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Caldeirão da Bolsa

Aumento da idade de reforma para os 67 anos

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por ferradura » 11/4/2013 23:26

E que tal, em vez de ir para a reforma, atirar-se para um alto forno e assim gerar energia electrica ?
(já agora, doentes, velhos, deficientes).
Era a festa total.

Acabava-se o defice que era uma maravilha.Enfim.

Penso que o maior problema é o desemprego.Isso sim é que é grave.

No entanto penso que existe dois Portugal.Aqueles dos que ganham bem, têm bom emprego e estável.E aqueles que estão a perder tudo.

Seria bom, que aquela malta que anda a matar-se para comprar o telemóvel de última geração, o o IPAD, ou o carro, desse o dinheiro a um fundo de investimento para um qualquer projecto.
Existem muito por ai.
Pelo menos seria mais produtivo.

NÃO ESQUECER, comprar essa tecnologia é como empobreçer mais Portugal.

Penso que os investimentos financeiros de particulares deveriam ser taxados a 0%.

Não esquecer que quanto mais ganhamos (principalmente em produtos internacionais), equivale a uma exportação.Pois é...
 
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por Valete » 11/4/2013 22:06

MarcoAntonio Escreveu:
Valete Escreveu:Uma pergunta simples: acham possível que uma pessoa que faça 65 anos em 30/06 deste ano ainda lhe veja a reforma recusada?

Conheço uma pessoa nessa situação, em que até: já "meteu os papeis".

Levar com essa medida assim a seco, seria demasiado cruel....


A medida não entrou em vigor nem nada que se pareça. Aliás, hoje um membro do Governo apareceu a dizer que o que corria a comunicação social - como a história da alteração da idade da reforma - era especulativo, ainda não tinham tomado nenhuma decisão sobre que medidas tomar (quanto mais ser aprovada e entrar em vigor).


Sim, não entrou em vigor, até porque nem sequer existe.
Aliás, este tipo de normas costuma ser para o futuro próximo e implementada de forma gradual e progressiva.

No entanto, o que tem vindo na CS é que esta medida será para combater os efeitos dos chumbos do TC, logo terá ter efeitos imediatos e visíveis.

E como neste momento estamos em regime de "Lei Marcial Financeira", já coloco todas as hipóteses como válidas.
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por MarcoAntonio » 11/4/2013 21:59

Valete Escreveu:Uma pergunta simples: acham possível que uma pessoa que faça 65 anos em 30/06 deste ano ainda lhe veja a reforma recusada?

Conheço uma pessoa nessa situação, em que até: já "meteu os papeis".

Levar com essa medida assim a seco, seria demasiado cruel....


A medida não entrou em vigor nem nada que se pareça. Aliás, hoje um membro do Governo apareceu a dizer que o que corria a comunicação social - como a história da alteração da idade da reforma - era especulativo, ainda não tinham tomado nenhuma decisão sobre que medidas tomar (quanto mais ser aprovada e entrar em vigor).
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Valete » 11/4/2013 21:54

Uma pergunta simples: acham possível que uma pessoa que faça 65 anos em 30/06 deste ano ainda lhe veja a reforma recusada?

Conheço uma pessoa nessa situação, em que até: já "meteu os papeis".

Levar com essa medida assim a seco, seria demasiado cruel....
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por richardj » 11/4/2013 20:09

já, e para complementar o assunto:

Caixa Geral de Aposentações: média de idades dos aposentados/reformados à data da aposentação:
http://www.pordata.pt/Portugal/Caixa+Ge ... tacao-1085


Duração média das pensões da Caixa Geral de Aposentações:
http://www.pordata.pt/Portugal/Duracao+ ... acoes-2329


Reformados e aposentados da Caixa Geral de Aposentações: total e por escalões de pensão:
http://www.pordata.pt/Portugal/Reformad ... ensao-2129


Pensionistas da Segurança Social no total da população residente com 15 e mais anos (%):
http://www.pordata.pt/Portugal/Pensioni ... ercentagem)+(R)-718


Pensionistas: total, da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações:
http://www.pordata.pt/Portugal/Pensioni ... tacoes-851


Média de idades dos novos pensionistas de velhice e invalidez da Segurança Social: total e por sexo:
http://www.pordata.pt/Portugal/Media+de ... +sexo-1121


Pensionistas de velhice do regime geral da Segurança Social: total e por escalões de pensão (em euros):
http://www.pordata.pt/Portugal/Pensioni ... +(em+euros)-2001


Caixa Geral de Aposentações: receitas e despesas:
http://www.pordata.pt/Portugal/Caixa+Ge ... spesas-387


Receitas da Segurança Social: total e por tipo:
http://www.pordata.pt/Portugal/Receitas ... r+tipo-123


Despesa da Segurança Social: total e por tipo:
http://www.pordata.pt/Portugal/Despesa+ ... r+tipo-100
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por amartins42 » 11/4/2013 20:06

Sempre fui contra o aumento da idade da reforma. Invocar a sustentabilidade não é um argumento sustentável, por motivo do problema ser mais provocado pelo abuso na concessão dessas reformas. 1º, que sejam combatidos os abusos, para depois se falar em sustentabilidade?

Houve muitas reformas, aos 40 anos e tal, algumas milionárias. Não se compreende porque , em 2013, a presidente da câmara de Palmela ir reformar-se ao 48 anos. E os juízes do Tribunal Constitucional,com reforma aos 40 anos, como pode o sistema aguentar?

Por outro lado, como é possível haver pessoas com duas e três reformas como se essas pessoas tivesse vivido duas ou três vidas ao mesmo tempo?

Desculpem, mas o sistema mais parece um jogo de lotaria, onde é preciso sorte.

Pois quem em final de carreira, conseguiu duas ou três boas reformas, se não foi sorte?

Pessoalmente , mais do que a idade, significa o que vou levar?
 
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por pepe7 » 11/4/2013 19:35

jabreu3 Escreveu:Subam para os 90 anos... isso é que era.

Excepto para uns milhares de preveligiados que se reformam com meia duzia de anos de trabalho, claro.


:clap: :clap: :clap:
Abraço,
Pepe

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por MarcoAntonio » 11/4/2013 18:52

Já agora, uma correcção. Segundo o Relatório e Contas da Segurança Social:

http://www2.seg-social.pt/preview_docum ... 5213&m=PDF

em 2010 a carreira contributiva média situava-se nos 25,5 anos.

---------------

E no mesmo ano, na Caixa Geral de Aposentações, a carreira contributiva média estava nos 29,9 anos, conforme se pode ver aqui:

http://www.cga.pt/relatoriocontas.asp

---------------



Resumindo, é pior do que eu tinha dito.



Em relação a carreira contributivas de 40 anos:

- No passado (por vezes há quem diga "eu trabalhei 40 anos" ou "o meu pai trabalhou 40 anos", etc) era uma excepção, não a regra. A média da carreira contributiva era bem mais baixa e tinha de ser corrigido;

- No presente, quando acontece porque estão a ser obrigados, então esses já fazem parte dos que estão a pagar pelos erros passados (e quem beneficia/beneficiou deles, não se passa nada).
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por Blue Epsilon » 11/4/2013 18:43

myself11 Escreveu:Conheço alguns casos de pessoas com 41 anos de descontos e que, graças a este Governo, não se podem reformar porque têm "apenas" 62 anos. Vão ter que trabalhar mais 5 anos? Isto é justo? E não são reformas milionárias, nem nada que se pareça.



Quando for a nossa vez deve ser lá pelos 70 anos...

Justo? Isso não é um conceito aplicável nas medidas tomadas no nosso país.
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
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por AmigosdaBolsa » 11/4/2013 18:42

MarcoAntonio Escreveu:
JMHP Escreveu:Não são dois anos mais que impedem os jovens de conseguir um emprego, os défices sucessivos contribuem muito mais do que isso. Para além de que nem todas as pessoas chegam infelizmente aos 67 anos de vida.


Não são dois anos, são mais. A média da reforma não é 65 anos e para além desta subida dos limites, existem/existirão/existiriam penalizações maiores para quem se reformar antes dos 67 anos.

Se não estou em erro, as actuais formulas de atribuição do valor da pensão já penalizam mais do que as anteriores (e a média já está a subir ligeiramente) mas as notícias, ainda que especulativas, referem o agravamento dessas penalizações.

Portanto, expectavelmente, estamos a falar de um aumento maior do que os dois anos da idade de referência.



Se não me falha a memória (tinha de ir consultar) as carreiras contributivas têm períodos médios da ordem dos 35 anos. Se estimarmos que esta medida faria subir a média na ordem dos 3 anos a prazo, então a perda de postos de trabalho era da ordem dos 10% sensivelmente. Isto é, de futuro, onde antes haveia lugar para 10 jovens, passaria a haver lugar apenas para 9, mais coisa menos coisa.


Em relação à medida, tendo em conta a subida da esperança média de vida, não estou propriamente contra. O meu problema com esta questão é a mesma de sempre: a profunda injustiça social baseada num pseudo-justo conceito de "direitos adquiridos", que de justo não tem nada, é uma verdadeira aberração(!) - que implica desigualdades e desproporcionalidades (curiosamente, contradiz os principios constitucionais mas "ninguém" parece preocupar-se com isso neste caso, talvez porque o poder está nas mãos das gerações mais velhas - mas que está altamente impregnado na sociedade, na nossa pelo menos, e que resulta sempre em que quem vem atrás é que tem de pagar pelos erros dos que vieram antes.



Os que mais beneficiam são os que menos são penalizados e os que menos beneficiam são os que mais são penalizados:

- As gerações anteriores descontaram menos (em proporção aos vencimentos).

- As gerações anteriores podiam reformar-se mais antecipadamente e com penalizações menores ou inexistentes desde reformas aos 55 anos até às ridículas reformas de políticos e juízes aos 40 e pouco, mas mesmo o cidadão comum podia reformar-se entre os 55 e 60 anos com facilidade.

- As gerações anteriores tinham reformas calculadas com formulas que resultavam em vencimentos superiores (mesmo nos casos onde se registava uma situação de reforma antecipada).


Entretanto, acendeu-se uma luz (ou deu-se uma crise terrível) e percebeu-se finalmentee que a situação era insustentável: a esperança de vida estava a subir, a taxa de natalidade a baixar, cada vez mais pensionistas (a auferir imenso, cada vez mais) e cada vez menos activos (com crescimento económico a estagnar, logo vencimentos a travar e isto é quando não são cortados).

Medidas para resolver esta situação insustentável?

- Malta "nova", façam favor de descontar mais (já está em vigor).

- Também terão de trabalhar até mais tarde (já está parcialmente em vigor, com as maiores penalizações implícitas e com impedimentos a pré-reforma que antes não existiam).

- E também terão pensões calculadas de forma que receberão menos de reforma quando lá chegarem.



Isto porque no conceito distorcido de justiça implícito, não se pode tirar direitos que não se deviam ter atribuidos e para manter esses direitos absurdamente atribuidos, pode-se não só não dar os mesmos direitos aos outros (negando os principios constitucionais de igualdade e proporcionalidades, que aqui passam completamente ao lado) como ainda se pode sugá-los até ao tutano se assim for preciso para manter os desiquilibrios.

Absurdo e injusto. Jamais poderei compreender e aceitar isto. Mesmo que eu estivesse do lado dos beneficiados, entenderia que isto de justo não tem nada. É simplesmente uma geração a atropelar outra exercendo o poder que tem para manter a situação!

(da mesma forma que os políticos usam o poder que têm para se auto atribuir direitos e benefícios que praticamente mais ninguém tem, basicamente é a mesma coisa)


:clap:

Concordo em absoluto!
 
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por myself11 » 11/4/2013 18:37

Conheço alguns casos de pessoas com 41 anos de descontos e que, graças a este Governo, não se podem reformar porque têm "apenas" 62 anos. Vão ter que trabalhar mais 5 anos? Isto é justo? E não são reformas milionárias, nem nada que se pareça.
 
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por MarcoAntonio » 11/4/2013 18:27

JMHP Escreveu:Não são dois anos mais que impedem os jovens de conseguir um emprego, os défices sucessivos contribuem muito mais do que isso. Para além de que nem todas as pessoas chegam infelizmente aos 67 anos de vida.


Não são dois anos, são mais. A média da reforma não é 65 anos e para além desta subida dos limites, existem/existirão/existiriam penalizações maiores para quem se reformar antes dos 67 anos.

Se não estou em erro, as actuais formulas de atribuição do valor da pensão já penalizam mais do que as anteriores (e a média já está a subir ligeiramente) mas as notícias, ainda que especulativas, referem o agravamento dessas penalizações.

Portanto, expectavelmente, estamos a falar de um aumento maior do que os dois anos da idade de referência.



Se não me falha a memória (tinha de ir consultar) as carreiras contributivas têm períodos médios da ordem dos 35 anos. Se estimarmos que esta medida faria subir a média na ordem dos 3 anos a prazo, então a perda de postos de trabalho era da ordem dos 10% sensivelmente. Isto é, de futuro, onde antes haveia lugar para 10 jovens, passaria a haver lugar apenas para 9, mais coisa menos coisa.


Em relação à medida, tendo em conta a subida da esperança média de vida, não estou propriamente contra. O meu problema com esta questão é a mesma de sempre: a profunda injustiça social baseada num pseudo-justo conceito de "direitos adquiridos", que de justo não tem nada, é uma verdadeira aberração(!) - que implica desigualdades e desproporcionalidades (curiosamente, contradiz os principios constitucionais mas "ninguém" parece preocupar-se com isso neste caso, talvez porque o poder está nas mãos das gerações mais velhas - mas que está altamente impregnado na sociedade, na nossa pelo menos, e que resulta sempre em que quem vem atrás é que tem de pagar pelos erros dos que vieram antes.



Os que mais beneficiam são os que menos são penalizados e os que menos beneficiam são os que mais são penalizados:

- As gerações anteriores descontaram menos (em proporção aos vencimentos).

- As gerações anteriores podiam reformar-se mais antecipadamente e com penalizações menores ou inexistentes desde reformas aos 55 anos até às ridículas reformas de políticos e juízes aos 40 e pouco, mas mesmo o cidadão comum podia reformar-se entre os 55 e 60 anos com facilidade.

- As gerações anteriores tinham reformas calculadas com formulas que resultavam em vencimentos superiores (mesmo nos casos onde se registava uma situação de reforma antecipada).


Entretanto, acendeu-se uma luz (ou deu-se uma crise terrível) e percebeu-se finalmentee que a situação era insustentável: a esperança de vida estava a subir, a taxa de natalidade a baixar, cada vez mais pensionistas (a auferir imenso, cada vez mais) e cada vez menos activos (com crescimento económico a estagnar, logo vencimentos a travar e isto é quando não são cortados).

Medidas para resolver esta situação insustentável?

- Malta "nova", façam favor de descontar mais (já está em vigor).

- Também terão de trabalhar até mais tarde (já está parcialmente em vigor, com as maiores penalizações implícitas e com impedimentos a pré-reforma que antes não existiam).

- E também terão pensões calculadas de forma que receberão menos de reforma quando lá chegarem.



Isto porque no conceito distorcido de justiça implícito, não se pode tirar direitos que não se deviam ter atribuidos e para manter esses direitos absurdamente atribuidos, pode-se não só não dar os mesmos direitos aos outros (negando os principios constitucionais de igualdade e proporcionalidades, que aqui passam completamente ao lado) como ainda se pode sugá-los até ao tutano se assim for preciso para manter os desiquilibrios.

Absurdo e injusto. Jamais poderei compreender e aceitar isto. Mesmo que eu estivesse do lado dos beneficiados, entenderia que isto de justo não tem nada. É simplesmente uma geração a atropelar outra exercendo o poder que tem para manter a situação!

(da mesma forma que os políticos usam o poder que têm para se auto atribuir direitos e benefícios que praticamente mais ninguém tem, basicamente é a mesma coisa)
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Blue Epsilon » 11/4/2013 18:11

acintra Escreveu:Concordo porque com o avanço da medicina, tratamentos e tipo de vida a esperança de vida aumentou!

Este aumento devia ser para todos sem excepção inclusive para os juizes do Tribunal Constitucional, deputados, Banco de Portugal e Diplomatas.

Só assim se daria uma boa imagem que todos devem contribuir para o bem de Portugal.



Neste país? Era bom, mas não acredito que essa classes com protecções "blindadas", quais PPPs, não se protejam, como é habitual.
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por Zeb_PT » 11/4/2013 18:10

Porque não acabar duma vez com as reformas diminuindo o que é cobrado para as mesmas ficando da responsabilidade de cada um fazer o seu PPR?

Espera...temos de pagar as reformas milionárias já existentes...
http://marketapprentice.wordpress.com

Para muito errar e muito mais aprender!

"who loses best will win in the end!" - Phantom of the Pits

Nota: As análises apresentadas constituem artigos de opinião do autor, não devendo ser entendidos como recomendações de compra e venda ou aconselhamento financeiro.
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por jabreu3 » 11/4/2013 18:07

Subam para os 90 anos... isso é que era.

Excepto para uns milhares de preveligiados que se reformam com meia duzia de anos de trabalho, claro.
 
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por JMHP » 11/4/2013 17:53

Não são dois anos mais que impedem os jovens de conseguir um emprego, os défices sucessivos contribuem muito mais do que isso. Para além de que nem todas as pessoas chegam infelizmente aos 67 anos de vida.
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por pocoyo » 11/4/2013 17:48

Fica mais dificil um jovem entrar no mercado de trabalho e por consequencia a taxa de natalidade diminui. Se não tiverem cuidado logo mais este país só tem velhos.
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por dfviegas » 11/4/2013 17:35

acintra Escreveu:Concordo porque com o avanço da medicina, tratamentos e tipo de vida a esperança de vida aumentou!

Este aumento devia ser para todos sem excepção inclusive para os juizes do Tribunal Constitucional, deputados, Banco de Portugal e Diplomatas.

Só assim se daria uma boa imagem que todos devem contribuir para o bem de Portugal.


Se o pessoal só sai aos 67, ainda fica mais dificil a malta nova entrar, ou seja mais desemprego.

Tapa-se a cabeça destapa-se os pés e vice-versa.
 
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por acintra » 11/4/2013 9:33

Concordo porque com o avanço da medicina, tratamentos e tipo de vida a esperança de vida aumentou!

Este aumento devia ser para todos sem excepção inclusive para os juizes do Tribunal Constitucional, deputados, Banco de Portugal e Diplomatas.

Só assim se daria uma boa imagem que todos devem contribuir para o bem de Portugal.
Um abraço e bons negócios.

Artur Cintra
 
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Aumento da idade de reforma para os 67 anos

por acintra » 11/4/2013 9:30

11 Abril 2013, 09:00 por Jornal de Negócios | jng@negocios.pt
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Uma das medidas do lado das pensões que está em cima da mesa passa por subir a idade legal de reforma, ainda este ano.
A idade legal da reforma pode subir dos 65 para os 67 anos ainda este ano. Esta é uma das medidas que está contida na lista de cortes estruturais da despesa no valor de quatro mil millhões de euros, avança esta manhã a TSF, que diz que o Governo admite antecipá-la já para 2013.



A decisão ainda não está fechada, sabe o Negócios, estando em cima da mesa como uma das várias alternativas que estão ainda a ser avaliadas. A avançar, a medida forçaria os trabalhadores a manterem-se mais anos no mercado de trabalho, ou a reformarem-se com penalizações maiores (caso as reformas antecipadas na Segurança Social fossem simultaneamente desbloqueadas). Para quem está em desemprego de longa duração, poderia significar o aumento da despesa social do Estado com protecção social.



Novos tectos para a despesa definidos hoje


A TSF avança ainda que hoje em Conselho de Ministros serão definidos novos tectos para a despesa, por Ministério, isto depois da ordem de congelamento geral dada por Vítor Gaspar.



As Finanças esperam poupar 600 milhões de euros em despesa corrente este ano, podendo os restantes 600 milhões ser obtidos em cortes nas prestações sociais, avança a estação de rádio.



Tal como o Negócios já adiantou, parte desta poupança deverá vir do subsído de desemprego e de doença. Apesar de o Tribunal Constitucional ter chumbado as taxas de 6% e 5%, respectivamente, o Governo entende que pode repôr os cortes desde que salvaguarde quem recebe os valores mínimos (que também tinham sido abrangidos pela nova contribuição).



Ao fazê-lo, conseguirá recuperar os cerca de 150 milhões de euros que a medida representa ou até mais, caso opte por agravar a taxa de penalização
Um abraço e bons negócios.

Artur Cintra
 
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