Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
honestamente, não se consegue baixar o preço que o consumidor paga de energia por 2 motivos:
-> os chineses compraram a edp pelo que o preço do kwh não é para baixar, se quisermos exportar alguma coisa para a china. Para alem disso temos algum excesso de produção e pagamos taxas de electricidade para manter a funcionar as centrais termoelectricas assim como a energia renovável, que é paga a um preço por kwh superior à produção " não renovável".
-> para alem do custo da energia, da sua manutenção, e taxas para cobrir tipos de energia renováveis, existem outras taxas que nao tem directamente haver como energia, apesar de estarem na factura da energia que o consumidor paga. Tipo taxas audio visuais, para ajudar nas receitas da rtp. Tipo taxas cobradas pela REN sobre custos de manutenção da rede. É curioso que tambem existem taxas das camaras para a mesma manutenção da rede. Etc.
Resumindo, o preço da electricidade em portugal é abaixo da media europeia, o preço que o consumidor para pela energia é acima da media europeia. IMO
-> os chineses compraram a edp pelo que o preço do kwh não é para baixar, se quisermos exportar alguma coisa para a china. Para alem disso temos algum excesso de produção e pagamos taxas de electricidade para manter a funcionar as centrais termoelectricas assim como a energia renovável, que é paga a um preço por kwh superior à produção " não renovável".
-> para alem do custo da energia, da sua manutenção, e taxas para cobrir tipos de energia renováveis, existem outras taxas que nao tem directamente haver como energia, apesar de estarem na factura da energia que o consumidor paga. Tipo taxas audio visuais, para ajudar nas receitas da rtp. Tipo taxas cobradas pela REN sobre custos de manutenção da rede. É curioso que tambem existem taxas das camaras para a mesma manutenção da rede. Etc.
Resumindo, o preço da electricidade em portugal é abaixo da media europeia, o preço que o consumidor para pela energia é acima da media europeia. IMO
MiamiBlueHeart Escreveu:keijas Escreveu:um exemplo de hoje, acerca do custo da electricidade,
enquanto a TOIKA vem alertando que é necessário baixar os preços, considerando-os muito elevados, o secretário de estado afirma que o preço que os consumidores pagam tem que ser actualizado, tem que subir
Uma vergonha essas declarações..
Todo o trabalho do ex-Secretário de Estado da Energia caiu por terra.. Toda a capacidade de poupança com o corte de rentabilidades nos contratos estabelecidos com a EDP foi "esquecida"..
Mostra claramente que alguns mandam neste Governo..
O Ex-Secretário de Estado já tinha dito, hoje o atual confirmou..
Um Governo que continua a cumprir o lema "forte com os fracos e fraco com os fortes".
Fácil cortar em FP e Pensionistas, mas nos poderosos - nada.
A pergunta que se coloca e' se algum partido da oposição fez ,faz ou fará algo para alterar tudo isso, não nos esqueçamos de facão politica e' o Mexia.
Como alguém dizia pior que este governo só mesmo os partidos da oposição
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Comparar o,incomparável !
Só que muitos dos países citados a totalidade dos seus cidadãos tem o que podemos considerar uma " ADSE" escolhem livremente o seu medico sendo reembolsados posteriormente .
O que significa que gastamos mais em hospitais ...porque será
Só que muitos dos países citados a totalidade dos seus cidadãos tem o que podemos considerar uma " ADSE" escolhem livremente o seu medico sendo reembolsados posteriormente .
O que significa que gastamos mais em hospitais ...porque será
artista Escreveu:ul Escreveu:Logicamente tem de haver historias na saúde , temos o sistema mais bondoso do mundo eu nem sou contra .
Vejamos no verão , sao check up para toda agente que chega de fora grátis ou quase , pois nos países onde trabalham pagam ,penso no verão em Portugal fazer uma despistagem que custa milhares euros e pagarei um cêntimos o meu sistema de saude agradece e eu poupo .
Então na área das pessoas a mobilidade reduzida vem a Portugal buscar cadeiras que custam dezenas de milhares de euros de África, da Europa as Américas sistema universais e gratuitos todos gostamos .artista Escreveu:Figueiraa1 Escreveu:Mudar o governo não resolve coisa nenhuma.
O problema é a dívida de 130%. Para a reduzir é necessário reduzir o tamanho do estado e isso significa reduzir os FP e diminuir o Estado Social.
Não me perguntem como fazer porque eu não sei. Nem consigo imaginar onde e como serão criados os empregos necessários para absorver tamanha legião de desempregados.
Tambem era necessário nao estoirar dinheiro em muitas coisas inúteis, em bancos falidos o estado ja meteu mais do que os cortes que fez em FP's... Assim e difícil, e um dia destes nao temos serviços públicos minimamente aceitáveis, se e que aida temos! Ultimamente tenho tido conhecimento de algumas historias dramáticas na saude!
Pois, isso de ir buscar exemplos soltos não ajuda muito ao debate, eu também posso aqui falar de mil exemplos onde se verifica o contrário, e daí?!
Se calhar será mais importante verificar, em percentagem do PIB e da despesa, aquilo que o país gasta em saúde e comparar com outros países... digo eu. Ou podes arranjar outras formas que nos possam dar alguma informação mais útil do que falar num exemplo específico que nem sequer conhecemos bem...
Parece que Portugal cortou mais do que aquilo que negociou com a Troika:
http://www.publico.pt/sociedade/noticia ... ka-1582923
Em 2010 até estávamos mais ou menos na média, mas não tenho muitas dúvidas que os cortes entretanto efetuados estejamos já na cauda da europa:
http://observatorio-das-desigualdades.c ... ews&id=233
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keijas Escreveu:um exemplo de hoje, acerca do custo da electricidade,
enquanto a TOIKA vem alertando que é necessário baixar os preços, considerando-os muito elevados, o secretário de estado afirma que o preço que os consumidores pagam tem que ser actualizado, tem que subir
Uma vergonha essas declarações..
Todo o trabalho do ex-Secretário de Estado da Energia caiu por terra.. Toda a capacidade de poupança com o corte de rentabilidades nos contratos estabelecidos com a EDP foi "esquecida"..
Mostra claramente que alguns mandam neste Governo..
O Ex-Secretário de Estado já tinha dito, hoje o atual confirmou..
Um Governo que continua a cumprir o lema "forte com os fracos e fraco com os fortes".
Fácil cortar em FP e Pensionistas, mas nos poderosos - nada.
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ul Escreveu:Logicamente tem de haver historias na saúde , temos o sistema mais bondoso do mundo eu nem sou contra .
Vejamos no verão , sao check up para toda agente que chega de fora grátis ou quase , pois nos países onde trabalham pagam ,penso no verão em Portugal fazer uma despistagem que custa milhares euros e pagarei um cêntimos o meu sistema de saude agradece e eu poupo .
Então na área das pessoas a mobilidade reduzida vem a Portugal buscar cadeiras que custam dezenas de milhares de euros de África, da Europa as Américas sistema universais e gratuitos todos gostamos .artista Escreveu:Figueiraa1 Escreveu:Mudar o governo não resolve coisa nenhuma.
O problema é a dívida de 130%. Para a reduzir é necessário reduzir o tamanho do estado e isso significa reduzir os FP e diminuir o Estado Social.
Não me perguntem como fazer porque eu não sei. Nem consigo imaginar onde e como serão criados os empregos necessários para absorver tamanha legião de desempregados.
Tambem era necessário nao estoirar dinheiro em muitas coisas inúteis, em bancos falidos o estado ja meteu mais do que os cortes que fez em FP's... Assim e difícil, e um dia destes nao temos serviços públicos minimamente aceitáveis, se e que aida temos! Ultimamente tenho tido conhecimento de algumas historias dramáticas na saude!
Pois, isso de ir buscar exemplos soltos não ajuda muito ao debate, eu também posso aqui falar de mil exemplos onde se verifica o contrário, e daí?!
Se calhar será mais importante verificar, em percentagem do PIB e da despesa, aquilo que o país gasta em saúde e comparar com outros países... digo eu. Ou podes arranjar outras formas que nos possam dar alguma informação mais útil do que falar num exemplo específico que nem sequer conhecemos bem...
Parece que Portugal cortou mais do que aquilo que negociou com a Troika:
http://www.publico.pt/sociedade/noticia ... ka-1582923
Em 2010 até estávamos mais ou menos na média, mas não tenho muitas dúvidas que os cortes entretanto efetuados estejamos já na cauda da europa:
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Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
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Logicamente tem de haver historias na saúde , temos o sistema mais bondoso do mundo eu nem sou contra .
Vejamos no verão , sao check up para toda agente que chega de fora grátis ou quase , pois nos países onde trabalham pagam ,penso no verão em Portugal fazer uma despistagem que custa milhares euros e pagarei um cêntimos o meu sistema de saude agradece e eu poupo .
Então na área das pessoas a mobilidade reduzida vem a Portugal buscar cadeiras que custam dezenas de milhares de euros de África, da Europa as Américas sistema universais e gratuitos todos gostamos .
Vejamos no verão , sao check up para toda agente que chega de fora grátis ou quase , pois nos países onde trabalham pagam ,penso no verão em Portugal fazer uma despistagem que custa milhares euros e pagarei um cêntimos o meu sistema de saude agradece e eu poupo .
Então na área das pessoas a mobilidade reduzida vem a Portugal buscar cadeiras que custam dezenas de milhares de euros de África, da Europa as Américas sistema universais e gratuitos todos gostamos .
artista Escreveu:Figueiraa1 Escreveu:Mudar o governo não resolve coisa nenhuma.
O problema é a dívida de 130%. Para a reduzir é necessário reduzir o tamanho do estado e isso significa reduzir os FP e diminuir o Estado Social.
Não me perguntem como fazer porque eu não sei. Nem consigo imaginar onde e como serão criados os empregos necessários para absorver tamanha legião de desempregados.
Tambem era necessário nao estoirar dinheiro em muitas coisas inúteis, em bancos falidos o estado ja meteu mais do que os cortes que fez em FP's... Assim e difícil, e um dia destes nao temos serviços públicos minimamente aceitáveis, se e que aida temos! Ultimamente tenho tido conhecimento de algumas historias dramáticas na saude!
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Figueiraa1 Escreveu:Mudar o governo não resolve coisa nenhuma.
O problema é a dívida de 130%. Para a reduzir é necessário reduzir o tamanho do estado e isso significa reduzir os FP e diminuir o Estado Social.
Não me perguntem como fazer porque eu não sei. Nem consigo imaginar onde e como serão criados os empregos necessários para absorver tamanha legião de desempregados.
Tambem era necessário nao estoirar dinheiro em muitas coisas inúteis, em bancos falidos o estado ja meteu mais do que os cortes que fez em FP's... Assim e difícil, e um dia destes nao temos serviços públicos minimamente aceitáveis, se e que aida temos! Ultimamente tenho tido conhecimento de algumas historias dramáticas na saude!
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Figueiraa1 Escreveu:Mudar o governo não resolve coisa nenhuma.
O problema é a dívida de 130%. Para a reduzir é necessário reduzir o tamanho do estado e isso significa reduzir os FP e diminuir o Estado Social.
Não me perguntem como fazer porque eu não sei. Nem consigo imaginar onde e como serão criados os empregos necessários para absorver tamanha legião de desempregados.
há pouco mais de dois anos resolvia, agora não!!!
se a economia do país está muito pior, se e ao contrário do que foi prometido não há melhorias, o que fazer então?
penso que o deixar andar é ser conivente com a degradação
penso que há quem pense que só depois de bater lá mesmo no fundo é que se pode reabilitar?
um exemplo de hoje, acerca do custo da electricidade,
enquanto a TOIKA vem alertando que é necessário baixar os preços, considerando-os muito elevados, o secretário de estado afirma que o preço que os consumidores pagam tem que ser actualizado, tem que subir
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Figueiraa1 Escreveu:Mudar o governo não resolve coisa nenhuma.
O problema é a dívida de 130%. Para a reduzir é necessário reduzir o tamanho do estado e isso significa reduzir os FP e diminuir o Estado Social.
Não me perguntem como fazer porque eu não sei. Nem consigo imaginar onde e como serão criados os empregos necessários para absorver tamanha legião de desempregados.
Reduzir fp e o estado social é preciso, mas está muito longe de ser o que verdadeiramente nos vai salvar.
Isso é a pílula fácil em que muitos acreditam, entre os quais, o próprio Governo.
Mudar Governo pode não resolver, verdade. o PS é o PS- está tudo dito.
Mas face à incompetência e á quantidade de erros colossais cometidos por este Governo, qualquer outro não faz muito pior.
P.S. Como mudança de Governo, considero a saída do teórico Vitor Gaspar e e PPC - O novo governo pode passar a ser chefiado, como PM, por Paulo Macedo.
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Mudar o governo não resolve coisa nenhuma.
O problema é a dívida de 130%. Para a reduzir é necessário reduzir o tamanho do estado e isso significa reduzir os FP e diminuir o Estado Social.
Não me perguntem como fazer porque eu não sei. Nem consigo imaginar onde e como serão criados os empregos necessários para absorver tamanha legião de desempregados.
O problema é a dívida de 130%. Para a reduzir é necessário reduzir o tamanho do estado e isso significa reduzir os FP e diminuir o Estado Social.
Não me perguntem como fazer porque eu não sei. Nem consigo imaginar onde e como serão criados os empregos necessários para absorver tamanha legião de desempregados.
A Woman is the most valuable asset a man will ever own, it's only a shame that some of us only realise that when she is gone..
Tosh5457 Escreveu:Storgoff Escreveu:Quico Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:A dívida tem cumprido os valores definidos pelo atual Governo? Não, aumentou muito mais e não pára de aumemntar.
O défice tem sido cumprido? NÃO. No ano passado foi 6,4%- o inicialmente previsto era 4,5%.
Estamos à beira do segundo resgate? SIM.
Deve ser por isso que os juros da dívida pública continuam a cair.
Ironias, ironias!!!
Na Grécia os juros também tem caído.
Será que também lá tem um governo maravilha como o nosso.
Os juros tem caído por outras razões.
Foi a rede de salvação que o Draghi lançou o ano passado e acima de tudo os niveis brutais de liquidez que se vivem a nivel mundial com os bancos centrais a bombear dinheiro a um ritmo nunca visto.
Diz-me qual o indicador da nossa economia que pode levar um investidor a aplicar dinheiro na dívida publica portuguesa.
Assim de repente todos se tem agravado:
Desemprego
Falências
Divida
Défice
...
You name it !!
Storgoff o que sugeres? Austeridade, recessão e desemprego eram inevitáveis face aos problemas que Portugal tinha em relação à dívida pública e à economia. Com ou sem Troika a situação seria péssima na mesma. Vejamos, se Portugal declarasse bancarrota teria problemas enormes. Mesmo que tivéssemos moeda própria os problemas seriam enormes por causa da inflacção, os salários reais possivelmente teriam baixado muito mais do que baixaram agora.
Talvez o governo pudesse ter tentado melhores condições no acordo, mas não sei se tal seria possível. A Irlanda e a Grécia não o fizeram, a Grécia só conseguiu quando estava no abismo. Portugal não é uma economia espanhola ou italiana, é uma economia pequena, e por isso não temos o peso político que esses países têm.
A incapacidade de identificar e implementar medidas que vão para além de simples cortes e cortes (nem discuto a sua necessidade), é um dos atuais graves problemas deste Governo.
Nada é inevitável, ao ponto que o Governo diz.
Quando se estabelecem metas que não são cumpridas por margens superiores a 30% sistematicamente o problema está nas pessoas e na estratégia.
E neste caso, o problema é a incompetência deste Governo.
Um exemplo da incapacidade e desconhecimento do que é a vida real económica portuguesa, a medida implmentada por este Governo na presente semana.
Alguém consegue explicar porque é que a medida só é válida até 31 de dezembro de 2013???
Muitos poucos é que vão investir 3/4 milhões de euros, sem ter nada preparado, nesta conjectura tão complexa.
Ou uma empresa já tem um projecto a decorrer ou então, muito dificilmente, vai agora em 6 meses, avançar a correr para aproveitar esta oportunidade.
Resumindo, a medida é interessante, mas quando se limita a sua implementação num período tão curto, diminui significativamente o grau de sucesso desta medida.
Este Governo, no seu geral, não tem noção do que é a vida real portuguesa e só por isso, não merece e não deveria estar a Governar.
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Storgoff Escreveu:Quico Escreveu:MiamiBlueHeart Escreveu:A dívida tem cumprido os valores definidos pelo atual Governo? Não, aumentou muito mais e não pára de aumemntar.
O défice tem sido cumprido? NÃO. No ano passado foi 6,4%- o inicialmente previsto era 4,5%.
Estamos à beira do segundo resgate? SIM.
Deve ser por isso que os juros da dívida pública continuam a cair.
Ironias, ironias!!!
Na Grécia os juros também tem caído.
Será que também lá tem um governo maravilha como o nosso.
Os juros tem caído por outras razões.
Foi a rede de salvação que o Draghi lançou o ano passado e acima de tudo os niveis brutais de liquidez que se vivem a nivel mundial com os bancos centrais a bombear dinheiro a um ritmo nunca visto.
Diz-me qual o indicador da nossa economia que pode levar um investidor a aplicar dinheiro na dívida publica portuguesa.
Assim de repente todos se tem agravado:
Desemprego
Falências
Divida
Défice
...
You name it !!
Storgoff o que sugeres? Austeridade, recessão e desemprego eram inevitáveis face aos problemas que Portugal tinha em relação à dívida pública e à economia. Com ou sem Troika a situação seria péssima na mesma. Vejamos, se Portugal declarasse bancarrota teria problemas enormes. Mesmo que tivéssemos moeda própria os problemas seriam enormes por causa da inflacção, os salários reais possivelmente teriam baixado muito mais do que baixaram agora.
Talvez o governo pudesse ter tentado melhores condições no acordo, mas não sei se tal seria possível. A Irlanda e a Grécia não o fizeram, a Grécia só conseguiu quando estava no abismo. Portugal não é uma economia espanhola ou italiana, é uma economia pequena, e por isso não temos o peso político que esses países têm.
First rule of central banking: When the ship starts to sink, central bankers must bail like hell.
Caro Storgoff
Gosto de optimistas, mas com os dois pés assentes na terra , penso nos romanos o império ardia eles pensavam que eram os maiores, haveria muito a contrapor as tuas linhas , mas acima de tudo não quero ser mensageiro de más noticias,
Para ti a Europa lidera como eu gostaria que fosse verdade , o dinheiro não da para tudo, ou se investiga e cria empregos ou se gasta em subsídios, os recursos são sempre limitados.
Vamos a nano-matéria do futuro que vai revolucionar o mundo , com que um holandês ganhou o premio Nobel da fisica em 2010.
Por países lidera a China com 2 000 patentes nas empresas , Samsung está na frente da linha com 407 patentes seguido por empresa americana IBM com 134.
Gosto de optimistas, mas com os dois pés assentes na terra , penso nos romanos o império ardia eles pensavam que eram os maiores, haveria muito a contrapor as tuas linhas , mas acima de tudo não quero ser mensageiro de más noticias,
Para ti a Europa lidera como eu gostaria que fosse verdade , o dinheiro não da para tudo, ou se investiga e cria empregos ou se gasta em subsídios, os recursos são sempre limitados.
Vamos a nano-matéria do futuro que vai revolucionar o mundo , com que um holandês ganhou o premio Nobel da fisica em 2010.
Por países lidera a China com 2 000 patentes nas empresas , Samsung está na frente da linha com 407 patentes seguido por empresa americana IBM com 134.
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ul Escreveu:Individualmente ou colectivamente devemos viver de acordo com as nossas posses , sempre assim pensei e assim fiz individualmente dei-me bem , quanto a Portugal bem tentei desde 1988 , depois de muita reflexão e algumas contas vi que o trajecto nos levaria ao desatre 25 anos passaram , até aí votei a esquerda depois continuo a espera de um projecto que se enquadre naquilo que penso para poder novamente votar.
Eu não defendo nenhuma manutenção do Status quo.
Sempre achei que havia muitas reformas a fazer na máquina do estado.
Mas também não sou apologista da economia de Salazar.
O endividamento faz parte do desenvolvimento dum país.
Permite o investimento capaz de proporcionar saltos qualitativos.
A questão põe-se na escolha dos investimentos
Isso não quer dizer que defenda o endividamento galopante que o pais sempre viveu.
Quando afinal esse endividamento serviu essencialmente para encher os bolsos duns quantos parasitas do estado.
Não estou a falar de pensionistas ou de miseráveis que precisam do RSI, que segundo alguns fanáticos é o grande problema do país
Estou a falar de gente que veste fatos italianos e que fala directamente com os ministros. Gente ligada à banca, às grandes construtoras, a empresas de consultoria, grandes sociedades de advogados,…
Enfim é so escolher.
Isto para já não falar em crimes como o BPN que também estamos a pagar à custa de mais dívida pública
Essa gente conduziu e armadilhou a forma como os governos se tem movimentado.
A questão não se põe tanto se temos um governo de esquerda ou direita mas na transparência com que os governos actuam, os interesses que servem e acima de tudo a forma como prestam contas aos eleitores.
ul Escreveu:Toma nota do seguinte , O empobrecimento do povo europeu é inevitel ,para nâo decermos ao nivel miséria que vemos nos outro continentes pois temos menos recursos da energia ao clima ( e eu já vi miséria que dói só de ver , e por nao querer essa miséria é que defendo estes valores) há duas coisa a fazer.
Não concordo com o empobrecimento inevitável.
Antes pelo contrário.
Muitos dos problemas da Europa devem-se à globalização desregrada que trouxe concorrência completamente desleal destruindo muito do tecido industrial europeu, sendo que os países menos desenvolvidos como Portugal forma os mais severamente afectados.
Os países do norte da Europa tem se dado bem com a globalização até ao momento em que os seus interesse sejam beliscado.
Aí não duvides que o paradigma vai mudar.
No limite a Europa tem toda a viabilidade económica como economia fechada.
Provavelmente seriam os emergentes a perderem com a perda de mercados de exportação
Não confundamos economia com finança.
Para a ultima a actual globalização é o mundo perfeito, no entanto para a economia e bem estar dos povos não é bem isso que se está a verificar.
ul Escreveu:Invistigacao/inovação/universidade , sem isso terás salários miseráveis , nao teremos um M I T , mas devemos tentar .
Se estas a falar na Europa, nesse aspecto esta na linha da frente
É uma referencia
ul Escreveu:
Quando havia minas , obras publicas e industria havia no centro da Europa umas centenas de milhares de italianos espanhóis e portugueses a trabalhar , Depois que essas actividades acabaram ou foram reduzidas ao mínimo chegam aos milhões , evidentemente tem de haver crise.
Muito do que falas ai tem a ver com a globalização sem regras que levou à completa deslocalização de muitas actividades produtivas para o leste asiático.
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Individualmente ou colectivamente devemos viver de acordo com as nossas posses , sempre assim pensei e assim fiz individualmente dei-me bem , quanto a Portugal bem tentei desde 1988 , depois de muita reflexão e algumas contas vi que o trajecto nos levaria ao desatre 25 anos passaram , até aí votei a esquerda depois continuo a espera de um projecto que se enquadre naquilo que penso para poder novamente votar.
Toma nota do seguinte , O empobrecimento do povo europeu é inevitel ,para nâo decermos ao nivel miséria que vemos nos outro continentes pois temos menos recursos da energia ao clima ( e eu já vi miséria que dói só de ver , e por nao querer essa miséria é que defendo estes valores) há duas coisa a fazer.
Invistigacao/inovação/universidade , sem isso terás salários miseráveis , nao teremos um M I T , mas devemos tentar .
É obrigatório melhor o "estado providência "que nos nossos dias é mais im "estado de subsidiodependência " este ultimo foi criado por um presidente francês nos anos 80 para ser reeleito isto teve um efeito de aspiração .
Quando havia minas , obras publicas e industria havia no centro da Europa umas centenas de milhares de italianos espanhóis e portugueses a trabalhar , Depois que essas actividades acabaram ou foram reduzidas ao mínimo chegam aos milhões , evidentemente tem de haver crise.
Toma nota do seguinte , O empobrecimento do povo europeu é inevitel ,para nâo decermos ao nivel miséria que vemos nos outro continentes pois temos menos recursos da energia ao clima ( e eu já vi miséria que dói só de ver , e por nao querer essa miséria é que defendo estes valores) há duas coisa a fazer.
Invistigacao/inovação/universidade , sem isso terás salários miseráveis , nao teremos um M I T , mas devemos tentar .
É obrigatório melhor o "estado providência "que nos nossos dias é mais im "estado de subsidiodependência " este ultimo foi criado por um presidente francês nos anos 80 para ser reeleito isto teve um efeito de aspiração .
Quando havia minas , obras publicas e industria havia no centro da Europa umas centenas de milhares de italianos espanhóis e portugueses a trabalhar , Depois que essas actividades acabaram ou foram reduzidas ao mínimo chegam aos milhões , evidentemente tem de haver crise.
Storgoff Escreveu:Ul.
Pelo que vejo, os resultados que o pais vem atingindo neste anos de troika não te incomodam minimamente.
Até achas que o caminho é o correcto e só peca por não ser ainda mais severo.
É caso para dizer que a crise é coisa que não te assiste!!!
Deve ser apenas uma coisa que se vê na televisão como quem vê um programa da National Geographic no conforto do seu sofá.
Eu até diria mais. Para quem está confortável financeiramente, nunca se viveu tão bem como agora.
Basta pensar que esses remediados que andavam ai sempre a reivindicar que ousavam reclamar contra a austeridade contra o desemprego até já saíram de circulação.
Agora quando pego no meu SLK possa fazer viagens tranquilas na A1 sem aqueles remediados todos a estorvarem-me à frente. Vou ao restaurante e tenho sempre mesa disponível, os empregados até são mais simpáticos.
Na minha empresa basta um simples olhar e os funcionários ficam logo em sentido.
Pudera, a rua é logo ali ao lado…
Enfim, crise???
Tenho mais em que pensar.
Baixem-me é o IRC e arranjem me mão de obra ao desbarato.
Com isto tudo já me estava a esquecer...
Tenho que ligar para a marina de Vilamoura.
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ghorez Escreveu:É assim mesmo camarada. Esses empresários ricos e criminosos têm de pagar por esse capitalismo selvagem que obrigou o povo a votar 40 anos seguidos em 2 partidos que só sabem acumular défices e pedir dinheiro emprestado! Fora com este governo! E que venha um de esquerda para finalmente o povo ter aumentos de ordenado, e emprego para a vida como funcionário público! Viva o PCP! Avante Camarada!
Ghorez,
O que estás a fazer é pegar num problema grave que é a alternância partidária entre dois partidos que não diferem ideologicamente entre si, para encobrir um outro tão ou mais grave que o primeiro, e que é a paupérrima qualidade da nossa estrutura empresarial.
Estrutura empresarial essa que vive em grande parte pendurada no Estado e à custa do contribuinte.
É a chamada técnica do confundimento que leva a enfiar a cabeça na areia como a avestruz!
"Caminante, no hay camino, se hace camino al andar", Antonio Machado
Storgoff Escreveu:Ul.
Pelo que vejo, os resultados que o pais vem atingindo neste anos de troika não te incomodam minimamente.
Até achas que o caminho é o correcto e só peca por não ser ainda mais severo.
É caso para dizer que a crise é coisa que não te assiste!!!
Deve ser apenas uma coisa que se vê na televisão como quem vê um programa da National Geographic no conforto do seu sofá.
Eu até diria mais. Para quem está confortável financeiramente, nunca se viveu tão bem como agora.
Basta pensar que esses remediados que andavam ai sempre a reivindicar que ousavam reclamar contra a austeridade contra o desemprego até já saíram de circulação.
Agora quando pego no meu SLK possa fazer viagens tranquilas na A1 sem aqueles remediados todos a estorvarem-me à frente. Vou ao restaurante e tenho sempre mesa disponível, os empregados até são mais simpáticos.
Na minha empresa basta um simples olhar e os funcionários ficam logo em sentido.
Pudera, a rua é logo ali ao lado…
Enfim, crise???
Tenho mais em que pensar.
Baixem-me é o IRC e arranjem me mão de obra ao desbarato.
Com isto tudo já me estava a esquecer...
Tenho que ligar para a marina de Vilamoura.
É assim mesmo camarada. Esses empresários ricos e criminosos têm de pagar por esse capitalismo selvagem que obrigou o povo a votar 40 anos seguidos em 2 partidos que só sabem acumular défices e pedir dinheiro emprestado! Fora com este governo! E que venha um de esquerda para finalmente o povo ter aumentos de ordenado, e emprego para a vida como funcionário público! Viva o PCP! Avante Camarada!
ul Escreveu:Acredito que tu tem a sentença . Eu o ano passado como sócio alertei o presidente G. Lopes que ia perder campeonato ele só me perguntou se eu tinha a solução para o ganhar .
Mas tu e outros , tem solução para anular défice por isto a crescer no mínimo 3'% e acabar com o desemprego numa rajada e pelo meio ainda acertas em todos os numeros
, se for do Euromilhões terás mais proveito.keijas Escreveu:ul Escreveu:Como diz o velho ditado: «preso por ter cão... preso por não ter cão»
Teodora Cardoso: Defesa da flexibilização de défice pode ser "erro estratégico e táctico"
a propósito do teu comentário
após 2 (dois) anos de provas dadas em erros nas previsões dos senhores do ministério das finanças,
apesar de muitos economistas incluindo esta senhora terem alertado, o que dizes?
prende-se o cão ou deixa-se o cão à solta?



penso não ser necessário baixar tanto o nível na argumentação
há quem esteja sintonizado apenas para receber palmas da plateia, quando isso não sucede cai a máscara
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Ul.
Pelo que vejo, os resultados que o pais vem atingindo neste anos de troika não te incomodam minimamente.
Até achas que o caminho é o correcto e só peca por não ser ainda mais severo.
É caso para dizer que a crise é coisa que não te assiste!!!
Deve ser apenas uma coisa que se vê na televisão como quem vê um programa da National Geographic no conforto do seu sofá.
Eu até diria mais. Para quem está confortável financeiramente, nunca se viveu tão bem como agora.
Basta pensar que esses remediados que andavam ai sempre a reivindicar que ousavam reclamar contra a austeridade contra o desemprego até já saíram de circulação.
Agora quando pego no meu SLK possa fazer viagens tranquilas na A1 sem aqueles remediados todos a estorvarem-me à frente. Vou ao restaurante e tenho sempre mesa disponível, os empregados até são mais simpáticos.
Na minha empresa basta um simples olhar e os funcionários ficam logo em sentido.
Pudera, a rua é logo ali ao lado…
Enfim, crise???
Tenho mais em que pensar.
Baixem-me é o IRC e arranjem me mão de obra ao desbarato.
Com isto tudo já me estava a esquecer...
Tenho que ligar para a marina de Vilamoura.

Pelo que vejo, os resultados que o pais vem atingindo neste anos de troika não te incomodam minimamente.
Até achas que o caminho é o correcto e só peca por não ser ainda mais severo.
É caso para dizer que a crise é coisa que não te assiste!!!
Deve ser apenas uma coisa que se vê na televisão como quem vê um programa da National Geographic no conforto do seu sofá.
Eu até diria mais. Para quem está confortável financeiramente, nunca se viveu tão bem como agora.
Basta pensar que esses remediados que andavam ai sempre a reivindicar que ousavam reclamar contra a austeridade contra o desemprego até já saíram de circulação.
Agora quando pego no meu SLK possa fazer viagens tranquilas na A1 sem aqueles remediados todos a estorvarem-me à frente. Vou ao restaurante e tenho sempre mesa disponível, os empregados até são mais simpáticos.
Na minha empresa basta um simples olhar e os funcionários ficam logo em sentido.
Pudera, a rua é logo ali ao lado…
Enfim, crise???
Tenho mais em que pensar.
Baixem-me é o IRC e arranjem me mão de obra ao desbarato.
Com isto tudo já me estava a esquecer...
Tenho que ligar para a marina de Vilamoura.

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Acredito que tu tem a sentença . Eu o ano passado como sócio alertei o presidente G. Lopes que ia perder campeonato ele só me perguntou se eu tinha a solução para o ganhar .
Mas tu e outros , tem solução para anular défice por isto a crescer no mínimo 3'% e acabar com o desemprego numa rajada e pelo meio ainda acertas em todos os numeros
, se for do Euromilhões terás mais proveito.
Mas tu e outros , tem solução para anular défice por isto a crescer no mínimo 3'% e acabar com o desemprego numa rajada e pelo meio ainda acertas em todos os numeros
, se for do Euromilhões terás mais proveito.
keijas Escreveu:ul Escreveu:Como diz o velho ditado: «preso por ter cão... preso por não ter cão»
Teodora Cardoso: Defesa da flexibilização de défice pode ser "erro estratégico e táctico"
a propósito do teu comentário
após 2 (dois) anos de provas dadas em erros nas previsões dos senhores do ministério das finanças,
apesar de muitos economistas incluindo esta senhora terem alertado, o que dizes?
prende-se o cão ou deixa-se o cão à solta?
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ul Escreveu:Como diz o velho ditado: «preso por ter cão... preso por não ter cão»
Teodora Cardoso: Defesa da flexibilização de défice pode ser "erro estratégico e táctico"
a propósito do teu comentário
após 2 (dois) anos de provas dadas em erros nas previsões dos senhores do ministério das finanças,
apesar de muitos economistas incluindo esta senhora terem alertado, o que dizes?
prende-se o cão ou deixa-se o cão à solta?
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Como diz o velho ditado: «preso por ter cão... preso por não ter cão»
"Teodora Cardoso: Defesa da flexibilização de défice pode ser "erro estratégico e táctico"
24/05/2013
Teodora Cardoso avisa que defender que Portugal não deverá cumprir as metas orçamentais de 2014 pode ser um erro “estratégico e táctico” para um País que conseguiu criar uma reputação de credibilidade na implementação do ajustamento.
“Se nos pomos agora a dizer que, após todos os sacrifícios que fizemos, que afinal de contas não conseguimos fazer mais, quando já estamos muito mais perto da meta acho que é um erro estratégico e táctico”, disse, defendendo que “temos que estabelecer uma política e cumprir objectivos que nos permitam ter condições de futuro” e preservar o capital de credibilidade ganho até agora.
“Há uma coisa que às vezes não é percebida em Portugal: nós temos internacionalmente uma imagem de cumpridores e não podemos desmantelá-la”, avisou, defendendo que “pôr agora na primeira linha da argumentação que precisamos de aliviar o esforço é tacticamente errado”, afirmou, reconhecendo, contudo, que as metas são “seguramente difíceis”
A presidente do CFP falou esta manhã sem ter ouvido as declarações de Passos Coelho que, no Parlamento, admitiu uma flexibilização das metas de défice de 2014.
“Eu não ouvi o primeiro-ministro, mas se disse isso é porque provavelmente já terá conseguido negociá-lo - e se negociou tudo bem”, considerou para sublinhar de seguida que “isso não pode ser visto como uma forma de aliviar o esforço. O esforço tem que ser mantido”, afirmou à margem de uma conferência sobre reforma institucional, organizada pelo Banco de Portugal, pelo Conselho Económico e Social e pelo Fundação Calouste Gulbenkian.
A Presidente do CFP considera que após o fim do financiamento garantido pela troika, Portugal tem de assumir que enfrentará “a perspectiva do credor normal, que é querer saber se empresta a quem lhe consegue pagar, ou seja temos de por a economia a funcionar a crescer de maneira a garantir essa capacidade de solvência”, pois não é possível continuar a ter “financiamento em condições de favor” como as actuais. Quem não perceber isso vive uma “ilusão”...
Teodora Cardoso não comentou as medidas de incentivo ao investimento anunciadas ontem pelo Governo.
"Teodora Cardoso: Defesa da flexibilização de défice pode ser "erro estratégico e táctico"
24/05/2013
Teodora Cardoso avisa que defender que Portugal não deverá cumprir as metas orçamentais de 2014 pode ser um erro “estratégico e táctico” para um País que conseguiu criar uma reputação de credibilidade na implementação do ajustamento.
“Se nos pomos agora a dizer que, após todos os sacrifícios que fizemos, que afinal de contas não conseguimos fazer mais, quando já estamos muito mais perto da meta acho que é um erro estratégico e táctico”, disse, defendendo que “temos que estabelecer uma política e cumprir objectivos que nos permitam ter condições de futuro” e preservar o capital de credibilidade ganho até agora.
“Há uma coisa que às vezes não é percebida em Portugal: nós temos internacionalmente uma imagem de cumpridores e não podemos desmantelá-la”, avisou, defendendo que “pôr agora na primeira linha da argumentação que precisamos de aliviar o esforço é tacticamente errado”, afirmou, reconhecendo, contudo, que as metas são “seguramente difíceis”
A presidente do CFP falou esta manhã sem ter ouvido as declarações de Passos Coelho que, no Parlamento, admitiu uma flexibilização das metas de défice de 2014.
“Eu não ouvi o primeiro-ministro, mas se disse isso é porque provavelmente já terá conseguido negociá-lo - e se negociou tudo bem”, considerou para sublinhar de seguida que “isso não pode ser visto como uma forma de aliviar o esforço. O esforço tem que ser mantido”, afirmou à margem de uma conferência sobre reforma institucional, organizada pelo Banco de Portugal, pelo Conselho Económico e Social e pelo Fundação Calouste Gulbenkian.
A Presidente do CFP considera que após o fim do financiamento garantido pela troika, Portugal tem de assumir que enfrentará “a perspectiva do credor normal, que é querer saber se empresta a quem lhe consegue pagar, ou seja temos de por a economia a funcionar a crescer de maneira a garantir essa capacidade de solvência”, pois não é possível continuar a ter “financiamento em condições de favor” como as actuais. Quem não perceber isso vive uma “ilusão”...
Teodora Cardoso não comentou as medidas de incentivo ao investimento anunciadas ontem pelo Governo.
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O ministro das Finanças disse quinta-feira, 23 de Maio, que espera que as novas medidas de incentivo ao crescimento e emprego, façam o investimento crescer já em 2013, quando as previsões actuais apontam para uma quebra de 7,6%. Este incentivo pode reduzir para 7,5% a taxa efectiva de IRC.
Ao fim de 2 anos, o Governo descobriu a Economia.
É caso para dizer, mais vale tarde do que nunca.
E prova existe muito novas vias para seguir- basta haver vontade e competência.
Conhecendo ainda mal as medidas, espero que sejam medidas que permitam , pelo menos, parar a queda brutal de investimento a que temos assistido nos últimos 2 anos.
P.S. Porque é que esta medida já não avançou à mais de 1 ano atrás??
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