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Caldeirão da Bolsa

Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por MiamiBlue » 10/5/2013 23:58

e-finance Escreveu:
MiamiBlueHeart Escreveu:
Desde que Portugal iniciou o programa da troika, a criação líquida de emprego acontece no grupo dos salários mais baixos. No 1.º trimestre deste ano, a taxa de desemprego chegou ao recorde histórico de 17,7%.

O inquérito ao emprego relativo ao primeiro trimestre deste ano, ontem publicado, mostra que a taxa de desemprego oficial portuguesa piorou de 16,9% no último trimestre de 2012 para 17,7% da população ativa nos primeiros três meses deste ano. Estão, agora sem trabalho 952,2 mil pessoas, uma subida de 16,2% face ao primeiro trimestre do ano passado. O desemprego jovem, que o Governo diz ser a sua maior preocupação, continua a expandir-se de forma virulenta: a respetiva taxa subiu para 41,1% na população ativa com idades entre os 15 e os 24 anos. Era 36,2% um ano antes.

Os salários estão a cair e, de acordo com o INE, entre o segundo trimestre de 2011 (Memorando da troika é de maio desse ano) e o primeiro trimestre deste ano, o emprego no grupo dos trabalhadores por conta de outrem que ganham menos de 310 euros aumentou 15,1%.

São mais 21,1 mil pessoas a ganhar salários miseráveis (estão abaixo do limiar de pobreza definido pelo indexante de apoios sociais, que é de 419,22 euros), dos quais metade (cerca de 11,7 mil) no Norte do país. Ao todo, o contingente dos trabalhadores mais mal remunerados é constituído por 140 mil indivíduos. O salário médio líquido da economia está agora em 806 euros mensais. Era de 813 euros há dois anos.


A imagem do sucesso deste Governo.

Salários de 310 euros.

De certo que vamos ter um futuro glorioso neste país.

P.S. O estado do governo avalia-se atualmente como o futebol antigamente, vitórias morais. Os resultados não atingem os objectivos definido pelos próprios mas a culpa é sempre nos números e nunca da estratégia implementada.


Trabalhar por 310€ é para quem vive em casa dos pais e o trabalho é à porta de casa. É que se não for assim é impossível, com o custo de vida em Portugal.


É possível.. pelos vistos, existem 21 mil casos que o comprovam..a fome, o desespero assim o determina.. e atualmente é o que não falta na sociedade portuguesa.

Muita gente desconhece esta nova realidade portuguesa.

Por isso, as teorias que o salário mínimo não deveria existir não passam de ilusões de pessoas que não conhecem o mundo real.

Estes casos devem vir de part-time, os únicos que ainda as pessoas vão arranjando-se.
 
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por artista_ » 10/5/2013 23:39

richardj Escreveu:artista, para isso era preciso estares nas graças da comunicação social. Não estando, facilmente a ideia que queres passar é distorcida.

Basta ver que, todos os comentadores políticos na tv do psd,são contra o governo. Vem das alas do partido que não ganhou: ferreiro leite, pacheco pereira, mendes, marcelo etc etc


richard, se eles explicassem bem o seu raciocínio, ao invés de usarem constamente o susto do "ou é isto ou é o fim do mundo", tinham pelo menos a vantagem de obrigarem todos os outros a explicar onde é que eles não tinham razão... assim realmente é fácil, o governo corta sem grandes explicações, a oposição responde também sem explicar como é que faz diferente... e o tuga é que se vai lixando!

A não ser que o próprio governo não tenha um raciocínio coerente para justificar os cortes que está a fazer, um raciocínio que eles acham que poderia ser facilmente desmontado... neste caso é realmente melhor fazer assim, para todos, para o governo e para a oposição... obviamente que é pior é para o tuga, mas esse também parece que gosta de viver na ignorância, por isso! :roll:
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por e-finance » 10/5/2013 23:28

MiamiBlueHeart Escreveu:
Desde que Portugal iniciou o programa da troika, a criação líquida de emprego acontece no grupo dos salários mais baixos. No 1.º trimestre deste ano, a taxa de desemprego chegou ao recorde histórico de 17,7%.

O inquérito ao emprego relativo ao primeiro trimestre deste ano, ontem publicado, mostra que a taxa de desemprego oficial portuguesa piorou de 16,9% no último trimestre de 2012 para 17,7% da população ativa nos primeiros três meses deste ano. Estão, agora sem trabalho 952,2 mil pessoas, uma subida de 16,2% face ao primeiro trimestre do ano passado. O desemprego jovem, que o Governo diz ser a sua maior preocupação, continua a expandir-se de forma virulenta: a respetiva taxa subiu para 41,1% na população ativa com idades entre os 15 e os 24 anos. Era 36,2% um ano antes.

Os salários estão a cair e, de acordo com o INE, entre o segundo trimestre de 2011 (Memorando da troika é de maio desse ano) e o primeiro trimestre deste ano, o emprego no grupo dos trabalhadores por conta de outrem que ganham menos de 310 euros aumentou 15,1%.

São mais 21,1 mil pessoas a ganhar salários miseráveis (estão abaixo do limiar de pobreza definido pelo indexante de apoios sociais, que é de 419,22 euros), dos quais metade (cerca de 11,7 mil) no Norte do país. Ao todo, o contingente dos trabalhadores mais mal remunerados é constituído por 140 mil indivíduos. O salário médio líquido da economia está agora em 806 euros mensais. Era de 813 euros há dois anos.


A imagem do sucesso deste Governo.

Salários de 310 euros.

De certo que vamos ter um futuro glorioso neste país.

P.S. O estado do governo avalia-se atualmente como o futebol antigamente, vitórias morais. Os resultados não atingem os objectivos definido pelos próprios mas a culpa é sempre nos números e nunca da estratégia implementada.


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por MERCW125 » 10/5/2013 21:48

Com a retroatividades das Pensoes, ou seja se for cortado e não em forma de importo o Governo tem os dias contados.
Tem de existir clareza, afinal ainda estamos num Estado de direito, não estamos na Coreia do Norte, ou na Siria, as regras na altura eram assim e será assim que terão de cumprir, se assim for para a frente também dizemos pedimos emprestado dinheiro sim senhor, então não pagamos, se não se cumprem o que está na Lei..
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por MiamiBlue » 10/5/2013 21:41

Desde que Portugal iniciou o programa da troika, a criação líquida de emprego acontece no grupo dos salários mais baixos. No 1.º trimestre deste ano, a taxa de desemprego chegou ao recorde histórico de 17,7%.

O inquérito ao emprego relativo ao primeiro trimestre deste ano, ontem publicado, mostra que a taxa de desemprego oficial portuguesa piorou de 16,9% no último trimestre de 2012 para 17,7% da população ativa nos primeiros três meses deste ano. Estão, agora sem trabalho 952,2 mil pessoas, uma subida de 16,2% face ao primeiro trimestre do ano passado. O desemprego jovem, que o Governo diz ser a sua maior preocupação, continua a expandir-se de forma virulenta: a respetiva taxa subiu para 41,1% na população ativa com idades entre os 15 e os 24 anos. Era 36,2% um ano antes.

Os salários estão a cair e, de acordo com o INE, entre o segundo trimestre de 2011 (Memorando da troika é de maio desse ano) e o primeiro trimestre deste ano, o emprego no grupo dos trabalhadores por conta de outrem que ganham menos de 310 euros aumentou 15,1%.

São mais 21,1 mil pessoas a ganhar salários miseráveis (estão abaixo do limiar de pobreza definido pelo indexante de apoios sociais, que é de 419,22 euros), dos quais metade (cerca de 11,7 mil) no Norte do país. Ao todo, o contingente dos trabalhadores mais mal remunerados é constituído por 140 mil indivíduos. O salário médio líquido da economia está agora em 806 euros mensais. Era de 813 euros há dois anos.


A imagem do sucesso deste Governo.

Salários de 310 euros.

De certo que vamos ter um futuro glorioso neste país.

P.S. O estado do governo avalia-se atualmente como o futebol antigamente, vitórias morais. Os resultados não atingem os objectivos definido pelos próprios mas a culpa é sempre nos números e nunca da estratégia implementada.
Editado pela última vez por MiamiBlue em 10/5/2013 22:01, num total de 1 vez.
 
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por RandomWalk » 10/5/2013 18:38

JMHP Escreveu:
artista Escreveu:Há algum trabalhador que lhe tirem direitos e regalias que aceite isso com facilidade? sem se indignar?! O que é que interessa se há diferenças entre o público e o privado?! A questão essencial é que as pessoas aceitaram certas condições em troca do seu trabalho, condições essas que agora estão a ser completamente dizimadas por cortes em toda a linha. Esperar que as pessoas aceitem isto de boa vontade, sem se indignar é ridículo!


As diferenças interessam porque para além dos números revelam bem uma mentalidade que está na base do nosso insucesso como sociedade organizada, desenvolvida e responsável.

Quanto aos direitos e regalias são legítimos quando a sua natureza parte de princípios justos e equitativos para TODOS e desde que sejam sustentáveis por TODOS.

Se não concordam, não aceitam ou sentem-se indignados, então tratem de arranjar forma ou maneira de sustentar os direitos e regalias que quiserem sem ir roubar ou sacar o dinheiro de quem trabalha e vive livremente por sua conta e risco fora da zona de conforto.


Rendimentos iguais para todos??.... Mmm..... Comunismo revisitado?
Nacionalização dos salarios/pensões e proteção a ferro e fogo do capital e rendas?
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por JMHP » 10/5/2013 15:17

A-330 Escreveu:JMHP e João Ventura,
Se calhar nós é que estamos enganados.O lixo de programação televisiva que temos está em linha com a maioria da população do país.

Acreditem , não há mesmo futuro para isto, a não ser que entregassem a gestão disto a executivos estrangeiros.

A330


Como sabes a nossa imprensa sempre andou de braço dado com a politica e quem paga ás empresas de sondagem é a mesma imprensa que hoje em dia vende propaganda que serve os interesses e lobbies que controlam este país.

As sondagens fora do ciclo eleitoral servem apenas os interesses daqueles que tem influencia no poder, é uma forma de trela sobre quem governa.
O que verdadeiramente assusta esta gente é que a realidade do país e a economia sobrepôs ao poder politico e de influencias instalado.

Não é por mera coincidência que hoje em a contestação e ruído passou das ruas para os jornais e telejornais. Agora é a dita classe intelectual e moralista que protesta.
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por JMHP » 10/5/2013 15:07

Os direitos (nunca) adquiridos

O Governo fala na hipótese de retroatividade no esquema de cálculo das pensões para o setor público e logo vêm críticas, bem feitas, alertar para a imoralidade e possível inconstitucionalidade da medida. É certo que não faz sentido dar cabo de um contrato existente, ainda que ele seja excecional à luz dos contratos semelhantes feitos na privada; assim como é quase certo que o Tribunal Constitucional o não deixaria passar.

Tanto Manuela Ferreira Leite como Jorge Miranda, cada qual na sua especialidade, deixaram isto claro.

O presidente do BCP falou da possibilidade legal de baixar salários para impedir mais desemprego. Logo choveram críticas sobre a proposta, porque, de facto, num tempo em que todos os trabalhadores já sofrem aumentos brutais de impostos e têm os seus rendimentos esmagados, é quase desumano baixarem-lhes os rendimentos.

Tanto Arménio Carlos, como o novo líder da UGT, Carlos Silva, deixaram isto claro.

Eu tendo a concordar com tudo. Mas interrogo-me sobre quem defenderá os que não têm quaisquer direitos. Ou seja, os desempregados, os que não vão ter quaisquer pensões de reformas. Porque, não nos iludamos, este é o ponto central.

Podemos disfarçar e não falar do futuro. Mas se as pessoas da minha geração já não confiam em ter mais do que uma reforma simbólica, imaginem as das gerações seguintes. O que digo às minhas filhas? Que lhes gastámos o dinheiro todo, porque não soubemos prescindir de absolutamente nada? E que diremos aos desempregados e àqueles que têm empregos a ganhar salários simbólicos - 300 ou 400 euros - ou que têm de trabalhar 10 horas por dia para auferirem 700 ou 800 euros? Posso dizer-lhes que é ilegal, à luz da lei. Mas conseguirão eles alimentar-se e viver sob um teto apenas se proclamarem que é ilegal? Posso dizer, também às minhas filhas e à sua geração, que nenhum de nós abdica de nada? Que lhes resta emigrar?

Eu sei que alguns dirão: diz-lhes para lutarem por uma sociedade justa. Aos que responderei: é disso que estou a falar. Como realizar a justiça entre os que trabalharam e trabalham (declaração de interesses já aceitei há muito tempo baixar o meu salário), e os que não conseguem trabalho ou não esperam receber qualquer reforma. Porque uma sociedade tem de estar entrelaçada, tem de haver um contrato entre gerações.

Os direitos adquiridos não podem implicar que haja toda uma geração sem direitos. Haverá alguém com coragem política para propor uma alteração legislativa nesse sentido? Ou esperam até tudo implodir?

PS: para baixar o salário é preciso ficticiamente diminuir o horário de trabalho. Como se sabe ninguém, na atividade que eu desenvolvo, tem um horário, o que prova que a nossa lei se compraz com ficções para não ter de admitir a realidade.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/os-direitos-nun ... z2StmUG2MR
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por migluso » 10/5/2013 15:00

Ti Salvador,

É uma pena que as sociedades democráticas ainda não tenham inventado uma forma de impedir que a mentira seja a regra da vida política. Estou convencido que não é por falta de ideias ou meios, mas sim por falta de vontade das elites.
É um dos pontos em que mais insisto e tenho vários posts onde falo sobre isso.

artista,

Tens razão.
Reconheço que o contexto não é fácil mas ainda assim não desculpa algumas falhas de comunicação de Passos e Gaspar.
Quanto ao Portas, o seu discurso não me disse nada. Já não me deixo enganar pelos políticos profissionais. Só me pronuncio quando vir alguma coisa na prática, ou seja, as ditas medidas alternativas ou a capacidade de renegociar os objectivos com os credores internacionais. Doutro modo não haverá dinheiro que chegue.

cumprimentos a todos
"In a losing game such as trading, we shall start against the majority and assume we are wrong until proven correct!" - Phantom of the Pits
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por A330-300 » 10/5/2013 14:55

joaoventura Escreveu:
JMHP Escreveu:Algumas ilustres personagens politicas e intelectuais começam já a sofrer do desgaste de remar contra a realidade em que aos poucos são cada vez menos aqueles que os ouvem ou lhes passam credito.

Esta onda massiva de painéis de comentadores televisivos (alguns de qualidade duvidosa e outros com responsabilidades governativas) que encheu os horários nobres está a demonstrar essa perda de influencia e credibilidade sobre a sociedade ao contrario das expectativas dos intervenientes.


Concordo perfeitamente com estas tuas afirmações. Se ao início gostava de ver estes programas de comentadores, agora acho que já passa a mais.

Qualquer Zé Manel agora é comentador desde que esteja na política e a malta dos media pensa que está a fazer um grande favor a todos nós a enfiar essa gentalha pelos nossos ecrãs. Todos são parciais, o que os motiva é tudo o mesmo (e não é o serviço público) e os discursos que têm está gasto e não resolve nada.. É desde o que diz sim à austeridade como o que diz sim ao crescimento, a conversa é só esta..

Acho que neste momento preferia ouvir o que tem a dizer um filósofo, um escritor, um músico, ou qualquer outra pessoa que não políticos e banqueiros, sobre o que nós, como país, nos deveríamos focar. É preciso dar tempo de antena a pessoas com visão, discutir o que queremos realmente para o futuro da nossa comunidade, quer queiramos ser conhecido como um país de grandes músicos, ou de grandes cozinheiros, ou de grandes filosofias e artes, ou de produção naval e metalúrgica, etc..

Sem planos para o futuro continuamos aqui sem saber o que fazer e como o fazer. E os políticos são simplesmente pessoas cuja única competência deverá ser realizar na prática os passos para atingir esses objectivos/ideais. As ideias, as verdadeiras ideias nunca surgirão da cabeça de um político. Por isso, deixe-se de dar tanto tempo de antena a essa classe, e procure-se quem tenha as verdadeiras ideias..


O vosso comentário não podia ser mais oportuno.Estava a pensar nisso quando anunciaram que agora o Sócrates ia para a televisão fazer campanha política , digo comentários.

Os únicos que ainda tem valor para mim e que gosto de ver falar foram aqueles que previram o que se está a passar. Henrique Medina Carreira e José Gomes Ferreira , que também não tem papas na língua.

De resto são todos uma cambada de papagaios e de gente de parcialidade e credibilidade muito duvidosa ,muitos ex políticos que nada fizeram quando lá estiveram, mas todos perfeitamente alinhados com o lixo televisivo que pagamos.

Agora lia no JN Online que o PS já supera o PSD/CDS.Ganhavam as eleições se estas fossem hoje.

JMHP e João Ventura,
Se calhar nós é que estamos enganados.O lixo de programação televisiva que temos está em linha com a maioria da população do país.

Acreditem , não há mesmo futuro para isto, a não ser que entregassem a gestão disto a executivos estrangeiros.

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por joaoventura » 10/5/2013 14:18

JMHP Escreveu:Algumas ilustres personagens politicas e intelectuais começam já a sofrer do desgaste de remar contra a realidade em que aos poucos são cada vez menos aqueles que os ouvem ou lhes passam credito.

Esta onda massiva de painéis de comentadores televisivos (alguns de qualidade duvidosa e outros com responsabilidades governativas) que encheu os horários nobres está a demonstrar essa perda de influencia e credibilidade sobre a sociedade ao contrario das expectativas dos intervenientes.


Concordo perfeitamente com estas tuas afirmações. Se ao início gostava de ver estes programas de comentadores, agora acho que já passa a mais.

Qualquer Zé Manel agora é comentador desde que esteja na política e a malta dos media pensa que está a fazer um grande favor a todos nós a enfiar essa gentalha pelos nossos ecrãs. Todos são parciais, o que os motiva é tudo o mesmo (e não é o serviço público) e os discursos que têm está gasto e não resolve nada.. É desde o que diz sim à austeridade como o que diz sim ao crescimento, a conversa é só esta..

Acho que neste momento preferia ouvir o que tem a dizer um filósofo, um escritor, um músico, ou qualquer outra pessoa que não políticos e banqueiros, sobre o que nós, como país, nos deveríamos focar. É preciso dar tempo de antena a pessoas com visão, discutir o que queremos realmente para o futuro da nossa comunidade, quer queiramos ser conhecido como um país de grandes músicos, ou de grandes cozinheiros, ou de grandes filosofias e artes, ou de produção naval e metalúrgica, etc..

Sem planos para o futuro continuamos aqui sem saber o que fazer e como o fazer. E os políticos são simplesmente pessoas cuja única competência deverá ser realizar na prática os passos para atingir esses objectivos/ideais. As ideias, as verdadeiras ideias nunca surgirão da cabeça de um político. Por isso, deixe-se de dar tanto tempo de antena a essa classe, e procure-se quem tenha as verdadeiras ideias..
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por bogos » 10/5/2013 13:38

migluso Escreveu:Ferreira Leite disse que o governo cai se avançarem as medidas sobre os pensionistas.

O meu comentário é o seguinte:

- Adiar a convergência entre sistemas de pensões é adiar a justiça.
- Quem já é reformado e beneficia do sistema mais vantajoso (ex trabalhadores do Estado), deve ser chamado a fazer um esforço adicional.

Qualquer pessoa que não seja constitucionalista associaria isto aos princípios da IGUALDADE e da PROPORCIONALIDADE, respectivamente.



Há uma quebra de contrato? Sim, há.

Mas quem está no activo a trabalhar no sector privado não tem sequer um contrato com o Estado e no entanto tem vindo a ser "assaltado" nos últimos anos para que o Estado mantenha compromissos vergonhosos como reformas antecipadas aos 40 anos.
(quem trabalha actualmente no Estado tem contrato com este, mas já não gozará dos privilégios dos seus antecessores).

MAS QUE MORAL TEM UM JUIZ DO CONSTITUCIONAL? OU MESMO A FERREIRA LEITE? OU O PRESIDENTE DA REPÚBLICA? OU O MÁRIO SOARES? OU O BAGÃO FÉLIX? OU O FILIPE PINHAL?

A estas figuras eu faço o seguinte desafio:

Mostrem a vossa folha de descontos, digam quanto recebem, e depois sim, a minha consciência poderá legitimar o vosso comentário... é difícil? ou têm receio que a sociedade se escandalize?

Não é o governo que está a dividir os portugueses.
São estas figuras que não querendo abdicar dos privilégios de que desfrutam, vão incendiando a sociedade graças ao tempo de antena oferecido pelos media...
:clap: :clap: :clap: :clap:

Concordo plenamente, mas o primeiro corte tem que começar nesse topo de pirâmide para despois escorrer por aí abaixo.

A Manuela Ferreira Leite é um verdadeiro prodígio da solidariedade intergeracional. Está preocupada com os 40% de desemprego jovem?

Não, está preocupada é com as suas reformas e dos seus amigos. Depois diz que a juventude não está nas ruas porque essas reformas estão a sustentar esses jovens.

Os verdadeiros socialistas estão dentro do PSD, por muito que o Passos lhes queira dar a volta e torcer, eles estão mais empoleirados do que nunca.

Começem pelo topo e depois por aí abaixo.

Actualmente que chegue à esperança média de vida reformado está a ganhar um verdadeiro euromilhões.

Cumprimentos
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por Pantone » 10/5/2013 13:03

artista Escreveu:
migluso Escreveu:Ferreira Leite disse que o governo cai se avançarem as medidas sobre os pensionistas.

O meu comentário é o seguinte:

- Adiar a convergência entre sistemas de pensões é adiar a justiça.
- Quem já é reformado e beneficia do sistema mais vantajoso (ex trabalhadores do Estado), deve ser chamado a fazer um esforço adicional.

Qualquer pessoa que não seja constitucionalista associaria isto aos princípios da IGUALDADE e da PROPORCIONALIDADE, respectivamente.

Há uma quebra de contrato? Sim, há.

Mas quem está no activo a trabalhar no sector privado não tem sequer um contrato com o Estado e no entanto tem vindo a ser "assaltado" nos últimos anos para que o Estado mantenha compromissos vergonhosos como reformas antecipadas aos 40 anos.
(quem trabalha actualmente no Estado tem contrato com este, mas já não gozará dos privilégios dos seus antecessores).

MAS QUE MORAL TEM UM JUIZ DO CONSTITUCIONAL? OU MESMO A FERREIRA LEITE? OU O PRESIDENTE DA REPÚBLICA? OU O MÁRIO SOARES? OU O BAGÃO FÉLIX? OU O FILIPE PINHAL?

A estas figuras eu faço o seguinte desafio:

Mostrem a vossa folha de descontos, digam quanto recebem, e depois sim, a minha consciência poderá legitimar o vosso comentário... é difícil? ou têm receio que a sociedade se escandalize?

Não é o governo que está a dividir os portugueses.
São estas figuras que não querendo abdicar dos privilégios de que desfrutam, vão incendiando a sociedade graças ao tempo de antena oferecido pelos media...


No geral até concordo contigo, apenas faço uma ressalva que há situações bastante diferenciadas, há pessoas para quem os cortes são bem mais injustos do que para outros... sendo que em qualquer dos casos, como já referiste, há sempre uma quebra de compromisso.

A grande questão para mim é que este governo está a fazer as coisas da forma pior, sem explicar nada e afrontando as pessoas, como se elas estivessem a receber algo a que não têm direito, quando a verdade é que a maior razão porque não se lhes pode garantir esses direitos tem a ver com a péssima gestão dos dinheiros públicos que foi feita nos últimos anos, ou mesmo décadas.

Ou seja, para cortarem o que estão a cortar (e eu acho que é inevitável cortarem, mesmo que não concorde com algumas das repartições dos cortes, mas isso é outra conversa), este governo devia ter a humildade de assumir a responsabilidade dos políticos que têm governado o país (estejam eles no governo ou na oposição), explicar às pessoas porque é que têm de cortar e esperar que elas compreendam... neste particular Paulo Portas prestou um serviço bastante melhor a este governo do que Passos Coelho, quando falou ao país dos cortes propostos!!!


Perfeitamente de acordo... verdade seja dita, e nesse aspecto, o Pinóqio de Paris era brilhante... Vem-me à memória uma conferência em que o Senhor enumerou os cortes que não iriam ser feitos... pouco referindo os que realmente iriam ser implementados. Até pareciam boas notícias!

Os que acusam este governo de insensibilidade, têm perfeita razão, se nos centrarmos unicamente na forma como se informam os eleitores.
 
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por JMHP » 10/5/2013 12:47

O tempo e realidade podem tardar mas não falham, até neste jardim à beira-mar plantado.

Dizem que a austeridade é má, mas nem tudo é tão mau como parece ou tentam fazer crer. Se há algo de positivo que a austeridade tem é o facto de com o passar de tempo a realidade começa a impor-se à "cortina de fumo" que muitos pretendem manter sobre a sociedade de modo a protegerem-se da austeridade que tanto temem.

Algumas ilustres personagens politicas e intelectuais começam já a sofrer do desgaste de remar contra a realidade em que aos poucos são cada vez menos aqueles que os ouvem ou lhes passam credito.

Esta onda massiva de painéis de comentadores televisivos (alguns de qualidade duvidosa e outros com responsabilidades governativas) que encheu os horários nobres está a demonstrar essa perda de influencia e credibilidade sobre a sociedade ao contrario das expectativas dos intervenientes.
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por amsfsma » 10/5/2013 12:23

Um balão murcho, depois de o termos visto no máximo do seu esplendor também nos parece feio no entanto a fase seguinte a esse esplendor seria o rebentamento do balão e isso díficilmente é percepcionado pela maioria. Só vêm o balão murcho, não o conseguem imaginar instantâneamente em fragmentos, que seria o que aconteceria se continuassemos a enche-lo pensando que assim ficaria ainda mais bonito. O que era para ser "feito" em 40 anos foi feito em 20 pelo que temos este resultado.
O "balão" foi enchido artificialmente para além do ponto de segurança e não é a quem o está a esvaziar que se deve atribuir a culpa. Há muita maneira de o esvaziar mas no fim ele terá que ser parcialmente esvaziado e no fim quem paga o "preço" é o "ar" que de repente se vê expulso para fora do balão (essencialmente os desempregados). Algum do "ar quente", que ocupa mais espaço do que devia, não aceita ser arrefecido de forma a que tenhamos que expulsar o mínimo de "ar" para fora e são estes que simulam defender os interesses da comunidade quando estão apenas a defender os interesses pessoais e corporativos.
 
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por JMHP » 10/5/2013 12:01

migluso Escreveu:Ferreira Leite disse que o governo cai se avançarem as medidas sobre os pensionistas.

O meu comentário é o seguinte:

- Adiar a convergência entre sistemas de pensões é adiar a justiça.
- Quem já é reformado e beneficia do sistema mais vantajoso (ex trabalhadores do Estado), deve ser chamado a fazer um esforço adicional.

Qualquer pessoa que não seja constitucionalista associaria isto aos princípios da IGUALDADE e da PROPORCIONALIDADE, respectivamente.

Há uma quebra de contrato? Sim, há.

Mas quem está no activo a trabalhar no sector privado não tem sequer um contrato com o Estado e no entanto tem vindo a ser "assaltado" nos últimos anos para que o Estado mantenha compromissos vergonhosos como reformas antecipadas aos 40 anos.
(quem trabalha actualmente no Estado tem contrato com este, mas já não gozará dos privilégios dos seus antecessores).

MAS QUE MORAL TEM UM JUIZ DO CONSTITUCIONAL? OU MESMO A FERREIRA LEITE? OU O PRESIDENTE DA REPÚBLICA? OU O MÁRIO SOARES? OU O BAGÃO FÉLIX? OU O FILIPE PINHAL?

A estas figuras eu faço o seguinte desafio:

Mostrem a vossa folha de descontos, digam quanto recebem, e depois sim, a minha consciência poderá legitimar o vosso comentário... é difícil? ou têm receio que a sociedade se escandalize?

Não é o governo que está a dividir os portugueses.
São estas figuras que não querendo abdicar dos privilégios de que desfrutam, vão incendiando a sociedade graças ao tempo de antena oferecido pelos media...


Eu não diria melhor. Desde algum tempo que quando oiço a MFL que percebo que a senhora não seria muito diferente do filosofo que foi estudar para Paris.

Hoje em dia é bem visível um dos grandes problemas que tem afectado o nosso pais durante décadas, a governação por uma classe politica medíocre transversal a todos os partidos que tem como prioridade a manutenção do seu "status quo".

Chegada a hora da urgência das reformas impostas pelos credores (comportamento patológico de um credor compulsivo), é incrível como quase todos defendem o sistema que nos trouxe à bancarrota, nem perante a evidencia clara e de uma realidade impossível de ignorar "esta gente grisalha" rasca não é capaz de pensar e agir de forma diferente.

A realidade irá acabar por impor a sua força, não existe em Portugal economia suficiente nem jovens para sustentar uma maioria grisalha instalada a viver de direitos e regalias. Nem a sagrada constituição os salvará.
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por db7 » 10/5/2013 11:51

migluso Escreveu:
Não é o governo que está a dividir os portugueses.
São estas figuras que não querendo abdicar dos privilégios de que desfrutam, vão incendiando a sociedade graças ao tempo de antena oferecido pelos media...


You are so right...
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por richardj » 10/5/2013 11:21

Zé Serrote Escreveu:Muito me admira que esta noticia não tenha sido colocada aqui.
Não acham que temos que acabar com isto? O que fazer com esta gente? Confiscar as empresas e vende-las em leilão? Multas pesadas?


http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO156205.html


alguns erros detectados podem não ter haver necessariamente com infracções. Pode ser falta de comunicação, erro do próprio sistema etc. Mas acredito que possa existir uma % significativa que seja mesmo irregular.
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por richardj » 10/5/2013 11:15

artista, para isso era preciso estares nas graças da comunicação social. Não estando, facilmente a ideia que queres passar é distorcida.

Basta ver que, todos os comentadores políticos na tv do psd,são contra o governo. Vem das alas do partido que não ganhou: ferreiro leite, pacheco pereira, mendes, marcelo etc etc
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por Jose Serrote » 10/5/2013 11:14

Muito me admira que esta noticia não tenha sido colocada aqui.
Não acham que temos que acabar com isto? O que fazer com esta gente? Confiscar as empresas e vende-las em leilão? Multas pesadas?


http://www.dinheirovivo.pt/Economia/Artigo/CIECO156205.html
 
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por artista_ » 10/5/2013 11:06

migluso Escreveu:Ferreira Leite disse que o governo cai se avançarem as medidas sobre os pensionistas.

O meu comentário é o seguinte:

- Adiar a convergência entre sistemas de pensões é adiar a justiça.
- Quem já é reformado e beneficia do sistema mais vantajoso (ex trabalhadores do Estado), deve ser chamado a fazer um esforço adicional.

Qualquer pessoa que não seja constitucionalista associaria isto aos princípios da IGUALDADE e da PROPORCIONALIDADE, respectivamente.

Há uma quebra de contrato? Sim, há.

Mas quem está no activo a trabalhar no sector privado não tem sequer um contrato com o Estado e no entanto tem vindo a ser "assaltado" nos últimos anos para que o Estado mantenha compromissos vergonhosos como reformas antecipadas aos 40 anos.
(quem trabalha actualmente no Estado tem contrato com este, mas já não gozará dos privilégios dos seus antecessores).

MAS QUE MORAL TEM UM JUIZ DO CONSTITUCIONAL? OU MESMO A FERREIRA LEITE? OU O PRESIDENTE DA REPÚBLICA? OU O MÁRIO SOARES? OU O BAGÃO FÉLIX? OU O FILIPE PINHAL?

A estas figuras eu faço o seguinte desafio:

Mostrem a vossa folha de descontos, digam quanto recebem, e depois sim, a minha consciência poderá legitimar o vosso comentário... é difícil? ou têm receio que a sociedade se escandalize?

Não é o governo que está a dividir os portugueses.
São estas figuras que não querendo abdicar dos privilégios de que desfrutam, vão incendiando a sociedade graças ao tempo de antena oferecido pelos media...


No geral até concordo contigo, apenas faço uma ressalva que há situações bastante diferenciadas, há pessoas para quem os cortes são bem mais injustos do que para outros... sendo que em qualquer dos casos, como já referiste, há sempre uma quebra de compromisso.

A grande questão para mim é que este governo está a fazer as coisas da forma pior, sem explicar nada e afrontando as pessoas, como se elas estivessem a receber algo a que não têm direito, quando a verdade é que a maior razão porque não se lhes pode garantir esses direitos tem a ver com a péssima gestão dos dinheiros públicos que foi feita nos últimos anos, ou mesmo décadas.

Ou seja, para cortarem o que estão a cortar (e eu acho que é inevitável cortarem, mesmo que não concorde com algumas das repartições dos cortes, mas isso é outra conversa), este governo devia ter a humildade de assumir a responsabilidade dos políticos que têm governado o país (estejam eles no governo ou na oposição), explicar às pessoas porque é que têm de cortar e esperar que elas compreendam... neste particular Paulo Portas prestou um serviço bastante melhor a este governo do que Passos Coelho, quando falou ao país dos cortes propostos!!!
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por TRSM86 » 10/5/2013 11:04

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uma passagem para a outra margem

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por migluso » 10/5/2013 10:11

Ferreira Leite disse que o governo cai se avançarem as medidas sobre os pensionistas.

O meu comentário é o seguinte:

- Adiar a convergência entre sistemas de pensões é adiar a justiça.
- Quem já é reformado e beneficia do sistema mais vantajoso (ex trabalhadores do Estado), deve ser chamado a fazer um esforço adicional.

Qualquer pessoa que não seja constitucionalista associaria isto aos princípios da IGUALDADE e da PROPORCIONALIDADE, respectivamente.

Há uma quebra de contrato? Sim, há.

Mas quem está no activo a trabalhar no sector privado não tem sequer um contrato com o Estado e no entanto tem vindo a ser "assaltado" nos últimos anos para que o Estado mantenha compromissos vergonhosos como reformas antecipadas aos 40 anos.
(quem trabalha actualmente no Estado tem contrato com este, mas já não gozará dos privilégios dos seus antecessores).

MAS QUE MORAL TEM UM JUIZ DO CONSTITUCIONAL? OU MESMO A FERREIRA LEITE? OU O PRESIDENTE DA REPÚBLICA? OU O MÁRIO SOARES? OU O BAGÃO FÉLIX? OU O FILIPE PINHAL?

A estas figuras eu faço o seguinte desafio:

Mostrem a vossa folha de descontos, digam quanto recebem, e depois sim, a minha consciência poderá legitimar o vosso comentário... é difícil? ou têm receio que a sociedade se escandalize?

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por Rantamplan » 10/5/2013 9:47

richardj Escreveu:isso do iva de caixa, eu só acredito quando vir. Porque ate lá é só sonhos...

Ate Outubro ainda vai correr muita agua


:clap:

A medida no abstrato faz todo o sentido.

Vamos ver como sai regulamentada e esperar que a burocracia contabilística de gerir o IVA de caixa não coma os méritos da medida.

Cá me parece que o Zé Manel Padeiro vai ter de ter Chico Zé contabilista todos os dias na padaria para controlar o IVA de caixa.
Espero estar enganado...
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por RandomWalk » 9/5/2013 21:59

ghorez:

1º terias de saber quem não produz...
mas ainda antes disso:
Saber o que queres produzir!
(Terias ainda de ter $ para as indemnizações. E atenção: os teus trabalhadores teriam direito a subsidio de desemprego, se bem que este ultimo encargo seria do estado)


2º Muito bem, esse seria o objetivo. A questão é precisamente saber como la chegar. Voltamos ao mesmo.

Quanto à tua 3ª medida:

Mas foram os teus trabalhadores que levaram a tua empresa ao colapso??? Ou foram os anteriores gestores que o fizeram? Para alem dessa questao que era já de si suficiente para refreares esse "impulso condenatorio" como irias tirar a pensão aos teus antigos trabalhadores?
Que tribunal o decretaria? com que fundamento? com que suporte legal?
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