Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
richardj Escreveu:artista Escreveu:JMHP Escreveu:
Quais são na tua opinião os interesses politico/partidários que escapam aos cortes?
A mais emblemática e que levaria certamente a uma redução de custos significativa seria a redução do número de Municípios! Aliás isso já foi várias vezes falado... nunca por gente ligada a partidos políticos!![]()
Depois há muitos outros cortes de que muito se fala mas ficam sempre para as "calendas"! Os cortes nas rendas excessivas da energia, nas PPP´s, número de deputados, Fundações... e por aí fora! O que acho que devia preocupar os Portugueses é vermos sempre aparecerem a Saúde e a Educação à frente de tudo, quando estas duas já só representam 20% do total da despesa, incluíndo despesas sociais!
pensava que o memorando da troika falava numa reforma ao do poder local (autarquias e freguesias) a tempo das eleições de Outubro...
Eu também pensava...
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
já agora,
Governo encontrou previsões irrealistas na Estradas de Portugal
Sérgio Monteiro disse no Parlamento que em 2011 encontrou diferença de 35% entre estimativas e receitas de portagem na Estradas de Portugal.
O secretário de Estado das Obras Públicas, Sérgio Monteiro, disse na comissão parlamentar de inquérito às PPP que em 2011 o actual Governo encontrou entre as estimativas e as receitas de portagem da Estradas de Portugal um desvio de 35%.
Em 2005, disse o responsável, o orçamento de Estado mostrava encargos brutos de 15 mil milhões de euros, todos pagos por impostos. Em 2011, esses encargos eram de 32 mil milhões, dos quais cerca de 18,6 milhões pagos pelos utilizadores dessas vias.
“Com toda a margem de erro que existe com as portagens”, disse, sublinhando que esses 18,6 mil milhões “são estimativas”. Por isso, defendeu, “o enfoque tem de ser na redução de encargos brutos”.
O governante disse que na elaboração do orçamento de Estado para 2012, “o Governo confiou nos estudos de tráfego que existiam na EP, tomamos como boa a informação”.
“Rapidamente percebemos que havia empolamento nas contas da EP dessas receitas de portagem”, sublinhou, frisando que esses valores não tinham cabimento em 2012, 2013 ou 2014. “As receitas não iam estar lá”.
“Se não atacássemos nos encargos brutos, tínhamos um buraco orçamental, mais um”, disse, explicado a actuação do Governo por via da paragem de investimento previsto nas subconcessões e da renegociação dos contratos.
“Não temos forma de saber no próximo ano quanto vamos cobrar, só estimar”, disse. O governante defendeu ainda que haja “uma dose de conservadorismo” nos estudos de tráfego, considerando que os que foram feitos para viabilizar PPP “estavam inflaccionados por critérios de curto prazo”.
in jornal de negocios
Governo encontrou previsões irrealistas na Estradas de Portugal
Sérgio Monteiro disse no Parlamento que em 2011 encontrou diferença de 35% entre estimativas e receitas de portagem na Estradas de Portugal.
O secretário de Estado das Obras Públicas, Sérgio Monteiro, disse na comissão parlamentar de inquérito às PPP que em 2011 o actual Governo encontrou entre as estimativas e as receitas de portagem da Estradas de Portugal um desvio de 35%.
Em 2005, disse o responsável, o orçamento de Estado mostrava encargos brutos de 15 mil milhões de euros, todos pagos por impostos. Em 2011, esses encargos eram de 32 mil milhões, dos quais cerca de 18,6 milhões pagos pelos utilizadores dessas vias.
“Com toda a margem de erro que existe com as portagens”, disse, sublinhando que esses 18,6 mil milhões “são estimativas”. Por isso, defendeu, “o enfoque tem de ser na redução de encargos brutos”.
O governante disse que na elaboração do orçamento de Estado para 2012, “o Governo confiou nos estudos de tráfego que existiam na EP, tomamos como boa a informação”.
“Rapidamente percebemos que havia empolamento nas contas da EP dessas receitas de portagem”, sublinhou, frisando que esses valores não tinham cabimento em 2012, 2013 ou 2014. “As receitas não iam estar lá”.
“Se não atacássemos nos encargos brutos, tínhamos um buraco orçamental, mais um”, disse, explicado a actuação do Governo por via da paragem de investimento previsto nas subconcessões e da renegociação dos contratos.
“Não temos forma de saber no próximo ano quanto vamos cobrar, só estimar”, disse. O governante defendeu ainda que haja “uma dose de conservadorismo” nos estudos de tráfego, considerando que os que foram feitos para viabilizar PPP “estavam inflaccionados por critérios de curto prazo”.
in jornal de negocios
artista Escreveu:JMHP Escreveu:
Quais são na tua opinião os interesses politico/partidários que escapam aos cortes?
A mais emblemática e que levaria certamente a uma redução de custos significativa seria a redução do número de Municípios! Aliás isso já foi várias vezes falado... nunca por gente ligada a partidos políticos!![]()
Depois há muitos outros cortes de que muito se fala mas ficam sempre para as "calendas"! Os cortes nas rendas excessivas da energia, nas PPP´s, número de deputados, Fundações... e por aí fora! O que acho que devia preocupar os Portugueses é vermos sempre aparecerem a Saúde e a Educação à frente de tudo, quando estas duas já só representam 20% do total da despesa, incluíndo despesas sociais!
pensava que o memorando da troika falava numa reforma ao do poder local (autarquias e freguesias) a tempo das eleições de Outubro...
JMHP Escreveu:
Quais são na tua opinião os interesses politico/partidários que escapam aos cortes?
A mais emblemática e que levaria certamente a uma redução de custos significativa seria a redução do número de Municípios! Aliás isso já foi várias vezes falado... nunca por gente ligada a partidos políticos!

Depois há muitos outros cortes de que muito se fala mas ficam sempre para as "calendas"! Os cortes nas rendas excessivas da energia, nas PPP´s, número de deputados, Fundações... e por aí fora! O que acho que devia preocupar os Portugueses é vermos sempre aparecerem a Saúde e a Educação à frente de tudo, quando estas duas já só representam 20% do total da despesa, incluíndo despesas sociais!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
artista Escreveu:As fugas de informação são "controladas",vai saíndo a informação para as pessoas se irem habituando... quando chegar a confirmação já não dói tanto!
Eu cá chamo-lhe vaselina...
Com ou sem vaselina, o que tem sido adiantado não vai dar para chegar nem a 10% dos 1,3 mil milhões de € no final deste ano, até porque as medidas têm um impacto reduzido no curto prazo.
Só há fugas de informação para os cortes dos pensionistas e funcionários públicos? Estranho... Ou nem por isso.
Que se cheguem à frente é com as medidas que vão constar do orçamento retificativo, em particular com os cortes por Ministério.
Aí é que vão tentar mugir a teta da vaca.
E como sempre, vai ser a eito, sem qualquer substrato ou substância, e os resultados serão aqueles a que já nos habituaram. Diminuição ligeira do défice, aumento da dívida, aumento do desemprego...
Enfim, ficarão reunidas as condições para o crescimento do PIB em 2014 como avançou o meu cartomante particular Gaspar.
"Caminante, no hay camino, se hace camino al andar", Antonio Machado
artista Escreveu:JMHP Escreveu:Marco Martins Escreveu:Só acho estranho virem novas medidas... mas as mesmas não terão novamente de passar pelo TC?
É possível e a tentação é grande por uma boa parte da oposição de avançar novamente para o constitucional, mas como se tem visto pelas ultimas decisões do TC as consequências são um autentico "pau de dois bicos" e a situação do pais piora.
Tratam-se dos tais cortes na despesa do Estado que quase todos dizem desejar, mas quando se aproxima a hora de cortar já sabemos o que acontece a seguir... É o circo que já todos estamos habituados.
O problema é que a despesa tem muitas rubricas e algumas são pouco afetadas, pelo menos comparativamente com outras! Eu também defendo cortes na despesa, os que forem precisos para controlar o défice, mas tem de calhar a todos, na medida do possível deve-se cortar menos naquilo que é mais importante para o país, para as pessoas... só que eles estão a fazer ao contrário, cortam sobretudo de acordo com os interesses politico/partidários!
Cortar despesa publica significa obrigatoriamente cortar nas pessoas nomeadamente na administração publica, reformados e no sector social que apesar de ser importante na ajuda ás pessoas mais desfavorecidas é também um dos sectores onde existe corrupção, interesses instalados para além de empregos inúteis.
Quais são na tua opinião os interesses politico/partidários que escapam aos cortes?
crybaby Escreveu:Eu ainda questiono outra coisa: são precisos 7 ou 8 Conselhos de Ministros, com dezenas de horas acumuladas para se chegar à conclusão de:
- Trabalhar mais horas;
- Trabalhar mais anos;
- Receber menos;
- Mandar funcionários embora.
Estas medidas qualquer analfabeto decide em 5 minutos quando se vê atrapalhado na empresa... E o resto?
Esses pontos são muito complicados de executar na nossa sociedade, conforme é facilmente visível na oposição que combate ferozmente essas medidas, que segundo alguns (muitos) essas medidas são apelidadas de neoliberais e destruidoras do estado social.
É o pais que temos.... What else?!
Grandolada volta a interromper Parlamento
Assunção Esteves foi obrigada a interromper a sessão no Parlamento porque dezenas de reformados nas galerias começaram a cantar "Grândola, Vila Morena".
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/grandolada-volt ... z2SF7IuTip
Editado pela última vez por JMHP em 3/5/2013 16:15, num total de 3 vezes.
Eu ainda questiono outra coisa: são precisos 7 ou 8 Conselhos de Ministros, com dezenas de horas acumuladas para se chegar à conclusão de:
- Trabalhar mais horas;
- Trabalhar mais anos;
- Receber menos;
- Mandar funcionários embora.
Estas medidas qualquer analfabeto decide em 5 minutos quando se vê atrapalhado na empresa... E o resto?
- Trabalhar mais horas;
- Trabalhar mais anos;
- Receber menos;
- Mandar funcionários embora.
Estas medidas qualquer analfabeto decide em 5 minutos quando se vê atrapalhado na empresa... E o resto?
- Mensagens: 581
- Registado: 9/11/2012 16:27
JMHP Escreveu:Marco Martins Escreveu:Só acho estranho virem novas medidas... mas as mesmas não terão novamente de passar pelo TC?
É possível e a tentação é grande por uma boa parte da oposição de avançar novamente para o constitucional, mas como se tem visto pelas ultimas decisões do TC as consequências são um autentico "pau de dois bicos" e a situação do pais piora.
Tratam-se dos tais cortes na despesa do Estado que quase todos dizem desejar, mas quando se aproxima a hora de cortar já sabemos o que acontece a seguir... É o circo que já todos estamos habituados.
O problema é que a despesa tem muitas rubricas e algumas são pouco afetadas, pelo menos comparativamente com outras! Eu também defendo cortes na despesa, os que forem precisos para controlar o défice, mas tem de calhar a todos, na medida do possível deve-se cortar menos naquilo que é mais importante para o país, para as pessoas... só que eles estão a fazer ao contrário, cortam sobretudo de acordo com os interesses politico/partidários!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Marco Martins Escreveu:Só acho estranho virem novas medidas... mas as mesmas não terão novamente de passar pelo TC?
É possível e a tentação é grande por uma boa parte da oposição de avançar novamente para o constitucional, mas como se tem visto pelas ultimas decisões do TC as consequências são um autentico "pau de dois bicos" e a situação do pais piora.
Tratam-se dos tais cortes na despesa do Estado que quase todos dizem desejar, mas quando se aproxima a hora de cortar já sabemos o que acontece a seguir... É o circo que já todos estamos habituados.
- Mensagens: 6450
- Registado: 7/4/2007 17:13
- Localização: Algarve
As fugas de informação são "controladas",vai saíndo a informação para as pessoas se irem habituando... quando chegar a confirmação já não dói tanto! 

Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Deve haver um bufo no Conselho de Ministros, que passa esta informação toda para a Comunicação Social
jornaldenegocios.pt Escreveu:Conheça as medidas que Passos Coelho deverá anunciar ao País
03 Maio 2013, 12:50 por Elisabete Miranda | elisabetemiranda@negocios.pt
Uma nova taxa a aplicar aos pensionistas, cortes mais acentuados nas reformas dos novos pensionistas, convergência com o privado nas regras de cálculo das reformas dos funcionários públicos, semana de trabalho de 40 horas na função pública e revisão das tabelas salariais e suplementos. A mobilidade especial fica limitada a 18 meses e nas rescisões amigáveis, quem tem até 50 anos recebe 1,5 remunerações por cada ano trabalhado. Estas são algumas das medidas que Passos Coelho deverá anunciar hoje às 20h00.
Pedro Passos Coelho terá de anunciar medidas que viabilizem a aprovação do sétimo exame da troika e a libertação da oitava tranche de dois mil milhões de euros.
Os cortes centram-se sobretudo nas pensões de reforma e na Administração Pública. Algumas medidas estão já em fase adiantada de preparação, outras vão ainda ser estudadas.
O Governo pretende credibilizar junto da troika os objectivos para o défice deste ano e do próximo, com a concretização de alguns cortes já em 2013.
Eis algumas medidas que estão em preparação e o primeiro-ministro pode hoje anunciar:
Actuais pensionistas enfrentam nova taxa
Quem já está reformado da Caixa Geral de Aposentações e da Segurança Social arrisca-se a suportar uma nova contribuição no futuro.
Trata-se de uma espécie de “taxa social única” sobre os pensionistas, que surge numa lógica de reforço da sustentabilidade financeira do sistema e de repartição dos custos demográficos e financeiros entre gerações.
A ideia é que a taxa seja universal, aplicável a todas as pensões que ultrapassem um determinado patamar mínimo, e que as suas receitas revertam para a CGA e a Segurança Social.
Tal como o Negócios avançou em primeira mão na edição de 12 de Abril, esta medida substituirá a polémica Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES), que o Tribunal Constitucional viabilizou, mas apenas de forma temporária.
Reformas a partir de 2014 têm cortes maiores
Quem se reformar de Janeiro de 2014 em diante arrisca um corte na pensão superior ao que estava programado ou, em alternativa, a ter de trabalhar mais tempo. A causa chama-se "factor de sustentabilidade" que o Governo quer passar a calcular de maneira diferente.
Tal como o Negócios avança na sua edição desta sexta-feira, o objectivo de Passos Coelho é que os futuros reformados passem a pagar mais pelo aumento da esperança média de vida. Este "preço" por viver mais tempo é expresso através do chamado "factor de sustentabilidade", que desde 2007 é calculado a partir da divisão entre a esperança de vida aos 65 anos registada em 2006 (de 17,94 anos) e a esperança de vida no ano anterior ao da reforma.
O ano de 2006 deixará de servir como indexante, recuando-se no tempo. O resultado final a obter é uma idade de reforma de 66 anos (contra os 65,5 anos actuais). Contudo, como muitos reformados não têm o poder de escolher o momento em que se reformam, o mais certo é que sofram a taxa de penalização, agravada.
Futuros reformados da Função Pública com regras de cálculo diferentes
Uma das medidas mais consensuais passa por fazer convergir mais aceleradamente as regras de cálculo das reformas da Função Pública com as do sector privado. A ideia é que, o quanto antes, os funcionários públicos tenham as mesmas regras de cálculo da pensão que as de um privado que queira reformar-se.
Quem entrou no Estado antes de 1993 está a reformar-se com uma regra combinada: 89% do último salário de 2005, revalorizado, e toda a carreira de 2005 até à data da reforma. No privado, as pensões estão a ocorrer com base nos melhores 10 dos últimos 15 anos, na sua maioria.
Horário de trabalho no Estado passa a 40 horas
Foi em Novembro de 2012 que Passos Coelho anunciou que a Função Pública passaria a trabalhar 40 horas semanais, como o privado. A medida é para avançar ainda em 2013 e permitirá já poupanças em horas extraordinárias e contratações.
Tabelas salariais e suplementos revistos
Para vigorar de 2014 em diante, está em preparação uma revisão das tabelas salariais no Estado. O ponto de partida será um estudo preparado por uma consultora privada e já apresentado pelo Governo em Fevereiro.
Ao mesmo tempo serão revistos os suplementos salariais, que nalguns sectores da Administração Pública atingem valores muito significativos. O pontapé de saída foi dado esta quinta-feira, com a aprovação do diploma que determina um levantamento alargado destes suplementos.
Mobilidade especial limitada a 18 meses
Esta quinta-feira foi aprovado em Conselho de Ministros o ante-projecto com as regras para a mobilidade especial, que passará a ter uma duração limitada e pagará bem menos dinheiro. De acordo com dados a que o Negócios teve acesso, a mobilidade será limitada a 18 meses seguidos ou interpolados (a troika tinha proposto até dois anos), com um salário decrescente à medida que o tempo passa.
A remuneração não pode ser inferior ao salário mínimo, nem exceder três salários mínimos.
Assim, nos primeiros seis meses serão pagos 66,7% da remuneração, nos segundos seis meses serão pagos 50% do salário e nos últimos seis meses 33,4% apenas.
Se, findo este período, durante o qual o trabalhador estará em processo de requalificação profissional, o trabalhador não encontrar nova colocação, terá de encetar um processo de rescisão amigável ou ficar em licença sem vencimento ganhar.
Rescisões amigáveis para menores de 59 anos
As rescisões amigáveis são para avançar com maior intensidade de 2014 em diante. Segundo informações a que o Negócios teve acesso, o Governo proporá três escalões de negociação.
Quem tem até 50 anos recebe 1,5 remunerações por cada ano trabalhado; quem tem entre 50 e 54 anos poderá receber uma indemnização de 1,25 remunerações por ano; quem tem entre 55 e os 59 anos recebe um salário.
A idade do trabalhador é aquela que vigora à data da entrada do requerimento. O tempo de trabalho é calculado com base no número de anos completo de antiguidade.
(notícia actualizada às 13h30 com mais informação)
C0rr3i4
"Compound interest is the 8th wonder of the world."
(Albert Einstein)
"Compound interest is the 8th wonder of the world."
(Albert Einstein)
e...
Manuela Ferreira Leite .. CONFIRMA
http://www.publico.pt/politica/noticia/ ... da-1593191
Ferreira Leite diz que “andamos a fazer sacrifícios em nome de nada”
LUCIANO ALVAREZ 03/05/2013 - 00:17
Antiga presidente do PSD volta tecer duras críticas ao Governo e diz que só com uma “varinha mágica” o Executivo “transforma uma abóbora numa carruagem”.
ver tudo
http://www.publico.pt/politica/noticia/ ... da-1593191
Ferreira Leite diz que “andamos a fazer sacrifícios em nome de nada”
LUCIANO ALVAREZ 03/05/2013 - 00:17
Antiga presidente do PSD volta tecer duras críticas ao Governo e diz que só com uma “varinha mágica” o Executivo “transforma uma abóbora numa carruagem”.
ver tudo
mcarvalho
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
penso que o pensamento da minha amiga Vera Xavier se enquadra , PERFEITAMENTE, aqui... em resposta à questaõ
do A130
a lenda de Pirro, da discutível vitória de Pirro … (No ano de 279-AC, o rei Pirro, de Epiro - na actual Albânia, reuniu seus oficiais no campo de batalha de Asculum, perto de Roma, para saudar a vitória parcial das suas tropas contra o poderoso exército romano. Diante das enormes perdas de oficiais e soldados, porém, ele constatou que "com mais uma vitória como esta" o seu reino estaria perdido. Daí o termo "vitória de Pirro", que expressa uma conquista em que as perdas do vencedor são tão grandes quanto as do perdedor.) Quer isto dizer que, nalguma matéria talvez tenha de rever os seus objectivos e estratégias… e a pergunta sacramental é: vale mesmo a pena? Já pesou os custos e eventualmente as perdas inerentes do objectivo?
Voltando à questão inicial da traição, mais do que uma traição a outros, que já é muito grave, importa não trair os seus próprios valores.

do A130
a lenda de Pirro, da discutível vitória de Pirro … (No ano de 279-AC, o rei Pirro, de Epiro - na actual Albânia, reuniu seus oficiais no campo de batalha de Asculum, perto de Roma, para saudar a vitória parcial das suas tropas contra o poderoso exército romano. Diante das enormes perdas de oficiais e soldados, porém, ele constatou que "com mais uma vitória como esta" o seu reino estaria perdido. Daí o termo "vitória de Pirro", que expressa uma conquista em que as perdas do vencedor são tão grandes quanto as do perdedor.) Quer isto dizer que, nalguma matéria talvez tenha de rever os seus objectivos e estratégias… e a pergunta sacramental é: vale mesmo a pena? Já pesou os custos e eventualmente as perdas inerentes do objectivo?
Voltando à questão inicial da traição, mais do que uma traição a outros, que já é muito grave, importa não trair os seus próprios valores.

mcarvalho
- Mensagens: 7051
- Registado: 17/2/2004 1:38
- Localização: PORTO
A-330 Escreveu:Hoje todos repetem tal papagaios que a austeridade não está a funcionar.Não está mesmo??
Cabe lembrar que a austeridade foram as exigências feitas pela troika para emprestar o dinheiro. Tendo em vista que quando chegou a troika estávamos a um mês de não ter dinheiro para salários e pensões , ou seja , estávamos a um mês da bancarrota ,eu acho que a austeridade tem sido boa , tem sido muito melhor do que uma bancarrota.Diria até que tem sido ótima. Temos salários reduzidos , outro no desemprego , mas não estamos TODOS sem salário.
Muitos falam que se deve investir no crescimento.É a palavra bonita do momento. Só não se lembram que para investir em qualquer coisa , mesmo no tal crescimento,é preciso dinheiro.Que não há.
É como dizer a uma pessoa que ganha 1000 euros , tem uma dívida de 2000 e que é obrigada a gastar tudo a pagar essa dívida para investir em qualquer outra coisa que seja.
Ou dizer a essas pessoas que estão a perder as casas e a vender o ouro para investirem o dinheiro (não sei qual) em um DP.
N-ã-o h-á d-i-n-h-e-i-r-o !!
O que deveria estar a ser feito paralelamente à austeridade eram as reformas estruturais da justiça e da política.Mas para isso não há vontade política.
Temos uma oposição ridícula que diz que se chegar ao poder faz coligações , mas como não está lá ,só critica e manda bocas.Temos uma classe política patética.
O povinho não entende que os outros países europeus já enterraram aqui muito dinheiro em fundos e só com muitas garantias é que emprestam mais.Pudera, se fossem otários , não eram ricos. Otários somos nós que nos deixámos por nesta situação.
Só num país de labregos como este é que os níveis de audiência são tão altos quando o Sócrates aparece na RTP a fazer campanha política. Sim , porque ele não anda ali a comentar nada. Está a fazer campanha política.
Ah, e estudos dizem que se houvesse eleições hoje o PS ganhava.
Fala-se do desemprego. Na verdade Portugal nunca deveria ter parado de exportar mão de obra. Para o que(quase nada) produzimos , temos gente a mais.A onda de emigração começada nos anos 70 nunca deveria ter parado completamente se quiséssemos ter as contas em dia e de acordo com o que produzíamos.
Disto isto,só me resta dizer que a troika e a sua austeridade são um sucesso , e que muito me aflige o dia que esta se vá embora.Por que então voltaremos a ter a totalidade daquela soberania que tanto nos orgulhamos de ter, e que tanto jeito nos deu para deixar o país na bancarrota.Pela terceira ou quarta vez.
Feita esta reflexão peço aos que discordam das minhas palavras que me respondam objetivamente:
Qual é mesmo a alternativa à austeridade?
A330
Austeridade de uma vez por todas, ou seja, saída do euro.
Muito provavelmente quando acabarem os pacotes de austeridade, se um dia acabarem, o que duvido, iremos estar seguramente pior, que a saída planeada do euro.
- Mensagens: 2163
- Registado: 29/11/2007 2:05
- Localização: aqui
A330, acho que andas um bocado distraído, vejo pouca gente (excepto alguns lunáticos) a defender que a austeridade não é necessária. A questão não é essa...
Então qual é a questão? A questão tem a ver com a dose de austeridade, e a forma como ela tem sido feita. Por um lado o "ir além da Troika" revelou-se um desastre completo, acho que o próprio governo ficou surpreendido com os efeitos que causou, embora, obviamente, não seja capaz de o admitir. Eles pensavam que iam resolver o problema de uma forma mais rápida mas as coisas correram mal, por isso é que a recuperação económica, tantas vezes anunciada, tem sido constatemente adiada... por outro lado a austeridade tem batido sempre nos mesmos, poupando claramente interesses instalados. Como é que vai o processo de fusão de Municípios?! Ah pois, vai haver agora eleições, agora só daqui a 5 anos!? E as PPP's, quando é que se corta a sério ai?! Mexer com regalias da classe política é algo que não dá muito jeito... e assim hipoteca-se o futuro do país!
Então qual é a questão? A questão tem a ver com a dose de austeridade, e a forma como ela tem sido feita. Por um lado o "ir além da Troika" revelou-se um desastre completo, acho que o próprio governo ficou surpreendido com os efeitos que causou, embora, obviamente, não seja capaz de o admitir. Eles pensavam que iam resolver o problema de uma forma mais rápida mas as coisas correram mal, por isso é que a recuperação económica, tantas vezes anunciada, tem sido constatemente adiada... por outro lado a austeridade tem batido sempre nos mesmos, poupando claramente interesses instalados. Como é que vai o processo de fusão de Municípios?! Ah pois, vai haver agora eleições, agora só daqui a 5 anos!? E as PPP's, quando é que se corta a sério ai?! Mexer com regalias da classe política é algo que não dá muito jeito... e assim hipoteca-se o futuro do país!
Sugestões de trading, análises técnicas, estratégias e ideias http://sobe-e-desce.blogspot.com/
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
http://www.gamesandfun.pt/afiliado&id=28
Hoje todos repetem tal papagaios que a austeridade não está a funcionar.Não está mesmo??
Cabe lembrar que a austeridade foram as exigências feitas pela troika para emprestar o dinheiro. Tendo em vista que quando chegou a troika estávamos a um mês de não ter dinheiro para salários e pensões , ou seja , estávamos a um mês da bancarrota ,eu acho que a austeridade tem sido boa , tem sido muito melhor do que uma bancarrota.Diria até que tem sido ótima. Temos salários reduzidos , outro no desemprego , mas não estamos TODOS sem salário.
Muitos falam que se deve investir no crescimento.É a palavra bonita do momento. Só não se lembram que para investir em qualquer coisa , mesmo no tal crescimento,é preciso dinheiro.Que não há.
É como dizer a uma pessoa que ganha 1000 euros , tem uma dívida de 2000 e que é obrigada a gastar tudo a pagar essa dívida para investir em qualquer outra coisa que seja.
Ou dizer a essas pessoas que estão a perder as casas e a vender o ouro para investirem o dinheiro (não sei qual) em um DP.
N-ã-o h-á d-i-n-h-e-i-r-o !!
O que deveria estar a ser feito paralelamente à austeridade eram as reformas estruturais da justiça e da política.Mas para isso não há vontade política.
Temos uma oposição ridícula que diz que se chegar ao poder faz coligações , mas como não está lá ,só critica e manda bocas.Temos uma classe política patética.
O povinho não entende que os outros países europeus já enterraram aqui muito dinheiro em fundos e só com muitas garantias é que emprestam mais.Pudera, se fossem otários , não eram ricos. Otários somos nós que nos deixámos por nesta situação.
Só num país de labregos como este é que os níveis de audiência são tão altos quando o Sócrates aparece na RTP a fazer campanha política. Sim , porque ele não anda ali a comentar nada. Está a fazer campanha política.
Ah, e estudos dizem que se houvesse eleições hoje o PS ganhava.
Fala-se do desemprego. Na verdade Portugal nunca deveria ter parado de exportar mão de obra. Para o que(quase nada) produzimos , temos gente a mais.A onda de emigração começada nos anos 70 nunca deveria ter parado completamente se quiséssemos ter as contas em dia e de acordo com o que produzíamos.
Disto isto,só me resta dizer que a troika e a sua austeridade são um sucesso , e que muito me aflige o dia que esta se vá embora.Por que então voltaremos a ter a totalidade daquela soberania que tanto nos orgulhamos de ter, e que tanto jeito nos deu para deixar o país na bancarrota.Pela terceira ou quarta vez.
Feita esta reflexão peço aos que discordam das minhas palavras que me respondam objetivamente:
Qual é mesmo a alternativa à austeridade?
A330
Cabe lembrar que a austeridade foram as exigências feitas pela troika para emprestar o dinheiro. Tendo em vista que quando chegou a troika estávamos a um mês de não ter dinheiro para salários e pensões , ou seja , estávamos a um mês da bancarrota ,eu acho que a austeridade tem sido boa , tem sido muito melhor do que uma bancarrota.Diria até que tem sido ótima. Temos salários reduzidos , outro no desemprego , mas não estamos TODOS sem salário.
Muitos falam que se deve investir no crescimento.É a palavra bonita do momento. Só não se lembram que para investir em qualquer coisa , mesmo no tal crescimento,é preciso dinheiro.Que não há.
É como dizer a uma pessoa que ganha 1000 euros , tem uma dívida de 2000 e que é obrigada a gastar tudo a pagar essa dívida para investir em qualquer outra coisa que seja.
Ou dizer a essas pessoas que estão a perder as casas e a vender o ouro para investirem o dinheiro (não sei qual) em um DP.
N-ã-o h-á d-i-n-h-e-i-r-o !!
O que deveria estar a ser feito paralelamente à austeridade eram as reformas estruturais da justiça e da política.Mas para isso não há vontade política.
Temos uma oposição ridícula que diz que se chegar ao poder faz coligações , mas como não está lá ,só critica e manda bocas.Temos uma classe política patética.
O povinho não entende que os outros países europeus já enterraram aqui muito dinheiro em fundos e só com muitas garantias é que emprestam mais.Pudera, se fossem otários , não eram ricos. Otários somos nós que nos deixámos por nesta situação.
Só num país de labregos como este é que os níveis de audiência são tão altos quando o Sócrates aparece na RTP a fazer campanha política. Sim , porque ele não anda ali a comentar nada. Está a fazer campanha política.
Ah, e estudos dizem que se houvesse eleições hoje o PS ganhava.
Fala-se do desemprego. Na verdade Portugal nunca deveria ter parado de exportar mão de obra. Para o que(quase nada) produzimos , temos gente a mais.A onda de emigração começada nos anos 70 nunca deveria ter parado completamente se quiséssemos ter as contas em dia e de acordo com o que produzíamos.
Disto isto,só me resta dizer que a troika e a sua austeridade são um sucesso , e que muito me aflige o dia que esta se vá embora.Por que então voltaremos a ter a totalidade daquela soberania que tanto nos orgulhamos de ter, e que tanto jeito nos deu para deixar o país na bancarrota.Pela terceira ou quarta vez.
Feita esta reflexão peço aos que discordam das minhas palavras que me respondam objetivamente:
Qual é mesmo a alternativa à austeridade?
A330
- Mensagens: 1503
- Registado: 30/1/2005 12:51
- Localização: Lx
Zona Euro vai contrair 0,4% este ano e Portugal será a terceira economia com maior recessão
Sem dúvida, que continuamos no bom caminho..
Grande estratégica europeia..
A Comissão Europeia revelou as suas previsões para a economia da União Europeia. A Zona Euro deverá contrair mais do que o previsto anteriormente, a União Europeia vai mesmo contrair e Portugal será responsável pela terceira maior recessão entre os 27 estados-membros, só superado pela Grécia e por Chipre.
A Comissão Europeia manteve as previsões para a economia portuguesa, que tinham sido já traçadas na última avaliação do programa de ajuda financeira. Este ano, a economia nacional contrai 2,3% e no próximo ano deverá cresce 0,6%.
Já para a Zona Euro, a expectativa é que se verifique uma contracção de 0,4%, o que significa que a Comissão está mais pessimista do que em Fevereiro, altura em que apontou para uma contracção de 0,3%.
A Comissão Europeia manteve as previsões para a economia portuguesa, que tinham sido já traçadas na última avaliação do programa de ajuda financeira. Este ano, a economia nacional contrai 2,3% e no próximo ano deverá cresce 0,6%. Em 2013, só a Grécia e Chipre deverão registar uma contracção maior - de 4,2% e 8,7%, respectivamente.
Já para a Zona Euro, a expectativa é que se verifique uma contracção de 0,4%, o que significa que a Comissão está mais pessimista do que em Fevereiro, altura em que apontou para uma contracção de 0,3%. Para 2014, a estimativa é que a economia da região cresça 1,2%, o que também corresponde a uma revisão em baixa das estimativas anteriores, que apontavam para uma expansão de 1,4%.
As novas previsões apontam para uma contracção da economia da União Europeia, com a média dos 27 países a registar uma quebra de 0,1%. Em Fevereiro, a Comissão antevia um crescimento de 0,1%. No próximo ano, as novas estimativas apontam para uma expansão de 1,4%, menos do que os 1,6% estimados no Boletim de Inverno.
Bruxelas revê em baixa crescimento da Alemanha e prevê recessão em França este ano
A Comissão Europeia reviu em baixa as estimativas de crescimento económico para este ano de 15 países da União Europeia, entre os quais Alemanha e França, sendo que neste último caso, a perspectiva é que a economia entre mesmo em contracção.
A economia alemã deverá crescer 0,4% este ano, menos do que os 0,5% estimados em Fevereiro. Para 2014, a nova previsão é de uma expansão económica de 1,8%, o que compara com os 2% divulgados no Boletim de Inverno.
França deverá entrar mesmo em recessão, fechando o ano com uma contracção de 0,1%. Em Fevereiro, a estimativa era de crescimento de 0,1%. Em 2014, o país liderado por François Hollande deverá registar uma expansão de 1,1% do seu produto interno bruto (PIB).
Mas a Comissão também melhorou as previsões para cinco estados-membro: Bélgica, Grécia, Luxemburgo, Hungria, e Suécia.
Contracção da Grécia deverá ser menor
A economia grega deverá continuar em recessão e a registar a segunda maior quebra entre os 27 estados-membro. Ainda assim, as novas previsões são menos pessimistas do que as divulgadas em Fevereiro.
Assim, a economia helénica deverá contrair 4,2% este ano, segundo o Boletim de Primavera divulgado esta sexta-feira pela Comissão Europeia. No Boletim de Inverno, a estimativa era de uma queda de 4,4%. Para 2014, as previsões mantêm-se num crescimento de 0,6%.
Sem dúvida, que continuamos no bom caminho..
Grande estratégica europeia..
- Mensagens: 1399
- Registado: 17/10/2010 19:32
- Localização: 14
ul Escreveu:Esta leitura pode ajudar :
.....
Horta Osório: "uma vez que já ficou provado que a austeridade sozinha não está a funcionar"
Basta olhar para os resultados - os números falam por si. Para quem gosta tanto de ler, recomendo os últimos relatórios de execução do Orçamento de Estado.
A Europa está em recessão.
O BCE tem que baixar a taxa de juro..
Palavras de Horta Osório: "uma vez que já ficou provado que a austeridade sozinha não está a funcionar".
- Mensagens: 1399
- Registado: 17/10/2010 19:32
- Localização: 14
Esta leitura pode ajudar :
" Tal como a dieta dos pobres não é uma opção pela elegância, a austeridade não é uma opção ideológica e não é livrando-nos dela que teremos crescimento. Ao contrário do que reza a demagogia em voga, não é a austeridade que impõe a penúria. É a penúria que impõe austeridade e rigor.
Nesta semana, os islandeses voltaram a pôr no poder os partidos de centro-direita, porque estarão fartos da "austeridade" do centro-esquerda que, embora tenha enfrentado recessão e desemprego galopantes e bancos e banqueiros delinquentes, não conseguiu frear muitos outros males, a começar pela inflação (o euro roubou-nos a possibilidade de desvalorização cambial, mas em contrapartida tem-nos poupado do mais injusto e dissimulado dos impostos).
Nesta semana, uma nova coligação de governo tomou finalmente posse em Itália com a mesmíssima base de apoio parlamentar do anterior Executivo provisório de Mário Monti, com as mesmíssimas fragilidades e probabilidades de durar meses, não anos, mas agora liderada pelo centro-esquerda que promete (obviamente) dosear a "austeridade" precedente.
Nesta mesma semana, em França - o até agora único grande país do euro onde a "austeridade" fora já politicamente derrotada pelo socialista François Hollande - o Governo viu aprovado o novo programa de estabilidade que adia para 2017 a meta de equilíbrio orçamental. O voto favorável do parlamento francês foi antecedido de um inesperado voto de desaprovação de um dos jornais de referência do centro-esquerda de todo o mundo.
Num editorial provocador, o "Le Monde" dava implicitamente razão a Wolfgang Schäuble, ministro alemão das Finanças, ao constatar que "o pleno emprego, o excedente orçamental e o sucesso económico do país vizinho não podem deixar de provocar inveja". "Os sucessos de Angela Merkel são hoje uma humilhação para a Europa do Sul e para a França".
A comparação com a Alemanha servia de pretexto para uma outra constatação incómoda: há dez anos que Governos franceses prometem e logo adiam o equilíbrio orçamental (foi o conservador Jac-ques Chirac que primeiro fez tábua rasa desse objectivo na "era do euro", incialmente fixado para 2003), e jamais prometem e logo decretam mais impostos e despesa pública. Escreve o jornal que uma década volvida, a conviver com estagnação e desemprego recorde, os franceses sentem-se exaustos de um excesso de rigor que, diz-se, juntará crise à crise mas que, em rigor, "nunca existiu". É preciso que este estado de coisas mude. É preciso que o Estado, no Estado onde o Estado social mais pesa, emagreça.
O que o "Le Monde" pede não é coisa de esquerda ou de direita. Ou melhor, é coisa de esquerda e de direita. Tal como a dieta dos pobres não é uma opção pela elegância, a austeridade não é uma opção ideológica e não é livrando-nos dela que teremos crescimento. Ao contrário do que reza a demagogia em voga, não é a austeridade que impõe a penúria. É a penúria que impõe austeridade e rigor. Travar a penúria é a grande batalha da Europa. Mas ninguém parece querer chamar os bois pelos seus verdadeiros nomes.
Eva Gaspar
" Tal como a dieta dos pobres não é uma opção pela elegância, a austeridade não é uma opção ideológica e não é livrando-nos dela que teremos crescimento. Ao contrário do que reza a demagogia em voga, não é a austeridade que impõe a penúria. É a penúria que impõe austeridade e rigor.
Nesta semana, os islandeses voltaram a pôr no poder os partidos de centro-direita, porque estarão fartos da "austeridade" do centro-esquerda que, embora tenha enfrentado recessão e desemprego galopantes e bancos e banqueiros delinquentes, não conseguiu frear muitos outros males, a começar pela inflação (o euro roubou-nos a possibilidade de desvalorização cambial, mas em contrapartida tem-nos poupado do mais injusto e dissimulado dos impostos).
Nesta semana, uma nova coligação de governo tomou finalmente posse em Itália com a mesmíssima base de apoio parlamentar do anterior Executivo provisório de Mário Monti, com as mesmíssimas fragilidades e probabilidades de durar meses, não anos, mas agora liderada pelo centro-esquerda que promete (obviamente) dosear a "austeridade" precedente.
Nesta mesma semana, em França - o até agora único grande país do euro onde a "austeridade" fora já politicamente derrotada pelo socialista François Hollande - o Governo viu aprovado o novo programa de estabilidade que adia para 2017 a meta de equilíbrio orçamental. O voto favorável do parlamento francês foi antecedido de um inesperado voto de desaprovação de um dos jornais de referência do centro-esquerda de todo o mundo.
Num editorial provocador, o "Le Monde" dava implicitamente razão a Wolfgang Schäuble, ministro alemão das Finanças, ao constatar que "o pleno emprego, o excedente orçamental e o sucesso económico do país vizinho não podem deixar de provocar inveja". "Os sucessos de Angela Merkel são hoje uma humilhação para a Europa do Sul e para a França".
A comparação com a Alemanha servia de pretexto para uma outra constatação incómoda: há dez anos que Governos franceses prometem e logo adiam o equilíbrio orçamental (foi o conservador Jac-ques Chirac que primeiro fez tábua rasa desse objectivo na "era do euro", incialmente fixado para 2003), e jamais prometem e logo decretam mais impostos e despesa pública. Escreve o jornal que uma década volvida, a conviver com estagnação e desemprego recorde, os franceses sentem-se exaustos de um excesso de rigor que, diz-se, juntará crise à crise mas que, em rigor, "nunca existiu". É preciso que este estado de coisas mude. É preciso que o Estado, no Estado onde o Estado social mais pesa, emagreça.
O que o "Le Monde" pede não é coisa de esquerda ou de direita. Ou melhor, é coisa de esquerda e de direita. Tal como a dieta dos pobres não é uma opção pela elegância, a austeridade não é uma opção ideológica e não é livrando-nos dela que teremos crescimento. Ao contrário do que reza a demagogia em voga, não é a austeridade que impõe a penúria. É a penúria que impõe austeridade e rigor. Travar a penúria é a grande batalha da Europa. Mas ninguém parece querer chamar os bois pelos seus verdadeiros nomes.
Eva Gaspar
MiamiBlueHeart Escreveu:ul Escreveu:O que esta em causa são tuas linhas nada mais , que eu saiba ele é Sportinguista:
-"Coitado do Horta Osório, mais um a ser considerado um despesista, que gosta de viver às custas dos outros, ou um socialista ou comunista por não concordar com a linha seguida.. "
Para terminar ele nao defende despesa publica para o crescimento , mas sim credito dos bancos a iniciativa privada o que mostra que é uma pessoa de bom senso 'MiamiBlueHeart Escreveu:ul Escreveu:Ler frases soltas é no que dá !
"Se nem Keynes desprezava a dívida, porque deveríamos nós fazê-lo?"MiamiBlueHeart Escreveu:ul Escreveu:Voltar a ler na totalidade , vais ver que é oposto do que vai na tua cabeçaMiamiBlueHeart Escreveu:O presidente do Lloyds Banking Group, António Horta Osório, disse hoje que a Europa deve promover políticas de crescimento económico uma vez que já ficou provado que a austeridade sozinha não está a funcionar.
Simples e básico? Pelos vistos não..
Ul,
Pelos vistos é mesmo muito dificil perceber..
Mas vamos lá repetir para os que têm maior dificuldades:
Horta Osório: "uma vez que já ficou provado que a austeridade sozinha não está a funcionar"
Obviamente que quem não quer perceber, nunca irá perceber..
Realmente quem não quer perceber, não percebe mas eu repito:
Horta Osório -"uma vez que já ficou provado que a austeridade sozinha não está a funcionar"
Simples e básico - aliás, os dados falam por si - mas o ditado já diz "o pior cego é aquele que não quer ver".
- Mensagens: 4581
- Registado: 14/3/2009 0:19
- Localização: 16
ul Escreveu:O que esta em causa são tuas linhas nada mais , que eu saiba ele é Sportinguista:
-"Coitado do Horta Osório, mais um a ser considerado um despesista, que gosta de viver às custas dos outros, ou um socialista ou comunista por não concordar com a linha seguida.. "
Para terminar ele nao defende despesa publica para o crescimento , mas sim credito dos bancos a iniciativa privada o que mostra que é uma pessoa de bom senso 'MiamiBlueHeart Escreveu:ul Escreveu:Ler frases soltas é no que dá !
"Se nem Keynes desprezava a dívida, porque deveríamos nós fazê-lo?"MiamiBlueHeart Escreveu:ul Escreveu:Voltar a ler na totalidade , vais ver que é oposto do que vai na tua cabeçaMiamiBlueHeart Escreveu:O presidente do Lloyds Banking Group, António Horta Osório, disse hoje que a Europa deve promover políticas de crescimento económico uma vez que já ficou provado que a austeridade sozinha não está a funcionar.
Simples e básico? Pelos vistos não..
Ul,
Pelos vistos é mesmo muito dificil perceber..
Mas vamos lá repetir para os que têm maior dificuldades:
Horta Osório: "uma vez que já ficou provado que a austeridade sozinha não está a funcionar"
Obviamente que quem não quer perceber, nunca irá perceber..
Realmente quem não quer perceber, não percebe mas eu repito:
Horta Osório -"uma vez que já ficou provado que a austeridade sozinha não está a funcionar"
Simples e básico - aliás, os dados falam por si - mas o ditado já diz "o pior cego é aquele que não quer ver".
- Mensagens: 1399
- Registado: 17/10/2010 19:32
- Localização: 14
Quem está ligado:
Utilizadores a ver este Fórum: Carlos73, Carrancho_, Google [Bot], Google Adsense [Bot], iniciado1, josehenry400, Masterchief e 346 visitantes