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Caldeirão da Bolsa

OT-Miguel Relvas fez licenciatura num ano

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por mais_um » 21/2/2013 14:25

Quico Escreveu:
EDIT: Mas se achas "uma acção de protesto legitima em democracia" perseguirem e humilharem um ministro como um "cão tinhoso" ao longo de corredores de uma faculdade... :roll:


Não foi bonito de ver, tal como não foi noutras situações com outros ministros de governos de outros partidos (principalmente a parte de o chamarem filho da p...) Mas para mim não é isso que torna o acto de protestar anti-democratico.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
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por Elias » 21/2/2013 14:22

MPC_finance Escreveu:
alexandre7ias Escreveu:
COMENTÁRIO
Grândola viral
LEONETE BOTELHO 20/02/2013
Os protestos dispersos que recebem governantes ao som de "Grândola Vila Morena" contêm em si a semente do incontrolável. Já não são organizados com antecedência nem por uma estrutura conhecida e previsível. Não. Têm o poder atómico e viral da Internet, porque se reproduzem em átomos múltiplos, dispersos e imprevisíveis. De boca em boca, de ecrã em ecrã, usando apenas o poder da palavra, da rede e da imaginação.

É por isso que o Governo está tão preocupado. Como se controla uma manifestação assim? Não se controla. Uma só voz que se levante numa sala cheia tem a capacidade de criar um coro que cala quem está habituado apenas a ser ouvido. Agora é o cidadão comum que quer ser ouvido.

Podemos tentar encontrar razões para estes protestos, mas parece um exercício inútil. Não estamos todos a viver neste país neste momento? Não sabemos todos o ponto em que estamos, mesmo que sejam diversas as opiniões sobre as causas e as consequências?

Como se controlam manifestações avulsas, espontâneas e desenquadradas politicamente? Não se controlam. Evitam-se. Não fechando as portas dos palácios, porque elas não serão suficientes para conter a indignação. Nem evitando os contactos com as pessoas, porque a sua voz virá sempre pelas ondas hertzianas e electrónicas.

Os políticos têm agora de aprender a falar uma linguagem de dois sentidos: Falar como quem sente e ouvir como quem aprende. Reconhecer. E terão de o fazer depressa. Ou ainda vão ter saudades das manifestações em que se atiravam pedras. Contra essas, bastonada basta.




Não são organizados?! A fotografia dos elementos que cantaram a música "Grândola Vila Morena" no parlamento é tudo gente do povo...então não!

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Politica ... id=3056869


Mas é claro que são organizados.

Basta procurar nas redes sociais.

Por exemplo, nesta página do Facebook procura-se atrair pessoas para irem atirar ovos e tomates ao Vitor Gaspar, hoje à noite... :roll:
 
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por alexandre7ias » 21/2/2013 14:21

Há uns meses surgiu um jogo na internet que consistia em fazer perguntas a um boneco com a cara do ministro Vítor Gaspar. Caso o boneco respondesse de forma errada, o jogador tinha o direito de dar uma estalada no Gaspar. Foi um pequeno sucesso momentâneo que permitiu aos contribuintes descarregarem a sua fúria.

No jogo da vida real, os movimentos antitroika têm desempenhado a mesma função daquele jogo: são, com as suas manifestações, uma espécie de catalisadores em que os cidadãos descarregam a insatisfação pelo aumento do desemprego e pela deterioração das condições de vida. Esse jogo, contudo, envolve perigos para o sistema democrático.

A crescente radicalização verbal desses movimentos, recordando o Verão Quente de 1975, levará inevitavelmente à repetição de casos como o de Miguel Relvas no ISCTE, mas com características mais graves. A fronteira que separa a violência verbal da física é muito ténue. A perturbação da ordem pública numa democracia não é uma questão de liberdade de expressão. É uma questão de segurança. Principalmente quando estamos a falar de combate político.

Porque é isso que esses supostos movimentos sociais fazem. Usam o protesto e a agit-prop como arma, mas têm um objectivo político claro: derrubar o governo, alegando falta de legitimidade democrática, e levar a esquerda ao poder.

Em primeiro lugar, pretendem fazer com que o poder caia na rua. Ora numa democracia o poder não está na rua. Está nas instituições constitucionalmente eleitas e legitimadas pela soberania popular. A democracia representativa é o exercício do poder político através dos representantes eleitos pelos cidadãos. É o governo do povo, para o povo e pelo povo.

Nem o governo de Passos Coelho nem o Memorando da troika carecem de legitimidade democrática. O acordo com a troika, assinado pelo governo de José Sócrates a 17 de Maio de 2011 com o apoio do PS, do PSD e do CDS, foi escrutinado nas legislativas antecipadas de 2011 e recolheu o apoio de 78% do eleitorado nas legislativas antecipadas de 5 de Junho. Não será uma maioria albanesa, mas já permitiria, por exemplo, alterar a Constituição da República.

Os movimentos antitroika não são inorgânicos. São a vanguarda da luta política, parafraseando Vasco Gonçalves. No caso, são a vanguarda do Bloco de Esquerda e do PCP. Mas, tal como o camarada Vasco, representam uma minoria que quer desvirtuar as regras do jogo democrático, impondo à maioria da população a sua verdade iluminada.
.


http://www.ionline.pt/opiniao/os-movime ... rada-vasco

Mais um!

Está tudo chio de medo.

Dia 2 vamos ver se são 6 ou 7 pessoas.

E não vi ninguém a não ser os seguranças a defender o RELVAS. Os que ficaram em silencio também são anti democratas?
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por Quico » 21/2/2013 14:15

mais_um Escreveu:
Quico Escreveu:
Eu não enfio o barrete. Lembro-me de ter comentado na altura que sou contra todo esse tipo de acções de justiça popular.
Mas posso te apontar um meu comentário bem mais recente:

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... 36&start=4

...e para complementar: também não tenho grande pena do Relvas! :wink:


Eu vejo isto como uma acção de protesto legitima em democracia. Ao contrario do que o JMHP tentou fazer crer, o Socrates e vários ministros seus foram alvo de n acções de protesto, muito mais do que estes tem sido e desde que não se parta para a violência nem se atire ovos como aqui:

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/minis ... -4071.html

Que deu origem a este topico aqui no forum:

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... &js_link=1

Vi todas as paginas do topico e curiosamente não vi comentários a dizer que foi algo anti- democratico... :roll: :roll:


É pena. Lembro-me também, há muitos anos, de me ter chateado à mesa de um café por ser o único a achar vergonhoso terem vaiado o Guterres (penso que num jogo de futebol) quando ele estava em representação do estado português.

EDIT: Mas se achas "uma acção de protesto legitima em democracia" perseguirem e humilharem um ministro como um "cão tinhoso" ao longo de corredores de uma faculdade... :roll:
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por mais_um » 21/2/2013 14:10

Quico Escreveu:
Eu não enfio o barrete. Lembro-me de ter comentado na altura que sou contra todo esse tipo de acções de justiça popular.
Mas posso te apontar um meu comentário bem mais recente:

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... 36&start=4

...e para complementar: também não tenho grande pena do Relvas! :wink:


Eu vejo isto como uma acção de protesto legitima em democracia. Ao contrario do que o JMHP tentou fazer crer, o Socrates e vários ministros seus foram alvo de n acções de protesto, muito mais do que estes tem sido e desde que não se parta para a violência nem se atire ovos como aqui:

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/minis ... -4071.html

Que deu origem a este topico aqui no forum:

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... &js_link=1

Vi todas as paginas do topico e curiosamente não vi comentários a dizer que foi algo anti- democratico... :roll: :roll:

EDIT: Sobre o Relvas não vale a pena falar, penso que tirando o próprio e o Passos, já toda a gente percebeu que ele é um problema para o governo.

A questão é a legitimidade dos protestos e para mim são legitimos e devem ser encarados com normalidade numa democracia.
Editado pela última vez por mais_um em 21/2/2013 14:17, num total de 1 vez.
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por MKlop » 21/2/2013 14:04

JMHP Escreveu:Muito bom!..... :clap:


O fascismo do "Grândola Vila Morena"

Sophia de Mello Breyner cunhou uma expressão engraçada para classificar as tácticas inquisitoriais dos companheiros de estrada do PCP: o "fascismo do anti-fascismo" . Esta intolerância de esquerda foi criada antes do 25 de Abril e, como é óbvio, conheceu o seu esplendor no PREC. Mas, volta e meia, a agressividade dos virtuosos reemerge. Nos últimos dias, por exemplo, têm caído alguns pinguinhos: meninos e meninas têm usado "Grândola Vila Morena" como forma de calar outras pessoas. Uma música criada para promover a liberdade de expressão foi assim transformada numa arma contra a liberdade de expressão.

Os novos cantadeiros do "Grândola Vila Morena" dizem que são anti-fascistas. Bom, sobre isso nada sei, mas sei que são bons aprendizes de fascistas. Têm todas as sementes do bicho. Em primeiro lugar, revelam uma total intolerância em relação ao outro lado; há que malhar na "direita" (assim mesmo: a "direita", um bloco compacto, monolítico, desumanizado, desprezível e espezinhável). Em segundo lugar, respiram e transpiram ódio, um ódio que escorre pelos cartazes, pelos rostos, pelas vozes. E, de forma mui fascista, esta malta tem orgulho nesse ódio. Aquilo que os define é o amor que têm pelo seu ódio, adoram odiar a "direita" ou seja lá o que for. Esta elevação do ódio à categoria de virtude é a marca do fascista, seja ele castanho ou vermelho. Em terceiro lugar, temos a consequência lógica das duas premissas anteriores: o culto da violência. Se a "direita" é espezinhável, se não vale a pena ouvir o outro lado, se o ódio é uma virtude que confere uma legitimidade superior, então a violência é legítima e não faz mal dar uns carolos no Relvas. Aliás, só faz bem dar uns tabefes no Relvas.

Para terminar, só queria dizer que gosto bastante deste PREC cantado. É que assim já não tenho de recorrer à história para explicar a profunda intolerância das extremas-esquerdas portuguesas . Agora basta-me apontar para o presente. Ela, a intolerância progressista e revolucionária, está aí, anda por aí. Até peço uma coisa: aumentem o volume da violência, continuem a mostrar que não sabem viver em democracia, que não sabem aceitar opiniões contrárias, continuem a ameaçar, continuem a ser fascistazinhos de vão de escada.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/o-fascismo-do-g ... z2LX2DrRTJ


Gostei bastante do artigo!

Os comunistas e demais "esquerdistas" radicais há muitos anos que fazem tudo para suprimir o bom desenvolvimento deste país. E são de facto uma força opressora. Deus nos livre de alguma vez chegarem ao Governo com maioria. É a Democracia que lhes permite - e bem - ter posturas de terra queimada e soviéticas.

O Comunismo é uma aberração opressora sobre o Homem.

Não gosto do Sr Relvas mas não concordo com estas gritarias e interrupções. Façam os políticos ouvir de uma forma mais democrática e civilizada.
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por carrancho » 21/2/2013 14:00

O bloco dos alaranjados e o dos rosados continua na mesma. Todos assumem que no passado se cometeram erros atrás de erros, mas não conseguem ver que são eles mesmos que os suportam e mantêm ao só olhar para o próprio umbigo e a apontar o outro lado como sendo esses os culpados de tudo.

Se a pequena franja que tinha obrigação de analisar os problemas friamente e com equidistância, passando a educar os filhos para que daqui a 2 ou 3 gerações haver alguma esperança para este cantinho, se pelo contrário grande parte dessa franja engrossa a maioria... enfim, há muito que já meti uma coisa na cabeça, não vale a pena, é como nadar contra a maré. Ou me consigo adaptar ao que é Portugal, ou ponho-me a andar daqui.
Abraço,
Carrancho
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por Quico » 21/2/2013 13:58

mais_um Escreveu:
JMHP Escreveu:
Não me recordo ao longo de 40 anos de vida assistir a manifestações organizadas sempre que um governante discursa ou impedem mesmo de o fazer no exerciciodas suas funções, muito menos a um governante socialista, isso NUNCA aconteceu.



Apesar das nossas divergências em alguns temas, sempre considerei bastante os teus comentários mas com o acumular de "erros" tendenciosos nas tuas afirmações confesso que já te dei mais credibilidade…..

Aconteceu em Setembro de 2010:

Sócrates e Mariano Gago impedidos de discursar


O primeiro-ministro e o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior foram, esta terça-feira, impedidos de falar por alunos da academia do Porto.

Os estudantes irromperam pelo palco onde José Sócrates e Mariano Gago presidiam ao arranque do ano lectivo no Instituto Superior de Engenharia do Porto.




Os alunos subiram ao palco do auditório, distribuindo panfletos e gritando palavras de ordem contra a política educativa deste Governo.




Mas as acções dos estudantes foram mais longe, ao entregarem a Mariano Gago uma "medalha simbólica por Portugal ser o país da Europa onde as famílias mais gastam com a educação". Um gesto que apanhou de surpresa toda a comitiva governamental, mas que levou o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior a aceitar a "oferta".




Um dos estudantes envolvidos nestas acções revelou que "o congelamento do processo de atribuição de bolsas de estudo aos alunos do 1º ano" é uma das razões para este protesto.

http://tvnet.sapo.pt/noticias/detalhes.php?id=61429



Já agora desafio a todos os que tem manifestado a sua indignação pelo o que se passou com o Relvas que coloquem aqui os links para os comentários que escreveram netse forum com a mesma indignação perante o que se passou na noticia que deixei acima.

Vamos lá ver essa coerência....


Eu não enfio o barrete. Lembro-me de ter comentado na altura que sou contra todo esse tipo de acções de justiça popular.
Mas posso te apontar um meu comentário bem mais recente:

http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... 36&start=4

...e para complementar: também não tenho grande pena do Relvas! :wink:
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por Pantone » 21/2/2013 13:53

OPINIÃO
Até quando?
por VIRIATO SOROMENHO-MARQUES

Tomei conhecimento do duplo incidente com o ministro Relvas através de uma entrevista televisiva ao ex-ministro socialista Augusto Santos Silva. A indignação deste era tanta, por causa dos maus tratos de que o primeiro teria sido vítima, que julguei ter ocorrido uma nova "Noite Sangrenta" em Lisboa.

Pensei que Relvas tinha sido metido numa camioneta, tal como António Granjo, Machado Santos e outros infelizes, assassinados na noite de 19 de outubro de 1921 por marinheiros revoltados. Felizmente, a III República não tem imitado, até agora, a cultura de violência da I. Nos tempos de abundância, Relvas seria uma figura de comédia.

Os governados sempre gostaram de encarar alguns governantes com sarcasmo. Mas estes são tempos de escassez e tragédia. Convidar um homem que nunca escreveu uma linha digna de memória futura, e que só diz trivialidades, para uma conferência no Clube dos Pensadores (!) ou esperar que ele possa encerrar um colóquio sobre o futuro da comunicação social, quando a sua tarefa principal no Governo é a de lotear a rádio e televisão públicas, parecem-me dois gestos insensatos.

Ficar condoído com o silêncio forçado de Relvas, e esquecer as vozes inteligentes que a sua ação tem afastado do serviço público de comunicação social, parece-me tão despropositado como acusar a poesia erótica de Bocage de pôr em causa as liberdades fundamentais do intendente Pina Manique.

Em Berlim, um ministro que plagia uma tese sai do governo em menos de 24 horas. Em Lisboa, um homem cuja vida é um perpétuo faz-de-conta, esgota a agenda política.

Só o primeiro-ministro não percebeu, ainda, que o caso Relvas não é uma questão de direitos constitucionais, mas um assunto de higiene pública. Contamina a pouca autoridade do Governo e mina o moral que resta ao País.

in http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interio ... id=3064967

Para Relvas, tolerância ZERO!
 
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por habanero04 » 21/2/2013 13:35

mais_um Escreveu:
JMHP Escreveu:
Não me recordo ao longo de 40 anos de vida assistir a manifestações organizadas sempre que um governante discursa ou impedem mesmo de o fazer no exerciciodas suas funções, muito menos a um governante socialista, isso NUNCA aconteceu.



Apesar das nossas divergências em alguns temas, sempre considerei bastante os teus comentários mas com o acumular de "erros" tendenciosos nas tuas afirmações confesso que já te dei mais credibilidade…..

Aconteceu em Setembro de 2010:

Sócrates e Mariano Gago impedidos de discursar


O primeiro-ministro e o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior foram, esta terça-feira, impedidos de falar por alunos da academia do Porto.

Os estudantes irromperam pelo palco onde José Sócrates e Mariano Gago presidiam ao arranque do ano lectivo no Instituto Superior de Engenharia do Porto.




Os alunos subiram ao palco do auditório, distribuindo panfletos e gritando palavras de ordem contra a política educativa deste Governo.




Mas as acções dos estudantes foram mais longe, ao entregarem a Mariano Gago uma "medalha simbólica por Portugal ser o país da Europa onde as famílias mais gastam com a educação". Um gesto que apanhou de surpresa toda a comitiva governamental, mas que levou o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior a aceitar a "oferta".




Um dos estudantes envolvidos nestas acções revelou que "o congelamento do processo de atribuição de bolsas de estudo aos alunos do 1º ano" é uma das razões para este protesto.

http://tvnet.sapo.pt/noticias/detalhes.php?id=61429



Já agora desafio a todos os que tem manifestado a sua indignação pelo o que se passou com o Relvas que coloquem aqui os links para os comentários que escreveram netse forum com a mesma indignação perante o que se passou na noticia que deixei acima.

Vamos lá ver essa coerência....


Já que anda por aí muita gente que gosta de pôr o boneco a bater palmas, vou seguir a deixa...

:clap:
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por mais_um » 21/2/2013 13:27

JMHP Escreveu:
Não me recordo ao longo de 40 anos de vida assistir a manifestações organizadas sempre que um governante discursa ou impedem mesmo de o fazer no exerciciodas suas funções, muito menos a um governante socialista, isso NUNCA aconteceu.



Apesar das nossas divergências em alguns temas, sempre considerei bastante os teus comentários mas com o acumular de "erros" tendenciosos nas tuas afirmações confesso que já te dei mais credibilidade…..

Aconteceu em Setembro de 2010:

Sócrates e Mariano Gago impedidos de discursar


O primeiro-ministro e o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior foram, esta terça-feira, impedidos de falar por alunos da academia do Porto.

Os estudantes irromperam pelo palco onde José Sócrates e Mariano Gago presidiam ao arranque do ano lectivo no Instituto Superior de Engenharia do Porto.




Os alunos subiram ao palco do auditório, distribuindo panfletos e gritando palavras de ordem contra a política educativa deste Governo.




Mas as acções dos estudantes foram mais longe, ao entregarem a Mariano Gago uma "medalha simbólica por Portugal ser o país da Europa onde as famílias mais gastam com a educação". Um gesto que apanhou de surpresa toda a comitiva governamental, mas que levou o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior a aceitar a "oferta".




Um dos estudantes envolvidos nestas acções revelou que "o congelamento do processo de atribuição de bolsas de estudo aos alunos do 1º ano" é uma das razões para este protesto.

http://tvnet.sapo.pt/noticias/detalhes.php?id=61429



Já agora desafio a todos os que tem manifestado a sua indignação pelo o que se passou com o Relvas que coloquem aqui os links para os comentários que escreveram netse forum com a mesma indignação perante o que se passou na noticia que deixei acima.

Vamos lá ver essa coerência....
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por richardj » 21/2/2013 13:22

é caso para dizer que a historia se repete. Estamos no mesmo sitio do pós monarquia. Endividados até ao tutano, incapacidade para a 1º republica resolver o problema na via minimamente democrática... guess what happen next.

é uma pena, não aprendemos com o passado, cometemos os mesmos erros.
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por Quico » 21/2/2013 13:19

JMHP Escreveu:O presente hoje não é diferente do passado ao longo das ultimas décadas após a implementação da democracia. Após décadas de hibernação e comodismo, os portugueses finalmente sentem no "osso e na carne" a factura da inacção, da subsidio-dependência e do irrealismo de viver sob a protecção do Estado.

O estado lastimável do país de hoje não é muito diferente de há 40 anos atrás. O problema e mais dramático de tudo isto é que desperdiçamos 40 anos de oportunidade para o mudar o país e nunca o fizemos.

Agora até a vergonha nos pesa na consciência... Só isso justifica o desespero e descontrolo actual.


:clap:
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por JMHP » 21/2/2013 13:02

sevenairam Escreveu:Apesar do texto ser interessante, isso só prova que quem tem o dom da palavra pode escrever coisas bonitas sobre qualquer assunto mesmo deturpando tudo.

Pessoalmente vejo estas "manifestações" como algo absolutamente natural.

Intolerância ao outro lado ? Bom, pelo menos não lhes atiram cadeiras, apenas demonstram que as palavras bonitas já não chegam para calar.

São contra tudo o que é de direita ? Apenas penso que são contra o estado em que o governo nos colocou, não penso que tenha um sentido politico.

O culto da violência - Não vi violência em lado nenhum apenas grupos de pessoas a manifestarem-se.

Não me venham dizer que isto é antidemocrático ou fere a liberdade de expressão, pois até o cromo do Francisco Assis está preocupado !, os politicos têm mais que liberdade de expressão, eles até têm liberdade de acção, liberdade essa que nos levou onde levou. Eu estou disposto a ouvir sistematicamente estes tipos a dizer que o futuro será melhor ? o futuro é hoje, o ano começou nem á 2 meses e o défice já está em risco ! Isto é que é liberdade, fazem o que querem e lhes apetece e esperam que as pessoas não reajam !!

Não venham com essa dos comunistas, marxistas e outros sucedâneos, isso é treta de quem não sente na pele o estado lastimável do nosso país.

Vasco Martins

( Nunca participei em manifestações nem acções desse género)


Não me recordo ao longo de 40 anos de vida assistir a manifestações organizadas sempre que um governante discursa ou impedem mesmo de o fazer no exerciciodas suas funções, muito menos a um governante socialista, isso NUNCA aconteceu.

Direita?!... O que é isso?!... Em Portugal não existem partidos de Direita, O CDS trocou a palavra socialismo por popular e o BE ou o PCP são assumidamente Esquerda pura e dura. O Centro esse já todos conhecemos, é a dança de cadeiras entre socialistas do PS e PSD.

O presente hoje não é diferente do passado ao longo das ultimas décadas após a implementação da democracia. Após décadas de hibernação e comodismo, os portugueses finalmente sentem no "osso e na carne" a factura da inacção, da subsidio-dependência e do irrealismo de viver sob a protecção do Estado.

O estado lastimável do país de hoje não é muito diferente de há 40 anos atrás. O problema e mais dramático de tudo isto é que desperdiçamos 40 anos de oportunidade para o mudar o país e nunca o fizemos.

Agora até a vergonha nos pesa na consciência... Só isso justifica o desespero e descontrolo actual.
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por sevenairam » 21/2/2013 12:37

JMHP Escreveu:Muito bom!..... :clap:


O fascismo do "Grândola Vila Morena"

Sophia de Mello Breyner cunhou uma expressão engraçada para classificar as tácticas inquisitoriais dos companheiros de estrada do PCP: o "fascismo do anti-fascismo" . Esta intolerância de esquerda foi criada antes do 25 de Abril e, como é óbvio, conheceu o seu esplendor no PREC. Mas, volta e meia, a agressividade dos virtuosos reemerge. Nos últimos dias, por exemplo, têm caído alguns pinguinhos: meninos e meninas têm usado "Grândola Vila Morena" como forma de calar outras pessoas. Uma música criada para promover a liberdade de expressão foi assim transformada numa arma contra a liberdade de expressão.

Os novos cantadeiros do "Grândola Vila Morena" dizem que são anti-fascistas. Bom, sobre isso nada sei, mas sei que são bons aprendizes de fascistas. Têm todas as sementes do bicho. Em primeiro lugar, revelam uma total intolerância em relação ao outro lado; há que malhar na "direita" (assim mesmo: a "direita", um bloco compacto, monolítico, desumanizado, desprezível e espezinhável). Em segundo lugar, respiram e transpiram ódio, um ódio que escorre pelos cartazes, pelos rostos, pelas vozes. E, de forma mui fascista, esta malta tem orgulho nesse ódio. Aquilo que os define é o amor que têm pelo seu ódio, adoram odiar a "direita" ou seja lá o que for. Esta elevação do ódio à categoria de virtude é a marca do fascista, seja ele castanho ou vermelho. Em terceiro lugar, temos a consequência lógica das duas premissas anteriores: o culto da violência. Se a "direita" é espezinhável, se não vale a pena ouvir o outro lado, se o ódio é uma virtude que confere uma legitimidade superior, então a violência é legítima e não faz mal dar uns carolos no Relvas. Aliás, só faz bem dar uns tabefes no Relvas.

Para terminar, só queria dizer que gosto bastante deste PREC cantado. É que assim já não tenho de recorrer à história para explicar a profunda intolerância das extremas-esquerdas portuguesas . Agora basta-me apontar para o presente. Ela, a intolerância progressista e revolucionária, está aí, anda por aí. Até peço uma coisa: aumentem o volume da violência, continuem a mostrar que não sabem viver em democracia, que não sabem aceitar opiniões contrárias, continuem a ameaçar, continuem a ser fascistazinhos de vão de escada.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/o-fascismo-do-g ... z2LX2DrRTJ


Apesar do texto ser interessante, isso só prova que quem tem o dom da palavra pode escrever coisas bonitas sobre qualquer assunto mesmo deturpando tudo.

Pessoalmente vejo estas "manifestações" como algo absolutamente natural.

Intolerância ao outro lado ? Bom, pelo menos não lhes atiram cadeiras, apenas demonstram que as palavras bonitas já não chegam para calar.

São contra tudo o que é de direita ? Apenas penso que são contra o estado em que o governo nos colocou, não penso que tenha um sentido politico.

O culto da violência - Não vi violência em lado nenhum apenas grupos de pessoas a manifestarem-se.

Não me venham dizer que isto é antidemocrático ou fere a liberdade de expressão, pois até o cromo do Francisco Assis está preocupado !, os politicos têm mais que liberdade de expressão, eles até têm liberdade de acção, liberdade essa que nos levou onde levou. Eu estou disposto a ouvir sistematicamente estes tipos a dizer que o futuro será melhor ? o futuro é hoje, o ano começou nem á 2 meses e o défice já está em risco ! Isto é que é liberdade, fazem o que querem e lhes apetece e esperam que as pessoas não reajam !!

Não venham com essa dos comunistas, marxistas e outros sucedâneos, isso é treta de quem não sente na pele o estado lastimável do nosso país.

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E agora, senhor Relvas, o povo mau

Daniel Oliveira
8:00 Quinta feira, 21 de fevereiro de 2013


A TVI convidou Miguel Relvas para falar sobre o futuro do jornalismo. É um hábito nacional. Em Portugal, não há mercearia ou Universidade que não queira ter um ministro a inaugurar o seu "evento". Mesmo que o ministro em causa não tenha, como é evidente no caso, qualquer pensamento sobre o assunto a ser tratado. Relvas foi, como fora no dia anterior, interrompido por protestos. José Alberto de Carvalho disse, na TVI, que foi um atentado à liberdade de expressão. A deixa foi aproveitada por os que acham que a vida política portuguesa se deveria resumir às guerras de bastidores do PSD e do PS. E que os portugueses deveriam continuar a ser, como os definiu um membro da troika, "um povo bom".

Miguel Relvas fala todos os dias, sempre que quer. Fala sobre o que sabe e o que não sabe. O seu direito a expressar as suas opiniões está mais do que salvaguardado. Quem o interrompeu no ISCTE não teria seguramente como intenção impedir que os portugueses ouvissem as suas doutas opiniões sobre o futuro do jornalismo. Queriam protestar e protestaram.

Portugal sabe bem, pela sua história, o que é estar privado da liberdade de expressão. É coisa séria e não deviam ser os jornalistas a banalizar o conceito. Querem saber o que é pôr em causa a liberdade de expressão? É o ministro que tutela a RTP mandar despedir um cronista da rádio pública porque não gostou do que lá ouviu. É um ministro que assim agiu continuar no seu lugar. E ainda ser convidado pela classe para perorar sobre o futuro do jornalismo.

Miguel Relvas é um símbolo. Um símbolo da desfaçatez e da falta de ética política. No seu comportamento como ministro e como cidadão - como escrevia alguém do "Cão Azul", foram mais os 15 minutos que esteve no ISCTE do que o tempo que passou na faculdade onde supostamente se licenciou. Basta ver a quantidade de ex-governantes envolvidos no escândalo do BPN para perceber que está longe de ser o primeiro deste calibre a estar num governo. Mas estamos no meio de uma crise. As pessoas estão desesperadas e com muito pouca paciência. Exigem, pelo menos, que finjam que as respeitam.

O facto de Relvas ser interrompido em todos os lugares onde vá, o facto de não poder sair à rua sem que os portugueses lhe manifestem a repulsa que lhes causa, é uma boa notícia para a nossa democracia. Quer dizer que os cidadãos ainda não desistiram de tudo. Que ainda não estão completamente resignados. Isso sim, seria trágico. Porque só em democracias discursos de ministros são interrompidos por protestos.

E quer dizer que as pessoas ainda não tratam "os políticos" todos da mesma maneira. Que ainda os distinguem. Mesmo quando são interrompidos nem todos os membros do governo têm direito ao nível de desrespeito que Relvas tem merecido nas suas aparições públicas - todos os restantes ministros têm discursado depois dos protestos. Mesmo perante quem as está a afundar, as pessoas conseguem distinguir entre aqueles de quem discordam e aqueles que, independentemente das suas posições, em nenhuma democracia exigente poderiam ocupar um cargo público.

Esta é a única perversidade que pode ser apontada à perseguição popular a Relvas: pode fazer esquecer a responsabilidade de quem lhe deu o lugar que ocupa. É que nem todos percebem que Miguel Relvas é apenas a versão desafinada de Pedro Passos Coelho.


Ler mais: http://expresso.sapo.pt/e-agora-senhor- ... z2LX4dDAd9
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por JMHP » 21/2/2013 12:23

Muito bom!..... :clap:


O fascismo do "Grândola Vila Morena"

Sophia de Mello Breyner cunhou uma expressão engraçada para classificar as tácticas inquisitoriais dos companheiros de estrada do PCP: o "fascismo do anti-fascismo" . Esta intolerância de esquerda foi criada antes do 25 de Abril e, como é óbvio, conheceu o seu esplendor no PREC. Mas, volta e meia, a agressividade dos virtuosos reemerge. Nos últimos dias, por exemplo, têm caído alguns pinguinhos: meninos e meninas têm usado "Grândola Vila Morena" como forma de calar outras pessoas. Uma música criada para promover a liberdade de expressão foi assim transformada numa arma contra a liberdade de expressão.

Os novos cantadeiros do "Grândola Vila Morena" dizem que são anti-fascistas. Bom, sobre isso nada sei, mas sei que são bons aprendizes de fascistas. Têm todas as sementes do bicho. Em primeiro lugar, revelam uma total intolerância em relação ao outro lado; há que malhar na "direita" (assim mesmo: a "direita", um bloco compacto, monolítico, desumanizado, desprezível e espezinhável). Em segundo lugar, respiram e transpiram ódio, um ódio que escorre pelos cartazes, pelos rostos, pelas vozes. E, de forma mui fascista, esta malta tem orgulho nesse ódio. Aquilo que os define é o amor que têm pelo seu ódio, adoram odiar a "direita" ou seja lá o que for. Esta elevação do ódio à categoria de virtude é a marca do fascista, seja ele castanho ou vermelho. Em terceiro lugar, temos a consequência lógica das duas premissas anteriores: o culto da violência. Se a "direita" é espezinhável, se não vale a pena ouvir o outro lado, se o ódio é uma virtude que confere uma legitimidade superior, então a violência é legítima e não faz mal dar uns carolos no Relvas. Aliás, só faz bem dar uns tabefes no Relvas.

Para terminar, só queria dizer que gosto bastante deste PREC cantado. É que assim já não tenho de recorrer à história para explicar a profunda intolerância das extremas-esquerdas portuguesas . Agora basta-me apontar para o presente. Ela, a intolerância progressista e revolucionária, está aí, anda por aí. Até peço uma coisa: aumentem o volume da violência, continuem a mostrar que não sabem viver em democracia, que não sabem aceitar opiniões contrárias, continuem a ameaçar, continuem a ser fascistazinhos de vão de escada.



Ler mais: http://expresso.sapo.pt/o-fascismo-do-g ... z2LX2DrRTJ
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por Pantone » 21/2/2013 8:51

Uma piadinha...
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por alexandre7ias » 21/2/2013 1:46

PIKAS Escreveu:
alexandre7ias Escreveu:
Começou a intimidação. A Pide também era assim?



Não pá, a PIDE não era assim.
Com a PIDE não era assim. Mas estão certamente a trilhar caminhos que nos trarão a PIDE, com esse ou com outro nome mas com métodos semelhantes.
Aliás estes 5 ou 6 palhaços falam assim e agora porque sabem que não tem a PIDE por detrás e pela frente tem o bloco de esquerda a apoiá-los.
Se tivessem a PIDE pela frente estavam calados que nem ratos. São palhaços sem coragem alguma e que só reagem a instigações.
Quem afrontou a PIDE e os seus métodos tinha coragem.


Vamos às cenas dos próximos capítulos.... e vamos também aos teus posts que andam todos dentro deste género. Das duas uma: ou és admirador do regime norte-coreano e aí ninguém levanta o bico a não ser para aclamar o adorado Líder ou a democracia não te deu nada a não ser desemprego, pobreza, desilusão e estás mortinho para voltarmos ao antes onde pelo menos havia as colónias nas quais o pessoal ia espairecer...

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Mas existe algo dificil de entender pá, vejo os mais velhos com saudades desse tempo e os da meia idade a defender os políticos .

Políticos que nos levaram até este ponto, ou terá sido o Salazar?

Esta tudo muito nervoso. Só fiz uma pergunta.

Já deu para ver que não vivi nesse tempo!



Aguiar-Branco "Quando não se deixa alguém falar não se respeita a democracia"
O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, afirmou esta quarta-feira que "quando não se deixa alguém falar" não se estão a respeitar as regras democráticas, a propósito dos protestos que já interromperam ministros como Miguel Relvas ou Paulo Macedo.
DR POLÍTICA
16:20 - 20 de Fevereiro de 2013 | Por Lusa
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Em declarações aos jornalistas no Parlamento, Aguiar-Branco considerou que "o exercício do direito à crítica é sempre respeitável, desde que se faça no respeito das regras da democracia".

No entanto, especificamente sobre as manifestações em eventos públicos com o ministro dos Assuntos Parlamentares e da Saúde, o governante disse que "quando não se deixa alguém falar se calhar" não se estão "a respeitar as regras da democracia".

Na segunda-feira à noite, numa conferência do "Clube dos Pensadores", o ministro Miguel Relvas foi interrompido por cerca de vinte pessoas que cantaram "Grândola Vila Morena" e exigiram a sua demissão.

No dia seguinte, o ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares foi impedido também por manifestantes de proferir o discurso de encerramento de uma conferência sobre comunicação social organizada pela TVI, no ISCTE.


Quando se quer falar um público existe algo que devemos perceber, será que nos querem escutar? Foi isso apenas que aconteceu.

Ninguém o proibiu de falar! Querem passar uma imagem diferente! Que estava lá para o ouvir podia ter ido atras do Relvas, podiam ter ido para outra sala, ou as tantas era melhor falar num hotel de 5 *****
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por mais_um » 21/2/2013 0:38



Aquilo não era um debate organizado entre os estudantes e o Relvas, se fosse concordaria com o Santos Silva, mas não foi.

Aquilo foi uma acção de protesto e não um chá entre amigos.

Não estou a defender violência, até hoje nunca participei em nenhuma manifestação contra o governo porque como já referi no tópico do Ulrich ainda tenho margem para aguentar mais, ainda tenho muito a perder mas para as pessoas que já não tem nada a perder, é legitimo que protestem senão o governo vai julgar que está tudo bem, ninguém se queixa, logo vamos continuar a assobiar para o lado porque para os membros do governo na realidade está tudo bem, tem ordenado, a crise passa-lhes ao lado, emprego garantido quando saírem do governo, etc...

Se ainda tivessem algum pudor, nas nomeações dos boys, nas declarações infelizes, em cortar as regalias da classe politica, etc...

Se as pessoas pudessem dizer, ok, estamos a apertar o cinto mas é para todos, se o exemplo viesse de cima (como deveria vir), terias muito menos contestação.

Vê o exemplo dos gregos, manifestações e greves com fartura, o governo caiu, veio um novo governo e conseguiram ou não melhores condições? Conseguiram mais um perdão parcial da divida e melhores condições da troika que nós, os alunos bem comportados....

Não conheces o ditado, quem não chora não mama?
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por mais_um » 21/2/2013 0:16

ul Escreveu:
Mais - Um esta é a vantagem da democracia só vai para o poder quem ganha eleições e não deve ser impedido de aplicar as suas ideias .


Olha que isso nem sempre acontece, um partido pode ganhar, não ter maioria e não ser governo.

E quando ganha em minoria não consegue implementar de todo as suas ideias se os outros partidos não deixarem. Tiveste essa situação bem recentemente, com o Sócrates a querer fazer cortes e a oposição a não deixar e em alguns casos até a fazer leis para aumentar a despesa.


Cortes que rejeitou e que quando foi governo implementou-as. Eventualmente poderíamos estar numa situação semelhante à Espanha se o PEC4 tivesse sido aprovado, mas nunca saberemos.

Em Portugal, em tempo de austeridade um governo minoritário não funciona, é queimado em lume brando até a oposição ter o eleitorado na mão. O único que durou foi o 1º do Guterres porque os partidos da oposição sabiam se o deitassem abaixo perdiam as eleições, mas ainda foi no tempo das vagas gordas, aliás não me lembro de uma medida impopular do governo do Guterres....

É tipo os pais fazerem as vontades todas aos filhos, nunca há birras....


ul Escreveu:Mas o cumulo da idiotice é:

Os que foram "enganados" com as promessas continuam a apoiar os seus eleitos ,

Os que não foram "enganados" votando na oposição são os grandes cobradores das promessas que não subscreveram


Olha que há muitos indecisos (e são esses que decidem as eleições) que votaram PSD e PP e que agora não os podem ver, em breve saberemos a dimensão do descontentamento.
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por atomez » 21/2/2013 0:06

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As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por MPC_finance » 20/2/2013 23:51

PIKAS Escreveu: tem o bloco de esquerda a apoiá-los.


Por falares em Bloco de Esquerda gostava de partilhar esta convosco.

No programa de 8 de fevereiro de 2013 (5 para a meia noite), o convidado era Daniel Oliveira (jornalista e político do BE) e Tiago Silva (um surfista português) que pode ser visto a surfar aqui :

http://www.maisfutebol.iol.pt/2009-vide ... -4775.html

O interessante foi que o apresentador (Nilton) fez uma pergunta a Daniel Oliveira, “onde gostarias de viver?”

Pasme-se,

Daniel Oliveira gostava de viver em Nova Iorque e era incapaz de viver no Iémen porque não gosta de viver rodeado de pobreza...... podem a partir do minuto 64 ver aqui http://www.rtp.pt/play/p1046/e107522/5-meia-noite

Não é que tenha alguma coisa contra, cada um é livre de escolher o que quiser, mas soou-me mal!!! Até me fez lembrar a Pepa

Qualquer dia temos a sede do Bloco em Wall Street...
(Isso de comunistas a viver em Cuba ou na Coreia do Norte é só no PCP nós no Bloco gostamos é de NY e fumar Marlboro)

Já o Surfista tuga é mais comedido, Indonésia ou Austrália!

Dá que pensar!!
:roll:
 
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por PIKAS » 20/2/2013 22:47

alexandre7ias Escreveu:
Começou a intimidação. A Pide também era assim?



Não pá, a PIDE não era assim.
Com a PIDE não era assim. Mas estão certamente a trilhar caminhos que nos trarão a PIDE, com esse ou com outro nome mas com métodos semelhantes.
Aliás estes 5 ou 6 palhaços falam assim e agora porque sabem que não tem a PIDE por detrás e pela frente tem o bloco de esquerda a apoiá-los.
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