebra do investimento e pela contracção da economia nos primeiros meses do ano, surgem na cauda da tabela (sendo referidas por apenas 5% dos inquiridos), antecedendo a dificuldade em recrutar pessoal qualificado (obstáculo assinalado por apenas 4% dos empresários do sector)."

http://ladroesdebicicletas.blogspot.pt/



Foi o investimento afectado pelas condições metereológicas nestes primeiros meses de 2013...e também a venda de gelados!!!
Mas ao menos a venda de gelados vai subir!
Estes Ministro já começa a ser ridículo demais!
E diziam que era um indivíduo muito inteligente!

E a partir de agora é que estão criadas as condições para se investir em Portugal??????
Mas como...se se continuam a seguir e implementar medidas que "vão aos bolsos" das pessoas, que implicam um menor poder de compra dos consumidores???
Com as empresas a vender cada vez menos produtos e serviços e com dificuldade em obter (e pagar) os empréstimos....mas quem é que vai investir...e para quê...e quem é que vai empregar?
Estes nossos Governantes são completamente loucos e nós estamos tramados!!!
 
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por myself11 » 9/6/2013 14:20

«O investimento no primeiro trimestre deste ano é adversamente afectado pelas condições meteorológicas nos primeiros três meses do ano, que prejudicaram a actividade da construção» (Vítor Gaspar, ontem, na Assembleia da República, durante o debate do Orçamento Rectificativo).

(...)

De acordo com dados recentes do «Inquérito Qualitativo de Conjuntura à Construção e Obras Públicas» (realizado mensalmente pelo INE junto dos empresários do sector), a insuficiência da procura é o obstáculo mais referido pelos inquiridos (85%) no primeiro trimestre de 2013, seguindo-se a deterioração das perspectivas de venda (58%) e a dificuldade na obtenção de crédito bancário (54%).

As famosas condições climatéricas desfavoráveis, que segundo Gaspar teriam sido responsáveis pela quebra do investimento e pela contracção da economia nos primeiros meses do ano, surgem na cauda da tabela (sendo referidas por apenas 5% dos inquiridos), antecedendo a dificuldade em recrutar pessoal qualificado (obstáculo assinalado por apenas 4% dos empresários do sector)."

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