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Caldeirão da Bolsa

OT- Ulrich e as asneiras

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

Re: OT- Ulrich e as asneiras

por 654235 » 15/10/2015 15:01

YH3H Escreveu:Vou puxar este tópico porque por vezes faz bem dar um passo atrás para seguir em frente com mais convicção.

O sistema financeiro vive tempos de turbulência sobejamente conhecidos

Até agora a Instituição financeira que melhor aguentou foi o BPI

:clap:


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Re: OT- Ulrich e as asneiras

por Pata-Hari » 15/10/2015 14:50

Quando puxamos os tópicos para cima, costuma-se gerar confusão porque os posts anteriores parecem (e estão) totalmente desfasados dado o tempo que se passou entretanto...
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Re: OT- Ulrich e as asneiras

por YH3H » 15/10/2015 12:13

Vou puxar este tópico porque por vezes faz bem dar um passo atrás para seguir em frente com mais convicção.

O sistema financeiro vive tempos de turbulência sobejamente conhecidos

Até agora a Instituição financeira que melhor aguentou foi o BPI

:clap:
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por urukai » 18/4/2013 16:20

Mcmad Escreveu:A banca deve estar a dar o estouro, para os bancários andarem a "guinchar" nos últimos 2 dias, Salgado, Ulrich e agora Richiardi


Então é só o BPI e o BES que estão a dar o estouro.
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por Mcmad » 18/4/2013 14:36

A banca deve estar a dar o estouro, para os bancários andarem a "guinchar" nos últimos 2 dias, Salgado, Ulrich e agora Richiardi
Confira as minhas opiniões

http://markoeconomico.blogspot.com/
 
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por Pata-Hari » 16/4/2013 18:02

Epá, outro titulo daqueles pouco felizes. Do texto:

Para Ulrich, não se tratou de um "imposto sobre os depósitos" em bancos do Chipre, mas de uma decisão das entidades europeias relativa à "participação dos credores de bancos que faliram no salvamento dos próprios bancos, ao invés de serem os contribuintes a pagar".

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por TRSM86 » 16/4/2013 13:30

Ulrich: "O que aconteceu aos bancos no Chipre pode acontecer em Portugal"

http://www.dinheirovivo.pt/Mercados/Art ... 41248.html
uma passagem para a outra margem

http://trsm87.blogspot.pt/
 
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por mais_um » 15/3/2013 11:26

O homem não diz só disparates, por vezes também diz coisas certas.....

Ulrich
"Sociedade está entristecida, desmotivada e descrente"

Económico
15/03/13 08:42

Fernando Ulrich diz que se não houver crescimento económico a taxa de desemprego não vai ficar por aqui.

O presidente do BPI considera que a sociedade portuguesa "está entristecida, desmotiva e descrente" nas suas próprias capacidades" e apela ao esforço conjunto "daqueles que têm capacidade para fazer algo positivo pela sociedade portuguesa, desde logo ao nível da criação de emprego e do investimento".

Em declarações ao programa Quadratura do Círculo da Sic Notícias, Ulrich afirmou que o país não vai sair da crise apenas com políticas macroeconómicas e que, se não houver crescimento económico nos próximos anos, o desemprego irá agravar-se ainda mais.

"Se não pusermos a economia a crescer, e mesmo que o PIB fique a zero mais cinco anos, eu não sei onde vai parar o desemprego. Mas não fica por aqui", sublinhou o banqueiro.

"Não acredito que se saia desta situação só com políticas macroeconómicas e só com os mecanismos do mercado. São necessárias actuações voluntaristas, temos de mobilizar os esforços de todos os que têm capacidade para fazer algo positivo pela sociedade portuguesa, desde logo ao nível da criação de emprego e do investimento", acrescentou.

http://economico.sapo.pt/noticias/socie ... 64890.html

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por dfviegas » 19/2/2013 9:57

Ó ulrich esta não aguentou, basta agora?????

"Mulher imola-se pelo fogo no interior de um banco em Espanha

Uma mulher está em estado grave, com queimaduras em metade do corpo, depois de ser ter imolado no interior de um banco em Almassora, na região de Valência. "Vocês tiraram-me tudo", gritou.


Uma mulher de 47 anos pegou fogo a si própria no interior de um banco, na cidade valenciana de Almassora, em Espanha. O incidente ocorreu hoje ao meio-dia, numa dependência bancária da Caixa Almassora.

Fontes policiais e dos serviços de emergência da Generalitat (governo regional) valenciana adiantaram que a mulher se encontra em estado grave na unidade de cuidados intensivos do Hospital la Fe, em Valência, depois de ter sido transferida para esta unidade num helicóptero. A mulher tem cerca de metade do corpo queimado.

Segundo as fontes policiais, a mulher terá entrado na entidade bancária e, pouco depois, deitou sobre si própria um líquido inflamável que incendiou. Não houve, além da mulher, qualquer vítima a registar no banco, pouco depois evacuado pelos bombeiros, tendo as equipas médicas prestado apoio à vítima antes da sua transferência para Valência.

Citando fontes da Guarda Civil, o jornal "El País" refere que no momento em que as equipas médicas a retiravam da sucursal, a mulher ainda gritou: "Vocês tiraram-me tudo!".

Residentes da localidade explicaram que a mulher que tentou imolar-se era proprietária de dois andares para os quais tinha apresentado, como aval, uma terceira casa. Depois de perder o emprego e não conseguir pagar a hipoteca, terá perdido as três habitações, informação que não foi confirmada pelo banco.

De acordo com testemunhos familiares, a mulher estava separada do marido, tinha três filhos a cargo e estaria a passar dificuldades económicas relacionadas com um processo de despejo.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/mulher-imola-se ... z2LKjHwBxM"
 
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por Opcard » 10/2/2013 13:06

Os ingleses resumem a empatia pelos desafortunados numa frase, provavelmente apócrifa: "There but for the grace of God, go I" ("Não fora a graça de Deus, ali iria eu"). A frase pronuncia-se na presença de um infeliz e alude ao papel da intervenção divina no destino de cada homem. A intervenção divina ou, se tendermos para o ateísmo, a sorte. E o azar.
Talvez Fernando Ulrich quisesse dizer qualquer coisa similar quando sugeriu a capacidade de todos os cidadãos em suportar o sofrimento experimentado pelos que dormem ao relento e a probabilidade de, num futuro indeterminado, ele próprio o experimentar. Se era esse o objectivo, não resultou, e as declarações provoca- ram um pandemónio em parte justificado, em parte típico da vigilância verbal em que o País se especializou. E tudo porque o dr. Ulrich tem imensa sorte e pequeninos azares.
A sorte do dr. Ulrich prende-se com a sua condição materialmente privilegiada, e que faz dele rico até no nome. O azar do dr. Ulrich começa nas dificuldades reveladas no uso da língua. Por melhores que sejam as intenções, é difícil aceitar que, um dia, também ele acabará na situação de "sem-abrigo". Em lugar de agradecer a bênção que o livrou de tão triste sina, o dr. Ulrich insinuou que, a prazo, a sina poderá vir a ser a sua, hipótese pouco menos remota do que a proverbial galinha com dentes e, se insistirem muito, uma ofensa aos desgraçados que, mesmo sob um tecto, diariamente se desunham para conseguir duas refeições sofríveis.
O azar do dr. Ulrich prossegue com a área em que se distinguiu. Se, por exemplo, fosse secretário-geral da CGTP, a "boutade" acerca dos indigentes valeria a discrição suscitada pela boutade racial do sr. Arménio Carlos. Devido ao imaculado currículo, um sindicalista é livre de se divertir à custa de minorias étnicas e, presume-se, de pobres, budistas, gays e hemofílicos: um malévolo representante da banca vê-se obrigado a rígida contenção.
Se o dr. Ulrich fosse futebolista, estaria igualmente a salvo das críticas. Ainda agora, o sr. Cristiano Ronaldo confessou rezar "para que o filho nunca passe necessidades", uma afirmação que, na medida em que o atleta do Real Madrid aufere dez ou quinze vezes o salário do dr. Ulrich, é dez ou quinze vezes mais absurda e "ofensiva" do que a deste. Porém, o azar do banqueiro levou a que apenas ele inspirasse o ódio das massas.
E o azar, sempre o azar, conduziu o dr. Ulrich sozinho às remanescências da Inquisição, hoje conhecidas por Comissões Parlamentares, onde terminou forçado a esclarecer rematadas nulidades que, do alto do seu "egoísmo", é responsável pela criação de numerosos empregos, ao contrário dos que desfilam "sensibilidade social" para alcançar um.
Perante os desígnios da sorte e do azar, as nossas opções são limitadas. Mas não são inexistentes. Além do Todo-Poderoso ou do acaso, sobra uma brecha para exercermos o direito ao livre arbítrio, que no dr. Ulrich corresponderia ao direito de se calar. Mudo, o presidente do BPI complicaria a vida das patrulhas que fingem ascendência moral à sua custa e facilitaria a vida às pessoas de bom senso, as quais, por comparação com o entulho que o cerca, começam a simpatizar com um sujeito que não parece merecer a simpatia.

por ALBERTO GONÇALVES
 
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por pepe7 » 10/2/2013 0:27

Pata-Hari Escreveu:Ainda hoje à porta do BPI apareceram uns manifestantes anafados com ar de quem aguenta bastante e de quem poderia e deveria estar a trabalhar a gritar contra o Fernando Ulrich. Teremos o quê à porta da CGD?


Boa noite,
Na minha opinião o F.U. estava bem era calado...
Quanto à CGD, à porta da mesma uma mega manifestação...por vários motivos...
Lá já constatei um mau serviço prestado, as muitas mordomias e privilégios, etc...pelo que leio,para além na gestão imagino..
Já tive lá uma situação que estava tratar, em que pedi ao funcionário, tendo em conta a resposta obtida, disse-lhe que pretendia falar com seu superior hierárquico, a resposta foi que não era possível nesse dia.
Passado dias ligaram a marcar, quanto entrei "vi" um senhor com ar prepotente, "de vaidades", superior a tudo e todos, e constatei tal logo que comecei a conversa....a determina altura disse ele : "olhe que o senhor é um privilegiado em estar a falar comigo", pois não é qualquer pessoa que aqui vem...", fiquei sem palavras naquele determinado momento...e "parvo da vida"...e pensei, realmente sou da classe "pobre"...e respondi-lhe em tom irónico: ai sim,até me sinto "lisonjeado com tal"...disse o que pensava à mesma e fui à minha vida de consciência tranquila e não lá voltei...
Bem para dizer que nada me surpreende do que se está passar no nosso País infelizmente, pelo que me vinha aperceber ao longe já mais de um década, pelos políticos e politicas incompetentes, pela corrupção, jogo de interesse, tanto na F. Pública como no Privado...A justiça que não funciona...injustiças socais e profissionais por tudo me mencionei atrás...mas infelizmente isto não é só no nosso País, mas Europa, etc., é mundo em que infelizmente vivemos, mas neste caso tínhamos que olhar para nossa "casa"...As revoluções devem evitar-se..., mas a nosso País já o devia ter feito há muito (faltou a união para tal...) e não só cá...
O que me revolta é o povo que está a sofrer por esta crise, os que ficaram sem trabalho injustamente, os que passam fome, o que estão desesperados sem saber que fazer, os que perderam os que lhes faz falta,etc., e em que nada contribuíram para ter que "pagar" por esta crise...Força para os que mais necessitam.
Boa noite e bom fdsemana.
Abraço,
Pepe

Querer é poder.
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por Las_Vegas » 9/2/2013 0:07

tavaverquenao2 Escreveu:O fu agora vem dizer que os portugueses não aguentam mais, isto parece um circo. Adivinham quem são os palhaços? 8-)


ó tavaver quantos anos tens? imagino que menos de 40...

tens saúde? (espero que sim)

então qual é o problema?

fazes alergia?

palavra de honra que não entendo ! explica se faz favor como se eu tivesse 6 anos.

um abraço do,
las_vegas
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por Pata-Hari » 8/2/2013 22:58

Ainda hoje à porta do BPI apareceram uns manifestantes anafados com ar de quem aguenta bastante e de quem poderia e deveria estar a trabalhar a gritar contra o Fernando Ulrich. Teremos o quê à porta da CGD?
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por mais_um » 8/2/2013 22:48

Pata-Hari Escreveu:Os meus não teriam certamente escrito 13 páginas de bashing em alguém por algo que tem zero importância e que afecta zero a vida de quem quer que seja. Aliás, não passariam da primeira palavra antes de serem lembrados das alarvidades que dizem diariamente ( provavelmente ainda seriam lembrados da sua falta de mérito produtivo ou provas dadas - mas, then again, como diz a directora da escola "se eu fosse seu filho, teria medo de si!!!".)


Também não exageres... :P Não acompanhaste o tópico, as primeiras declarações não chegaram a 2 paginas, quanto às declarações seguintes, há muitas paginas em que o assunto não são as declarações do Ulrich.... :)
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por Pata-Hari » 8/2/2013 22:47

Será que os deputados e a Sra Ana Drago irão questionar o presidente da CGD e exigir que peça desculpas?
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por atomez » 8/2/2013 22:12

Pata-Hari Escreveu:Aceito portanto que somos atrasados mentais e que se aponta a lua e só vimos o dedo. Temos o que merecemos. Circo. Pão, nem por isso mas ninguém quer saber.

Ah pois é, bebé!

A coisa que o pessoal por cá mais detesta é quem consegue ter algo mais que os outros. Ou melhor, que o próprio que assim pensa.

Por cá existe arreigada, entranhada, a noção que se alguém consegue algo mais que a mediania é porque foi à custa dos outros ficarem pior. Ou melhor, "se aquele gajo não tivesse tanto, eu estava melhor do que estou"...

E mais curioso ainda -- o maior ódio é dirigido a quem nada tinha e ao longo da vida conseguiu algo mais! Esse é que é o sacana fdp que "me" anda a lixar com um ganda f!

Já para os que têm muito porque nasceram numa família rica há uma certa condescendência, tipo "pois é, coitado, já nasceu assim, não tem culpa".

Isto não é um país a sério, é um mero devaneio da imaginação mórbida dos seus autóctones.
As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por Pata-Hari » 8/2/2013 22:08

Os meus não teriam certamente escrito 13 páginas de bashing em alguém por algo que tem zero importância e que afecta zero a vida de quem quer que seja. Aliás, não passariam da primeira palavra antes de serem lembrados das alarvidades que dizem diariamente ( provavelmente ainda seriam lembrados da sua falta de mérito produtivo ou provas dadas - mas, then again, como diz a directora da escola "se eu fosse seu filho, teria medo de si!!!".)
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por mais_um » 8/2/2013 22:05

Pata-Hari Escreveu:Aceito portanto que somos atrasados mentais e que se aponta a lua e só vimos o dedo. Temos o que merecemos. Circo. Pão, nem por isso mas ninguém quer saber.


Não estou dizer que aceites, até penso que o CdB é um dos "locais" onde se tenta contrariar essa situação. Também podes contribuir para alterar essa situação se educares os teus filhos nesse sentido, a serem mais esclarecidos e exigentes, aliás para mim é a única forma de alterarmos estruturalmente Portugal para melhor.
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por Pata-Hari » 8/2/2013 21:55

Aceito portanto que somos atrasados mentais e que se aponta a lua e só vimos o dedo. Temos o que merecemos. Circo. Pão, nem por isso mas ninguém quer saber.
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por mais_um » 8/2/2013 21:51

Pata-Hari Escreveu:O espantoso, extraordinário, inacreditável (poderia continuar mas iria escalar) é que dedicaram 13 páginas a discutir uma frase pronunciada pelo Fernando Ulrich.

No entanto, há zero comentários a isto - está tudo bem e estamos todos fixes, ninguém está incomodado. Ter prejuízo é uma coisa que é aceitável. O chato e que incomoda é ter-se lucro. Este país tem efectivamente o que merece e o que gosta.



Pata, a noticia é o homem morder o cão e não o contrário, além disso estás em Portugal, não sei como é noutros países mas se pensares que aquela historia da bandeira na UE chegou à TV e está no top 5 das noticias mais visitadas no site do Expresso, não podes esperar milagres. :wink:
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por Pata-Hari » 8/2/2013 21:46

O espantoso, extraordinário, inacreditável (poderia continuar mas iria escalar) é que dedicaram 13 páginas a discutir uma frase pronunciada pelo Fernando Ulrich.

No entanto, há zero comentários a isto - está tudo bem e estamos todos fixes, ninguém está incomodado. Ter prejuízo é uma coisa que é aceitável. O chato e que incomoda é ter-se lucro. Este país tem efectivamente o que merece e o que gosta.

Caixa Geral de Depósitos apresenta prejuízos de 394,7 milhões de euros em 2012

08 Fevereiro 2013, 18:48 por Diogo Cavaleiro | diogocavaleiro@negocios.pt



O resultado líquido negativo da CGD ficou-se, no ano passado, nos 394,7 milhões de euros, o que representa uma descida quando se compara com o prejuízo de 488,4 milhões de euros de 2011. Mercado internacional aumentou peso nos resultados.


A Caixa Geral de Depósitos apresentou um resultado líquido negativo de 394,7 milhões de euros em 2012, o que representa um alívio face ao prejuízo de 488,4 milhões de euros registado um ano antes.



O produto da actividade bancária e seguradora da CGD fixou-se nos 2.930,2 milhões de euros no ano passado, o que representa uma subida de 0,6% face ao ano passado.



Essa subida do produto permitiu que o resultado bruto de exploração do banco estatal ascendesse 6,5% para os 1.212,1 milhões de euros. A redução homóloga de 3,2% dos custos operativos também está indicada no comunicado enviado pela CGD à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).



No resultado bruto de exploração do banco liderado por José de Matos (na foto), o impulso percentual mais forte foi dado pela banca de investimento (50%), que é, contudo, a que menos representa para o valor global. A banca comercial nacional contribuiu com um avanço de 9,4% ao passo que os seguros decresceram 0,5%. A actividade internacional cresceu.



“O contributo das filiais em África, Ásia e Brasil para o resultado consolidado em 2012 atingiu 82,5 milhões de euros, o que representa um crescimento de 42,7% face a 2011”, de acordo com o documento emitido através da CMVM. Contudo, na Europa, nomeadamente Espanha, as dificuldades com a crise da dívida pesaram nos resultados.



Subida de 22% das imparidades


Em 2012, o banco teve de efectuar um agravamento de 22,1% da imparidade do crédito líquida de reversões, que atingiu os 1.008,6 milhões de euros, “reflectindo as persistentes dificuldades do quadro económico português”. Há ainda a dotação de 537,9 milhões de euros na rubrica de provisões e imparidade de outros activos, segundo o comunicado.



“A margem financeira alargada registou uma redução de 20,2% face ao ano anterior, traduzindo a persistente e acentuada descida das taxas Euribor bem como a evolução adversa dos Rendimentos de Instrumentos de Capital decorrentes dos efeitos do processo de desalavancagem”, anuncia a CGD. A margem financeira é a diferença entre os juros cobrados nos créditos que concede e a remuneração que oferece nos depósitos.



Quanto à solvabilidade do banco público, que recebeu uma injecção de dinheiro estatal para se poder capitalizar, o rácio de capital total estava, no final de 2012, nos 13,6%. Segundo os rácios do Banco de Portugal, o rácio core tier 1, um indicador que mede a solidez financeira a partir da definição de um nível mínimo de capital que os bancos devem ter em função dos seus fundos próprios e do risco associado, fixou-se nos 11,6% no final de 2012, acima dos 9,5% do ano anterior.



No comunicado, a CGD salienta ainda a queda de 4,5% do crédito a clientes em 2012 e o aumento de 2,4% dos depósitos.



(Notícia actualizada com mais informação às 19h15)


CGD vai cumprir cortes salariais mas vai anular as medidas de redução de custos de 2011 e 2012

08 Fevereiro 2013, 19:44 por Hugo Paula | hugopaula@negocios.pt

A Caixa Geral de Depósitos vai cumprir “escrupulosamente” as exigências do Governo relativas à redução salarial mas vai anular reduções feitas em 2011 e 2012, revelou o CEO do banco.


O presidente a Caixa Geral de Depósitos (CGD), José de Matos, afirmou que o banco estatal vai cumprir “escrupulosamente” a redução salarial exigida no Orçamento do Estado para 2013.



Contudo, os ajustamentos salariais feitos nos dois últimos anos, 2011 e 2012, terão de ser anulados.



É necessário “reverter o impacto de cortes que houve em 2011 e 2012”, que foram feitos na Caixa Geral de Depósitos. Esses terão de ser revertidos para dar lugar à redução dos salários base no banco público, defendeu José de Matos. “Não faz sentido haver uma dupla penalização aos trabalhadores”, acrescentou sem especificar como vai anular os cortes feitos nos dois últimos anos.



A CGD foi uma das empresas que nos últimos dois anos não reduziu os salários base dos trabalhadores, como definido pelos Executivos para os funcionários públicos. Em vez disso, fez cortes, da mesma proporção nas remunerações variáveis.
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por mais_um » 8/2/2013 13:09

Opinião

Por "Fernando Ulrich"

Os portugueses aguentam mais declarações minhas

Calculo que, durante anos, se habituaram a ler o INIMIGO PÚBLICO à sexta-feira de manhã, no café, acompanhado por um croissant com queijo e fiambre e uma meia-de-leite (ou, quiçá mesmo, um sumo de laranja natural). Esses tempos de esbanjamento irresponsável acabaram. Agora - e bem – estão a ler esta crónica porque o INIMIGO PÚBLICO passou a ser o vosso cobertor. É verdade, tornaram-se sem-abrigo, mas isso pode acontecer a qualquer um. Vocês aguentam. E sabem o que mais aguentam? Declarações públicas minhas. Se achavam que já tinham chegado ao limite do humanamente aceitável, estão enganados. Ainda aguentam mais opiniões do Fernando Ulrich. Esta, por exemplo: se o Lance Armstrong aguentou quimioterapia, radioterapia e “doping” sem um testículo, vocês também podem aguentar vender um rim para pagarem as contas. Ou esta: se no Biafra sobrevivem com a ajuda humanitária da ONU, vocês também aguentam com as esmolas que conseguirem arrancar ao Artur Batista da Silva. Ou ainda esta: se o meu banco teve lucros fenomenais à custa das ajudas estatais, vocês também aguentam sobreviver à custa dos vossos pais. Acham que já chega? Estão enganados, ai estão, estão: para a semana há mais. VE


Fonte: O Inimigo Publico


:lol: :lol: :lol:
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por Rantamplan » 7/2/2013 18:21

tavaverquenao2 Escreveu:O fu agora vem dizer que os portugueses não aguentam mais, isto parece um circo. Adivinham quem são os palhaços? 8-)


O palhaço rico ou o palhaço pobre? :shock:
"Caminante, no hay camino, se hace camino al andar", Antonio Machado
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por tava3 » 7/2/2013 16:19

O fu agora vem dizer que os portugueses não aguentam mais, isto parece um circo. Adivinham quem são os palhaços? 8-)
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por JMHP » 7/2/2013 11:56

finveste Escreveu:Imagem


Parece que os contribuintes vão ter de aguentar-se com o "BPN estatal".... :roll:

CGD terá fechado 2012 com um prejuízo de 400 milhões


Imparidades com participações financeiras e crédito terão ditado um prejuízo de cerca de 400 milhões de euros em 2012. O “Económico” diz que as contas ainda estão a ser fechadas, mas serão aprovadas esta quinta-feira em conselho de administração.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) terá fechado o ano passado com um prejuízo de cerca de 400 milhões de euros, um valor ligeiramente abaixo dos 488,4 milhões de euros registados em 2011, ano em que a banca registou perdas avultadas essencialmente devido à Grécia e à dívida pública.

A contribuir para o resultado terão estado as imparidades que o banco estatal teve de assumir com a carteira de participações financeiras e com o crédito.

Se se confirmarem estes resultados, o último trimestre do ano terá sido determinante, já que no final do terceiro trimestre do ano, a CGD tinha um prejuízo de 130 milhões de euros.

O jornal adianta que as contas do banco ainda estão a ser auditadas, pelo que o valor final poderá sofrer alterações, sendo que a reunião do conselho de administração, marcada para esta quinta-feira, tem na agenda a aprovação das contas.

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... lhoes.html
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