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Caldeirão da Bolsa

Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por MiamiBlue » 22/5/2013 14:00

JMHP Escreveu:
artista Escreveu:
JMHP Escreveu:Pai de Passos Coelho assegura que filho “está morto por se ver livre disto


Acredito que sim... fico com alguma curiosidade em saber a opinião do pai em relação ao filho ter precipitado a queda do anterior governo, quando não estava minimamente preparado para assumir a liderança do país?! Será que também o pai acreditava que filho ia para o poder fazer o que dizia que ia fazer?! :roll:


A resposta está lá:

Em declarações ao jornal i, António Passos Coelho reconhece que “temos de viver em austeridade, não há volta a dar” e que “toda a gente acha que isto está mau”. “Nunca gostámos que ele fosse para onde foi, porque a ideia cá em casa, na família, é que isto não tem conserto. Há muitos anos, não é de agora.”

Artista és capaz de apontar alguém preparado para governar o pais antes, agora e especialmente no futuro tendo em conta o que ai vem?!


Se não existe ninguém preparado, é sinal que qualquer serve..
 
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por MiamiBlue » 22/5/2013 13:57

artista Escreveu:
JMHP Escreveu:Pai de Passos Coelho assegura que filho “está morto por se ver livre disto


Acredito que sim... fico com alguma curiosidade em saber a opinião do pai em relação ao filho ter precipitado a queda do anterior governo, quando não estava minimamente preparado para assumir a liderança do país?! Será que também o pai acreditava que filho ia para o poder fazer o que dizia que ia fazer?! :roll:


E gostaria de saber se o pai considera que o filho tem a competência necessária para desempenhar o cargo em que se encontra.

Quando o pai confia no filhos, que deverão pensar o resto dos portugueses??

P.S. Só mesmo em portugal é que existem estes filmes..Declarações lamentáveis de vitimização..

P.S. 2- Será que o filho vai comentar as declarações do próprio pai??
Editado pela última vez por MiamiBlue em 22/5/2013 14:04, num total de 1 vez.
 
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por mcarvalho » 22/5/2013 13:26

JMHP Escreveu:Pai de Passos Coelho assegura que filho “está morto por se ver livre disto

António Passos Coelho, pai do actual primeiro-ministro, diz que não encarou bem a entrada do filho no mundo da política e que o alertou para as dificuldades. Agora, ao fim de dois anos de legislatura, o pai de Pedro Passos Coelho assegura que o filho “está morto por se ver livre disto” e que vão “fazer uma festa” quando sair do Governo.

Em declarações ao jornal i, António Passos Coelho reconhece que “temos de viver em austeridade, não há volta a dar” e que “toda a gente acha que isto está mau”. “Nunca gostámos que ele fosse para onde foi, porque a ideia cá em casa, na família, é que isto não tem conserto. Há muitos anos, não é de agora.”

Quase a fazer 87 anos, médico reformado, o pai do primeiro-ministro foi também presidente da distrital do PSD de Vila Real e responsável pelos primeiros contactos do líder do executivo com a política, ainda em 1978. Só que agora a situação do país piorou e “a classe média é que está a pagar isto”, sublinha António Passos Coelho, reconhecendo que tem de se “ir buscar onde há”, mas que “a cortar, a cortar” qualquer dia não sabe como vai viver da sua reforma.

António Passos Coelho adiantou que durante a campanha eleitoral das legislativas avisou o filho: “Vais-te lixar”. Na altura não disse tudo o que pensava mas agora revela o que lhe passava pela cabeça. “Toda esta gente que está aqui vai vaiar-te. Agora estão aqui todos contigo, mas daqui a um ano vão vaiar-te. Não disse isto porque parecia mal na altura”, recorda.

"Sabe Deus o que ele passa"
Mas o pai de Passos Coelho garante que o primeiro-ministro está consciente das dificuldades impostas aos portugueses. “Julgam que o meu filho não sabe? Coitado, sabe Deus o que ele passa. Está morto por se ver livre disto. A gente vai fazer uma festa, cá na família, quando ele se vir livre disto. Vamos fazer uma festa, nem queira saber”.

Sobre o líder do partido da coligação, Paulo Portas, António Passos Coelho descreve-o como “um moço inteligente, um moço sobredotado” e defende que os líderes dos partidos muitas vezes não fazem o que querem mas sim “aquilo que são obrigados a fazer”.

Em relação ao secretário-geral do PS, António José Seguro, considera que se tem esforçado por ultrapassar “um problema chato”. É que “agradar a Deus e ao Diabo é difícil”, diz, acrescentando que “está a contar muito com a Europa e esquece-se da figura que fez o presidente francês, Hollande. Também ia com muita coragem, mas é evidente que as coisas saíram furadas”.

Por tudo isto, o médico antevê maus resultados para o PSD nas autárquicas. Ainda assim, assevera que Pedro Passos Coelho está consciente disso e que não é esse factor que o vai levar a sair do Governo, até porque sabe que com a sua saída poderão vir medidas de austeridade ainda piores para o país devido à descredibilização internacional.

http://www.publico.pt/politica/noticia/ ... to-1595137



O pai bem o avisou .. Filho não sabes no que te vais meter... e é bem verdade

Foi pena .. podia ter sido um jóvem e um homem feliz .. se não fosse tão ambicioso..!!!

E.. não descende de politiqueiros. nem de xicos espertos... teve princípios e uma boa orientação familiar

eu escrevi-lhe uma carta aberta .. quando foi eleito .. aqui no caldeirão .. infelizmente confirmou-se



http://www.dn.pt/especiais/interior.asp ... 0e%20MEDIA
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por richardj » 22/5/2013 12:41

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por JMHP » 22/5/2013 12:31

artista Escreveu:
JMHP Escreveu:Pai de Passos Coelho assegura que filho “está morto por se ver livre disto


Acredito que sim... fico com alguma curiosidade em saber a opinião do pai em relação ao filho ter precipitado a queda do anterior governo, quando não estava minimamente preparado para assumir a liderança do país?! Será que também o pai acreditava que filho ia para o poder fazer o que dizia que ia fazer?! :roll:


A resposta está lá:

Em declarações ao jornal i, António Passos Coelho reconhece que “temos de viver em austeridade, não há volta a dar” e que “toda a gente acha que isto está mau”. “Nunca gostámos que ele fosse para onde foi, porque a ideia cá em casa, na família, é que isto não tem conserto. Há muitos anos, não é de agora.”

Artista és capaz de apontar alguém preparado para governar o pais antes, agora e especialmente no futuro tendo em conta o que ai vem?!
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por tava3 » 22/5/2013 12:26

O querido lider era o salazar.
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por Adam hedge » 22/5/2013 12:19

tavaverquenao2 Escreveu:Parece-me que é para tentar fazer querer que, apesar das contrariedades, ele sacrifica-se pelo país, um incompreendido. Não fosse eu acreditar que o país está a saque e quase que caía nessa. :roll:


para quem caiu e cai em conversas do querido líder,cair nesta situação... são penauts :!:
Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
ficarão para trás.

Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
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por tava3 » 22/5/2013 12:15

Parece-me que é para tentar fazer querer que, apesar das contrariedades, ele sacrifica-se pelo país, um incompreendido. Não fosse eu acreditar que o país está a saque e quase que caía nessa. :roll:
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por artista_ » 22/5/2013 11:58

JMHP Escreveu:Pai de Passos Coelho assegura que filho “está morto por se ver livre disto


Acredito que sim... fico com alguma curiosidade em saber a opinião do pai em relação ao filho ter precipitado a queda do anterior governo, quando não estava minimamente preparado para assumir a liderança do país?! Será que também o pai acreditava que filho ia para o poder fazer o que dizia que ia fazer?! :roll:
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por JMHP » 22/5/2013 11:08

Pai de Passos Coelho assegura que filho “está morto por se ver livre disto

António Passos Coelho, pai do actual primeiro-ministro, diz que não encarou bem a entrada do filho no mundo da política e que o alertou para as dificuldades. Agora, ao fim de dois anos de legislatura, o pai de Pedro Passos Coelho assegura que o filho “está morto por se ver livre disto” e que vão “fazer uma festa” quando sair do Governo.

Em declarações ao jornal i, António Passos Coelho reconhece que “temos de viver em austeridade, não há volta a dar” e que “toda a gente acha que isto está mau”. “Nunca gostámos que ele fosse para onde foi, porque a ideia cá em casa, na família, é que isto não tem conserto. Há muitos anos, não é de agora.”

Quase a fazer 87 anos, médico reformado, o pai do primeiro-ministro foi também presidente da distrital do PSD de Vila Real e responsável pelos primeiros contactos do líder do executivo com a política, ainda em 1978. Só que agora a situação do país piorou e “a classe média é que está a pagar isto”, sublinha António Passos Coelho, reconhecendo que tem de se “ir buscar onde há”, mas que “a cortar, a cortar” qualquer dia não sabe como vai viver da sua reforma.

António Passos Coelho adiantou que durante a campanha eleitoral das legislativas avisou o filho: “Vais-te lixar”. Na altura não disse tudo o que pensava mas agora revela o que lhe passava pela cabeça. “Toda esta gente que está aqui vai vaiar-te. Agora estão aqui todos contigo, mas daqui a um ano vão vaiar-te. Não disse isto porque parecia mal na altura”, recorda.

"Sabe Deus o que ele passa"
Mas o pai de Passos Coelho garante que o primeiro-ministro está consciente das dificuldades impostas aos portugueses. “Julgam que o meu filho não sabe? Coitado, sabe Deus o que ele passa. Está morto por se ver livre disto. A gente vai fazer uma festa, cá na família, quando ele se vir livre disto. Vamos fazer uma festa, nem queira saber”.

Sobre o líder do partido da coligação, Paulo Portas, António Passos Coelho descreve-o como “um moço inteligente, um moço sobredotado” e defende que os líderes dos partidos muitas vezes não fazem o que querem mas sim “aquilo que são obrigados a fazer”.

Em relação ao secretário-geral do PS, António José Seguro, considera que se tem esforçado por ultrapassar “um problema chato”. É que “agradar a Deus e ao Diabo é difícil”, diz, acrescentando que “está a contar muito com a Europa e esquece-se da figura que fez o presidente francês, Hollande. Também ia com muita coragem, mas é evidente que as coisas saíram furadas”.

Por tudo isto, o médico antevê maus resultados para o PSD nas autárquicas. Ainda assim, assevera que Pedro Passos Coelho está consciente disso e que não é esse factor que o vai levar a sair do Governo, até porque sabe que com a sua saída poderão vir medidas de austeridade ainda piores para o país devido à descredibilização internacional.

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por Storgoff » 20/5/2013 17:22

joaoventura Escreveu:O estado deve deixar de meter-se nas empresas e concentrar-se naquilo para o qual foi criado: legislar para que todos nos dêmos bem, e ter condições mínimas de serviço público.


Relativamente à proposta do Seguro, teriam de acontecer varias coisas para o estado eventualmente entrar no capital da empresa:

- A empresa ter viabilidade económica
- O estado ter um crédito sobre essas empresa.
- A empresa solicitar a conversão desse crédito em capital tornando-se o estado accionista sem investir dinheiro adicional.

Como disse, pode ser uma ideia interessante tendo em conta a situação de descapitalização de muitas PME´s o que torna praticamente impossível o acesso a crédito para a sua actividade.

É claro que a entrada do estado num nº alargado de PME´s pode trazer alguns problemas. Desde logo uma interferência nas decisões de gestão da empresa que muitas vezes não se pauta por critérios de racionalidade económica, mas sim por eventuais motivações politicas.
Pensemos como tudo isso pode ser usado a nível do poder autárquico no financiamento de campanhas eleitorais...

De qualquer forma se o processo for bem montado e constituir uma medida transitória é possível mitigar muitos destes vícios.






joaoventura Escreveu:

Que deixe o "crescimento" e essas tretas todas para os privados. Esses sim saberão quando as condições forem boas para meter o seu rico dinheirinho nas coisas, e não quando o "estado" achar que deve..






Pergunto aqueles que se tem mostrado aqui muito escandalizados com esta medida.

O que é que aconteceu nos EUA em 2008 e 2009?
O estado não entrou massivamente em grandes empresas?
Afinal estamos somente a falar no baluarte da economia de mercado...
Porque é que o estado americano em estreita cooperação com a FED estão sempre preocupados com o crescimento económico e constantemente a intervir na economia.
Não deviam deixar isso entregue aos privado já que tudo se resolveria?
Vejam por exemplo o que se passa nos países nórdicos.
Afinal parece que não é assim tão incompatível uma forte presença do estado com desenvolvimento económico e qualidade de vida das populações.

Já agora o que me dizem sobre a recente entrada massiva do estado português nos bancos, também não devia la ter metido um tostão?
É que aqui de facto meteu dinheiro e em grande escala., no caso que estamos a falar seria simplesmente a conversão de créditos fiscais.
 
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por A330-300 » 20/5/2013 16:35

joaoventura Escreveu:O estado deve deixar de meter-se nas empresas e concentrar-se naquilo para o qual foi criado: legislar para que todos nos dêmos bem, e ter condições mínimas de serviço público.

Sugeria ao dito "estado" e aos demais partidos que riscassem a mer&@ da palavra "crescimento" dos seus discursos, deixem-se de jogadas financeiras da treta, e concentrassem-se apenas em controlar a porra dos seus gastos e pôr os seus serviços a dar resultados em tempo decente (tribunais, finanças, etc.).

Que deixe o "crescimento" e essas tretas todas para os privados. Esses sim saberão quando as condições forem boas para meter o seu rico dinheirinho nas coisas, e não quando o "estado" achar que deve..

Afinal isto até é simples! :)
Mas a sede pelo poder ainda é mais forte... :roll:


Nem mais...

Estes políticos adoram inventar com o dinheiro dos outros. Ou dos contribuintes ou dos empresários.

As reformas estruturais que devem ser feitas,para facilitar e atrair o investimento não são feitas.É a velha mania de querer fazer omeletes sem ovos.

É mesmo tudo uma treta.País da treta , com políticos da treta e com população da treta.

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por artista_ » 20/5/2013 15:26

joaoventura Escreveu:O estado deve deixar de meter-se nas empresas e concentrar-se naquilo para o qual foi criado: legislar para que todos nos dêmos bem, e ter condições mínimas de serviço público.

Sugeria ao dito "estado" e aos demais partidos que riscassem a mer&@ da palavra "crescimento" dos seus discursos, deixem-se de jogadas financeiras da treta, e concentrassem-se apenas em controlar a porra dos seus gastos e pôr os seus serviços a dar resultados em tempo decente (tribunais, finanças, etc.).

Que deixe o "crescimento" e essas tretas todas para os privados. Esses sim saberão quando as condições forem boas para meter o seu rico dinheirinho nas coisas, e não quando o "estado" achar que deve..

Afinal isto até é simples! :)
Mas a sede pelo poder ainda é mais forte... :roll:


Sobretudo o estado devia deixar de ser um contrangimento à evolução económica. Estou numa empresa privada que já teve imensos porque o poder político ou quer "luvas", ou simplesmente não gosta de situações que são positivas para todas as partes, inclusivé para o estado.

É por isto que estamos a desenvolver um projeto muito interessante, à escola nacional e estamos muito renitentes em contactar as entidades estatais, das quais apenas queríamos apoio institucional. Como a empresa não tem qualquer poder dentro da esfera político partidária, os receios são vários e têm todos a ver com experiências que empresa já teve no passado com essa gente!
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por joaoventura » 20/5/2013 10:04

O estado deve deixar de meter-se nas empresas e concentrar-se naquilo para o qual foi criado: legislar para que todos nos dêmos bem, e ter condições mínimas de serviço público.

Sugeria ao dito "estado" e aos demais partidos que riscassem a mer&@ da palavra "crescimento" dos seus discursos, deixem-se de jogadas financeiras da treta, e concentrassem-se apenas em controlar a porra dos seus gastos e pôr os seus serviços a dar resultados em tempo decente (tribunais, finanças, etc.).

Que deixe o "crescimento" e essas tretas todas para os privados. Esses sim saberão quando as condições forem boas para meter o seu rico dinheirinho nas coisas, e não quando o "estado" achar que deve..

Afinal isto até é simples! :)
Mas a sede pelo poder ainda é mais forte... :roll:
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por Marco Martins » 20/5/2013 9:38

Storgoff Escreveu:Pelo que pude perceber o homem propõe é que o estado transforme créditos em capital em empresas viáveis mas estranguladas financeiramente.
Esta desalavancagem daria às empresas mais credibilidade junto da banca para obter financiamento.

Pode até ser uma solução win-win.
Afinal o estado tem todo o interesse que a empresa não vá à falencia. Por outro lado pode dar um impulso à economia.
Caso contrario perde definitivamente o crédito fiscal, tem mais desemprego e mais recessão.


O estado deve criar condições para que as empresas se multipliquem e não tentar intervir em todas...

Sabemos de casos em que algumas empresas vivem apenas com emprestimos sucessivos e sem eles não sobrevivem... esse tipo de empresas está constantemente no fio da navalha e quando as coisas correm mal, levam um conjunto grande de outras atrás...

Será preferível o estado promover as melhores, pois só com as melhores tudo o resto será melhor.
 
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por Storgoff » 20/5/2013 0:38

Pelo que pude perceber o homem propõe é que o estado transforme créditos em capital em empresas viáveis mas estranguladas financeiramente.
Esta desalavancagem daria às empresas mais credibilidade junto da banca para obter financiamento.

Pode até ser uma solução win-win.
Afinal o estado tem todo o interesse que a empresa não vá à falencia. Por outro lado pode dar um impulso à economia.
Caso contrario perde definitivamente o crédito fiscal, tem mais desemprego e mais recessão.
 
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por ToshB » 19/5/2013 23:57

Marco Martins Escreveu:
JMHP Escreveu:Mas que grande bebedeira..... :oh:

Seguro quer Estado a entrar no capital de empresas "sem gastar um cêntimo"

O secretário-geral do PS, António José Seguro, insistiu hoje na ideia do Estado poder entrar no capital de empresas viáveis, negando que esta medida, justificada pela crise, seja uma nacionalização e custe dinheiro ao País.
O "Correio da Manhã" noticiou hoje que o Governo estudou as propostas apresentadas por António José Seguro no último congresso do PS e chegou à conclusão que esta medida podia custar ao Estado 6,3 mil milhões de euros.

No encerramento do II Fórum Municipal de Leiria, o líder socialista garantiu que com esta solução o Estado consegue "salvar as empresas e não mete lá um cêntimo", viabilizando a empresa e os respectivos postos de trabalho.

"Em vez do Governo deixar que empresas viáveis vão à falência, eu proponho, por iniciativa dos empresários, que os créditos do Estado numa empresa sejam transformados em capital social. Estou a falar de empresas com saúde, que passam por momentos difíceis", sublinhou.

Seguro sugeriu mais três propostas ao actual Governo que "não é amigo da economia e não é amigo das empresas".

Uma delas prevê a criação de uma conta-corrente entre o Estado e as empresas, de forma a evitar que "o Estado se financie à conta dos empresários".
Só neste últimos dois anos deste Governo, Portugal perdeu 458 mil postos de trabalho (...) A cada dia que passa o País está a ficar mais pobre, com menos empresas, menos economia e menos empregos
António José Seguro
Outra, num momento de "dificuldades e de acesso ao crédito", defende benefícios fiscais para os accionistas que injectem dinheiro nas empresas.

A quarta proposta do secretário-geral do PS na área da economia recai sobre a taxação dos lucros. "Se o lucro não for para distribuir dividendos, mas sim para reinvestir, então deverá existir um benefício fiscal", defendeu.

António José Seguro frisou que estas são algumas das medidas que o Governo deveria adoptar, "sem gastar dinheiro" de forma a promover uma agenda de crescimento económico e a defesa dos postos de trabalho.

"Só neste últimos dois anos deste Governo, Portugal perdeu 458 mil postos de trabalho", destacou o socialista, reiterando a constatação de que "a cada dia que passa o País está a ficar mais pobre, com menos empresas, menos economia e menos empregos".

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... ntimo.html


Engraçado como o PS acha sempre que não vai gastar nada com nada!!! É questão de se esconder o lixo direitinho debaixo do tapete... se alguém depois levantar o tapete, o problema já não é deles!!!

Por isso é que neste momento, nem PS nem PSD podem ser solução para Portugal!!!

Espero que nas próximas eleições, surja alguém com visão e seriedade e com capacidade de governar o país.


Não gastam nada e ao mesmo tempo metem o Estado metido com as empresas, depois uns anos mais tarde fica tudo muito admirado com a corrupção e com os negócios que há na política...
First rule of central banking: When the ship starts to sink, central bankers must bail like hell.
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por richardj » 19/5/2013 22:32

deve ser tipo bpn, "o estado não vai gastar 1 cêntimo"
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por Marco Martins » 19/5/2013 20:44

JMHP Escreveu:Mas que grande bebedeira..... :oh:

Seguro quer Estado a entrar no capital de empresas "sem gastar um cêntimo"

O secretário-geral do PS, António José Seguro, insistiu hoje na ideia do Estado poder entrar no capital de empresas viáveis, negando que esta medida, justificada pela crise, seja uma nacionalização e custe dinheiro ao País.
O "Correio da Manhã" noticiou hoje que o Governo estudou as propostas apresentadas por António José Seguro no último congresso do PS e chegou à conclusão que esta medida podia custar ao Estado 6,3 mil milhões de euros.

No encerramento do II Fórum Municipal de Leiria, o líder socialista garantiu que com esta solução o Estado consegue "salvar as empresas e não mete lá um cêntimo", viabilizando a empresa e os respectivos postos de trabalho.

"Em vez do Governo deixar que empresas viáveis vão à falência, eu proponho, por iniciativa dos empresários, que os créditos do Estado numa empresa sejam transformados em capital social. Estou a falar de empresas com saúde, que passam por momentos difíceis", sublinhou.

Seguro sugeriu mais três propostas ao actual Governo que "não é amigo da economia e não é amigo das empresas".

Uma delas prevê a criação de uma conta-corrente entre o Estado e as empresas, de forma a evitar que "o Estado se financie à conta dos empresários".
Só neste últimos dois anos deste Governo, Portugal perdeu 458 mil postos de trabalho (...) A cada dia que passa o País está a ficar mais pobre, com menos empresas, menos economia e menos empregos
António José Seguro
Outra, num momento de "dificuldades e de acesso ao crédito", defende benefícios fiscais para os accionistas que injectem dinheiro nas empresas.

A quarta proposta do secretário-geral do PS na área da economia recai sobre a taxação dos lucros. "Se o lucro não for para distribuir dividendos, mas sim para reinvestir, então deverá existir um benefício fiscal", defendeu.

António José Seguro frisou que estas são algumas das medidas que o Governo deveria adoptar, "sem gastar dinheiro" de forma a promover uma agenda de crescimento económico e a defesa dos postos de trabalho.

"Só neste últimos dois anos deste Governo, Portugal perdeu 458 mil postos de trabalho", destacou o socialista, reiterando a constatação de que "a cada dia que passa o País está a ficar mais pobre, com menos empresas, menos economia e menos empregos".

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... ntimo.html


Engraçado como o PS acha sempre que não vai gastar nada com nada!!! É questão de se esconder o lixo direitinho debaixo do tapete... se alguém depois levantar o tapete, o problema já não é deles!!!

Por isso é que neste momento, nem PS nem PSD podem ser solução para Portugal!!!

Espero que nas próximas eleições, surja alguém com visão e seriedade e com capacidade de governar o país.
 
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por MERCW125 » 19/5/2013 19:27

Ainda nem sei para quê tanta conversa, só conseguiremos dar condições a economia tendo a propria moeda.
O que esta a aocntecer aqui, é como na Argentina, que se equiparou ao dolar, mas teve, de ficar com o peso.
Nós será igual, teremos de voltar ao Escudo, será apenas uma questão de tempo.
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por JMHP » 19/5/2013 17:29

Mas que grande bebedeira..... :oh:

Seguro quer Estado a entrar no capital de empresas "sem gastar um cêntimo"

O secretário-geral do PS, António José Seguro, insistiu hoje na ideia do Estado poder entrar no capital de empresas viáveis, negando que esta medida, justificada pela crise, seja uma nacionalização e custe dinheiro ao País.
O "Correio da Manhã" noticiou hoje que o Governo estudou as propostas apresentadas por António José Seguro no último congresso do PS e chegou à conclusão que esta medida podia custar ao Estado 6,3 mil milhões de euros.

No encerramento do II Fórum Municipal de Leiria, o líder socialista garantiu que com esta solução o Estado consegue "salvar as empresas e não mete lá um cêntimo", viabilizando a empresa e os respectivos postos de trabalho.

"Em vez do Governo deixar que empresas viáveis vão à falência, eu proponho, por iniciativa dos empresários, que os créditos do Estado numa empresa sejam transformados em capital social. Estou a falar de empresas com saúde, que passam por momentos difíceis", sublinhou.

Seguro sugeriu mais três propostas ao actual Governo que "não é amigo da economia e não é amigo das empresas".

Uma delas prevê a criação de uma conta-corrente entre o Estado e as empresas, de forma a evitar que "o Estado se financie à conta dos empresários".
Só neste últimos dois anos deste Governo, Portugal perdeu 458 mil postos de trabalho (...) A cada dia que passa o País está a ficar mais pobre, com menos empresas, menos economia e menos empregos
António José Seguro
Outra, num momento de "dificuldades e de acesso ao crédito", defende benefícios fiscais para os accionistas que injectem dinheiro nas empresas.

A quarta proposta do secretário-geral do PS na área da economia recai sobre a taxação dos lucros. "Se o lucro não for para distribuir dividendos, mas sim para reinvestir, então deverá existir um benefício fiscal", defendeu.

António José Seguro frisou que estas são algumas das medidas que o Governo deveria adoptar, "sem gastar dinheiro" de forma a promover uma agenda de crescimento económico e a defesa dos postos de trabalho.

"Só neste últimos dois anos deste Governo, Portugal perdeu 458 mil postos de trabalho", destacou o socialista, reiterando a constatação de que "a cada dia que passa o País está a ficar mais pobre, com menos empresas, menos economia e menos empregos".

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por Storgoff » 19/5/2013 16:21

myself11 Escreveu:http://www.youtube.com/watch?v=Hjj2x3mGa6E&feature=share


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por Storgoff » 19/5/2013 16:07

altrio Escreveu:Sim, mas o consumo entra como parcela positiva. Reduzindo os produtos importados reduzem-se ambas as parcelas, anulando o efeito.


É pertinente o teu comentário, no entanto nas análises económicas em regra usa se muito o conceito Ceteris paribus.
A relação não é assim tão directa entre a queda das importações e a diminuição do consumo em sentido lato.
Podemos sempre pensar na substituição de algumas importações por consumo de bens/serviços nacionais. Veja-se o caso do turismo.
Não nos esqueçamos também que o grosso das nossas importações vem de coisas como produtos petrolíferos e automóveis. Ambos sujeitos a impostos especiais.
No caso português, uma queda nas importações tem sempre um efeito fiscal mais acentuado do que igual queda do consumo interno.
Portanto o efeito da queda das importações na diminuição do rácio Impostos/ PIB está lá , mitigado em parte, como bem dizes, por uma diminuição do consumo.




altrio Escreveu:
Não é isso que eu estou a dizer. O que eu estou a dizer é que a receita fiscal/PIB real anda por volta dos 25% (em vez dos 32% oficiais). Noutros países a receita fiscal/PIB real é mais próxima do valor oficial.


Sim percebo o que queres dizer.
Essas contas apesar de em certa medida especulativas apenas servem para por a nu a proporção da economia paralela
Para qualquer outro raciocínio, não me parece lógico misturar alhos com bugalhos, legalidade com ilegalidade.
O rácio só faz sentido no âmbito do PIB declarado já que só esse é gerador de impostos. A partir do momento em que pretendemos incluir nessas contas o PIB não declarado é o mesmo que dizer que a economia paralela está de volta ao mundo da legalidade, sendo esta nova parcela mais uma fonte de receita fiscal.
Não podemos é escolher o melhor de 2 mundos para apresentar um rácio simpático e dizer que afinal Portugal até é um país com baixa carga fiscal.
 
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por myself11 » 19/5/2013 13:26

 
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por altrio » 19/5/2013 8:14

Storgoff Escreveu:
altrio Escreveu:
Storgoff Escreveu:

Basta pensar numa coisa tão simples como a diminuição do consumo de bens importados.
Temos por aí um efeito de redução substancial da receita do IVA e um contributo para o aumento do PIB.


Como é que a diminuição de produtos importados contribui para aumentar o PIB?

Basta olhar para a formula de cálculo do PIB. As importações entram como parcela negativa no cálculo. Este efeito por si já seria suficiente para baixar o rácio de que se está a falar. Mas para agravar o efeito, a diminuição das importações tem um efeito de redução na receita fiscal, nomeadamente o IVA, IEC , ISV, etc.


Sim, mas o consumo entra como parcela positiva. Reduzindo os produtos importados reduzem-se ambas as parcelas, anulando o efeito.


Storgoff Escreveu:
altrio Escreveu:
Storgoff Escreveu:No fundo tudo sinais da albanização do nosso Portugal.

O aumento da economia paralela não paga impostos mas também não contribui para o PIB e portanto neste caso o efeito cancela-se.


Sim, estes números não têm em conta a economia paralela. Se tivessemos em conta o PIB real, o nível dos impostos estaria por volta dos 25%.

Como é que chegas a essa conclusão?
Não te esqueças que se teoricamente a economia paralela o deixasse de ser, não era só o PIB que aumentava como também a receita fiscal. Assim no final o rácio Imposto/PIB podia não se alterar significativamente.


Não é isso que eu estou a dizer. O que eu estou a dizer é que a receita fiscal/PIB real anda por volta dos 25% (em vez dos 32% oficiais). Noutros países a receita fiscal/PIB real é mais próxima do valor oficial.
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