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Caldeirão da Bolsa

Não se pense que o cenário de guerra na Europa está afastado

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por MiamiBlue » 28/3/2013 23:28

PMACS Escreveu:
Silva Peneda acusa Schäuble de querer despertar fantasmas da guerra


O Presidente do Conselho Económico e Social (CES) escreveu uma carta aberta ao ministro alemão das Finanças onde protesta contra o facto de Wolfgang Schäuble ter considerado que as críticas que se fazem à Alemanha decorrem de alguma inveja.

O Presidente do Conselho Económico e Social (CES), o social-democrata Silva Peneda, escreveu uma carta aberta ao ministro alemão das Finanças onde protesta contra o facto de Wolfgang Schäuble ter considerado que as críticas que se fazem à Alemanha decorrem de alguma inveja.



“O sentimento de inveja anda normalmente associado a uma cultura de confrontação e não tem nada a ver com outra cultura, a de cooperação”. Esta declaração de Schäuble “para além de revelar grande ironia, própria dos que sentem superiores, não é de todo compatível com a cultura de compromisso (…) que tem estado na base do sonho europeu”.



"Quando o ministro das Finanças do mais poderoso estado da União Europeia faz afirmações deste jaez, passa a ser um dos responsáveis para que o projecto europeu esteja cada vez mais perto do fim".



No final de uma longa carta, Silva Peneda adverte que, esta retórica, leva-o a crer que, tal como referiu Juncker numa entrevista a uma revista alemã, “os fantasmas da guerra que pensávamos estar definitivamente enterrados, pelos vistos só estão adormecidos. Com esta declaração vossa excelência parece querer despertá-los”.



Nesta semana, na sequência do acordo em torno do resgate a Chipre, o ministro alemão das Finanças deu uma entrevista à televisão pública alemã ZDF e parcialmente reproduzida pelo Die Welt, onde foi questionado sobre as críticas que se multiplicam contra a Alemanha, em particular na Europa do Sul. “Sempre foi assim. É como numa classe [na escola], quando temos os melhores resultados, os que têm um pouco mais de dificuldades são um pouco invejosos", respondeu, citado pela agência Lusa.



O ministro contestou porém que os alemães sejam "os maus" da Europa, como sugeria o jornalista que o entrevistava. "Não é nada disso. Os outros países sabem muito bem que assumimos as nossas responsabilidades", respondeu, lembrando a implicação dos contribuintes alemães nos diferentes planos de resgate dos países europeus em dificuldade.



Esta solidariedade "é no nosso próprio interesse. Nós beneficiamos com a Europa, com as suas possibilidades de mercados [comerciais], com o seu grande mercado", disse, citado pela Lusa.



Wolfgang Schäuble acrescentou, contudo, que "cada um tem de respeitar os seus compromissos", insistindo: "Cada um tem de pôr os seus orçamentos em ordem. Cada um tem de ser economicamente competitivo. E o que assume os riscos maiores tem também de suportar os custos".


http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... uerra.html


Os meus parabéns a Silva Peneda pela sua iniciativa.

Numa altura de pura vassalagem da maioria dos políticos europeus e muitos cidadãos, é de louvar esta iniciativa.
 
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comentário

por jotabilo » 28/3/2013 23:19

"Uma desintegração da União Europeia neste momento e depois de todos os passos que foram dados seria um processo muito complicado, tão complicado que os Estados Membros vão evitá-lo a todo o custo. Além de complicado, parece-me "anti-natural" uma vez que o Mundo está mais do que nunca organizado em (grandes) blocos e a Europa terá muito mais dificuldades no futuro a disputar a sua posição no Mundo contra colossos como os Estados Unidos, a China e outros que por aí virão enquanto desmantelada em pequenos estados..."

Este pareceu-me o parágrafo do Caro triúnviro que me pareceu mais próximo da questão em apreço.
 
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por Opcard » 28/3/2013 22:58

A esquerda e a segurança .


Uma oportunidade para Lisboa desde que lhe de segurança , os turistas chineses Ficam 2 a 3 dias em Paris e deixam em media 1 470 euros

Menos 24% de turistas chineses quando estava acrescer exponencialmente , são assaltados mesmo estado em grupo , a T V chinesa avisa que não e seguro visitar a França.


"Lea touristes chinois disent être victimes d'agressions et de vols à Paris. Un phénomène qui ne cesse de croître ces derniers temps et dont s'est emparé le gouvernement chinois. L'Assocation du tourisme chinois a officiellement demandé à la France d'agir.
Ce fut l'agression de trop. Mercredi 20 mars, un groupe de touristes chinois s'est fait violemment agressé à la sortie d'un restaurant du Bourget, en Seine-Saint-Denis. Arrivés de Roissy quelques heures auparavant, ces 23 personnes venaient pour un voyage express de douze jours en Europe, commencé à Paris. Vraisemblablement repérés, ils se sont fait frapper et le chef de groupe a été délesté de son sac. Butin des trois voleurs: des passeports et une grosse somme d'argent en liquide.

L'incident, immédiatement pris en charge par l'Ambassade de Chine à Paris, s'est vite retrouvé sur le web avant de faire les gros titres de la presse chinoise. Car l'insécurité des touristes chinois devient un véritable fléau, au point que l'Association chinoise du tourisme a officiellement demandé aux autorités françaises d'assurer une «protection efficace» des Chinois en visite en France. «Depuis environ 6 mois, il y a une croissance du nombre d'agressions», constate Tang Lu, directrice départementale pour la Chine à l'agence Chine Tourisme. Bien sûr, il y a toujours eu des vols sur les sites touristiques. Ce qui est nouveau, c'est que maintenant les vols sont accompagnés de violences corporelles».

Selon Mme Tang, les pickpockets ne sévissent plus que dans les zones touristiques: «Les agressions ont lieu partout: dans les hôtels ou au restaurant. Un jour, un touriste chinois, qui logeait dans un hôtel de La Défense, a pris son sac pour aller au petit-déjeuner. Le temps qu'il se lève pour aller se servir et qu'il revienne, son sac avait déjà disparu». Mais «les attaques visent le plus souvent les groupes. Les cars ou les minibus, qui attirent l'attention, sont souvent la cible des voleurs qui les repèrent».

Des précautions insuffisantes

Il faut dire que les chinois sont connus pour être des touristes qui disposent de sommes en liquide importantes sur eux: «Les médias renvoient une image de Chinois qui achètent beaucoup, toujours dans les magasins de luxe.». Ce sont des touristes à part: ils prévoient le plus souvent un budget hébergement serré, ce qui les conduit à se loger dans les hôtels en périphérie de Paris.

Pourtant, des précautions sont prises dans les deux pays. Ainsi, en Chine, les médias déconseillent fortement de se rendre en France: «La télévision nous dit de ne pas aller en France parce que c'est dangereux. Nous faisons attention car si la télévision en parle, c'est que c'est suffisament grave pour être sérieux», explique la vendeuse chinoise d'une boutique de détaxe, boulevard Haussmann à Paris. «Il y a souvent des vols à l'arraché devant le magasin. Les touristes sortent et une moto monte sur le trottoir et le chauffeur arrache les sacs des touristes», raconte-t-elle, presque blasée par ces agressions.

Du côté de la France, les agences de voyages aussi préfèrent prévenir que guérir: «Chacun de nos groupes est sous la responsabilité d'un accompagnateur. La première chose qu'il fait est de les avertir du danger et de leur donner des conseils. Mais ce n'est peut-être pas suffisant», reconnaît Tang Lu.

Mercredi 26 mars, la ministre de l'Artisanat, du Commerce et du Tourisme, Sylvia Pinel, a profité du salon «Rendez-vous en France» pour réaffirmer «la détermination du gouvernement français à assurer la sécurité des touristes étrangers en France». Elle est aussi revenue sur l'incident du Bourge, assurant que «tout sera fait pour retrouver les auteurs» avant d'annoncer qu'elle aborderait «ce sujet essentiel» qu'est la sécurité des touristes avec Manuel Valls.

Conserver les touristes

La plupart de ces touristes chinois refusent de porter plainte si le vol ne concerne pas des objets importants, comme les passeports: «En général, les Chinois restent en France pour seulement 2 ou 3 jours. Du coup, si on ne leur a pas volé de papiers importants, ils ne vont pas porter plainte car ils voient cela comme une perte de temps. Ils savent que l'argent volé ne reviendra pas. Et puis il y a la barrière de la langue».

Ces problèmes d'insécurité, connus en Chine, risquent bien de finir par porter préjudice à la capitale Française, que son aura auprès du peuple chinois pourrait ne pas sauver éternellement: «Les touristes le savent et il y a moins de Chinois depuis un certain temps. C'est surement à cause de l'insécurité», lâche la vendeuse chinoise. Une contastation qu'approuve Tang Lu: «Ce n'est pas très bon pour le tourisme. Paris fait toujours rêver mais les Chinois savent que les attaques y sont fréquentes.».

Les touristes chinois dépensent en moyenne 1470 euros dans chaque enseigne, selon les chiffres de Global Blue, leader mondial de la détaxe, et 60% du budget de leur voyage passe dans le shopping, et plus particulièrement dans les enseignes de luxe. En France, les Chinois représentent la première clientèle pour les achats en duty-free.

En 2012, le nombre de touristes chinois avaient enregistré une très forte hausse puisque les arrivées de touristes chinois avaient bondi de 23.9%.
 
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por Opcard » 28/3/2013 10:23

A verdadeira guerra na Europa , nada terá a ver com o passado não será entre nações , muitas das grandes cidades europeias estão a criar condições para a descida ao infernos .

Ha mais de 10 anos um livro de Laurent du Plessis tornou- me muito mais cuidadoso , foi muito útil ate nos meus investimento.
Entre a revoltas dos países árabes com a tomado do poder pelos radicais , as cidades europeias a ferro e fogo estava nas sua previsões ...

Hoje li algo diz bem da dificuldade dos políticos em lidar com muitos problemas o ministro esta em pânico com a alteração da lei , França ha 150 000 Crianças ( uma bomba social ) que estão a cargo de estado , os pais continuam a receber todos os subsídios , nas grandes famílias são milhares de euros , no futuro irão passar a receber " só " 35% , na pratica essas famílias viviam desses subsídios .

O estado providencia vai deixar de ter meios para sustentar toda essa gente , as cidades vão ser um braseiro.

"La séance a été particulièrement houleuse. «Les conseils généraux financent les frais des 150.000 enfants pris en charge par l'Aide sociale à l'enfance, pourtant 85 à 90% des familles biologiques continuent à toucher la totalité des allocations familiales et de rentrée scolaire»,"
 
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por Elias » 28/3/2013 10:03

nuuuno Escreveu:Façam as contas de qto Euro entrou desde que nos juntamos ao Euro caramba! Temos autoestradas pq eles meteram cá guito senao ainda faziamos porto lisboa em 8horas...! Bom, deve ser das quedas que anda tudo meio desorientado...


A auto-estrada Lisboa-Porto foi concluída no tempo dos governos do Cavaco, muito antes da entrada para o Euro.
 
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por Las_Vegas » 28/3/2013 9:57

Espero é que os países do sul amealhem algum antes de começar a guerra com a Alemanha.
Acho que ir para a guerra de barriga vazia é inconstitucional.
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por nuuuuno » 28/3/2013 9:42

Qual guerra? mas voces tao tolos, quase a desejar guerra e com sentimentos anti-alemães? portugal se nao fosse o euro e a europa ainda eramos uns miseráveis a ser governados por 1 chupista qualquer. Façam as contas de qto Euro entrou desde que nos juntamos ao Euro caramba! Temos autoestradas pq eles meteram cá guito senao ainda faziamos porto lisboa em 8horas...! Bom, deve ser das quedas que anda tudo meio desorientado...
 
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por Pulka » 28/3/2013 8:47

Atomez Escreveu:Infelizmente os europeus só não se desatam a massacrar uns aos outros porque têm supervisão internacional.

No único sítio da Europa onde não havia tropas americanas nem russas pegaram-se logo à porrada -- a (ex) Jugoslávia.

E a nossa sorte é os alemães estarem desarmados, por imposição dos vencedores da 2ª guerra mundial.

Se não lá tinhamos de chamar outra vez os américas do outro lado do lago para virem pôr os alemães em ordem.

Agora, no dia em que os americanos perderem a capacidade ou a vontade de o fazer...


Há várias formas de subjugar países sem ser pelas armas...há várias formas de destruir países sem ser pelas armas.
As declarações dos "meninos" alemães não me deixam grandes dúvidas: a Alemanha volta a mostrar a sua cara
 
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por atomez » 28/3/2013 0:44

mais_um Escreveu:Agora países fora da NATO ou da EU é diferente, pode haver “patrocínios” externos como no caso do Kosovo, que considero um escândalo.

Infelizmente os europeus só não se desatam a massacrar uns aos outros porque têm supervisão internacional.

No único sítio da Europa onde não havia tropas americanas nem russas pegaram-se logo à porrada -- a (ex) Jugoslávia.

E a nossa sorte é os alemães estarem desarmados, por imposição dos vencedores da 2ª guerra mundial.

Se não lá tinhamos de chamar outra vez os américas do outro lado do lago para virem pôr os alemães em ordem.

Agora, no dia em que os americanos perderem a capacidade ou a vontade de o fazer...
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por BlitzFerr » 28/3/2013 0:00

Na minha opinião estamos neste momento em guerra, mas uma guerra sem sangue, uma guerra económica.

Pela europa toda há países com imposições políticas externas, de certa maneira subjugados. As "ajudas" dos parceiros não tem resolvido até agora nada.
Esta ideia de que viviamos acima das nossas possibilidades é só paleio para fazer o povo pagar pelo político.

Bens são confiscados a favor do estado para pagar este "esforço de guerra". No caso de Portugal com impostos mas no Chipre com medidas como se viu na 2ªGuerra com depósitos congelados e uma parte confiscada.

E com desempregos de 17% e muito maior nos jovens não se perdem vidas, mas perde-se também uma geração. Os mesmos jovens que tiveram acesso a estudos, à democracia, computadores, telemóveis a viagens low-cost pela Europa... estão agora sem poder começar a sua vida profissional, contribuir para a economia do país, formar família, poupar para a sua reforma.

Não é politicamente correcto dize-lo por causa dos nossos "parceiros" europeus mas acho que o governo devia mentalizar as pessoas dessa maneira.
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por PMACS » 27/3/2013 19:33

Silva Peneda acusa Schäuble de querer despertar fantasmas da guerra


O Presidente do Conselho Económico e Social (CES) escreveu uma carta aberta ao ministro alemão das Finanças onde protesta contra o facto de Wolfgang Schäuble ter considerado que as críticas que se fazem à Alemanha decorrem de alguma inveja.

O Presidente do Conselho Económico e Social (CES), o social-democrata Silva Peneda, escreveu uma carta aberta ao ministro alemão das Finanças onde protesta contra o facto de Wolfgang Schäuble ter considerado que as críticas que se fazem à Alemanha decorrem de alguma inveja.



“O sentimento de inveja anda normalmente associado a uma cultura de confrontação e não tem nada a ver com outra cultura, a de cooperação”. Esta declaração de Schäuble “para além de revelar grande ironia, própria dos que sentem superiores, não é de todo compatível com a cultura de compromisso (…) que tem estado na base do sonho europeu”.



"Quando o ministro das Finanças do mais poderoso estado da União Europeia faz afirmações deste jaez, passa a ser um dos responsáveis para que o projecto europeu esteja cada vez mais perto do fim".



No final de uma longa carta, Silva Peneda adverte que, esta retórica, leva-o a crer que, tal como referiu Juncker numa entrevista a uma revista alemã, “os fantasmas da guerra que pensávamos estar definitivamente enterrados, pelos vistos só estão adormecidos. Com esta declaração vossa excelência parece querer despertá-los”.



Nesta semana, na sequência do acordo em torno do resgate a Chipre, o ministro alemão das Finanças deu uma entrevista à televisão pública alemã ZDF e parcialmente reproduzida pelo Die Welt, onde foi questionado sobre as críticas que se multiplicam contra a Alemanha, em particular na Europa do Sul. “Sempre foi assim. É como numa classe [na escola], quando temos os melhores resultados, os que têm um pouco mais de dificuldades são um pouco invejosos", respondeu, citado pela agência Lusa.



O ministro contestou porém que os alemães sejam "os maus" da Europa, como sugeria o jornalista que o entrevistava. "Não é nada disso. Os outros países sabem muito bem que assumimos as nossas responsabilidades", respondeu, lembrando a implicação dos contribuintes alemães nos diferentes planos de resgate dos países europeus em dificuldade.



Esta solidariedade "é no nosso próprio interesse. Nós beneficiamos com a Europa, com as suas possibilidades de mercados [comerciais], com o seu grande mercado", disse, citado pela Lusa.



Wolfgang Schäuble acrescentou, contudo, que "cada um tem de respeitar os seus compromissos", insistindo: "Cada um tem de pôr os seus orçamentos em ordem. Cada um tem de ser economicamente competitivo. E o que assume os riscos maiores tem também de suportar os custos".


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por Lion_Heart » 11/3/2013 20:51

A guerra começou sempre do Norte/Sul e não Sul/Norte a não ser tempo Romanos.

As guerras Sul foram na sua maioria civis e em Portugal nem isso.
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por mais_um » 11/3/2013 14:01

EuroVerde Escreveu:Oh mais_um :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: como? como? como é que querem fazer guerra se as forças armadas estão sem actividade e sem munições :mrgreen: LOL?


Já existiam guerras antes de existir forças armadas e munições..... :lol:
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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por EuroVerde » 11/3/2013 13:54

Oh mais_um :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: como? como? como é que querem fazer guerra se as forças armadas estão sem actividade e sem munições :mrgreen: LOL?
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por mais_um » 11/3/2013 13:40

Discordo “parcialmente” da opinião do Junker, dificilmente haverá uma guerra entre países da EU ou da NATO. Mesmo a questão turca com a Grécia será mantida em banho-maria, ambos os países tem mais a perder do que a ganhar com um conflito entre ambos.

Agora países fora da NATO ou da EU é diferente, pode haver “patrocínios” externos como no caso do Kosovo, que considero um escândalo.

No que diz respeito à EU ou NATO, embora possa haver partidos extremistas a ganhar eleições (já aconteceu na Áustria se não me falha a memória) tenho sérias duvidas que o consigam fazer com maioria absoluta e dessa forma possam conduzir o seu país para uma situação de conflito.

Para haver guerra basta existir duas pessoas, por isso ser possível é mas dificilmente haverá um conflito, pelo menos com a realidade actual.
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Re: Guerra

por mais_um » 11/3/2013 13:21

Clinico Escreveu:Mas a haver uma guerra na Europa não seria do género da 1ª e 2ª Gueras Mundiais. Seria mais uma tipo guerra civil de Espanha entre 2 ideologias opostas.

Sim, Mais Um, a 1ª Grande Guerra teve uma origem multifactorial em que o militarismo Alemão foi uma delas.

Abraços
Clinico


Não percebi o teu comentário, concordas que a 1ª guerra mundial não teve inicio no renascimento de uma Alemanha derrota e subjugada?
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por EuroVerde » 11/3/2013 13:17

Pulka Escreveu:
EuroVerde Escreveu:
O Juncker não sabe o que fala.
Mas faz alguma vez sentido tu ou eu ou outro português pegarmos numa arma e andar aos tiros a outros gajos de outros países europeus. Ou eles aos tiros a nós?

Ainda agora a Europa recebeu um prémio Nobel!!! Um Nobel da Paz que significa um voto de confiança para o futuro.

As pessoas esquecem-se.


Acho curioso dizeres que "as pessoas esquecem-se" mas demonstrares que tu também te esqueces. Na Europa acho que é muito difícil haver uma guerra "à antiga" com motivos expansionistas, mas não tenhas dúvidas que o actual estado social pode muito bem levar a uma fragmentação interna, guerras civis, caos social, intervenções militares, embargos internacionais, atentados bombistas, etc. Isto é tão mau como uma guerra? Não sei...aquilo que vejo noutros sítios como a Grécia, Líbia, etc. também me parece tão violento coo uma guerra.
Ou achas que uma guerra nos tempos actuais seria como na 2.ª com bombardeamentos massivos, invasão de tropas a matar tudo o que aparece?


O que digo é que, não acho que se houvesse guerra ela seria tipo gerrilha, ou guerra civil como o clinico defende. Ou mesmo atentados como falas. Acho mesmo que seria guerra mesmo tipo 1ª e 2ªGG, o que é dificil de acontecer em terriotrio português e demais da Europa.

Eu continuo com a minha. Se querem fazer guerrilhar vão vender armas lá para outros cantos, que o nosso canto é d'ouro e ninguém lhes toca com guerras.
Inclusivamente os credores que controlam a coisa, vão de certeza absoluta fomentar formas de que os países devedores cresçam de forma a pagar a divida e a prosperar.

Essas guerras que falas, Eu, não lhes chamo guerras, chamo antes negocio d'armas, irão, iraque, libia, Afeganistan, siria, etc e isso está a anos luz de por cá acontecer...
Guerra é muito pior do que tudo isso e ainda assim não faria sentido aqui! :roll:

Direi que o recente prémio nobel da Paz à Europa falará mais forte do que qualquer opinião contrária áquela deste tópico, pois o Juncker não sabe do que fala. Ou melhor, sabe do que fala, mas gosta de levantar polémica.
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por Pulka » 11/3/2013 10:32

Nem a propósito, acabei de ler isto:

[Quo vadis Europa?]

Milhares de militares gregos protestaram a 9 de março de 2013 diante do Parlamento em Atenas contra a troika e mais cortes nos salários e pensões, que foram reduzidos, em média, 50% entre 2010 e 2012.

A proibição dos militares no activo de participarem dna manifestação com o seu uniforme,, ordenada pelo novo chefe das Forças Armadas, Michalis Kostarakos, teve efeito: a esmagadora maioria dos 2.000 manifestantes, de acordo com dados da polícia, eram militares reformados. Aqueles que marcharam fardados enfrentarão agora sanções disciplinares.

"É melhor ter que justificar nossas acções hoje do que ter que justificar perante os nossos filhos não termos reagido à barbárie.", disse o presidente da Associação de Ajuda Mútua e Cooperação de membros das Forças Armadas (SYSMED), Anestis Tsukarakis, que convocou a manifestação, juntamente com as associações de reservistas militares.

"Quando a injustiça é legalizada, a resistência é um dever", afirmou, entre os aplausos dos manifestantes.

Os protestos dirigiram-se também contra a transferência de soberania para a troika do Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional. "O problema não é apenas o empobrecimento dos militares. Há também uma série de questões vitais para a existência da nação a que temos de fazer alguma coisa", disse o capitão Anastasios Mantzaris, que veio de uniforme.

"O moral das forças armadas é muito baixa, o governo cede a soberania nacional à troika, vende a estrangeiros parte do solo nacional, e muitas outras coisas que ainda não sabemos", reclamou Mantzaris.

A influência da extrema-direita grega na ideologia de muitos manifestantes foi discreta, mas perceptível. Uma das exigências das associações que convocaram a manifestação era "proibir a admissão às academias militares daqueles que não são gregos por nascimento". Entre aqueles que não fez nenhum esforço para esconder seus pensamentos antidemocrático Exército Tenente Konstantinos Ponirakos, que também participou de uniforme. "Os militares foram obrigados à marginalização por 40 anos (em referência aos 39 anos de democracia no país.) Isso tem de mudar", disse Ponirakos.

O presidente do SYSMED está convencido de que os protestos militares se vão intensificar ainda mais. "Os ribeiros já se tornaram rio e os rios não podem ser desviados".

[Fonte: http://www.15mundial.com/index.php/noti ... gos-se-rebélan-de-nuevo-contra-la-troika-con-su-uniforme-incumpliendo-las-normativas]
[/quote]
 
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por Pulka » 11/3/2013 10:10

EuroVerde Escreveu:
O Juncker não sabe o que fala.
Mas faz alguma vez sentido tu ou eu ou outro português pegarmos numa arma e andar aos tiros a outros gajos de outros países europeus. Ou eles aos tiros a nós?

Ainda agora a Europa recebeu um prémio Nobel!!! Um Nobel da Paz que significa um voto de confiança para o futuro.

As pessoas esquecem-se.


Acho curioso dizeres que "as pessoas esquecem-se" mas demonstrares que tu também te esqueces. Na Europa acho que é muito difícil haver uma guerra "à antiga" com motivos expansionistas, mas não tenhas dúvidas que o actual estado social pode muito bem levar a uma fragmentação interna, guerras civis, caos social, intervenções militares, embargos internacionais, atentados bombistas, etc. Isto é tão mau como uma guerra? Não sei...aquilo que vejo noutros sítios como a Grécia, Líbia, etc. também me parece tão violento coo uma guerra.
Ou achas que uma guerra nos tempos actuais seria como na 2.ª com bombardeamentos massivos, invasão de tropas a matar tudo o que aparece?
 
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Guerra

por Figueiraa1 » 11/3/2013 8:57

EuroVerde Escreveu:Na Jugosláviask a situação era diferente porque as fronteiras não estavam definidas...


Em alguns paises existem movimentos "autonomistas" a reclamar independência.
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Guerra

por Clinico » 11/3/2013 8:43

Mas a haver uma guerra na Europa não seria do género da 1ª e 2ª Gueras Mundiais. Seria mais uma tipo guerra civil de Espanha entre 2 ideologias opostas.

Sim, Mais Um, a 1ª Grande Guerra teve uma origem multifactorial em que o militarismo Alemão foi uma delas.

Abraços
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por panassa » 11/3/2013 0:35

Seria muito interessante ouvir a opinião do Jotabilo sobre este tópico.Não o tenho visto
por aqui e desafio-o a comentar.
Por mim, de escasso entendimento, apenas sublinharei
o seguinte:
-As guerras começam, mais do que por outros factores,
pela luta e conquista dos recursos (escassos).
- A haver guerra na Europa, Portugal, desta vez,
não poderá ficar neutral.
 
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por EuroVerde » 10/3/2013 23:54

Não creio que seja apenas pelos Americanos.
Na Jugosláviask a situação era diferente porque as fronteiras não estavam definidas...

Penso que os credores não são tão parvos assim que deixem o povo devedor na miséria e com fome extrema permanentemente. Eles têm todo o interesse de continuar a investir cá e ajudar estas economias a prosperar para arranjarem condições que lhes pague a divida, sem prejuizo de vidas humanas em guerra.

A Guerra é das situações mais terriveis de que um ser humano pode passar em vida. Quando falo de guerra não são as guerrilhas tipo iraque, libia, afeganistão, ou mesmo actualmente na Siria, em que a situação está sempre controlada pelos países desenvolvidos Ou fabricantes de armas, porque aquilo é um negócio...
Quando falo de guerra é a guerra a que me refiro à da 1ª e da 2ªGG ou mesmo uma parecida à do vietnam em que a situação não estava controlada desde o inicio.
Uma coisa é Guerra, outra é a guerrinha passageira de experimentação e de brincadeira ou negócio.
Penso que estamos muito longe de guerra na Europa.

De outra forma, alguém me sabe explicar porque foi atribuido o Prémio Nobel da Paz à Europa, sabendo nós de ante-mão que a Europa sempre no passado fora palco de guerra??????
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por atomez » 10/3/2013 23:40

Descansem, não vai haver nenhuma guerra na Europa. Pelo menos enquanto houver bases americanas cá estacionadas...

A segurança europeia está entregue em outsourcing aos americanos via NATO. Para nós fica barato (1,5% do PIB) para eles o custo marginal é baixo porque de qualquer maneira tinham que o gastar para terem influência mundial (5% do PIB)

Se não fosse isso já os europeus se tinham pegado à porrada outra vez. Foi o que aconteceu no único sítio onde não há tropas americanas -- na Jugoslávia.

Agora no dia em que os américas deixem ter capacidade ou vontade... aí é que o caso muda de figura.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por asrael » 10/3/2013 22:27

Quico Escreveu:Meus caros:

Deixem-me ser um bocado politicamente incorrecto.

50 anos de conforto e bem estar (sob a protecção armada dos EUA/NATO) tolda-nos o discernimento para este tipo de assuntos. A paz parece-nos um dado adquirido e inquestionável. No entanto...

O que separa a raça humana da barbárie é uma película muito fina. Basta saber um bocadinho de história, que não faltam exemplos.

Abraço.



Ora aqui está um comentário que em poucas palavras disse tudo. Muito bom.
Nunca digas nunca.

Abraço
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