Brisa é a 17.ª empresa que sai de bolsa desde 2003
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Não estava a par da conversa, mas em relação aos off-topics também estou solidário para que haja moderação nesse sentido.
Não levem a mal, mas cada vez me parece mais um fórum de conversas de café (muita política à mistura). Existem dias em que apenas existem 4/5 tópicos na primeira página com referência a acções, comodities, etc.
Tirando a riqueza/valor inquestionável de partilha de informação nalguns deles, noto cada vez menos debate acerca de estratégias, oportunidades, leituras do mercado.
Espero sinceramente que o caldeirão encontre a vivacidade que já existiu noutros tempos.
Cumpts
Não levem a mal, mas cada vez me parece mais um fórum de conversas de café (muita política à mistura). Existem dias em que apenas existem 4/5 tópicos na primeira página com referência a acções, comodities, etc.
Tirando a riqueza/valor inquestionável de partilha de informação nalguns deles, noto cada vez menos debate acerca de estratégias, oportunidades, leituras do mercado.
Espero sinceramente que o caldeirão encontre a vivacidade que já existiu noutros tempos.
Cumpts
"You want to know a little about a lot"
rsacramento Escreveu:já agora, e um pouco off topic, deixa-me expressar a minha ideia acerca do teu recente slide show way: se existisse um botãozinho para fazer pause, de maneira a que pudéssemos deter-nos mais demoradamente num qualquer gráfico, era bem vindo
Vou já tratar disso.
Não vou editar as animações que já coloquei, mas as próximas serão assim (depois aguardarei o teu feed-back

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Elias Escreveu:rsacramento Escreveu:se fores ler bem em nenhum momento chamei OT ao teu post![]()
No post inicial não, mas no segundo fica essa ideia no ar
mantenho o que disse no que tu chamas segundo: estava a falar para o Ulisses, repito, e confirmo que estou farto de OTs

o que eu gostava, e creio que tu também, era abrir o fórum e ver falar-se de bolsa a sério, com sã troca de ideias
isso é que era

já agora, e um pouco off topic, deixa-me expressar a minha ideia acerca do teu recente slide show way: se existisse um botãozinho para fazer pause, de maneira a que pudéssemos deter-nos mais demoradamente num qualquer gráfico, era bem vindo

Elias Escreveu:rsacramento Escreveu:ok, se calhar até tens razão
é que também já ando pelos cabelos com tanto off topic no fórum (assinalado ou não), mas se calhar o problema é mesmo meu
O problema não é apenas teu, eu próprio já me manifestei por várias vezes neste espaço contra a proleferação de off-topics. Estou solidário contigo nessa causa.
O que não posso aceitar é que o presente tópico seja confundido com um OT
se fores ler bem em nenhum momento chamei OT ao teu post


rsacramento Escreveu:ok, se calhar até tens razão
é que também já ando pelos cabelos com tanto off topic no fórum (assinalado ou não), mas se calhar o problema é mesmo meu
O problema não é apenas teu, eu próprio já me manifestei por várias vezes neste espaço contra a proleferação de off-topics. Estou solidário contigo nessa causa.
O que não posso aceitar é que o presente tópico seja confundido com um OT

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rsacramento Escreveu:podias ter colocado essa notícia no tópico da cotada![]()
De facto podia, mas optei por não o fazer uma vez que este tópico não é apenas sobre a Brisa mas sim sobre as entradas e saídas que houve nos últimos 10 anos. Ou seja, embora o título faça referência à Brisa, o conteúdo é muito mais abrangente (o título pode induzir em erro neste aspecto).
Por outras palavras: o tema do tópico não é a Brisa, mas sim as entradas e saídas de bolsa nos últimos 10 anos (sendo a Brisa dada como exemplo).
rsacramento Escreveu:se até tu abres tópicos desnecessários, o que não farão outros ...
Não percebo muito bem esta comparação.

Isto não é um off-topic e muito menos um tópico desnecessário, pelo contrário é o mais on-topic possível (tem a ver com bolsa) e creio que faz todo o sentido.
É um facto que por vezes tenho chamado a atenção de outros participantes, nomeadamente quando são criados tópicos duplicados (por exemplo, um novo tópico para uma cotada que já tem um tópico), mas como referi o presente tópico não é uma duplicação.
Se pretendes combater a criação de tópicos 'desnecessários', sugiro que apontes as tuas baterias aos off-topics

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Brisa é a 17.ª empresa que sai de bolsa desde 2003
Brisa é a 17.ª empresa que sai de bolsa desde 2003
PEDRO CRISÓSTOMO 10/04/2013 - 10:58
publico
A meses de completar 16 anos em bolsa, Brisa negoceia na praça portuguesa pela última vez nesta quarta-feira.
A Brisa está hoje pelo último dia cotada na Bolsa de Lisboa. É o ponto final num processo que começou com a Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela Tagus e que termina com a luz verde do regulador do mercado de capitais para a concessionária perder a qualidade de sociedade aberta.
Até agora, e por diferentes razões, 16 empresas tinham deixado de estar cotadas na praça lisboeta desde 2003, mas outras nove entraram na bolsa no mesmo período e o total de acções é hoje bastante superior, de acordo com dados cedidos ao PÚBLICO pela Euronext Lisboa, que gere a plataforma bolsista portuguesa.
A cotação da Brisa fechou na terça-feira a valer 2,21 euros e assim se mantinha por volta das 10h30 de hoje. As acções estão um cêntimo abaixo do valor que a sociedade que controla a Brisa, a Tagus (grupo José de Mello e fundo britânico Arcus), vão pagar aos accionistas minoritários que estiverem interessados em vender os títulos que detêm na concessionária de auto-estradas.
Na sequência da OPA que lançou sobre a Brisa, a Tagus controla 84,8% do capital e 92% dos direitos de voto da empresa. Tendo ficado apenas uma pequena fatia do capital disperso em bolsa, a Brisa tem vantagens, do ponto de vista da Tagus, em perder a qualidade de sociedade aberta, porque permite uma reavaliação dos títulos da Brisa e assim beneficiam o valor dos activos entregues como garantia aos bancos.
Avaliado o pedido feito pela Tagus para as acções da Brisa deixarem de negociar em bolsa (a empresa já deixou de pertencer ao PSI-20 em Agosto), a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários fixou em 2,22 euros a contrapartida da Tagus aos pequenos accionistas, para estes venderem as acções sobrantes da Brisa.
Para os accionistas que quiserem vender os títulos que detêm na Brisa, terão de se dirigir a um banco, que funcionará como intermediário financeiro, e manifestar a intenção de vender as acções à Tagus, explicou a CMVM. Terão de o fazer entre quinta-feira e o dia 13 de Maio.
A saída de bolsa da Brisa – onde está presente desde Novembro de 1997 – dá, assim, o tiro de partida para a Tagus poder comprar acções que ainda não detém na concessionária.
A entrada de nove empresas
Ao perder a qualidade de sociedade aberta, a Brisa torna-se na 17.ª empresa que sai da bolsa desde 2003. Nesse ano, segundo dados da Euronext Lisboa, foram excluídas a Vodafone Telecel, a Central Banco de Investimento e a Barbosa & Almeida.
No ano seguinte, houve mais três saídas da praça portuguesa: o Banco Comercial dos Açores (na sequência da integração no Banif), o Totta & Açores (depois de ser comprado pelo Santander) e a Somague (adquirida pela espanhola Sacyr).
Só em 2006 haveria empresas a perder a qualidade de sociedade aberta, a Efacec Capital e o Modelo Continente (do grupo Sonae, que detém o PÚBLICO). A Gescartão e a Tertir - Terminais Portugal deixaram de estar cotadas em 2007.
Dois anos mais tarde, sai a Cires - Companhia Industrial de Resinas Sintéticas, seguindo-se, já em 2010, a Europac e o Finibanco (na sequência da compra pelo Montepio).
As três saídas mais recentes são a Papelaria Fernandes, em 2011, e a Sacyr Vallehermoso e a Fisipe, no ano passado.
No entanto, desde 2003, entraram em bolsa a Galp, a EDP Renovávei, a REN, a Benfica SAD, a Sonae Capital, o Banco Popular, a F. Ramada, a Martifer e a ISA.
Segundo a Euronext, a capitalização bolsista passou de cerca de 74.000 milhões de euros em Abril de 2003, por altura da saída de bolsa da Vodafone Telecel, para mais de 112.000 milhões de euros.
PEDRO CRISÓSTOMO 10/04/2013 - 10:58
publico
A meses de completar 16 anos em bolsa, Brisa negoceia na praça portuguesa pela última vez nesta quarta-feira.
A Brisa está hoje pelo último dia cotada na Bolsa de Lisboa. É o ponto final num processo que começou com a Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pela Tagus e que termina com a luz verde do regulador do mercado de capitais para a concessionária perder a qualidade de sociedade aberta.
Até agora, e por diferentes razões, 16 empresas tinham deixado de estar cotadas na praça lisboeta desde 2003, mas outras nove entraram na bolsa no mesmo período e o total de acções é hoje bastante superior, de acordo com dados cedidos ao PÚBLICO pela Euronext Lisboa, que gere a plataforma bolsista portuguesa.
A cotação da Brisa fechou na terça-feira a valer 2,21 euros e assim se mantinha por volta das 10h30 de hoje. As acções estão um cêntimo abaixo do valor que a sociedade que controla a Brisa, a Tagus (grupo José de Mello e fundo britânico Arcus), vão pagar aos accionistas minoritários que estiverem interessados em vender os títulos que detêm na concessionária de auto-estradas.
Na sequência da OPA que lançou sobre a Brisa, a Tagus controla 84,8% do capital e 92% dos direitos de voto da empresa. Tendo ficado apenas uma pequena fatia do capital disperso em bolsa, a Brisa tem vantagens, do ponto de vista da Tagus, em perder a qualidade de sociedade aberta, porque permite uma reavaliação dos títulos da Brisa e assim beneficiam o valor dos activos entregues como garantia aos bancos.
Avaliado o pedido feito pela Tagus para as acções da Brisa deixarem de negociar em bolsa (a empresa já deixou de pertencer ao PSI-20 em Agosto), a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários fixou em 2,22 euros a contrapartida da Tagus aos pequenos accionistas, para estes venderem as acções sobrantes da Brisa.
Para os accionistas que quiserem vender os títulos que detêm na Brisa, terão de se dirigir a um banco, que funcionará como intermediário financeiro, e manifestar a intenção de vender as acções à Tagus, explicou a CMVM. Terão de o fazer entre quinta-feira e o dia 13 de Maio.
A saída de bolsa da Brisa – onde está presente desde Novembro de 1997 – dá, assim, o tiro de partida para a Tagus poder comprar acções que ainda não detém na concessionária.
A entrada de nove empresas
Ao perder a qualidade de sociedade aberta, a Brisa torna-se na 17.ª empresa que sai da bolsa desde 2003. Nesse ano, segundo dados da Euronext Lisboa, foram excluídas a Vodafone Telecel, a Central Banco de Investimento e a Barbosa & Almeida.
No ano seguinte, houve mais três saídas da praça portuguesa: o Banco Comercial dos Açores (na sequência da integração no Banif), o Totta & Açores (depois de ser comprado pelo Santander) e a Somague (adquirida pela espanhola Sacyr).
Só em 2006 haveria empresas a perder a qualidade de sociedade aberta, a Efacec Capital e o Modelo Continente (do grupo Sonae, que detém o PÚBLICO). A Gescartão e a Tertir - Terminais Portugal deixaram de estar cotadas em 2007.
Dois anos mais tarde, sai a Cires - Companhia Industrial de Resinas Sintéticas, seguindo-se, já em 2010, a Europac e o Finibanco (na sequência da compra pelo Montepio).
As três saídas mais recentes são a Papelaria Fernandes, em 2011, e a Sacyr Vallehermoso e a Fisipe, no ano passado.
No entanto, desde 2003, entraram em bolsa a Galp, a EDP Renovávei, a REN, a Benfica SAD, a Sonae Capital, o Banco Popular, a F. Ramada, a Martifer e a ISA.
Segundo a Euronext, a capitalização bolsista passou de cerca de 74.000 milhões de euros em Abril de 2003, por altura da saída de bolsa da Vodafone Telecel, para mais de 112.000 milhões de euros.
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