Bruxelas admite conversão em ações de depósitos acima de 100
Re: Read my Mind.
bboniek00 Escreveu:Ora aii estaa o resultado das patranhas: o levantamento massivo de depoositos jaa poos os senhores banqueiros a chiar... veem dia a dia o dinheiro a desaparecer e temem a seca inevitaavel. Chamam-lhe histeericamente o "virus de Chipre". Chamem-lhe o que quiserem, o certo ee que vao pagar a tremenda idiotice bem paga.
Nao ha pao para malucos.
Calma, nada de pânico, os depósitos < 100K são Sacrossantos:

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=61
Activo Bank e Best ...
Caros companheiros: Activo + BCP = a 1 Banco ou 2, para efeito de depósitos e salvaguarda de garantia; e o mesmo em relação ao Best e ao Bes ???? Isto é complicado ???????? são tudo instituições autónomas ?????
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Tridion Escreveu:Acho muito bem, afinal estamos a falar de cerca de 1.2% dos depósitos existentes em Portugal (fonte: SIC), e que provavelmente nem chega a ser 1% da população.
Os bancos sérios e viáveis também irão agradecer.
Achas?
Ainda bem para ti. És o meu herói.
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Read my Mind.
Ora aii estaa o resultado das patranhas: o levantamento massivo de depoositos jaa poos os senhores banqueiros a chiar... veem dia a dia o dinheiro a desaparecer e temem a seca inevitaavel. Chamam-lhe histeericamente o "virus de Chipre". Chamem-lhe o que quiserem, o certo ee que vao pagar a tremenda idiotice bem paga.
Nao ha pao para malucos.
Nao ha pao para malucos.

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myself11 Escreveu:Tridion Escreveu:Acho muito bem, afinal estamos a falar de cerca de 1.2% dos depósitos existentes em Portugal (fonte: SIC), e que provavelmente nem chega a ser 1% da população.
Os bancos sérios e viáveis também irão agradecer.
Segundo o teu argumento, como é uma minoria e com dinheiro, já não há problema em ficarem sem parte dos seus bens. Com as devidas distâncias, lembro-me dum sujeito alemão que pensava da mesma forma.
Quanto aos bancos portugueses sérios e viáveis, eu cada vez tenho mais dúvidas de quais são. Se puderes dar umas dicas, agradecia
Eu li a declaração do Banco do Chipre disponibilizada por um colega do fórum, mas continuo com dúvidas se por exemplo PPR ou seguros de capitalização contam para o total dos 100 ou 200 ou 300 mil euros.
Em teoria seriam os depósitos a prazo e à ordem. Se o PPR tiver uma componente desta parte em princípio também será chamado a contribuir.
Actualmente o nosso sistema financeiro está protegido, por isso não me pareça que haja alguma coisa a temer.
A escolha de um banco não deve ser feita com base no quem dá mais num depósito a prazo, deve ser feita com base naquele que dá mais garantias que o nosso dinheiro continua lá quando acabar o prazo, mesmo que isso implique receber um pouco menos (menor risco menos juros, é assim não é?).
A verdade é que se isso acontecesse a Portugal, uma minoria seria afectada, muito menos pessoas que aquelas que estão a ser afectadas por causa do BPN, que pode chegar aos 7 mil milhões de prejuízo, mais do que se tem que cortar até 2016/2017 na máquina do estado.
Acho que esta medida pode moralizar o sistema financeiro e aumentar o controlo de um sector que nos últimos 30 anos cresceu muito mais que a economia real.
Poupanças: Deve deixar o dinheiro no banco ou não?
Neste momento é seguro manter as poupanças no banco?
O impacto do resgate ao Chipre implicou o recurso ao dinheiro dos depositantes e os portugueses questionam-se sobre se isso poderá acontecer por cá. As probabilidades são reduzidas, mas não é um cenário impossível. Nenhum dos resgates está a ser executado da mesma forma e há sempre margem para "inovação". Mas os pequenos depositantes podem dormir descansados. A garantia dos depósitos até 100 mil euros foi assumida como um pilar para a preservação da integridade da zona euro, mesmo não existindo um fundo comum europeu. Já os maiores depositantes têm menos "garantias". Ainda assim, Portugal não é comparável ao Chipre e não há razão para preocupações de maior.
Deixar todo o dinheiro num único depósito a prazo tem alguma vantagem?
Do ponto de vista da garantia dos depósitos, quem possui um montante inferior a 100 mil euros pode deixá-lo num único banco. Terá maior margem negocial para conseguir uma taxa superior. Para montantes superiores, deve dividir por contas em diversos bancos ou adicionar titulares. Assim, cumpre a regra dos 100 mil garantidos por conta e titular. Do ponto de vista da diversificação do investimento, não deve ficar preso aos depósitos. O melhor é repartir o dinheiro por vários produtos: Certificados de Aforro, obrigações de empresas e, com mais risco, fundos e ações. No último caso, o mais sensato é investir a médio ou longo prazo.
Vale a pena negociar a taxa de juro?
Não custa tentar, sobretudo se estivermos a falar de montantes acima de 20 mil euros. Contudo, os bancos estão cada vez mais limitados na negociação. Por um lado, as taxas de juro de referência do mercado desceram, com a Euribor nos níveis mais baixos de sempre, próximos de zero. Por outro, em 2011 e 2012, o Banco de Portugal restringiu bastante as taxas. Impõe mesmo "penalizações" aos bancos com taxas acima de um limite que corresponde à Euribor acrescida de um spread. Hoje, negociar o juro é mais difícil do que há dois anos.
Na renovação do depósito, é melhor continuar ou mudar?
Depende da taxa. Devemos procurar as melhores taxas do mercado, sempre acima da inflação estimada, de forma a garantir um rendimento real. Os depósitos promocionais para novos clientes ou novos montante têm taxas superiores. Se o consumidor aproveitar um desses depósitos, como não é possível renovar, pode não ser interessante manter o dinheiro na mesma instituição. Não recomendamos a renovação automática dos depósitos, porque equivale a dar autorização ao banco para reinvestir o dinheiro, independentemente de a taxa ser ou não interessante. Mesmo que seja um investidor conservador, faça uma gestão ativa e atenda dos seus depósitos.
O que fazer se o banco ameaçar mudar as condições do crédito à habitação no caso de o cliente transferir o depósito?
No contrato de crédito à habitação, ficam definidos os produtos que o cliente deve manter para usufruir de um spread mais baixo. Se um depósito a prazo for um desses produtos, então, terá de ser mantido (e, eventualmente, renovado) ou aquele corre o risco de ver a taxa do crédito agravada. No geral, os produtos que os bancos "obrigam" os clientes a subscrever são seguros, cartões de crédito e PPR.
Se um depósito a prazo não estiver contemplado, pode mobilizar o capital livremente, sem agravamentos nas condições do crédito.
fonte: dinheiro&direitos - deco proteste
Neste momento é seguro manter as poupanças no banco?
O impacto do resgate ao Chipre implicou o recurso ao dinheiro dos depositantes e os portugueses questionam-se sobre se isso poderá acontecer por cá. As probabilidades são reduzidas, mas não é um cenário impossível. Nenhum dos resgates está a ser executado da mesma forma e há sempre margem para "inovação". Mas os pequenos depositantes podem dormir descansados. A garantia dos depósitos até 100 mil euros foi assumida como um pilar para a preservação da integridade da zona euro, mesmo não existindo um fundo comum europeu. Já os maiores depositantes têm menos "garantias". Ainda assim, Portugal não é comparável ao Chipre e não há razão para preocupações de maior.
Deixar todo o dinheiro num único depósito a prazo tem alguma vantagem?
Do ponto de vista da garantia dos depósitos, quem possui um montante inferior a 100 mil euros pode deixá-lo num único banco. Terá maior margem negocial para conseguir uma taxa superior. Para montantes superiores, deve dividir por contas em diversos bancos ou adicionar titulares. Assim, cumpre a regra dos 100 mil garantidos por conta e titular. Do ponto de vista da diversificação do investimento, não deve ficar preso aos depósitos. O melhor é repartir o dinheiro por vários produtos: Certificados de Aforro, obrigações de empresas e, com mais risco, fundos e ações. No último caso, o mais sensato é investir a médio ou longo prazo.
Vale a pena negociar a taxa de juro?
Não custa tentar, sobretudo se estivermos a falar de montantes acima de 20 mil euros. Contudo, os bancos estão cada vez mais limitados na negociação. Por um lado, as taxas de juro de referência do mercado desceram, com a Euribor nos níveis mais baixos de sempre, próximos de zero. Por outro, em 2011 e 2012, o Banco de Portugal restringiu bastante as taxas. Impõe mesmo "penalizações" aos bancos com taxas acima de um limite que corresponde à Euribor acrescida de um spread. Hoje, negociar o juro é mais difícil do que há dois anos.
Na renovação do depósito, é melhor continuar ou mudar?
Depende da taxa. Devemos procurar as melhores taxas do mercado, sempre acima da inflação estimada, de forma a garantir um rendimento real. Os depósitos promocionais para novos clientes ou novos montante têm taxas superiores. Se o consumidor aproveitar um desses depósitos, como não é possível renovar, pode não ser interessante manter o dinheiro na mesma instituição. Não recomendamos a renovação automática dos depósitos, porque equivale a dar autorização ao banco para reinvestir o dinheiro, independentemente de a taxa ser ou não interessante. Mesmo que seja um investidor conservador, faça uma gestão ativa e atenda dos seus depósitos.
O que fazer se o banco ameaçar mudar as condições do crédito à habitação no caso de o cliente transferir o depósito?
No contrato de crédito à habitação, ficam definidos os produtos que o cliente deve manter para usufruir de um spread mais baixo. Se um depósito a prazo for um desses produtos, então, terá de ser mantido (e, eventualmente, renovado) ou aquele corre o risco de ver a taxa do crédito agravada. No geral, os produtos que os bancos "obrigam" os clientes a subscrever são seguros, cartões de crédito e PPR.
Se um depósito a prazo não estiver contemplado, pode mobilizar o capital livremente, sem agravamentos nas condições do crédito.
fonte: dinheiro&direitos - deco proteste
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Tridion Escreveu:Acho muito bem, afinal estamos a falar de cerca de 1.2% dos depósitos existentes em Portugal (fonte: SIC), e que provavelmente nem chega a ser 1% da população.
Os bancos sérios e viáveis também irão agradecer.
Segundo o teu argumento, como é uma minoria e com dinheiro, já não há problema em ficarem sem parte dos seus bens. Com as devidas distâncias, lembro-me dum sujeito alemão que pensava da mesma forma.
Quanto aos bancos portugueses sérios e viáveis, eu cada vez tenho mais dúvidas de quais são. Se puderes dar umas dicas, agradecia

Eu li a declaração do Banco do Chipre disponibilizada por um colega do fórum, mas continuo com dúvidas se por exemplo PPR ou seguros de capitalização contam para o total dos 100 ou 200 ou 300 mil euros.
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Pata-Hari Escreveu:Bbonkie, A tua atitude é de permanente arrogância. O que pode até ser tolerável por alguns e durante algum tempo quando se tem razão. Quando nao se tem razão nenhuma e se dizem disparates grandes, nao é aturável nem há pachorra. A benevolência é para os modestos, nao para os arrogantes.
Vixium, podemos sempre apagar os comentários maus e de mau tom. Provavelmente seria mais politicamente aceitável. Acho que tens razão, é mesmo o preferível. A alternativa desgasta. E o teu humor, a mim, nunca me incomodou. Já a arrogância ( que nao tens), é algo para o qual nao tenho pachorra e que ninguém tem que aturar.
Cem, deixa-me pensar antes de responder. A que instrumentos te referes exactamente? A resposta vai certamente depender do instrumento porque são montados de diferentes modos.
Vixium, a segregação do património, a autonomia ( a separação dos activos do banco dos do cliente) são de lei. A instituição tem que ser honesta e cumprir ao mesmo tempo que a supervisão tem que garantir que a lei é cumprida. ESSE é o grande problema e foi o problema no BPP e no BPN.
´
Pois. É aqui que entra a minha preocupação sobre a tua história do vizinho. É que eu não tenho por hábito andar a vigiar vizinhos. E como sabes a banca com boas avaliações S&P, Moodys,...com bons rácios Core Tier 1, com balanços interessantes e DRs também interessantes, sem grandes imparidades,..., viu-se no que deu. É que mais do que saber ler os elementos financeiros quase precisas de falar socialmente com as administrações dos bancos para saberes quem é o bom vizinho e o mau vizinho. Percebes o que digo? Sem dar exemplos, acho que Portugal tem entre mãos mais um caso bancário muito complexo (e que é para todos os efeitos já um outro banco do Estado, embora pequeno) e um outro caso sério em tamanho maior. E agora não sei se não se terá um terceiro caso...com os resultados de há dois dias. Sinais? Eu tenho grandes amigos em qualquer deles e em lugares de topo. Mas a questão é que quando chega a altura da pergunta "olha lá, o que andam para lá a fazer...?" a resposta é sempre evasiva.
Obrigado pelos teus comentários,
VIXIUM
PS. Os meus comentários sobre a banca foram apagados...

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Re
Amiga Patinha:
Claro que ajudaste, foste a um detalhe que nem era preciso, fiquei esclarecido!
Os meus agradecimentos.
Bjnhs.
Claro que ajudaste, foste a um detalhe que nem era preciso, fiquei esclarecido!
Os meus agradecimentos.
Bjnhs.
O autor não assume responsabilidades por acções tomadas por quem quer que seja nem providencia conselhos de investimento. O autor não faz promessas nem oferece garantias nem sugestões, limita-se a transmitir a sua opinião pessoal. Cada um assume os seus riscos, incluindo os que possam resultar em perdas.
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez
O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez
O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
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os bancos tem umas caixinhas, para alugar
podes por ouro, diamantes e maços de notas !?
os meus capitais estão em bcp, mg e best* e não atingem os 100k, em qualquer um
»* best acho interessante, porque é net e tem poucos empregados e 3 ou 4 agencias...

podes por ouro, diamantes e maços de notas !?

os meus capitais estão em bcp, mg e best* e não atingem os 100k, em qualquer um


»* best acho interessante, porque é net e tem poucos empregados e 3 ou 4 agencias...

olá ! não arrisquem, mais de 40% da liquidez, em Bolsa (dá stress)! Pois,
nascemos pobres e nus e morreremos pobres e vestidos!!! sDq
nascemos pobres e nus e morreremos pobres e vestidos!!! sDq
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- Localização: ALBUFEIRA /Av. Montechoro ou Lisboa, P. Nações e....
Cem, à partida, em portugal, se a instituição for honesta (ou, mesmo não sendo, se for bem supervisionada) os activos lá depositados são sempre segregados e património autónomo. A excepção são exactamente os depósitos que não são activos financeiros mas empréstimos directos feitos pelos clientes ao banco. Outra forma de empréstimo ao banco são obrigações de todos tipos.
Acções são certamente património autónomo, teu. O banco cumpre o papel de entidade depositária cuja função é apenas a guarda de títulos e o processamento das operações relacionadas com isso (pagamentos de dividendos, stock spilts, retenção de impostos quando devidos, whatever). É para isso que pagas a comissão de guarda.
Dito isto, se o estado te decidir expropriar o que te pertence, a instituição não é tida-nem-achada. Presumo e assumo, gosto de achar que não voltaremos a ter disso neste país.
Quanto aos futuros e opções, o funcionamento terá pela lógica das coisas que ser exactamente o mesmo (como é para os estruturados emitidos por casas terceiras em que o teu banco apenas coloca): o teu risco é o risco emitente. Confesso que nunca investiguei detalhadamente como funcionam em termos de garantias e de estrutura de emissão, logo, estou a seguir a lógica apenas, não tomes a minha opinião como sendo uma regra ou uma "certeza teórica". Por outro lado, os bancos fazem regularmente contratos de swaps com os seus clientes e confesso que não sei como seria regulado em caso de falência. Terei que perguntar e investigar.
Num estruturado, se parte da estrutura for feita pelo teu banco (imagina que é a soma de um instrumento de taxa para garantir o capital ou parte do capital e uma opção de terceiros), o teu risco será de ambas as contra-partes. Num fundo mobiliário do banco em causa (BES qqcoisa/BCP qqcoisa/BPI qqcoisa/santander qqcoisa): a liquidez lá contida corre risco em caso de falência (imagina que num dado dia o fundo tem 15 em liquidez depositada no próprio banco e o banco estoira - esses 15% voam igualmente). Imagina também que dentro da composição do fundo, o teu banco se lembrou de meter títulos obrigacionistas ou accionistas do grupo. Essa parte fica em risco.
Se a tua conta estiver nos estados unidos, não te sei responder como funcionam as regras. Mais uma vez, presumo que sejam no mínimo tão exigentes e que a lei obrigue à separação dos activos das instituições dos activos dos clientes e o sistema está certamente mais bem oleado que na Europa porque, enquanto na Europa há pouca experiência de gestão de falências de bancos, isso acontece com regularidade nos estados unidos. Até em casos de fraude eles parecem funcionar bem (vide caso madoff em que houve recuperação - tanto quanto sei - de grande parte dos montantes em causa desfazendo "rolos" de operações fraudulentas e repondo parte da "justiça" possível dentro do descalabro).
Não sei se acrescentei o que quer que fosse de informação nova, temo que não...
.
Acções são certamente património autónomo, teu. O banco cumpre o papel de entidade depositária cuja função é apenas a guarda de títulos e o processamento das operações relacionadas com isso (pagamentos de dividendos, stock spilts, retenção de impostos quando devidos, whatever). É para isso que pagas a comissão de guarda.
Dito isto, se o estado te decidir expropriar o que te pertence, a instituição não é tida-nem-achada. Presumo e assumo, gosto de achar que não voltaremos a ter disso neste país.
Quanto aos futuros e opções, o funcionamento terá pela lógica das coisas que ser exactamente o mesmo (como é para os estruturados emitidos por casas terceiras em que o teu banco apenas coloca): o teu risco é o risco emitente. Confesso que nunca investiguei detalhadamente como funcionam em termos de garantias e de estrutura de emissão, logo, estou a seguir a lógica apenas, não tomes a minha opinião como sendo uma regra ou uma "certeza teórica". Por outro lado, os bancos fazem regularmente contratos de swaps com os seus clientes e confesso que não sei como seria regulado em caso de falência. Terei que perguntar e investigar.
Num estruturado, se parte da estrutura for feita pelo teu banco (imagina que é a soma de um instrumento de taxa para garantir o capital ou parte do capital e uma opção de terceiros), o teu risco será de ambas as contra-partes. Num fundo mobiliário do banco em causa (BES qqcoisa/BCP qqcoisa/BPI qqcoisa/santander qqcoisa): a liquidez lá contida corre risco em caso de falência (imagina que num dado dia o fundo tem 15 em liquidez depositada no próprio banco e o banco estoira - esses 15% voam igualmente). Imagina também que dentro da composição do fundo, o teu banco se lembrou de meter títulos obrigacionistas ou accionistas do grupo. Essa parte fica em risco.
Se a tua conta estiver nos estados unidos, não te sei responder como funcionam as regras. Mais uma vez, presumo que sejam no mínimo tão exigentes e que a lei obrigue à separação dos activos das instituições dos activos dos clientes e o sistema está certamente mais bem oleado que na Europa porque, enquanto na Europa há pouca experiência de gestão de falências de bancos, isso acontece com regularidade nos estados unidos. Até em casos de fraude eles parecem funcionar bem (vide caso madoff em que houve recuperação - tanto quanto sei - de grande parte dos montantes em causa desfazendo "rolos" de operações fraudulentas e repondo parte da "justiça" possível dentro do descalabro).
Não sei se acrescentei o que quer que fosse de informação nova, temo que não...

Re
Amiga Patarocas:
Refiro-me a carteira composta por ações nacionais + estrangeiras e ainda derivados compostos por contratos de futuros e opções negociados no CME e no CBOT norte-americanos (conta dedicada de derivados em USD), nada de produtos estruturados esquisitos.
Desde já o meu obrigado.
Bjnhs.
Refiro-me a carteira composta por ações nacionais + estrangeiras e ainda derivados compostos por contratos de futuros e opções negociados no CME e no CBOT norte-americanos (conta dedicada de derivados em USD), nada de produtos estruturados esquisitos.
Desde já o meu obrigado.
Bjnhs.
O autor não assume responsabilidades por acções tomadas por quem quer que seja nem providencia conselhos de investimento. O autor não faz promessas nem oferece garantias nem sugestões, limita-se a transmitir a sua opinião pessoal. Cada um assume os seus riscos, incluindo os que possam resultar em perdas.
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez
O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
Citações que me assentam bem:
Sucesso é a habilidade de ir de falhanço em falhanço sem perda de entusiasmo – Winston Churchill
Há milhões de maneiras de ganhar dinheiro nos mercados. O problema é que é muito difícil encontrá-las - Jack Schwager
No soy monedita de oro pa caerle bien a todos - Hugo Chávez
O day trader trabalha para se ajustar ao mercado. O mercado trabalha para o trend trader! - Jay Brown / Commodity Research Bureau
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Pois ee.
Pata-Hari Escreveu:Bbonkie, A tua atitude é de permanente arrogância. O que pode até ser tolerável por alguns e durante algum tempo quando se tem razão. Quando nao se tem razão nenhuma e se dizem disparates grandes, nao é aturável nem há pachorra. A benevolência é para os modestos, nao para os arrogantes.
Vixium, podemos sempre apagar os comentários maus e de mau tom. Provavelmente seria mais politicamente aceitável. Acho que tens razão, é mesmo o preferível. A alternativa desgasta. E o teu humor, a mim, nunca me incomodou. Já a arrogância ( que nao tens), é algo para o qual nao tenho pachorra e que ninguém tem que aturar.
Cem, deixa-me pensar antes de responder. A que instrumentos te referes exactamente? A resposta vai certamente depender do instrumento porque são montados de diferentes modos.
Vixium, a segregação do património, a autonomia ( a separação dos activos do banco dos do cliente) são de lei. A instituição tem que ser honesta e cumprir ao mesmo tempo que a supervisão tem que garantir que a lei é cumprida. ESSE é o grande problema e foi o problema no BPP e no BPN.
Tanta persistencia da tua parte em chamar-me ignorante, arrogante... devo ter tocado nalgum ponto que te feriu alguma susceptibilidade.
Usa a tolerancia/benevolencia como entenderes, como sabes ee norma que cada um receba reciprocidade na dose exercida nos outros.
Da minha parte: ponto final nesta troca pessoal de argumentos.

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Bbonkie, A tua atitude é de permanente arrogância. O que pode até ser tolerável por alguns e durante algum tempo quando se tem razão. Quando nao se tem razão nenhuma e se dizem disparates grandes, nao é aturável nem há pachorra. A benevolência é para os modestos, nao para os arrogantes.
Vixium, podemos sempre apagar os comentários maus e de mau tom. Provavelmente seria mais politicamente aceitável. Acho que tens razão, é mesmo o preferível. A alternativa desgasta. E o teu humor, a mim, nunca me incomodou
. Já a arrogância ( que nao tens), é algo para o qual nao tenho pachorra e que ninguém tem que aturar.
Cem, deixa-me pensar antes de responder. A que instrumentos te referes exactamente? A resposta vai certamente depender do instrumento porque são montados de diferentes modos.
Vixium, a segregação do património, a autonomia ( a separação dos activos do banco dos do cliente) são de lei. A instituição tem que ser honesta e cumprir ao mesmo tempo que a supervisão tem que garantir que a lei é cumprida. ESSE é o grande problema e foi o problema no BPP e no BPN.
Vixium, podemos sempre apagar os comentários maus e de mau tom. Provavelmente seria mais politicamente aceitável. Acho que tens razão, é mesmo o preferível. A alternativa desgasta. E o teu humor, a mim, nunca me incomodou

Cem, deixa-me pensar antes de responder. A que instrumentos te referes exactamente? A resposta vai certamente depender do instrumento porque são montados de diferentes modos.
Vixium, a segregação do património, a autonomia ( a separação dos activos do banco dos do cliente) são de lei. A instituição tem que ser honesta e cumprir ao mesmo tempo que a supervisão tem que garantir que a lei é cumprida. ESSE é o grande problema e foi o problema no BPP e no BPN.
Calmaria.
Pata-Hari Escreveu:Bbonkie, read my lips: Aprende antes de vires ensinar o que não sabes, a começar por puro, simples e directo português. E nem é complicado, há muita gente aqui a dar-se ao trabalho e cheio de boa vontade para clarificar o que alguns não entendem e corrigir inclusivamente o que tu erroneamente e arrogantemente afirmas com ar entendido. Aproveita.
A minha atitude ee de permanente aprendizagem.
Espero que a tua tambeem.
Parece-me que estaas a tecer juiizos de valor sobre a minha pessoa e nao sobre o tema. Talvez a tua aprendizagem se deva debruc,ar sobre o controle emocional uma vez que do assunto jaa vi que sabes tudo.

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Pata-Hari Escreveu:Bbonkie, read my lips: Aprende antes de vires ensinar o que não sabes, a começar por puro, simples e directo português. E nem é complicado, há muita gente aqui a dar-se ao trabalho e cheio de boa vontade para clarificar o que alguns não entendem e corrigir inclusivamente o que tu erroneamente e arrogantemente afirmas com ar entendido. Aproveita.
Eu acho que os fóruns têm o intuito de aliviar tensões mas devem ser levados mais na desportiva. Vejo por aqui verdadeiras guerras entre pessoas. Será que a net se transformou num espaço onde se despejam frustrações, de um e outro lado, e onde se esgrimem argumentos até à exaustão sem olhar nem às questões nem ao conteúdo do que está a ser perguntado?
Quando escrevo alguma coisa a maioria das vezes faço-o em tom de gozo mas também a maioria das vezes tenho respostas como se se alguém quisesse ganhar taças com meras conversas. Valerá a pena o gasto de energia? Enfim...
Pata, VG e bboniek: Sei bem que um depósito, qualquer que seja, é um empréstimo. E que está no balanço da empresa. A carteira de fundos (de casas conhecidas e internacionais) de um amigo meu que tinha conta no BPP não apareceu...ainda. Só promessas. É natural que se pergunte e que quem esteja na banca - e mesmo podendo não o saber ou mesmo pouco podendo fazer para "emendar" e mesmo conhecer as práticas dos bancos onde trabalham - possa comentar. Se tiver respostas interessantes e se estiver informado.
Quanto à minha provocação da desonestidade é uma provocação. Uma brincadeira para ver se emocionalmente são rígidos. Porque isto de dizer sempre mal dos mesmos também não tem graça. Uma vez por outra dizer mal da banca não faz mal ao mundo...digo eu.
Pela parte que me toca acho que se devem animar e construir. Mas quem sou eu...

VIXIUM
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Bbonkie, read my lips: Aprende antes de vires ensinar o que não sabes, a começar por puro, simples e directo português. E nem é complicado, há muita gente aqui a dar-se ao trabalho e cheio de boa vontade para clarificar o que alguns não entendem e corrigir inclusivamente o que tu erroneamente e arrogantemente afirmas com ar entendido. Aproveita.
Aplicações financeira off-balance-sheet, ou seja aplicações que não são do banco (qualquer depósito é do banco ao contrário do que as pessoas pensam, estamos a fazer um empréstimo, um banco não é um cofre), foram transferidas para outra intituição, isto no chipre.
É complicado mexer em valores que não estão no banco, ele é apenas "guardador" e ao contrário dos depósitos não está no balanço. Se eu tiver acções da apple que me interessa que o banco/correctora que usei para as comprar for à falência? A menos que haja burla e seja algo semelhante a uma Bucket Shop não tenho qualquer problema.
Por alguma razão eles nos chipre só foram aos depósitos, e sim, seja a prazo ou à ordem é um empréstimo a um banco.
O que se passou no chipre já tive mais que oportunidade de o referir aqui não foi mais que uma falência ordeira de um banco, não houve nenhuma apropriação de bens.
Acho que até vou pedir ao Marco António que faça uma votação estilo: Querem que os banco vão à falência como no chipre e só os 100k estão protegidos ou querem que sejam alvo de bail out?
Não podem ter os dois. Os bancos ou vão à falência ou os contribuintes pagam e salvam o banco. Querem um bailout ou um bail-in??
P.S. As aplicações off-balance-sheet são obviamente aplicações que não usam o banco como contraparte, ou seja, os estruturados deverão arder. Nesse caso há um seguro mas é apenas de 25k (semelhantes aos 100K para depósitos).
É complicado mexer em valores que não estão no banco, ele é apenas "guardador" e ao contrário dos depósitos não está no balanço. Se eu tiver acções da apple que me interessa que o banco/correctora que usei para as comprar for à falência? A menos que haja burla e seja algo semelhante a uma Bucket Shop não tenho qualquer problema.
Por alguma razão eles nos chipre só foram aos depósitos, e sim, seja a prazo ou à ordem é um empréstimo a um banco.
O que se passou no chipre já tive mais que oportunidade de o referir aqui não foi mais que uma falência ordeira de um banco, não houve nenhuma apropriação de bens.
Acho que até vou pedir ao Marco António que faça uma votação estilo: Querem que os banco vão à falência como no chipre e só os 100k estão protegidos ou querem que sejam alvo de bail out?
Não podem ter os dois. Os bancos ou vão à falência ou os contribuintes pagam e salvam o banco. Querem um bailout ou um bail-in??
P.S. As aplicações off-balance-sheet são obviamente aplicações que não usam o banco como contraparte, ou seja, os estruturados deverão arder. Nesse caso há um seguro mas é apenas de 25k (semelhantes aos 100K para depósitos).
Artigos e estudos: Página repositório dos meus estudos e análises que vou fazendo. Regularmente actualizada. É costume pelo menos mais um estudo por semana. Inclui a análise e acompanhamento das carteiras 4 e 8Fundos.
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
Portfolio Analyser: Ferramenta para backtests de Fundos e ETFs Europeus
"We don’t need a crystal ball to be successful investors. However, investing as if you have one is almost guaranteed to lead to sub-par results." The Irrelevant Investor
olha ! Vistes ???
luissm Escreveu:mais_um Escreveu:A-330 Escreveu:VIXIUM Escreveu:Drecksack Escreveu:pepi Escreveu:Há aqui mta gente com + de 100k aplicados em Dp?![]()
Sim. Algum problema ? Mesmo diversifcado em diferentes bancos.
É certo que há pessoas que têm mais de 100 k e ganhos honestamente. Não é isso que está em causa. Em causa está o seguinte, penso eu:
1) Devem espalhar-se por vários bancos? Se sim e se em conta conjunta pode-se ir aos 200k?
2) Se aplicados em Obrigações, em Fundos, em Acções, em estruturados ou outros ficam sujeitos às mesmas regras que as dos DPs?
Penso que o debate interessante - independentemente da conta no exterior, do que cada um tem (isso diz respeito ao próprio e não a outrem) e onde - é como fazer para fugir a um potencial bail in à banca. E se esse bail in poderá ser feito a bancos apenas com problemas ou a todos os bancos caso haja um novo resgate. Não afasto a hipótese de cortarem em todos os bancos x% acima dos 100k (200k? no caso de conta a dois?)
Gostava, se possível, de alguns comentários ao que refiro.
Obrigado.
VIXIUM
Também tenho a mesma dúvida. Alguém sabe o que aconteceu no Chipre?
A330
Deixei este link no tópico do Chipre....
http://www.centralbank.gov.cy/nqcontent ... 31&lang=en
Esta é uma questão pertinente e ainda não ouvi nas notícias (TV) nenhum comentador a referir estas situações.
Apenas hoje o José Gomes Ferreira refere de passagem (ao minuto 2:04) na SIC aplicações financeiras, sem referir se essas também serão utilizadas para o resgate do banco ou não.
Do meu ponto de vista, um título de divida não pode ser utilizado, assim como uma participação no capital de uma determinada empresa cotada (ações). Esses dossiês podem ser transferidos para outra instituição bancária no caso de falência da instituição que as tem à guarda.
Afinal o que o cliente paga de comissão de guarda de títulos em algumas instituições é como o próprio nome indica "guarda". O capital investido nesses títulos não corresponde a valores emprestados à instituição em causa.
Mas gostava de saber o que realmente estão a pensar fazer.
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Quer dizer, a tua carteirinha ee dinaamica, vai de banco em banco, o meu rico dinheirinhpo leva logo a marretada. Ja viste ?
O caroc,o que laa meto tambem ee escritural, nao sao notas numeradas de 000001 a 009999 da seerie AH.
Mas compreendo que soo deves acompanhar na queda o papel das entidades falidas e nao dos que disso soo teem a custoodia.
Em qualquer caso isto cheira-me a rataria a fugir do navio que jaa mete aagua... LOL
Que Fartote !


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mais_um Escreveu:A-330 Escreveu:VIXIUM Escreveu:Drecksack Escreveu:pepi Escreveu:Há aqui mta gente com + de 100k aplicados em Dp?![]()
Sim. Algum problema ? Mesmo diversifcado em diferentes bancos.
É certo que há pessoas que têm mais de 100 k e ganhos honestamente. Não é isso que está em causa. Em causa está o seguinte, penso eu:
1) Devem espalhar-se por vários bancos? Se sim e se em conta conjunta pode-se ir aos 200k?
2) Se aplicados em Obrigações, em Fundos, em Acções, em estruturados ou outros ficam sujeitos às mesmas regras que as dos DPs?
Penso que o debate interessante - independentemente da conta no exterior, do que cada um tem (isso diz respeito ao próprio e não a outrem) e onde - é como fazer para fugir a um potencial bail in à banca. E se esse bail in poderá ser feito a bancos apenas com problemas ou a todos os bancos caso haja um novo resgate. Não afasto a hipótese de cortarem em todos os bancos x% acima dos 100k (200k? no caso de conta a dois?)
Gostava, se possível, de alguns comentários ao que refiro.
Obrigado.
VIXIUM
Também tenho a mesma dúvida. Alguém sabe o que aconteceu no Chipre?
A330
Deixei este link no tópico do Chipre....
http://www.centralbank.gov.cy/nqcontent ... 31&lang=en
Esta é uma questão pertinente e ainda não ouvi nas notícias (TV) nenhum comentador a referir estas situações.
Apenas hoje o José Gomes Ferreira refere de passagem (ao minuto 2:04) na SIC aplicações financeiras, sem referir se essas também serão utilizadas para o resgate do banco ou não.
Do meu ponto de vista, um título de divida não pode ser utilizado, assim como uma participação no capital de uma determinada empresa cotada (ações). Esses dossiês podem ser transferidos para outra instituição bancária no caso de falência da instituição que as tem à guarda.
Afinal o que o cliente paga de comissão de guarda de títulos em algumas instituições é como o próprio nome indica "guarda". O capital investido nesses títulos não corresponde a valores emprestados à instituição em causa.
Mas gostava de saber o que realmente estão a pensar fazer.
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Bons Ventos,
SW
SW
Re: Eu nao tenciono sustentar vicios (de outros).
mais_um Escreveu:bboniek00 Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Vixium, esta é a década do reality check. Um depósito é simplesmente, nada e nada mais do que um empréstimo de um depositante a uma instituição bancária. Logo, e tal e qual como quando emprestas dinheiro a um vizinho, tens que ter cuidado em tentar perceber se o vizinho o vai estoirar em copos ou se o vai aplicar de modo a poder ganhar o dele sem estoirar o teu. Isto é o que se está a passar: a europa está a dizer claramente que tens que escolher a quem emprestas dinheiro.
Pata: sabes o que significa "capital garantido" ? Vee melhor na sebenta laa do banco. Nao, nao ee um empreestimo aa IF, ee um Depoosito a Prazo (Read my lips: d.e.p.o.o.s.i.t.o a p.r.a.a.z.o). Tem condic,oes aceites por ambas as partes na constituic,ao incluindo uma taxa de juro, um periiodo de tempo e, consequentemente, uma data de vencimento. Nada apoos a constituic,ao, repito, NADA, nos contratos de DP remete para o montante ou "plafonds" exceptuando as penalizac,oes para a liquidac,ao antecipada. NADA, niente.
Nao se deposita poupanc,a em DPs (PUROS) para se sustentar bancaarios, banqueiros ou o Estado excluindo para esta ultima entidade o imposto legal retido na IF.
Quando se tivesse que sustentar esses elementos, banqueiros, bancaarios e Estado irao CFN noutra teta.
Comecem jaa aa procura de mama alternativa.
E nao lancem mais contra-informac,ao contra quem alimenta o sistema e dos que dele dependem.
Basta pensar que a mama vai acabar. Digo eu.
Se o Banco for à falência....vais ao Totta!!![]()
![]()
O capital garantido é 100K, o resto dizes adeus.
Quando o banco entra em falencia entra em acc,ao o processo relevante. Sim, o capital coberto ee 100K para os depositantes, mas nessa situac,ao sao chamados accionistas e colaboradores devendo estes levar a competente arrochada.
NADA ee 100% garantido mas muito menos andar a sustentar mamo.es com poupanc,a. Haja regulac,ao eficaz, a comec,ar pelos accionistas que teeem inalienaveis responsabilidades na vigilancia da gestao da IF. Que eu saiba nao tenho assento enquanto depositante na AG das IFs onde entreguei os meus fundos nem taopouco na entidade reguladora. Nao deixo de fazer a minha prospecc,ao em relac,ao aa solidez da IF, na seriedade da sua gestao... mas isso nao me torna responsaavel na distribuic,ao de custos, margens financeiras, salaarios, gesatao de risco da IF. Aliaas... entrego o meu dinheiro para nao me chatear com isso.
Laa trabalham elementos pagos com os lucros da IF para resguardar o interesse de accionistas, depositantes e, em uulti8ma anaalise, do Estado.
Fac,am o trabalhinho bem feito ou levam um chuto no traseiro.

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- Registado: 22/4/2003 23:12
Um aviso à navegação de modo a criar alguma perturbação.LOL
Ontem o BES apresentou um prejuízo inesperado.Ao que parece ninguém estava à espera.Vejamos se isto é para continuar!
Lembremos alguns recortes daquilo que lemos acerca do que se passou em chipre:
«Os bancos cipriotas apresentaram uma boa avaliação nos testes de stress feitos pelas entidades europeias»;
Aquilo que alguns analistas disseram à posteriori acerca do O Bank of cyprus, estou a citar de forma livre: «os últimos resultados e contas apresentados pelo banco, apresentavam prejuízos sistemáticos, dando conta que estava iminente que algo poderia acontecer.Alguns analistas mais corajosos, é fácil falar à posteriori, alegavam que quem tivesse atento aos relatórios do banco teria percebido que aquilo acabava daquela maneira.»
Os nossos bancos têm estado a marcar pontos nesta temática nos últimos tempos.Quantos relatórios e contas negativos já lá vão; falo de alguns desses bancos?Têm um TIR1 elevado e estão preparados para qualquer esforço?Os de Chipre também tinham. E não se esqueçam que os Portugueses são tolerantes.LOL
Quem dominasse essas temáticas, seria interessante discutir aqui neste espaço os diferentes relatórios e contas dos diferentes bancos; de modo a descortinar alguns sinais adversos que pelos vistos, foram observados com alguma antecedência nos bancos de Chipre.
Finalmente; uma tacada politica.LOL
O PS quer agarrar no que sobrou da capitalização dos bancos e despejar esse dinheiro na economia.Será que o PS estará a ver bem o filme?É que isto ainda não terminou!E depois...caso a coisa dê para o torto e os bancos necessitem de recorrer a esse montante para alguma eventualidade, eles vão de novo pedir o dinheiro a Bruxelas??O mais certo é eles enviarem para cá(Portugal) um do Caldas, dirigido aos depositantes desses bancos. Quer ademais negociar com a troika um afrouxamento das exigências de capital dos bancos.Não será baixar a guarda cedo demais??
Ontem o BES apresentou um prejuízo inesperado.Ao que parece ninguém estava à espera.Vejamos se isto é para continuar!
Lembremos alguns recortes daquilo que lemos acerca do que se passou em chipre:
«Os bancos cipriotas apresentaram uma boa avaliação nos testes de stress feitos pelas entidades europeias»;
Aquilo que alguns analistas disseram à posteriori acerca do O Bank of cyprus, estou a citar de forma livre: «os últimos resultados e contas apresentados pelo banco, apresentavam prejuízos sistemáticos, dando conta que estava iminente que algo poderia acontecer.Alguns analistas mais corajosos, é fácil falar à posteriori, alegavam que quem tivesse atento aos relatórios do banco teria percebido que aquilo acabava daquela maneira.»
Os nossos bancos têm estado a marcar pontos nesta temática nos últimos tempos.Quantos relatórios e contas negativos já lá vão; falo de alguns desses bancos?Têm um TIR1 elevado e estão preparados para qualquer esforço?Os de Chipre também tinham. E não se esqueçam que os Portugueses são tolerantes.LOL
Quem dominasse essas temáticas, seria interessante discutir aqui neste espaço os diferentes relatórios e contas dos diferentes bancos; de modo a descortinar alguns sinais adversos que pelos vistos, foram observados com alguma antecedência nos bancos de Chipre.
Finalmente; uma tacada politica.LOL
O PS quer agarrar no que sobrou da capitalização dos bancos e despejar esse dinheiro na economia.Será que o PS estará a ver bem o filme?É que isto ainda não terminou!E depois...caso a coisa dê para o torto e os bancos necessitem de recorrer a esse montante para alguma eventualidade, eles vão de novo pedir o dinheiro a Bruxelas??O mais certo é eles enviarem para cá(Portugal) um do Caldas, dirigido aos depositantes desses bancos. Quer ademais negociar com a troika um afrouxamento das exigências de capital dos bancos.Não será baixar a guarda cedo demais??
“Successful trading is really very simple. Buy a stock at the right time and sell it at
the right time.”«Mel Raiman»
the right time.”«Mel Raiman»
Re: Eu nao tenciono sustentar vicios (de outros).
bboniek00 Escreveu:Pata-Hari Escreveu:Vixium, esta é a década do reality check. Um depósito é simplesmente, nada e nada mais do que um empréstimo de um depositante a uma instituição bancária. Logo, e tal e qual como quando emprestas dinheiro a um vizinho, tens que ter cuidado em tentar perceber se o vizinho o vai estoirar em copos ou se o vai aplicar de modo a poder ganhar o dele sem estoirar o teu. Isto é o que se está a passar: a europa está a dizer claramente que tens que escolher a quem emprestas dinheiro.
Pata: sabes o que significa "capital garantido" ? Vee melhor na sebenta laa do banco. Nao, nao ee um empreestimo aa IF, ee um Depoosito a Prazo (Read my lips: d.e.p.o.o.s.i.t.o a p.r.a.a.z.o). Tem condic,oes aceites por ambas as partes na constituic,ao incluindo uma taxa de juro, um periiodo de tempo e, consequentemente, uma data de vencimento. Nada apoos a constituic,ao, repito, NADA, nos contratos de DP remete para o montante ou "plafonds" exceptuando as penalizac,oes para a liquidac,ao antecipada. NADA, niente.
Nao se deposita poupanc,a em DPs (PUROS) para se sustentar bancaarios, banqueiros ou o Estado excluindo para esta ultima entidade o imposto legal retido na IF.
Quando se tivesse que sustentar esses elementos, banqueiros, bancaarios e Estado irao CFN noutra teta.
Comecem jaa aa procura de mama alternativa.
E nao lancem mais contra-informac,ao contra quem alimenta o sistema e dos que dele dependem.
Basta pensar que a mama vai acabar. Digo eu.
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O capital garantido é 100K, o resto dizes adeus.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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