Você acha que somos assim tão estúpidos?
mais_um Escreveu:É possível competir com chineses, indianos e afins, basta abdicar de segurança social, férias, feriados, e fins de semana, trabalhar 14 horas por dia e aceitar o mesmo tipo de remunerações.
Mas mesmo assim pode não ser suficiente, já há multinacionais a mudar a produção da China para África onde a mão de obra é mais barata.
http://edition.cnn.com/2012/06/15/opini ... turing-hub
Enfim... e a malta fica toda contente pq pode comprar mais barato...
De qq maneira e só por curiosidade, tenho um amigo que trabalhou numa empresa onde a folha salarial inclui isto:
Outros Europeus - (era conforme o local de origem e era mais que ele)
Ele - 5*xUSD
TCP -- xUSD
Locals -- x-yUSD
Note-se que os TCP (Third Country Persons) era - Paquistão, India and so on... e os locals era Angolanos.
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Re: Você acha que somos assim tão estúpidos?
lfhm Escreveu:JMHP Escreveu:lfhm Escreveu:Nem mais, que eu saiba o capital intlectual ainda permanece conosco o problema é que as pessoas não o aproveitam.
Além disso qualquer empresa prefere pagar 4x a um engenheiro Europeu do que ter 2 Indianos por metade do preço. Os CEOs e boards e cargos de relevo das empresas que operam na India e na China são de onde?
Parece-me evidente que andas bem a leste da realidade do mundo atual... Já te deste ao trabalho ou a devida atenção de olhar para administração de empresas e universidades americanas e verificar a quantidade de Indianos ou asiáticos residentes e colaboradores de topo na America?!
Porque será que empresas como a Microsoft, a Intel entre muitas outras trabalham juntamente com universidades indianas na prospeção de jovens indianos matemáticos e levam-nos depois para os EUA?!.... Será que possuem um capital intelectual barato ou dormem e comem menos que os jovens americanos?!
Já agora fica o conselho.... Junta os duodécimos para uma viagem pelo mundo, na India, na China ou noutro lado do mundo para além da Europa e acredita que vens de lá com uma cabeça diferente.
Até parece que o capital intelectual é exclusivo de uma raça superior ocidental... O resto da humanidade devem ser bichos irracionais...
O que eu digo está relacionado com as infra-estruturas de ensino relativamente recentes que esses países têm e que não estão preparadas para garantir qualidade de ensino nas proporções necessárias. Numa década ou duas passaram de um estado em que grande parte da população nem sequer tinha acesso ao ensino básico para neste momento colocarem milhões de licenciados ao ano no mercado, é normal que no processo muita coisa corra mal.
É claro que há excelentes profissionais indianos e chineses e são muitos mas em termos percentuais ainda estão longe da qualidade oferecida a nível Europeu.
Bem, se sem infraestruturas conseguem o que conseguem - basta ver presença no mundo académico, imagino o que farão quando as tiverem.
Basta os ares de um pais civilizado , para as pessoas saberem estar .
"Manifestantes em Viena convidaram Passos "para uma cerveja"... e ele aceitou
"Queríamos convidá-lo para uma cerveja", disseram os manifestantes a Passos Coelho, que acedeu e levou-os para uma sala do hotel onde estava. "Mas ele, como bom político, deu-nos a volta e sentou-nos à mesa a beber chazinho".
Lusa 8:19 Sexta feira, 22 de fevereiro de 2013
O primeiro-ministro foi recebido em Viena, na quinta-feira à noite, por um pequeno grupo de manifestantes, que não lhe cantou "Grândola Vila Morena", mas convidou-o para uma conversa e Pedro Passos Coelho aceitou.
Durante mais de uma hora, Passos Coelho - que está na capital austríaca para uma visita de 24 horas - escutou críticas de cinco portugueses residentes na cidade e de outro que estuda na vizinha Eslovénia.
Os seis (todos nascidos depois de 1980) tencionavam aproveitar a presença de Passos Coelho em Viena para expressar o seu descontentamento com a situação económica e social de Portugal, como tem ocorrido com frequência nos últimos dias nas intervenções públicas de vários governantes.
Na noite de quinta-feira, enquanto aguardavam que Passos Coelho saísse da Ópera de Viena (onde assistiu à ópera "Simão Bocanegra", a convite do Governo austríaco), os seis jovens estavam indecisos entre cantar a música de Zeca Afonso ou desafiar o primeiro-ministro para uma conversa.
Acabaram por escolher a segunda opção: "Queríamos convidá-lo para uma cerveja", disseram por trás de um cordão policial.
"Terei muito gosto em estar convosco"
Perante o nervosismo de assessores e seguranças, Passos Coelho não ignorou o pequeno grupo e dirigiu-se aos seis portugueses. Explicou-lhes que não podia conversar imediatamente com eles, porque tinha um jantar agendado com o chanceler austríaco: "Mas depois disso terei muito gosto em estar convosco", disse.
Passos Coelho sugeriu-lhes que voltassem hora e meia mais tarde. Pelas 23h30 recebeu-os numa sala do hotel Sacher, no centro de Viena.
O diálogo durou mais de uma hora. No final, os membros do grupo disseram à agência Lusa do que tinham falado com Passos Coelho numa conversa "pessoal, direta".
"Fiz algumas perguntas sobre a situação económica portuguesa. Falámos sobre o endividamento, o primeiro-ministro explicou-nos como é que os empréstimos aos bancos são feitos e como esse dinheiro há-de voltar aos cofres do Estado", contou Miguel, engenheiro informático.
"Dissemos-lhe o que estávamos a fazer em Viena. Tentámos ligar as nossas experiências de vida, apoiar as nossas críticas nas nossas experiências sem usar frases feitas dos jornais", explicou David, engenheiro de som.
"Não é muito normal [Passos Coelho] ter-nos convidado"
O grupo confessou-se surpreendido pela atitude do primeiro-ministro. Diana, arquiteta, notou: "Não é muito normal [Passos Coelho] ter-nos convidado".
Vasco, estudante, não esperava ter uma audiência com Passos Coelho, mas não ficou surpreendido com o seu discurso: "Só podia ter dito o que disse. Assim que entrámos naquela sala, o que se seguiu foi o que eu esperava".
"Mas ele, como bom político, deu-nos a volta e sentou-nos à mesa a beber chazinho"
Miguel explicou a hospitalidade do chefe de Governo com uma questão estratégica, tendo em conta "o que tem acontecido nas últimas semanas em Portugal, com pessoas a interromper discursos na Assembleia da República e discursos do [ministro dos Assuntos Parlamentares Miguel] Relvas com o 'Grândola Vila Morena'".
"Convém-lhe receber este pequeno grupo e dialogar. É a maneira de [Passos Coelho] poder também mostrar, 'ah somos superiores a esta gentinha que está para aqui a cantar umas músicas e a tentar revolucionar'", acrescentou.
"Queria ter-lhe dito no fim que, na verdade, queríamos cantar o 'Grândola Vila Morena'", contou David. "Mas ele, como bom político, deu-nos a volta e sentou-nos à mesa a beber chazinho", observou.
Passos Coelho tem hoje reuniões de trabalho com o chanceler da Áustria, Werner Faymann, e com o Presidente federal, Heinz Fischer. Ao fim da tarde, o primeiro-ministro regressa a Lisboa.
Ensino austríaco
O primeiro-ministro conclui a estadia em Viena com uma visita a um programa de ensino dual e encontros com o chanceler, Werner Faymann, e o Presidente da Áustria, cujo principal tema deverá ser a crise financeira do euro.
Na manhã de hoje, Passos Coelho e Faymann visitam um instituto de ensino vocacional em Viena - uma oportunidade para os dois chefes de Governo discutirem o sistema de ensino dual na Áustria. No sistema educativo austríaco, os estudantes podem optar por uma via mais académica e teórica ou por um percurso mais prático. Este sistema tem algumas semelhanças com o alemão, cujas virtudes o ministro da Educação, Nuno Crato, gabou recentemente.
Passos Coelho e o chanceler austríaco terão depois um encontro a sós, a que se seguirá uma conferência de imprensa conjunta. Antes de regressar a Lisboa, à tarde, Passos Coelho terá ainda um encontro com o Presidente austríaco, Heinz Fischer.
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• Passos e um chazinho na Áustria
Palavras-chave
Passos Coelho
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/manifestantes-e ... z2Ld4bSNwO
"Manifestantes em Viena convidaram Passos "para uma cerveja"... e ele aceitou
"Queríamos convidá-lo para uma cerveja", disseram os manifestantes a Passos Coelho, que acedeu e levou-os para uma sala do hotel onde estava. "Mas ele, como bom político, deu-nos a volta e sentou-nos à mesa a beber chazinho".
Lusa 8:19 Sexta feira, 22 de fevereiro de 2013
O primeiro-ministro foi recebido em Viena, na quinta-feira à noite, por um pequeno grupo de manifestantes, que não lhe cantou "Grândola Vila Morena", mas convidou-o para uma conversa e Pedro Passos Coelho aceitou.
Durante mais de uma hora, Passos Coelho - que está na capital austríaca para uma visita de 24 horas - escutou críticas de cinco portugueses residentes na cidade e de outro que estuda na vizinha Eslovénia.
Os seis (todos nascidos depois de 1980) tencionavam aproveitar a presença de Passos Coelho em Viena para expressar o seu descontentamento com a situação económica e social de Portugal, como tem ocorrido com frequência nos últimos dias nas intervenções públicas de vários governantes.
Na noite de quinta-feira, enquanto aguardavam que Passos Coelho saísse da Ópera de Viena (onde assistiu à ópera "Simão Bocanegra", a convite do Governo austríaco), os seis jovens estavam indecisos entre cantar a música de Zeca Afonso ou desafiar o primeiro-ministro para uma conversa.
Acabaram por escolher a segunda opção: "Queríamos convidá-lo para uma cerveja", disseram por trás de um cordão policial.
"Terei muito gosto em estar convosco"
Perante o nervosismo de assessores e seguranças, Passos Coelho não ignorou o pequeno grupo e dirigiu-se aos seis portugueses. Explicou-lhes que não podia conversar imediatamente com eles, porque tinha um jantar agendado com o chanceler austríaco: "Mas depois disso terei muito gosto em estar convosco", disse.
Passos Coelho sugeriu-lhes que voltassem hora e meia mais tarde. Pelas 23h30 recebeu-os numa sala do hotel Sacher, no centro de Viena.
O diálogo durou mais de uma hora. No final, os membros do grupo disseram à agência Lusa do que tinham falado com Passos Coelho numa conversa "pessoal, direta".
"Fiz algumas perguntas sobre a situação económica portuguesa. Falámos sobre o endividamento, o primeiro-ministro explicou-nos como é que os empréstimos aos bancos são feitos e como esse dinheiro há-de voltar aos cofres do Estado", contou Miguel, engenheiro informático.
"Dissemos-lhe o que estávamos a fazer em Viena. Tentámos ligar as nossas experiências de vida, apoiar as nossas críticas nas nossas experiências sem usar frases feitas dos jornais", explicou David, engenheiro de som.
"Não é muito normal [Passos Coelho] ter-nos convidado"
O grupo confessou-se surpreendido pela atitude do primeiro-ministro. Diana, arquiteta, notou: "Não é muito normal [Passos Coelho] ter-nos convidado".
Vasco, estudante, não esperava ter uma audiência com Passos Coelho, mas não ficou surpreendido com o seu discurso: "Só podia ter dito o que disse. Assim que entrámos naquela sala, o que se seguiu foi o que eu esperava".
"Mas ele, como bom político, deu-nos a volta e sentou-nos à mesa a beber chazinho"
Miguel explicou a hospitalidade do chefe de Governo com uma questão estratégica, tendo em conta "o que tem acontecido nas últimas semanas em Portugal, com pessoas a interromper discursos na Assembleia da República e discursos do [ministro dos Assuntos Parlamentares Miguel] Relvas com o 'Grândola Vila Morena'".
"Convém-lhe receber este pequeno grupo e dialogar. É a maneira de [Passos Coelho] poder também mostrar, 'ah somos superiores a esta gentinha que está para aqui a cantar umas músicas e a tentar revolucionar'", acrescentou.
"Queria ter-lhe dito no fim que, na verdade, queríamos cantar o 'Grândola Vila Morena'", contou David. "Mas ele, como bom político, deu-nos a volta e sentou-nos à mesa a beber chazinho", observou.
Passos Coelho tem hoje reuniões de trabalho com o chanceler da Áustria, Werner Faymann, e com o Presidente federal, Heinz Fischer. Ao fim da tarde, o primeiro-ministro regressa a Lisboa.
Ensino austríaco
O primeiro-ministro conclui a estadia em Viena com uma visita a um programa de ensino dual e encontros com o chanceler, Werner Faymann, e o Presidente da Áustria, cujo principal tema deverá ser a crise financeira do euro.
Na manhã de hoje, Passos Coelho e Faymann visitam um instituto de ensino vocacional em Viena - uma oportunidade para os dois chefes de Governo discutirem o sistema de ensino dual na Áustria. No sistema educativo austríaco, os estudantes podem optar por uma via mais académica e teórica ou por um percurso mais prático. Este sistema tem algumas semelhanças com o alemão, cujas virtudes o ministro da Educação, Nuno Crato, gabou recentemente.
Passos Coelho e o chanceler austríaco terão depois um encontro a sós, a que se seguirá uma conferência de imprensa conjunta. Antes de regressar a Lisboa, à tarde, Passos Coelho terá ainda um encontro com o Presidente austríaco, Heinz Fischer.
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Passos Coelho
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Já agora, caso haja interessados:
"Fábrica de plásticos procura Nobel da química. Salário mínimo garantido."
http://arrastao.org/2760987.html
"Fábrica de plásticos procura Nobel da química. Salário mínimo garantido."
http://arrastao.org/2760987.html
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Plan the trade and trade the plan
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Mas não é preciso ir para a China, Índia e afins, em Portugal também é possível encontrar emprego "quase" pelas mesmas condições:
http://www.cna.pt/arquivonoticias/notic ... ublico.pdf
Por isso não se acanhem.....
http://www.cna.pt/arquivonoticias/notic ... ublico.pdf
Por isso não se acanhem.....
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
É possível competir com chineses, indianos e afins, basta abdicar de segurança social, férias, feriados, e fins de semana, trabalhar 14 horas por dia e aceitar o mesmo tipo de remunerações.
Mas mesmo assim pode não ser suficiente, já há multinacionais a mudar a produção da China para África onde a mão de obra é mais barata.
http://edition.cnn.com/2012/06/15/opini ... turing-hub
Mas mesmo assim pode não ser suficiente, já há multinacionais a mudar a produção da China para África onde a mão de obra é mais barata.
http://edition.cnn.com/2012/06/15/opini ... turing-hub
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Re: Você acha que somos assim tão estúpidos?
ainda não entenderam ?!
Vhineses, Indianos, e outros escravos,afins, foram criados, para nos servir. O intelecto ganha dinheiro e paga, à mão de obra barata, lato sensus, " escravos, criados, pelo Capitalismo,nesta e noutras ceises economicas, para nos SERVIR e produzir, os bens que nos são necessários, aqueles que têem um QI, para entender e adaptar, às circunstâncias!
Nunca, empates ,mais de 40% de tua liquidez ! sic
mas se ela for boa, a liquidez, arrisca, mais um pouco, mas sempre, com liquidez, para viver e ou fazer outro investimento !!!
Vhineses, Indianos, e outros escravos,afins, foram criados, para nos servir. O intelecto ganha dinheiro e paga, à mão de obra barata, lato sensus, " escravos, criados, pelo Capitalismo,nesta e noutras ceises economicas, para nos SERVIR e produzir, os bens que nos são necessários, aqueles que têem um QI, para entender e adaptar, às circunstâncias!
Nunca, empates ,mais de 40% de tua liquidez ! sic
mas se ela for boa, a liquidez, arrisca, mais um pouco, mas sempre, com liquidez, para viver e ou fazer outro investimento !!!


lfhm Escreveu:JMHP Escreveu:lfhm Escreveu:Nem mais, que eu saiba o capital intlectual ainda permanece conosco o problema é que as pessoas não o aproveitam.
Além disso qualquer empresa prefere pagar 4x a um engenheiro Europeu do que ter 2 Indianos por metade do preço. Os CEOs e boards e cargos de relevo das empresas que operam na India e na China são de onde?
Parece-me evidente que andas bem a leste da realidade do mundo atual... Já te deste ao trabalho ou a devida atenção de olhar para administração de empresas e universidades americanas e verificar a quantidade de Indianos ou asiáticos residentes e colaboradores de topo na America?!
Porque será que empresas como a Microsoft, a Intel entre muitas outras trabalham juntamente com universidades indianas na prospeção de jovens indianos matemáticos e levam-nos depois para os EUA?!.... Será que possuem um capital intelectual barato ou dormem e comem menos que os jovens americanos?!
Já agora fica o conselho.... Junta os duodécimos para uma viagem pelo mundo, na India, na China ou noutro lado do mundo para além da Europa e acredita que vens de lá com uma cabeça diferente.
Até parece que o capital intelectual é exclusivo de uma raça superior ocidental... O resto da humanidade devem ser bichos irracionais...
O que eu digo está relacionado com as infra-estruturas de ensino relativamente recentes que esses países têm e que não estão preparadas para garantir qualidade de ensino nas proporções necessárias. Numa década ou duas passaram de um estado em que grande parte da população nem sequer tinha acesso ao ensino básico para neste momento colocarem milhões de licenciados ao ano no mercado, é normal que no processo muita coisa corra mal.
É claro que há excelentes profissionais indianos e chineses e são muitos mas em termos percentuais ainda estão longe da qualidade oferecida a nível Europeu.
olá ! não arrisquem, mais de 40% da liquidez, em Bolsa (dá stress)! Pois,
nascemos pobres e nus e morreremos pobres e vestidos!!! sDq
nascemos pobres e nus e morreremos pobres e vestidos!!! sDq
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Re: Você acha que somos assim tão estúpidos?
JMHP Escreveu:lfhm Escreveu:Nem mais, que eu saiba o capital intlectual ainda permanece conosco o problema é que as pessoas não o aproveitam.
Além disso qualquer empresa prefere pagar 4x a um engenheiro Europeu do que ter 2 Indianos por metade do preço. Os CEOs e boards e cargos de relevo das empresas que operam na India e na China são de onde?
Parece-me evidente que andas bem a leste da realidade do mundo atual... Já te deste ao trabalho ou a devida atenção de olhar para administração de empresas e universidades americanas e verificar a quantidade de Indianos ou asiáticos residentes e colaboradores de topo na America?!
Porque será que empresas como a Microsoft, a Intel entre muitas outras trabalham juntamente com universidades indianas na prospeção de jovens indianos matemáticos e levam-nos depois para os EUA?!.... Será que possuem um capital intelectual barato ou dormem e comem menos que os jovens americanos?!
Já agora fica o conselho.... Junta os duodécimos para uma viagem pelo mundo, na India, na China ou noutro lado do mundo para além da Europa e acredita que vens de lá com uma cabeça diferente.
Até parece que o capital intelectual é exclusivo de uma raça superior ocidental... O resto da humanidade devem ser bichos irracionais...
O que eu digo está relacionado com as infra-estruturas de ensino relativamente recentes que esses países têm e que não estão preparadas para garantir qualidade de ensino nas proporções necessárias. Numa década ou duas passaram de um estado em que grande parte da população nem sequer tinha acesso ao ensino básico para neste momento colocarem milhões de licenciados ao ano no mercado, é normal que no processo muita coisa corra mal.
É claro que há excelentes profissionais indianos e chineses e são muitos mas em termos percentuais ainda estão longe da qualidade oferecida a nível Europeu.
Pata-Hari Escreveu:Aliás, basta olhar para as noticias: os grandes hackers que têm conseguido aceder a lugares inacreditaveis tendem a ser chineses; o escandalo recente numa empresa americana em que um programador americano contratou um chinês que se loggava no seu posto de trabalho e trabalhava por ele enquanto ele passava o dia na net, lol; e muitas outras histórias.
A não esquecer que antigamente os europeus estavam no topo da lista em acessos à educação mas que os outros países estão a acompanhar e nós estamos a ficar para trás, sendo que - como a distribuição da estupidez e da genialidade não é feita só geográficamente- quando são muitos, há muita gente muito boa e muito trabalhadora. Agrave-se isto com o facto de que Portugal nunca conseguiu bons resultados comparativos e está a ficar certamente para trás a cada ano e mês que passa.
Mau, mau, com esse discurso ainda vais defender que as pessoas sejam consideradas pelo mérito. Mais uma neoliberal perigosa.

No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Aliás, basta olhar para as noticias: os grandes hackers que têm conseguido aceder a lugares inacreditaveis tendem a ser chineses; o escandalo recente numa empresa americana em que um programador americano contratou um chinês que se loggava no seu posto de trabalho e trabalhava por ele enquanto ele passava o dia na net, lol; e muitas outras histórias.
A não esquecer que antigamente os europeus estavam no topo da lista em acessos à educação mas que os outros países estão a acompanhar e nós estamos a ficar para trás, sendo que - como a distribuição da estupidez e da genialidade não é feita só geográficamente
- quando são muitos, há muita gente muito boa e muito trabalhadora. Agrave-se isto com o facto de que Portugal nunca conseguiu bons resultados comparativos e está a ficar certamente para trás a cada ano e mês que passa.
A não esquecer que antigamente os europeus estavam no topo da lista em acessos à educação mas que os outros países estão a acompanhar e nós estamos a ficar para trás, sendo que - como a distribuição da estupidez e da genialidade não é feita só geográficamente

Re: Você acha que somos assim tão estúpidos?
lfhm Escreveu:Nem mais, que eu saiba o capital intlectual ainda permanece conosco o problema é que as pessoas não o aproveitam.
Além disso qualquer empresa prefere pagar 4x a um engenheiro Europeu do que ter 2 Indianos por metade do preço. Os CEOs e boards e cargos de relevo das empresas que operam na India e na China são de onde?
Parece-me evidente que andas bem a leste da realidade do mundo atual... Já te deste ao trabalho ou a devida atenção de olhar para administração de empresas e universidades americanas e verificar a quantidade de Indianos ou asiáticos residentes e colaboradores de topo na America?!
Porque será que empresas como a Microsoft, a Intel entre muitas outras trabalham juntamente com universidades indianas na prospeção de jovens indianos matemáticos e levam-nos depois para os EUA?!.... Será que possuem um capital intelectual barato ou dormem e comem menos que os jovens americanos?!
Já agora fica o conselho.... Junta os duodécimos para uma viagem pelo mundo, na India, na China ou noutro lado do mundo para além da Europa e acredita que vens de lá com uma cabeça diferente.
Até parece que o capital intelectual é exclusivo de uma raça superior ocidental... O resto da humanidade devem ser bichos irracionais...

Re: Você acha que somos assim tão estúpidos?
rmachado Escreveu:Quico Escreveu:JMHP Escreveu:Não é necessário muita imaginação ou ser um guru em economia para perceber que a Europa vai enfrentar no seu epicentro politico e económico uma grave crise social e económica.
Tive oportunidade de visitar o extremo oriente e a Índia recentemente.
Anda-se pelas ruas das cidades e aldeias e, seja em sítios muito pobres ou menos pobres, a sociedade fervilha de "actividade" (à falta de melhor expressão) por todo o lado; ninguém está parado e toda a gente está ocupada a fazer alguma coisa (também dá a ideia que não têm escolha). E a população é maioritariamente jovem.
Se andarmos pela Europa (e já nem falo no nosso deprimente país) a sensação é a oposta. Sobretudo nota-se que a população, em geral envelhecida, é mais acomodada e ociosa.
E basta sairmos um bocadinho das suas fronteiras (estou-me a referir à Turquia) para voltarmos a ver algo de mais semelhante ao que que descrevi relativamente ao oriente. A Europa (e se calhar todo o mundo ocidental) tem rapidamente que repensar o seu modelo de sociedade e económico. Ou se calhar não e... estas coisas só lá vão com revoluções e guerras, para o pessoal "achantrar".
Tens toda a razão Quico... mas se "nós" fossemos como eles... tu (por exemplo) não os podias ir visitar.
O problema no meu entender está exatamente no que o "senhores dos pneus" disse.
Como é que se pode competir com esses preços?
Nem mais, que eu saiba o capital intlectual ainda permanece conosco o problema é que as pessoas não o aproveitam.
Além disso qualquer empresa prefere pagar 4x a um engenheiro Europeu do que ter 2 Indianos por metade do preço. Os CEOs e boards e cargos de relevo das empresas que operam na India e na China são de onde?
kknd Escreveu:Também considerei esta noticia relevante.
Levanta imensas questões.
Para além das já colocadas:
Numa altura em que foi anunciada intenção de criar uma zona de comércio EUA-UE...
Um CEO duma empresa americana redige uma carta ao Governo de um dos maiores Membros da UE que, pode invalidar futuros investimentos, ou seja, dá a ideia que nem considera esta hipótese... mas, mesmo que assim pense, não tem muita lógica revelá-lo.
Exacto, não me parece boa estratégia, além da publicidade negativa completamente grátis!

Então com os franceses, não auguro futuro brilhante para os produtos dele em França.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
Também considerei esta noticia relevante.
Levanta imensas questões.
Para além das já colocadas:
Numa altura em que foi anunciada intenção de criar uma zona de comércio EUA-UE...
Um CEO duma empresa americana redige uma carta ao Governo de um dos maiores Membros da UE que, pode invalidar futuros investimentos, ou seja, dá a ideia que nem considera esta hipótese... mas, mesmo que assim pense, não tem muita lógica revelá-lo.
Levanta imensas questões.
Para além das já colocadas:
Numa altura em que foi anunciada intenção de criar uma zona de comércio EUA-UE...
Um CEO duma empresa americana redige uma carta ao Governo de um dos maiores Membros da UE que, pode invalidar futuros investimentos, ou seja, dá a ideia que nem considera esta hipótese... mas, mesmo que assim pense, não tem muita lógica revelá-lo.
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- Localização: 14
ul Escreveu:http://www.michelin-pneu-agricole.fr/Pneus-agricoles/Engins-de-manutention
Caro Atomez no site acima podes escolher pneus agrícolas a Miclelin e global e líder de mercado e lider tecnológico do sector , sendo das pessoas mais informadas , nao e novidade para ti que o processo de fabrico foi revolucionado , por eles que passaram d 2 a 1 , a Titan nada inovou , eu ja palpitava que a reposta teria a ver com a Michelin provado que uma empresa francesa consegue em Franca , o que os outro nao conseguem.
Francamente, não percebo grande coisa de pneus, muito menos agrícolas. O meu comentário referia-se à Michelin ser 20 vezes maior, o que não ºe nada de admirar.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
Niccolò Machiavelli
http://www.facebook.com/atomez
http://www.michelin-pneu-agricole.fr/Pn ... anutention
Caro Atomez no site acima podes escolher pneus agrícolas a Miclelin e global e líder de mercado e lider tecnológico do sector , sendo das pessoas mais informadas , nao e novidade para ti que o processo de fabrico foi revolucionado , por eles que passaram d 2 a 1 , a Titan nada inovou , eu ja palpitava que a reposta teria a ver com a Michelin provado que uma empresa francesa consegue em Franca , o que os outro nao conseguem.
No CAC ,Temos vários campeões mundiais , eu sei os políticos buscam aí méritos próprios , quando na realidade só atrapalham.
Caro Atomez no site acima podes escolher pneus agrícolas a Miclelin e global e líder de mercado e lider tecnológico do sector , sendo das pessoas mais informadas , nao e novidade para ti que o processo de fabrico foi revolucionado , por eles que passaram d 2 a 1 , a Titan nada inovou , eu ja palpitava que a reposta teria a ver com a Michelin provado que uma empresa francesa consegue em Franca , o que os outro nao conseguem.
No CAC ,Temos vários campeões mundiais , eu sei os políticos buscam aí méritos próprios , quando na realidade só atrapalham.
Atomez Escreveu:ul Escreveu:Aqui esta a resposta do ministro, por educação devemos sempre ler as partes , e nao deixa deter razão num aspecto , quando fala de Michelin.
Goodyear : Arnaud Montebourg et Maurice Taylor se répondent par médias interposés
"Vos propos aussi extrémistes qu'insultants témoignent d'une ignorance parfaite de ce qu'est notre pays", écrit le ministre dans cette lettre à Maurice M. Taylor. "Puis-je vous rappeler que Titan, l'entreprise que vous dirigez est 20 fois plus petite que Michelin (...) et 35 fois moins rentable. C'est dire à quel point Titan aurait pu apprendre et gagner énormément d'une implantation française", poursuit-il.
"La France est d'autant plus fière et heureuse d'accueillir les investissements américains que nos deux pays sont liés par une amitié ancienne et passionnée". Et il ajoute : "il se trouve même que notre politique présente une certaine parenté avec celle inspirée par votre président".
"Soyez assuré de pouvoir compter sur moi pour faire surveiller (...) avec un zèle redoublé vos pneus d'importation", conclue-t-il.
Essa comparação com a Michelin é ridícula. A Titan só fabrica pneus especializados para máquinas agrícolas, a Michelin é para o mercado de transportes em geral.
A Michelin é comparável com a Goodyear, não com a Titan.
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ul Escreveu:Aqui esta a resposta do ministro, por educação devemos sempre ler as partes , e nao deixa deter razão num aspecto , quando fala de Michelin.
Goodyear : Arnaud Montebourg et Maurice Taylor se répondent par médias interposés
"Vos propos aussi extrémistes qu'insultants témoignent d'une ignorance parfaite de ce qu'est notre pays", écrit le ministre dans cette lettre à Maurice M. Taylor. "Puis-je vous rappeler que Titan, l'entreprise que vous dirigez est 20 fois plus petite que Michelin (...) et 35 fois moins rentable. C'est dire à quel point Titan aurait pu apprendre et gagner énormément d'une implantation française", poursuit-il.
"La France est d'autant plus fière et heureuse d'accueillir les investissements américains que nos deux pays sont liés par une amitié ancienne et passionnée". Et il ajoute : "il se trouve même que notre politique présente une certaine parenté avec celle inspirée par votre président".
"Soyez assuré de pouvoir compter sur moi pour faire surveiller (...) avec un zèle redoublé vos pneus d'importation", conclue-t-il.
Essa comparação com a Michelin é ridícula. A Titan só fabrica pneus especializados para máquinas agrícolas, a Michelin é para o mercado de transportes em geral.
A Michelin é comparável com a Goodyear, não com a Titan.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Aqui esta a resposta do ministro, por educação devemos sempre ler as partes , e nao deixa deter razão num aspecto , quando fala de Michelin.
Goodyear : Arnaud Montebourg et Maurice Taylor se répondent par médias interposés
"Vos propos aussi extrémistes qu'insultants témoignent d'une ignorance parfaite de ce qu'est notre pays", écrit le ministre dans cette lettre à Maurice M. Taylor. "Puis-je vous rappeler que Titan, l'entreprise que vous dirigez est 20 fois plus petite que Michelin (...) et 35 fois moins rentable. C'est dire à quel point Titan aurait pu apprendre et gagner énormément d'une implantation française", poursuit-il.
"La France est d'autant plus fière et heureuse d'accueillir les investissements américains que nos deux pays sont liés par une amitié ancienne et passionnée". Et il ajoute : "il se trouve même que notre politique présente une certaine parenté avec celle inspirée par votre président".
"Soyez assuré de pouvoir compter sur moi pour faire surveiller (...) avec un zèle redoublé vos pneus d'importation", conclue-t-il.
Goodyear : Arnaud Montebourg et Maurice Taylor se répondent par médias interposés
"Vos propos aussi extrémistes qu'insultants témoignent d'une ignorance parfaite de ce qu'est notre pays", écrit le ministre dans cette lettre à Maurice M. Taylor. "Puis-je vous rappeler que Titan, l'entreprise que vous dirigez est 20 fois plus petite que Michelin (...) et 35 fois moins rentable. C'est dire à quel point Titan aurait pu apprendre et gagner énormément d'une implantation française", poursuit-il.
"La France est d'autant plus fière et heureuse d'accueillir les investissements américains que nos deux pays sont liés par une amitié ancienne et passionnée". Et il ajoute : "il se trouve même que notre politique présente une certaine parenté avec celle inspirée par votre président".
"Soyez assuré de pouvoir compter sur moi pour faire surveiller (...) avec un zèle redoublé vos pneus d'importation", conclue-t-il.
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Podem ver a carta original em inglês aqui:
Goodyear : l'incroyable courrier du PDG de Titan à Montebourg

Goodyear : l'incroyable courrier du PDG de Titan à Montebourg


As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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Quico, há uma solução mais fácil. Enfiam-se com uma tarifas aduaneiras brutais e os 'nossos' pneus já passam a ser baratos. É só deixar a coisa correr mais um bocado e a economia francesa começar a espatifar-se e logo se vai ver o recrudescimento do proteccionismo (que já dá alguns sinais preocupantes aqui e ali).
No man is rich enough to buy back his past - Oscar Wilde
Re: Você acha que somos assim tão estúpidos?
rmachado Escreveu:Tens toda a razão Quico... mas se "nós" fossemos como eles... tu (por exemplo) não os podias ir visitar.
O problema no meu entender está exatamente no que o "senhores dos pneus" disse.
Como é que se pode competir com esses preços?
Quando eu estava a falar em "repensar o modelo social e económico" não estava a falar em "conversa de chacha", tão ao gosto da nossa intelligentsia de "cientistas" sociais politizados a tender para o marxista que dividem o mundo em classes, a velha dicotomia bons contra maus, etc. (alô, Boaventura Sousa Santos e quejandos!).
Estou a falar de outras coisas que (lamentando as minhas limitações) nem eu sei. Sei lá... poderão passar por automatização do sistema produtivo o que implica rever como a riqueza pode ser distribuída pelos indivíduos, novos produtos e serviços como alguns que agora existem e que ninguém imaginava há meia dúzia de anos que poderiam ser negócio, etc.
O que tenho a certeza é que o que quer que seja de inovador que aí venha não surgirá numa sociedade amorfa e passiva, pastoreada pelo estado. Só surgirá passando cada vez mais os processos de decisão para os indivíduos e para a sociedade em geral, tirando-os das mãos centralizadas nas máquinas estatais/políticos. Nunca vi inovação a surgir de sistemas sociais planificados centralmente.
Aliás, a propósito deste último ponto, o que se tem vindo a assistir nos últimos tempos tem sido uma luta feroz da classe política para manter a sociedade dependente de si, do estado (dito "social" e protector dos "pobrezinhos"). Se reparares, nunca foi tão diabolizada a iniciativa pessoal e privada - chamar "liberal" é a nova forma de chamar "nazi" ou "fascista" - quando, na minha opinião, está visto que a crise em que estamos mergulhados resultou sobretudo do despesismo extremo criado pela classe política/estados na ânsia (voluntária ou inconsciente) de expandir o seu poder - mandar fazer autoestradas, obras grandiosas e distribuir subsídios à fartazana, resume-se a isso: tornar a sociedade dependente do estado. No entanto, da esquerda à direita, todos se viram para o estado como entidade encarregue de salvar a sociedade e condena o ultra-liberalismo e o capitalismo que, em última análise, foi o permitiu que pelo menos uma boa parte da raça humana saísse, nos últimos dois séculos, da mais abjecta indigência.
P.S. - ...e tens razão: se calhar temos que ser um pouco mais como "eles", realmente. Ou seja, empobrecer um bocado. Os recursos do planeta provavelmente não chegam para que toda a gente à sua superfície viva no paradigma consumista do mundo ocidental do pós-guerra!

"People want to be told what to do so badly that they'll listen to anyone." - Don Draper, Mad Men
Re: Você acha que somos assim tão estúpidos?
Quico Escreveu:JMHP Escreveu:Não é necessário muita imaginação ou ser um guru em economia para perceber que a Europa vai enfrentar no seu epicentro politico e económico uma grave crise social e económica.
Tive oportunidade de visitar o extremo oriente e a Índia recentemente.
Anda-se pelas ruas das cidades e aldeias e, seja em sítios muito pobres ou menos pobres, a sociedade fervilha de "actividade" (à falta de melhor expressão) por todo o lado; ninguém está parado e toda a gente está ocupada a fazer alguma coisa (também dá a ideia que não têm escolha). E a população é maioritariamente jovem.
Se andarmos pela Europa (e já nem falo no nosso deprimente país) a sensação é a oposta. Sobretudo nota-se que a população, em geral envelhecida, é mais acomodada e ociosa.
E basta sairmos um bocadinho das suas fronteiras (estou-me a referir à Turquia) para voltarmos a ver algo de mais semelhante ao que que descrevi relativamente ao oriente. A Europa (e se calhar todo o mundo ocidental) tem rapidamente que repensar o seu modelo de sociedade e económico. Ou se calhar não e... estas coisas só lá vão com revoluções e guerras, para o pessoal "achantrar".
Tens toda a razão Quico... mas se "nós" fossemos como eles... tu (por exemplo) não os podias ir visitar.

O problema no meu entender está exatamente no que o "senhores dos pneus" disse.
Como é que se pode competir com esses preços?
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