Crise Há dezenas de moedas em circulação na Europa do euro
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Quando se puxa pela economia pelo lado de procura é isso que fazem as moedas locais , em que os seus detentores apenas podem gastar num determinado espaço e só aí .
Embora a escala local é uma aplicação das teorias keynesianas , pois com a globalização elas deixaram de funcionar em economias abertas.
Embora a escala local é uma aplicação das teorias keynesianas , pois com a globalização elas deixaram de funcionar em economias abertas.
Storgoff Escreveu:ul Escreveu:Eu diria antes, é o espaço onde os Keynesianos podem com algum sucesso praticar as suas teorias , pois essas moedas só tem valor localmente .Assim dinamizar a economia pelo lado da procura a pequena escala até pode funcionar .Texano Bill Escreveu:Fomentar a economia paralela e fuga ao fisco, portanto.
Isso até arranjarem algum mecanismo cambial entre "moedas" de diferentes zonas e a coisa já deixa de ser tão fechada...
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De qualquer forma não vejo como é que se podem experimentar teorias keynesianas ou outras num tal sistema.
Não ha estado central a cobrar impostos e/ou emitir moeda como mecanismo de manipulação da procura...
Estamos apenas perante um sistema rigido quase de troca directa onde nem há inflacção
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ul Escreveu:Eu diria antes, é o espaço onde os Keynesianos podem com algum sucesso praticar as suas teorias , pois essas moedas só tem valor localmente .Assim dinamizar a economia pelo lado da procura a pequena escala até pode funcionar .Texano Bill Escreveu:Fomentar a economia paralela e fuga ao fisco, portanto.
Isso até arranjarem algum mecanismo cambial entre "moedas" de diferentes zonas e a coisa já deixa de ser tão fechada...

De qualquer forma não vejo como é que se podem experimentar teorias keynesianas ou outras num tal sistema.
Não ha estado central a cobrar impostos e/ou emitir moeda como mecanismo de manipulação da procura...
Estamos apenas perante um sistema rigido quase de troca directa onde nem há inflacção
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Eu diria antes, é o espaço onde os Keynesianos podem com algum sucesso praticar as suas teorias , pois essas moedas só tem valor localmente .Assim dinamizar a economia pelo lado da procura a pequena escala até pode funcionar .
Texano Bill Escreveu:Fomentar a economia paralela e fuga ao fisco, portanto.
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Depois de 2010 , umas em projecto , outras a circular outras em e-moeda outras em cupões , há para todos gostos
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Interessante, muito interessante. Estou a ver que vou ter tópico de pesquisa este fim de semana 

Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
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Crise Há dezenas de moedas em circulação na Europa do euro
Há algum tempo que acompanho este fenómeno que começa a ganhar expressão , sao iniciativas locais feitas em regiões em dificuldade , essas notícias que eu apenas lia nos jornais locais começa a ser noticia nos jornais nacionais , há cidades onde conseguem associar bancos.
Podemos combater a crise desta forma em Portugal , estranho que ninguém ainda tenha feito nada ,o Algarve seria a zona ideal para criar uma moeda local o efeito sobre o turismo seria brutal '
"A Câmara de Nápoles lançou com sucesso uma moeda complementar ao euro, o napo, para combater a crise e fomentar o consumo, que permite pagar 10% das compras em restaurantes e lojas da cidade e está livre de impostos.
Não se trata de uma moeda virtual, como noutras iniciativas, mas uma nota com denominações de um, dois, cinco e dez napos, decorados com imagens de diferentes paisagens típicas napolitanas e com validade até 2016.
Os napos permitem pagar 10% das compras nas lojas ou nos restaurantes que aderirem, sendo que um napo equivale a um euro, mas não está sujeito a impostos.
Existem várias moedas complementares deste tipo, mas o napo é a primeira lançada na Europa por um organismo oficial, uma autarquia, que, apesar de lhe chamar moeda, refere também que é um “talão de desconto” e assegura que não pretende substituir o euro.
A câmara lançou a moeda com a ajuda do slogan "A Europa tem o euro e Nápoles o napo".
Desde a sua introdução, em finais de Dezembro do ano passado, em Nápoles cada vez se ouve mais a frase “Aceitam napos?”.
Nápoles, como todo o sul de Itália, está a sofrer com maior gravidade a crise, com um desemprego que se situa nos 18% – a média italiana está nos 11,7% –, um desemprego jovem de 45% e com uma diminuição do consumo de 16%, que fez retroceder a cidade em 15 anos, assegurou o presidente da associação comercial napolitana, Pietro Russo.
O projecto prevê a distribuição de um valor equivalente a 70 milhões de euros, dos quais já foram distribuídos 10 milhões entre cidadãos e turistas.
“A ideia surgiu para dar um impulso à área urbana de Nápoles, que está desertificada comercialmente devido à construção de grandes centros comerciais nos arredores”, explicou à EFE o promotor do projecto, Antonio Prigiobbo.
Até agora, a iniciativa prevê entregar cem napos a cada família que entregue uma factura paga da água, mas poderá aumentar para 250 se, no futuro, demonstrarem que realizaram algum gesto bom para a comunidade, como voluntariado ou recolha selectiva de lixo, um dos grandes problemas da cidade.
A autarquia premeia ainda os turistas que visitam a cidade, dando-lhes 20 napos por cada noite que pernoitem nos hotéis, até um total de 200 euros, e também distribuí napos aos turistas que chegam nos cruzeiros.
Até agora aderiram à iniciativa cerca de 150 lojas, depois de assinarem um regulamento que as obriga, entre outras coisas, a não aumentar os preços. Os donos de negócios podem utilizar os napos de várias maneiras, pois podem dá-los em troco a clientes que quiserem ou gastá-los noutras lojas.
A ideia é que em 2016, quando acaba a iniciativa, os comerciantes devolvam as notas à câmara, que, em troca, lhes entregará mobiliário urbano para embelezar as zonas onde estão situadas as suas lojas.
http://www.lesechos.fr/entreprises-sect ... 560041.php
Rennes, Toulouse, Nantes : à chacun sa monnaie locale
Par Stanislas Du Guerny, Laurent Marcaillou et Emmanuel Guimard | 19/04 | 17:16
L'Ille-et-Vilaine bat ses Gallecos
Les premiers gallécos sont imprimés et vont être distribués rapidement aux habitants de Fougères, Redon et du centre de Rennes, qui vont inaugurer ce nouveau mode de paiement. « Ils pourront être retirés dans les quatre banques partenaires qui acceptent d'en faire l'échange avec les euros pour une parité identique », explique Jean-Yves Praud, le vice-président du Conseil général d'Ille-et-Vilaine en charge de l'économie sociale et solidaire. Les billets de 1 à 50 gallécos, sécurisés grâce à une mini-puce collée sur chacun d'entre eux, pourront être utilisés pour des achats dans les entreprises, les commerces et les collectivités labellisés par les comités locaux d'animation. Ils sont chargés du respect de la charte initialement créée pour faire de cette monnaie un produit d'échanges locaux et privilégiant les circuits courts.
Pour pouvoir vendre leurs produits et services en gallécos, les entreprises doivent être éthiques, respecter les lois sociales, privilégier les fournisseurs de proximité. Pour les références issues de l'importation, celles inscrites dans le commerce équitable y auront droit. Les entreprises auront aussi la possibilité d'acheter en gallécos et de s'adresser aux banques partenaires pour les échanger contre des euros. Une association est mise en place pour faire la promotion de cette initiative. Le Conseil général d'Ille-et-Vilaine vient d'ailleurs de lui attribuer une subvention de 350.000 euros sur quatre ans pour embaucher deux permanents. Il y ajoute une avance de 40.000 euros utilisée comme fonds de garantie pour les premiers 10.000 billets mis en circulation. A moyen terme, le conseil général entend généraliser le Galleco à l'ensemble de son territoire et pourquoi pas payer une partie des aides sociales en monnaie solidaire, « sur la base du volontariat », s'empresse d'ajouter Jean-Yves Praud. S. d. G.
A moyen terme, le conseil général entend généraliser le galléco à l'ensemble de son territoire. 310 entreprises L'eusko, la monnaie du sud du Pays basque lancée en janvier dernier, vient de franchir la barre des 310 commerces, entreprises et associations participantes.
A Toulouse, le sol violette va devenir numérique
DR
A Toulouse, le cercle d'utilisateurs du sol violette s'élargit peu à peu. Lancé en mai 2011, cette monnaie qui a la même valeur que l'euro est utilisée par 1.200 adhérents (contre 814 à la fin 2012) et 120 prestataires, commerçants et entreprises. Parmi ceux-ci, on retrouve des commerces d'alimentation santé comme les épiceries Biocoop ou la coopérative d'auto-partage Mobilib. « Notre objectif est d'arriver à 7.000 adhérents et 500 entreprises au bout de sept ans » indique Frédéric Bosqué, coordinateur du mouvement national du sol. « Pour grandir, nous devons structurer une deuxième couronne de prestataires afin que les commerçants puissent utiliser les sols encaissés. »
Même si cette « monnaie citoyenne qui remet le système financier au service de l'économie réelle » reste encore marginale, les échanges se développent. Il a fallu imprimer l'an dernier des plus grosses coupures de 20 et 50 sols à la demande des commerces. Quelque 63.000 sols sont émis et circulent en moyenne 4 fois par an en générant un volume d'affaires de plus de 240.000 euros. Pour faciliter les échanges entre entreprises, le sol deviendra numérique à partir de mai. Les utilisateurs paieront par téléphone ou Internet, en indiquant à une plateforme de paiement leur code personnel et le numéro de téléphone de l'entreprise à payer.
Les Toulousains peuvent acheter des sols au Crédit municipal ou au Crédit coopératif, et chez une dizaine de commerçants. Pour inciter les utilisateurs à faire circuler la monnaie, le billet perd 2 % de sa valeur s'il n'est pas utilisé pendant trois mois. Soutien du projet, la ville de Toulouse a injecté 120.000 euros dans le dispositif et attribue 30 sols par mois à 90 familles en difficulté. Le mouvement fait des petits sur le territoire. Il existe aujourd'hui six monnaies sol compatibles entre elles, notamment à Boulogne-sur-Mer. L. M.
Nantes : la sonantes est repoussée d'un an
Elle aurait pu s'appeler le « nanto », ou le « nepthune » et certains esprits facétieux ont même proposé le « ayro ». Mais, à l'issue d'un concours public, c'est la « Sonantes » qui a été retenue pour nommer la future monnaie de Nantes. « Car c'est un projet des plus sérieux », assure Pascal Bolo, adjoint au finances à la mairie de Nantes chargé du dossier. Le projet, qui devait naître dès mai, est finalement repoussé après les municipales, vers juin 2014. « Cela nous laisse le temps de travailler sur le projet, notamment pour le populariser », poursuit l'élu. Ses promoteurs ont sous-estimé la difficulté du projet, mais ils évoquent également la raison du calendrier électoral.
Une première étape a néanmoins été franchie avec la validation par l'Autorité de contrôle prudentiel. Cette dernière a cependant demandé que soit créée immédiatement une filiale ad hoc par le Crédit Municipal qui assurera la gestion de cette monnaie et le rôle de chambre de compensation. Car la sonantes ne sera pas une monnaie scripturale, mais un principe d'échange de titres, une Sonantes équivalant à 1 euro. Nantes Métropole compte mettre à contribution ses entités satellites pour amorcer la pompe. La compagnie de transports publics, l'office HLM, les centres de loisirs, les parkings ou le complexe touristique des Machines de l'Ile et les salles de spectacle devraient a priori accepter les sonantes. Contrairement au wir de Bâle en Suisse, dont elle s'inspire, la monnaie nantaise s'adressera donc autant aux particuliers qu'aux entreprises. L'enjeu « est de pouvoir démarrer avec 200 à 300 entreprises adhérentes, à condition que l'on n'ait pas que des boulangers et des menuisiers, car il faut un panel diversifié pour que l'échange existe », détaille Pascal Bolo. « Le système doit permettre de moins utiliser les trésoreries en euros et de renforcer la capacité d'autofinancement des entreprises. » L'investissement en ressources humaines et dans l'infrastructure monétique, dont l'émission de cartes numérotées, n'est pas, à ce jour, quantifié. « Mais il faudra que le système ne soit pas plus compliqué que des tickets repas », note aussi Pascal Bolo.
Podemos combater a crise desta forma em Portugal , estranho que ninguém ainda tenha feito nada ,o Algarve seria a zona ideal para criar uma moeda local o efeito sobre o turismo seria brutal '
"A Câmara de Nápoles lançou com sucesso uma moeda complementar ao euro, o napo, para combater a crise e fomentar o consumo, que permite pagar 10% das compras em restaurantes e lojas da cidade e está livre de impostos.
Não se trata de uma moeda virtual, como noutras iniciativas, mas uma nota com denominações de um, dois, cinco e dez napos, decorados com imagens de diferentes paisagens típicas napolitanas e com validade até 2016.
Os napos permitem pagar 10% das compras nas lojas ou nos restaurantes que aderirem, sendo que um napo equivale a um euro, mas não está sujeito a impostos.
Existem várias moedas complementares deste tipo, mas o napo é a primeira lançada na Europa por um organismo oficial, uma autarquia, que, apesar de lhe chamar moeda, refere também que é um “talão de desconto” e assegura que não pretende substituir o euro.
A câmara lançou a moeda com a ajuda do slogan "A Europa tem o euro e Nápoles o napo".
Desde a sua introdução, em finais de Dezembro do ano passado, em Nápoles cada vez se ouve mais a frase “Aceitam napos?”.
Nápoles, como todo o sul de Itália, está a sofrer com maior gravidade a crise, com um desemprego que se situa nos 18% – a média italiana está nos 11,7% –, um desemprego jovem de 45% e com uma diminuição do consumo de 16%, que fez retroceder a cidade em 15 anos, assegurou o presidente da associação comercial napolitana, Pietro Russo.
O projecto prevê a distribuição de um valor equivalente a 70 milhões de euros, dos quais já foram distribuídos 10 milhões entre cidadãos e turistas.
“A ideia surgiu para dar um impulso à área urbana de Nápoles, que está desertificada comercialmente devido à construção de grandes centros comerciais nos arredores”, explicou à EFE o promotor do projecto, Antonio Prigiobbo.
Até agora, a iniciativa prevê entregar cem napos a cada família que entregue uma factura paga da água, mas poderá aumentar para 250 se, no futuro, demonstrarem que realizaram algum gesto bom para a comunidade, como voluntariado ou recolha selectiva de lixo, um dos grandes problemas da cidade.
A autarquia premeia ainda os turistas que visitam a cidade, dando-lhes 20 napos por cada noite que pernoitem nos hotéis, até um total de 200 euros, e também distribuí napos aos turistas que chegam nos cruzeiros.
Até agora aderiram à iniciativa cerca de 150 lojas, depois de assinarem um regulamento que as obriga, entre outras coisas, a não aumentar os preços. Os donos de negócios podem utilizar os napos de várias maneiras, pois podem dá-los em troco a clientes que quiserem ou gastá-los noutras lojas.
A ideia é que em 2016, quando acaba a iniciativa, os comerciantes devolvam as notas à câmara, que, em troca, lhes entregará mobiliário urbano para embelezar as zonas onde estão situadas as suas lojas.
http://www.lesechos.fr/entreprises-sect ... 560041.php
Rennes, Toulouse, Nantes : à chacun sa monnaie locale
Par Stanislas Du Guerny, Laurent Marcaillou et Emmanuel Guimard | 19/04 | 17:16
L'Ille-et-Vilaine bat ses Gallecos
Les premiers gallécos sont imprimés et vont être distribués rapidement aux habitants de Fougères, Redon et du centre de Rennes, qui vont inaugurer ce nouveau mode de paiement. « Ils pourront être retirés dans les quatre banques partenaires qui acceptent d'en faire l'échange avec les euros pour une parité identique », explique Jean-Yves Praud, le vice-président du Conseil général d'Ille-et-Vilaine en charge de l'économie sociale et solidaire. Les billets de 1 à 50 gallécos, sécurisés grâce à une mini-puce collée sur chacun d'entre eux, pourront être utilisés pour des achats dans les entreprises, les commerces et les collectivités labellisés par les comités locaux d'animation. Ils sont chargés du respect de la charte initialement créée pour faire de cette monnaie un produit d'échanges locaux et privilégiant les circuits courts.
Pour pouvoir vendre leurs produits et services en gallécos, les entreprises doivent être éthiques, respecter les lois sociales, privilégier les fournisseurs de proximité. Pour les références issues de l'importation, celles inscrites dans le commerce équitable y auront droit. Les entreprises auront aussi la possibilité d'acheter en gallécos et de s'adresser aux banques partenaires pour les échanger contre des euros. Une association est mise en place pour faire la promotion de cette initiative. Le Conseil général d'Ille-et-Vilaine vient d'ailleurs de lui attribuer une subvention de 350.000 euros sur quatre ans pour embaucher deux permanents. Il y ajoute une avance de 40.000 euros utilisée comme fonds de garantie pour les premiers 10.000 billets mis en circulation. A moyen terme, le conseil général entend généraliser le Galleco à l'ensemble de son territoire et pourquoi pas payer une partie des aides sociales en monnaie solidaire, « sur la base du volontariat », s'empresse d'ajouter Jean-Yves Praud. S. d. G.
A moyen terme, le conseil général entend généraliser le galléco à l'ensemble de son territoire. 310 entreprises L'eusko, la monnaie du sud du Pays basque lancée en janvier dernier, vient de franchir la barre des 310 commerces, entreprises et associations participantes.
A Toulouse, le sol violette va devenir numérique
DR
A Toulouse, le cercle d'utilisateurs du sol violette s'élargit peu à peu. Lancé en mai 2011, cette monnaie qui a la même valeur que l'euro est utilisée par 1.200 adhérents (contre 814 à la fin 2012) et 120 prestataires, commerçants et entreprises. Parmi ceux-ci, on retrouve des commerces d'alimentation santé comme les épiceries Biocoop ou la coopérative d'auto-partage Mobilib. « Notre objectif est d'arriver à 7.000 adhérents et 500 entreprises au bout de sept ans » indique Frédéric Bosqué, coordinateur du mouvement national du sol. « Pour grandir, nous devons structurer une deuxième couronne de prestataires afin que les commerçants puissent utiliser les sols encaissés. »
Même si cette « monnaie citoyenne qui remet le système financier au service de l'économie réelle » reste encore marginale, les échanges se développent. Il a fallu imprimer l'an dernier des plus grosses coupures de 20 et 50 sols à la demande des commerces. Quelque 63.000 sols sont émis et circulent en moyenne 4 fois par an en générant un volume d'affaires de plus de 240.000 euros. Pour faciliter les échanges entre entreprises, le sol deviendra numérique à partir de mai. Les utilisateurs paieront par téléphone ou Internet, en indiquant à une plateforme de paiement leur code personnel et le numéro de téléphone de l'entreprise à payer.
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