Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
Ricardo Araújo Pereira sabe ser perspicaz
"Da palhaçada
Visão
13:08 qui, 06 Jun 2013
Na minha opinião, toda a gente deveria poder dizer o que pensa do PR, e sobretudo deveria poder dizê-lo da maneira que entendesse
É uma história que se contava no início do século XIX. Um homem vai ao médico e diz: "Doutor, estou deprimido. Preciso de ajuda." O médico concorda: "O seu caso é muito grave. Só há uma solução para si: tem de ir ver o palhaço Grimaldi." "Mas, doutor", diz o homem, "eu sou o palhaço Grimaldi". Vamos manter presente esta curiosa ocorrência, que ela ainda vai ajudar-nos a compreender, através de um palhaço do passado, as palhaçadas do presente.
Sempre que alguém o critica, Miguel Sousa Tavares acusa o crítico de querer promover-se à sua custa. Ao longo dos anos, vários especialistas em marketing têm optado por essa campanha promocional infalível que consiste em apontar críticas a MST, e ele tem-nos denunciado a todos. A estratégia dos críticos é bastante pueril: uma vez que, até hoje, nunca se descobriu uma razão válida para criticar MST, fica à vista de toda a gente que as críticas só podem fazer parte de um plano de promoção pessoal do crítico.
Esta semana, no âmbito da campanha de promoção do seu novo livro, MST deu uma entrevista em que chamou "palhaço" ao Presidente da República. MST, sendo licenciado em Direito, conhece o código penal, e sabe que insultar o PR gera, como quase tudo o que é ilegal, uma atenção mediática que é muito favorável à promoção de pessoas e bens. Na minha opinião, toda a gente deveria poder dizer o que pensa do PR, e sobretudo deveria poder dizê-lo da maneira que entendesse. Quer o fizesse nos termos de um vulgar carroceiro, numa tasca qualquer (por exemplo: "Este Presidente é mesmo um palhaço"), quer com a sofisticação subtil e a criatividade engenhosa de um escritor (por exemplo: "Este Presidente é mesmo um palhaço"). Há várias maneiras de se dizer o que se pensa, e os escritores, só porque são mais hábeis com as palavras, não deveriam ter um estatuto diferente dos que manejam o idioma de um modo mais grosseiro. Infelizmente, o código penal não concorda comigo e pune tanto carroceiros como escritores.
No próprio dia em que foi publicada a ofensa que dirigiu ao Presidente, MST deu nova entrevista corrigindo a entrevista anterior, e admitiu que se tinha excedido. Ou seja, MST criticou-se a si próprio. Ora, como todos sabemos, a única razão que pode levar alguém a criticar MST é a vontade de se promover à custa dele. Finalmente, alguém se promove à custa de MST com todo o mérito e justiça - o que nos permite reescrever a edificante história inicial. Um homem vai à agência de comunicação e diz: "Doutor, estou a promover um livro numa época em que as pessoas compram muito menos livros. Preciso de ajuda." O director da agência concorda: "O seu caso é muito grave. Só há uma solução para si: tem de criticar o Miguel Sousa Tavares." "Mas, doutor", diz o homem, "eu sou o Miguel Sousa Tavares."
"Da palhaçada
Visão
13:08 qui, 06 Jun 2013
Na minha opinião, toda a gente deveria poder dizer o que pensa do PR, e sobretudo deveria poder dizê-lo da maneira que entendesse
É uma história que se contava no início do século XIX. Um homem vai ao médico e diz: "Doutor, estou deprimido. Preciso de ajuda." O médico concorda: "O seu caso é muito grave. Só há uma solução para si: tem de ir ver o palhaço Grimaldi." "Mas, doutor", diz o homem, "eu sou o palhaço Grimaldi". Vamos manter presente esta curiosa ocorrência, que ela ainda vai ajudar-nos a compreender, através de um palhaço do passado, as palhaçadas do presente.
Sempre que alguém o critica, Miguel Sousa Tavares acusa o crítico de querer promover-se à sua custa. Ao longo dos anos, vários especialistas em marketing têm optado por essa campanha promocional infalível que consiste em apontar críticas a MST, e ele tem-nos denunciado a todos. A estratégia dos críticos é bastante pueril: uma vez que, até hoje, nunca se descobriu uma razão válida para criticar MST, fica à vista de toda a gente que as críticas só podem fazer parte de um plano de promoção pessoal do crítico.
Esta semana, no âmbito da campanha de promoção do seu novo livro, MST deu uma entrevista em que chamou "palhaço" ao Presidente da República. MST, sendo licenciado em Direito, conhece o código penal, e sabe que insultar o PR gera, como quase tudo o que é ilegal, uma atenção mediática que é muito favorável à promoção de pessoas e bens. Na minha opinião, toda a gente deveria poder dizer o que pensa do PR, e sobretudo deveria poder dizê-lo da maneira que entendesse. Quer o fizesse nos termos de um vulgar carroceiro, numa tasca qualquer (por exemplo: "Este Presidente é mesmo um palhaço"), quer com a sofisticação subtil e a criatividade engenhosa de um escritor (por exemplo: "Este Presidente é mesmo um palhaço"). Há várias maneiras de se dizer o que se pensa, e os escritores, só porque são mais hábeis com as palavras, não deveriam ter um estatuto diferente dos que manejam o idioma de um modo mais grosseiro. Infelizmente, o código penal não concorda comigo e pune tanto carroceiros como escritores.
No próprio dia em que foi publicada a ofensa que dirigiu ao Presidente, MST deu nova entrevista corrigindo a entrevista anterior, e admitiu que se tinha excedido. Ou seja, MST criticou-se a si próprio. Ora, como todos sabemos, a única razão que pode levar alguém a criticar MST é a vontade de se promover à custa dele. Finalmente, alguém se promove à custa de MST com todo o mérito e justiça - o que nos permite reescrever a edificante história inicial. Um homem vai à agência de comunicação e diz: "Doutor, estou a promover um livro numa época em que as pessoas compram muito menos livros. Preciso de ajuda." O director da agência concorda: "O seu caso é muito grave. Só há uma solução para si: tem de criticar o Miguel Sousa Tavares." "Mas, doutor", diz o homem, "eu sou o Miguel Sousa Tavares."
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Re: ...e sinto-me defraudado.
artista Escreveu:Pois chama, mas não devia chamar... a exigência dos portugueses é que tem de aumentar, se alguém ganha eleições aldrabando da forma como este aldrabou devia simplesmente ir dentro... é que conseguiu o feito de bater aquele que, justamente, ficou conhecido por "Pinóquio"!
E já está a aumentar, se olhares para as sondagens já vês o PS destacado com 40%. Mentalidade socialista não perdoa...povo esperto e exigente! Mais 40 anos de défices e empréstimos para pagar vencimentos à FP e prestações sociais a parasitas.
Viva o socialismo!
migasl Escreveu:Com este desemprego todo, o que mais me admira é ainda ter de se ir buscar lá fora, centenas ou até milhares de pessoas p trabalhar na agricultura. Se o povo precisasse msm de dinheiro trabalhava onde podesse. Na minha opinião,temos um povo mt chique que quer um emprego mas rejeita trabalho. É presciso mudar mt coisa no mercado de trabalho e nos subsidios p estar à boa vida...
Cantar grandolas e passar a vidinha em campanha eleitoral não faz tantos calos como cavar batatas.
Re: ...e sinto-me defraudado.
rg7803 Escreveu:bboniek00 Escreveu:Independentemente dos (maus) resultados macro-econoomicos obtidos, o que mais perturba um democrata ee saber que foi defraudado nas expectativas que poos neste executivo. Ora eu, a par de muitos outros eleitores de 5Jun2011, votei num programa de governo que cedo foi abandonado e assistimos com perplexidade aa tomada de medidas precisamente em sentido contraario aas promessas eleitorais.
Se acaso Portugal tivesse um sistema democraatico escrutinado como outros pares europeus, teria sido possiivel destituir este governo na base de incumprimento grosseiro de compromissos eleitorais livremente escolhidos pelos partidos da actual maioria e com o qual se apresentaram ao sufraagio. Mas infelizmente tal mecanismo nao existe, a representac,ao parlamentar segue uma fanaatica fidelidade aa Casa-Mae (partido-Komintern) e, mesmo sabendo que jaa nao sao os representantes legiitimos dos princiipios escrutinados na escolha eleitoral que os fez eleger, os deputados da maioria sonegam a verdade e alinham passivamente com o governo.
Uma vergonha, nada menos que uma vergonha.
Na tua idade isso já não se chama inocência...!!!
Pois chama, mas não devia chamar... a exigência dos portugueses é que tem de aumentar, se alguém ganha eleições aldrabando da forma como este aldrabou devia simplesmente ir dentro... é que conseguiu o feito de bater aquele que, justamente, ficou conhecido por "Pinóquio"!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
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Re: ...e sinto-me defraudado.
bboniek00 Escreveu:Independentemente dos (maus) resultados macro-econoomicos obtidos, o que mais perturba um democrata ee saber que foi defraudado nas expectativas que poos neste executivo. Ora eu, a par de muitos outros eleitores de 5Jun2011, votei num programa de governo que cedo foi abandonado e assistimos com perplexidade aa tomada de medidas precisamente em sentido contraario aas promessas eleitorais.
Se acaso Portugal tivesse um sistema democraatico escrutinado como outros pares europeus, teria sido possiivel destituir este governo na base de incumprimento grosseiro de compromissos eleitorais livremente escolhidos pelos partidos da actual maioria e com o qual se apresentaram ao sufraagio. Mas infelizmente tal mecanismo nao existe, a representac,ao parlamentar segue uma fanaatica fidelidade aa Casa-Mae (partido-Komintern) e, mesmo sabendo que jaa nao sao os representantes legiitimos dos princiipios escrutinados na escolha eleitoral que os fez eleger, os deputados da maioria sonegam a verdade e alinham passivamente com o governo.
Uma vergonha, nada menos que uma vergonha.
Na tua idade isso já não se chama inocência...

“Buy high, sell higher...”.
...e sinto-me defraudado.
Independentemente dos (maus) resultados macro-econoomicos obtidos, o que mais perturba um democrata ee saber que foi defraudado nas expectativas que poos neste executivo. Ora eu, a par de muitos outros eleitores de 5Jun2011, votei num programa de governo que cedo foi abandonado e assistimos com perplexidade aa tomada de medidas precisamente em sentido contraario aas promessas eleitorais.
Se acaso Portugal tivesse um sistema democraatico escrutinado como outros pares europeus, teria sido possiivel destituir este governo na base de incumprimento grosseiro de compromissos eleitorais livremente escolhidos pelos partidos da actual maioria e com o qual se apresentaram ao sufraagio. Mas infelizmente tal mecanismo nao existe, a representac,ao parlamentar segue uma fanaatica fidelidade aa Casa-Mae (partido-Komintern) e, mesmo sabendo que jaa nao sao os representantes legiitimos dos princiipios escrutinados na escolha eleitoral que os fez eleger, os deputados da maioria sonegam a verdade e alinham passivamente com o governo.
Uma vergonha, nada menos que uma vergonha.
Se acaso Portugal tivesse um sistema democraatico escrutinado como outros pares europeus, teria sido possiivel destituir este governo na base de incumprimento grosseiro de compromissos eleitorais livremente escolhidos pelos partidos da actual maioria e com o qual se apresentaram ao sufraagio. Mas infelizmente tal mecanismo nao existe, a representac,ao parlamentar segue uma fanaatica fidelidade aa Casa-Mae (partido-Komintern) e, mesmo sabendo que jaa nao sao os representantes legiitimos dos princiipios escrutinados na escolha eleitoral que os fez eleger, os deputados da maioria sonegam a verdade e alinham passivamente com o governo.
Uma vergonha, nada menos que uma vergonha.

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Oberon__ Escreveu:.MiamiBlueHeart Escreveu:Oberon__ Escreveu:
Então compara o saldo estrutural primário e diz-me o que achas da atuação do ministro. E já agora encontra-me outros casos na Europa de um ajustamento desta magnitude no saldo estrutural primário, nas últimas décadas.
Um saldo estrutural que é conseguido à destruição do poder de compra das pessoas, que resulta num desemprego brutal- pessoas a passar fome - e num aumento da pobreza em toda a linha.
Que nova economia surgiu para substituir a que foi destruída? Nenhuma..
E se tal ajustamento nunca foi efetuado,num tão curto espaço de tempo, provavelmente é porque é IMPOSSIVEL e nunca ninguém foi tão louco para a implementar.
Se tivesses ido analisar o conceito de saldo estrutural primário e analisado a evolução da despesa estrutural primária, entenderias facilmente que isto que dizes acima é um perfeito disparate, visto que a despesa estrutural primário não está relacionado com os fatores que mencionas.
Tens toda a razão - erro completamente da minha culpa.
Esse é dos poucos feitos deste governo que não tenho problema nenhum em elogiar.
MiamiBlueHeart Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Oberon__ Escreveu:Falar de desemprego, ausência de crescimento e culpar o ministro das finanças é no mínimo demagógico. Fala-se da descida dos juros e dizes que é devido à rede do BCE. Pois num mundo complexo não existe a regra de para uma causa, uma consequência. Posto isto, tens a certeza que é só por causa da rede do BCE? Já agora fundamenta, em que medida a capacidade de portugal perante os seus credores ficou mais debilitada nos últimos 2 anos?
No ano passado e no presente ano vamos assistir a uma queda do PIB de 6%- e verificamos um ajustamento menor de 2%.
A capacidade produtiva é cada vez menor.
O pais está cada mais mais pobre.
Um Governo e um Ministro das Finanças que tem que efectuar um novo orçamento de 4 em 4 meses, nos últimos 2 anos - não dando qualuer credibilidade, confiança á economia.
Olhemos para os números. O Orçamento que está atualmente em vigor previa uma queda de 1% do PIB, ora, sem qualquer medida implementada por causa do TC, a queda é de 4% num trimestre.
E que medidas económicas tem vindo a ser implementadas? Praticamente zero em 2 anos!!
Olhemos para dois problemas de Portugal: Burocracia e justiça.
Nestes dois anos, que fez efectivamente o Governo para melhorar estes dois aspetos críticos para o desenvolvimento do país?
Justiça - tentou implementar-se algo que resultados ainda não apresenta.
Burocracia- bem, a situação só piorou. Também será culpa dos Governos anteriores esta inoperância total do Governo nesta área??
Só poucos acreditam que um tipo depois de estar desempregado é que está em melhor condições para pagar o que deve.
Por isso, considerar que o Ministro das Finanças, o grande Vitor Gaspar, que definiu, acredita piamente e nem luta a nível europeu por outras medidas está isento de graves responsabilidades no estado atual de Portugal é obra..
Ora bem, por onde começar? Justiça, Burocracia e capacidade produtiva... portanto, a inexistência de reformas nestas áreas é culpa do Gaspar??! Até te posso dar a mão à palmatória na questão da subida dos impostos (que podem afetar a capacidade produtiva). Mas se invocas isso como um argumento, faz-me crer que não entendes o significado de "intervenção externa" ou "credores" ou "resgate" ou "pior crise desde dos anos 30", o que é grave visto que me pareces uma pessoa no mínimo interessada. A troika não é constituída por parceiros, mas sim por credores.
Meu caro,
Tens andado muito distraído. Convido-te a estar mais atento, para verificar o poder que atualmente Vitor Gaspar tem no Governo e como condiciona praticamente a 100% as decisões da pasta da Economia. Os assuntos avançam quando ele quer, quando ele aprova. Até os fundos dos QREN tiveram sob a sua jurisdição.
E as decisões de índole fiscal tem uma significativa influência em toda a economia, o que se traduz nas receitas que o Estado consegue arrecadar.
Relativamente às questões da Justiça e Burocracia, obviamente que não tem haver com Vitor Gaspar, mas sim com a incapacidade deste Governo alterar assuntos vitais para a economia.
Oberon__ Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Oberon__ Escreveu:Por último, fala-se das falhas em termos de previsões. O que eu tenho a dizer sobre isso é simples: diz-se por aí que vivemos a pior crise mundial desde os anos 30. Não sei se lês história, mas dizem que aquilo nos anos 30 foi agreste. Portt, presumo que seja bem difícil fazer previsões neste contexto. Em todo o caso, não pretendo desresponsabilizar ng, portanto digo apenas que se queres criticar com o mínimo de seriedade, a meu ver, terás de fazer um exercício de comparação entre as previsões falhadas do ministério das finanças e as previsões falhadas das restantes instituições (BCE, FMI, OCDE, etc.). Estas instituições têm a vida facilitada, visto que não são eleitas por voto popular e qd falham as previsões não têm de fazer retificativos. Porventura, por isso não estão sob os holofotes como está o ministro das finanças.
Penso que seja pouco provável que pudesse ter existido um outro ministro das finanças a fazer melhor. Qt ao resto do Governo a minha opinião já é diferente...
Abraços
Caso simples - Amanhã vai se discutir um OE retificativo, que já é de um irrealismo a toda a prova. Basta olhar para os numeros..
Este é mais um de vários..
Vitor Gaspar é atualmente um dos maiores problemas de portugal.
Falha constantemente e rotundamente porque é um teórico e sem a mínima noção da realidade económica portuguesa..
No último trimestre Vitor Gaspar conseguiu que Portugal tivesse perdido 1800 Milhões de euros na economia, face ao trimestre homólogo anterior.
Os números são claros..
Numa empresa, quem consecutivamente não acerta uma previsão é afastado, atualmente,pelos vistos, elogiamos e batemos palmas a tanto erro junto.
Bom, aqui é que não leste absolutamente nada do que escrevi, pelo que até considero insultuoso que me cites. Mas vamos lá tentar encarrilhar novamente. Supõe que as previsões do Gaspar foram menos acertadas que as da OCDE, mas mais acertadas que as do Banco Portugal e Comissão Europeia que é que tu responderias?
Os números são claros, sim, E números há-os para todos os gostos. As interpretações é que variam. E eu discordo bastante da tua, considerando-a, até, precipitada.
Em relação à comparação com as previsões de uma empresa privada, nem sei que te diga. É uma analogia pobre. Posso te dizer que ninguém do FMI, Banco Portugal, OCDE, Comissão Europeia, Universidades mundiais (entre as quais a católica por exemplo), foi despedido por terem falhados as previsões macroeconómicas para o planeta Terra. Mas sim, podíamos começar por despedir o Gaspar para dar um exemplo ao mundo.
E deixo-te uma dica geral: o ministério das Finanças não está vocacionado para tomar medidas económicas. Para isso existe aquele ministério.. como se chama mesmo?? Ah, sim o da Economia.
Discordo totalmente.
Quem considera que é normal fazer um OE e depois durante o ano, mais 2 rectificativos, e chegar ao fim e não cumprir o que estava estabelecido tem um conceito de competência bastante alargado..
E incrivelmente, grande parte dos economista diz à partida que os OE são irrealistas, depois passado uns meses verifica-se que o OE era mesmo irrealista e depois a culpa mora solteira.
Incrivelmente erra sempre para o mesmo lado- coincidências.
Implementam-se medidas que fazem cair o PIB 3%, e depois a quebra do défice é de poucas décimas- isso diz tudo do acerca da inoperância das medidas.
Quando se falha consecutivamente a concretização de metas por mais de 50% - são erros gravissimos, porque estamos a falar da vida de pessoas que estão em causa.
O OE que está em vigor, tinha uma recessão estimada de 1% - toda a gente disse que era irrealista face às medidas recessivas definidas- passado uns meses- o OE retificativo aponta uma recessão de 2,3%. Um erro superior a 100%!!!!!
E ficaremos por aqui?? Não..
Considero insultuoso considerar isso normal e não passa de uma desresponsabilização total. Vitor Gaspar é o Ministro das Finanças de Portugal, se não consegue o país, está efectividade no cargo errado.
[/quote]Oberon__ Escreveu:Como não leste praticamente nada do que escrevi anteriormente, não irei dispensar mais tempo para este monólogo, mas queria apenas reforçar algo que já disse anteriormente: "Penso que seja pouco provável (pouco provável não significa impossível, não vá esta expressão causar-te confusão) que pudesse ter existido um outro ministro das finanças a fazer melhor. Qt ao resto do Governo a minha opinião já é diferente..."
Cada um com a sua.
Considerar normal que um ano civil ser preciso elaborar 3 OE, diz tudo acerca do conhecimento da realidade portuguesa, do que se está efectivamente a fazer e a entropia que introduz na economia.
Vivemos uma altura extremamente complicada, mas era possível fazer bem melhor ao nível das finanças.
E especialmente era possível lutar muito mas por Portugal - andar a dizer que o processo de ajustamento é um sucesso quando é notório que está bem longe de ser um sucesso diz tudo acerca da pessoa em questão.
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Com este desemprego todo, o que mais me admira é ainda ter de se ir buscar lá fora, centenas ou até milhares de pessoas p trabalhar na agricultura. Se o povo precisasse msm de dinheiro trabalhava onde podesse. Na minha opinião,temos um povo mt chique que quer um emprego mas rejeita trabalho. É presciso mudar mt coisa no mercado de trabalho e nos subsidios p estar à boa vida...
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MiamiBlueHeart Escreveu:
Mas podemos sempre insistir, alguns adoram e ajuda a justificar tanta incompetência.
Que pelos vistos, é aceite por muitos..
Certamente que não é o melhor governo!
Seguramente que não é o pior!
Mas sim o que tem as condições mais difíceis
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Para certo pessoal aqui do forum que come muito queijo e anda demasiado esquecido vejam esta pérola.
Assim se vê o calibre da malta que nos governa.
O tal que não tinha pressa de ir ao pote não passa de mais um com ambições de assalto ao poder
Custe o que custar!
Um individuo que disse à boca cheia o que disse, meses antes de ser PM, que credibilidade tem hoje como governante??
<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/gNu5BBAdQec" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
Assim se vê o calibre da malta que nos governa.
O tal que não tinha pressa de ir ao pote não passa de mais um com ambições de assalto ao poder
Custe o que custar!
Um individuo que disse à boca cheia o que disse, meses antes de ser PM, que credibilidade tem hoje como governante??

<iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/gNu5BBAdQec" frameborder="0" allowfullscreen></iframe>
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ghorez Escreveu:Não não percebeste (ou finges que não percebeste)...e fazes a mesma conversa de esquerda melodramática que nos acumulou 130% divida publica + 40 anos consecutivos de défices. Mas eu explico: Devemos ter um sistema nacional de saúde + sistema público de educação que possamos pagar (ou seja fortemente reduzido e apenas para quem não pode pagar seguros de saúde/escolas privadas). Assim podias diminuir impostos.
Estou a fingir que não percebo?! Que raio de acusação é essa?!
Parece-me que tu é que não sabes fazer contas ou expressar-te... falaste em vencimentos médios, afinal o teu raciocínio refere-se a redução do número de trabalhadores, isso não vai reduzir o vencimento médio, reduz sim a massa salarial... de certa forma até concordo com isso (que remédio temos) embora isso seja outra discussão...
ghorez Escreveu:Tribunais têm que existir e juízes têm que ser bem pagos, mas com o ordenado indexado à economia real. Exemplo? Definir que o ordenado base de um juiz deve ser 2 x Ordenado médio privado, e este ano ele receberia 1600 EUR. Se para o ano o ordenado médio descesse o do juiz descia...mas a relação 2 x ordenado médio mantinha-se. Já agora a reforma passaria para os 65 anos. Como todos os outros.
O mesmo para os políticos e para profissões em geral da função pública.
Um município deve ter arquitectos e engenheiros? E quantos? E se o volume de empreitadas aumentar? E se diminuir? O estado não pode ser o motor da economia. Já temos 40 anos de histórico para afirmar: Não dá resultado!
Mas avante camarada! Estado como o centro da economia é que é!!
Comigo escusas de falar de partidos, de esquerda ou de direita, eu analiso as coisas, penso por mim, não me considero nem de esquerda nem de direita, muito menos tenho algum partido...
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defst0ned Escreveu:ghorez Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Já agora:
- Porque emotivo o competentíssimo Vitor Gaspar precisa de elaborar um OE em cada 4 meses desde que é Ministro das Finanças?
Porque o Tribunal Constitucional diz que um funcionário público e um funcionário a trabalhar para o privado são iguais. Excepto no ordenado. E nos anos para a reforma. E nas horas de trabalho por dia. E nas tolerâncias de ponto. E na segurança do emprego para a vida. E na independência entre rendimento e produtividade. E no sistema de saúde.
Mas tirando estas pequenas diferenças, são de facto iguais.
Uma mentira repita muitas vezes, não se costuma tornar verdade.
Mas podemos sempre insistir, alguns adoram e ajuda a justificar tanta incompetência.
Que pelos vistos, é aceite por muitos..
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ghorez Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Já agora:
- Porque emotivo o competentíssimo Vitor Gaspar precisa de elaborar um OE em cada 4 meses desde que é Ministro das Finanças?
Porque o Tribunal Constitucional diz que um funcionário público e um funcionário a trabalhar para o privado são iguais. Excepto no ordenado. E nos anos para a reforma. E nas horas de trabalho por dia. E nas tolerâncias de ponto. E na segurança do emprego para a vida. E na independência entre rendimento e produtividade. E no sistema de saúde.
Mas tirando estas pequenas diferenças, são de facto iguais.

Negociar contra a tendência, é como mijar contra o vento.
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MiamiBlueHeart Escreveu:Já agora:
- Porque emotivo o competentíssimo Vitor Gaspar precisa de elaborar um OE em cada 4 meses desde que é Ministro das Finanças?
Porque o Tribunal Constitucional diz que um funcionário público e um funcionário a trabalhar para o privado são iguais. Excepto no ordenado. E nos anos para a reforma. E nas horas de trabalho por dia. E nas tolerâncias de ponto. E na segurança do emprego para a vida. E na independência entre rendimento e produtividade. E no sistema de saúde.
Mas tirando estas pequenas diferenças, são de facto iguais.
JMHP Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:Oberon__ Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:mfsr1980 Escreveu:Caros,
O Ministro Vitor Gaspar têm feito o seu trabalho muito bem. O juros são prova disso mesmo!
O problema é que os desequilibrios são enormes.
Isto é trabalho para muitos e bons anos.
Agora é preciso reduzir drásticamente a dimensão do estado e captar investimento estrangeiro.
Abraço mfsr1980
Atualmente temos a rede do BCE.
Por isso, estás a comparar o incomparável..
Então compara o saldo estrutural primário e diz-me o que achas da atuação do ministro. E já agora encontra-me outros casos na Europa de um ajustamento desta magnitude no saldo estrutural primário, nas últimas décadas.
Um saldo estrutural que é conseguido à destruição do poder de compra das pessoas, que resulta num desemprego brutal- pessoas a passar fome - e num aumento da pobreza em toda a linha.
Que nova economia surgiu para substituir a que foi destruída? Nenhuma..
E se tal ajustamento nunca foi efetuado,num tão curto espaço de tempo, provavelmente é porque é IMPOSSIVEL e nunca ninguém foi tão louco para a implementar.Oberon__ Escreveu:Falar de desemprego, ausência de crescimento e culpar o ministro das finanças é no mínimo demagógico. Fala-se da descida dos juros e dizes que é devido à rede do BCE. Pois num mundo complexo não existe a regra de para uma causa, uma consequência. Posto isto, tens a certeza que é só por causa da rede do BCE? Já agora fundamenta, em que medida a capacidade de portugal perante os seus credores ficou mais debilitada nos últimos 2 anos?
No ano passado e no presente ano vamos assistir a uma queda do PIB de 6%- e verificamos um ajustamento menor de 2%.
A capacidade produtiva é cada vez menor.
O pais está cada mais mais pobre.
Um Governo e um Ministro das Finanças que tem que efectuar um novo orçamento de 4 em 4 meses, nos últimos 2 anos - não dando qualuer credibilidade, confiança á economia.
Olhemos para os números. O Orçamento que está atualmente em vigor previa uma queda de 1% do PIB, ora, sem qualquer medida implementada por causa do TC, a queda é de 4% num trimestre.
E que medidas económicas tem vindo a ser implementadas? Praticamente zero em 2 anos!!
Olhemos para dois problemas de Portugal: Burocracia e justiça.
Nestes dois anos, que fez efectivamente o Governo para melhorar estes dois aspetos críticos para o desenvolvimento do país?
Justiça - tentou implementar-se algo que resultados ainda não apresenta.
Burocracia- bem, a situação só piorou. Também será culpa dos Governos anteriores esta inoperância total do Governo nesta área??
Só poucos acreditam que um tipo depois de estar desempregado é que está em melhor condições para pagar o que deve.
Por isso, considerar que o Ministro das Finanças, o grande Vitor Gaspar, que definiu, acredita piamente e nem luta a nível europeu por outras medidas está isento de graves responsabilidades no estado atual de Portugal é obra..Oberon__ Escreveu:Por último, fala-se das falhas em termos de previsões. O que eu tenho a dizer sobre isso é simples: diz-se por aí que vivemos a pior crise mundial desde os anos 30. Não sei se lês história, mas dizem que aquilo nos anos 30 foi agreste. Portt, presumo que seja bem difícil fazer previsões neste contexto. Em todo o caso, não pretendo desresponsabilizar ng, portanto digo apenas que se queres criticar com o mínimo de seriedade, a meu ver, terás de fazer um exercício de comparação entre as previsões falhadas do ministério das finanças e as previsões falhadas das restantes instituições (BCE, FMI, OCDE, etc.). Estas instituições têm a vida facilitada, visto que não são eleitas por voto popular e qd falham as previsões não têm de fazer retificativos. Porventura, por isso não estão sob os holofotes como está o ministro das finanças.
Penso que seja pouco provável que pudesse ter existido um outro ministro das finanças a fazer melhor. Qt ao resto do Governo a minha opinião já é diferente...
Abraços
Caso simples - Amanhã vai se discutir um OE retificativo, que já é de um irrealismo a toda a prova. Basta olhar para os numeros..
Este é mais um de vários..
Vitor Gaspar é atualmente um dos maiores problemas de portugal.
Falha constantemente e rotundamente porque é um teórico e sem a mínima noção da realidade económica portuguesa..
No último trimestre Vitor Gaspar conseguiu que Portugal tivesse perdido 1800 Milhões de euros na economia, face ao trimestre homólogo anterior.
Os números são claros..
Numa empresa, quem consecutivamente não acerta uma previsão é afastado, atualmente,pelos vistos, elogiamos e batemos palmas a tanto erro junto.
Tu e o Gaspar devem ter alguma relação/ligação que ainda não conseguimos perceber. Essa tua irritação e obsessão pelo Gaspar já me parece doentia dada a quantidade de posts diários que aqui colocas sempre a focar e com a mesma tônica.
Está claro que tu e outros que por aqui criticam o atual governo e o ministro Gaspar pela destruição da economia, são no fundo as pessoas que pretendem um Estado dominador e catalisador da economia através do investimento publico, mesmo quando o dinheiro não existe. É mesma espécie de Estado que nos trouxe a esta situação de bancarrota.
Continuas a culpar o governo pela queda do poder de compra das pessoas e do consumo interno, quando esse efeito é absolutamente essencial para equilibrar a nossa balança comercial.
Por outro lado os bancos já afirmaram que a procura interna diminuiu por as pessoas ajustaram e adaptaram o seu modo de difícil face á necessidade que sentem de aumento das suas poupanças, outro factor necessário ao equilíbrio do sistema financeiro.
Basicamente um dos factores que mais está a contribuir para a diminuição do consumo interno é a redução da procura face á oferta em excesso,. Esta diferença provoca inevitavelmente um ajustamento que leva ao encerramento das empresas expostas e dependentes de uma procura que já não existe mais.
Estou a ver que para não variar, esqueces os números.
Um promenor que diz tudo..
Já agora:
- Porque emotivo o competentíssimo Vitor Gaspar precisa de elaborar um OE em cada 4 meses desde que é Ministro das Finanças?
Editado pela última vez por MiamiBlue em 6/6/2013 18:02, num total de 1 vez.
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pessoal o Governo não faz crescer a economia.
a economia cresce com a iniciativa privada a retomar. E neste momento não há iniciativa privada nenhuma...
se o Warren Buffett nos pagasse as dívidas, a nossa economia continuava a não crescer...
o que fazer não sei... esperar que um Tuga acorde bem disposto e decida fazer Portugal andar para a frente...
como fizeram Champalimaud, os Melos, Jorge Jardim Gonçalves, o Soares dos Santos o Belmiro e poucos mais...
a economia cresce com a iniciativa privada a retomar. E neste momento não há iniciativa privada nenhuma...
se o Warren Buffett nos pagasse as dívidas, a nossa economia continuava a não crescer...
o que fazer não sei... esperar que um Tuga acorde bem disposto e decida fazer Portugal andar para a frente...
como fizeram Champalimaud, os Melos, Jorge Jardim Gonçalves, o Soares dos Santos o Belmiro e poucos mais...
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Stresszero Escreveu:Caro tavaverquenao,
Não vale a pena perderes mais tempo porque há muito fanatismo por aqui. Pior que não perceber é não querer perceber o que está a acontecer a milhares de famílias.
Quando não se percebe que é precisamente o Estado que está a levar o país à falência está tudo dito
Cump.
Fanatismo é crer que será o investimento público a fazer-nos sair desta crise. Pelo menos se se tratar do mesmo investimento público que tem sido norma em Portugal nos últimos 20 anos.
Mais fanatismo é exigir aos credores mais dinheiro para que possamos fazer investimento público que nos faça sair desta crise. É mais ou menos assim: "deem-nos mais uns milhares de milhões, que nós já aprendemos a fazer inv público mau e portanto a partir de agora é que vai ser". São filas e filas de entidades e países a quererem emprestar-nos dinheiro...
Pior que não perceber isto, é não perceber o estado em que está o país, as suas restrições e as soluções possíveis para os nossos problemas.
Dizer que o Estado está a levar o país à falência é um fartote. Podias dizer que o Estado deveria fazer mais pelo crescimento económico ou deveria conseguir melhores condições perante os credores, ou mesmo até que deveria sair do Euro (e volto a falar da Argentina novamente, que recordo tem moeda própria e teve a dívida reestruturada), mas não. E depois acusas os restantes de fanatismo. Pois eu acuso quem exige deste governo mais investimento público de puro e total desprendimento da realidade. E aqui temos a nossa contribuição para uma argumentação construtiva e fundamentada.
artista Escreveu:ghorez Escreveu:artista Escreveu:ghorez Escreveu:O único erro do ministro das finanças foi ainda não ter indexado o vencimento médio da função pública ao do privado. Ainda por cima tem a legitimidade do tribunal constitucional.
Generalizar é que está a dar... então vamos indexar vencimentos médios? sem considerar as qualificações?
O pessoal qualificado como tu falas devia estar no privado e nos sectores transaccionáveis. Tudo o resto será uma aberração. Precisamente por teres as pessoas mais qualificadas a trabalhar para o estado (e a fazer uma perninha no privado sem declarar) é que o país está como está. Os públicos já têm melhor sistema de saúde e emprego garantido independente da produtividade. Portanto o 1º passo era trazer os vencimentos médios para baixo do vencimento médio dos privados em sectores transaccionáveis.
E enquanto não fizeres isto, não mudas nada neste país. E mais é conversa para entreter.
Vamos lá ver se eu te percebo. Na tua opinião, não devia haver o sistema nacional de saúde, nem sistema público de educação, os tribunais também deviam ser privados, os Municípios não deviam ter nem arquitetos nem engenheiros, e por aí fora!
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Não não percebeste (ou finges que não percebeste)...e fazes a mesma conversa de esquerda melodramática que nos acumulou 130% divida publica + 40 anos consecutivos de défices. Mas eu explico: Devemos ter um sistema nacional de saúde + sistema público de educação que possamos pagar (ou seja fortemente reduzido e apenas para quem não pode pagar seguros de saúde/escolas privadas). Assim podias diminuir impostos.
Tribunais têm que existir e juízes têm que ser bem pagos, mas com o ordenado indexado à economia real. Exemplo? Definir que o ordenado base de um juiz deve ser 2 x Ordenado médio privado, e este ano ele receberia 1600 EUR. Se para o ano o ordenado médio descesse o do juiz descia...mas a relação 2 x ordenado médio mantinha-se. Já agora a reforma passaria para os 65 anos. Como todos os outros.
O mesmo para os políticos e para profissões em geral da função pública.
Um município deve ter arquitectos e engenheiros? E quantos? E se o volume de empreitadas aumentar? E se diminuir? O estado não pode ser o motor da economia. Já temos 40 anos de histórico para afirmar: Não dá resultado!
Mas avante camarada! Estado como o centro da economia é que é!!
Não haverá investimento não haverá solução sem resolver o pai e todos os problemas, os investidores não são parvos em Portugal ou na Europa ,vai ser feito a bem ou a mal por um governo de esquerda ou de direita pouco interessa , muitos metem a cabeça na área por ignorância ou malvadez .
Para quem vai dando uma vista de olhos pelos valores de necessários tem pesadelos se for consciente, ser for inconsciente faz como algum espetam alfinetes a quem sabe fazer contas .
A Alemanha conta com 24 000 000 reformados perto de 800 000 tem " mini-jobs" para sobreviverem , em 2030 quem tenha tido um salário médio de 2 200 euros pode contarcom uma reforma de 688 euros vezes 12 meses .
Para ter um complemento de reforma aceitável segunda as sondagem 600 euros é o objectivo de muitos é preciso muito poupar durante muitos anos , convido aqueles para quem tudo é fácil a fazer contas , fico a espera .
"Medina Carreira: "Tem de mexer" na CGA e na Segurança Social "para se reduzir a despesa"
06/06/2013
“Sem mexer nas despesas sociais não se concerta as contas públicas”, afirmou Medina Carreira que participou no ciclo de conferências “Funções do Estado”, subordinada ao tema “Funções do Estado nas Finanças e Sustentabilidade da Administração Pública”.
O antigo ministro das Finanças indica que “não são os cortes na saúde e na educação”, uma vez que são sectores do estado social “sem peso suficiente”, que vão “resolver o problema”. “É na Caixa Geral de Aposentações e na Segurança Social que se tem de mexer para se reduzir na despesa”.
O antigo militante do Partido Socialista afirma ainda que nem o Governo nem a oposição explicaram realmente a situação do país aos contribuintes e que é “inevitável” cortar na despesa.
“Ninguém está a falar ao país de acordo com as necessidades, nem no Governo nem na oposição”, indica. “Qualquer doméstica percebe que dá asneira quando a despesa cresce mais do que os rendimentos e o Estado ainda não percebeu isso”.
Para quem vai dando uma vista de olhos pelos valores de necessários tem pesadelos se for consciente, ser for inconsciente faz como algum espetam alfinetes a quem sabe fazer contas .
A Alemanha conta com 24 000 000 reformados perto de 800 000 tem " mini-jobs" para sobreviverem , em 2030 quem tenha tido um salário médio de 2 200 euros pode contarcom uma reforma de 688 euros vezes 12 meses .
Para ter um complemento de reforma aceitável segunda as sondagem 600 euros é o objectivo de muitos é preciso muito poupar durante muitos anos , convido aqueles para quem tudo é fácil a fazer contas , fico a espera .
"Medina Carreira: "Tem de mexer" na CGA e na Segurança Social "para se reduzir a despesa"
06/06/2013
“Sem mexer nas despesas sociais não se concerta as contas públicas”, afirmou Medina Carreira que participou no ciclo de conferências “Funções do Estado”, subordinada ao tema “Funções do Estado nas Finanças e Sustentabilidade da Administração Pública”.
O antigo ministro das Finanças indica que “não são os cortes na saúde e na educação”, uma vez que são sectores do estado social “sem peso suficiente”, que vão “resolver o problema”. “É na Caixa Geral de Aposentações e na Segurança Social que se tem de mexer para se reduzir na despesa”.
O antigo militante do Partido Socialista afirma ainda que nem o Governo nem a oposição explicaram realmente a situação do país aos contribuintes e que é “inevitável” cortar na despesa.
“Ninguém está a falar ao país de acordo com as necessidades, nem no Governo nem na oposição”, indica. “Qualquer doméstica percebe que dá asneira quando a despesa cresce mais do que os rendimentos e o Estado ainda não percebeu isso”.
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ghorez Escreveu:artista Escreveu:ghorez Escreveu:O único erro do ministro das finanças foi ainda não ter indexado o vencimento médio da função pública ao do privado. Ainda por cima tem a legitimidade do tribunal constitucional.
Generalizar é que está a dar... então vamos indexar vencimentos médios? sem considerar as qualificações?
O pessoal qualificado como tu falas devia estar no privado e nos sectores transaccionáveis. Tudo o resto será uma aberração. Precisamente por teres as pessoas mais qualificadas a trabalhar para o estado (e a fazer uma perninha no privado sem declarar) é que o país está como está. Os públicos já têm melhor sistema de saúde e emprego garantido independente da produtividade. Portanto o 1º passo era trazer os vencimentos médios para baixo do vencimento médio dos privados em sectores transaccionáveis.
E enquanto não fizeres isto, não mudas nada neste país. E mais é conversa para entreter.
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tavaverquenao2 Escreveu:Todas as pessoas que estão a passar dificuldades é porque dependem do estado? Não tem nada que ver com as más medidas do governo que está a arrebemtar com a economia?
Discordo completamente que o Estado esteja a rebentar a economia. Da minha perspectiva, a realidade portuguesa é muito simples: rebentou a bolha, não há dinheiro. Isto tem as seguintes implicações:
1) Tens de aplicar a receita da troika, se pretendes continuar no Euro. (um à parte: reestruturações e moeda própria não são a salvação, como o caso da Argentina é exemplo. No final é sempre necessária a mesma receita, estabilização das contas públicas e crescimento económico)
2) Não tens dinheiro para gastar em medidas de crescimento económico.
Daqui retiro que a grande falha deste governo passa pela inércia na tomada de medidas de crescimento económico, nas quais não se gaste dinheiro. Entendo que é uma área complexa, mas que seria exigível a este governo.
Quero com isto tudo dizer que discordo de ti qd dizes que este Governo está a destruir a economia. Este Governo não está é a conseguir imaginar/aplicar medidas de crescimento económico com as quais não se gaste dinheiro. São para mim coisas bem diferentes, que condicionam o resto da discussão e da culpabilização.
Esta questão do supercrédito fiscal é um belo exemplo desse tipo de medidas. Se peca por vir tarde e se vai ter efeitos palpáveis? Isso já outra discussão.
Abraços[/u][/b]
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