Passos Coelho anuncia às 19h15 novas medidas de austeridade
alexandre7ias Escreveu:Adamhedge Escreveu:alexandre7ias Escreveu:A solução passa por dizer simplesmente aos credoras e as entidades europeias que, ou baixam os juros e aumentos os prazos parapagamento da divida ou abandonámos o projecto europeu e o €
Eu não me importo de passar por ese sacrifício.
boa noite caro alexandre.
o srº não se importa de fazer um sacrificio para sairmos do euro e abandonar a europa? depois de tudo o que estamos a passar,fazer mais esse sacrificio,acho que isso é que não aguentavamos mais.
somos um pais que importa grande parte do que consume,imagine o preço do pão o trigo a maior parte é importado,imagine o preço da gasolina da carne e por ai adiante...
ai sim, ia haver fome,sem dinheiro para pagar net e vir ao caldeirao escrever umas cenas e tal...
Eu nasci e a moeda era o escudo, essa comigo já não cola.
Além de que acredite ou não, acho que só para nos mantermos no € eram capazes de nos perdoar mais de metade da divida.
eu tb nasci e era o escudo,mas o srº em toda a ultima decada não sentiu melhorias nenhumas no país?
pois eles é que precisam de nós e não nós deles,deve ser pelo petroleo que temos...
Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
tavaverquenao2 Escreveu:Mesmo que não resulte? Isso é que vicio por tudo o que é importado.
hehe hó caro tavaver essa é para mim?

Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
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Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
ficarão para trás.
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Adamhedge Escreveu:alexandre7ias Escreveu:A solução passa por dizer simplesmente aos credoras e as entidades europeias que, ou baixam os juros e aumentos os prazos parapagamento da divida ou abandonámos o projecto europeu e o €
Eu não me importo de passar por ese sacrifício.
boa noite caro alexandre.
o srº não se importa de fazer um sacrificio para sairmos do euro e abandonar a europa? depois de tudo o que estamos a passar,fazer mais esse sacrificio,acho que isso é que não aguentavamos mais.
somos um pais que importa grande parte do que consume,imagine o preço do pão o trigo a maior parte é importado,imagine o preço da gasolina da carne e por ai adiante...
ai sim, ia haver fome,sem dinheiro para pagar net e vir ao caldeirao escrever umas cenas e tal...
Eu nasci e a moeda era o escudo, essa comigo já não cola.
Além de que acredite ou não, acho que só para nos mantermos no € eram capazes de nos perdoar mais de metade da divida.
alexandre7ias Escreveu:A solução passa por dizer simplesmente aos credoras e as entidades europeias que, ou baixam os juros e aumentos os prazos parapagamento da divida ou abandonámos o projecto europeu e o €
Eu não me importo de passar por ese sacrifício.
boa noite caro alexandre.
o srº não se importa de fazer um sacrificio para sairmos do euro e abandonar a europa? depois de tudo o que estamos a passar,fazer mais esse sacrificio,acho que isso é que não aguentavamos mais.
somos um pais que importa grande parte do que consume,imagine o preço do pão o trigo a maior parte é importado,imagine o preço da gasolina da carne e por ai adiante...
ai sim, ia haver fome,sem dinheiro para pagar net e vir ao caldeirao escrever umas cenas e tal...
Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
Deixo aqui uma notícia com algum tempo mas que poderia servir de exemplo nos dias de hoje:
Fundo
FMI apresenta Islândia como exemplo para países resgatados
Alberto Teixeira
13/08/12 15:44
O Fundo elogia o comportamento do país nos últimos anos e aponta-o como exemplo para os outros países em crise.
"A Islândia atingiu objectivos significativos desde o início da crise. Temos perspectivas muito positivas para o crescimento económico do país, especialmente para este ano e para o próximo, porque parece-nos que esse crescimento é sustentado", referiu Daria V. Zakharova, chefe da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) na Islândia, citada pela Bloomberg.
Para a responsável, a recuperação económica e financeira da ilha desde que estalou a crise em 2008 é "surpreendente", apresentando lições importantes para os países que estão sob intervenção internacional.
"Cada programa é diferente e responde a uma situação diferente. Por isso, não podemos compará-los directamente", considerou Zakharova. "Mas claro que, tendo em conta a profundidade da crise no final de 2008, a recuperação da Islândia foi impressionante", acrescentou.
Em 2008, no curso da crise financeira, os três maiores bancos do país entraram em falência. Estas entidades estavam expostas a outros países e tinham dívidas superiores ao valor da própria economia islandesa. Reiquejavique não assumiu as dívidas dos bancos, deixando os credores desprotegidos. O colapso provocou uma queda abrupta no valor da moeda islandesa, o que aumentou a dívida externa do país.
O Governo islandês impôs medidas para evitar a fuga de capital da ilha, minimizando os danos de um incumprimento na economia que, segundo o FMI, deverá crescer este ano 2,4%, em contra-ciclo com a zona euro, que deverá contrair 0,3%.
A ilha terminou há exactamente um ano o programa de assistência internacional que durou 33 meses. Actualmente, a taxa de desemprego no país é de 4,8% (dados relativos a Junho), um valor que compara com os 9,3% registados há dois anos.
Restabelecida a economia, os mercados também já olham para a Islândia de outra forma. No início do ano, a Fitch melhorou a nota de 'rating' da Islândia para um nível acima da classificação 'lixo'.
Fundo
FMI apresenta Islândia como exemplo para países resgatados
Alberto Teixeira
13/08/12 15:44
O Fundo elogia o comportamento do país nos últimos anos e aponta-o como exemplo para os outros países em crise.
"A Islândia atingiu objectivos significativos desde o início da crise. Temos perspectivas muito positivas para o crescimento económico do país, especialmente para este ano e para o próximo, porque parece-nos que esse crescimento é sustentado", referiu Daria V. Zakharova, chefe da missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) na Islândia, citada pela Bloomberg.
Para a responsável, a recuperação económica e financeira da ilha desde que estalou a crise em 2008 é "surpreendente", apresentando lições importantes para os países que estão sob intervenção internacional.
"Cada programa é diferente e responde a uma situação diferente. Por isso, não podemos compará-los directamente", considerou Zakharova. "Mas claro que, tendo em conta a profundidade da crise no final de 2008, a recuperação da Islândia foi impressionante", acrescentou.
Em 2008, no curso da crise financeira, os três maiores bancos do país entraram em falência. Estas entidades estavam expostas a outros países e tinham dívidas superiores ao valor da própria economia islandesa. Reiquejavique não assumiu as dívidas dos bancos, deixando os credores desprotegidos. O colapso provocou uma queda abrupta no valor da moeda islandesa, o que aumentou a dívida externa do país.
O Governo islandês impôs medidas para evitar a fuga de capital da ilha, minimizando os danos de um incumprimento na economia que, segundo o FMI, deverá crescer este ano 2,4%, em contra-ciclo com a zona euro, que deverá contrair 0,3%.
A ilha terminou há exactamente um ano o programa de assistência internacional que durou 33 meses. Actualmente, a taxa de desemprego no país é de 4,8% (dados relativos a Junho), um valor que compara com os 9,3% registados há dois anos.
Restabelecida a economia, os mercados também já olham para a Islândia de outra forma. No início do ano, a Fitch melhorou a nota de 'rating' da Islândia para um nível acima da classificação 'lixo'.
miami porque em politica nunca se abre o jogo todo, as verdades não são para dizer todas de uma só vez, mas aos poucos, e um politico nunca, mas nunca, pode dizer uma coisa pior do que ela é na realidade. Já viste o que era uma pessoa ter de pagar mais impostos para depois afinal não ter sido necessário ? a visa tem de ser sempre de certo optimismo a médio prazo, independentemente da situação.
ou achas que no meio do governo não há ninguém que sabe fazer contas? eles sabem, é tudo uma questão de gestão de expectativas.
tipo aqueles jogos gratuitos em que os donos mandam mensagens durante 1 mês a enrolar que vai sair novas coisas no jogo e depois andam nesse limo durante 2 ou 3 meses (e o pessoal a jogar) antes de sair a nova actualizaçao.
ou achas que no meio do governo não há ninguém que sabe fazer contas? eles sabem, é tudo uma questão de gestão de expectativas.
tipo aqueles jogos gratuitos em que os donos mandam mensagens durante 1 mês a enrolar que vai sair novas coisas no jogo e depois andam nesse limo durante 2 ou 3 meses (e o pessoal a jogar) antes de sair a nova actualizaçao.
alexandre7ias Escreveu:A solução passa por dizer simplesmente aos credoras e as entidades europeias que, ou baixam os juros e aumentos os prazos parapagamento da divida ou abandonámos o projecto europeu e o €
Eu não me importo de passar por ese sacrifício.
Seja, é masoquismo.
Se é para doer, que doa MESMO.

Walking to where there is no path, leaving a trail.
jota007 Escreveu:Boas
Caro MiamiBlueHeart e companheiros, pode ser que isto ajude a ver noutra perpectiva!
http://economicofinanceiro.blogspot.pt/ ... o-e-o.html
Cumprimentos
Meu caro,
Em termos gerais, o artigo traduz a estratégia do Governo - Balança comercial equilibra (o que tem toda a lógica)e a redução de salários.
Pergunto: Então porquê o resultado está a ser muito mais gravoso ao projectado no Memorando e no OE 2012 e já do 2013?
E porque tendo Portugal quase 500 mil pessoas desempregadas, sem qualquer tipo de apoio financeiro, porque é que a criação de novas empresas não explode?
E já agora, num país com salário médio de 850 euros, qual o salário médio que permite que o país cresça? 700euros? 600euros??
E, para mim, não funciona por dois motivos:
- velocidade do ajustamento;
- e a estratégia ser redutora..
Questões -chave que os Governo desconhece e que o autor do artigo também:
- Financiamento para a economia - não existe e quando existe é a juros de 7/9%;
- Ataca-se os salários mas aumenta-se tudo o resto para as empresas - só em aumentos da energia é um fartote;
- Despreza-se a importância do consumo privado;
- Captação de investimento privado e da UE insignificante;
- factores como a Justiça, burocracia pouco ou nada mudaram;
-Papel da europa.
O descalabro deste Governo e da sua estratégia é tão grande que:
- em Outubro de 2012, o PIB ia diminuir 1%;
- em fevereiro, o PIB ia diminuir 1,9%
- em março, o PIB vai diminuir 2,3%
Estamos em março de 2013!!!
Já disse e referi e volto a repetir, JS abriu a cova de Portugal, e ainda estamos para ver se este Governo é o que não nos enterra vivos.
Editado pela última vez por MiamiBlue em 15/3/2013 21:27, num total de 1 vez.
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Boas
Caro MiamiBlueHeart e companheiros, pode ser que isto ajude a ver noutra perpectiva!
http://economicofinanceiro.blogspot.pt/ ... o-e-o.html
Cumprimentos
Caro MiamiBlueHeart e companheiros, pode ser que isto ajude a ver noutra perpectiva!
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Cumprimentos
Krupper Escreveu:É possível não concordar com as pessoas que têm as mesmas ideias que tu e não concordar com as medidas do governo também.
Krupper,
Obviamente que é, ninguém disse o contrário.
A minha frase foi dirigida a uma pessoa específica.
Krupper Escreveu:eu não concordo com muitas das medidas que estão a ser tomadas, com tendo por base a cultura do país, o governo é praticamente obrigado a tomar as medidas que toma. quando o governo diz que é preciso cortar 4 mil milhoes na despesa e todas as pessoas se levantam a dizer que são uns gatunos e que não pode ser...
Não concordas, mas aceitas - estás obviamente no teu direito.
Eu não concordo com a maioria delas e não as aceito.
Quem tem razão? Bem, a longo prazo os dados o dirão.
E o problema não é partidite, por mim, Paulo Macedo era o PM, ou no mínimo, Ministro das Finanças - pessoa muito mais realista que o teórico e irrealista Gaspar.
Quanto aos 4 mil milhões..
- Governo em funções à quase 2 anos.
- Raramente acertou numa meta que ele próprio definiu.
- a Situação degrada-se sem o Governo perceber o que está a acontecer.
Uma administração com todos estes problemas inspira-te confiança??
AS pessoas pagam e pagam e resultados são cada vez piores.
Quem nos diz, que daqui a 10 meses o Governo não está a pedir o mesmo, como fez no ano passadO??
Por isso, admiraste da reacção??
Krupper Escreveu:O mais incrivel é que as pessoas ainda não se mentalizaram que não há dinheiro! O crédito barato para o estado acabou! Se não querem pagar impostos, comecem a pensar onde se pode cortar na despesa - e não venham com as tretas de cortar nas PPP e nos politicos porque isso ajuda, mas não resolve porra nenhuma!
Meu caro,
A questão é: A estratégia seguida vai permitir que o país tenha futuro e pague as suas dívidas? Não, os número o demonstram..
Por isso, o Governo deveria lutar por uma solução viável.
Quanto ao dinheiro..
- era impossível a Troika aceitar em 2012 um défice superior a 4,5%, o que aconteceu? Face ao desespero, alargou para 5% e vai acabar, pelos vistos, em 6,6%.
- era impossível o pagamento do empréstimo num prazo superior a 7 anos(julgo eu). O que aconteceu? face ao desespero, alarga-se o prazo.
- Em 2013, o défice deveria ser 3%, o que aconteceu? face ao desespero , a Troika permite 4,5%..
Resumindo, o impossível torna-se possível.
Infelizmente é em situações limites óbvias. Em desespero, em vez de ser em antecipação, as medidas são tomadas..
Por isso, que tal elaborar um plano exequível e o Governo lutar por ele??
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Ti Salvador Mano Escreveu:Enquanto aqui se discute o estado social que parece ser o maior mal deste país, parte dos responsáveis que gastaram à tripa forra, continuam a fazê-lo descaradamente.
http://madespesapublica.blogspot.pt/
Primeiro acabem com esses gastos de país rico e depois discuta-se o estado social.
Qual a percentagem de deputados e de assalariados(cerca de 500) da presidência da república vão ter que negociar por rescisão amigável?
Incrível isto!
crybaby Escreveu:Renegade Escreveu:Marco Martins Escreveu:provavelmente votaria num "palhaço", desde que oferecesse uma mudança com pés e cabeça, mesmo que isso implicasse uma ruptura grande com as políticas actuais (desde que não se baseasse em nacionalizações)...
Percebes que ao votares num palhaço "do contra" e se ele ganhasse uma fatia expressiva dos votos, o que é isso serviria para o país se o palhaço nunca se coligaria com mais ninguém e não havia governo possível (como o que está a acontecer em Itália)?
É isto que queres?
Quem conheça meia dúzia de intervenientes na vida política sabe que entre alguns deles e os palhaços, a diferença é pouca... E sem desprimor por ninguém, é analisar isentamente o currículo e percurso profissional...
Já agora, do Spiegel:
Beppe Grillo Is the Most Dangerous Man in Europe
Editado pela última vez por Renegade em 15/3/2013 19:33, num total de 1 vez.
Enquanto aqui se discute o estado social que parece ser o maior mal deste país, parte dos responsáveis que gastaram à tripa forra, continuam a fazê-lo descaradamente.
http://madespesapublica.blogspot.pt/
Primeiro acabem com esses gastos de país rico e depois discuta-se o estado social.
Qual a percentagem de deputados e de assalariados(cerca de 500) da presidência da república vão ter que negociar por rescisão amigável?
http://madespesapublica.blogspot.pt/
Primeiro acabem com esses gastos de país rico e depois discuta-se o estado social.
Qual a percentagem de deputados e de assalariados(cerca de 500) da presidência da república vão ter que negociar por rescisão amigável?
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Krupper Escreveu:crybaby Escreveu:Ainda não vi nada que o Governo fizesse mesmo questão de aplicar que não tivesse aplicado. Logo é possível.
Sabes que isso não é verdade... Basta lembrar o exemplo da TSU, ou o corte dos 4 mil milhoes que ninguem quer assumir. As medidas de corte definitivo na despesa não pode ser decididas pelo governo de forma unilateral, pelo menos o PS tem que apoiar por muito que lhe custe, caso contrário mina a opinião publica porque faz passar o governo por um bando de pilantras que querem acabar com o estado social - quando o que se passa é que Portugal é que não produz o suficiente para suportar o estado social que tem actualmente.
A TSU não foi aplicada em si, foi convertida noutros impostos. O resultado foi o mesmo, e se a mudança foi feita não foi pelo povo, foi pela pressão interna e possível caída do pouso...
O corte dos 4 mil milhões queira assumir-se ou não, vai ser feito... E já que vai ser feito, que seja feito sem ser com papel e cuspo...
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Oberon__ Escreveu:Pergunta 1: o que vem fazer esse novo médico? Essa é a verdadeira questão que importa perceber. Se nem tu, nem ninguém consegue perceber, então não percebo o do que estão à espera. Mais depressa me convencerias a mudar o partido que está no Governo da Alemanha do que o que está em Portugal. Sim, neste momento dependes mais do governo da Alemanha do que do Português. Habitua-te à ideia.
Pergunta 2: em que declarações o Governo condena todas as obras públicas? estou curioso. Reconheces diferença entre investir numa estrada ou num porto, em Portugal, neste momento?
Primeiro queixam-se que não há investimento público de qualidade. Agora anuncia-se um investimento público com vista ao aumento das exportações e isso é criticado...
E repara que nem estou a contar votar neste Governo, mas criticar sem nexo apenas origina que o próximo político que vá para lá faça igual ou pior do que os que estão lá. Os nosso políticos são o reflexo da população mal informada ( e sem desejo de se informar) que Portugal tem.
O novo médico vem aplicar um novo método, ou aplicar a mesma cirurgia de forma correcta e rigorosa. De uma forma ou outra, depois de uma ou duas operações falhadas, nem o mais crente se põe nas mãos do mesmo médico.
Quanto às críticas, são/foram às dezenas e com razão. Agora criticar e depois mudar um porto de sítio gastando milhões a bem dizer porque sim... Mostra-me um estudo com os ganhos nesta mudança...
É meter betão para cima, siga...
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Re: Re
Stresszero Escreveu:Caro Kruper,
As medidas alternativas não sei quais são, o que sei é que estas levam-nos para o abismo. Critico o ser mais papista que o papa e é isso que o gaspar está a fazer, e é isso que condeno.´
Há certezas que isto vai resultar? Ninguém sabe, o que sabemos é que estaremos mais pobres de certeza e é isso que os nossos políticos querem.
Condeno o "ir-mos além da troika". Rídiculo!
Isso é o tipico discurso de quem está à espera de um milagre para resolver os problemas.
Existe muita coisa no memorando que foi posto de lado porque não dava jeito aplicar. Olha a revisão do mapa autarquico é um exemplo. É claro que se não são cumplidas as metas de cortes da despesa é preciso ir alem da troika na parte da receita!
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crybaby Escreveu:Ainda não vi nada que o Governo fizesse mesmo questão de aplicar que não tivesse aplicado. Logo é possível.
Sabes que isso não é verdade... Basta lembrar o exemplo da TSU, ou o corte dos 4 mil milhoes que ninguem quer assumir. As medidas de corte definitivo na despesa não pode ser decididas pelo governo de forma unilateral, pelo menos o PS tem que apoiar por muito que lhe custe, caso contrário mina a opinião publica porque faz passar o governo por um bando de pilantras que querem acabar com o estado social - quando o que se passa é que Portugal é que não produz o suficiente para suportar o estado social que tem actualmente.
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Re: Re
Krupper Escreveu:Stresszero Escreveu:Cem pt Escreveu:Trabalho no estrangeiro há mais de 1 ano e até agora o dinheiro ganho era creditado em Portugal e os impostos idem, direitinhos cada mês para o fisco português e Segurança Social.
Sempre achei eticamente que deveria contribuir com a minha quota-parte para que os meus impostos contribuíssem para que o meu País saísse desta situação de aflição o mais depressa possível.
Infelizmente isto passou das marcas, aquilo que era a ajuda de cada um passou a transformar-se no “sacar” o máximo possível que o Estado consiga de cada cidadão sem que a situação sequer tenda a melhorar, todos temos a perceção de que cada vez vai ser pior e que as Finanças vão ir atrás de tudo o que possa ser aproveitado para ir buscar mais algum.
Assim ninguém aguenta e cada um tem de tratar de si próprio, o Estado passou a comportar-se como raposa dentro da capoeira.
Pois com este “confisco” que passou a ser feito a quem trabalha fiquei farto de trabalhar para a nossa classe política estafar a massa sabe-se lá em mais o quê, o que me era descontado da folha de salários já ultrapassava no mês passado os 60%.
Assim já tratei da papelada toda dos vistos de trabalho no estrangeiro, neste processo descobri que há um mar de gente a tratar de casos semelhantes, e “adiós” em definitivo a Portugal.
A partir do mês que vem passo a receber tudo limpinho e sem qualquer desconto, por cada 2 que recebia líquido passarei a receber mais de 5. É certo que terei em compensação de passar a pagar o equivalente ao nosso IRS no país onde trabalho mas a diferença do sufoco nem se compara.
Com muita gente numa situação idêntica ao meu caso, que não conta para a taxa de desemprego em Portugal porque simplesmente foi transferida para o estrangeiro pelo facto das empresas necessitarem como pão para a boca de exportar e financiar-se lá fora, já que no nosso País está tudo parado, creio que os técnicos das Finanças vão ficar muito admirados quando no final do ano detetarem que afinal as receitas previstas de arrecadação do IRS e SS vai ser bem menor do que a que esperavam obter.
O motivo é porque nem toda a gente que estatisticamente está empregada, que descontava os seus impostos até agora no País, se encontra na realidade a trabalhar fisicamente em Portugal em empresas que aí mantêm a Sede.
Estas taxas de verdadeiro “confisco” só vão fazer com que as pessoas, que possam e consigam, fujam o mais rapidamente de Portugal para evitar serem verdadeiramente esbulhadas e empobrecidas à força.
Pelo menos nestes casos as Finanças perdem impostos mas sempre poupam nos pagamentos dos subsídios de desemprego, o que já não é mau.
Caro Cem,
O mais triste é haver compatriotas que estão a ser roubados pelo fisco e gostam, acham que é normal e devemos apoiar. Quem me dera estar na tua situação de poder deixar de vez este país sem futuro nenhum.
Somos governados por radicais sem o mínimo de sensibilidade social, o que eu defendo é um alívio na austeridae para poder-mos respirar. Mais nada!
Caro Stresszero, quais são as medidas alternativas?
Caro Kruper,
As medidas alternativas não sei quais são, o que sei é que estas levam-nos para o abismo. Critico o ser mais papista que o papa e é isso que o gaspar está a fazer, e é isso que condeno.´
Há certezas que isto vai resultar? Ninguém sabe, o que sabemos é que estaremos mais pobres de certeza e é isso que os nossos políticos querem.
Condeno o "ir-mos além da troika". Rídiculo!
MiamiBlueHeart Escreveu:JMHP Escreveu:A diferença tu já a descreves-te. Também vais nos descrever para os anos de 2000 em diante?!
Lá por JS ter sido um grande incompetente, isso inibe-nos de julgar a competência do atual Governo?
Este Governo é avaliado, conforme foram todos os outros.
E para avaliar, existem dados concretos: Objectivos, metas e indicadores.JMHP Escreveu:Eu não defendo coisa nenhuma, limito-me a observar e a constatar a realidade que está bem exposta, todo o drama em trono do descalabro das contas publicas e os seus efeitos para mim pessoalmente não são nenhuma novidade.
Para mim também não são nenhuma novidade, por isso critico, e a realidade tem-me dado razão.
Não defendes nada? Bem, estás sempre de acordo, mas não apoias?????? Bem, next..JMHP Escreveu:Talvez a tua profunda e cega oposição ao exercício do poder actual, te leva a julgar que outros com uma visão ou sensibilidade diferente, são a favor ou considerem positivo a realidade actual.
".. tua profunda cegueira face á realidade" - meu caro, faço minhas as tuas palavras sobre a tua relação com a realidade do país..
É possível não concordar com as pessoas que têm as mesmas ideias que tu e não concordar com as medidas do governo também.
eu não concordo com muitas das medidas que estão a ser tomadas, com tendo por base a cultura do país, o governo é praticamente obrigado a tomar as medidas que toma. quando o governo diz que é preciso cortar 4 mil milhoes na despesa e todas as pessoas se levantam a dizer que são uns gatunos e que não pode ser...
O mais incrivel é que as pessoas ainda não se mentalizaram que não há dinheiro! O crédito barato para o estado acabou! Se não querem pagar impostos, comecem a pensar onde se pode cortar na despesa - e não venham com as tretas de cortar nas PPP e nos politicos porque isso ajuda, mas não resolve porra nenhuma!
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