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Privatização
Chineses e americanos na corrida aos seguros da Caixa
Maria Ana Barroso
05/09/13 15:13

Dos cinco fundos de investimento que apresentaram propostas não vinculativas, dois passam à fase seguinte.

Dois dos cinco fundos de investimento candidatos à privatização do negócio segurador da Caixa Geral de Depósitos (CGD) irão passar à fase seguinte de apresentação de propostas vinculativas. Segundo foi hoje anunciado em Conselho de Ministros, são os norte-americanos da Apollo Investment, juntamente com os chineses da Fosun, quem está na corrida à compra.

O objectivo do Governo é terminar o processo de privatização dos seguros da Caixa até ao final do ano. Em causa está a alienação de cerca de 30% do mercado segurador português - agregado nas companhias Fidelidade, Multicare e Cares - e um activo de valor estimado superior a mil milhões de euros.

[thisisheavy]

Uma questão.Com a mais que certa privatização da Caixa Seguros, posso invocar essa mesma como razão para recisão de contracto?

[C0rr3i4]

Privatização
Governo aprova condições de venda dos seguros da CGD
Maria Ana Barroso
29/08/13 14:11

O caderno de encargos foi hoje aprovado em Conselho de Ministros.

O Governo aprovou hoje, em Conselho de Ministros, o caderno de encargos da privatização do negócio segurador da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

De acordo com o comunicado agora divulgado, são estabelecidos "os termos e condições da venda directa de referência, relativa à alienação, mediante uma ou mais operações de acções das scoiedades Fidelidade (...), Multicare (...) e Cares)". No entanto, os mesmos não são desvendados, o que deverá acontecer apenas na publicação em Diário da República.

É ainda referido que "a constituição da comissão especial de acompanhamento, ao abrigo da faculdade prevista na lei-quadro das privatizações".

A aprovação do caderno de encargos acontece depois de, no início de Agosto, ter terminado o prazo de apresentação de propostas não vinculativas para a compra dos seguros da Caixa. Tal como noticiou esta semana o Diário Económico, os candidatos são exclusivamente fundos de investimento, não havendo nenhum interessado que seja operador do sector segurador.

Será este caderno de encargos que servirá de base à apresentação por parte dos investidores interessados de propostas vinculativas. O Governo quer ter este processo de privatização fechado até ao final do ano.

[johncq]

Quase todos os índices de acções nacionais possuem pelo menos um Grupo Segurador (Allianz, Axa, Aegon, Mapfre, etc.) e permitia que se colocasse em várias etapas tal como fez com a EDP, REN, PTC, etc. mas com uma agenda mais inteligente. O que não faz sentido nenhum é ter uma grande quota de riscos deste país detida por todos nós através da CGD (mesmo que os resseguros permitam desviar parte do risco na carteira). A CGD não foi criada para gerir participações sociais e não devíamos desvirtuar o seu Propósito e objectivo.

[richardj]

1,5 a 1,9 mil milhões?

alguém consegue explicar como se chegou a esse valor?

Para a bolsa nacional seria bom ter uma empresa dessa dimensão no psi-20. Sempre parece ter mais interesse do que algumas das actuais cotadas...

EDIT: e já agora, isso inclui os hospitais HPP ou não? Esses já foram vendidos a uma empresa brasileira por 86 Milhões ...

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CONSELHO DE MINISTROS
Governo dá prioridade à venda de toda a Caixa Seguros “em conjunto”
02 Maio 2013, 13:39 por Maria João Gago | mjgago@negocios.pt

A venda de “100% da área de seguros” da Caixa Geral de Depósitos foi aprovada esta quinta-feira em Conselho de Ministros. O Governo vai dar prioridade “à alienação em conjunto”, mas não fica descartada uma dispersão de capital em bolsa, sublinhou o ministro da Presidência.
O Conselho de Ministros (CM) aprovou esta quinta-feira a privatização da Caixa Seguros, “holding” seguradora da CGD. O objectivo do Executivo é fazer “a alienação do conjunto dos activos” seguradores do grupo Caixa, por ser o “modelo que assegura a unidade estratégica” deste negócio, justificou Luís Marques Guedes.

“A primeira tentativa será a alienação em conjunto” e de “100% dos activos”, sublinhou o ministro da Presidência no final da reunião ministerial, esclarecendo que o Governo está convicto de que haverá uma “mais-valia” neste modelo de alienação.

O CM estipulou que a privatização deve ser feita “através de uma venda directa, num processo competitivo”, sendo que para o Governo o “ideal” seria uma única instituição comprar todos os activos a alienar. Esta foi a opção escolhida pelo facto de o Governo entender que a “alienação em conjunto” dos activos “é vantajosa para o comprador” e beneficia a realização de mais-valia da operação.

No entanto, está ainda previsto que os trabalhadores das companhias de seguros da CGD possam adquirir até 5% do capital da “holding” e a possibilidade de serem vendidas participações minoritárias através da dispersão em bolsa. “Não é descartada a hipótese de haver venda directa a institucionais, com a obrigação de colocar em bolsa parte dessa participação”, disse o ministro, ressalvando que “o que está previsto” é a operação ser concretizada “através de venda directa a investidores de referência”.

Marques Guedes não se comprometeu com prazos do processo de venda das seguradoras da CGD, afirmando contudo que o objectivo passa por ter a operação concluída este ano. Adiantou que o diploma aprovado pelo Executivo segue agora para promulgação por parte do Presidente da República, sendo a expectativa que no mês de Junho se inicie o processo, com a escolha dos assessores financeiros da operação.

O ministro da Presidência lembrou que um dos objectivos desta operação passa por a CGD se concentrar no seu “core business”, que é a actividade bancária. A Caixa Seguros agrega as seguradoras Fidelidade, Multicare, OK Teleseguros. No mês de Março o banco estattl tinha já alienado a unidade de hospitais, aos brasileiros da Amil, que estava tabém definida no memorando de entendimento assinado com a troika.

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Aprovação
Governo admite OPV e venda directa dos seguros da Caixa
Pedro Latoeiro
02/05/13 13:51

O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros "a alienação de 100%" do negócio segurador da CGD.

Marques Guedes, ministro dos Assuntos Parlamentares, explicou no ‘briefing' após a reunião do Executivo que o processo de alienação poderá combinar uma dispersão em bolsa (OPV) de uma posição minoritária com "a venda directa a investidores de referência, nacionais ou estrangeiros, realizada de forma directa ou indirecta".

A alienação - hoje aprovada em Conselho de Ministros tal como antecipara o Diário Económico -, prevê ainda a reserva de 5% do capital para os trabalhadores do universo segurador do banco público.

Dos seguros da Caixa constam activos como a Fidelidade e a Multicare que no total controlam cerca de 30% do mercado. Em 2011 o negócio segurador da Caixa foi avaliado entre 1,5 e 1,9 mil milhões de euros.