AT - Tendências: identificação e quebra
rsacramento Escreveu:não imaginas a confusão que me faz, tendo já lido acerca da génese das linhas de S/R, dizer-se que uma qualquer MM é uma resistência/suporte
Concordo contigo, as MM não são resistências nem suportes só "porque sim" (embora por vezes haja reacções no nível em que as mesmas se encontram e isso possa levar a pensar isso).
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Tridion Escreveu:Da mesma forma que a MA50 está a servir de suporte na Veritas, no caso da Apple está servir de resistência...
pelo menos até bater na MA200(que a seguir à MA50 deverá ser a nova resistência).
não imaginas a confusão que me faz, tendo já lido acerca da génese das linhas de S/R, dizer-se que uma qualquer MM é uma resistência/suporte
Tridion Escreveu:Depois é seguir os HH e os HL que o Elias tão bem fala, e que na minha opinião também podem ser facilmente identificados em conjunto com as médias móveis.
seguir para quê?
finalmente: para ti o curto prazo significa exactamente o quê?
NB: todas estas questões são postas de boa fé, para alimentar o debate

Elias Escreveu:Relativamente às MM, concordo com o que foi referido, acontece que as MM funcionam muito mal em tendência lateral, fartam-se de disparar falsos sinais... por isso têm de ser complementadas com algo mais, parece-me.
O ideal é que o sistema tenha regras diferentes consoante o mercado está em range ou em trend.
Um critério simples para identificar a passagem de trend descendente a range (retirado salvo erro de um artigo do John Sweeney):
1) O mercado está em tendencia descendente à pelo menos n barras (n varia de activo para activo). (Anotar sempre os mnimos dos fechos que vão sendo feitos)
2) O preço cruza a MM (de baixo para cima).
3) Se o preço se mantiver acima da(s) MM esta(s) passarão a subir. Nessa altura, SE passarmos a range mode, defenimos como limite inferior do range o valor dos fechos minimos que fomos guardando em 1)
4) O preço fez o rebound e volta novamente a cruzar a MM (agora de cima para baixo). Nesta altura declaramos o Range Mode e esbelecemos o limite superior do range o maximo do fecho durante o rebound.
5) Critério de confirmação : A volatilidade no range é menor que em igual periodo em trend mode.
Nota1: Este sistema é um desastre por exemplo em broadening formations.
Nota2: As broadening formations são relativamente raras.
"Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..." (Fernando Pessoa)
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rsacramento Escreveu:Tridion Escreveu:a verdade é que se a cotação fechar acima da MA50 a tendência de curto prazo altera-se...
lá voltamos nós à mesma: com que critérios é que determinas isso?
Da mesma forma que a MA50 está a servir de suporte na Veritas, no caso da Apple está servir de resistência...
Se a o preço da Apple fechar acima da MA50, com volume acima da média e com MACD perto do positivo, julgo que a maça inverte a tendência de curto e fica com espaço para valorizações...pelo menos até bater na MA200

Depois é seguir os HH e os HL que o Elias tão bem fala, e que na minha opinião também podem ser facilmente identificados em conjunto com as médias móveis.
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Attentive Escreveu:No gráfico diário é perfeitamente visível a existência de uma LTA dada pela M50, em que esta serve de suporte à cotação.
bem visto
agora nota também que sempre que a MACD recuou até zero e voltou para cima isso constituiu uma excelente oportunidade de compra ---> higher low
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Um exemplo prático: a Bureau Veritas (Euronext Paris).
No ponto assinalado pela seta verde surgem múltiplos sinais de compra: golden cross, máximos de sempre, ruptura de resistência. No mês anterior tinha havido um importante sinal de compra no semanal (passagem da MACD a positivo). Isto foi há um ano - de então para cá a cotação subiu 60%.
No ponto assinalado pela seta verde surgem múltiplos sinais de compra: golden cross, máximos de sempre, ruptura de resistência. No mês anterior tinha havido um importante sinal de compra no semanal (passagem da MACD a positivo). Isto foi há um ano - de então para cá a cotação subiu 60%.
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Elias Escreveu:Eu tenho vindo gradualmente a tornar-me adepto desse tipo de activos. Aliás hoje em dia a maioria dos meus investimentos é feita em activos que cumpram esse critério.
A abordagem que sigo (também defendida pelo murphy) é a de olhar primeiro para os gráficos num prazo muito alargado para identificar activos com tendência ascendente de longo prazo - todos os activos que se encontram em máximos de sempre cumprem esse critério, exceptuando talvez os que estão cotados há menos de um ano, caso em que o conceito de 'longo prazo' se torna questionável - e depois por olhar para os gráficos de mais curto prazo para identificar sinais de compra. Neste ponto eu diria que qualquer sinal serve, pode ser um breakout, uma média móvel, uma macd, um novo máximo absoluto após retracção, whatever... a taxa de acerto é relativamente grande e depois é só deixar correr. Claro que às vezes corre mal mas nessas situações existe uma coisa chamada stops.
Ou seja, não se trata de comprar um activo em máximos de sempre só porque está em máximos de sempre, mas de preferência quando gera algum tipo de sinal de compra.
Excelente

rsacramento Escreveu:no caso concreto do gráfico que deixei no tópico da apple, e esquecendo os desenvolvimentos subsequentes, identificada que estava a tendência (obviamente descendente), a aproximação à LTd é uma oportunidade de short, com um stop 'à lá magee' perto do máximo relativo anterior, por exemplo
E em vez de colocar o stop no máximo relativo anterior, colocá-lo ligeiramente acima da MA50, a verdade é que se a cotação fechar acima da MA50 a tendência de curto prazo altera-se...
voltando um pouco atrás, e de acordo com vários autores, as LTs são úteis porque por vezes podem antecipar sinais de inversão
no caso concreto do gráfico que deixei no tópico da apple, e esquecendo os desenvolvimentos subsequentes, identificada que estava a tendência (obviamente descendente), a aproximação à LTd é uma oportunidade de short, com um stop 'à lá magee' perto do máximo relativo anterior, por exemplo
no caso concreto do gráfico que deixei no tópico da apple, e esquecendo os desenvolvimentos subsequentes, identificada que estava a tendência (obviamente descendente), a aproximação à LTd é uma oportunidade de short, com um stop 'à lá magee' perto do máximo relativo anterior, por exemplo
Elias Escreveu:rsacramento Escreveu:no seu livro de TF o M Covel tem lá um sistema que só compra máximos de sempre, e que se revela altamente rentável
pode ser um fantástico sinal de força (refiro-me a um máx abs), mas tenho muito receio de ir logo atrás
Eu tenho vindo gradualmente a tornar-me adepto desse tipo de activos. Aliás hoje em dia a maioria dos meus investimentos é feita em activos que cumpram esse critério.
A abordagem que sigo (também defendida pelo murphy) é a de olhar primeiro para os gráficos num prazo muito alargado para identificar activos com tendência ascendente de longo prazo - todos os activos que se encontram em máximos de sempre cumprem esse critério, exceptuando talvez os que estão cotados há menos de um ano, caso em que o conceito de 'longo prazo' se torna questionável - e depois por olhar para os gráficos de mais curto prazo para identificar sinais de compra. Neste ponto eu diria que qualquer sinal serve, pode ser um breakout, uma média móvel, uma macd, um novo máximo absoluto após retracção, whatever... a taxa de acerto é relativamente grande e depois é só deixar correr. Claro que às vezes corre mal mas nessas situações existe uma coisa chamada stops.
Ou seja, não se trata de comprar um activo em máximos de sempre só porque está em máximos de sempre, mas de preferência quando gera algum tipo de sinal de compra.
exacto; em swingtrading uso muitas vezes como regra de compra uma coisa muito simples:
-procuro activos com MM50 que esteja a fazer um "angling up", com MM20 fazendo "angling down" e que estejam em zona de suporte;
-o oposto para os shorts.
É simples mas no ano passado funcionou muito bem em acções.
-e zonas de
“Buy high, sell higher...”.
rsacramento Escreveu:no seu livro de TF o M Covel tem lá um sistema que só compra máximos de sempre, e que se revela altamente rentável
pode ser um fantástico sinal de força (refiro-me a um máx abs), mas tenho muito receio de ir logo atrás
Eu tenho vindo gradualmente a tornar-me adepto desse tipo de activos. Aliás hoje em dia a maioria dos meus investimentos é feita em activos que cumpram esse critério.
A abordagem que sigo (também defendida pelo murphy) é a de olhar primeiro para os gráficos num prazo muito alargado para identificar activos com tendência ascendente de longo prazo - todos os activos que se encontram em máximos de sempre cumprem esse critério, exceptuando talvez os que estão cotados há menos de um ano, caso em que o conceito de 'longo prazo' se torna questionável - e depois por olhar para os gráficos de mais curto prazo para identificar sinais de compra. Neste ponto eu diria que qualquer sinal serve, pode ser um breakout, uma média móvel, uma macd, um novo máximo absoluto após retracção, whatever... a taxa de acerto é relativamente grande e depois é só deixar correr. Claro que às vezes corre mal mas nessas situações existe uma coisa chamada stops.
Ou seja, não se trata de comprar um activo em máximos de sempre só porque está em máximos de sempre, mas de preferência quando gera algum tipo de sinal de compra.
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Elias Escreveu:Bem, o Jesse Livermore dizia exactamente que novos all-time highs são para comprar nos breakouts.
no seu livro de TF o M Covel tem lá um sistema que só compra máximos de sempre, e que se revela altamente rentável
pode ser um fantástico sinal de força (refiro-me a um máx abs), mas tenho muito receio de ir logo atrás
Elias Escreveu:Relativamente às MM, concordo com o que foi referido, acontece que as MM funcionam muito mal em tendência lateral, fartam-se de disparar falsos sinais... por isso têm de ser complementadas com algo mais, parece-me.
as lateralizações são o vietnam dos sistemas (automáticos) seguidores de tendência

rsacramento Escreveu:retomando o tema principal:
nunca sentiram dificuldade em definir um topo/fundo?
têm critérios objectivos? se sim, quais?
Sempre existe dificuldade a interpretar gráficos.
Pode-se considerar que uma tendência de subida inverte quando existe uma sequência de máximos e mínimos inferiores.
Diz-se sequência, quando existe um máximo inferior ao anterior e um mínimo inferior ao anterior.
Para a inversão da tendência de descida considera-se o oposto.
Logicamente, que se usar isto em conjunto com outras estratégias, e se usar muitas vezes, a interpretação será cada vez melhor.
Foi o princípio dos máximos e dos mínimos que usei para dizer em 7/9/2012 que a bolsa portuguesa tinha invertido a tendência de queda.
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