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Caldeirão da Bolsa

Desemprego em Portugal

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por TRSM86 » 6/3/2013 17:10

esta gajo não tem emenda. Não passa de um COVEIRO

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... inimo.html
uma passagem para a outra margem

http://trsm87.blogspot.pt/
 
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por alexandre7ias » 4/3/2013 15:40

Ti Salvador Mano Escreveu:http://www.noticiasaominuto.com/pais/50652/desempregada-envia-a-cavaco-cheque-de-oito-euros-de-rsi#.UTSupaKpqUJ
:clap: :clap: :clap: :clap: :clap: :clap:
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por TRSM86 » 4/3/2013 15:29

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por Pata-Hari » 1/3/2013 22:03

Eu estou para aqui a pensar que no primeiro almoço do caldeirão eu era 10 anos mais nova. SOCORRO!!! tinha uma criança comigo de xuxa na boca que dormiu num sofá do restaurante...

QUE DEPRIMENTE!
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por TRSM86 » 1/3/2013 18:45

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por MiamiBlue » 1/3/2013 12:26

Não é que já muita gente ligue a esta catástrofe mas..


Dados do Eurostat colocam a taxa de desemprego de Janeiro nos 17,6%, o que representa um novo recorde. Os números dos meses anteriores foram revistos em forte alta. Na Zona euro a taxa de desemprego também atingiu um novo máximo.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia/emprego/mercado_de_trabalho/detalhe/taxa_de_desemprego_em_portugal_atinge_novo_recorde_nos_176.html

Resultados que demonstram claramente os resultados das políticas nacionais e europeus que estão a ser implementadas.

P.S.: O OE 2013 tem uma previsão de taxa de desemprego de 16,4%!!!!!!!!!!!!!
 
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por mais_um » 19/2/2013 12:51

sergix Escreveu:No tempo do Sócrates, cada português endividava-se 150€/mês


E é esse gajo professor universitário, não admira que o país esteja como está, metem gajos a dar aulas que nem aritmetica sabem....

Vejamos, em Março de 2005 (quando o Socrates tomou posse pela 1ª vez), a divida directa do Estado ascendia a 92,7 mil milhões, quando o Socrates saiu, em março de 2011, a divida tinha o valor de 152,5 mil milhões, ou seja dá um valor médio de 83€/mês por português.

Já com o PPC estamos muito melhor, 194,5 mil milhões em Dezembro de 2012 ou seja 200€/mês por português, desde Abril de 2011 até Dezembro de 2012.


http://www.igcp.pt/fotos/editor2/2013/E ... igures.xls
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por sergix » 19/2/2013 12:23

http://economicofinanceiro.blogspot.pt/ ... o-e-o.html

Como balanço de 2012, o desemprego é o maior problema


Domingo, Fevereiro 17, 2013 2 comments
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O desemprego é grave mas 2012 acabou com sinais positivos.
A anulação do défice da Balança Corrente, BC, é mesmo o grande feito dos quase 2 anos de governo do Pedro Passos Coelho.
A BC soma todas as transacções com o exterior (balança comercial, balança de serviços, juros, lucros e transferências dos emigrantes e da UE). Quando é deficitária traduz que o país se está a endividar face ao exterior.
No tempo do Sócrates, cada português endividava-se 150€/mês (dos quais, 60€/mês eram juros para pagar a divida que se foi acumulando), mais que 10% do PIB.
Quase por milagre, em menos de 2 anos que leva o governo do PPC, a BC corrigiu (ver Fig. 1). E ainda é mais notável sabendo-se que cada um de nós continua a pagar 60€/mês de juros ao exterior. Assim, se não fossem os juros, teríamos uma BC bastante positiva (cerca de 4% do PIB).




Fig. 1 - Evolução da BC, 2009:2012 (dados: Banco de Portugal)

Naturalmente que a nossa vida piorou.
Se no tempo do Sócrates cada português acrescentava ao seu rendimento 150€/mês que ia pedir emprestado ao exterior, agora que esse dinheiro deixou de entrar, naturalmente que vivemos com mais dificuldades.
150€/mês a menos é muito dinheiro. Uma família de 5 pessoas, hoje tem disponíveis menos 750€/mês que tínha em 2010.

Então, para onde vai o dinheiro da Troika?
O facto da BC estar equilibrada traduz que, de facto, não entra em Portugal nem um euro do dinheiro que a Troika empresta a Portugal, do dinheiro que o governo foi buscar aos "mercados" ou do dinheiro que o BCE empresta aos nossos bancos.
Esses milhares de milhões de euros servem apenas para fazer o rollover da dívida que temos ao exterior e que se vai vencendo.
O défice da balança corrente foi-se acumulando ao longo dos anos do Guterres, Santana Lopes e Sócrates e o Estado, as famílias (via bancos) e as empresas ficaram a dever muito dinheiro a pessoas estrangeiras. Assim que um empréstimo vencia, pedia-se dinheiro a outras pessoas do exterior para o amortizar.
Entretanto, em princípios de 2011, deixamos de conseguir arranjar novas pessoas que nos quisessem emprestar mais dinheiro para gastar e fazer o rollover da dívida tendo sido preciso pedir ajuda aos nossos amigos. Precisamos que a Troika e o BCE nos emprestassem dinheiro mas na condição de o usarmos apenas para pagar as dividas que se vão vencendo.

O burro do Seguro diz que a Troika tem que mandar decisores políticos.
Mas a Troika não nos ofereceu ajuda. Foi o Sócrates + Teixeira dos Santos que foram pedir ajuda à Troika com o chapéu na mão porque estávamos na bancarrota. Se o PS não quer a Troika que diga que, se fosse governo, mandava o plano de ajuda às urtigas.
Se Portugal quiser, é só dizer, e a Troika suspende o programa.
Os burros do PS é que pediram ajuda à Troika e não foi a Troika que se ofereceu para nos ajudar.

Não é como os loucos do PS dizem.
Que se podiam usar os milhares de milhões de euro emprestados pela Troika e pelo BCE para gastar em mais despesa pública, menos impostos e investimento em mais SCUTS e TGV malucos (à moda do Sócrates) dando inicio à uma mítica "política de crescimento".
Nem um euro cá entra.
Esse dinheiro é apenas para ir pagando aos credores externos as dívidas que o Guterres e o Sócrates fizeram nos 10 anos que lá estiveram.
Pagar calotes.

E a contracção do PIB não será um grave problema?
É mas resulta directamente do aumento do desemprego.
Não é o desemprego que resulta de não haver procura mas antes o contrário. O PIB contrai por há menos pessoas a trabalhar.
Para se produzir é preciso capital (máquinas, instalações, patentes, etc.) e trabalhadores. Se diminue o número de trabalhadores, naturalmente que a quantidade que se produz vem menor.
E é exactamente isso que está a acontecer.
Apesar de o PIB estar a diminuir desde o tempo do Sócrates (3.º trimestre de 2010 até ao 4.º trimestre de 2012 diminuiu 6.8%), essa queda é completamente resultado do aumento do desemprego pois o produto por trabalhador está estável (ver, fig. 2).




Fig. 2 - Evolução do PIB e do PIB corrigido pelo desemprego (dados: OCDE)

O nosso problema de crescimento nulo desde que entramos no Euro não é a produtividade por trabalhador (que aumentou 16%, cerca de 1.3%/ano) mas do aumento do desemprego (ver, Fig. 3).
A minha previsão (optimista) é que a legislatura acabe em 2015 com uma taxa de desemprego na ordem dos 19% a 20% para depois começar a cair com uma trajectória simétrica à que se tem observado desde 2008. Se assim for, por volta de 2017 ou 2018, o desemprego voltará aos 12.5% de 2010. E se tudo correr bem, em 2022 voltamos aos 8.5% de desemprego de meados da década de 2000.




Fig. 3 - Evolução do desemprego (dados: OCDE) e a minha previsão

Seria possível termos uma menor taxa de desemprego?
Mantendo-se constante o PIB por trabalhador (ver, Fig. 2), quando o PIB contrai, o desemprego aumenta (ver na Fig. 4 os dados trimestrais anualizados de 2000-2012).




Fig. 4 - Relação empírica entre a contracção do PIB e o aumento do desemprego (dados: OCDE, 2000-2012)

Em fiz uma contas em 2011.
E fiquei muito pessimista porque, comparando com os outros países da UE que em 2009/10 levaram a cabo correcções da BC (Estónia, Irlanda e Roménia), o multiplicador da Balança Corrente no PIB era de 1.8. Então, a correcção do nosso défice das contas externas em 10% do PIB iria causar uma contracção do PIB de 18% e um aumento do desemprego dos 8.5% de 2008 para 25%.
Recordo que a Espanha e a Grécia já estão com taxas de desemprego acima desta minha previsão, 26.5% da população activa.
Pelas minhas contas, é notável termos conseguido corrigir a BC com um aumento da taxa de desemprego de 8.5% para "apenas" 16.9%, metade do incremento do desemprego conseguido em 2009/10 no ajustamento da Estónia, Irlanda e Roménia (e da Grécia e Espanha actualmente). Se conseguirmos manter a taxa de desemprego abaixo dos 20%, será um ajustamento positivo.

Custa muito viver 9 trimestres seguidos de contracção do PIB (desde o 4.ºT de 2010) e haver um desempregado em cada 6 trabalhadores mas, comparando com outros países, a correcção da BC poderia ter sido acompanhada por uma contracção muito maior do PIB.

E porque o PIB contrai e o desemprego aumenta?
O comentadores que aparecem nos media têm uma visão keynesiana pelo que explicam o desemprego pela redução da procura interna não compensada pelas exportações (procura externa).




Mas o problema não é esse. O problema está do lado da produção.

Acontece que produziam-se bens e serviços que actualmente mais ninguém precisa de comprar (por exemplo, casas e auto-estradas) e outros bens e serviços intermédios que eram adquiridos pelo Estado e que não o pode fazer em tão grande quantidade por não ter dinheiro para os pagar.

Também uma grande parte da nossa economia se baseava nas vendas de bens importados pagos a crédito, por exemplo, automóveis e equipamentos. As restrições de crédito externo levaram à impossibilidade de importar esses equipamentos que pôs em crise o sector das vendas.





Nós produzíamos menos do que o que consumíamos.

Havia um grande défice da balança comercial (as importações eram muito maiores que as exportações). Se produzíamos menos que o que consumíamos então, a redução do PIB não resulta da redução da procura interna mas antes da desadequação da capacidade produtiva (construção civil e vendas) às nossas actuais necessidades de consumo.






Depois, há o efeito multiplicador.

Por cada emprego que se perde nos sectores em crise (a construção civil e importações que eram financiados pelo endividamento externo), perde-se um consumidor no sector não transaccionável da economia (cafés, restaurantes, cinemas, cabeleireiro, etc.). Esta perda secundária traduz o efeito multiplicador do desemprego.

Se se perderam directamente 150 mil postos de trabalho na construção civil, perderam-se indirectamente mais 300 mil postos de trabalho no sector dos serviços.





As empresas não são flexíveis.

Uma empresa que produz um tipo de bens não tem capacidade para, observando a procura a reduzir, passar a produzir outro tipo de bens. Por exemplo, temos os Estaleiros Navais de Viana do Castelo há vários anos sem fazer qualquer navio ou reparação e nunca lhes passou pela cabeça fazer frigoríficos, máquinas de lavar, bicicletas, peças para automóveis ou outras construções metálica. Nem pensar.
Há máquinas, instalações, saber fazer que não se consegue alterar.





Os salários não são flexíveis.

A única forma de aumentar as vendas é reduzir o preço. Por exemplo, se um restaurante observa menos clientes, tem que baixar o preço das refeições.

Mas, uma empresa apenas pode reduzir o preço se houver uma redução dos custos de produção.

Como os salários não podem diminuir, as empresas têm que diminuir a actividade despedindo pessoas.







Fig. 5 - Mesmo com as reduções da Função Pública, os custos do trabalho ainda estão acima dos valores anteriores à crise do Sub-prime (dados: OCDE e BP)











E as exportações não podem substituir a procura interna.

Porque a procura interna era de construção civil e vendas e isso não serve para exportar.

Como para produzir mais bens exportáveis é preciso alterar a estrutura produtiva, o que leva tempo, as exportações não podem crescer mais que uma certa taxa por ano. Depois de algum tempo a crescer muito para recuperar a quebra de 2009, agora as exportaçõess voltaram à tendência de crescimento de 1.8%/ano (ver, Fig. 6).







Fig. 6 - As exportações voltaram à tendência (dados: www.ine.pt)






Fig. 7 - As exportações para a UE têm sido menos dinâmicas (dados, www.ine.pt)




E o futuro? Será que o desemprego vai diminuir e o PIB crescer?

Depende tudo da evolução dos custos do trabalho.

Para haver investimento no sector exportador, os nossas produções têm que ser competitivas face ao resto do mundo o que obriga a haver uma desvalorização dos custos do trabalho.

De 2010 para 2012, os custos do trabalho diminuíram 3.9% (ver, Fig. 5) e se caírem mais, o desemprego vai estancar. Era preciso haver, pelo menos, um congelamento em termos nominais dos salários para que a inflação pudesse desvalorizar os custos do trabalho.









Fig. 8 - Mesmo quando a coisa está preta, pode ser das boas.




Pedro Cosme Costa Vieira


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por MiamiBlue » 18/2/2013 21:51

MisterBolsa Escreveu:Acho que ainda vai subir mais a taxa de desemprego antes de começar a baixar. Talvez a taxa de desemprego chegue aos 20%. Já não falta muito para os 20%!!!


O desemprego real à muito que ultrapassou os 20%.

E já nem é preciso contar com os portugueses que emigraram no último ano.

Obviamente que face à austeridade, o desemprego em Portugal ia aumentar significativamente mas este aumento exponencial tem um culpado o atual Governo de Portugal
 
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por Las_Vegas » 18/2/2013 19:55

scotch Escreveu:Quem escreveu neste tópico decerto que tem trabalho. Eu já não tenho trabalho já vai para 2 anos e meio.Prefiro ser eu a chular os outros do que serem os outros a chular-me com contratos precários e ordenados mínimos nacionais.
Por mais que eu trabalhasse nunca na vida iria ter alguma coisa, ganhando 500 eur. Por isso prefiro estar desempregado.
Sempre vou fazendo as limpezas em casa, vou as compras( não sou eu que pago) e até cozinho!


Pelo menos este é sincero.

Viva o Xuxalismo !
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por MisterBolsa » 18/2/2013 19:46

Acho que ainda vai subir mais a taxa de desemprego antes de começar a baixar. Talvez a taxa de desemprego chegue aos 20%. Já não falta muito para os 20%!!!
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por scotch » 18/2/2013 19:36

Quem escreveu neste tópico decerto que tem trabalho. Eu já não tenho trabalho já vai para 2 anos e meio.Prefiro ser eu a chular os outros do que serem os outros a chular-me com contratos precários e ordenados mínimos nacionais.
Por mais que eu trabalhasse nunca na vida iria ter alguma coisa, ganhando 500 eur. Por isso prefiro estar desempregado.
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por MiamiBlue » 18/2/2013 9:53

alexandre7ias Escreveu:
ECONOMIA
Desempregados inscritos nos centros de emprego voltam a subir
Número aumentou 16,1% em Janeiro face ao ano anterior

Por: tvi24 | 2013-02-17 23:24
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 16,1% em janeiro de 2013 por comparação com o mesmo mês de 2012, atingindo agora os 740.062 desempregados, revela o IEFP.

De acordo com a Informação Mensal do Mercado de Emprego divulgada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), citada pela Lusa, na comparação mensal registou-se também uma subida, embora mais ligeira: mais 4,1% de inscritos entre dezembro de 2012 e janeiro deste ano.

Em janeiro estavam inscritos nos centros de emprego de todo o país mais 102.400 pessoas que no mesmo mês de 2011.

O acréscimo anual do desemprego foi sentido em ambos os géneros, em particular nos homens (+19,7%), nota o IEFP.

Os jovens desempregados sofreram um incremento percentual de 17,7% face a janeiro de 2012, superior ao ocorrido no segmento dos adultos (+15,8%).



São só mais 29 mil desempregados face a dezembro de 2012!!!!

Infelizmente destes, pouco já querem saber..
 
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por alexandre7ias » 18/2/2013 1:02

ECONOMIA
Desempregados inscritos nos centros de emprego voltam a subir
Número aumentou 16,1% em Janeiro face ao ano anterior

Por: tvi24 | 2013-02-17 23:24
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 16,1% em janeiro de 2013 por comparação com o mesmo mês de 2012, atingindo agora os 740.062 desempregados, revela o IEFP.

De acordo com a Informação Mensal do Mercado de Emprego divulgada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), citada pela Lusa, na comparação mensal registou-se também uma subida, embora mais ligeira: mais 4,1% de inscritos entre dezembro de 2012 e janeiro deste ano.

Em janeiro estavam inscritos nos centros de emprego de todo o país mais 102.400 pessoas que no mesmo mês de 2011.

O acréscimo anual do desemprego foi sentido em ambos os géneros, em particular nos homens (+19,7%), nota o IEFP.

Os jovens desempregados sofreram um incremento percentual de 17,7% face a janeiro de 2012, superior ao ocorrido no segmento dos adultos (+15,8%).
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por MiamiBlue » 15/2/2013 10:17

Ficaram na gaveta os três mil milhões destinados a facilitar crédito à economia

Foi uma das medidas emblemáticas de 2012 e do primeiro orçamento rectificativo: metade do encaixe com os fundos de pensões da banca serviria para comprar aos bancos créditos concedidos a entidades públicas e assim facilitar o financiamento da economia. O Governo não gastou um euro e não explica porquê
Dos três mil milhões de euros que serviriam para comprar à banca créditos a entidades públicas, com o objectivo de facilitar o financiamento da economia, o Estado não gastou um euro em 2012.A medida foi apresentada ...


Um Governo que se demitiu das suas funções em termos económicos..
 
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por MiamiBlue » 14/2/2013 9:55

A diferença entre a primeira previsão do Governo para o desemprego, no OE2012, e o valor final registado, o governo só falhou por ter criado mais 126 mil desempregados.

E se so lembramos que a receita fiscal ficou quase 3 mil milhões abaixo do projectado podemos verificar o falhanço e o buraco gigantesco criado pelo atual Governo.
 
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por alexandre7ias » 14/2/2013 3:20

Crise Especialistas alertam que desemprego caminha para 17,5%
Os especialistas do Massa Monetária, um blogue do Jornal de Negócios, antecipam que a taxa de desemprego suba até aos 17% ou 17,5% este ano.

20:00 - 13 de Fevereiro de 2013 | Por Notícias Ao Minuto

O INE revelou hoje que a taxa de desemprego atingiu os 16,9% no final do quarto trimestre de 2012, tendo ficado nos 15,7% no conjunto do ano passado, duas décimas acima da previsão de 15,5% do Governo para 2012.

Os especialistas que contribuem para a ‘reacção dos economistas’ do blogue do Jornal de Negócios, ‘Massa Monetária’, antecipam um agravamento do desemprego em Portugal pelo menos por mais um ano, e prevêem que a taxa atinja os 17,5% em 2013, mais de um ponto percentual acima da previsão do Governo e da troika para este ano, de 16,4%.


Na reacção aos números revelados hoje pelo INE o próprio primeiro-ministro, Passos Coelho, admitiu que o desemprego ainda se deve agravar mais antes de começar a descer, considerando que o desemprego é “talvez a situação mais dramática do ajustamento económico” português.
.

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por MiamiBlue » 14/2/2013 0:18

Texano Bill Escreveu:Dado que esta discussão aborda sempre o tema políticos vou deixar alguns dados.

Eleição de Sócrates (Março 2005): 7,5 %
Eleição de Coelho (Junho 2011): 12,1 %
Variação de 4,6 p.p., cresceu +61 % em relação às eleições 2005.

Agora: 16,9 %
Variação de 4,8 p.p., cresceu +40 % em relação às eleições 2011.

O gráfico compreende o período desde Março 2005 até ao momento, com as eleições de Junho 2011 assinaladas.

Imagem


200 mil desempregados num ano, não é política é a realidade e o resultado de políticas levadas a cabo pelo atual governo.

A trajectória de JS foi catastrófica, mas agora a de PPC pelos vistos é encarada por muitos como "normal" em vez de igualmente catastrófica.

200 mil desempregados que para o atual governo pouco ou nada importam, são os denominados danos colaterais- viva a desumanização..

Segundo PPC, ainda vai aumentar mais- simplesmente fantástico.
 
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Re: A culpa ee dos outros...

por majomo » 14/2/2013 0:12

bboniek00 Escreveu:
raupin Escreveu:A china anda a "Roubar" muitos dos nossos empregos, devido a deslocalização de muita industria na zona Euro, e depois o que é vocês querem?
Vamos a continuar a comprar os produtos deles nas suas lojas?
Isto de "des-industrializar" só têm trazido miséria, desemprego e precariedade. Esta situação Têm de se reverter.
Isto de poder-se declarar em Breve uma Zona de Comercio Livre entre os EUA e EUROPA poderá ser bom para todos. Vamos ver o que vira a seguir...


A culpa ee dos factores externos: dos chineses, da contracc,ao europeia, do carago, do catano, do camandro, do executivo ("maaquina de destruir emprego") ee que nao ee... :roll:

Eu compro aos chineses, nao sustento chulame. Prefiro votar na oposic,ao a estes energuumenos que estao a destruir a economia portuguesa e ainda veem com cara de parvos anunciar a surpresa.

A culpa ee dos chineses... :roll: :roll: :roll:


Eu que não sou nem sindicalista, nem comunista... sou obrigado a dizer:
Esta gente está a destruir por completo a economia... a praticar uma política de redução salarial e precarização dos que sobrarem, como fórmula para o sucesso deste país... no entanto, o que se está a verificar é o completo fracasso destas políticas... com consequências devastadoras para o futuro, basta ver o que está a ocorrer ao nível da emigração e natalidade.
Como se ganha dinheiro na bolsa?!
-Devo usar STOP's
-A tendência é minha amiga
-Não posso transformar um lucro em perda
-Devo cortar as perdas e deixar correr os ganhos
-As ações podem subir/descer mais do que penso e mais rápido
-Cumprir as regras anteriores...
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por Las_Vegas » 13/2/2013 21:46

raupin Escreveu:A china anda a "Roubar" muitos dos nossos empregos, devido a deslocalização de muita industria na zona Euro, e depois o que é vocês querem?
Vamos a continuar a comprar os produtos deles nas suas lojas?


Não te esqueças de deitar o computador e o telemóvel ao lixo, quase de certeza que tudo o que tem é Made in China ;)
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A culpa ee dos outros...

por bboniek33 » 13/2/2013 21:12

raupin Escreveu:A china anda a "Roubar" muitos dos nossos empregos, devido a deslocalização de muita industria na zona Euro, e depois o que é vocês querem?
Vamos a continuar a comprar os produtos deles nas suas lojas?
Isto de "des-industrializar" só têm trazido miséria, desemprego e precariedade. Esta situação Têm de se reverter.
Isto de poder-se declarar em Breve uma Zona de Comercio Livre entre os EUA e EUROPA poderá ser bom para todos. Vamos ver o que vira a seguir...


A culpa ee dos factores externos: dos chineses, da contracc,ao europeia, do carago, do catano, do camandro, do executivo ("maaquina de destruir emprego") ee que nao ee... :roll:

Eu compro aos chineses, nao sustento chulame. Prefiro votar na oposic,ao a estes energuumenos que estao a destruir a economia portuguesa e ainda veem com cara de parvos anunciar a surpresa.

A culpa ee dos chineses... :roll: :roll: :roll:
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por raupin » 13/2/2013 20:51

A china anda a "Roubar" muitos dos nossos empregos, devido a deslocalização de muita industria na zona Euro, e depois o que é vocês querem?
Vamos a continuar a comprar os produtos deles nas suas lojas?
Isto de "des-industrializar" só têm trazido miséria, desemprego e precariedade. Esta situação Têm de se reverter.
Isto de poder-se declarar em Breve uma Zona de Comercio Livre entre os EUA e EUROPA poderá ser bom para todos. Vamos ver o que vira a seguir...
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por Texano Bill » 13/2/2013 19:05

Dado que esta discussão aborda sempre o tema políticos vou deixar alguns dados.

Eleição de Sócrates (Março 2005): 7,5 %
Eleição de Coelho (Junho 2011): 12,1 %
Variação de 4,6 p.p., cresceu +61 % em relação às eleições 2005.

Agora: 16,9 %
Variação de 4,8 p.p., cresceu +40 % em relação às eleições 2011.

O gráfico compreende o período desde Março 2005 até ao momento, com as eleições de Junho 2011 assinaladas.

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por alexandre7ias » 13/2/2013 16:44

ECONOMIA
Desemprego: solução é cortar semana de trabalho para 30 horas
100 políticos e académicos alemães propõem medida para ajudar a reduzir taxa

Por: tvi24 / PGM | 2013-02-12 19:28

Dezenas de políticos e académicos alemães acreditam que a solução para baixar o desemprego é reduzir o horário semanal de trabalho para as 30 horas, sem cortar o salário dos trabalhadores. 100 personalidades, entre políticos de partidos de esquerda, filósofos e académicos, assinam uma petição que defende a medida como forma de obrigar a mais contratações.

Publicada pelo jornal alemão «Tageszeitung», a petição argumenta que a medida, que deve ser introduzida gradualmente, contribuiria, além de tudo o resto, para o aumento da produtividade.

«Precisamos de um projeto da sociedade como um todo para reduzir o horário de trabalho. Isto já não pode ser apenas uma questão política de negociação coletiva», defende o professor universitário Hein-Josef Bontrup, na carta aberta.

O desemprego alemão atingiu os 7,4% em janeiro. As taxas mais elevadas da Europa são a espanhola e a grega, ambas acima de 26% da população ativa.
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por MiamiBlue » 13/2/2013 14:55

Valete Escreveu:Tantos na zona de conforto...


Segundo muitos do atual Governo, quando as pessoas se viessem desempregadas e sem subsídios de desemprego o emprego ia florescer em Portugal!!!!


Este Governo fica para a História, nunca antes alguém tinha colocado no desemprego com as suas políticas tanta gente..

Obviamente é sinal do sucesso das politicas que têm sido implementadas!!!!!!

Vitor Gaspar tem continuado a cavar bem funda a sepultura de Portugal.
 
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