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Caldeirão da Bolsa

Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Opcard » 23/5/2013 19:05

Isto também ajuda a crise !

"Inteligência humana está a diminuir, dizem investigadores


De acordo com os dados de um trabalho da Universidade de Amesterdão, o ser humano perdeu 14 pontos de Q.I. desde a era Vitoriana.



Flickr O tempo de reação reflete a velocidade dos processos mentais de uma dada pessoa e é considerado um sinal geral de inteligência
3

"Estás cada vez mais burro" é uma expressão que, afinal, pode fazer muito mais sentido do que a sua aplicação habitualmente sugere. Segundo um estudo da Universidade de Amesterdão os seres humanos perderam, em média, 14 pontos de Q.I. desde o final da era vitoriana.

O trabalho foi conduzido por Jan te Nijenhuis, professor de trabalho e organização psicológica, que defende que os resultados se devem, sobretudo, à dimunição constante da taxa de natalidade das mulheres mais inteligentes, em comparação com o inverso nas mulheres com menor Q.I.

"A redução na inteligência humana (se é que há alguma) começou na altura em que seleção genética se tornou mais relaxada. Isto ocorreu porque os nossos antecessores começaram a viver em sociedades de alta densidade (cidades) e a ter acesso a um fluxo constante de comida", afirmou ao "Huffington Post", Gerald Crabtree, professor de patologia e biologia na Universidade de Stanford.

Velocidade de reação

O trabalho incidiu na análise de 14 estudos de inteligência feitos entre 1884 e 2004, que se centraram na velocidade de reação visual dos participantes.

O tempo de reação reflete a velocidade dos processos mentais de uma dada pessoa e é considerado um sinal geral de inteligência. Enquanto no século XIX o espaço entre o estímulo e a ação era, em média, de 194 milésimas de segundo, em 2004, esse tempo já tinha aumentado para 275 milésimas de segundo.

Dados que não são completamente consensuais, uma vez que uma teoria, conhecido como o efeito Flynn, postula que a melhoria geral nos padrões de higiene, saúde e educação, implicariam necessariamente gerações mais inteligentes.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/inteligencia-hu ... z2U8jYkZMq[code][/code]
 
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por MiamiBlue » 23/5/2013 17:44

Quico Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:ul, JMHP,

Pergunta 1: A estratégia que está a ser seguida à 2 anos está a ter os resultados esperados? NÂO.


Achas que se muda de paradigma social e económico em dois anos? :roll: (...não que eu ache que este governo, preso à partidocracia do costume, o esteja a fazer.)

Meu caro: Se realmente de fizesse o que tem que ser feito, os resultados só se veriam ao fim de uma década; e mesmo assim...


A comparação é feita com as metas que estavam previstas no Memorando da Troika e com as metas estabelecidas nos OE's DESTE Governo.

ESTE Governo estabelece as metas- e a realidade mostra um rotundo falhanço.



Quico Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:A dívida tem cumprido os valores definidos pelo atual Governo? Não, aumentou muito mais e não pára de aumemtar.

O défice tem sido cumprido? NÃO. No ano passado foi 6,4%- o inicialmente previsto era 4,5%.

Estamos à beira do segundo resgate? SIM.


Deve ser por isso que os juros da dívida pública continuam a cair.



O BCE com 2 frases fez mais por Portugal, que o Governo em 2 anos.

Mas se 400 mil novos desempregados, 2 anos de recessão e uma dívida pública muito maior que o previsto faz baixar os juros- estamos no bom caminho..




Quico Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:Os resultados falam por si.

Este é o atual cenário de Portugal.

Vocês aceitam e acreditam no caminho, eu não..

Existem alternativas? Sim...


Podem dar maus resultados? Podem, como podem ser bem melhores.

Quem pensa que sem investimento e com imigração em massa dos nossos jovens o país vai ter futuro, está muito enganado. O atual Governo anda a hipotecar muitos anos de Portugal..


...pois claro! Que maus que eles são!
Era só caregar no botão do "crescimento", porra! Ia só jorrar leite e mel... e euros!


Botão??

Ao fim de 2 anos, ainda ouvimos o Governo falar da culpa da burocracia - não estão no Governo á 2 anos??

Preço da energia - para ajudar a industria a energia aumentou drasticamente durante o tempo de governação deste Governo.

A teoria "custe o que custar", mais uns milhares de desempregados.

IRC? Ao fim de 2 anos está tudo na mesma. Para o ano é que é..

Justiça? Que melhorias houveram significativamente???

Banco do Fomento? Ouvimos isso à mais de 1 ano- nada saiu do papel.

Se calhar, o "carregar no Botão" é trabalhar a sério e serem profissionais.

Porque para cortar, qualquer pessoas com a 4º classe faz isso.
 
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por mcarvalho » 23/5/2013 15:33

Tudo isso foi fruto da infecção...

Assim de repente todos se tem agravado:

Desemprego
Falências
Divida
Défice

.........

as pernas foram amputadas .. o cirugião pouco percebia mas tentou .. pois tudo abandonou o doente..a hemorragia continuou.. e os "gatos pingados " tudo fizeram para levar o "meio morto" para ganhar a sua vida.. em fundo, os vermes lambem-se em seco à espera da vítima... mas... para já só ainda levaram alguns miudos.. tipo EDP, Cimpor, Galp, etc..
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por Storgoff » 23/5/2013 15:12

Quico Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:A dívida tem cumprido os valores definidos pelo atual Governo? Não, aumentou muito mais e não pára de aumemntar.

O défice tem sido cumprido? NÃO. No ano passado foi 6,4%- o inicialmente previsto era 4,5%.

Estamos à beira do segundo resgate? SIM.


Deve ser por isso que os juros da dívida pública continuam a cair.



Ironias, ironias!!!

Na Grécia os juros também tem caído.
Será que também lá tem um governo maravilha como o nosso.

Os juros tem caído por outras razões.
Foi a rede de salvação que o Draghi lançou o ano passado e acima de tudo os niveis brutais de liquidez que se vivem a nivel mundial com os bancos centrais a bombear dinheiro a um ritmo nunca visto.

Diz-me qual o indicador da nossa economia que pode levar um investidor a aplicar dinheiro na dívida publica portuguesa.


Assim de repente todos se tem agravado:

Desemprego
Falências
Divida
Défice
...

You name it !!
 
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bem .. espero que comecem a perceber

por mcarvalho » 23/5/2013 14:47

o que é a cadeira , a roda e sobretudo o "explicar"

senão .. lá vai a "horta"

:)

para contrariar.a politica da terra queimada ... disparates de quem tudo faz para por as taxas a subir e as bolsas a descer.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... mento.html

Governo aprova pacote “sem precedentes” de incentivos fiscais ao investimento
23 Maio 2013, 13:24 por Eva Gaspar | egaspar@negocios.pt





Medidas serão apresentadas nesta tarde pelos ministros das Finanças e da Economia.
O Conselho de Ministros aprovou nesta quarta-feira, 23 de Maio, um pacote de "iniciativas financeiras e fiscais para o investimento, crescimento e emprego" que diz não ter precedentes.

Em causa está uma proposta de lei e um decreto-lei que enquadram "um pacote de incentivos fiscais ao investimento que contribuirá de forma decisiva para relançar a economia, fomentar o crescimento económico e para criar emprego de forma sustentada", lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.

"Este pacote é constituído, por um lado, por um Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento, um incentivo fiscal ao investimento sem precedentes em Portugal e, por outro lado, por outras medidas fiscais de promoção do investimento, designadamente o reforço do Regime Fiscal de Apoio ao Investimento (RFAI) e o reforço dos benefícios fiscais ao investimento de natureza contratual".

Em paralelo, acrescenta o comunicado, o Governo decidiu reduzir o prazo para prestação de informações vinculativas em matéria fiscal e vai criar o Gabinete Fiscal de Apoio ao Investidor Internacional, de forma a conferir maior segurança e estabilidade aos investidores.

A divulgação das medidas será feita às 17h00 no Ministério das Finanças pelo ministro da tutela, Vítor Gaspar, numa apresentação que contará com a presença do ministro da Economia e do Emprego, Álvaro Santos Pereira, e dos secretários de Estado do Tesouro (Maria Luís Albuquerque), Finanças (Manuel Rodrigues) e Assuntos Fiscais (Paulo Núncio).

Estas medidas deverão ser reflectidas no Orçamento Rectificativo, que deverá ser entregue na Assembleia da República dentro de uma semana.

Em 24 de Abril, o Governo apresentou aos deputados e aos parceiros sociais a Estratégia para o Crescimento, Emprego e Fomento Industrial 2013-2020, em que já previa um pacote de medidas fiscais para aplicar ao longo deste trimestre. Entre essas medidas estava a criação de uma linha de crédito fiscal extraordinário ao investimento, para montantes até aos cinco milhões de euros, que permitirá a dedução à coleta em sede de IRC de 20% do montante investido, recorda a agência Lusa.

Esta dedução à coleta corresponde a 20% do montante investido, desde que não exceda 70% do montante daquela coleta, e o investimento elegível terá de se realizar entre 1 de Maio e 31 de Dezembro de 2013, podendo ascender até aos 5 milhões de euros, de acordo com o documento.

O investimento pode ser deduzido à coleta em sede de IRC (Imposto sobre o Rendimento de
Pessoa Coletiva) durante cinco anos e são elegíveis para este benefício os sujeitos passivos que exerçam a título principal uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola.

O Governo, prossegue a Lusa, disse ainda pretender alargar a atribuição de benefícios fiscais de natureza contratual, passando o investimento mínimo exigido para três milhões de euros (anteriormente, o montante mínimo era de cinco milhões), e reduzir em 30 dias o prazo de resposta a informações vinculativas e urgentes.

Na passada quinta-feira, 17 de Maio, durante um jantar organizado pela Câmara do Comércio Luso-Alemã, em Lisboa, Paulo Portas, líder do CDS e ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, anunciou que modalidades de crédito fiscal ao investimento estariam prontas "muito em breve", de forma a entrar em vigor ainda este ano, e visariam "dar um prémio fiscal significativo a quem mais nos pode ajudar a sair da recessão e a retomar um ciclo de crescimento".

Ontem, por seu turno, foi anunciado que o KfW, banco estatal alemão de fomento, concederá linhas de crédito em Portugal e dispõe-se a avaliar a possibilidade de assumir participações indirectas em pequenas e médias empresas portuguesas. O anúncio foi feito nesta quarta-feira, 22 de Maio, pelo ministro das Finanças Vítor Gaspar, após um encontro, em Berlim, com o seu homólogo Wolfgang Schäuble.

"Podemos beneficiar da colaboração alemã, em particular do banco de desenvolvimento alemão, que se chama KfW, que estará disponível para explorar a possibilidade de estender linhas de crédito a Portugal ou participar no capital das PME de formas intermediadas indiretamente por instituições portuguesas", afirmou o ministro português.

Falando após o encontro de trabalho, os dois governantes convergiram na necessidade de passar a centrar os esforços no combate ao desemprego, designadamente através da dinamização das empresas que, em Portugal, têm estado muito condicionado pela escassez e, sobretudo, pelas comparativamente elevadas taxas de juro cobradas pela banca quando recorrem ao crédito.

Aquando da visita oficial da chanceler Angela Merkel a Lisboa, em Novembro de 2012, havia ficado acordado que o KfW ajudaria Portugal a montar um banco de fomento idêntico para viabilizar projectos estruturantes. Criado no rescaldo da segunda guerra mundial no quadro do Plano Marshall, tendo tido um papel fundamental aquando da reunificação da Alemanha, este banco público alemão dispõe-se agora a um envolvimento mais directo no financiamento ao tecido empresarial português.

O comunicado conjunto refere que foram discutidas no encontro formas de a "Alemanha prestar apoio a Portugal, em particular no que diz respeito às necessidades de financiamento e de capital de PME portuguesas de elevado potencial". O comunicado acrescenta que os ministros concordaram em cooperar “estreitamente nos preparativos técnicos assim como no apoio financeiro em conjunto com o banco alemão de desenvolvimento KfW” que continuará a apoiar a criação de um banco congénere em Portugal.
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por mcarvalho » 23/5/2013 14:08

tavaverquenao2 Escreveu:Antes de dizeres disparates, tenta perceber porque as taxas estão a subir e as bolsas a descer.


é facil -.. pelos disparates que o teu grupo diz ...

que tudo fazem para describilizar... para poderem comer o pepino, os tomates e os bofes ao Zé pagode..

é ou não é???!!! seu... :twisted:
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por tava3 » 23/5/2013 14:02

Antes de dizeres disparates, tenta perceber porque as taxas estão a subir e as bolsas a descer.
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por mcarvalho » 23/5/2013 13:55

lá estás tu...

és do grupo que cortou as pernas ao Zé pagode,, e agora vens comentar resultados de quem o está a tentar ensinar a andar de cadeira de rodas e ainda por cima nem sabe o que é uma cadeira ,,.. nem o que são rodas e muito menos o que é ensinar .. mas

PELO MENOS TENTA.. carago!!!


o teu grupo já tinha ido à horta.. cortado o pepino, os tomates e se calhar já estava a comer os "miúdos e os bofes"

só podes ser pago para dizes tantas asneiras!!!

e eu que ainda cheguei a ter alguma consideração por ti.. carago!!

realmente..um gajo não pode facilitar

:roll:
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por tava3 » 23/5/2013 13:45

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por Quico » 23/5/2013 12:56

MiamiBlueHeart Escreveu:ul, JMHP,

Pergunta 1: A estratégia que está a ser seguida à 2 anos está a ter os resultados esperados? NÂO.


Achas que se muda de paradigma social e económico em dois anos? :roll: (...não que eu ache que este governo, preso à partidocracia do costume, o esteja a fazer.)

Meu caro: Se realmente de fizesse o que tem que ser feito, os resultados só se veriam ao fim de uma década; e mesmo assim...


MiamiBlueHeart Escreveu:A dívida tem cumprido os valores definidos pelo atual Governo? Não, aumentou muito mais e não pára de aumemntar.

O défice tem sido cumprido? NÃO. No ano passado foi 6,4%- o inicialmente previsto era 4,5%.

Estamos à beira do segundo resgate? SIM.


Deve ser por isso que os juros da dívida pública continuam a cair.

MiamiBlueHeart Escreveu:Os resultados falam por si.

Este é o atual cenário de Portugal.

Vocês aceitam e acreditam no caminho, eu não..

Existem alternativas? Sim...


Podem dar maus resultados? Podem, como podem ser bem melhores.

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por MiamiBlue » 23/5/2013 12:28

ul, JMHP,

Pergunta 1: A estratégia que está a ser seguida à 2 anos está a ter os resultados esperados? NÂO.

A dívida tem cumprido os valores definidos pelo atual Governo? Não, aumentou muito mais e não pára de aumemntar.

O défice tem sido cumprido? NÃO. No ano passado foi 6,4%- o inicialmente previsto era 4,5%.

Estamos à beira do segundo resgate? SIM.

Os resultados falam por si.

Este é o atual cenário de Portugal.

Vocês aceitam e acreditam no caminho, eu não..

Existem alternativas? Sim...


Podem dar maus resultados? Podem, como podem ser bem melhores.

Quem pensa que sem investimento e com imigração em massa dos nossos jovens o país vai ter futuro, está muito enganado. O atual Governo anda a hipotecar muitos anos de Portugal..
 
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por JMHP » 23/5/2013 11:21

MiamiBlueHeart Escreveu:
JMHP Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:Para quem considera que não há alternativas possível, que tudo o que este Governo faz é inevitável, etc..

Talvez seja boa ideia ver o programa Negócios da Semana, da SIC Noticias, que está a dar no presente momento.

P.S. Alguém avise o Henrique Monteiro..


Eu estava a ver e parei a meio... É mais do mesmo. Muita fé (nas alternativas) e pouca "uva".

O JGF ainda contra-argumentou que aquelas alternativas sugeridas não chegavam para eliminar a austeridade, mas um dos convidados (Sr. Dr. Prof. Catedrático) diz que é possivel com um crescimento de 3 ou 4%.... :roll:



JMHP,

Tens todo o direito em não acreditar.

Agora, mais uma vez, foram comunicadas medidas alternativas. Por isso, a conversa que não existem alternativas e quem ninguém as apresenta, é totalmente falsa.

As medidas foram bem explicadas.

Agora, como existem pessoas que acreditam nestas medidas, que apresentam resultados nulos, é somente preciso outras pessoas que acreditem em algo mais que o pensamento básico que rege a política do atual governo actualmente.


Acredita em quem e no que quiseres, mas a mim ninguem me engana com teorias muito menos com suposições e argumentos irrealistas.

Nem com um milagre de Fátima (para os crentes) seria possível a nossa economia crescer 3 ou 4% com base naqueles argumentos.

Pensava que só o governo é que acreditava em cenários positivos irrealistas, mas afinal existem pessoas em Portugal classificadas como elite intelectual mais crente dos que as aspirações absurdas do governo como acusam os críticos.

O programa de ontem foi mais uma prova de um dos motivos que empurrou Portugal para a bancarrota. Como sempre arranjam-se estudos e cenários positivos irrealistas sempre na esperança que as coisas corram bem para dai concluir medidas e politicas que evitem as pessoas e os problemas estruturais.

Todos querem evitar os problemas, mas ninguém quer encontrar a solução pela simples razão que a realidade obriga a decisões que ninguém tomar.
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por richardj » 23/5/2013 10:47

Onda de novos negócios "rebenta" em plena crise

Entre Janeiro e Abril foram constituídas mais empresas em Portugal do que no mesmo período dos cinco anos anteriores. Conheça as histórias da Slägen & Zonen, da OUTLUX, da Taberna do Largo e d’A Lavandeira.
Entre jovens licenciados e reformados, desempregados e gente que só procurou um segundo emprego - todos investiram tudo do próprio bolso -, o Negócios foi conhecer as ideias, motivações e dificuldades ...

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... crise.html
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por Opcard » 23/5/2013 10:46

Medidas alternativas , medidas curativas vendo o receituário dessa gente , sou forçado a viajar no tempo.

Na minha aldeia quando alguém era vitima de doença incurável , logo aparecia um charlatão prometendo o milagre tinha muita aceitação , quando alguém tentava mesmo que ao de leve mostrar a realidade o doente nao gostava.

Portugal a crescer 3 ou 4% nos proximos tempos ou o Sporting campeão no próximo ano de tanto gostar deste cenário , acreditei que podia ser verdade.

Recentemente alguém me explicou como o Sporting podia ser campeão nao só estava convencido , mais chamei nomes aos dirigentes que afinal estas coisas são fáceis de conseguir .só por má vontade dos lideres nao conseguimos o que queremos ,já me via a comemorar abrindo varias garrafas datadas do ultimo título , estava agitado e bati com a cabeça na mesa de cabeceira .




MiamiBlueHeart Escreveu:
JMHP Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:Para quem considera que não há alternativas possível, que tudo o que este Governo faz é inevitável, etc..

Talvez seja boa ideia ver o programa Negócios da Semana, da SIC Noticias, que está a dar no presente momento.

P.S. Alguém avise o Henrique Monteiro..


Eu estava a ver e parei a meio... É mais do mesmo. Muita fé (nas alternativas) e pouca "uva".

O JGF ainda contra-argumentou que aquelas alternativas sugeridas não chegavam para eliminar a austeridade, mas um dos convidados (Sr. Dr. Prof. Catedrático) diz que é possivel com um crescimento de 3 ou 4%.... :roll:



JMHP,

Tens todo o direito em não acreditar.

Agora, mais uma vez, foram comunicadas medidas alternativas. Por isso, a conversa que não existem alternativas e quem ninguém as apresenta, é totalmente falsa.

As medidas foram bem explicadas.

Agora, como existem pessoas que acreditam nestas medidas, que apresentam resultados nulos, é somente preciso outras pessoas que acreditem em algo mais que o pensamento básico que rege a política do atual governo atualmente.
 
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por MiamiBlue » 23/5/2013 9:36

JMHP Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:Para quem considera que não há alternativas possível, que tudo o que este Governo faz é inevitável, etc..

Talvez seja boa ideia ver o programa Negócios da Semana, da SIC Noticias, que está a dar no presente momento.

P.S. Alguém avise o Henrique Monteiro..


Eu estava a ver e parei a meio... É mais do mesmo. Muita fé (nas alternativas) e pouca "uva".

O JGF ainda contra-argumentou que aquelas alternativas sugeridas não chegavam para eliminar a austeridade, mas um dos convidados (Sr. Dr. Prof. Catedrático) diz que é possivel com um crescimento de 3 ou 4%.... :roll:



JMHP,

Tens todo o direito em não acreditar.

Agora, mais uma vez, foram comunicadas medidas alternativas. Por isso, a conversa que não existem alternativas e quem ninguém as apresenta, é totalmente falsa.

As medidas foram bem explicadas.

Agora, como existem pessoas que acreditam nestas medidas, que apresentam resultados nulos, é somente preciso outras pessoas que acreditem em algo mais que o pensamento básico que rege a política do atual governo atualmente.
 
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por JMHP » 23/5/2013 0:04

MiamiBlueHeart Escreveu:Para quem considera que não há alternativas possível, que tudo o que este Governo faz é inevitável, etc..

Talvez seja boa ideia ver o programa Negócios da Semana, da SIC Noticias, que está a dar no presente momento.

P.S. Alguém avise o Henrique Monteiro..


Eu estava a ver e parei a meio... É mais do mesmo. Muita fé (nas alternativas) e pouca "uva".

O JGF ainda contra-argumentou que aquelas alternativas sugeridas não chegavam para eliminar a austeridade, mas um dos convidados (Sr. Dr. Prof. Catedrático) diz que é possivel com um crescimento de 3 ou 4%.... :roll:
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por artista_ » 23/5/2013 0:00

ul Escreveu:Portugueses são contra a austeridade, Gaspar, a troika, etc.



Não mandei fazer uma sondagem, como a Faculdade de Direito, mas estou tão seguro dos meus resultados como pode estar a melhor empresa de sondagens. Os portugueses são contra a austeridade, contra Gaspar, contra a troika, contra o aumento de impostos, contra a redução de pensões, contra o fim dos subsídios de Natal, contra a eliminação de verbas para a cultura e para o Património, etc., etc.

Em contrapartida, os portugueses são a favor das férias, do bom tempo, da anulação das dívidas, da felicidade, da saúde e da cerveja fresquinha no verão. Sobre isto estamos todos entendidos.

Por isso, e pedindo desculpa pelo muito que repeti esta ideia nos últimos tempos, não ligo muito àquilo que os portugueses são contra ou a favor. Gostava de me centrar nas soluções. Como é que os portugueses acham que se põe fim à austeridade? Como pensam financiar-se se a troika sair? Como evitam perdas brutais no caso de sairmos do Euro? Como, enfim, conseguem fazer crescer a economia de modo a acabar a austeridade e podermos viver felizes, saudáveis e a beber umas boas cervejas fresquinhas no verão? Pois, este é o problema. Perguntas simples, embora estabeleçam uma tendência, dão a entender que há respostas simples. Mas não há.

Assim, se me perguntassem se sou a favor da renegociação do acordo da troika a minha resposta honesta teria de ser: sim, e é o que vai acontecer, porque jamais teremos hipóteses de pagar a dívida monstruosa que o Estado contraiu. Mas, para podermos renegociar sem mais dores insuportáveis tem sido necessário um período de austeridade de modo a que os mercados voltem a ter confiança no país e que as instituições internacionais acreditem na nossa boa-fé. É preciso restaurar o que em Direito se chama fidúcia, a confiança indispensável a qualquer negócio. Por isso a austeridade, por isso Gaspar, por isso a troika.

Não se trata de gostarmos ou não deles, isso é tão irrelevante como gostarmos de óleo de fígado de bacalhau. Trata-se de saber se isso nos fez bem.

E fez-nos? A resposta a isto já é outra conversa. O Governo cometeu inúmeros erros, como o de não entender que ter poder não basta, é preciso ter autoridade, ou, talvez sobretudo, não saber dialogar e chegar a compromissos; além da estupidez que foi não ter começado logo o mandato pelos cortes estruturais na despesa. Porém, tenho a certeza de que os caminhos de rasgar o acordo, de sair do Euro, de renegociar a dívida sem qualquer esforço prévio teriam sido muito piores.

Eis aqui, sem qualquer sondagem, aquilo que verdadeiramente penso. Nunca acreditei, nem acredito, que alguém consiga reformar sem cometer erros; erros graves. Daqui para frente, estes ou outros que os substituam hão de os cometer também. Apenas sei, por isso, que temos de escolher entre males menores, porque o bem nos está vedado por anos de irresponsabilidade. E tudo isto é complexo, como complexa é a situação.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/portugueses-sao ... z2U2M5j4L4


Pois, o problema é quase sempre o mesmo, a generalização, o tomar uma parte (ás vezes pequena) pelo todo... infelizmente não me parece que o problema da grande maioria dos portugueses seja propriamente as cervejolas no verão!

Mas até concordo com muita coisa do que está escrito no texto, enfim são verdades que todos conhecem, não é novidade nenhuma... o tom da coisa é que é um bocado nojento, sobretudo para muitos que, devido à incompetência da classe política, deixaram de poder ter acesso a necessidades básicas de vida, para si e para os seus...
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por MiamiBlue » 22/5/2013 23:29

Para quem considera que não há alternativas possível, que tudo o que este Governo faz é inevitável, etc..

Talvez seja boa ideia ver o programa Negócios da Semana, da SIC Noticias, que está a dar no presente momento.

P.S. Alguém avise o Henrique Monteiro..
 
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por Opcard » 22/5/2013 21:46

Eu nao sofro de nenhumas das doenças citadas , apenas observo o que me rodea neste mundo que conheço razoavelmente bem , mas assinalo trafico é trafico ,violência é violência , nao estado de direito é nao estado de direito ,seja onde for seja com quem for
...

mcarvalho Escreveu:Caro Ul

Penso que estás só a alertar para explosão que se adivinha....

Agora aqueles que se consideram uma Nação .. defendem os "seus" e os seus valores.. os outrso... os bandos .. são absorvidos... não tem nada de xenófobo ou de racista ....

abraço
 
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por mcarvalho » 22/5/2013 21:38

Caro Ul

Penso que estás só a alertar para explosão que se adivinha....

Agora aqueles que se consideram uma Nação .. defendem os "seus" e os seus valores.. os outrso... os bandos .. são absorvidos... não tem nada de xenófobo ou de racista ....

abraço
mcarvalho
 
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Re: Uma Nação e um Bando .. quais as diferenças?

por Opcard » 22/5/2013 21:28

Conheço bem,algumas das principais cidades europeias , há algo que me preocupa muito para além da crise économica sabendo que a paz que existe é comprada de 2 maneiras com , subsídios e o fechar de olhos da policia ao trafico , grandes áreas estão fora do controlo da policia numa dessa cidades quando procurava uma associação portuguesa para ver um jogo decisivo da nossa selecção o carro em que circulava foi barrado num bairro onde entrei pó engano .


"Terceira noite de violência nos arredores de Estocolmo


Os subúrbios da capital sueca estão a ser 'sacudidos' por vandalismo suscitado pelo assassínio de um imigrante que a polícia diz ter matado em "legítima defesa".
Liliana Coelho 12:50 Quarta feira, 22 de maio de 2013

Oito jovens foram detidos esta noite nos arredores de Estocolmo durante motins de imigrantes, que se queixam de racismo e xenofobia.

Os bairros dos subúrbios da capital sueca registaram hoje a terceira noite consecutiva de violência, com carros incendiados, vidros partidos e confrontos com as autoridades, após um homem com problemas psíquicos ter sido assassinado pela polícia no passado dia 13 de maio, quando se encontrava barricado com a mulher em casa.

Segundo a Reuters, esta noite uma esquadra da polícia foi ainda vandalizada, duas escolas destruídas e um centro de artes incendiado.

Os distúrbios começaram no domingo em Husby, a oeste da capital, tendo-se propagado nos últimos dias a mais subúrbios. A polícia sueca garante, contudo, que a violência tem diminuido de intensidade.

Imigrantes falam em "brutalidade das autoridades"

Os habitantes destes bairros consideram que o assassínio do imigrante com problemas psíquicos demonstra "uma brutalidade das autoridades", mas a polícia garante que disparou em legítima defesa.

Os jovens imigrantes queixam-se e cargas policiais, violência contra crianças e idosos e insultos racistas e xénofos, que se juntam a problemas antigos, como a alta taxa de desemprego e a segregação social.

O primeiro-ministro sueco já veio assegurar que em breve a situação estará normalizada.

"Não queremos dar violência por violência. Temos que devolver a calma aos subúrbios", declarou o primeiro-ministro sueco, Frederik Reinfeldt.

Nos bairros dos subúrbios de Estocolmo, cerca de 80% da população são imigrantes de primeira ou segunda geração.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/terceira-noite- ... z2U3SDVRdp



mcarvalho Escreveu:http://expresso.sapo.pt/governo-ingles-reune-se-de-emergencia=f808859
 
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Uma Nação e um Bando .. quais as diferenças?

por mcarvalho » 22/5/2013 21:13

mcarvalho
 
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por bboniek33 » 22/5/2013 21:03

Storgoff Escreveu:
ul Escreveu:Portugueses são contra a austeridade, Gaspar, a troika, etc.



Não mandei fazer uma sondagem, como a Faculdade de Direito, mas estou tão seguro dos meus resultados como pode estar a melhor empresa de sondagens. Os portugueses são contra a austeridade, contra Gaspar, contra a troika, contra o aumento de impostos, contra a redução de pensões, contra o fim dos subsídios de Natal, contra a eliminação de verbas para a cultura e para o Património, etc., etc.

Em contrapartida, os portugueses são a favor das férias, do bom tempo, da anulação das dívidas, da felicidade, da saúde e da cerveja fresquinha no verão. Sobre isto estamos todos entendidos.

Por isso, e pedindo desculpa pelo muito que repeti esta ideia nos últimos tempos, não ligo muito àquilo que os portugueses são contra ou a favor. Gostava de me centrar nas soluções. Como é que os portugueses acham que se põe fim à austeridade? Como pensam financiar-se se a troika sair? Como evitam perdas brutais no caso de sairmos do Euro? Como, enfim, conseguem fazer crescer a economia de modo a acabar a austeridade e podermos viver felizes, saudáveis e a beber umas boas cervejas fresquinhas no verão? Pois, este é o problema. Perguntas simples, embora estabeleçam uma tendência, dão a entender que há respostas simples. Mas não há.

Assim, se me perguntassem se sou a favor da renegociação do acordo da troika a minha resposta honesta teria de ser: sim, e é o que vai acontecer, porque jamais teremos hipóteses de pagar a dívida monstruosa que o Estado contraiu. Mas, para podermos renegociar sem mais dores insuportáveis tem sido necessário um período de austeridade de modo a que os mercados voltem a ter confiança no país e que as instituições internacionais acreditem na nossa boa-fé. É preciso restaurar o que em Direito se chama fidúcia, a confiança indispensável a qualquer negócio. Por isso a austeridade, por isso Gaspar, por isso a troika.

Não se trata de gostarmos ou não deles, isso é tão irrelevante como gostarmos de óleo de fígado de bacalhau. Trata-se de saber se isso nos fez bem.

E fez-nos? A resposta a isto já é outra conversa. O Governo cometeu inúmeros erros, como o de não entender que ter poder não basta, é preciso ter autoridade, ou, talvez sobretudo, não saber dialogar e chegar a compromissos; além da estupidez que foi não ter começado logo o mandato pelos cortes estruturais na despesa. Porém, tenho a certeza de que os caminhos de rasgar o acordo, de sair do Euro, de renegociar a dívida sem qualquer esforço prévio teriam sido muito piores.

Eis aqui, sem qualquer sondagem, aquilo que verdadeiramente penso. Nunca acreditei, nem acredito, que alguém consiga reformar sem cometer erros; erros graves. Daqui para frente, estes ou outros que os substituam hão de os cometer também. Apenas sei, por isso, que temos de escolher entre males menores, porque o bem nos está vedado por anos de irresponsabilidade. E tudo isto é complexo, como complexa é a situação.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/portugueses-sao ... z2U2M5j4L4


O maior erro do governo é não saber o que é governar um país.
Tudo o resto são corolários.

Junta-se um grupo de novatos, teóricos, voluntaristas, ideologicamente fanáticos, umas folhas de excell e uns livros do Kenneth Rogoff e bute aí governar uma nação que isto vai ser sempre a abrir e em dois anos temos o homem novo que renasce das cinzas da austeridade capaz de fazer de Portugal um país de grande crescimento económico e prosperidade.
Isto para já não falar na falta de arcabouço político basta ver a subserviência doentia com que se vergam aos ditames germânicos . Mete dó.

Enfim ilusões que nos vão sair caro.
Muito caro.


Tal e Qual. Excelente !
E, quando os marmanjos veem a sua alienada obra ser derrotada pela Realidade entram em estado de negac,ao ou, quando impossiivel, em modo pantomineiro.
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por mcarvalho » 22/5/2013 20:54

eu já não sou a favor de nada,,, TODOS criaram expectativas... Alguns Governaram-se em vez de Governar

e depois de tantos cretinos a "prometer "... vieram os "Sócretinos" que deitaram o porta aviões ao fundo ...


quando todos se estão a afundar... agarram-se a tudo ... até ai rabo de um "coelho" que abana...

mas o coelho e a cambada de bichinhos .. não é tudo ..

"RECORDEM-SE DOS "BICHAROCOS VELHOS" QUE O PROMOVERAM E LANÇARAM COMO PEÃO".. para quê???

O velho pai, com a sua sabedoria e com o seu amor de pai .. bem o avisou... mas a ambição cega .. e o coelhinho só viu "cenouras"

comparo o caso do coelho ao do "puto" que se iludiu com o "velho e nojento porco"... e o fim foi trágico para a família..

abraço a todos os de boa vontade
mcarvalho
 
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por Storgoff » 22/5/2013 20:19

ul Escreveu:Portugueses são contra a austeridade, Gaspar, a troika, etc.



Não mandei fazer uma sondagem, como a Faculdade de Direito, mas estou tão seguro dos meus resultados como pode estar a melhor empresa de sondagens. Os portugueses são contra a austeridade, contra Gaspar, contra a troika, contra o aumento de impostos, contra a redução de pensões, contra o fim dos subsídios de Natal, contra a eliminação de verbas para a cultura e para o Património, etc., etc.

Em contrapartida, os portugueses são a favor das férias, do bom tempo, da anulação das dívidas, da felicidade, da saúde e da cerveja fresquinha no verão. Sobre isto estamos todos entendidos.

Por isso, e pedindo desculpa pelo muito que repeti esta ideia nos últimos tempos, não ligo muito àquilo que os portugueses são contra ou a favor. Gostava de me centrar nas soluções. Como é que os portugueses acham que se põe fim à austeridade? Como pensam financiar-se se a troika sair? Como evitam perdas brutais no caso de sairmos do Euro? Como, enfim, conseguem fazer crescer a economia de modo a acabar a austeridade e podermos viver felizes, saudáveis e a beber umas boas cervejas fresquinhas no verão? Pois, este é o problema. Perguntas simples, embora estabeleçam uma tendência, dão a entender que há respostas simples. Mas não há.

Assim, se me perguntassem se sou a favor da renegociação do acordo da troika a minha resposta honesta teria de ser: sim, e é o que vai acontecer, porque jamais teremos hipóteses de pagar a dívida monstruosa que o Estado contraiu. Mas, para podermos renegociar sem mais dores insuportáveis tem sido necessário um período de austeridade de modo a que os mercados voltem a ter confiança no país e que as instituições internacionais acreditem na nossa boa-fé. É preciso restaurar o que em Direito se chama fidúcia, a confiança indispensável a qualquer negócio. Por isso a austeridade, por isso Gaspar, por isso a troika.

Não se trata de gostarmos ou não deles, isso é tão irrelevante como gostarmos de óleo de fígado de bacalhau. Trata-se de saber se isso nos fez bem.

E fez-nos? A resposta a isto já é outra conversa. O Governo cometeu inúmeros erros, como o de não entender que ter poder não basta, é preciso ter autoridade, ou, talvez sobretudo, não saber dialogar e chegar a compromissos; além da estupidez que foi não ter começado logo o mandato pelos cortes estruturais na despesa. Porém, tenho a certeza de que os caminhos de rasgar o acordo, de sair do Euro, de renegociar a dívida sem qualquer esforço prévio teriam sido muito piores.

Eis aqui, sem qualquer sondagem, aquilo que verdadeiramente penso. Nunca acreditei, nem acredito, que alguém consiga reformar sem cometer erros; erros graves. Daqui para frente, estes ou outros que os substituam hão de os cometer também. Apenas sei, por isso, que temos de escolher entre males menores, porque o bem nos está vedado por anos de irresponsabilidade. E tudo isto é complexo, como complexa é a situação.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/portugueses-sao ... z2U2M5j4L4


O maior erro do governo é não saber o que é governar um país.
Tudo o resto são corolários.

Junta-se um grupo de novatos, teóricos, voluntaristas, ideologicamente fanáticos, umas folhas de excell e uns livros do Kenneth Rogoff e bute aí governar uma nação que isto vai ser sempre a abrir e em dois anos temos o homem novo que renasce das cinzas da austeridade capaz de fazer de Portugal um país de grande crescimento económico e prosperidade.
Isto para já não falar na falta de arcabouço político basta ver a subserviência doentia com que se vergam aos ditames germânicos . Mete dó.

Enfim ilusões que nos vão sair caro.
Muito caro.
 
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