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Caldeirão da Bolsa

OT- Ulrich e as asneiras

Espaço dedicado a todo o tipo de troca de impressões sobre os mercados financeiros e ao que possa condicionar o desempenho dos mesmos.

por Pata-Hari » 3/2/2013 19:56

"Justiceiros, forca" é muito bom, lol.

Tavaaverquenão, são só 7000. Não são esses que mudam grande coisa nas estatísticas. Já os depositantes... são capazes de ser mais. E te garanto que a falência de um banco grande nunca fez bem a nenhum país. E não estou a falar dos três ou quatro gatos pingados que perdem o emprego, isso são danos mais que colaterais e desprezíveis, desses nem se fala nem são relevantes.
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por Opcard » 3/2/2013 15:32

Justiceiros , forca .


LedZeplin Escreveu:
tavaverquenao2 Escreveu:A pior situação seria para os empregados do bpi, mas se os sem abrigo aguentam, eles também aguentariam, ou então, fizessem como diz o outro, que abandonassem a zona de conforto e emigrassem. A acontecer, serviria de exemplo aos ulrichs e manueis dos santos desta viva, para ver se desciam à terra. Mas fiquem descansados que não vai acontecer, os maiores clientes do bpi assinam por baixo as baboseiras deste senhor e, como disse antes, o governo tambem tratava logo de capitalizar o banco.


No meu caso, já dei odens de fechar as contas bncárias no BPI. Não gosto deste tipo de mensagem. Se gostam de viver em países miseráveis que vão para lá viverem. Eu, não me sinto á vontande de viver num palácio cercado por barracas em que as pessoas vivam em situações miseráveis.

As minhas ações do BPI vão segunda feira ser vendidas.
 
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por Massao1 » 3/2/2013 14:48

tavaverquenao2 Escreveu:A pior situação seria para os empregados do bpi, mas se os sem abrigo aguentam, eles também aguentariam, ou então, fizessem como diz o outro, que abandonassem a zona de conforto e emigrassem. A acontecer, serviria de exemplo aos ulrichs e manueis dos santos desta viva, para ver se desciam à terra. Mas fiquem descansados que não vai acontecer, os maiores clientes do bpi assinam por baixo as baboseiras deste senhor e, como disse antes, o governo tambem tratava logo de capitalizar o banco.


No meu caso, já dei odens de fechar as contas bncárias no BPI. Não gosto deste tipo de mensagem. Se gostam de viver em países miseráveis que vão para lá viverem. Eu, não me sinto á vontande de viver num palácio cercado por barracas em que as pessoas vivam em situações miseráveis.

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por STRESSZERO » 3/2/2013 14:47

O mais imbecil disto tudo é que o homem manda esta "papaia" um dia depois de lucrar mais de 150 milhões de euros com a dívida dos tugas. Paga e aguenta...
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por tava3 » 3/2/2013 14:42

A pior situação seria para os empregados do bpi, mas se os sem abrigo aguentam, eles também aguentariam, ou então, fizessem como diz o outro, que abandonassem a zona de conforto e emigrassem. A acontecer, serviria de exemplo aos ulrichs e manueis dos santos desta viva, para ver se desciam à terra. Mas fiquem descansados que não vai acontecer, os maiores clientes do bpi assinam por baixo as baboseiras deste senhor e, como disse antes, o governo tambem tratava logo de capitalizar o banco.
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por tava3 » 3/2/2013 11:30

Ou isso ou o pessoal só tirava o dinheiro do bpi e metia noutro banco qualquer e as coisas corriam normalmente, menos para o bpi claro.
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por Pata-Hari » 3/2/2013 11:11

Atomez, se calhar quando isso acontecer, todo o dinheiro que terás nos bancos portugueses terá desaparecido. Olha que és capaz de ficar pior que o Fernando Ulrich.
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por MPC_finance » 3/2/2013 2:47

Tive que me ausentar o que me impediu de continuar este saudável debate, mas já reparei que depois disso o mesmo tenha passado por momentos menos recomendáveis.

Eu ignoro tudo o que foge a uma troca de ideias pouco saudáveis! A vida é curta!


mais_um escreveu Escreveu:Humm... não te vou explicar a diferença entre a LTRO e os COCOS, digo-te o mesmo que digo ao meu filho, se queres saber, google it!

Sobre os ganhos com divida publica, a compra foi feita no mercado secundário e não no primário. Eles não fizeram nenhum favor.


Exactamente, se tenho dúvidas procuro esclarecer-me e aquilo que dizes ao teu filho não me diz respeito.

Se o BPI necessitou dos financiamentos pontuais do BCE (LTRO) a juros de 1%, ok e qual é o problema se todos os outros os fizeram? Onde está o mal? E se o fez, admito que aí possa ter errado, não altera nada o meu raciocínio.

Os LTRO são apenas uma intermediação entre os bancos que têm excesso de recursos (do Norte) e os bancos que têm défice de recursos.

Ou seja, pelo que fui pesquisar, o Banco Alemão transferiu 500 mil milhões das poupanças dos “malandros do alemães” para os bancos falidos do sul da europa.

O BPI comprou dívida no mercado secundário e ganhou com isso. Volto a perguntar, se fosse um banco dos USA teria sido melhor? Obviamente que não.

Fez apenas o que compete a qualquer empresa, uma boa gestão dos seus recursos.

Quanto aos CoCos são obrigações convertíveis que servem para reforçar os rácios de capital dos bancos. Ora, se os bancos não utilizarem estes CoCos para equilibrar os rácios exigidos teriam que utilizar outros meios para o mesmo efeito. Por isso disse que o “dinheiro” não tem cheiro.

finveste escreveu Escreveu:
Alheado da realidade será o teu caso.
A tua realidade resume-se ao sound bite debitado pelos fazedores de opinião. A realidade do "a troika ou o caos".
A maioria dos cidadãos anda totalmente alheado da realidade porque ela se mantêm distorcida.
Tens aqui, num personagem de que nem gosto por aí além, a verdade de que andas alheado.
http://www.youtube.com/watch?v=iKwLQGmCYUY


Alheado estou eu?!!!

E argumentas com as palavras de Garcia Pereira do PCTPMRPP. Huumm muito bem!

Desculpa mas o discurso dele fez-me recordar um artigo de José Vitor Malheiros que escreveu no jornal Público mas que podemos ler aqui,

http://versaletes.blogspot.pt/2012/09/a ... mo_25.html,

E que foi excelentemente respondido no blog Blasfémias, que recomendo, e no DN

http://blasfemias.net/2012/09/25/o-jose ... ste-mesmo/

http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interio ... 0Em%20Foco

E quando dizes que eu assumo que a austeridade tenha acabado, digo-te que em lado nenhum disse isso, nem sequer está lá implícito. Talvez devesse escrever “Os gregos não queriam mais austeridade e tiveram bem mais que nós, pelo menos até agora”.
 
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por atomez » 2/2/2013 21:22

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As pessoas são tão ingénuas e tão agarradas aos seus interesses imediatos que um vigarista hábil consegue sempre que um grande número delas se deixe enganar.
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por Storgoff » 2/2/2013 21:21

As sucessiva afirmações bombásticas do Sr. Ulrich ditas por um outro qualquer cidadão anónimo teriam eventualmente uma interpretação bem diferente.

Os portugueses aguentam mais austeridade?
“ Ai aguentam , aguentam!!”

Se recuarmos umas décadas na nossa história recente é um facto que os portugueses viviam com bem menos e lá tinham de aguentar.

Quanto aos gregos e aos sem abrigo.
Realmente eles lá aguentam ou vão aguentando na medida daquilo que o organismo humano consegue aguentar.
Não aguentam é durante muito tempo porque entretanto morrem mais cedo do que o esperado.
Quem sabe se alguns não vêem aqui a solução para o problema do envelhecimento da população.

A questão pornográfica no meio disto tudo é que o Sr Ulrich faz parte duma elite de privilegiados na historia deste país que nunca estiveram no lado dos que aguentam , aguentam.
Provavelmente também se esquece que a instituição que preside está de pé graças ao dinheiro dos contribuintes que aguentam, aguentam.
E acima de tudo é alguém com responsabilidades no sistema financeiro português, que à semelhança do sistema financeiro mundial revelou a total falta de princípios éticos onde vale tudo para maximizar lucros.
Hoje aparecem como virgens ofendidas muito escandalizados com o facto do país no seu todo e não apenas o estado terem atingido um nível de endividamento brutal, afirmando mesmo de forma condenatória que o pais tem vivido muito acima das suas possibilidades. Mas afinal quem é que alimentou ferozmente esse endividamento, esse dinheiro fácil, esses créditos pré aprovados , esses cartões de credito que caiam na caixa do correio…
Então e não diziam nada nessa altura?
Não interessava.
Os lucros corriam e bem e como se costuma dizer neste meio- Let the profits run
Eles lá sabiam que quem aguenta e aguenta os iria resgatar quando a coisa estoirasse.


Por tudo isto, o Sr. Ulrich devia no mínimo abster-se de proferir comentários tão infelizes .
 
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por dfviegas » 2/2/2013 20:38

Las_Vegas Escreveu:
dfviegas Escreveu:bom já que estão todos ofendidos com as minhas palavras, parece que só leram 2 balázios, mas não lerem a parte em que eu pergunto qual é o limite que esse sr. acha que nós aguentamos.
Ou seja quando é que nós deixamos de aguentar?

Segundo noticias já lemos que na grécia houve um sr. que se suicidou em frente ao parlamento certo? Esse deixou de aguentar.

Em espanha já houve dois suicidios por terem que entregar a casa certo?

Cá no burgo houve uma mão em depressão que matou os 2 filhos e suicidou-se veio nas noticias que estava em dificuldades financeiras e a segurança social queria tirar-lhe os filhos, mas apoia-la financeiramente tá quieto.

Agora eu volto a perguntar quando é que os que estão na miséria deixam de aguentar?


Essa conversa do suicídio já mete nojo, por essa ordem de ideias não existia ninguém em áfrica ou na ásia, estava tudo a suicidar-se.

É só histórias da carochinha...


Concerteza deves perceber a diferenca entre alguem que teve uma casa carro etc... e perdeu tudo devido a crise, e as pessoas de africa que sempre viveram sem nada. O grego suicidou-se em frente ao parlamento devido a crise sim. Ele nao aguentou a minha pergunta ao sr. Bpi e se para ele e este o limite.
 
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por tava3 » 2/2/2013 20:03

A liberdade dos jornalistas acaba onde começa o desemprego. Ou dançam a mesma musica ou vão para o olho da rua.
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por Valete » 2/2/2013 19:53

Lion_Heart Escreveu::mrgreen: trabalhos destes sim.



Pois...

Tanta conversa e afinal dorme com o inimigo.

Uma das coisas que mais espanta em Portugal é a passividade dos nossos jornalistas. Qualquer boneco, pode dizer o que lhe apetece que ninguém o encosta à parede. É ouvir, calar e dar tempo de antena.

Nos EUA, também poderia dizer o que lhe ia na alma, mas não sairia ileso.
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por Lion_Heart » 2/2/2013 19:49

O problema hoje em dia é o conceito de Banco.
E pior, quem controla os bancos e ainda mais importante que tipo de produtos devem existir.
" Richard's prowess and courage in battle earned him the nickname Coeur De Lion ("heart of the lion")"

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por Pata-Hari » 2/2/2013 19:00

Vou citar um comentário escrito no expresso por um leitor:

A diferença entre demagogia e ser assertivo é a manipulação da informação para levar as pessoas a fazerem o que se pretende.
O que os bancos ingleses e holandeses pagaram foi o equivalente ao fundo de garantia, neste caso, europeia. A Islândia fez o referendo sobre esse valor e não sobre a totalidade dos depósitos (www.academia.edu/1033752/A_sovereign_in ... cesave_and _the_Icelandic_banking_crisis).
As garantias prestadas pelo Estado português foram pagas a peso de ouro pelos bancos. Os empréstimos idem (ver taxas e condições ao BANIF). Essa do empréstimo servir para financiar o Estado português carece de provas e circunstâncias. Se me falar no que o BCE libertou em termos de (www.ecb.int/ecb/educational/facts/monpo ... 13.pt.html) liquidez de 1 a 3 anos a 1% para injectar liquidez na economia, é uma coisa. outra é o dinheiro disponibilizado pela troika para recapitalizar e a taxas de perto de 4,9%.
Mas, mesmo que seja verdade, não deve culpar os banqueiros (é o mesmo que culpar o lobo por comer as ovelhas que o pastor não guardou), mas quem não os tem capazes de lhes dizer não...
Finalmente, aconselho a ler uns livrinhos de economia monetária para ter uma ideia da importância do papel dos bancos na economia....

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/os-islandeses-n ... z2JlXLG3j5
Código: Selecionar todos

Dito isto, tenho que concordar com o mais-um em como se calhar as palavras não foram ditas no melhor contexto e que parecem fáceis de dizer por quem não está a passar dificuldade quando muitos já passam (sendo que muitos outros ainda não estão e podem efectivamente viver pior do que vivem sem que caia o carmo nem a trindade).  E continua a chatear-me que se olhe apenas para as consequências e que não se exija maior e melhor actuação sobre as causas.
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por Lion_Heart » 2/2/2013 18:57

:mrgreen: trabalhos destes sim.
Anexos
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por Valete » 2/2/2013 16:52

alexandre7ias Escreveu:
Fernando Ulrich
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fernando Maria Costa Duarte Ulrich (Lisboa, 26 de Abril de 1952) é um gestor e banqueiro português.
[editar]Biografia

Fernando Ulrich provém de uma família ligada ao comércio bancário e à arquitecturaà, os Ulrich, família do Norte de Hamburgo, tinham-se estabelecido em Portugal em meados do século XVIII. Após o terramoto de 1755, a família cooperou activamente na reconstrução de Lisboa, a convite do Marquês de Pombal, prosseguindo os seus negócios no ramo financeiro. Mais tarde, os Ulrich ligaram-se por laços familiares aos Mellos, herdeiros de Alfredo da Silva. O avô paterno era administrador do Banco de Portugal, o materno estava ligado às áreas de corretagem e dos seguros. O pai, João Ulrich, foi director da Tabaqueira, uma das empresas do império Companhia União Fabril (CUF) de Alfredo da Silva.
Estudou no Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa, de 1969 a 1974, onde foi colega de Eduardo Ferro Rodrigues, António Perez Metelo e [Félix Ribeiro, mas sem terminar a licenciatura. Ainda estudante, entrou para a redacção do Expresso o jornal de Francisco Pinto Balsemão, onde veio a ser responsável entre 1973 e 1974 pela secção de Mercados Financeiros, assinando textos com o pseudónimo de Vicente Marques. Em seguida foi técnico do Secretariado para a Cooperação Económica e, posteriormente, assessor do embaixador de Portugal junto da OCDE de 1975 a 1979 em Paris, como responsável pelos assuntos económicos e financeiros, ocupando-se das relações com a EFTA, OCDE e GATT. Mais tarde ainda, chefe de gabinete dos ministros das Finanças e do Plano dos governos Balsemão, Morais Leitão e João Salgueiro.
Em 1980 trabalhou no departamento internacional do Banco Pinto & Sotto Mayor. Transitou em 1983 do gabinete ministerial para a Sociedade Portuguesa de Investimentos, com Artur Santos Silva, que vem a dar origem ao Banco Português de Investimento (BPI). Em Abril de 2004, e já com o cargo de vice-presidente, Fernando Ulrich tornou-se presidente do BPI. Identificado publicamente com o PSD e fundador da iniciativa Compromisso Portugal, Fernando Ulrich tem provocado polémica com algumas propostas radicais em matéria laboral, no sentido do corte nos vencimentos dos assalariados, da liberalização total dos despedimentos colectivos e individuais, no sector público e no privado, embora “com avisos antecipados e indemnizações” para que a medida não signifique “um regresso ao século XIX”. Posteriormente ocupou os cargos de vice-presidente do Conselho de Administração e de presidente da Comissão Executiva do Banco Português de Investimento, bem como de presidente do Conselho de Administração do Banco de Fomento de Angola.
Casado, desde 8. Novembro 1974, com Isabel Diana Bettencourt Melo e Castro, filha de José Lobo de Almeida Melo e Castro, 11.° Conde das Galveias, tem três filhos: Sofia, Ana Margarida e João. Como Fernando Ulrich, a sua mulher fez carreira no jornalismo, até entrar para o PSD, onde foi responsável pelo gabinete de comunicação desde 1979. Desde Abril de 2006, Diana Ulrich integra o gabinete de apoio à Presidência da república.
.

Se ele não aguentar nós pagamos, nem que seja o tacho que a mulher tem!


lol, a mulher do campeão vive à conta do Estado.

O que me tranquiliza é que com certeza deve ter ganho o lugar, num concurso público justo e transparente. Se assim não fosse um macho destes já a tinha posto da caverna para fora. Sem piedade.
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por alexandre7ias » 2/2/2013 16:44

Fernando Ulrich
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Fernando Maria Costa Duarte Ulrich (Lisboa, 26 de Abril de 1952) é um gestor e banqueiro português.
[editar]Biografia

Fernando Ulrich provém de uma família ligada ao comércio bancário e à arquitecturaà, os Ulrich, família do Norte de Hamburgo, tinham-se estabelecido em Portugal em meados do século XVIII. Após o terramoto de 1755, a família cooperou activamente na reconstrução de Lisboa, a convite do Marquês de Pombal, prosseguindo os seus negócios no ramo financeiro. Mais tarde, os Ulrich ligaram-se por laços familiares aos Mellos, herdeiros de Alfredo da Silva. O avô paterno era administrador do Banco de Portugal, o materno estava ligado às áreas de corretagem e dos seguros. O pai, João Ulrich, foi director da Tabaqueira, uma das empresas do império Companhia União Fabril (CUF) de Alfredo da Silva.
Estudou no Instituto Superior de Economia da Universidade Técnica de Lisboa, de 1969 a 1974, onde foi colega de Eduardo Ferro Rodrigues, António Perez Metelo e [Félix Ribeiro, mas sem terminar a licenciatura. Ainda estudante, entrou para a redacção do Expresso o jornal de Francisco Pinto Balsemão, onde veio a ser responsável entre 1973 e 1974 pela secção de Mercados Financeiros, assinando textos com o pseudónimo de Vicente Marques. Em seguida foi técnico do Secretariado para a Cooperação Económica e, posteriormente, assessor do embaixador de Portugal junto da OCDE de 1975 a 1979 em Paris, como responsável pelos assuntos económicos e financeiros, ocupando-se das relações com a EFTA, OCDE e GATT. Mais tarde ainda, chefe de gabinete dos ministros das Finanças e do Plano dos governos Balsemão, Morais Leitão e João Salgueiro.
Em 1980 trabalhou no departamento internacional do Banco Pinto & Sotto Mayor. Transitou em 1983 do gabinete ministerial para a Sociedade Portuguesa de Investimentos, com Artur Santos Silva, que vem a dar origem ao Banco Português de Investimento (BPI). Em Abril de 2004, e já com o cargo de vice-presidente, Fernando Ulrich tornou-se presidente do BPI. Identificado publicamente com o PSD e fundador da iniciativa Compromisso Portugal, Fernando Ulrich tem provocado polémica com algumas propostas radicais em matéria laboral, no sentido do corte nos vencimentos dos assalariados, da liberalização total dos despedimentos colectivos e individuais, no sector público e no privado, embora “com avisos antecipados e indemnizações” para que a medida não signifique “um regresso ao século XIX”. Posteriormente ocupou os cargos de vice-presidente do Conselho de Administração e de presidente da Comissão Executiva do Banco Português de Investimento, bem como de presidente do Conselho de Administração do Banco de Fomento de Angola.
Casado, desde 8. Novembro 1974, com Isabel Diana Bettencourt Melo e Castro, filha de José Lobo de Almeida Melo e Castro, 11.° Conde das Galveias, tem três filhos: Sofia, Ana Margarida e João. Como Fernando Ulrich, a sua mulher fez carreira no jornalismo, até entrar para o PSD, onde foi responsável pelo gabinete de comunicação desde 1979. Desde Abril de 2006, Diana Ulrich integra o gabinete de apoio à Presidência da república.
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Se ele não aguentar nós pagamos, nem que seja o tacho que a mulher tem!
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por e-finance » 2/2/2013 16:42

Dom_Quixote Escreveu:
e-finance Escreveu:Atitude repugnante desse tipo, a pele dele tem de ser salva, não importa que os outros se tornem indigentes.

Se tivesse conta aberta nessa chafarica fechava-a de imediato.

Cumps.


Isto faz-me lembrar as declarações da Isabel Jonet e os que diziam ir deixar de contribuir para o banco alimentar até que apresentasse a demissão...


E porque não? Neste caso quem paga não manda? Adoro que se adaptem os criterios como dá mais jeito.
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por e-finance » 2/2/2013 16:35

MAV8 Escreveu:
e-finance Escreveu:Atitude repugnante desse tipo, a pele dele tem de ser salva, não importa que os outros se tornem indigentes.

Se tivesse conta aberta nessa chafarica fechava-a de imediato.

Cumps.


Já vi várias intervenções neste sentido e...

Na minha humilde opinião, Há muitas razões (de racional) para fechar uma conta numa instituição bancária, mas os devaneios de oração do seu presidente em relação à politica do governo de um país não é uma delas!!!!

Acho que quando se confunde o facto de ser/deixar de ser cliente com afirmações como estas revelam uma enorme falta de cultura financeira que não se compadece com este forum...

Afinal, eu sou cliente dos bancos que a cada momento me deram ou dão melhores condições e não vejo mais nenhuma razão para escolher uma instituição financeira que não seja essa.

Ser acionista sim, será uma opção que já poderá depender das politicas e ideias dos dirigentes da empresa! Agora ser cliente, não vejo qualquer lógica...


Por essa ordem de ideias não é necessário passar uma imagem corporativa positiva. Será que vale a pena durante anos construir uma boa imagem para depois a destruir desta forma? Mas descansem, estamos em Portugal "No passa nada"

De um ponto vista mais emocional. Não aceito que Ulrichs me digam que tenho de baixar o meu nível de vida, eu não lhes devo nada, antes pelo contrario. Vivo do meu trabalho, não faço investimentos ruinosos para depois a maralha pagar. Vários colegas de curso apesar de terem trabalho em Portugal já emigraram, afinal só aguenta quem não tem escolha.

Pede-se um mínimo de decência, pois cabe a cada um de nos decidir até que ponto aguenta ou não.
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por tava3 » 2/2/2013 16:29

Com um grafiti e uma empresa que não consegue empregados já fiquei esclarecido porque temos mais de um milhão de desempregados. Já agora, esses 40 euros são por hora, dia ou mês? 8-)
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por Adam hedge » 2/2/2013 16:29

tavaverquenao2 Escreveu:Claro que sim, o pessoal anda de mão estendida porque não quer trabalhar, são uns calões. :roll:


eu aqui estou de acordo com o caro tavaver,hoje em portugal há um flagelo social com familias inteiras sem emprego e a viver em condiçoes desumanas,infelismente já passa dos 16% e possivelmente não vai ficar por aqui,e hoje quem tem um emprego estável é um autentico sortudo.mas isto é hoje,pois se recuarmos uns 10-15 anos tinhamos taxas de 6-7% de desemprego e quem fez a expo98 o euro2004,a ponte vasco da gama,a mão de obra não foi quase nenhuma portuguesa porque fazia calos...
Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
ficarão para trás.

Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
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por Valete » 2/2/2013 16:20

ulrich.

Ah, nada como um banqueiro a dar conselhos sobre como sair da crise. 2008 já lá vai tão longe.


Alguém acima, falou dos banqueiros nacionais e grandes retalhistas como grandes exemplos do empreendedorismo português. Da banca não mais há a dizer. Quanto aos hipers, não passam de hipers. Quanto muito arruinaram, com a conivência das câmaras, o comércio tradicional e o centro histórico de muita cidade portuguesa.

Se isto é o expoente de um país, muito mal esse país terá de estar.
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por MiamiBlue » 2/2/2013 16:18

tavaverquenao2 Escreveu:Claro que aguenta, o governo chega-se logo à frente para meter lá mais uns milhares de milhões... depois de os tirar aos pensionistas, ou à saúde ou à educação. Têm muito onde roubar...


Nem mais..

Muita gente, pelos vistos, ainda não percebeu que em Portugal pode encerrar tudo, menos a banca pois o Estado e TODOS os contribuintes serão, mais uma vez chamados, para assegurar a sobrevivência dessas instituições. E por isso, este discurso moralista do Sr. Ulrich é podre.

No Banif, o Estado investiu um valor que dava para adquiri 90% do banco e nem cpom 50% ficou. Se correr mal, quem vai pagar?? O contribuinte..

E se no BPI correr mal, será exactamente a mesma coisa, o Sr. Ulrich retira-se e os contribuintes é que pagam..

Por isso, o Sr. Ulrich aguenta, pois sabe que tem as costas bem quentes..

Alguém alguma vez viu o Sr. Ulrich a agradecer o tratamento priveligiado que está a usufrui à custa dos contribuinters portugueses??? Eu não vi...

Neste momento os contribuintes portugueses que são o fiador do banco que o Sr. Ulrich .. ele bem que devia lembrar-se disso.
 
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por Las_Vegas » 2/2/2013 15:47

tavaverquenao2 Escreveu:Claro que sim, o pessoal anda de mão estendida porque não quer trabalhar, são uns calões. :roll:



Sector de atividade: ACTIVIDADES DOS SERVIÇOS RELACIONADOS COM A SILVICULTURA E E

Profissão Pretendida
Profissão: TRABALHADOR AGRÍCOLA (TRABALHADOR RURAL) (M/F)

Número de Postos: 19

Local Trabalho
Freguesia(s): ERVEDAL;

Condições
Conhecimentos Profissionais: TRABALHADORES AGRÍCOLAS INDIFERENCIADOS, PARA A CAMPANHA DE AZEITONA.

Outros Dados
Tipo de Contrato Oferecido: A Termo

Duração: 2 (meses)

Trabalho a Tempo: Completo

Regime de Trabalho: Diurno

Remuneração oferecida: 40 Euro

Outras Regalias: DESLOCAÇÃO DIÁRIA A CARGO DA ENTIDADE ATRAVÉS MEIOS DE TRANSPORTE DA EMPRESA



Ouvi dizer que até agora só apareceram ucranianos e moldavos... os portugueses devem estar ocupados a pintar os cartazes para a Manif.
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