Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
mais-um
Para ti qual é "a solução"?
a) - Medidas que resolvam o problema por agora mas que semeiem as bases da próxima crise?
b) - Medidas económicas que resolvam o problema por agora premiando os causadores do mesmo que aumentarão em número por passarem a ter consciência que o "erro moral" é premiado em vez de sancionado?
c) - Estimular o "pensamento mágico", o mundo dos direitos adquiridos, a noção de que toda a gente tem direitos e que estes não estão associados a deveres e a possibilidades económicas e técnicas, etc?
d) - Estimular uma destribuição igualitária da riqueza sem ter em conta que a forma como se "destribui" a riqueza condiciona o nível de produção de riqueza?
e) - etc, etc
d) - Aceitar que o mundo não é perfeito, que a economia é feita de ciclos e que o egoismo individual é o principal motor do desenvolvimento económico, tecnológico, etc?
Para ti qual é "a solução"?
a) - Medidas que resolvam o problema por agora mas que semeiem as bases da próxima crise?
b) - Medidas económicas que resolvam o problema por agora premiando os causadores do mesmo que aumentarão em número por passarem a ter consciência que o "erro moral" é premiado em vez de sancionado?
c) - Estimular o "pensamento mágico", o mundo dos direitos adquiridos, a noção de que toda a gente tem direitos e que estes não estão associados a deveres e a possibilidades económicas e técnicas, etc?
d) - Estimular uma destribuição igualitária da riqueza sem ter em conta que a forma como se "destribui" a riqueza condiciona o nível de produção de riqueza?
e) - etc, etc
d) - Aceitar que o mundo não é perfeito, que a economia é feita de ciclos e que o egoismo individual é o principal motor do desenvolvimento económico, tecnológico, etc?
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mais_um Escreveu:Boas!
Lanço um desafio ou melhor é mais um pedido, há por aqui uns quantos defensores da austeridade (e se bem entendi é austeridade a qualquer custo, aconteça o que acontecer), como solução para os nossos males, não pondo em causa que seja A solução gostava que explicassem (já que o governo não consegue) como é que a austeridade vai resolver os nossos problemas e o mais importante quando (5, 10, 40 anos?) é espectável que os portugueses sintam essas melhorias no seu dia-a-dia, ou seja que o desemprego diminua e que os impostos a baixem.
Já tinha lançado o desafio ao Quico aqui:mais_um Escreveu:Quico Escreveu:
É de uma desonestidade intelectual a toda a prova achar que a "austeridade não resulta" com base nos resultados imediatos ou nos que possa provocar nos próximos tempos; isto quando estamos a falar num "buraco" cavado ao longo de décadas.![]()
Embora seja off topic, quanto anos é que consideras necessário para a austeridade produzir resultados positivos (entenda-se diminuir o desemprego, aumentar os rendimentos) na vida dos Portugueses?
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... &start=225
Mas ele está sem tempo para responder.
Em relação a este assunto confesso que estou a começar a compreender o que as crianças e adolescentes sentem quando pedimos/mandamos fazer alguma coisa sem explicar e limitamo-nos a dizer que é assim, porque tem que ser assim.
Obrigado
eu tenho algumas reservas em catalogar o que está a ser feito em Portugal como austeridade. Austeridade na minha opinião seria ser rigoroso quando temos as contas minimamente controladas, se quiseres o que está a ser feito na Holanda, Alemanha, Luxemburgo, etc.
O que está a ser feito em Portugal é tão só tentar equilibrar os gastos do estado com a colecta directa de receita. Isso pode ser feito aumentando as receitas e mantendo a despesa, reduzindo a despesa ou um mix das duas.
Na minha opinião pessoal, está a ser seguido o caminho errado, pq está a ser colocado demasiado peso no aumento de receita e muito pouco na redução de despesa. De qualquer forma, pensar que poderia continuar a mesma política de empurrar os problemas para a frente e continuar a gastar muito acima do que é recolhido em receitas é completamente lunático e demagógico.
Enfim, eu não sou o Quico, mas posso dar-te a minha visão. Acho que o estado tem que tão rápido quanto possível equilibrar as contas públicas e gastar apenas o que recebe de impostos (já nem peço gastar menos do que recebe de forma a abater dívida que seria o caso ideal).
edit: e já agora, a melhoria das condições de vida só será visível apartir do momento que as contas públicas estejam controladas. Portanto essa melhoria está dependente do quão rápido é feito o ajustamento.
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Lanço-te uma pergunta (retórica ou talvez não):
O que é para ti Austeridade?
O que é para ti Austeridade?
mais_um Escreveu:Lanço um desafio ou melhor é mais um pedido, há por aqui uns quantos defensores da austeridade (e se bem entendi é austeridade a qualquer custo, aconteça o que acontecer), como solução para os nossos males, não pondo em causa que seja A solução gostava que explicassem (já que o governo não consegue) como é que a austeridade vai resolver os nossos problemas e o mais importante quando (5, 10, 40 anos?) é espectável que os portugueses sintam essas melhorias no seu dia-a-dia, ou seja que o desemprego diminua e que os impostos a baixem.
Boas!
Lanço um desafio ou melhor é mais um pedido, há por aqui uns quantos defensores da austeridade (e se bem entendi é austeridade a qualquer custo, aconteça o que acontecer), como solução para os nossos males, não pondo em causa que seja A solução gostava que explicassem (já que o governo não consegue) como é que a austeridade vai resolver os nossos problemas e o mais importante quando (5, 10, 40 anos?) é espectável que os portugueses sintam essas melhorias no seu dia-a-dia, ou seja que o desemprego diminua e que os impostos a baixem.
Já tinha lançado o desafio ao Quico aqui:
Mas ele está sem tempo para responder.
Em relação a este assunto confesso que estou a começar a compreender o que as crianças e adolescentes sentem quando pedimos/mandamos fazer alguma coisa sem explicar e limitamo-nos a dizer que é assim, porque tem que ser assim.
Obrigado
Lanço um desafio ou melhor é mais um pedido, há por aqui uns quantos defensores da austeridade (e se bem entendi é austeridade a qualquer custo, aconteça o que acontecer), como solução para os nossos males, não pondo em causa que seja A solução gostava que explicassem (já que o governo não consegue) como é que a austeridade vai resolver os nossos problemas e o mais importante quando (5, 10, 40 anos?) é espectável que os portugueses sintam essas melhorias no seu dia-a-dia, ou seja que o desemprego diminua e que os impostos a baixem.
Já tinha lançado o desafio ao Quico aqui:
mais_um Escreveu:Quico Escreveu:
É de uma desonestidade intelectual a toda a prova achar que a "austeridade não resulta" com base nos resultados imediatos ou nos que possa provocar nos próximos tempos; isto quando estamos a falar num "buraco" cavado ao longo de décadas.![]()
Embora seja off topic, quanto anos é que consideras necessário para a austeridade produzir resultados positivos (entenda-se diminuir o desemprego, aumentar os rendimentos) na vida dos Portugueses?
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Mas ele está sem tempo para responder.
Em relação a este assunto confesso que estou a começar a compreender o que as crianças e adolescentes sentem quando pedimos/mandamos fazer alguma coisa sem explicar e limitamo-nos a dizer que é assim, porque tem que ser assim.
Obrigado
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Gaspar também disse "sim" a imposto sobre depósitos
Grande Vitor Gaspar..
Em Bruxelas impera o silêncio sobre o plano de resgate ao Chipre decido "por unanimidade", pelos ministros das Finanças da zona euro, na madrugada de sábado, quando o Eurogrupo apoiou o plano cipriota para "mobilizar recursos internos, para limitar a dimensão da ajuda financeira", entre eles a aplicação de uma taxa sobre os depósitos. E, no executivo comunitário não há quem queira acrescentar "comentários políticos" à decisão dos ministros das Finanças.
Grande Vitor Gaspar..
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Dívida directa do Estado supera os 200 mil milhões de euros em Fevereiro
http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... reiro.html
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70% da austeridade serve para tapar efeito da recessão
Afinal, não andamos a pagar a dívida mas a pagar parcialmente "o para além da Troika", o "custe o que custar" do Governo..
As metas do défice foram flexibilizadas, mas a austeridade mantém-se.
Cerca de 70% da austeridade que vai ser aplicada durante este ano serve só para tapar o buraco orçamental provocado pela recessão. Os números resultam da explicação avançada na sexta-feira pelo ministro das Finanças, Vítor Gaspar, sobre a sétima avaliação ao programa de ajustamento da ‘troika'.
"Em 2013, serão executadas medidas de consolidação orçamental no valor de 3,5% do PIB", garantiu Vítor Gaspar. Tendo em conta o valor do PIB no ano passado, a recessão prevista para este ano e o efeito da variação dos preços, estes 3,5% correspondem a um pacote de medidas de cerca de 5.754 milhões de euros
Afinal, não andamos a pagar a dívida mas a pagar parcialmente "o para além da Troika", o "custe o que custar" do Governo..
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Stresszero Escreveu:
Mas alguém duvida que vamos dar um grande calote aos nossos credores nos próximos meses? Eu não!
Partilho completamente da tua opinião.
Depois do descalabro que foi mostrado ontem, já não resta mais nenhuma alternativa.
E calote vai dever-se a duas pessoas: Vitor Gaspar e PPC..
A única coisa que pode salvar este Governo a sair com alguma dignidade, é o Tribunal Constitucional.
Arranjar um culpado disto tudo, é o que o Governo agora precisa urgentemente. [/b]
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pc05 Escreveu:.
"Esperam-vos 15 anos de estagnação se não houver perdão de dívida"
Kenneth Rogoff, professor de economia de Harvard, prevê mais reestruturações de dívida na zona euro. Em entrevista ao Expresso avisa que o caso grego não vai ser único.
8:17 Sábado, 16 de março de 2013
O professor de Economia de Harvard, que avisou em 2009 sobre a inevitabilidade de crises de dívida na sequência da crise financeira, em entrevista ao Expresso, considera as políticas de austeridade, que estão a ser seguidas na zona euro, como condenadas a serem revistas, pois caso prossigam empurrão os países "periféricos" para mais de uma década de estagnação e para situações sociais insustentáveis, além de não resolverem o problema do sobreendividamento.
Fala de um dilema que se colocará, mais tarde ou mais cedo, aos próprios alemães: ou terão perdas por via de recessões e crises na zona euro, ou terão de assumir as perdas das dívidas. O que implicará usar outras ferramentas para resolver o problema do sobreendividamento, como parcialmente já começou a ser feito na Grécia.
A história do sobreendividamento na Europa em épocas passadas e da forma como se lidou com o problema dá pistas para enfrentar a situação atual, se não se sofrer de amnésia ou se não se permanecer em estado de negação.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/esperam-vos-15- ... z2Nheo6uEj
Mas alguém duvida que vamos dar um grande calote aos nossos credores nos próximos meses? Eu não!
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"Esperam-vos 15 anos de estagnação se não houver perdão de dívida"
Kenneth Rogoff, professor de economia de Harvard, prevê mais reestruturações de dívida na zona euro. Em entrevista ao Expresso avisa que o caso grego não vai ser único.
8:17 Sábado, 16 de março de 2013
O professor de Economia de Harvard, que avisou em 2009 sobre a inevitabilidade de crises de dívida na sequência da crise financeira, em entrevista ao Expresso, considera as políticas de austeridade, que estão a ser seguidas na zona euro, como condenadas a serem revistas, pois caso prossigam empurrão os países "periféricos" para mais de uma década de estagnação e para situações sociais insustentáveis, além de não resolverem o problema do sobreendividamento.
Fala de um dilema que se colocará, mais tarde ou mais cedo, aos próprios alemães: ou terão perdas por via de recessões e crises na zona euro, ou terão de assumir as perdas das dívidas. O que implicará usar outras ferramentas para resolver o problema do sobreendividamento, como parcialmente já começou a ser feito na Grécia.
A história do sobreendividamento na Europa em épocas passadas e da forma como se lidou com o problema dá pistas para enfrentar a situação atual, se não se sofrer de amnésia ou se não se permanecer em estado de negação.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/esperam-vos-15- ... z2Nheo6uEj
"Esperam-vos 15 anos de estagnação se não houver perdão de dívida"
Kenneth Rogoff, professor de economia de Harvard, prevê mais reestruturações de dívida na zona euro. Em entrevista ao Expresso avisa que o caso grego não vai ser único.
8:17 Sábado, 16 de março de 2013
O professor de Economia de Harvard, que avisou em 2009 sobre a inevitabilidade de crises de dívida na sequência da crise financeira, em entrevista ao Expresso, considera as políticas de austeridade, que estão a ser seguidas na zona euro, como condenadas a serem revistas, pois caso prossigam empurrão os países "periféricos" para mais de uma década de estagnação e para situações sociais insustentáveis, além de não resolverem o problema do sobreendividamento.
Fala de um dilema que se colocará, mais tarde ou mais cedo, aos próprios alemães: ou terão perdas por via de recessões e crises na zona euro, ou terão de assumir as perdas das dívidas. O que implicará usar outras ferramentas para resolver o problema do sobreendividamento, como parcialmente já começou a ser feito na Grécia.
A história do sobreendividamento na Europa em épocas passadas e da forma como se lidou com o problema dá pistas para enfrentar a situação atual, se não se sofrer de amnésia ou se não se permanecer em estado de negação.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/esperam-vos-15- ... z2Nheo6uEj
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economi ... 92&page=-1
"Silva Lopes: «Extorsão é a pensão de Filipe Pinhal»
Silva Lopes apoia cortes substanciais nas pensões mais altas, mas não acredita que o Tribunal Constitucional aprove os cortes.
O antigo ministro das finanças considera que o valor da pensão do ex-presidente do BCP Filipe Pinhal é «extorsão». Pinhal apresentou, na semana passada, o Movimento dos Reformados Indignados e disse que a pensão que recebe vai sofrer um corte de 90 % - que qualificou de «extorsão». O antigo presidente do BCP não revelou o valor da reforma que recebe mas há um número avançado por diversos órgãos de comunicação social: 70 mil euros mensais, que com os cortes seriam reduzidos para 14 mil euros.
«Extorsão combate-se com extorsão»
José Silva Lopes usa a mesma palavra - «extorsão» - para descrever o valor da reforma do antigo presidente do maior banco privado português: «ele diz que é uma extorsão... extorsão é o rendimento que lhe atribuíram! Quando se atribui um rendimento - mesmo que seja de 20 ou 25 mil euros - num país onde há gente com reformas de 400 euros isso não é extorsão? Claro que é extorsão! Extorsão combate-se com extorsão. Sou ferozmente contra esse movimento».
Silva Lopes é «a favor de grandes cortes nas pensões altas. Cortar mesmo muito. O esquema pode levar a cortes de 90 % mas eu não vejo mal nenhum nisso. E - contra o meu próprio interesse - gostaria muito que o Tribunal Constitucional aprovasse estes cortes».
Desempregados a limpar matas? Só se for voluntariamente
Depois de na semana passada João Salgueiro, outro antigo ministro das finanças, ter defendido um programa de emergência para o desemprego que colocasse «desempregados a limpar matas» - mesmo que tivessem formação superior - Silva Lopes diz que compreende a ideia e que até a apoia apesar de saber que «um engenheiro a roçar mato não fica bem, mas se isso for uma forma de ele diminuir as suas dificuldades, porque não? Um programa desses devia ser ensaiado, numa base puramente voluntária. Quem se inscrevesse recebia mais do que o subsídio de desemprego». E quando falamos em engenheiros nestas atividades, «isso não quer dizer que fosse roçar mato como os outros, como os analfabetos; ele podia ser necessário para organizar equipas, fazer planeamento, etc».
"Silva Lopes: «Extorsão é a pensão de Filipe Pinhal»
Silva Lopes apoia cortes substanciais nas pensões mais altas, mas não acredita que o Tribunal Constitucional aprove os cortes.
O antigo ministro das finanças considera que o valor da pensão do ex-presidente do BCP Filipe Pinhal é «extorsão». Pinhal apresentou, na semana passada, o Movimento dos Reformados Indignados e disse que a pensão que recebe vai sofrer um corte de 90 % - que qualificou de «extorsão». O antigo presidente do BCP não revelou o valor da reforma que recebe mas há um número avançado por diversos órgãos de comunicação social: 70 mil euros mensais, que com os cortes seriam reduzidos para 14 mil euros.
«Extorsão combate-se com extorsão»
José Silva Lopes usa a mesma palavra - «extorsão» - para descrever o valor da reforma do antigo presidente do maior banco privado português: «ele diz que é uma extorsão... extorsão é o rendimento que lhe atribuíram! Quando se atribui um rendimento - mesmo que seja de 20 ou 25 mil euros - num país onde há gente com reformas de 400 euros isso não é extorsão? Claro que é extorsão! Extorsão combate-se com extorsão. Sou ferozmente contra esse movimento».
Silva Lopes é «a favor de grandes cortes nas pensões altas. Cortar mesmo muito. O esquema pode levar a cortes de 90 % mas eu não vejo mal nenhum nisso. E - contra o meu próprio interesse - gostaria muito que o Tribunal Constitucional aprovasse estes cortes».
Desempregados a limpar matas? Só se for voluntariamente
Depois de na semana passada João Salgueiro, outro antigo ministro das finanças, ter defendido um programa de emergência para o desemprego que colocasse «desempregados a limpar matas» - mesmo que tivessem formação superior - Silva Lopes diz que compreende a ideia e que até a apoia apesar de saber que «um engenheiro a roçar mato não fica bem, mas se isso for uma forma de ele diminuir as suas dificuldades, porque não? Um programa desses devia ser ensaiado, numa base puramente voluntária. Quem se inscrevesse recebia mais do que o subsídio de desemprego». E quando falamos em engenheiros nestas atividades, «isso não quer dizer que fosse roçar mato como os outros, como os analfabetos; ele podia ser necessário para organizar equipas, fazer planeamento, etc».
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Há aqui uma coisa que eu não entendo nos catastrofistas da saída do EURO
Então expliquem-me como se EU fosse muito burro?
Como se mede, uma possível desvalorização de moeda?
Em 2011 a desvalorização era de 50%. Em 2013 com a balança de pagamentos equilibrada quanto é a desvalorização ?
Então expliquem-me como se EU fosse muito burro?
Como se mede, uma possível desvalorização de moeda?
Em 2011 a desvalorização era de 50%. Em 2013 com a balança de pagamentos equilibrada quanto é a desvalorização ?
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O descalabro em toda a sua plenitude..
Verificar a queda brutal do investimento e das exportações - fácil de imaginar que as previsões do Governo para o 4º trimestre são bastante difíceis de realizar.
Verificar a queda brutal do investimento e das exportações - fácil de imaginar que as previsões do Governo para o 4º trimestre são bastante difíceis de realizar.
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richardj Escreveu:
antes pelo contrario, sabiam muito bem, alias como qualquer pessoa que saiba um pouco de economia e finanças. só não podiam dizer para não tirar as esperanças às pessoas. Repara, se um chefe de estado não der a ideia de que consegue salvar um pais, achas que as pessoas são estar motivadas para continuar a lutar?
O problema é que o governo não manda em portugal, mesmo que quisessem não podem fazer o que tem de ser feito.
richardj,
Ainda têm estas pessoas em muito boa avaliação.
Se não mandam no país, que se demitam.
Pelo menos, que vão para lá uns, que não sejam uns mansos de todo o tamanho e que façam barulho.. E que demonstrem tentar pelo menos lutar por este pobre país..
E enganaste, este Governo acreditava e ainda acredita na estratégia que esta à a ser seguida..
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MiamiBlueHeart Escreveu:richardj Escreveu:miami porque em politica nunca se abre o jogo todo, as verdades não são para dizer todas de uma só vez, mas aos poucos, e um politico nunca, mas nunca, pode dizer uma coisa pior do que ela é na realidade. Já viste o que era uma pessoa ter de pagar mais impostos para depois afinal não ter sido necessário ? a visa tem de ser sempre de certo optimismo a médio prazo, independentemente da situação.
ou achas que no meio do governo não há ninguém que sabe fazer contas? eles sabem, é tudo uma questão de gestão de expectativas.
tipo aqueles jogos gratuitos em que os donos mandam mensagens durante 1 mês a enrolar que vai sair novas coisas no jogo e depois andam nesse limo durante 2 ou 3 meses (e o pessoal a jogar) antes de sair a nova actualizaçao.
richardj,
O falhanço é brutal..
E as consequência são sentida por pessoas que lutam para sobreviver.
Se o Governo mentiu ou não mentiu, tanto me faz, mas se pensas que o Governo fazia ideia desta situação lógica, à 5 meses atrás, estás muito enganado.
PPC e Vitor Gastar não tinham, nem atualmente têm, a noção do que é a economia real. E os resultados estão à mostra..
antes pelo contrario, sabiam muito bem, alias como qualquer pessoa que saiba um pouco de economia e finanças. só não podiam dizer para não tirar as esperanças às pessoas. Repara, se um chefe de estado não der a ideia de que consegue salvar um pais, achas que as pessoas são estar motivadas para continuar a lutar?
O problema é que o governo não manda em portugal, mesmo que quisessem não podem fazer o que tem de ser feito.
tavaverquenao2 Escreveu:Faz-me confusão insistir numa coisa que não funciona, só isso. Hoje soubemos que está tudo mal e vai ficar pior, recessão, desemprego, divida, e o governo diz isto como uma lata descomunal, como se fosse a coisa mais normal do mundo, mas não é, falharam redondamente, eu tinha vergonha e fazia-me à estrada.
mas entao saiamos do euro ou não,estavamos a falar da saida de Portugal da europa e do euro...
iriamos ficar aqui toda a noite a disputar argumentos cada um defendendo a sua... e daqui a bocado vem o ulisses ou o marco a dizer que isto não é um chat de...
bom fim de semana caro tavaver


Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
richardj Escreveu:miami porque em politica nunca se abre o jogo todo, as verdades não são para dizer todas de uma só vez, mas aos poucos, e um politico nunca, mas nunca, pode dizer uma coisa pior do que ela é na realidade. Já viste o que era uma pessoa ter de pagar mais impostos para depois afinal não ter sido necessário ? a visa tem de ser sempre de certo optimismo a médio prazo, independentemente da situação.
ou achas que no meio do governo não há ninguém que sabe fazer contas? eles sabem, é tudo uma questão de gestão de expectativas.
tipo aqueles jogos gratuitos em que os donos mandam mensagens durante 1 mês a enrolar que vai sair novas coisas no jogo e depois andam nesse limo durante 2 ou 3 meses (e o pessoal a jogar) antes de sair a nova actualizaçao.
richardj,
O falhanço é brutal..
E as consequência são sentida por pessoas que lutam para sobreviver.
Se o Governo mentiu ou não mentiu, tanto me faz, mas se pensas que o Governo fazia ideia desta situação lógica, à 5 meses atrás, estás muito enganado.
PPC e Vitor Gastar não tinham, nem atualmente têm, a noção do que é a economia real. E os resultados estão à mostra..
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Atenção que é preciso saber cavar.tavaverquenao2 Escreveu:Adamhedge, os euros também não estão a chegar, e é claro que o pessoal no campo safa-se melhor. Agora a brincar, o que é que o pessoal fica a fazer nas cidades? Não há dinheiro para gastar, o comercio começa a fechar, vão mas é para o campo cavar.

Faz-me confusão insistir numa coisa que não funciona, só isso. Hoje soubemos que está tudo mal e vai ficar pior, recessão, desemprego, divida, e o governo diz isto como uma lata descomunal, como se fosse a coisa mais normal do mundo, mas não é, falharam redondamente, eu tinha vergonha e fazia-me à estrada.
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tavaverquenao2 Escreveu:Adamhedge, os euros também não estão a chegar, e é claro que o pessoal no campo safa-se melhor. Agora a brincar, o que é que o pessoal fica a fazer nas cidades? Não há dinheiro para gastar, o comercio começa a fechar, vão mas é para o campo cavar.
caro tavaver os euros tb não estam a chegar porque nós não produzimos nada,que possamos vender aos outros.
e estar a deslocalizar uma sociedade erraizada nas cidades para o interior tb tem custos,e os maiores nem são sociais ou economicos mas sim culturais,vá habituar as pessoas trabalhar ao sol e sujar as maos,quando antes todos queriam era ser doutores...
Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
Adamhedge, os euros também não estão a chegar, e é claro que o pessoal no campo safa-se melhor. Agora a brincar, o que é que o pessoal fica a fazer nas cidades? Não há dinheiro para gastar, o comercio começa a fechar, vão mas é para o campo cavar. 

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tavaverquenao2 Escreveu:Não é preciso ter recursos naturais para eles se interessarem por nós, pelo que se sabe, fartam-se ganhar à nossa custa, em juros chorudos, dos 78mm vão ganhar 30 e tal mm, granda negocio, qual petroleo qual carapuça, como diz o Cem, (noutro local noutro contexto).
boa noite caro tavaver


com o o srº já sabe eu se tiver que escolher entre esquerda e direita eu vou... por ai mesmo...
nós portugueses vivemos issencialmente no litoral,o nosso sustento vem maioritariamente do setor terciario e secundario,o primario está a começar a renascer das cinzas com a entrada de muitos jovens,que possivelmente sem outra saida regressaram á terra.
o caro tavaver saia do euro e desloque o continente para a america do sul saindo da europa e depois diga-me o que come no dia a seguir... nas aldeias e pequenas localidades possivelmente safam-se melhor,semeiam algo,criam animais etc,agora o pessoal das cidades...
os ordenados iram desvalorizar,os bens essenciais iram subir,os escudos não iram chegar para tudo...
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Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
tavaverquenao2 Escreveu:Mesmo que não resulte? Isso é que vicio por tudo o que é importado.
Vicio?
Até faço parte da associação IA (importadores anónimos).
O senhor não deve desfrutar de nenhum dos "vicios" que os bens importados trouxeram a este pais.
Que argumento da treta.
Walking to where there is no path, leaving a trail.
Não é preciso ter recursos naturais para eles se interessarem por nós, pelo que se sabe, fartam-se ganhar à nossa custa, em juros chorudos, dos 78mm vão ganhar 30 e tal mm, granda negocio, qual petroleo qual carapuça, como diz o Cem, (noutro local noutro contexto). 

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