2013 - O mundo não acabou e nem sequer mudou
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Um grande abraço, djovarius, por este excelente artigo.
Sobre a evolução do Iene, gostava que desses a tua opinião mais circunstanciada pois é um aspecto muito importante da economia global especialmente devido às dificuldades por que tem passado o Japão e, especialmente, depois do último comunicado conjunto do Banco do Japão e do governo.
O objectivo é injectar dinheiro na economia num grau muito elevado e por diversas formas, fazendo tudo para a inflação ser de 2% sustentada, tudo com vista a aumentar o crescimento (onde as exportaçoes são a variável mais importante).
Portanto, acabar com a deflação e obter um crescimento sustentável.
Eu penso que com medidas monetárias é difícil atingir estes objectivos mas como o comunicado fala em outras medidas genericamente pode ser que seja viável até 2014.
Claro que "monetary easing" conduz directamente à desvalorização aguda do Iene através de actuações monetárias do BoJ.
O que eu acho incrível é o facto de, no Japão, as exportações terem vindo a cair fortemente desde finais de 2008 ao mesmo tempo que a sua moeda se valorizava continuamente.
Como é que eles não conseguem sair desta situação há nuitos anos é que me intriga sobremaneira.
Agradecia que me desses a tua perspectiva sobre tudo isto.
Cumprimentos
Sobre a evolução do Iene, gostava que desses a tua opinião mais circunstanciada pois é um aspecto muito importante da economia global especialmente devido às dificuldades por que tem passado o Japão e, especialmente, depois do último comunicado conjunto do Banco do Japão e do governo.
O objectivo é injectar dinheiro na economia num grau muito elevado e por diversas formas, fazendo tudo para a inflação ser de 2% sustentada, tudo com vista a aumentar o crescimento (onde as exportaçoes são a variável mais importante).
Portanto, acabar com a deflação e obter um crescimento sustentável.
Eu penso que com medidas monetárias é difícil atingir estes objectivos mas como o comunicado fala em outras medidas genericamente pode ser que seja viável até 2014.
Claro que "monetary easing" conduz directamente à desvalorização aguda do Iene através de actuações monetárias do BoJ.
O que eu acho incrível é o facto de, no Japão, as exportações terem vindo a cair fortemente desde finais de 2008 ao mesmo tempo que a sua moeda se valorizava continuamente.
Como é que eles não conseguem sair desta situação há nuitos anos é que me intriga sobremaneira.
Agradecia que me desses a tua perspectiva sobre tudo isto.
Cumprimentos
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Congrats.
Grande reflexão de inicio de ano, como já vens habituando de alguns anos para cá.
o prof. joao Ferreira do Amaral disse há meia hora no programa do jGF - negócios da semana da SIC notícias, uma frase que me ficou gravada na cabeça: "O capitalismo só é viável se houver regulação do sistema financeiro porque senão este naturalmente torna-se predador da economia real".
KUTGW
R.P.
o prof. joao Ferreira do Amaral disse há meia hora no programa do jGF - negócios da semana da SIC notícias, uma frase que me ficou gravada na cabeça: "O capitalismo só é viável se houver regulação do sistema financeiro porque senão este naturalmente torna-se predador da economia real".
KUTGW
R.P.
Trade the trend.
Há anos que acompanho as tuas analises, não que as aproveite para fazer investimentos, mas como cultura geral, são sempre bem fundamentadas, independentemente de concordar ou não com os argumentos.
Obrigado pela partilha.
Obrigado pela partilha.
"Só duas coisas são infinitas, o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo ainda não tenho a certeza" Einstein
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
“Com os actuais meios de acesso à informação, a ignorância não é uma fatalidade, mas uma escolha pessoal" Eu
só posso dizer um muito obrigado ao caro djovarios,pelas exelentes analises que postou. e tudo free aqui no caldeirao,exelente mesmo.
Volta teu rosto sempre na direção do sol e então as sombras
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
ficarão para trás.
Lembra-te : se não tivesses lido e ouvido falar em aumento de capital tinhas entrado no bes... portanto...
2013 - O mundo não acabou e nem sequer mudou
Saudações,
Ora cá estamos nós em 2013 na ressaca de meses de eventos de toda a espécie, muitas emoções, agitação, enfim, um mundo cheio de vida. E, no entanto, também alguma sensação de vazio. Convém recordar o que ficou escrito há já um ano atrás:
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... highlight=
para recordar o que estava em jogo na época. Olhando para trás, reparo que nunca uma análise me pareceu tão "óbvia" e cheia de "sentido". Afinal, estávamos num período complexo de transição, o qual haveria de continuar, causando imensa dor social, com um reajuste pesado da esfera económico-financeira global. E se esse reajuste não é complexo para alguns (aliás, dele beneficiam), é problemático para outros - sociedades inteiras são afetadas como todos nós sabemos.
Acontece, porém, que o título da análise para o novo ano, poderia ser exatamente o mesmo. O conturbado e complexo período de transição implica mudanças estruturais de longo prazo. Suspeito até que o título das próximas análises ao longo dos anos poderia ainda ser esse. As dificuldades que se nos apresentam nos mais variados níveis vieram para ficar e só assim mudanças estruturais podem funcionar em pleno. Pretender o contrário seria negar a essência do próprio conceito de reformas ou mudanças estruturais. Não se pode separar, hoje, a Economia e as Finanças das suas consequências sociais de longo prazo.
Mas há também essa sensação de vazio: há a sensação de que nos estamos a preparar (globalmente) para os erros que nos conduziram à presente situação. Relendo as análises dos últimos anos, podemos encontrar uma exaustiva descrição das diversas crises que culminaram na grande recessão. Sempre combatidas com mais e mais crédito, mais e mais emissão de papel-moeda. Um aumento exacerbado de liquidez sob diversas formas. Aquilo que muitos chamaram de "nova Finança". O que estamos a nos preparar para assistir não são, como nos querem fazer crer, novas soluções para a grave crise. Em vez disso, estamos a ouvir um discurso que é mais do mesmo. Os Bancos Centrais, incentivados pelos do Japão e EUA vão aumentando os seus balanços até à estratosfera, adquirindo títulos de dívida pública e/ou privada para impedir a sua desvalorização e diminuir os riscos inerentes à posse dos mesmos. O BCE, ainda assim mais conservador, está disposto a adquirir títulos de dívida pública de países que adotem um programa de austeridade, mas o propósito final é semelhante. Até a China vai no mesmo sentido. E já se começa a ver o mesmo caminho em países cujo risco havia baixado por via de programas duros, mas bem concebidos, como o caso do Brasil. Ao mesmo tempo já se fala com toda a clareza em aliviar os programas dos países em ajustamento, mas não pela via mais correta, a do perdão de dívida. Ao contrário, fala-se em alívio de austeridade, autorizando maiores défices graças a um aumento da despesa pública. Afinal, austeridade sem crescimento não parece pagar muitas dívidas...
Tudo isto leva a um prolongamento dos problemas. Mais uma bolha virá a caminho: não sendo uma "bolha de crédito", poderemos falar de uma "bolha de liquidez". A qual se espalhará por diversos ativos. Desde logo, os papeís de dívida, pública ou não, alguns mercados acionistas, ou alguns títulos cotados nesses mercados e, finalmente, as inevitáveis "commodities".
Em princípio, esta "monetização" disfarçada deveria dar alguns frutos na esfera económica global, contribuindo para o maior crescimento do PIB global, com o subsequente aumento dos lucros, da atividade e do investimento, do emprego e dos impostos cobrados. Deveria pois ser diminuida a despesa pública após o inicial aumento da mesma. Os défices diminuiriam, a confiança seria restabelecida, a crise estancada. A seguir, aos poucos, poder-se-ia expurgar a liquidez excessiva, sem pôr em causa o caminho talhado para o crescimento. Eis a fórmula para um mundo perfeito.
Só que, no meio de tanta perfeição, olvidamo-nos de alguns princípios básicos e já verificados, sobretudo a partir da crise do Lehman Brothers, que continua a ser o episódio marcante da grande recessão, e que passam pelo seguinte: cada vez que se utiliza a mesma fórmula para combate à crise, a mesma vai perdendo eficácia, ainda que os meios empregues sejam ainda assim constantemente intensificados. Para melhor compreensão, pensemos nos antibióticos !! A medicina criou melhores e mais eficazes antibióticos para combater as diversas bactérias. E resulta. Até que as bactérias começaram a resistir aos mesmos. Fala-se até de uma super bactéria. Para os médicos, a resistência é resultado do uso excessivo desses antibióticos, o que faz com que as bactérias criem barreiras contra os mesmos. Transpondo isto para o assunto que nos interessa. Vamos substituir a palavra antibiótico pela palavra liquidez e vamos substituir a palavra bactéria pela palavra crise. É isso mesmo, amigos: a fórmula que passa por aumentar a liquidez vai-se tornando progressivamente ineficaz para o combate à crise.
Isto revela a falta de compreensão das entidades políticas para a essência da Economia num quadro de mercados abertos. Não entendem, por exemplo, que a famosa transferência de riqueza do Ocidente para Oriente (falei disso já em 2008) vai criando e reforçando uma série de desequilíbrios a Ocidente que não podem ser curados com uma política cega de monetização. Mesmo a Oriente, nem tudo é linear. Vejam-se as diferenças óbvias entre China e Japão. Os primeiros são, e em maior escala, o que os segundos já foram numa época anterior. Estes últimos foram ultrapassados, tal como se verifica em grande parte do Ocidente. No nosso lado do mundo, também há nuances. Uma Alemanha está mais bem preparada do que a França para este "combate" económico. Os EUA continuam a ser a maior potência económica, mas continuam sem resolver muitos dos seus problemas. Afinal, o que era o abismo fiscal? O que para muitos era uma desgraça, pode também ser visto como uma condição para arrumar as contas públicas. Como se vê, ninguém quer isso, porque gastar mais sem aumentar as receitas é a fórmula mais benigna para as classes políticas. E quem tem crédito e liquidez quase até ao infinito, resiste a mudar de hábitos.
O que nos leva ao grande tema desta análise. Todos os sinais começam a ser claros - está lançada a tão temida "guerra cambial" ou "estende a mão e roga ao teu vizinho". Tal como em Pearl Harbour, o Japão volta a atacar de surpresa, mas desta feita, sem infâmia. O novo Governo disse ao que vinha e sem os rodeios que caracterizam os ocidentais. Dado que a China mantém uma taxa de câmbio altamente controlada face ao USD, uma depreciação significativa do Yene Japonês face ao dólar norte-americano, siginifica "de facto" uma depreciação também face ao Renmimbi (Yuan) Chinês - que era um dos grandes objetivos desta iniciativa política. E para isso, para lá do que foi feito em termos de política monetária, preparam um experimentalismo fabuloso: uma monetização do défice e criação de papel-moeda de tal ordem que possa levar a uma inflação real, medida pelo IPC de pelo menos 2% ao ano. Ou vai ou racha, dir-se-ía por cá. Só essa intenção levou já a grandes mexidas no mercado cambial, com forte depreciação do JPY, à medida que o mercado cumpre a sua função de antecipar as consequências das medidas. Agora, não é difícil de antever o que se seguirá. A própria China acabará por resistir à política de apreciação suave da sua moeda. Provavelmente, vai também promover uma política de maior largueza monetária, a qual não só ajudará no objetivo de expansão da economia interna, como também servirá para a compra de ativos "dolarizados". Quem não vai gostar da brincadeira são os EUA, que, com uma moeda mais forte, voltam a perder competitividade perante os Asiáticos, que se refletirá no défice comercial, agravando os problemas internos, uma vez que a sua recuperação económica ainda está longe de estar consolidada. E se é verdade que a balança comercial em si mesma não é uma dor de cabeça ao nível do défice externo (já vimos ao longo das últimas décadas que a balança de capital total é positiva graças aos investimentos de portefolio e aos investimentos estrangeiros em títulos norte-americanos de diversa índole), a verdade é que um dólar mais forte iria subtrair ao crescimento do PIB nesta fase em que ainda se verificam substanciais fragilidades. A propósito, quando ouvirem de novo falar em "abismos fiscais" e em "tetos do défice"... sorriam e respirem fundo! Trata-se de política à moda de Washington e de guerras de interesses. Um pouco como se fosse a série "Scandal", mas mais focada na esfera financeira. E os mercados emergentes? Perante esta guerra cambial, não poderão esperar muito tempo. Países que têm taxas de juro internas muito mais elevadas do que os títulos de países referência, têm tendência a uma apreciação da própria divisa. Isso não pode acontecer, pelo que não lhes restará alternativa que não seja entrar na mesma. Terão de utilizar as ferramentas dos costume: comprar USD para impedir a sua depreciação face à moeda local. Na verdade, terão até de comprar JPY, embora em menor escala. Finalmente a Europa !! Parece ser a menos bem preparada para esta guerra. Desde logo, enquanto o Reino Unido pode embarcar facilmente na política de competição cambial, a zona Euro, terá mais dificuldades. Devido à resistência do "clube dos ricos", o Banco Central Europeu não deverá embarcar numa forte monetização. Haverá espaço para o que foi prometido anteriormente, como a compra de títulos de dívida pública de países em "stress", mas isso não terá um grande impacto na taxas de câmbio relativas. Para dar um sinal aos mercados de que estaria pronto para a guerra, o BCE teria de reduzir a taxa de referência para zero e fazer (em maior escala) o que os Suíços fizeram entre eles e o EUR. Isso implicaria a aquisição de muitas divisas, não só dólares, expandindo o balanço do Banco Central a níveis ainda não vistos. Dificilmente a Alemanha (entre outros) aceitaria tal situação. Ainda assim, se os valores dos preços ao consumidor continuarem benignos, talvez possam mudar de ideias se o país cair em estagnação por via da quebra das exportações.
Como podemos verificar, mais cedo ou mais tarde, todos andarão "a pedir ao vizinho". As consequências desta confusa situação não são bem claras. Mas não será nenhuma surpresa se tudo isto junto acabar por provocar oscilações em vários indicadores, desde o comércio externo até ao crescimento do Produto. Mas isto revela aquilo que os "experts" em cada país esperam para o novo ano: um crescimento entre o anémico e o moderado, consoante o país ou região do mundo, sempre com muitas dúvidas sobre o curto / médio prazo.
Isto leva-nos à pergunta essencial: e como será o comportamento dos mercados financeiros num quadro de incertezas, que alías já vêm de há alguns anos a esta parte? Ninguém pode antever, nem esse é o objetivo desta conversa. Mas poderemos falar num aumento de volatilidade. O ano que passou até mostrou momentos de volatilidade, mas pode ser ainda maior. E se há um ano atrás eu dizia que as coisas seriam complicadas a nível económico, nada impedia um "rally" nos mercados. Bingo!! Assim foi porque a maioria dos operadores teve noção da melhoria das expetativas e tinham razões para crer que os Bancos Centrais iriam (até o BCE como vimos) manter enormes níveis de acomodação e de expansão monetária e de programas extraordinários, como os famosos QE nos EUA. Assim, mesmo sem uma Economia global robusta, havia condições para assumir posições de maior risco em diversos ativos financeiros. E se no primeiro semestre, passámos por alguns sustos, a partir do Verão, a sorte protegeu os audazes.
Agora, além de maior volatilidade, tenho tendência a favorecer ainda um "trade" de assumpção de risco, mas com maiores cautelas. Creio que a guerra cambial vai levar a significativos momentos de loucura no Forex, bem como no mercado de algumas "commodities", como as energias e os metais. Os mercados obrigacionistas deverão ser mais estáveis devido à intervenção dos Bancos Centrais, mas ainda não confio que os papeís dos PIIGS estejam já em "bull market". Os especuladores andam aí em força, mas podem sair tão rápido quanto entraram. Ainda assim, progressivamente e ao longo do ano, o assunto da crise da zona Euro deverá perder a importância que teve nos últimos anos. O grande tema será o crescimento dos EUA, Brasil, Alemanha, França, Reino Unido, Japão, China e Austrália. Este é que será o grande eixo da força da recuperação económica. Todos juntos são a quase totalidade da Economia mundial e serão as notícias relativas a eles que farão verdadeiramente mover as Bolsas de Valores. A propósito, alguns dos principais índices que todos acompanham poderão testar máximos históricos, pois estão muito perto disso. Dúvido, porém, que seja fácil passar esses máximos. Pelo menos, devemos esperar correções com significado, não só por motivos técnicos, mas também por motivos fundamentais como vimos acima.
Não gosto de me focar sobre Economias irrelevantes para o sistema, mas não posso deixar de notar que Portugal deverá mesmo bater no fundo este ano: com o agravar da emigração (e retorno de imigrantes), o agravar da crise social, do desemprego e de falências e encerramento de micro empresas e de PME`s, deveremos ter uma crise política séria (Autárquicas? Trib. Constitucional?) e um Governo a la Monti em Itália. Os números da execução orçamental continuarão a falhar (sobretudo do lado da receita) e o PIB recuará seguramente acima de 1% e o desemprego real deverá quedar-se acima dos 20% (não sendo maior devido à emigração. As importações deverão continuar em ligeira queda e as exportações continuarão a subir só porque os mercados de destino, mesmo fracos, ainda estão em melhor situação. Oxalá esteja errado em relação a este pobre país...
Vamos então para os gráficos diários de ativos importantes. Eles mostram a volatilidade de todo o ano de 2012, enquanto o que temos pela frente deverá ser ainda mais complexo.
OT EUA / 10 anos - os touros continuam a dominar este mercado que se apresenta agora numa faixa relativamente estreita de preços. Este papel só deverá cair a sério com um mix de subida de inflação e forte crescimento económico. Caso contrário, é um bom papel de "refúgio" como até agora.
OT Alemã / 10 anos (Bund) - mais volátil que a anterior, tem sido o grande papel de refúgio na Europa, mas também sinaliza expetativas de baixa inflação e também baixo crescimento, neste caso na Alemanha, mas que serve bem para caracterizar o que se passa na região do Euro. Devemos sempre acreditar no que nos diz o mercado de renda fixa, ainda que nele não investamos.
SP 500 - o mais emblemático índice acionista do Planeta mostrou volatilidade, mas a segunda parte do ano foi de força. Agora, está com maiores dificuldades em romper resistências. Tudo bem, se passar ali a zona entre 1460 e 1480 abrirá as portas para 1550 a 1570 - entrando assim no território dos máximos históricos mais uma vez. Se lá chegar, não vai ser fácil de os passar.
DAX - o índice de referência europeu está muito forte, foram quase 30% em 2012 com o aumento da confiança dos investidores e a ajudinha do BCE na melhoria do sentimento generalizado. Também aqui o segundo semestre foi espantoso. Onde poderá ir? Estamos perto dos máximos históricos, pouco acima dos 8000 pontos e deve ser aí que as coisas poderão se complicar para os touros. Mas por agora, nada de negativo a assinalar, a não ser pequenas correções técnicas.
Petróleo (NYMEX) - uso este índice por ser o mais líquido. Foi um dos "fiascos" do ano, apesar da enorme liquidez. O antibiótico já não faz efeito neste paciente. Perdeu cerca de 10% no acumulado do ano e poderia ter sido pior. Todavia, se os mercados estiverem em euforia, deverá entrar nessa festa. Caso contrário, não é dos ativos mais interessantes. Apesar de tudo, se terminar o ano a ganhar alguma coisa já seria sinal de bom humor dos mercados.
Ouro (medido em dólar) - este ativo já brilhou mais, mas ainda assim, teve a volatilidade dos ativos muito sensíveis às condições do mercado, sobretudo quando se trata de sentimento. E já vai no 12º ano consecutivo de "bull market". Nem todos podem se orgulhar do mesmo. Tem ali um duplo topo na entrada dos 1.800 dólares. Desconfio que tem margem para fazer o triplo topo, mas só se passar daí se deve pensar nos 2.000 USD. Seja como for, só num ambiente de inflação perceptível é que terá condições para fortes subidas.
Forex - EUR/JPY - este "menino" tem direito a toda a atenção. Não só fechou na máxima do ano, como avançou mais de 20% (?) desde os mínimos de Julho. Este promete volatilidade e tendência fortes à "moda antiga", não sendo impossível que recue 5% a 10% para depois avançar mais 20 ou 30%. A malta agradeçe !! Já é a tal guerra cambial em força.
EUR/USD - Este tem andado muito menos volátil do que no passado. Tudo bem. Ainda assim teve bons movimentos ao longo do ano. Continuo muito céptico em relação a fortes valorizações do euro. Mas se passar a máxima do ano anterior (até estamos perto), certamente que vai atrair os investidores. Quanto a quedas fortes, poderão ocorrer num cenário de agravamento da crise. Não é o que está no horizonte, mas...
E, por agora é tudo: quem quiser fazer um debate, o tópico está aberto. Bem hajam e muito obrigado.
djovarius
Ora cá estamos nós em 2013 na ressaca de meses de eventos de toda a espécie, muitas emoções, agitação, enfim, um mundo cheio de vida. E, no entanto, também alguma sensação de vazio. Convém recordar o que ficou escrito há já um ano atrás:
http://caldeiraodebolsa.jornaldenegocio ... highlight=
para recordar o que estava em jogo na época. Olhando para trás, reparo que nunca uma análise me pareceu tão "óbvia" e cheia de "sentido". Afinal, estávamos num período complexo de transição, o qual haveria de continuar, causando imensa dor social, com um reajuste pesado da esfera económico-financeira global. E se esse reajuste não é complexo para alguns (aliás, dele beneficiam), é problemático para outros - sociedades inteiras são afetadas como todos nós sabemos.
Acontece, porém, que o título da análise para o novo ano, poderia ser exatamente o mesmo. O conturbado e complexo período de transição implica mudanças estruturais de longo prazo. Suspeito até que o título das próximas análises ao longo dos anos poderia ainda ser esse. As dificuldades que se nos apresentam nos mais variados níveis vieram para ficar e só assim mudanças estruturais podem funcionar em pleno. Pretender o contrário seria negar a essência do próprio conceito de reformas ou mudanças estruturais. Não se pode separar, hoje, a Economia e as Finanças das suas consequências sociais de longo prazo.
Mas há também essa sensação de vazio: há a sensação de que nos estamos a preparar (globalmente) para os erros que nos conduziram à presente situação. Relendo as análises dos últimos anos, podemos encontrar uma exaustiva descrição das diversas crises que culminaram na grande recessão. Sempre combatidas com mais e mais crédito, mais e mais emissão de papel-moeda. Um aumento exacerbado de liquidez sob diversas formas. Aquilo que muitos chamaram de "nova Finança". O que estamos a nos preparar para assistir não são, como nos querem fazer crer, novas soluções para a grave crise. Em vez disso, estamos a ouvir um discurso que é mais do mesmo. Os Bancos Centrais, incentivados pelos do Japão e EUA vão aumentando os seus balanços até à estratosfera, adquirindo títulos de dívida pública e/ou privada para impedir a sua desvalorização e diminuir os riscos inerentes à posse dos mesmos. O BCE, ainda assim mais conservador, está disposto a adquirir títulos de dívida pública de países que adotem um programa de austeridade, mas o propósito final é semelhante. Até a China vai no mesmo sentido. E já se começa a ver o mesmo caminho em países cujo risco havia baixado por via de programas duros, mas bem concebidos, como o caso do Brasil. Ao mesmo tempo já se fala com toda a clareza em aliviar os programas dos países em ajustamento, mas não pela via mais correta, a do perdão de dívida. Ao contrário, fala-se em alívio de austeridade, autorizando maiores défices graças a um aumento da despesa pública. Afinal, austeridade sem crescimento não parece pagar muitas dívidas...
Tudo isto leva a um prolongamento dos problemas. Mais uma bolha virá a caminho: não sendo uma "bolha de crédito", poderemos falar de uma "bolha de liquidez". A qual se espalhará por diversos ativos. Desde logo, os papeís de dívida, pública ou não, alguns mercados acionistas, ou alguns títulos cotados nesses mercados e, finalmente, as inevitáveis "commodities".
Em princípio, esta "monetização" disfarçada deveria dar alguns frutos na esfera económica global, contribuindo para o maior crescimento do PIB global, com o subsequente aumento dos lucros, da atividade e do investimento, do emprego e dos impostos cobrados. Deveria pois ser diminuida a despesa pública após o inicial aumento da mesma. Os défices diminuiriam, a confiança seria restabelecida, a crise estancada. A seguir, aos poucos, poder-se-ia expurgar a liquidez excessiva, sem pôr em causa o caminho talhado para o crescimento. Eis a fórmula para um mundo perfeito.
Só que, no meio de tanta perfeição, olvidamo-nos de alguns princípios básicos e já verificados, sobretudo a partir da crise do Lehman Brothers, que continua a ser o episódio marcante da grande recessão, e que passam pelo seguinte: cada vez que se utiliza a mesma fórmula para combate à crise, a mesma vai perdendo eficácia, ainda que os meios empregues sejam ainda assim constantemente intensificados. Para melhor compreensão, pensemos nos antibióticos !! A medicina criou melhores e mais eficazes antibióticos para combater as diversas bactérias. E resulta. Até que as bactérias começaram a resistir aos mesmos. Fala-se até de uma super bactéria. Para os médicos, a resistência é resultado do uso excessivo desses antibióticos, o que faz com que as bactérias criem barreiras contra os mesmos. Transpondo isto para o assunto que nos interessa. Vamos substituir a palavra antibiótico pela palavra liquidez e vamos substituir a palavra bactéria pela palavra crise. É isso mesmo, amigos: a fórmula que passa por aumentar a liquidez vai-se tornando progressivamente ineficaz para o combate à crise.
Isto revela a falta de compreensão das entidades políticas para a essência da Economia num quadro de mercados abertos. Não entendem, por exemplo, que a famosa transferência de riqueza do Ocidente para Oriente (falei disso já em 2008) vai criando e reforçando uma série de desequilíbrios a Ocidente que não podem ser curados com uma política cega de monetização. Mesmo a Oriente, nem tudo é linear. Vejam-se as diferenças óbvias entre China e Japão. Os primeiros são, e em maior escala, o que os segundos já foram numa época anterior. Estes últimos foram ultrapassados, tal como se verifica em grande parte do Ocidente. No nosso lado do mundo, também há nuances. Uma Alemanha está mais bem preparada do que a França para este "combate" económico. Os EUA continuam a ser a maior potência económica, mas continuam sem resolver muitos dos seus problemas. Afinal, o que era o abismo fiscal? O que para muitos era uma desgraça, pode também ser visto como uma condição para arrumar as contas públicas. Como se vê, ninguém quer isso, porque gastar mais sem aumentar as receitas é a fórmula mais benigna para as classes políticas. E quem tem crédito e liquidez quase até ao infinito, resiste a mudar de hábitos.
O que nos leva ao grande tema desta análise. Todos os sinais começam a ser claros - está lançada a tão temida "guerra cambial" ou "estende a mão e roga ao teu vizinho". Tal como em Pearl Harbour, o Japão volta a atacar de surpresa, mas desta feita, sem infâmia. O novo Governo disse ao que vinha e sem os rodeios que caracterizam os ocidentais. Dado que a China mantém uma taxa de câmbio altamente controlada face ao USD, uma depreciação significativa do Yene Japonês face ao dólar norte-americano, siginifica "de facto" uma depreciação também face ao Renmimbi (Yuan) Chinês - que era um dos grandes objetivos desta iniciativa política. E para isso, para lá do que foi feito em termos de política monetária, preparam um experimentalismo fabuloso: uma monetização do défice e criação de papel-moeda de tal ordem que possa levar a uma inflação real, medida pelo IPC de pelo menos 2% ao ano. Ou vai ou racha, dir-se-ía por cá. Só essa intenção levou já a grandes mexidas no mercado cambial, com forte depreciação do JPY, à medida que o mercado cumpre a sua função de antecipar as consequências das medidas. Agora, não é difícil de antever o que se seguirá. A própria China acabará por resistir à política de apreciação suave da sua moeda. Provavelmente, vai também promover uma política de maior largueza monetária, a qual não só ajudará no objetivo de expansão da economia interna, como também servirá para a compra de ativos "dolarizados". Quem não vai gostar da brincadeira são os EUA, que, com uma moeda mais forte, voltam a perder competitividade perante os Asiáticos, que se refletirá no défice comercial, agravando os problemas internos, uma vez que a sua recuperação económica ainda está longe de estar consolidada. E se é verdade que a balança comercial em si mesma não é uma dor de cabeça ao nível do défice externo (já vimos ao longo das últimas décadas que a balança de capital total é positiva graças aos investimentos de portefolio e aos investimentos estrangeiros em títulos norte-americanos de diversa índole), a verdade é que um dólar mais forte iria subtrair ao crescimento do PIB nesta fase em que ainda se verificam substanciais fragilidades. A propósito, quando ouvirem de novo falar em "abismos fiscais" e em "tetos do défice"... sorriam e respirem fundo! Trata-se de política à moda de Washington e de guerras de interesses. Um pouco como se fosse a série "Scandal", mas mais focada na esfera financeira. E os mercados emergentes? Perante esta guerra cambial, não poderão esperar muito tempo. Países que têm taxas de juro internas muito mais elevadas do que os títulos de países referência, têm tendência a uma apreciação da própria divisa. Isso não pode acontecer, pelo que não lhes restará alternativa que não seja entrar na mesma. Terão de utilizar as ferramentas dos costume: comprar USD para impedir a sua depreciação face à moeda local. Na verdade, terão até de comprar JPY, embora em menor escala. Finalmente a Europa !! Parece ser a menos bem preparada para esta guerra. Desde logo, enquanto o Reino Unido pode embarcar facilmente na política de competição cambial, a zona Euro, terá mais dificuldades. Devido à resistência do "clube dos ricos", o Banco Central Europeu não deverá embarcar numa forte monetização. Haverá espaço para o que foi prometido anteriormente, como a compra de títulos de dívida pública de países em "stress", mas isso não terá um grande impacto na taxas de câmbio relativas. Para dar um sinal aos mercados de que estaria pronto para a guerra, o BCE teria de reduzir a taxa de referência para zero e fazer (em maior escala) o que os Suíços fizeram entre eles e o EUR. Isso implicaria a aquisição de muitas divisas, não só dólares, expandindo o balanço do Banco Central a níveis ainda não vistos. Dificilmente a Alemanha (entre outros) aceitaria tal situação. Ainda assim, se os valores dos preços ao consumidor continuarem benignos, talvez possam mudar de ideias se o país cair em estagnação por via da quebra das exportações.
Como podemos verificar, mais cedo ou mais tarde, todos andarão "a pedir ao vizinho". As consequências desta confusa situação não são bem claras. Mas não será nenhuma surpresa se tudo isto junto acabar por provocar oscilações em vários indicadores, desde o comércio externo até ao crescimento do Produto. Mas isto revela aquilo que os "experts" em cada país esperam para o novo ano: um crescimento entre o anémico e o moderado, consoante o país ou região do mundo, sempre com muitas dúvidas sobre o curto / médio prazo.
Isto leva-nos à pergunta essencial: e como será o comportamento dos mercados financeiros num quadro de incertezas, que alías já vêm de há alguns anos a esta parte? Ninguém pode antever, nem esse é o objetivo desta conversa. Mas poderemos falar num aumento de volatilidade. O ano que passou até mostrou momentos de volatilidade, mas pode ser ainda maior. E se há um ano atrás eu dizia que as coisas seriam complicadas a nível económico, nada impedia um "rally" nos mercados. Bingo!! Assim foi porque a maioria dos operadores teve noção da melhoria das expetativas e tinham razões para crer que os Bancos Centrais iriam (até o BCE como vimos) manter enormes níveis de acomodação e de expansão monetária e de programas extraordinários, como os famosos QE nos EUA. Assim, mesmo sem uma Economia global robusta, havia condições para assumir posições de maior risco em diversos ativos financeiros. E se no primeiro semestre, passámos por alguns sustos, a partir do Verão, a sorte protegeu os audazes.
Agora, além de maior volatilidade, tenho tendência a favorecer ainda um "trade" de assumpção de risco, mas com maiores cautelas. Creio que a guerra cambial vai levar a significativos momentos de loucura no Forex, bem como no mercado de algumas "commodities", como as energias e os metais. Os mercados obrigacionistas deverão ser mais estáveis devido à intervenção dos Bancos Centrais, mas ainda não confio que os papeís dos PIIGS estejam já em "bull market". Os especuladores andam aí em força, mas podem sair tão rápido quanto entraram. Ainda assim, progressivamente e ao longo do ano, o assunto da crise da zona Euro deverá perder a importância que teve nos últimos anos. O grande tema será o crescimento dos EUA, Brasil, Alemanha, França, Reino Unido, Japão, China e Austrália. Este é que será o grande eixo da força da recuperação económica. Todos juntos são a quase totalidade da Economia mundial e serão as notícias relativas a eles que farão verdadeiramente mover as Bolsas de Valores. A propósito, alguns dos principais índices que todos acompanham poderão testar máximos históricos, pois estão muito perto disso. Dúvido, porém, que seja fácil passar esses máximos. Pelo menos, devemos esperar correções com significado, não só por motivos técnicos, mas também por motivos fundamentais como vimos acima.
Não gosto de me focar sobre Economias irrelevantes para o sistema, mas não posso deixar de notar que Portugal deverá mesmo bater no fundo este ano: com o agravar da emigração (e retorno de imigrantes), o agravar da crise social, do desemprego e de falências e encerramento de micro empresas e de PME`s, deveremos ter uma crise política séria (Autárquicas? Trib. Constitucional?) e um Governo a la Monti em Itália. Os números da execução orçamental continuarão a falhar (sobretudo do lado da receita) e o PIB recuará seguramente acima de 1% e o desemprego real deverá quedar-se acima dos 20% (não sendo maior devido à emigração. As importações deverão continuar em ligeira queda e as exportações continuarão a subir só porque os mercados de destino, mesmo fracos, ainda estão em melhor situação. Oxalá esteja errado em relação a este pobre país...
Vamos então para os gráficos diários de ativos importantes. Eles mostram a volatilidade de todo o ano de 2012, enquanto o que temos pela frente deverá ser ainda mais complexo.
OT EUA / 10 anos - os touros continuam a dominar este mercado que se apresenta agora numa faixa relativamente estreita de preços. Este papel só deverá cair a sério com um mix de subida de inflação e forte crescimento económico. Caso contrário, é um bom papel de "refúgio" como até agora.
OT Alemã / 10 anos (Bund) - mais volátil que a anterior, tem sido o grande papel de refúgio na Europa, mas também sinaliza expetativas de baixa inflação e também baixo crescimento, neste caso na Alemanha, mas que serve bem para caracterizar o que se passa na região do Euro. Devemos sempre acreditar no que nos diz o mercado de renda fixa, ainda que nele não investamos.
SP 500 - o mais emblemático índice acionista do Planeta mostrou volatilidade, mas a segunda parte do ano foi de força. Agora, está com maiores dificuldades em romper resistências. Tudo bem, se passar ali a zona entre 1460 e 1480 abrirá as portas para 1550 a 1570 - entrando assim no território dos máximos históricos mais uma vez. Se lá chegar, não vai ser fácil de os passar.
DAX - o índice de referência europeu está muito forte, foram quase 30% em 2012 com o aumento da confiança dos investidores e a ajudinha do BCE na melhoria do sentimento generalizado. Também aqui o segundo semestre foi espantoso. Onde poderá ir? Estamos perto dos máximos históricos, pouco acima dos 8000 pontos e deve ser aí que as coisas poderão se complicar para os touros. Mas por agora, nada de negativo a assinalar, a não ser pequenas correções técnicas.
Petróleo (NYMEX) - uso este índice por ser o mais líquido. Foi um dos "fiascos" do ano, apesar da enorme liquidez. O antibiótico já não faz efeito neste paciente. Perdeu cerca de 10% no acumulado do ano e poderia ter sido pior. Todavia, se os mercados estiverem em euforia, deverá entrar nessa festa. Caso contrário, não é dos ativos mais interessantes. Apesar de tudo, se terminar o ano a ganhar alguma coisa já seria sinal de bom humor dos mercados.
Ouro (medido em dólar) - este ativo já brilhou mais, mas ainda assim, teve a volatilidade dos ativos muito sensíveis às condições do mercado, sobretudo quando se trata de sentimento. E já vai no 12º ano consecutivo de "bull market". Nem todos podem se orgulhar do mesmo. Tem ali um duplo topo na entrada dos 1.800 dólares. Desconfio que tem margem para fazer o triplo topo, mas só se passar daí se deve pensar nos 2.000 USD. Seja como for, só num ambiente de inflação perceptível é que terá condições para fortes subidas.
Forex - EUR/JPY - este "menino" tem direito a toda a atenção. Não só fechou na máxima do ano, como avançou mais de 20% (?) desde os mínimos de Julho. Este promete volatilidade e tendência fortes à "moda antiga", não sendo impossível que recue 5% a 10% para depois avançar mais 20 ou 30%. A malta agradeçe !! Já é a tal guerra cambial em força.
EUR/USD - Este tem andado muito menos volátil do que no passado. Tudo bem. Ainda assim teve bons movimentos ao longo do ano. Continuo muito céptico em relação a fortes valorizações do euro. Mas se passar a máxima do ano anterior (até estamos perto), certamente que vai atrair os investidores. Quanto a quedas fortes, poderão ocorrer num cenário de agravamento da crise. Não é o que está no horizonte, mas...
E, por agora é tudo: quem quiser fazer um debate, o tópico está aberto. Bem hajam e muito obrigado.
djovarius
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Cuidado com o que desejas pois todo o Universo pode se conjugar para a sua realização.
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