Não se pense que o cenário de guerra na Europa está afastado
Re: Guerra
Clinico Escreveu:
Lembrem-se que as outras duas grandes guerras nasceram do renascimento de uma Alemanha derrotada e subjugada.
A 2ª sim, a 1ª não.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
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EuroVerde Escreveu:Joca601 Escreveu:na minha opinião a guerra na europa é uma questão de tempo.... e estamos neste momento mais próximos dela. a actual crise económica na europa, provoca ou provocou, um despertar de consciências anti-outros países da europa, a começar pela alemanha e seguindo-se outros países do norte. esta divisão norte sul provocou feridas que podem não sarar e tornar a europa num ninho de vespas prontas a degladearem-se.
os povos do sul, como Portugal, sofrem na pele a austeridade imposta. bem sei que os nossos fracos políticos são os principais responsaveis por esta situação, mas também é verdade que os nossos políticos irresponsaveis, fizeram as asneiras que fizeram, a coberto de uma europa benevolente. a mesma europa que assobiou para o lado, impõe agora medidas de austeridade dolorosas a um povo em sofrimento.
Como é que um povo pode gostar de uma europa que lhe impõe sofrimento???
O Juncker não sabe o que fala.
Mas faz alguma vez sentido tu ou eu ou outro português pegarmos numa arma e andar aos tiros a outros gajos de outros países europeus. Ou eles aos tiros a nós?
Ainda agora a Europa recebeu um prémio Nobel!!! Um Nobel da Paz que significa um voto de confiança para o futuro.
As pessoas esquecem-se.
quando em geral faltar a paparoca em cima da mesa, porque o dinheiro tem de ir para pagar dívidas que poucos reconhecem, porque os credores exigem o pagamento, porque o país definha sem solução à vista. quem vai ficar de braços cruzados? quem vai ficar a ver os filhos sem futuro e sem recursos??
Joca601 Escreveu:na minha opinião a guerra na europa é uma questão de tempo.... e estamos neste momento mais próximos dela. a actual crise económica na europa, provoca ou provocou, um despertar de consciências anti-outros países da europa, a começar pela alemanha e seguindo-se outros países do norte. esta divisão norte sul provocou feridas que podem não sarar e tornar a europa num ninho de vespas prontas a degladearem-se.
os povos do sul, como Portugal, sofrem na pele a austeridade imposta. bem sei que os nossos fracos políticos são os principais responsaveis por esta situação, mas também é verdade que os nossos políticos irresponsaveis, fizeram as asneiras que fizeram, a coberto de uma europa benevolente. a mesma europa que assobiou para o lado, impõe agora medidas de austeridade dolorosas a um povo em sofrimento.
Como é que um povo pode gostar de uma europa que lhe impõe sofrimento???
O Juncker não sabe o que fala.
Mas faz alguma vez sentido tu ou eu ou outro português pegarmos numa arma e andar aos tiros a outros gajos de outros países europeus. Ou eles aos tiros a nós?
Ainda agora a Europa recebeu um prémio Nobel!!! Um Nobel da Paz que significa um voto de confiança para o futuro.
As pessoas esquecem-se.
na minha opinião a guerra na europa é uma questão de tempo.... e estamos neste momento mais próximos dela. a actual crise económica na europa, provoca ou provocou, um despertar de consciências anti-outros países da europa, a começar pela alemanha e seguindo-se outros países do norte. esta divisão norte sul provocou feridas que podem não sarar e tornar a europa num ninho de vespas prontas a degladearem-se.
os povos do sul, como Portugal, sofrem na pele a austeridade imposta. bem sei que os nossos fracos políticos são os principais responsaveis por esta situação, mas também é verdade que os nossos políticos irresponsaveis, fizeram as asneiras que fizeram, a coberto de uma europa benevolente. a mesma europa que assobiou para o lado, impõe agora medidas de austeridade dolorosas a um povo em sofrimento.
Como é que um povo pode gostar de uma europa que lhe impõe sofrimento???
os povos do sul, como Portugal, sofrem na pele a austeridade imposta. bem sei que os nossos fracos políticos são os principais responsaveis por esta situação, mas também é verdade que os nossos políticos irresponsaveis, fizeram as asneiras que fizeram, a coberto de uma europa benevolente. a mesma europa que assobiou para o lado, impõe agora medidas de austeridade dolorosas a um povo em sofrimento.
Como é que um povo pode gostar de uma europa que lhe impõe sofrimento???
Guerra
Eu cá acho que uma guerra é sempre possível mas pouco provável.
Lembrem-se que as outras duas grandes guerras nasceram do renascimento de uma Alemanha derrotada e subjugada.
Agora é quase a Europa toda que está nessas condições, derrotada por uma enorme crise económica e de exaustão social, campo fértil ao aparecimento e renascimento de filosofias políticas totalitárias,autoritárias, extremistas e xenófobas que vem pôr oerdem na desordem social
Das "bocas" que se vai ouvindo por cá das "saudades do Salazar" até aos partidos ultra direitistas da França, da Holanda, da Austria e da Inglaterra, xenófobos, anti-árabes e anti-judeus (se bem que estes já são minoritários na Europa após a 2ª Guerra)vai um pequeno passo. São partidos que já não estão adormecidos e que esperam pacientemente a sua vez.
Ás vezes eu pergunto-me se o exército francês já fosse maioritáriamente islamico, como irá acontecer um dia dada a demografia, se teriam entrado no Mali.
Eu sou muito céptico e agitação social não parece encontrar eco nos políticos europeus actuais e isso é perigosissimo.
Ás vezes pergunto-me, não sendo economista nem percebendo nada do assunto, se o Krugman não tem razão a chamar a isto "the rehn of terror" como metáfora as filosofias económicas do Olie Rehn...
A ver vamos
Abraços
Clinico
Lembrem-se que as outras duas grandes guerras nasceram do renascimento de uma Alemanha derrotada e subjugada.
Agora é quase a Europa toda que está nessas condições, derrotada por uma enorme crise económica e de exaustão social, campo fértil ao aparecimento e renascimento de filosofias políticas totalitárias,autoritárias, extremistas e xenófobas que vem pôr oerdem na desordem social
Das "bocas" que se vai ouvindo por cá das "saudades do Salazar" até aos partidos ultra direitistas da França, da Holanda, da Austria e da Inglaterra, xenófobos, anti-árabes e anti-judeus (se bem que estes já são minoritários na Europa após a 2ª Guerra)vai um pequeno passo. São partidos que já não estão adormecidos e que esperam pacientemente a sua vez.
Ás vezes eu pergunto-me se o exército francês já fosse maioritáriamente islamico, como irá acontecer um dia dada a demografia, se teriam entrado no Mali.
Eu sou muito céptico e agitação social não parece encontrar eco nos políticos europeus actuais e isso é perigosissimo.
Ás vezes pergunto-me, não sendo economista nem percebendo nada do assunto, se o Krugman não tem razão a chamar a isto "the rehn of terror" como metáfora as filosofias económicas do Olie Rehn...
A ver vamos
Abraços
Clinico
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Juncker: «Os demónios de uma guerra europeia estão apenas a dormir»
O primeiro-ministro do Luxemburgo e ex-chefe do Eurogrupo, Jean-Claude Junker, acredita que a crise europeia pode resultar numa futura guerra, segundo a revista alemã Der Spiegel.
«Quem acredita que a eterna questão da guerra e paz na Europa não pode voltar a ocorrer, está completamente errado. Os demónios não desapareceram, estão apenas a dormir, como foi demonstrado pela guerra na Bósnia e no Kosovo», disse, comentando os efeitos da crise sobre a sociedade.
«A maneira como alguns da política alemã se têm referido à Grécia, um país severamente atingidos pela crise, deixou feridas profundas na sociedade helénica. Da mesma forma, assustou-me ver manifestantes em Atenas dar as boas-vindas à chanceler alemã, Angela Merkel, envergando uniformes nazis. De repente ressurgem ressentimentos que se pensava terem ficado completamente para trás. Também a campanha eleitoral italiana foi excessivamente anti-alemã e anti-europeia», disse na entrevista à revista.
Juncker lembrou novamente a importância de estarem todos juntos: «É a única oportunidade de não ficarmos de fora do mundo. Os chefes de governo da França, Alemanha e Grã-Bretanha estão conscientes de que a sua voz apenas é ouvida internacionalmente porque é transmitido através do megafone da União Europeia», frisou.
Olhando para as recentes eleições italianas, o ex-chefe do Eurogrupo considera que o resultado não pode ser interpretado principalmente como um voto contra o euro e as reformas políticas europeias.
«Beppe Grillo é principalmente um crítico da classe política do seu país. Silvio Berlusconi prometeu baixar os impostos aos cidadãos. O partido que se posicionou em Itália fortemente contra o euro foi a Liga do Norte, que perdeu muitos votos», disse.
Reiterou ainda que não há outro caminho a não ser uma sólida política orçamental, por mais impopular que possa ser.
«Não se pode fazer uma má política só pelo medo de não ser reeleito novamente. Quem governa deve assumir a responsabilidade pelo seu país e pela Europa», acrescentou.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=620269
“When it is obvious that the goals cannot be reached, don't adjust the goals, adjust the action steps.”
― Confucius
― Confucius
Quando a economia não funciona, a politica pode ser a chave da solução. Mas quando a politica (e a economia) não funcionam, a guerra pode ser uma consequência inevitável.
Não sei se será uma guerra convencional, uma série de conflitos sociais ou escaramuças fronteiriças com redefinição de alianças. Mas o risco da situação se degradar fortemente, é real.
Não acredito na Europa, é um conceito artificial. Sempre fomos e sempre seremos um continente muito segmentado. Em tempos de crescimento, as divisões podem atenuar-se mas em tempos de crise a verdadeira realidade Europeia vem ao de cima. E esta Europa hoje é uma manta de problemas económicos e uma desolação completa a nível de políticos e de política.
Para agravar, somos um continente velho e "mal habituado" na realidade mundial actual, um bloco pouco competitivo contra Países emergentes, agravando as dificuldades económicas europeias.
E com ódios intra-Europeus ancestrais.
Ao contrário do que alguns pensam, passar de uma situação de paz para uma situação de conflito, pode ser muito rápido: Paulo Rangel, provavelmente sem o saber, pode ter feito uma das suas declarações mais acertadas.
Não sei se será uma guerra convencional, uma série de conflitos sociais ou escaramuças fronteiriças com redefinição de alianças. Mas o risco da situação se degradar fortemente, é real.
Não acredito na Europa, é um conceito artificial. Sempre fomos e sempre seremos um continente muito segmentado. Em tempos de crescimento, as divisões podem atenuar-se mas em tempos de crise a verdadeira realidade Europeia vem ao de cima. E esta Europa hoje é uma manta de problemas económicos e uma desolação completa a nível de políticos e de política.
Para agravar, somos um continente velho e "mal habituado" na realidade mundial actual, um bloco pouco competitivo contra Países emergentes, agravando as dificuldades económicas europeias.
E com ódios intra-Europeus ancestrais.
Ao contrário do que alguns pensam, passar de uma situação de paz para uma situação de conflito, pode ser muito rápido: Paulo Rangel, provavelmente sem o saber, pode ter feito uma das suas declarações mais acertadas.
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Um cenário de Guerra nunca está afastado...
Mas no caso Europeu (Europa Ocidental, entenda-se) parece-me, no mínimo, um cenário algo distante. É verdade que, como refere o Quico, vivemos em paz há muitas décadas e isso pode-nos ter retirado alguma sensibilidade em relação a estas matérias.
Uma desintegração da União Europeia neste momento e depois de todos os passos que foram dados seria um processo muito complicado, tão complicado que os Estados Membros vão evitá-lo a todo o custo. Além de complicado, parece-me "anti-natural" uma vez que o Mundo está mais do que nunca organizado em (grandes) blocos e a Europa terá muito mais dificuldades no futuro a disputar a sua posição no Mundo contra colossos como os Estados Unidos, a China e outros que por aí virão enquanto desmantelada em pequenos estados...
Por outro lado, o que podemos considerar é que já estamos em "guerra". Não será uma guerra bélica mas económica e monetária e é nessa que nos devemos concentrar e debelar!
Mas no caso Europeu (Europa Ocidental, entenda-se) parece-me, no mínimo, um cenário algo distante. É verdade que, como refere o Quico, vivemos em paz há muitas décadas e isso pode-nos ter retirado alguma sensibilidade em relação a estas matérias.
Uma desintegração da União Europeia neste momento e depois de todos os passos que foram dados seria um processo muito complicado, tão complicado que os Estados Membros vão evitá-lo a todo o custo. Além de complicado, parece-me "anti-natural" uma vez que o Mundo está mais do que nunca organizado em (grandes) blocos e a Europa terá muito mais dificuldades no futuro a disputar a sua posição no Mundo contra colossos como os Estados Unidos, a China e outros que por aí virão enquanto desmantelada em pequenos estados...
Por outro lado, o que podemos considerar é que já estamos em "guerra". Não será uma guerra bélica mas económica e monetária e é nessa que nos devemos concentrar e debelar!
FLOP - Fundamental Laws Of Profit
1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
__.amplitude média do ganho/perda contra a respectiva probabilidade.
3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
Chiça, tenho de deixar de vir ao Caldeirão, voc~es deprimem-me!
Prefiro viver na ignorância... enquanto puder!

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Também concordo que a Europa necessita de uma nova liderança...talvez a Grécia fizesse melhor!
Anda tudo louco!
É engraçado que se pense que os problemas surgiram agora e que foi esta geração específica de líderes europeus que lhes deram origem.
Este caminho era insustentável e os líderes carismáticos do passado afinal não o eram pois foram eles que ajudaram a construir esta Europa...os "frutos" que agora colhemos são de sementes que foram plantadas há 30, 20 anos ...

Anda tudo louco!

É engraçado que se pense que os problemas surgiram agora e que foi esta geração específica de líderes europeus que lhes deram origem.
Este caminho era insustentável e os líderes carismáticos do passado afinal não o eram pois foram eles que ajudaram a construir esta Europa...os "frutos" que agora colhemos são de sementes que foram plantadas há 30, 20 anos ...
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Guerra nos tempos de hoje é possível sobre várias formas, nomeadamente a competição económica dentro da comunidade europeia é evidente aos olhos do mundo.
Preocupante é sem duvida as divisões no seio da comunidade europeia, algumas ainda não publicamente e frontalmente assumidas, de tal forma que os EUA começam a revelarem-se "nervosos" com o impasse europeu.
Por outro lado é curioso assistir ao silencio da China sobre a crise no Ocidente e sobretudo na Europa, nomeadamente porque todos sabemos que a China tem grande interesse em assumir protagonismo e liderança politico-estratégica no mundo ao longo deste século.
O impasse europeu já vai longo e há medida que as semanas e meses vão passando a pressão vai aumentando de tal forma que vamos todos ficando com a sensação que a Europa está à beira de mais uma mudança imprevisível na sua longa história de "mutuações".
Preocupante é sem duvida as divisões no seio da comunidade europeia, algumas ainda não publicamente e frontalmente assumidas, de tal forma que os EUA começam a revelarem-se "nervosos" com o impasse europeu.
Por outro lado é curioso assistir ao silencio da China sobre a crise no Ocidente e sobretudo na Europa, nomeadamente porque todos sabemos que a China tem grande interesse em assumir protagonismo e liderança politico-estratégica no mundo ao longo deste século.
O impasse europeu já vai longo e há medida que as semanas e meses vão passando a pressão vai aumentando de tal forma que vamos todos ficando com a sensação que a Europa está à beira de mais uma mudança imprevisível na sua longa história de "mutuações".
É fácil de perceber que a guerra já existe na Europa, entre estados e mais grave dentro dos próprios estados e também contra a Europa, só que essa guerra é económica 

Editado pela última vez por charles em 19/7/2011 13:30, num total de 2 vezes.
Cumpt
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
só existe um lado do mercado, nem é o da subida nem o da descida, é o lado certo
vocês vivem bem. agora imaginem que levam um calote brutal de milhares de milhões num período curto (devido a Grécia Irlanda Portugal e ou Espanha). as vossas empresas gigantes vão há falência, as vossas exportações caiem a pique (porque países para onde exportaram não tem agora dinheiro para importar o que quer que seja). o vosso estado passa dificuldade e diz que terá de impor medida de grande austeridade para compensar o calote.
qual é a vossa reacção? será que todos reagem pacificamente?
qual é a vossa reacção? será que todos reagem pacificamente?
Estou completamente de acordo. Talvez tenha essa percepção devido ao facto de viver entre Portugal,Austria e Estados Unidos, onde posso observar tanto a dinâmica social nos varios países da Europa, como a visão dos Americanos sobre o que se passa aqui (claro, para eles ganhar dinheiro com tanto disparate tem sido muito fácil).
Quem estudou a génese das duas grandes guerras, encontra aqui assustadores paralelismos.
O problema é exactamente o mesmo que gerou as guerras:
A dificuldade que a Alemanha tem em escoar o seu excedente industrial. É isto que ninguém parace compreender: o problema é Alemão, não Grego, Português ou Espanhol. Foi o mesmo no princípio do século, em que a Alemanha necessitou de um império para escoar os seus produtos e resolveu invadir os seus vizinhos.
Consegui-o com o Euro agora. No entanto, graças à ascensão de mais um político populista ( as semelhanças de Merkel com Hitler não são tão poucas como isso, em especial se virmos o tipo de alianças, apoios internos e vocação populista).
Outra semelhança: a segunda guerra começou com uma apoio inicial da França à Alemanha, que entregou a Checoslováquia. Só decidiram intervir quando Hitler avançou sobre a Polónia. Tarde demais.
Esta guerra começou com o apoio da França à "punição" da Grécia. A França só acordou quando viu os riscos de a Itália afundar. Esperemos que não seja tarde de mais.
Se o Euro partir, vai haver Guerra na Europa. Os Portugueses não têm essa noção, mas as pessoas que eu conheço na Alemnaha, Austria, Polónia, Itália,
etc, têm dezenas de familiares (avós) mortos por forças de outros países. Os ódios estão latentes.
Lembram-se de como a Jugoslávia estava unida artificialmente e do que aconteceu quando se separou?
A união Europeia é económica. Nada mais. Talvez não haja uma guerra no sentido convencional, devido à ameaça do nuclear. No entanto, se o Euro cair, as relações diplomáticas vão ser preocupamente afectadas, os proteccinismos vão reaparecer. Vai haver boicotes e ameaças (Portugal foi invadido por Napoleão por não aceitar o boicote a Inglaterra).
Se não pararem Angela Merkel o mais rapidamente possível, as consequências vão ser desastrosas para todos. Não se compreende como est~~ao a deixar a Alemanha, um país sem qualquer tipo de poder político e cujo poder económico está dependente do Euro, assumir um papel de liderança meste processo. França, Itália, Portugal e Espanha podiam isolar a Alemanha e levar à queda do governo de Merkel, mas estão a actuar demasiado lentamente.
Não interessa os detalhes, as emoções é que importam. E como o Ulisses bem apanhou no seu artigo, as actuais são preocupantes: "Portugal não é a Grécia", Espanha não é Portugal"..."Os Alemães não têm de pagar aos outros", etc.
O problema chama-se EGOÍSMO!
Existe um texto atribuido a Brecht num contexto esquerdista, mas que já antes era intemporal noutras culturas. Na versão Nazi, é mais ou menos assim.
Um dia vieram e levaram o meu vizinho que era judeu.
Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram
o meu outro vizinho que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei.
No terceiro dia vieram e levaram o meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei.
Agora, que me levam a mim,
já não há ninguém para reclamar...
Quem estudou a génese das duas grandes guerras, encontra aqui assustadores paralelismos.
O problema é exactamente o mesmo que gerou as guerras:
A dificuldade que a Alemanha tem em escoar o seu excedente industrial. É isto que ninguém parace compreender: o problema é Alemão, não Grego, Português ou Espanhol. Foi o mesmo no princípio do século, em que a Alemanha necessitou de um império para escoar os seus produtos e resolveu invadir os seus vizinhos.
Consegui-o com o Euro agora. No entanto, graças à ascensão de mais um político populista ( as semelhanças de Merkel com Hitler não são tão poucas como isso, em especial se virmos o tipo de alianças, apoios internos e vocação populista).
Outra semelhança: a segunda guerra começou com uma apoio inicial da França à Alemanha, que entregou a Checoslováquia. Só decidiram intervir quando Hitler avançou sobre a Polónia. Tarde demais.
Esta guerra começou com o apoio da França à "punição" da Grécia. A França só acordou quando viu os riscos de a Itália afundar. Esperemos que não seja tarde de mais.
Se o Euro partir, vai haver Guerra na Europa. Os Portugueses não têm essa noção, mas as pessoas que eu conheço na Alemnaha, Austria, Polónia, Itália,
etc, têm dezenas de familiares (avós) mortos por forças de outros países. Os ódios estão latentes.
Lembram-se de como a Jugoslávia estava unida artificialmente e do que aconteceu quando se separou?
A união Europeia é económica. Nada mais. Talvez não haja uma guerra no sentido convencional, devido à ameaça do nuclear. No entanto, se o Euro cair, as relações diplomáticas vão ser preocupamente afectadas, os proteccinismos vão reaparecer. Vai haver boicotes e ameaças (Portugal foi invadido por Napoleão por não aceitar o boicote a Inglaterra).
Se não pararem Angela Merkel o mais rapidamente possível, as consequências vão ser desastrosas para todos. Não se compreende como est~~ao a deixar a Alemanha, um país sem qualquer tipo de poder político e cujo poder económico está dependente do Euro, assumir um papel de liderança meste processo. França, Itália, Portugal e Espanha podiam isolar a Alemanha e levar à queda do governo de Merkel, mas estão a actuar demasiado lentamente.
Não interessa os detalhes, as emoções é que importam. E como o Ulisses bem apanhou no seu artigo, as actuais são preocupantes: "Portugal não é a Grécia", Espanha não é Portugal"..."Os Alemães não têm de pagar aos outros", etc.
O problema chama-se EGOÍSMO!
Existe um texto atribuido a Brecht num contexto esquerdista, mas que já antes era intemporal noutras culturas. Na versão Nazi, é mais ou menos assim.
Um dia vieram e levaram o meu vizinho que era judeu.
Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram
o meu outro vizinho que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei.
No terceiro dia vieram e levaram o meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei.
Agora, que me levam a mim,
já não há ninguém para reclamar...
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É nas grandes crises que surgem as grandes guerras. Contudo, hoje a opinião pública não tolera tanto esta via como antigamente, até porque na última grande guerra muitos países tinham um regime ditatorial, pelo que a população não tinha como não aceitar.
Já temos um cheirinho de guerra no norte de África.
Contudo, o conceito de "guerra" hoje em dia já não é propriamente andarem aos tiros uns aos outros, mas pode muito bem ser feita através de outros meios: sistemas de informação, mercados financeiros, etc, etc...
Já temos um cheirinho de guerra no norte de África.
Contudo, o conceito de "guerra" hoje em dia já não é propriamente andarem aos tiros uns aos outros, mas pode muito bem ser feita através de outros meios: sistemas de informação, mercados financeiros, etc, etc...
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Meus caros:
Deixem-me ser um bocado politicamente incorrecto.
50 anos de conforto e bem estar (sob a protecção armada dos EUA/NATO) tolda-nos o discernimento para este tipo de assuntos. A paz parece-nos um dado adquirido e inquestionável. No entanto...
O que separa a raça humana da barbárie é uma película muito fina. Basta saber um bocadinho de história, que não faltam exemplos.
Abraço.
Deixem-me ser um bocado politicamente incorrecto.
50 anos de conforto e bem estar (sob a protecção armada dos EUA/NATO) tolda-nos o discernimento para este tipo de assuntos. A paz parece-nos um dado adquirido e inquestionável. No entanto...
O que separa a raça humana da barbárie é uma película muito fina. Basta saber um bocadinho de história, que não faltam exemplos.
Abraço.
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