Tribunal Constitucional anuncia amanhã as suas decisões
mais_um Escreveu:rmachado Escreveu:Parece que este senhor percebe do assunto:
http://causa-nossa.blogspot.pt/2013/04/ ... vocos.html
E se bem me lembro não é um perigoso neo liberal...
Já que o Quico não responde pode ser que tu o faças, o que é que a decisão do TC tem a ver com neoliberalismo?![]()
Aparentemente nada.. mas como normalmente as coisas são:
Medidas de um governo neo liberal;
Mandamos para o TC;
Ele diz que parece que temos umas coisas inconstitucionais;
Ouvimos logo comentários de pois foi a derrota das politicas neoliberais...
Logo.. a lógica da batata parece dizer que o TC é anti neoliberal...

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artista Escreveu:K. Escreveu:Caros artista e JMHP, mesmo podendo ser uma estratégia de defesa do governo, mas não me deixa de parecer estranho ser dada tanta importância a um chumbo que leva a um desvio de 0.4% (e não de 0.8%, pois os 1.300 EUR vão ser taxados directa e indirectamente).
O espantoso é que raramente se fala do que na realidade se passou: a decisão do tribunal viabilizou quase 4.000 milhões em austeridade, que são mais do que suficientes para garantir o pagamento das tranches e viabilizar a negociação do prazos.
Parece-me um número de entretenimento para aumentar as audiências dos telejornais.
Pois, eu acho é que é um número e entretenimento para viabilizar os cortes que agora vão fazer... é importante não esquecer as declarações que o presidente já fez, e declarações que os próprios membros do governo já fizeram. Sem dramatização não se justificaria ir tão longe como provavelmente irão...
O discurso do PM foi uma operação de marketing, transmitindo para fora , ou seja quem nos empresta o "dinheiro que paga o circo", precisamente aquilo que eles queriam ouvir, os indexantes da dívida a 10 anos confirmam isso mesmo.
Não acredito um instante que o Gaspar se deixa surpreender pelos acontecimentos...para mim o Governo já estava à espera.
Numa altura em que o executivo perdia momentum aparece um desafio para cerrar fileiras e reiterar empenho e espirito de compromisso.
Os subsídios são a bolsa de oxigénio que a economia precisava e a desculpa para poder começar a desbravar nas despesas de mau funcionamento do estado.
Wisfull thinking

“A única diferença entre mim e um louco é que eu não sou louco.”
Salvador Dali
Salvador Dali
rmachado Escreveu:Parece que este senhor percebe do assunto:
http://causa-nossa.blogspot.pt/2013/04/ ... vocos.html
E se bem me lembro não é um perigoso neo liberal...
Já que o Quico não responde pode ser que tu o faças, o que é que a decisão do TC tem a ver com neoliberalismo?


"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
mfsr1980 Escreveu:Eu estou certo que o que o sector público precisa é de um EMPRESA PRIVADA de recursos humanos que faça um levantamento sector por sector de quais os elementos mínimos necessários para que o sector funcione.
Esta empresa não deve ser partidária e têm de sustentar a sua tese em aspetos meramente técnicos e deve tratar de toda a logística necessária para que nenhum sector fique inoperacional.
O problema é que essa empresa iria ser de algum amigo de um dos políticos e faria um estudo que desse jeito ao governo.
Sim, é isso mesmo, eu não acredito na imparcialidade em Portugal. Existem demasiados interesses instalados e promiscuidade corporativa/política.
Preferia que fosse uma empresa de RH atribuída pela Troika.
Segue a tendência e não te armes em herói ao tentar contrariá-la.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Podes tentar, mas o Mercado é um monstro selvagem que provavelmente te irá engolir.
Eu estou certo que o que o sector público precisa é de um EMPRESA PRIVADA de recursos humanos que faça um levantamento sector por sector de quais os elementos mínimos necessários para que o sector funcione.
Esta empresa não deve ser partidária e têm de sustentar a sua tese em aspetos meramente técnicos e deve tratar de toda a logística necessária para que nenhum sector fique inoperacional.
Esta empresa não deve ser partidária e têm de sustentar a sua tese em aspetos meramente técnicos e deve tratar de toda a logística necessária para que nenhum sector fique inoperacional.
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K. Escreveu:Caros artista e JMHP, mesmo podendo ser uma estratégia de defesa do governo, mas não me deixa de parecer estranho ser dada tanta importância a um chumbo que leva a um desvio de 0.4% (e não de 0.8%, pois os 1.300 EUR vão ser taxados directa e indirectamente).
O espantoso é que raramente se fala do que na realidade se passou: a decisão do tribunal viabilizou quase 4.000 milhões em austeridade, que são mais do que suficientes para garantir o pagamento das tranches e viabilizar a negociação do prazos.
Parece-me um número de entretenimento para aumentar as audiências dos telejornais.
Eu iria mais por aí. Num pais tão pequenino e com tantas ramificações do poder não acredito sinceramente que isto não estivesse já mais ou menos encenado.
é agora mais fácil fazer reformas dolorosas (despedimentos de F.p. por exemplo) com o argumento de que "nós tentamos outra via mas não nos deixaram".
se for essa a verdade é bem jogado pelas forças do poder (note-se que não falo do governo)
abraço
Let´s Cruise forever
K. Escreveu:Caros artista e JMHP, mesmo podendo ser uma estratégia de defesa do governo, mas não me deixa de parecer estranho ser dada tanta importância a um chumbo que leva a um desvio de 0.4% (e não de 0.8%, pois os 1.300 EUR vão ser taxados directa e indirectamente).
O espantoso é que raramente se fala do que na realidade se passou: a decisão do tribunal viabilizou quase 4.000 milhões em austeridade, que são mais do que suficientes para garantir o pagamento das tranches e viabilizar a negociação do prazos.
Parece-me um número de entretenimento para aumentar as audiências dos telejornais.
Pois, eu acho é que é um número e entretenimento para viabilizar os cortes que agora vão fazer... é importante não esquecer as declarações que o presidente já fez, e declarações que os próprios membros do governo já fizeram. Sem dramatização não se justificaria ir tão longe como provavelmente irão...
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Caros artista e JMHP, mesmo podendo ser uma estratégia de defesa do governo, mas não me deixa de parecer estranho ser dada tanta importância a um chumbo que leva a um desvio de 0.4% (e não de 0.8%, pois os 1.300 EUR vão ser taxados directa e indirectamente).
O espantoso é que raramente se fala do que na realidade se passou: a decisão do tribunal viabilizou quase 4.000 milhões em austeridade, que são mais do que suficientes para garantir o pagamento das tranches e viabilizar a negociação do prazos.
Parece-me um número de entretenimento para aumentar as audiências dos telejornais.
O espantoso é que raramente se fala do que na realidade se passou: a decisão do tribunal viabilizou quase 4.000 milhões em austeridade, que são mais do que suficientes para garantir o pagamento das tranches e viabilizar a negociação do prazos.
Parece-me um número de entretenimento para aumentar as audiências dos telejornais.
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JMHP Escreveu:K. Escreveu:Ainda não percebi porquê tanto alvoroço em torno deste tema.
O TC aprovou medidas estimadas em 4 mil milhões e chumbou 1,3 mil milhões, o que é irrelevante para efeitos de contas públicas, pois representa apenas 0.8% do PIB, algo que está perfeitamente dentro das margens de erro habituais.
Portugal tem boa imagem na Europa e não acredito que estes 0.8% provoquem alguma "ira moral" por parte dos Alemães ou do BCE. Os juros quase nem mexeram a semana passada.
Como mais de metade do que foi chumbado vai ser recuperada em impostos (directos e indirectos), o custo no défice de 2013 vai ser de cerca de 0.4%. É isto que está a fazer correr tanta tinta? Ou há algo que me está a escapar?
Um desvio de 0.8% num orçamento em que "todos" acreditam que vai falhar, creio que poderá ser bastante complicado dado que não sabemos ainda como e quanto as contas do Estado vão derrapar. Portanto nesta altura em que o país está próximo de aceder aos mercados qualquer décima de derrapagem poderá significar muito mais do que isso.
Por outro lado o drama em torno do chumbo do TC serve de combustão para o arranque definitivo da reforma do Estado. Quanto mais próximo vivermos perto ou em drama, mais depressa passamos das palavras à acção.
Foi sempre assim e há-de se-lo no futuro, faz parte do nosso ADN.
A alternativa era falarem a verdade às pessoas, explicarem bem explicado, debaterem as questões, sem afrontar ninguém diretamente, como têm feito... mas isso parece que só é válido em época de campanha eleitoral!
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Bruxelas avisa que próxima tranche só quando Governo anunciar medidas
Comissão Europeia esclareceu que sétima avaliação só será concluída depois do Governo apresentar as medidas que substituam as chumbadas pelo Tribunal Constitucional e que antes disso a próxima tranche não será desbloqueada.
A Comissão Europeia apelou esta segunda-feira, 8 de Abril, para que o Governo português anuncie “rapidamente” as medidas que vai tomar para substituir as que foram chumbadas pelo Tribunal Constitucional, avisando que antes destas serem analisadas pela troika não haverá lugar ao desembolso da próxima tranche do empréstimo a Portugal.
O alerta foi deixado por Simon O’Connor, porta-voz do comissário Olli Rehn, que reiterou as declarações ontem publicadas num comunicado da Comissão Europeia, que reagiu ao chumbo de quatro normas do Orçamento do Estado por parte do Tribunal Constitucional.
Já ontem, no discurso que proferiu ao País, o primeiro-ministro tinha salientando que a decisão do TC tinha colocado em causa o recebimento da próxima tranche do empréstimo a Portugal, no valor de 2 mil milhões de euros e que estava prevista para Maio.
“Não nos esqueçamos de que, com a decisão do Tribunal, a sétima revisão regular não ficou concluída e que o correspondente montante não será desbloqueado enquanto isso não acontecer”, disse Passos Coelho, acrescentando que “terei de explicar esta circunstância à troika para assim defender o interesse nacional e salvaguardar condições que estimulem o crescimento e o emprego”.
Em declarações aos jornalistas em Bruxelas, citadas pela Bloomberg, O’Connor salientou que o primeiro-ministro português já avançou com um “caminho claro” a seguir, sendo que as medidas terão que ser apresentadas.
Sobre a negociação da extensão das maturidades do empréstimo a Portugal, o porta-voz de Olli Rehn reforçou que os ministros das Finanças da Zona Euro vão tratar do tema na reunião agendada para o final desta semana.
Num comunicado publicado no domingo, a Comissão Europeia manifestou confiança na capacidade do Governo português para encontrar "rapidamente" novas medidas que compensem as normas orçamentais chumbadas pelo Tribunal Constitucional.
Salientou ainda que o cumprimento do programa de assistência é necessário para a decisão sobre o prolongamento dos prazos das maturidades da dívida portuguesa, que serão discutidos no sábado pelos ministros das Finanças da União Europeia.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... didas.html
Comissão Europeia esclareceu que sétima avaliação só será concluída depois do Governo apresentar as medidas que substituam as chumbadas pelo Tribunal Constitucional e que antes disso a próxima tranche não será desbloqueada.
A Comissão Europeia apelou esta segunda-feira, 8 de Abril, para que o Governo português anuncie “rapidamente” as medidas que vai tomar para substituir as que foram chumbadas pelo Tribunal Constitucional, avisando que antes destas serem analisadas pela troika não haverá lugar ao desembolso da próxima tranche do empréstimo a Portugal.
O alerta foi deixado por Simon O’Connor, porta-voz do comissário Olli Rehn, que reiterou as declarações ontem publicadas num comunicado da Comissão Europeia, que reagiu ao chumbo de quatro normas do Orçamento do Estado por parte do Tribunal Constitucional.
Já ontem, no discurso que proferiu ao País, o primeiro-ministro tinha salientando que a decisão do TC tinha colocado em causa o recebimento da próxima tranche do empréstimo a Portugal, no valor de 2 mil milhões de euros e que estava prevista para Maio.
“Não nos esqueçamos de que, com a decisão do Tribunal, a sétima revisão regular não ficou concluída e que o correspondente montante não será desbloqueado enquanto isso não acontecer”, disse Passos Coelho, acrescentando que “terei de explicar esta circunstância à troika para assim defender o interesse nacional e salvaguardar condições que estimulem o crescimento e o emprego”.
Em declarações aos jornalistas em Bruxelas, citadas pela Bloomberg, O’Connor salientou que o primeiro-ministro português já avançou com um “caminho claro” a seguir, sendo que as medidas terão que ser apresentadas.
Sobre a negociação da extensão das maturidades do empréstimo a Portugal, o porta-voz de Olli Rehn reforçou que os ministros das Finanças da Zona Euro vão tratar do tema na reunião agendada para o final desta semana.
Num comunicado publicado no domingo, a Comissão Europeia manifestou confiança na capacidade do Governo português para encontrar "rapidamente" novas medidas que compensem as normas orçamentais chumbadas pelo Tribunal Constitucional.
Salientou ainda que o cumprimento do programa de assistência é necessário para a decisão sobre o prolongamento dos prazos das maturidades da dívida portuguesa, que serão discutidos no sábado pelos ministros das Finanças da União Europeia.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... didas.html
K. Escreveu:Ainda não percebi porquê tanto alvoroço em torno deste tema.
O TC aprovou medidas estimadas em 4 mil milhões e chumbou 1,3 mil milhões, o que é irrelevante para efeitos de contas públicas, pois representa apenas 0.8% do PIB, algo que está perfeitamente dentro das margens de erro habituais.
Portugal tem boa imagem na Europa e não acredito que estes 0.8% provoquem alguma "ira moral" por parte dos Alemães ou do BCE. Os juros quase nem mexeram a semana passada.
Como mais de metade do que foi chumbado vai ser recuperada em impostos (directos e indirectos), o custo no défice de 2013 vai ser de cerca de 0.4%. É isto que está a fazer correr tanta tinta? Ou há algo que me está a escapar?
Um desvio de 0.8% num orçamento em que "todos" acreditam que vai falhar, creio que poderá ser bastante complicado dado que não sabemos ainda como e quanto as contas do Estado vão derrapar. Portanto nesta altura em que o país está próximo de aceder aos mercados qualquer décima de derrapagem poderá significar muito mais do que isso.
Por outro lado o drama em torno do chumbo do TC serve de combustão para o arranque definitivo da reforma do Estado. Quanto mais próximo vivermos perto ou em drama, mais depressa passamos das palavras à acção.
Foi sempre assim e há-de se-lo no futuro, faz parte do nosso ADN.
ppbogos Escreveu:Ninguem se quer atravessar em nada, ninguem se quer comprometer, fala-se muito e não se diz nada, faz-se politica barata. A esquerda é de bota abaixo, mas soluções concretas...tá quieto...A direita é armada em bom aluno e vendida aos estranjas....
Na mouche.
Irrita-me profudamente este PS que diz, isto não é solução mas conforntado com a pergunta então qual é?
Chuta para canto... ou culpa o arbrito.
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ppbogos Escreveu:Ninguem se quer atravessar em nada, ninguem se quer comprometer, fala-se muito e não se diz nada, faz-se politica barata. A esquerda é de bota abaixo, mas soluções concretas...tá quieto...A direita é armada em bom aluno e vendida aos estranjas....
É bem verdade! Eu que sou de esquerda, e votante no PS, só me dá vontade de encher o Seguro de chapadas. Nem vale a pena falar do BE e do PCP que vivem sob o efeito de ácidos.
Quanto ao PR... já me desabituei da sua existência.
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Parece que este senhor percebe do assunto:
http://causa-nossa.blogspot.pt/2013/04/ ... vocos.html
E se bem me lembro não é um perigoso neo liberal...
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artista Escreveu:K. Escreveu:Ainda não percebi porquê tanto alvoroço em torno deste tema.
O TC aprovou medidas estimadas em 4 mil milhões e chumbou 1,3 mil milhões, o que é irrelevante para efeitos de contas públicas, pois representa apenas 0.8% do PIB, algo que está perfeitamente dentro das margens de erro habituais.
Portugal tem boa imagem na Europa e não acredito que estes 0.8% provoquem alguma "ira moral" por parte dos Alemães ou do BCE. Os juros quase nem mexeram a semana passada.
Como mais de metade do que foi chumbado vai ser recuperada em impostos (directos e indirectos), o custo no défice de 2013 vai ser de cerca de 0.4%. É isto que está a fazer correr tanta tinta? Ou há algo que me está a escapar?
K. o alvoroço foi criado, ou pelo menos, aumentado em muito pelo próprio governo que, ao contrário do que é costume, reagiu com grande violência e indignação à decisão do TC, quando já reagiu de forma natural e até otimista a outras situações de desvios muito superiores a estes 0,8%...
Obviamente que este governo tem encontrado alibis constantes, ou é o governo anterior, ora é a Troika, ou é a situação internacional, agora juntou-se também o TC... a culpa é sempre de alguém que não eles! É verdadeiramente incrível... quando os resultados das suas políticas originam desvios colossais, na economia, no défice, na taxa de desemprego, etc, está tudo normal. Mas agora dava-lhes jeito arranjar mais um "bode expiatório"... isto está ao nível do pior Sócrates!
Ninguem se quer atravessar em nada, ninguem se quer comprometer, fala-se muito e não se diz nada, faz-se politica barata. A esquerda é de bota abaixo, mas soluções concretas...tá quieto...A direita é armada em bom aluno e vendida aos estranjas....
Quem tem poder de facto para solucionar a questão?
Está na linha da frente o "solucionador", mas infelizmente é mais um pertencente a pior geração de governantes deste país.
A solução é demasiado simplista a partir deste momento para se resolver.
Chama-se o parlamento a Belem. - Entendem-se quanto as medidas? Se sim, pacto de regime imediato para 2 anos com votação das medidas de imediato (quer sejam elas boas ou más).
Não se entendem no gabinete em Belem? Não há problema, não há eleições, o PR toma o poder, faz um governo de iniciativa presidencialista e obriga as medidas a passarem no Parlamento através do PSD e PS, através da assinatura de memorando.
Alternativa a tudo isto.....sair do euro.
Este país há muitos anos que deixou de ter meias-medidas. Esta gente anda a brincar com o povo.
Cumprimentos
K. Escreveu:Ainda não percebi porquê tanto alvoroço em torno deste tema.
O TC aprovou medidas estimadas em 4 mil milhões e chumbou 1,3 mil milhões, o que é irrelevante para efeitos de contas públicas, pois representa apenas 0.8% do PIB, algo que está perfeitamente dentro das margens de erro habituais.
Portugal tem boa imagem na Europa e não acredito que estes 0.8% provoquem alguma "ira moral" por parte dos Alemães ou do BCE. Os juros quase nem mexeram a semana passada.
Como mais de metade do que foi chumbado vai ser recuperada em impostos (directos e indirectos), o custo no défice de 2013 vai ser de cerca de 0.4%. É isto que está a fazer correr tanta tinta? Ou há algo que me está a escapar?
K. o alvoroço foi criado, ou pelo menos, aumentado em muito pelo próprio governo que, ao contrário do que é costume, reagiu com grande violência e indignação à decisão do TC, quando já reagiu de forma natural e até otimista a outras situações de desvios muito superiores a estes 0,8%...
Obviamente que este governo tem encontrado alibis constantes, ou é o governo anterior, ora é a Troika, ou é a situação internacional, agora juntou-se também o TC... a culpa é sempre de alguém que não eles! É verdadeiramente incrível... quando os resultados das suas políticas originam desvios colossais, na economia, no défice, na taxa de desemprego, etc, está tudo normal. Mas agora dava-lhes jeito arranjar mais um "bode expiatório"... isto está ao nível do pior Sócrates!
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Krugman: Governo português propõe, "claro está", m
"Krugman: Governo português propõe, "claro está", mais austeridade. “Just Say Nao”
08 Abril 2013, 10:36 por Diogo Cavaleiro | diogocavaleiro@negocios.pt
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Paul Krugman volta a criticar a insistência da Europa na austeridade, nomeadamente no caso português, num post intitulado "Just Say Nao".
É uma pequena nota no seu blogue mas é uma nova crítica à austeridade imposta no continente europeu. Paul Krugman falou, este fim-de-semana, de Portugal. Para aconselhar os portugueses a dizer “não”.
“O dedo da instabilidade chegou agora a Portugal, com o Governo, claro está, a propor a cura com Mais Austeridade”, indicou Krugman num post intitulado “Just Say Nao”. O “Nao” está mesmo assim no comentário ontem colocado, tal como as iniciais de “mais austeridade” se encontram em maiúsculas.
Contudo, o economista deixa para hoje mais comentários sobre o tema – “se tivesse mais energia, iria mergulhar na próxima fase da crise europeia (...). mas vamos ter de esperar até amanhã [hoje]”.
A afirmação de Krugman é feita depois de o Governo português ter anunciado que vai implementar mais medidas no corte na despesa pública, nas áreas da Saúde, Educação, Segurança Social e empresas públicas, como forma de compensar o buraco de 1,3 mil milhões de euros que ficou no Orçamento do Estado para 2013 após o chumbo de quatro normas deste documento por parte do Tribunal Constitucional.
Não é a primeira vez que Krugman utiliza a palavra “Nao” num dos seus comentários no blogue “The conscience of a liberal”. Fê-lo, por exemplo, a 10 de Janeiro de 2011: “Portugal? O Nao!”. Nesta altura, Portugal ainda não tinha pedido um resgate – Krugman temia que fosse o alvo seguinte no “dominó do euro”. Antes disso, em Maio de 2010, também dizia "O Nao", pelo facto de as taxas de juro associadas à dívida portuguesa estarem, naquela altura, no mesmo valor que as "yields" gregas antes do seu resgate.
A nota de ontem, 7 de Abril, apesar de pequena, é mais uma crítica à austeridade, tal como vendo sendo hábito por parte do americano. Krugman tem defendido que a austeridade nos países da Europa já foi “demasiado longe”.
Este alerta tinha sido já deixado pelo economista em Fevereiro quando esteve em Portugal. Quando foi entrevistado pela RTP 1 e pelo Negócios, Paul Krugman tinha avisado que a imposição de mais medidas de austeridade não iria resultar. Apesar de admitir que eram necessárias algumas das medidas que foram implementadas, a insistência não é, na sua opinião, o caminho a seguir. "Não apertem mais o cinto".
George Soros também falou hoje sobre a austeridade para dizer que há um verdadeiro risco de as políticas de austeridade implementadas na Zona Euro virem a destruir a União Europeia no seu todo."
08 Abril 2013, 10:36 por Diogo Cavaleiro | diogocavaleiro@negocios.pt
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Paul Krugman volta a criticar a insistência da Europa na austeridade, nomeadamente no caso português, num post intitulado "Just Say Nao".
É uma pequena nota no seu blogue mas é uma nova crítica à austeridade imposta no continente europeu. Paul Krugman falou, este fim-de-semana, de Portugal. Para aconselhar os portugueses a dizer “não”.
“O dedo da instabilidade chegou agora a Portugal, com o Governo, claro está, a propor a cura com Mais Austeridade”, indicou Krugman num post intitulado “Just Say Nao”. O “Nao” está mesmo assim no comentário ontem colocado, tal como as iniciais de “mais austeridade” se encontram em maiúsculas.
Contudo, o economista deixa para hoje mais comentários sobre o tema – “se tivesse mais energia, iria mergulhar na próxima fase da crise europeia (...). mas vamos ter de esperar até amanhã [hoje]”.
A afirmação de Krugman é feita depois de o Governo português ter anunciado que vai implementar mais medidas no corte na despesa pública, nas áreas da Saúde, Educação, Segurança Social e empresas públicas, como forma de compensar o buraco de 1,3 mil milhões de euros que ficou no Orçamento do Estado para 2013 após o chumbo de quatro normas deste documento por parte do Tribunal Constitucional.
Não é a primeira vez que Krugman utiliza a palavra “Nao” num dos seus comentários no blogue “The conscience of a liberal”. Fê-lo, por exemplo, a 10 de Janeiro de 2011: “Portugal? O Nao!”. Nesta altura, Portugal ainda não tinha pedido um resgate – Krugman temia que fosse o alvo seguinte no “dominó do euro”. Antes disso, em Maio de 2010, também dizia "O Nao", pelo facto de as taxas de juro associadas à dívida portuguesa estarem, naquela altura, no mesmo valor que as "yields" gregas antes do seu resgate.
A nota de ontem, 7 de Abril, apesar de pequena, é mais uma crítica à austeridade, tal como vendo sendo hábito por parte do americano. Krugman tem defendido que a austeridade nos países da Europa já foi “demasiado longe”.
Este alerta tinha sido já deixado pelo economista em Fevereiro quando esteve em Portugal. Quando foi entrevistado pela RTP 1 e pelo Negócios, Paul Krugman tinha avisado que a imposição de mais medidas de austeridade não iria resultar. Apesar de admitir que eram necessárias algumas das medidas que foram implementadas, a insistência não é, na sua opinião, o caminho a seguir. "Não apertem mais o cinto".
George Soros também falou hoje sobre a austeridade para dizer que há um verdadeiro risco de as políticas de austeridade implementadas na Zona Euro virem a destruir a União Europeia no seu todo."
Abraço,
Pepe
Querer é poder.
Pepe
Querer é poder.
Elias Escreveu:VIXIUM Escreveu:3ª medida - ainda há alguma coisa a privatizar para além da CGD em que haja privados interessados? Gostava de um exemplo digno disso.
RTP parece-me ser o caso mais flagrante.
Há sim, os CTT assim no curto prazo, e a AdP (Aguas de Portugal) a médio prazo (porque tem uma estrutura societário muito complexa)
Mesmo a Parpublica pode ser vendida.
mfsr1980 Escreveu:Está na hora de pôr os FPs na rua e JÁ!
Queres dizer?
Fechar hospitais, tribunais ,escolas, todas as estruturas autarquicas, assembleia republica, etc
Certo, julgo que colocado dessa forma é uma boa medida..
Já agora vives onde ? Londres?
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- Registado: 29/11/2007 14:17
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Frequentemente se afirma que o emprego público é garantido. No entanto, as estatísticas mostram que isso não é bem assim, como se pode ver no gráfico abaixo.
É certo que existem diferenças, e o TC considerou que as havia, o que, na sua opinião justifica a medida de redução salarial da função pública pelo terceiro ano consecutivo.
No entanto, se a taxa de desemprego na função pública se equiparar à do privado (o que aconteceria, por exemplo, no caso de haver mais 50000 despedimentos), então, o TC terá, por uma questão de coerência com as decisões anteriores, de impedir uma nova aplicação da tal redução salarial, declarando-a então inconstitucional.
É certo que existem diferenças, e o TC considerou que as havia, o que, na sua opinião justifica a medida de redução salarial da função pública pelo terceiro ano consecutivo.
No entanto, se a taxa de desemprego na função pública se equiparar à do privado (o que aconteceria, por exemplo, no caso de haver mais 50000 despedimentos), então, o TC terá, por uma questão de coerência com as decisões anteriores, de impedir uma nova aplicação da tal redução salarial, declarando-a então inconstitucional.
- Anexos
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- Aumento do desemprego.png (67.99 KiB) Visualizado 1954 vezes
It’s a recession when your neighbor loses his job; it’s a depression when you lose your own. — Harry S. Truman
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
If you're going through hell, keep going. - Winston Churchill
BNP: Portugal ficou mais próximo do segundo resgate após chumbo do Constitucional
Portugal não deverá, nos prazos previstos, receber a nova parcela do empréstimo da troika, nem obter a extensão dos prazos de reembolso do empréstimo. Estas são as consequências mais imediatas do chumbo do Tribunal Constitucional, mas haverá mais, dizem os analistas do banco francês.
Portugal não deverá receber em Maio a nova parcela do empréstimo da troika, de dois mil milhões de euros, nem deverá obter a extensão dos prazos de reembolso do empréstimo, como estava previsto que fosse acordado na reunião do final desta semana dos ministros europeus das Finanças (Ecofin).
Estas são, no entender dos analistas do BNP, as consequências mais imediatas do chumbo, pelo Tribunal Constitucional, de quatro medidas incluídas no Orçamento do Estado deste ano que, nas contas do Governo, deixam um rombo de 1,3 mil milhões de euros que terá agora de ser, pelo menos, parcialmente compensado por cortes nas despesas do Estado, o que poderá significar a antecipação do processo de reforma do Estado.
De acordo com uma nota de análise divulgada nesta manhã, este novo foco de incerteza tenderá a desestabilizar os mercados financeiros, podendo adiar planeado retorno de Portugal às vias tradicionais de financiamento. Nessa medida, os analistas consideram que o país ficou mais próximo de ter de pedir um segundo resgate.
As taxas de juro da dívida portuguesa permanecem hoje, 8 de Abril, em alta, embora menos acentuada do que nas primeiras horas, quando atingiram máximos de finais de Fevereiro devido ao chumbo do Tribunal Constitucional a quatro normas do Orçamento do Estado.
Os juros da dívida pública portuguesa atenuaram o movimento de forte alta registado durante as primeiras horas da manhã, com a “yield” das obrigações a 10 anos a regressar a valores inferiores s 6,5%.
De acordo com as taxas genéricas da Bloomberg, a “yield” da dívida com maturidade a 10 anos sobe 6 pontos base para 6,42%, abaixo dos 6,568% verificados no início da sessão. Esta última taxa foi a mais elevada desde 28 de Fevereiro.
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... ional.html
Portugal não deverá, nos prazos previstos, receber a nova parcela do empréstimo da troika, nem obter a extensão dos prazos de reembolso do empréstimo. Estas são as consequências mais imediatas do chumbo do Tribunal Constitucional, mas haverá mais, dizem os analistas do banco francês.
Portugal não deverá receber em Maio a nova parcela do empréstimo da troika, de dois mil milhões de euros, nem deverá obter a extensão dos prazos de reembolso do empréstimo, como estava previsto que fosse acordado na reunião do final desta semana dos ministros europeus das Finanças (Ecofin).
Estas são, no entender dos analistas do BNP, as consequências mais imediatas do chumbo, pelo Tribunal Constitucional, de quatro medidas incluídas no Orçamento do Estado deste ano que, nas contas do Governo, deixam um rombo de 1,3 mil milhões de euros que terá agora de ser, pelo menos, parcialmente compensado por cortes nas despesas do Estado, o que poderá significar a antecipação do processo de reforma do Estado.
De acordo com uma nota de análise divulgada nesta manhã, este novo foco de incerteza tenderá a desestabilizar os mercados financeiros, podendo adiar planeado retorno de Portugal às vias tradicionais de financiamento. Nessa medida, os analistas consideram que o país ficou mais próximo de ter de pedir um segundo resgate.
As taxas de juro da dívida portuguesa permanecem hoje, 8 de Abril, em alta, embora menos acentuada do que nas primeiras horas, quando atingiram máximos de finais de Fevereiro devido ao chumbo do Tribunal Constitucional a quatro normas do Orçamento do Estado.
Os juros da dívida pública portuguesa atenuaram o movimento de forte alta registado durante as primeiras horas da manhã, com a “yield” das obrigações a 10 anos a regressar a valores inferiores s 6,5%.
De acordo com as taxas genéricas da Bloomberg, a “yield” da dívida com maturidade a 10 anos sobe 6 pontos base para 6,42%, abaixo dos 6,568% verificados no início da sessão. Esta última taxa foi a mais elevada desde 28 de Fevereiro.
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Elias Escreveu:VIXIUM Escreveu:3ª medida - ainda há alguma coisa a privatizar para além da CGD em que haja privados interessados? Gostava de um exemplo digno disso.
RTP parece-me ser o caso mais flagrante.
E arcar com o passivo? Quem compra irá gastar 1 Euro para assumir todo o passivo (o caso é bem pior que o da TAP). É corte de dívida para o futuro mas entra algum agora? Não.
A única a poder render alguma coisa seria as Águas de Portugal.

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