Empresas do Estado cortam mais de 5 mil milhões à dívida

[Elias]

durante seculos, como era a europa a explorar os paises africanos e americanos não havia problema não é... agora que toca a nós já temos crises sociais e etc

exaaaaaacto

[richardj]

Apesar de tudo continuo a ver as guerras, epidemias, catastrofes, etc como "correcções" naturais à eveolução económica...

Concordo, o mas problema é de quem as sofre..

durante seculos, como era a europa a explorar os paises africanos e americanos não havia problema não é... agora que toca a nós já temos crises sociais e etc

[Opcard]

Eu tinha colocado a carta na sua integridade, em francês no tópico da Franca os sindicatos estão,ofendidos e vão responder , o autor da carta foi candidato a investidura republica em 1996 , no governo o ministro da industria ameaça com resposta , outro membro afirma que não devem alimentar polemica, pois apesar de todo a França continua a ser o maior receptor do investimento americano na Europa .

Mas e bom lembrar que a 5 anos a Goodyear , quis assinar o acordo,sobre competitividade garantido os postos de trabalho a CGT sindicato majoritário recusou , eu tenho pena dos 1 200 trabalhadores que vão,para o desemprego , mas quem vota na CGT sindicato marxista , não pode esperar grande futuro , isto também e uma mensagem para os radicais daqui , mas tenho a certeza que são ricos por isso podem ser extremistas.

Ja a vizinha Dunlop com sindicato moderado assinou e para já tem o seu futuro assegurado.

[xtech]

Apesar de tudo continuo a ver as guerras, epidemias, catastrofes, etc como "correcções" naturais à eveolução económica...

Concordo, o mas problema é de quem as sofre..

[Zeb_PT]

Apesar de tudo continuo a ver as guerras, epidemias, catastrofes, etc como "correcções" naturais à eveolução económica...

[Quico]

Não é necessário muita imaginação ou ser um guru em economia para perceber que a Europa vai enfrentar no seu epicentro politico e económico uma grave crise social e económica.

Tive oportunidade de visitar o extremo oriente e a Índia recentemente.
Anda-se pelas ruas das cidades e aldeias e, seja em sítios muito pobres ou menos pobres, a sociedade fervilha de "actividade" (à falta de melhor expressão) por todo o lado; ninguém está parado e toda a gente está ocupada a fazer alguma coisa (também dá a ideia que não têm escolha). E a população é maioritariamente jovem.

Se andarmos pela Europa (e já nem falo no nosso deprimente país) a sensação é a oposta. Sobretudo nota-se que a população, em geral envelhecida, é mais acomodada e ociosa.

E basta sairmos um bocadinho das suas fronteiras (estou-me a referir à Turquia) para voltarmos a ver algo de mais semelhante ao que que descrevi relativamente ao oriente. A Europa (e se calhar todo o mundo ocidental) tem rapidamente que repensar o seu modelo de sociedade e económico. Ou se calhar não e... estas coisas só lá vão com revoluções e guerras, para o pessoal "achantrar".

[MiamiBlue]

Não é necessário muita imaginação ou ser um guru em economia para perceber que a Europa vai enfrentar no seu epicentro politico e económico uma grave crise social e económica.

Eu acho que a crise já começou á muito.. mas por enquanto existe uns países do Sul ao qual se pode apontar o dedo (países que efectivamente fizeram muitas asneiras mas que não justificam tudo o que se está a passar)..

Por isso, enquanto houver uns culpados, a cegueira da Europa continuará.

Não percebo é como os países mais fracos, que já estão a sofrer do presente problema, ainda não colocaram o problema na Comunicação Social..

P.S. Podes olhar para os direitos, e eu para o valor da hora de trabalho, o problema é de tal forma complexo que as duas questões estão intimamente relacionadas.

[JMHP]

A Titan vai comprar uma empresa chinesa ou indiana de pneus, pagar menos de um euro por hora de trabalho e enviar todos os pneus de que a França necessita. Você pode manter os chamados trabalhadores. A Titan não está interessada na fábrica de Amiens”[/b], conclui.


http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... pidos.html

Este é o real problema de TODA a Europa e já se faz sentir à muito tempo.

E foi um dos problemas que deitou Portugal ao charco.. Não se vai fazer sentir daqui a x anos, para Portugal este problema já começou á uns anos atrás porque produzimos produtos que necessitam de pouca tecnologia e baixo know-how.

Qual a solução? Não faço ideia, mas a Europa tem que rapidamente começar a ponderar este assunto.

Ou se calhar, vamos ter que nos habituar a trabalhar a 1 euro à hora.

P.S. Poderá Portugal ter a mesma moeda que a Alemanha, nos moldes em que a realidade europeia funciona atualmente?? - outra questão estrutural..

A resolução do problema dependerá sobretudo do ponto de analise da situação. Tu fizeste de imediato referência ao paragrafo do artigo que menciona o custo laboral de "1 Euro à hora".

No meu caso particular do que li no artigo, foi a parte que menciona os direitos dos trabalhadores franceses e a resposta dos sindicatos "É assim em França" que mais me impressiona.

Perante os desafios da globalização e suas consequências já visíveis e sentidas por todos na Europa... Uma resposta e um comportamento deste calibre, é na minha opinião no mínimo dramático.

Não é necessário muita imaginação ou ser um guru em economia para perceber que a Europa vai enfrentar no seu epicentro uma grave crise social e económica.

Sem reformas profundas a Europa caminha a passos largos para um precipício.

[Krupper]

não sei quem é que acreditou que o holland ia mudar alguma coisa, a maioria dos políticos acha que tudo se resolve se eles forem suficientemente convictos das sua posições, independentemente de funcionar ou não.

A verdade é só uma, todos querem imprimir dinheiro para tentar resolver os seus problemas, menos os saxónicos. Isto porque politicamente não conseguem dizer à população que vão ter de ganhar menos para serem competitivos.

O Tozé acreditava. E se calhar, lá no fundo ainda acredita.

[richardj]

não sei quem é que acreditou que o holland ia mudar alguma coisa, a maioria dos políticos acha que tudo se resolve se eles forem suficientemente convictos das sua posições, independentemente de funcionar ou não.

A verdade é só uma, todos querem imprimir dinheiro para tentar resolver os seus problemas, menos os saxónicos. Isto porque politicamente não conseguem dizer à população que vão ter de ganhar menos para serem competitivos.

[MiamiBlue]

A Titan vai comprar uma empresa chinesa ou indiana de pneus, pagar menos de um euro por hora de trabalho e enviar todos os pneus de que a França necessita. Você pode manter os chamados trabalhadores. A Titan não está interessada na fábrica de Amiens”[/b], conclui.


http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... pidos.html

Este é o real problema de TODA a Europa e já se faz sentir à muito tempo.

E foi um dos problemas que deitou Portugal ao charco.. Não se vai fazer sentir daqui a x anos, para Portugal este problema já começou á uns anos atrás porque produzimos produtos que necessitam de pouca tecnologia e baixo know-how.

Qual a solução? Não faço ideia, mas a Europa tem que rapidamente começar a ponderar este assunto.

Ou se calhar, vamos ter que nos habituar a trabalhar a 1 euro à hora.

P.S. Poderá Portugal ter a mesma moeda que a Alemanha, nos moldes em que a realidade europeia funciona atualmente?? - outra questão estrutural..

[JMHP]

vitória de Hollande é "lufada de ar fresco"

"tem um significado muito importante para os franceses, mas também para a Europa, que precisa de uma lufada de ar fresco".

Para António José Seguro, o resultado obtido pelo candidato socialista nas presidenciais francesas representa "uma nova esperança, uma nova primavera para os povos europeus".
"Precisamos de colocar como prioridade das políticas europeias o emprego e o desenvolvimento económico, e é isso que François Hollande propõe", acrescentou o líder do PS, reafirmando ser esse o caminho para a "saída da crise"

http://economico.sapo.pt/noticias/segur ... 43128.html

[JMHP]

Curiosidade ou coincidência.... Já desde algum tempo que a nossa Esquerda não faz nenhuma referencia ao Hollande... Ainda alguns meses atrás era visto e aclamado como uma referencia, uma alternativa para um novo rumo da politica e economia europeia.

Afinal, não é só o Gaspar ou o Coelho que se enganam nas previsões....


Hollande confirma que França não vai cumprir meta de crescimento este ano

O presidente francês, François Hollande, confirmou esta terça-feira, em Atenas que a França não vai crescer este ano 0,8% como que tinha sido estimado, de acordo com as agências internacionais.

Hollande vem assim confirmar o que Laurent Fabius, ministro dos Negócios Estrangeiros, já tinha dito há alguns dias. Isto é, que, a França “vai ter de rever em baixa” as metas de crescimento para 2013. Fabius apontou que “0,2 ou 0,3% [de crescimento] será o mais provável”.

A nova meta de crescimento para este ano deverá ser divulgada até ao final de Março, esclareceu ainda Hollande.

Já na semana, o primeiro-ministro francês, Jean-Marc Ayrault, tinha apontado que o défice orçamental, este ano de 2013, não vai ficar nos 3%, devido ao crescimento abaixo do esperado.

A deslocação do chefe de Estado francês à Grécia teve como missão “dar um impulso ao investimento francês” no país.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... mento.html

[JMHP]

Desculpem abertura deste tópico, mas parece-me que este episódio antecipa o grande e grave problema que os países da Europa vão ter que enfrentar num futuro já a curto/médio-prazo relativamente ao modelo social europeu.

A França está à beira de cair e enfrentar uma grave crise interna que irá inevitavelmente provocar uma reforma profunda da sua economia e sistema social, naquele que é um país de referencia para o socialismo europeu nomeadamente nos países do sul da Europa.



Você acha que somos assim tão estúpidos?


Presidente da Titan, o terceiro maior fabricante de pneus da América do Norte, respondeu em termos polémicos ao convite do ministro francês da Indústria para que comprassem a fábrica que a Goodyear está a fechar em Amiens, no norte do país.

Maurice Taylor, presidente e CEO da Titan Internacional, o terceiro maior fabricante de pneus da América do Norte, recusou com estrépito a oferta do ministro francês da Indústria, Arnaud Montebourg, para que reavaliasse a possibilidade de comprar a fábrica que a Goodyear está a fechar em Amiens, no norte do país.

A carta da recusa, datada de 8 de Fevereiro, foi hoje divulgada pelo jornal francês de negócios “Les Echos” e os termos ferozes escolhidos por Maurice Taylor relançaram o debate sobre o declínio da economia francesa, a necessidade de medidas para tornar mais competitiva a segunda maior economia do euro, mas também sobre os limites e perversidades da globalização.

Escreve Taylor que visitou essa fábrica de Amiens “várias vezes”, e que nessas visitas confrontou-se com sindicatos “loucos” e trabalhadores que, feitas as contas, trabalham três horas por dias.

“Eu visitei essa fábrica várias vezes. Os assalariados franceses têm salários elevados mas não trabalham mais do que três horas. Têm uma hora para descanso e para o almoço, discutem durante três horas e trabalham durante três. Disse-o aos sindicalistas franceses. Eles responderam-me que é assim em França”.

Neste contexto, acrescenta, pedir à Titan para ponderar recomeçar uma negociação é uma impossibilidade. “Você pensa que nós somos assim tão estúpidos?”, insurge-se Maurice Taylor.

“Os agricultores franceses querem pneus baratos. Eles não se importam se esses pneus vêm da China ou da Índia e estes governos estão subsidiá-los. A Titan vai comprar uma empresa chinesa ou indiana de pneus, pagar menos de um euro por hora de trabalho e enviar todos os pneus de que a França necessita. Você pode manter os chamados trabalhadores. A Titan não está interessada na fábrica de Amiens”, conclui.

A França tem vindo a enfrentar uma renovada vaga de deslocalizações e fecho de fábricas, designadamente da ArcelorMittal, a maior siderúrgica mundial, e da PSA Peugeot Citroën.

http://www.jornaldenegocios.pt/economia ... pidos.html