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OT- Carne cavalo a venda em Todo o Lado

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: OT- Carne cavalo a venda em Todo o Lado

por Elias » 16/12/2013 20:11

Vinte e um detidos por tráfico de carne de cavalo em França

16 de Dezembro, 2013

Vinte e uma pessoas foram detidas hoje no sul de França numa grande operação para desmantelar uma rede de tráfico de carne de cavalo, com ligações a algumas cidades espanholas, entre elas Girona.
Fontes da investigação citadas por agências internacionais explicaram que a operação, em que intervieram uma centena de efectivos policiais, envolveu rusgas em onze distritos das zonas de Languedoc Rosellón, Provenza Alpes Costa Azul e Midi Pyrénées.

As autoridades realizaram rusgas em particular no matadouro de Narbonne, mas também em talhos e diversos armazéns, tendo sido alvo de buscas um matadouro em Girona, na região espanhola da Catalunha.

A maior parte dos detidos são comerciantes de carne mas há também veterinários que são suspeitos de ter falsificado a documentação dos animais, que tinham sido utilizados pelo laboratório farmacêutico Sanofi Pasteur, que os revendia a centros equestres como cavalos de arreio com a proibição explícita de utilização para alimentação humana.

A Sanofi Pasteur não estava directamente envolvida na fraude que permitiu, segundo estima a polícia, a introdução na cadeia alimentar de cerca de 200 cavalos.

As investigações aos detidos e as rusgas deverão determinar se os matadouros envolvidos conheciam ou não a origem irregular dos cavalos que eram usados pela Sanofi Pasteur para produzir soros, graças à sua capacidade para gerar anticorpos no sangue.

A investigação, dirigida a partir de Montpellier, começou "há vários meses" com o apoio do Escritório Central de Luta contra os Atentados ao Ambiente e à Saúde Pública.

Esta suposta fraude chega menos de dez meses depois do escândalo europeu do uso de carne de cavalo, não adequadamente identificada.

Centenas de toneladas de carne de cavalo foram importadas de países do leste de Europa por comerciantes que as vendiam depois a fábricas francesas, onde acabavam por ser integradas em pratos pré-confeccionados em cujas etiquetas apenas se identificava carne de vaca.

O ministro francês do Consumo, Benoît Hamon, disse à rádio RTL que, ao contrário do que ocorreu em Fevereiro, o caso hoje conhecido refere-se a "um problema sanitário".

Em concreto, trata-se de cavalos não autorizados para a alimentação que "acabam no talho", indicou Hamon, que recordou que depois do primeiro escândalo foi decidido vigiar o sector da carne e do peixe com maior atenção para detectar irregularidades.

Lusa/SOL
 
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por Lion_Heart » 16/6/2013 18:24

Portugal

Peixe proibido no país vendido como bacalhau em refeições pré-cozinhadas

Por Agência Lusa
publicado em 16 Jun 2013 - 15:30

Um peixe de venda ilegal está a ser vendido como bacalhau em refeições pré-cozinhadas da marca do Grupo Auchan, que entretanto já mandou retirar os produtos do mercado, revela hoje o Diário de Notícias (DN).

Na sua edição de hoje, o DN revela que, a pedido do jornal, um “laboratório certificado” fez análises a um preparado de bacalhau com natas da marca polegar, comprado no Jumbo, e não identificou qualquer vestígio de bacalhau.

Em vez disso foi encontrada uma espécie de venda não autorizada em Portugal e pouco conhecida chamada peixe-caracol, o que configura uma situação de fraude de mercadorias.

Apesar da ilegalidade, à partida não existe perigo para a saúde pública, segundo os especialistas contactados pelo DN.

Entretanto o Grupo Auchan (detentor das cadeias de supermercados Jumbo e Pão de Açúcar) já retirou o produto de venda e está a proceder a averiguações junto do fornecedor, segundo as garantias que deu ao DN.

O produto em causa é português e a embalagem faz o apelo claro de incentivo ao comércio nacional “Compro o que é nosso”.

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Lá está

por eba » 15/3/2013 15:20

"Todo o porco come bolotas, a qeustão é saber dar-lhe"

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por alexandre7ias » 15/3/2013 14:04

Noruega Detectado porco em produtos para muçulmanos
A Autoridade de Segurança Alimentar norueguesa anunciou esta sexta-feira que vai apresentar uma queixa contra uma empresa de produtos alimentares, depois de ter encontrado “uma grande quantidade” de ADN de porco em produtos rotulados como comida halal.

A comida halal é confeccionada segundo os critérios da lei religiosa islâmica, que proíbe o consumo de carne de porco.

A Autoridade de Segurança Alimentar encontrou entre 5% a 30% de ADN de porco em carne Kebab vendida pela cadeia norueguesa Kuraas a restaurantes rotulada como comida halal.

“Vamos apresentar uma queixa contra o produtor”, disse à agência France Presse Catherine Signe Svinland, supervisora de segurança alimentar.

A mesma fonte disse que o produto halal não deve conter qualquer quantidade de carne de porco, acrescentando que “este não foi um acidente mas uma fraude”.

A cadeia norueguesa Kuraas negou qualquer procedimento errado.

“Nós compramos enormes quantidades de carne halal e podemos mostrar facturas sobre o que compramos e vendemos”, disse o responsável da área de marketing da empresa.

Kenneth Kuraas salientou ainda que “a existência de porco nestes produtos acontece simplesmente porque houve rotinas que não foram respeitadas”.

A Autoridade de Segurança Alimentar disse que encontrou mais de 60% de ADN de porco em pizzas com carne vendidas por outra companhia norueguesa.

A agência de notícias AFP adiantou na quinta-feira que ADN de porco foi detectado nas salsichas halal de frango nos menus de escolas e creches do centro de Londres.

As autoridades tiveram de fazer um conjunto de testes em algumas cantinas escolares na área de Westminster, no seguimento do escândalo da carne de cavalo descoberta nos pratos pré-preparados que eram apresentados como sendo de carne de vaca.


Apesar de nenhum rasto de cavalo ter sido detectado, os exames mostraram a possibilidade da presença de ADN de porco nas salsichas halal de frango, já confirmada por uma segunda série de testes.

Vestígios de cordeiro e porco também foram encontrados em preparados de carne de vaca nas cantinas não halal, usados por 17 outras instituições do sector.

Toda a carne do fornecedor acusado foi retirada das cantinas do bairro e foi aberta uma investigação.


Onde este mundo vai parar?

http://www.noticiasaominuto.com/mundo/5 ... os-para-muçulmanos#.UUMbwowgGSM
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por joaopedroinvestidor » 7/3/2013 21:55

Continuo a ver um caso de saúde pública...

Carne de cavalo com anti-inflamatórios proibidos, diz DECO
http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/In ... id=3095217

Carne de cavalo com anti-inflamatórios proibidos, diz DECO

Publicado hoje às 19:41

Esta associação de defesa do consumidor diz que foi encontrada fenilbutazona em amostras de hamburgeres da marca Auchan e almôndegas Polegar à venda nos hipermercados Jumbo.

A DECO encontrou vestígios de medicamentos anti-inflamatórios proibidos no consumo humano na carne de cavalo de alguns produtos alimentares à venda em Portugal.

Esta associação de defesa de consumidores explicou que a substância fenilbutazona foi detetada em amostras de hamburgeres da marca Auchan e almôndegas Polegar, ambos à venda nos hipermercados Jumbo.

Em comunicado, a DECO adiantou que a presença deste medicamento constitui um risco potencial para a saúde pública, apesar de a concentração encontrada estar na ordem de um micrograma, não representando assim um risco imediato.

Para explicar a presença destas substâncias, esta associação coloca a possibilidade de estar a ser administrada ilegalmente a fenilbutazona em animais destinados a consumo humano ou então estarem a ser introduzidas carcaças de animais usados para fins desportivos na cadeia alimentar.

A DECO acrescenta ainda que o problema relacionado com a carne de cavalo não tem apenas a ver com a rotulagem, mas também com segurança alimentar, o que deveria obrigar as autoridades a testes mais frequentes em alimentos.


Deco encontra medicamento proibido em carne de cavalo
http://www.publico.pt/sociedade/noticia ... lo-1586977

A Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (Deco) encontrou vestígios de fenilbutazona, um medicamento anti-inflamatório, em produtos alimentares à base de carne vendidos em Portugal e que, numa primeira análise, tinham acusado a presença de ADN de cavalo.

A concentração de medicamentos encontrada nos hambúrgueres Auchan e nas almôndegas Polegar é da ordem do micrograma e não representa um perigo imediato para a saúde pública. Ainda assim, diz a associação, há “uma situação de risco potencial” associada, uma vez que a utilização desse tipo de medicamentos nos animais destinados a consumo humano é ilegal.

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, a Deco informa que os lotes dos preparados de carne e produtos à base de carne onde foi detectada a presença do anti-inflamatório foram retirados do mercado e “não se encontram, na presente data, à venda”. Os resultados das análises laboratoriais feitas por técnicos da associação serão agora comunicados ao sistema de alerta rápido da União Europeia.

“O medicamento pode ser administrado em animais domésticos, como é o caso dos cavalos, mas se o animal estiver registado para consumo humano então é ilegal”, explicou ao PÚBLICO Nuno Lima Dias, engenheiro especialista em segurança alimentar que participou nas análises feitas pela Deco. Três dos 30 produtos mandados analisar pela associação continham vestígios de carne de cavalo e em dois desses foi encontrada fenilbutazona.

“De acordo com indicações comunitárias, fomos à procura destes medicamentos onde já tínhamos encontrado carne de cavalo. Este lote de análises está finalizado mas vamos continuar a acompanhar a situação”, disse ainda.

Até ao momento, as autoridades portuguesas têm circunscrito o problema da presença de carne de cavalo (mais barata) em produtos alimentares, sem que tal seja mencionado nos rótulos, a situações que prefiguram crimes de fraude económica, sem impacto na saúde pública. A Deco, contudo, insiste que a questão pode não se resumir a um problema de rotulagem e que em causa pode estar também um problema de segurança alimentar.

“Estes dados novos evidenciam a necessidade de as autoridades portuguesas procederem a testes mais frequentes para avaliar a segurança alimentar dos produtos controlados. A Deco mantém e reitera as suas exigências nessa matéria”, pede a associação.

“Produto de eleição para tirar a dor”

A fenibutazona é uma substância com acção anti-inflamatória, antipirética e analgésica, que é frequentemente utilizada em cavalos de corrida. Nos seres humanos tem sido receitada a pacientes com artrite reumatóide, mas o seu uso em animais destinados à alimentação humana é proibido.

“É um produto de eleição para tirar a dor”, resumiu a bastonária da Ordem dos Médicos Veterinários, Laurentina Pedroso, em declarações ao semanário Expresso no mês passado, depois de ter sido anunciado que aquela substância fora detectada em carcaças de cavalos abatidos no Reino Unido e exportados para França.

Segundo Laurentina Pedroso, que é também especialista em segurança alimentar, a existência de resíduos de fenibutazona “não significa um risco para a saúde humana”. É um produto “tóxico que pode causar, por exemplo, problemas gastrointestinais, como úlceras”, mas este risco só existe com “a ingestão em grandes quantidades de carne de cavalo com estes resíduos”, frisou.

Reagindo à descoberta da presença de fenibutazona em cavalos abatidos no Reino Unido, a Agência de Segurança Alimentar britânica esclareceu que, nos níveis detectados, “uma pessoa tinha de comer entre 500 e 600 hambúrgueres por dia, compostos inteiramente de carne de cavalo, para se aproximar da dose limite diária para o homem” desta substância.
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por Elias » 28/2/2013 12:14

exacto, altrio, são os chamados alergénios.

Infelizmente nem todos são referidos.

E já agora a minha posição está em linha com a de outras que aqui foram referidas: a composição dos alimentos deve ser discriminada em pormenor.

E se calhar devia haver uma fiscalização mais apertada, pois o que este caso da carne de cavalo veio pôr em evidência é que essa fiscalização faz falta.
 
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por altrio » 28/2/2013 11:41

Elias Escreveu:Eu perguntei o caso particular da carne de porco por haver muitas pessoas para quem o consumo de carne de porco é interdito, por motivos religiosos. Nestes casos, suponho que mesmo uma pequena percentagem (vestigial) seja inaceitável.


E há pessoas que são alérgicas a certos ingredientes, mesmo em quantidades pequenas. Em particular os frutos secos são muitas vezes mencionados nos chocolates, apenas por estarem presentes nas mesmas instalações produtivas e poderem contaminar o chocolate.

De qualquer forma, o consumidor tem direito a saber o que está a comprar para poder tomar a sua decisão. Se alguns podem não se interessar e comprar o produto de qualquer forma, para outros pode ser motivo para fazer outra opção.

Eu não gostaria de ao comprar um bacalhau de 3kg, me pusessem lá uma sardinha no meio, mesmo que só correspondesse a 2% ou 3% do peso...
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por MarcoAntonio » 28/2/2013 11:38

Elias Escreveu:Eu perguntei o caso particular da carne de porco por haver muitas pessoas para quem o consumo de carne de porco é interdito, por motivos religiosos.


O mesmo para a Vaca e para outros animais que (outras) pessoas consomem em quantidades substanciais. E o mesmo para outros animais ainda por questões de princípio que não necessariamente religiosas mas equiparáveis, tratam-se de escolhas pessoais por questão de princípio ou ideologia.

Há inclusivamente quem se oponha a comer carne de todo, de qualquer tipo.

O caso do cavalo para mim não é diferente de nenhuma das outras coisas.

Elias Escreveu:Ou seja, fiquei com a sensação de que não ter carne de porco era especialmente crítico, não se aplicando o mesmo a carne de outros animais.


A única coisa que o pode fazer especialmente crítico é o universo típico de potenciais consumidores: para os hindus em geral, matar vacas para comer é uma coisa hedionda/pecaminosa, por exemplo!
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por mais_um » 28/2/2013 11:34

Elias Escreveu:Eu perguntei o caso particular da carne de porco por haver muitas pessoas para quem o consumo de carne de porco é interdito, por motivos religiosos. Nestes casos, suponho que mesmo uma pequena percentagem (vestigial) seja inaceitável.

Lembro-me de há uns anos numa viagem de avião, salvo erro na KLM, ter lido nas informações sobre a refeição qualquer coisa como isto "today's meal does not contain any pork".

Ou seja, fiquei com a sensação de que não ter carne de porco era especialmente crítico, não se aplicando o mesmo a carne de outros animais.


Não é só a carne de porco, existe esse tipo de questões para outro tipo de culturas/religiões, por exemplo os hindus não comem carne de vaca e penso que os judeus também não comem carne de cavalo, alem da carne porco.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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por Elias » 28/2/2013 11:28

Eu perguntei o caso particular da carne de porco por haver muitas pessoas para quem o consumo de carne de porco é interdito, por motivos religiosos. Nestes casos, suponho que mesmo uma pequena percentagem (vestigial) seja inaceitável.

Lembro-me de há uns anos numa viagem de avião, salvo erro na KLM, ter lido nas informações sobre a refeição qualquer coisa como isto "today's meal does not contain any pork".

Ou seja, fiquei com a sensação de que não ter carne de porco era especialmente crítico, não se aplicando o mesmo a carne de outros animais.
 
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por MarcoAntonio » 28/2/2013 11:21

Elias Escreveu:Marco, se em vez de cavalo for porco a tua opinião é igual?


É igual:

A) se as pessoas querem (re)discutir as condições da rotulagem, força. Para mim não é grave que os rotulos não contenham sei lá "contém carne de porco" quando tem lá 1 ou 2 ou 3% de carne de porco. Mas também não estou contra que as pessoas discutam sobre a precisão dos rotulos.

B) estou contra é tecer-se comparações da carne de porco com carne de gato ou carne de cão ou por se oporem à distribuição de produtos contendo carne de porco aos mais necessitados, se estes estiverem em condições de serem consumidos.

O homem comer suínos desde o paleolítico tem que ver com a minha posição em B, não tem nada que ver com a minha posição em A.



A mesma coisa para Vaca, Avestruz, Faisão, etc...
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por Elias » 28/2/2013 11:12

MarcoAntonio Escreveu:eu nunca achei e continuo a não achar assim um problema tão grave que uma lasanha contenha uma pequena percentagem de carne de cavalo e tal não esteja referido na descrição.


Marco, se em vez de cavalo for porco a tua opinião é igual?
 
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por MarcoAntonio » 28/2/2013 11:02

elreidom Escreveu:Agora sim, concordamos. O problema é mesmo esse, além naturalmente da saúde pública. Mas no início só aceitavas este último.


Não, não concordamos e temo dizer que não estás a perceber nada das minhas intervenções: eu nunca achei e continuo a não achar assim um problema tão grave que uma lasanha contenha uma pequena percentagem de carne de cavalo e tal não esteja referido na descrição. Provavelmente contém (a lasanha e muitas outras coisas) percentagens de produtos que também não estão lá mencionadas.

Mas se não faço um grande drama mas também não estou contra as pessoas discutirem essa questão.

Agora, o que eu nunca defendi - e foi a esta luz que tu colocaste a referência já uma série de vezes - é que isso não era motivo de discussão porque já no paleolítico o homem comia cavalo.

Quando não foi de todo a propósito disso que eu o disse, foi a propósito de se falar de leões, cães e gatos e ainda mais particularmente de alguém se opor à ideia de distribuir os produtos com carne de cavalo aos mais necessitados (quando não há nenhum problema em comer carne de cavalo, desde que esteja em condições). Foi isto e francamente acho que é simples de se perceber...


Tu achas que é um grande problema as pequenas percentagens de carne de cavalo não virem referidas? Tudo bem, eu não acho que seja assim tão grave mas também não acho mal que se discuta. Tanto que o disse!

Agora, não me apresentes é com estando contra que as descrições sejam mais exactas pela razão de que o homem já comia carne de cavalo no paleolítico. É uma descontextualização, uma utilização inapropriada do que eu disse e mesmo uma distorção da posição que eu tenho em exacto.




Mais, o teu último post é mais um exercício do género onde utilizaste as minhas respostas sobre alguém ter alegado que a lei exige o que na verdade não exige para extrapolar o que eu acho/defendo que deve acontecer. É outra vez a mesma coisa onde misturas alhos com bugalhos. Eu estava a mostrar que as pessoas inventam que se farta, não estava a dizer (pelo facto de a lei não o exigir) que as descrições devem ou não devem ser mais exactas!




Nos dois casos, provavelmente não estamos os dois de acordo. Mas tu estás a utilizar o que foi utilizado para mostrar/demonstrar outra coisa para os fins completamente errados, como se a minha posição sobre aquilo em que nós os dois não concordamos assentasse nesses argumentos. Não assenta e utilizar o que eu escrevi a propósito de outra coisa, retirando-o do contexto, faz parecer a minha posição obtusa!
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2. A expectativa de ganho deve superar a expectativa de perda, onde a expectativa mede a
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por Heisenberg » 28/2/2013 10:29

MarcoAntonio Escreveu:O que eu disse em específico sobre a questão de comer o que não se sabe o que se está a comer é que se "podia discutir as regras de rotulagem".
(...)
Quando se faz uma referência sobre algo em concreto, não se está a tomar uma posição sobre tudo o resto.


Eu não queria estar a fazer uma análise exaustiva das intervenções de uma pessoa, mas também não me apetece passar por leviano. Vamos lá ver:

A 1ª coisa que afirmaste neste tópico foi:
"A única questão relevante na notícia é a existência de um produto qualquer alegadamente proibido."

A 2ª foi:
"A única questão relevante para já é a primeira [segurança alimentar] e mesmo essa a notícia não esclarece se a saúde pública está em causa."

Ou seja, reafirmaste a 1ª.
Isto não é tomar uma posição sobre algo em concreto e tudo o resto? É, porque já dizes qual é a única questão relevante para ti. Portanto não tens razão em dizer que eu distorci a tua opinião ao citar uma expressão que utilizaste, porque essa opinião estava bem clara desde o início.

A 3ª foi:
"Aliás, o que eu descobri muito rapidamente (...) é que abaixo de uma dada percentagem não há obrigação de informar sobre a origem da carne."

Mais uma vez, só te pareceu relevante se a informação é obrigatória legalmente ou não, e não o princípio de que a origem da carne deve ser conhecida por quem a consome.

Só na 3ª página do tópico e mais de uma dezena de posts depois é que lá concedeste:
"Ok, pode-se discutir as regras de rotulagem (...)"

Portanto, passaste da preocupação unicamente com problemas legais ("A única questão relevante na notícia é a existência de um produto qualquer alegadamente proibido") para, vá lá, aceitar que, ok, os consumidores têm direito a saber o que comem.

Agora disseste:
"Se o problema for o facto de conter uma carne que não está identificada na descrição, é muito simples: é só por um autocolante dizendo "contém vestígios de carne de cavalo" e está pronta a ser consumida por quem entender que não existe nenhum problema em comer carne de cavalo."

Agora sim, concordamos. O problema é mesmo esse, além naturalmente da saúde pública. Mas no início só aceitavas este último.
 
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por Lion_Heart » 28/2/2013 4:51

O principal neste tópico e no escândalo é que os consumidores foram Enganados , as autoridades que tantas regras, condições de venda, multas e etc. impõe e aplicam não foram capazes de os proteger na fase mais simples, o que está dentro na embalagem!

E depois é patético as desculpas que inventam para não assumir responsabilidades : a carne é boa ,erro de etiquetagem e etc.

Volto a dizer , nos EUA teríamos grandes processos contra as empresas produtoras e distribuidoras destes produtos e até mesmo as autoridades que deveriam analisar estes produtos regularmente. Aqui infelizmente no pasa nada.
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por MarcoAntonio » 28/2/2013 4:16

elreidom Escreveu:A tua posição foi a de que só é um problema se houver perigo para a saúde pública. Porque tirando isso, não manifestaste ter problemas em que o consumidor coma carne de um determinado animal sem o saber. E eu vejo.


O que eu disse em específico sobre a questão de comer o que não se sabe o que se está a comer é que se "podia discutir as regras de rotulagem".

Sobre essa questão em específico foi isto que eu disse, não que o homem comia carne de cavalo ou de outra coisa desde o paleolítico sem o saber.


elreidom Escreveu:Não me parece estar nada fora do contexto: se ao homem do paleolítico interessava matar a fome sem morrer de diarreia e pouco mais, a mim interessam-me bastantes mais coisas quando como.


Isto é voltar a retirar a referência do contexto, nem mais nem menos.

Quando se faz uma referência sobre algo em concreto, não se está a tomar uma posição sobre tudo o resto.


elreidom Escreveu: Se achaste relevante dizer que o homem do paleolítico comia cavalo e não era por esta razão, então peço desculpa porque não estou a ver que outra razão poderá ter sido.


Francamente, acho que está bem clara e para perceber que eu estou a referir-me aos paralelismos com o consumo de outras carnes de outros animais que o homem costuma ou não consumir, basta olhar para as citações contidas nas duas vezes em que eu fiz a referência.



A primeira vez que surge é a propósito do QuimPorta referir que aconteceria o mesmo aos leões se fossem expulsos dos zoos. Não é expectável uma vez que o homem não costuma comer carne de leão (a não ser por extravagância) enquanto a carne de cavalo já é consumida há muito e tem um mercado internacional substancial.

A segunda vez surge a propósito da sugestão de que é um problema distribuir pelos mais necessitados estes produtos que foram retirados das prateleiras. Se alguém aqui viesse sugerir que era um problema oferecer carne de avestruz aos mais necessitados (porque tinha existido um problema de rotulagem e os distribuidores resolveram retirar o produto das prateleiras) eu teria dito o mesmo género de coisa.

Se o problema for o facto de conter uma carne que não está identificada na descrição, é muito simples: é só por um autocolante dizendo "contém vestígios de carne de cavalo" e está pronta a ser consumida por quem entender que não existe nenhum problema em comer carne de cavalo.
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por Elias » 28/2/2013 0:52

elreidom Escreveu:Mas só uma questão filosófica: o tal homem podia de facto escolher bem melhor do que nós. Não quer dizer que preferisse - se lhe pusessem o prato à frente, talvez ele não se desse ao trabalho de ir à caça. Suspeito que a preguiça já existisse nessa era.


És capaz de ter razão, na verdade ir à caça era uma questão de sobrevivência :wink:
 
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por Heisenberg » 28/2/2013 0:51

Elias Escreveu:
elreidom Escreveu:Eu, como não sou o homem do paleolítico, prefiro escolher aquilo que como


Creio que o homem do paleolítico, mais do que o homem moderno, podia escolher exactamente aquilo que comia (...)


Concordo com tudo o que escreveste e são as considerações mais perfeitas que li sobre esta situação caricata.

Mas só uma questão filosófica: o tal homem podia de facto escolher bem melhor do que nós. Não quer dizer que preferisse - se lhe pusessem o prato à frente, talvez ele não se desse ao trabalho de ir à caça. Suspeito que a preguiça já existisse nessa era.
 
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por Heisenberg » 28/2/2013 0:42

MarcoAntonio Escreveu:
elreidom Escreveu:
uns gostam e até ficam contentes, e outros acham que o homem come disso desde o paleolítico e por isso não há problema, estão a desviar-se do assunto fundamental. Os consumidores foram enganados numa questão que é muito sensível: a alimentação. Eu, como não sou o homem do paleolítico, prefiro escolher aquilo que como e que não me metam coisas na boca dizendo-me que são outras.



Estás a retirar a referência do contexto. Eu escrevi isso duas vezes e é perfeitamente claro que o contexto não é o mesmo em que estás a utilizar.

:?

Tanto mais que eu disse que se podia discutir as regras de rotulagem...


A tua posição foi a de que só é um problema se houver perigo para a saúde pública. Porque tirando isso, não manifestaste ter problemas em que o consumidor coma carne de um determinado animal sem o saber. E eu vejo.
Não me parece estar nada fora do contexto: se ao homem do paleolítico interessava matar a fome sem morrer de diarreia e pouco mais, a mim interessam-me bastantes mais coisas quando como. Se achaste relevante dizer que o homem do paleolítico comia cavalo e não era por esta razão, então peço desculpa porque não estou a ver que outra razão poderá ter sido.

Isto é só uma posição de princípio. Porque pessoalmente é-me indiferente se esses produtos têm carne de vaca ou cavalo ou zebra, já que não como nenhuma delas.
 
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por Elias » 28/2/2013 0:37

elreidom Escreveu:Eu, como não sou o homem do paleolítico, prefiro escolher aquilo que como


Creio que o homem do paleolítico, mais do que o homem moderno, podia escolher exactamente aquilo que comia - com efeito, dado que o homem desse tempo era caçador-recolector, ele seleccionava directamente os seus próprios alimentos. Assim, o homem do paleolítico, teve o 'privilégio' de poder escolher sempre o que ia comer.

Imagino que o negócio de caçar para vender a terceiros não existia, uma vez que as técnicas de conservação de carne eram, provavelmente, desconhecidas. Assim, o referido privilégio era simultaneamente uma obrigação.

Hoje a situação é diametralmente oposta. O modelo de desenvolvimento que a nossa sociedade adoptou, baseada em 'cadeias de produção' de alimentos leva a que a grande maioria dos humanos não abata nem recolha aquilo que vai comer, antes consuma o que foi abatido e transformado por terceiros. Tem o privilégio de não ter de despender energia a caçar, mas em contrapartida não pode escolher directamente aquilo que come, ficando dependente das relações de confiança que se estabelecem ao longo das referidas cadeias de produção, nomeadamente quanto à natureza dos produtos lhe são servidos ou vendidos.

Tais relações de confiança, que se estabeleceram com maior ou menor solidez, são postas em causa quando se descobre que um ou mais dos elementos da cadeia, porventura motivado por sentimentos de ganância, privilegiou o seu próprio interesse pessoal, recorrendo à fraude. O caso da carne de cavalo veio pôr a nu não apenas a existência de fraudes neste domínio, mas também a dimensão das mesmas. E suspeito que a história não fique por aqui...

Para mim o balanço de toda esta história resume-se a uma única questão: até que ponto podemos confiar nas pessoas e nas empresas que fazem parte destas cadeias de produção?
 
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por Heisenberg » 28/2/2013 0:22

Krupper Escreveu:
elreidom Escreveu:
mais_um Escreveu:O único problema nesta história é o facto de as pessoas serem enganados com o tipo de carne, se leva carne de cavalo, deveria vir mencionado no rotulo.


Obviamente. Esse é o problema, e é grave porque se trata de enganar o consumidor. Se uns gostam e até ficam contentes, e outros acham que o homem come disso desde o paleolítico e por isso não há problema, estão a desviar-se do assunto fundamental. Os consumidores foram enganados numa questão que é muito sensível: a alimentação. Eu, como não sou o homem do paleolítico, prefiro escolher aquilo que como e que não me metam coisas na boca dizendo-me que são outras. (Também por isso é que não compro nada com carnes picadas...)
O consumo de carne é uma coisa sensível. Há que respeitar escrupulosamente a vontade das pessoas escolherem e saberem o que comem.


Deixa-me perguntar-te. Tens por hábito comer salsichas, ou fiambre?


Nunca. Mais alguma pergunta pessoal?
 
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por atomez » 27/2/2013 21:57

Parece que a ASAE detetou miolos de burro em S. Bento...



:evil:
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por MarcoAntonio » 27/2/2013 19:13

elreidom Escreveu:
uns gostam e até ficam contentes, e outros acham que o homem come disso desde o paleolítico e por isso não há problema, estão a desviar-se do assunto fundamental. Os consumidores foram enganados numa questão que é muito sensível: a alimentação. Eu, como não sou o homem do paleolítico, prefiro escolher aquilo que como e que não me metam coisas na boca dizendo-me que são outras.



Estás a retirar a referência do contexto. Eu escrevi isso duas vezes e é perfeitamente claro que o contexto não é o mesmo em que estás a utilizar.

:?

Tanto mais que eu disse que se podia discutir as regras de rotulagem...
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1. Mais vale perder um ganho que ganhar uma perda, a menos que se cumpra a Segunda Lei.
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3. A Primeira Lei não é mesmo necessária mas com Três Leis isto fica definitivamente mais giro.
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por Krupper » 27/2/2013 18:25

elreidom Escreveu:
mais_um Escreveu:O único problema nesta história é o facto de as pessoas serem enganados com o tipo de carne, se leva carne de cavalo, deveria vir mencionado no rotulo.


Obviamente. Esse é o problema, e é grave porque se trata de enganar o consumidor. Se uns gostam e até ficam contentes, e outros acham que o homem come disso desde o paleolítico e por isso não há problema, estão a desviar-se do assunto fundamental. Os consumidores foram enganados numa questão que é muito sensível: a alimentação. Eu, como não sou o homem do paleolítico, prefiro escolher aquilo que como e que não me metam coisas na boca dizendo-me que são outras. (Também por isso é que não compro nada com carnes picadas...)
O consumo de carne é uma coisa sensível. Há que respeitar escrupulosamente a vontade das pessoas escolherem e saberem o que comem.


Deixa-me perguntar-te. Tens por hábito comer salsichas, ou fiambre?
 
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por Heisenberg » 27/2/2013 18:22

mais_um Escreveu:O único problema nesta história é o facto de as pessoas serem enganados com o tipo de carne, se leva carne de cavalo, deveria vir mencionado no rotulo.


Obviamente. Esse é o problema, e é grave porque se trata de enganar o consumidor. Se uns gostam e até ficam contentes, e outros acham que o homem come disso desde o paleolítico e por isso não há problema, estão a desviar-se do assunto fundamental. Os consumidores foram enganados numa questão que é muito sensível: a alimentação. Eu, como não sou o homem do paleolítico, prefiro escolher aquilo que como e que não me metam coisas na boca dizendo-me que são outras. (Também por isso é que não compro nada com carnes picadas...)
O consumo de carne é uma coisa sensível. Há que respeitar escrupulosamente a vontade das pessoas escolherem e saberem o que comem.
 
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